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PESQUISA
EXPERIMENTAL
Profa. Dra. Hilma Khoury
Universidade Federal do Pará/IFCH/Faculdade de Psicologia
hilmatk@yahoo.com.br
Fones: (91) 98112-4808; 98800-5762; 3201-8057
MÉTODO EXPERIMENTAL
É o método utilizado quando se pretende
estabelecer relações de causa e efeito
entre duas variáveis.
Variável
Qualquer fator que varie em quantidade ou
tipo.
Prática de Atividade Física e Memória
A prática de atividade física regular
afeta o desempenho em testes de memória?
Estilo de Ensinar e Satisfação com o curso
oO estilo de ensinar do professor influi no
grau de satisfação dos alunos com o
curso?
Variável Independente (VI)
Condição de estímulo cujos valores são livres
para variar, independentemente de qualquer
outra variável na situação.
Variável Dependente (VD)
Variável cujos valores sejam o resultado de
mudanças nas variáveis independentes. O
resultado depende das variações nas
condições de estímulo.
Formula-se a hipótese de que a variável
cujo efeito se quer observar (VD) depende
da variável que é controlada (VI).
CARACTERÍSTICAS
Manipulação da VI para produzir um efeito
sobre a VD
Controle de variáveis – Isola e controla todos
os fatores que podem ser responsáveis por
qualquer outro efeito que não seja aquele de
interesse (fontes de diferença ou de
variância).
PROCEDIMENTOS
DE CONTROLE
1) Padronização dos Procedimentos
Instruções, temperatura da sala, tarefas, forma como o
pesquisador está vestido, tempo permitido, forma como as
respostas são registradas, e outros detalhes da situação
devem ser semelhantes para todos os participantes.
2) Controle Duplo-Cego
Os assistentes de pesquisa e os participantes não são
informados sobre quem receberá qualquer tipo de
tratamento.
Este procedimento visa controlar:
Efeito-Expectativa: O pesquisador comunica aos participantes, de
forma sutil, os resultados esperados, influenciando as respostas.
Efeito-Placebo: O participante responde da forma esperada, na
ausência de qualquer manipulação experimental, simplesmente por
saber que estão sendo observados ou testados.
3) Controle-Placebo
Inclusão de uma condição onde o
tratamento não é administrado:
Delineamentos Intersujeitos
Delineamentos Intrasujeitos.
4) Alocação Aleatória aos grupos
Qualquer diferença observada deve ser
atribuída ao tratamento.
INTERSUJEITOS
Alocação aleatória dos participantes a pelo menos
dois grupos.
Distribuição aleatória aos grupos:
Cada pessoa tem a mesma chance de estar em qualquer
das condições – experimental e controle.
Permite eliminar variáveis aleatórias relacionadas a
diferenças individuais entre participantes;
Aumenta a probabilidade de que os dois grupos tenham
semelhanças importantes no início do experimento.
É importante um Pré-teste, a fim de testar se os
grupos são semelhantes antes do experimento,
quanto a VD.
Intersujeitos
Um grupo (experimental) recebe o tratamento e
o outro grupo (controle) não recebe o
tratamento.
Ao fim do tratamento os grupos são testados
(pós-teste) para ver se há diferenças entre
ambos quanto aos escores do teste.
Qualquer diferença observada deve ser
atribuída ao tratamento.
O grupo de controle serve à função de isolar o
estímulo experimental como única fonte da
mudança nos sujeitos de experimento.
Blittner, Goldberg & Merbaum (1978)
Participantes: fumantes adultos que responderam ao
anúncio de um programa de tratamento para deixar de
fumar. Após preencherem alguns questionários, foram
designados aleatoriamente para um de três grupos.
GE 1 – condição de auto-eficácia (saber que pode dar
conta do recado): Foi-lhes dito que haviam sido
escolhidos para o estudo porque demonstravam possuir
grande força de vontade e grande potencial para
controlar e vencer seus desejos e que era quase certo que
durante o curso do tratamento eles deixariam
definitivamente de fumar.
Passaram em seguida por um programa de 14 semanas
que ensinava como deixar o cigarro.
GE 2 – Passaram pelo mesmo programa de
tratamento, mas foi-lhes dito que haviam sido
escolhidos ao acaso para o tratamento.
GC: nem receberam instruções de auto-eficácia,
nem participaram do programa. Foram informados
de que seriam convidados mais tarde para participar
do estudo.
Resultados: 67% na condição de auto-eficácia
pararam de fumar; 28% do grupo de tratamento
somente deixaram o cigarro e somente 6% no
grupo de controle. Acreditar que podemos fazer
alguma coisa é um determinante poderoso de
sucesso.
INTRASUJEITOS
Utiliza cada participante como seu próprio
controle.
O comportamento do participante antes de
receber o tratamento é comparado a seu
comportamento posterior (pré-teste e pós-teste).
Modelo A-B-A
A – Linha de Base (Condição Inicial)
B – Tratamento Experimental
C – Retorno a Condição Inicial
Grupo
Experimental
Grupo de
Controle
Pré-Teste Pós-Teste
1 1 Não Sim
1 1 Sim Sim
2 1 Sim Sim
2 1 Não Sim
Figura 1. Tipos de arranjos em Pesquisa
Experimental. Fonte: Salkind, 2000
Pesquisa Experimental em
Psicologia Social
De Campo De Laboratório
Experimentos de Laboratório
Ex. 1: Pressão Social e Conformismo – Asch (1946).
http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/06/experimentos-em-psicologia-
a-unanimidade-burra-de-solomon-asch.html
Ex. 2: Normas Sociais – Muzafer Sherif (1935).
http://www.continents.com/Art4.htm
Ex. 3: Estilos de Liderança – Lewin, Lippit & White (1939).
http://www.blacksacademy.net/content/3636.html
Ex. 4: Obediência a autoridade – Stanley Milgram (1963).
http://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/2059.html
Ex. 5: Dilema do Prisioneiro – Phillip Zimbardo (1971).
http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/07/experimentos-em-psicologia-
phil-zimbardo-e-o-efeito-lucifer.html
Ex. 6: Cooperação e Competição – Deutsch & Krauss (1962).
http://explorable.com/es/negociacion-interpersonal
Figura 3. Mapa mostrado aos participantes no experimento de
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Experimentos de Campo
No ambiente natural em que ocorre o
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Merbaum (1978) - como deixar de fumar.
Ver em Aronson et al., 2002 (pp. 330-331).
Exemplo2: Controle Percebido (sentir-se no comando) –
Rodin & Langer (1976) – idosos no asilo.
Ver em Aronson et al., 2002 (pp. 328-329).
http://www.uvm.edu/~lrodd/psyc_130/rodin_langer.pdf
VALIDADE NOS
EPERIMENTOS
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POTENCIAL DE
GENERALIZAÇÃO
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Designação Aleatória às
condições
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diferença entre as
condições
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GENERALIZAÇÃO
PARA OUTRAS SITUAÇÕES DA VIDA REAL
PARAAS PESSOAS EM GERAL
Realismo Mundano
Semelhança com
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Realismo Psicológico
Semelhança entre os processos
psicológicos provocados em
um experimento com aqueles
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MAS, o objetivo é estudar processos psicológicos
básicos universais
Pré-
Experimental
Quase-
Experimental
Experimental
Presença de grupo
de controle
Em alguns
casos;
geralmente,
não.
Em alguns
casos;
geralmente,
não
Sempre
Seleção randômica
dos sujeitos a partir
de uma população
Não Não Sim
Alocação randômica
dos sujeitos aos
grupos
Não Não Sim
Alocação randômica
dos tratamentos aos
grupos
Não Não Sim
Grau de controle
sobre variáveis
estranhas
Baixo Moderado Alto
Figura 2. Diferenças entre desenhos pré-experimental, quase-
experimental e experimental. Fonte: Salkind, 2000, p. 215
PESQUISA QUASE-
EXPERIMENTAL
A causa hipotética das diferenças entre os
grupos já ocorreu.
A alocação aos grupos já ocorreu, portanto, não
há qualquer controle sobre quem estará em
cada grupo.
Há uma pré-alocação aos grupos com base em
alguma característica ou experiência do grupo.
A VI já está dada, não pode ser manipulada.
Por isso são também chamadas ex-post facto;
Por isso, jamais pode fazer alocação aleatória dos
tratamentos aos grupos.
-Participantes: Crianças do ensino fundamental
(1ª. a 4ª. Séries) de escolas públicas, filhos de pais
alcoólatras e não-alcoólatras.
-A informação sobre o alcoolismo dos pais foi
obtida na secretaria das escolas e
complementada em entrevista.
- Grupo 1 – Crianças filhas de pais alcoólatras.
- Grupo 2 – Crianças filhas de pais não-
alcoólatras.
-Ambos os grupos passaram por uma bateria de
testes acerca do desenvolvimento cognitivo e
afetivo.
-Posteriormente, o desempenho nos testes, das
crianças de ambos os grupos foi comparado.
Vantagem
Permite explorar tópicos que não poderiam ser
investigados de outra maneira por razões éticas,
morais ou práticas.
Ex. 1. Efeitos da má nutrição em crianças.
Ex. 2. Diferenças na capacidade intelectual de idosos
institucionalizados e idosos vivendo com seus cônjuges em
suas próprias casas.
Ex. 3. Diferenças na personalidade de crianças abusadas e não
abusadas.
Validade Interna: têm nível mais alto que os
estudos pré-experimentais (que não têm grupo
controle), e mais baixo que os experimentais.
Validade Externa: têm níveis talvez tão altos
quanto os estudos experimentais.
Desvantagem
A conclusão em termos de causa/efeito pode
ser questionada.
Ex. Testar diferença entre homens e mulheres com
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poderia ser atribuída?
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deixaram de ter?
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desenvolvimento cerebral?
Referências e Bibliografia consultada
Aronson, E., Wilson, T. D., & Akert, R. M. (2002). Psicologia
Social. Capítulo 2 e Psicologia Social e Saúde (pp.323-342). Rio
de Janeiro/RJ: LTC.
Babbie, E. (1999). Métodos de pesquisas de survey. Capítulo 2.
Belo Horizonte/MG: UFMG.
Gerrig, R. J., & Zimbardo, P. G. (2005). A psicologia e a vida,
16ª Ed. (pp.51-70). Porto Alegre/RS: Artmed.
Rodrigues, A., Assmar, E. M. L, & Jablonski, B. (2015).
Psicologia Social (Parte 1; Capítulos 5 e 10). Petrópolis/RJ:
Vozes.
Salkind, N. J. (2012). Exploring Research, 8a Ed. Pearson,
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Pesquisa Experimental

  • 1. PESQUISA EXPERIMENTAL Profa. Dra. Hilma Khoury Universidade Federal do Pará/IFCH/Faculdade de Psicologia hilmatk@yahoo.com.br Fones: (91) 98112-4808; 98800-5762; 3201-8057
  • 2. MÉTODO EXPERIMENTAL É o método utilizado quando se pretende estabelecer relações de causa e efeito entre duas variáveis. Variável Qualquer fator que varie em quantidade ou tipo.
  • 3. Prática de Atividade Física e Memória A prática de atividade física regular afeta o desempenho em testes de memória? Estilo de Ensinar e Satisfação com o curso oO estilo de ensinar do professor influi no grau de satisfação dos alunos com o curso?
  • 4. Variável Independente (VI) Condição de estímulo cujos valores são livres para variar, independentemente de qualquer outra variável na situação. Variável Dependente (VD) Variável cujos valores sejam o resultado de mudanças nas variáveis independentes. O resultado depende das variações nas condições de estímulo.
  • 5. Formula-se a hipótese de que a variável cujo efeito se quer observar (VD) depende da variável que é controlada (VI).
  • 7. Manipulação da VI para produzir um efeito sobre a VD Controle de variáveis – Isola e controla todos os fatores que podem ser responsáveis por qualquer outro efeito que não seja aquele de interesse (fontes de diferença ou de variância).
  • 9. 1) Padronização dos Procedimentos Instruções, temperatura da sala, tarefas, forma como o pesquisador está vestido, tempo permitido, forma como as respostas são registradas, e outros detalhes da situação devem ser semelhantes para todos os participantes. 2) Controle Duplo-Cego Os assistentes de pesquisa e os participantes não são informados sobre quem receberá qualquer tipo de tratamento. Este procedimento visa controlar: Efeito-Expectativa: O pesquisador comunica aos participantes, de forma sutil, os resultados esperados, influenciando as respostas. Efeito-Placebo: O participante responde da forma esperada, na ausência de qualquer manipulação experimental, simplesmente por saber que estão sendo observados ou testados.
  • 10. 3) Controle-Placebo Inclusão de uma condição onde o tratamento não é administrado: Delineamentos Intersujeitos Delineamentos Intrasujeitos. 4) Alocação Aleatória aos grupos Qualquer diferença observada deve ser atribuída ao tratamento.
  • 11. INTERSUJEITOS Alocação aleatória dos participantes a pelo menos dois grupos. Distribuição aleatória aos grupos: Cada pessoa tem a mesma chance de estar em qualquer das condições – experimental e controle. Permite eliminar variáveis aleatórias relacionadas a diferenças individuais entre participantes; Aumenta a probabilidade de que os dois grupos tenham semelhanças importantes no início do experimento. É importante um Pré-teste, a fim de testar se os grupos são semelhantes antes do experimento, quanto a VD.
  • 12. Intersujeitos Um grupo (experimental) recebe o tratamento e o outro grupo (controle) não recebe o tratamento. Ao fim do tratamento os grupos são testados (pós-teste) para ver se há diferenças entre ambos quanto aos escores do teste. Qualquer diferença observada deve ser atribuída ao tratamento. O grupo de controle serve à função de isolar o estímulo experimental como única fonte da mudança nos sujeitos de experimento.
  • 13. Blittner, Goldberg & Merbaum (1978) Participantes: fumantes adultos que responderam ao anúncio de um programa de tratamento para deixar de fumar. Após preencherem alguns questionários, foram designados aleatoriamente para um de três grupos. GE 1 – condição de auto-eficácia (saber que pode dar conta do recado): Foi-lhes dito que haviam sido escolhidos para o estudo porque demonstravam possuir grande força de vontade e grande potencial para controlar e vencer seus desejos e que era quase certo que durante o curso do tratamento eles deixariam definitivamente de fumar. Passaram em seguida por um programa de 14 semanas que ensinava como deixar o cigarro.
  • 14. GE 2 – Passaram pelo mesmo programa de tratamento, mas foi-lhes dito que haviam sido escolhidos ao acaso para o tratamento. GC: nem receberam instruções de auto-eficácia, nem participaram do programa. Foram informados de que seriam convidados mais tarde para participar do estudo. Resultados: 67% na condição de auto-eficácia pararam de fumar; 28% do grupo de tratamento somente deixaram o cigarro e somente 6% no grupo de controle. Acreditar que podemos fazer alguma coisa é um determinante poderoso de sucesso.
  • 15. INTRASUJEITOS Utiliza cada participante como seu próprio controle. O comportamento do participante antes de receber o tratamento é comparado a seu comportamento posterior (pré-teste e pós-teste). Modelo A-B-A A – Linha de Base (Condição Inicial) B – Tratamento Experimental C – Retorno a Condição Inicial
  • 16. Grupo Experimental Grupo de Controle Pré-Teste Pós-Teste 1 1 Não Sim 1 1 Sim Sim 2 1 Sim Sim 2 1 Não Sim Figura 1. Tipos de arranjos em Pesquisa Experimental. Fonte: Salkind, 2000
  • 17. Pesquisa Experimental em Psicologia Social De Campo De Laboratório
  • 18. Experimentos de Laboratório Ex. 1: Pressão Social e Conformismo – Asch (1946). http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/06/experimentos-em-psicologia- a-unanimidade-burra-de-solomon-asch.html Ex. 2: Normas Sociais – Muzafer Sherif (1935). http://www.continents.com/Art4.htm Ex. 3: Estilos de Liderança – Lewin, Lippit & White (1939). http://www.blacksacademy.net/content/3636.html Ex. 4: Obediência a autoridade – Stanley Milgram (1963). http://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/2059.html Ex. 5: Dilema do Prisioneiro – Phillip Zimbardo (1971). http://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/07/experimentos-em-psicologia- phil-zimbardo-e-o-efeito-lucifer.html Ex. 6: Cooperação e Competição – Deutsch & Krauss (1962). http://explorable.com/es/negociacion-interpersonal
  • 19. Figura 3. Mapa mostrado aos participantes no experimento de Deutsch & Krauss
  • 20. Experimentos de Campo No ambiente natural em que ocorre o comportamento. Exemplo1: Auto-eficácia – Blittner, Goldberg & Merbaum (1978) - como deixar de fumar. Ver em Aronson et al., 2002 (pp. 330-331). Exemplo2: Controle Percebido (sentir-se no comando) – Rodin & Langer (1976) – idosos no asilo. Ver em Aronson et al., 2002 (pp. 328-329). http://www.uvm.edu/~lrodd/psyc_130/rodin_langer.pdf
  • 22. VALIDADE INTERNA EXTERNA GRAU DE CONTROLE SOBRE A VI POTENCIAL DE GENERALIZAÇÃO Padronização Designação Aleatória às condições Análise Estatística da diferença entre as condições Para outras situações da vida real Para as pessoas em geral
  • 23. GENERALIZAÇÃO PARA OUTRAS SITUAÇÕES DA VIDA REAL PARAAS PESSOAS EM GERAL Realismo Mundano Semelhança com Situações da Vida Real Realismo Psicológico Semelhança entre os processos psicológicos provocados em um experimento com aqueles que ocorrem na vida real Seleção Aleatória a partir da população MAS, o objetivo é estudar processos psicológicos básicos universais
  • 24. Pré- Experimental Quase- Experimental Experimental Presença de grupo de controle Em alguns casos; geralmente, não. Em alguns casos; geralmente, não Sempre Seleção randômica dos sujeitos a partir de uma população Não Não Sim Alocação randômica dos sujeitos aos grupos Não Não Sim Alocação randômica dos tratamentos aos grupos Não Não Sim Grau de controle sobre variáveis estranhas Baixo Moderado Alto Figura 2. Diferenças entre desenhos pré-experimental, quase- experimental e experimental. Fonte: Salkind, 2000, p. 215
  • 26. A causa hipotética das diferenças entre os grupos já ocorreu. A alocação aos grupos já ocorreu, portanto, não há qualquer controle sobre quem estará em cada grupo. Há uma pré-alocação aos grupos com base em alguma característica ou experiência do grupo. A VI já está dada, não pode ser manipulada. Por isso são também chamadas ex-post facto; Por isso, jamais pode fazer alocação aleatória dos tratamentos aos grupos.
  • 27. -Participantes: Crianças do ensino fundamental (1ª. a 4ª. Séries) de escolas públicas, filhos de pais alcoólatras e não-alcoólatras. -A informação sobre o alcoolismo dos pais foi obtida na secretaria das escolas e complementada em entrevista. - Grupo 1 – Crianças filhas de pais alcoólatras. - Grupo 2 – Crianças filhas de pais não- alcoólatras. -Ambos os grupos passaram por uma bateria de testes acerca do desenvolvimento cognitivo e afetivo. -Posteriormente, o desempenho nos testes, das crianças de ambos os grupos foi comparado.
  • 28. Vantagem Permite explorar tópicos que não poderiam ser investigados de outra maneira por razões éticas, morais ou práticas. Ex. 1. Efeitos da má nutrição em crianças. Ex. 2. Diferenças na capacidade intelectual de idosos institucionalizados e idosos vivendo com seus cônjuges em suas próprias casas. Ex. 3. Diferenças na personalidade de crianças abusadas e não abusadas. Validade Interna: têm nível mais alto que os estudos pré-experimentais (que não têm grupo controle), e mais baixo que os experimentais. Validade Externa: têm níveis talvez tão altos quanto os estudos experimentais.
  • 29. Desvantagem A conclusão em termos de causa/efeito pode ser questionada. Ex. Testar diferença entre homens e mulheres com relação a habilidades verbais. No caso de haver diferença, a que tal diferença poderia ser atribuída? À maneira como eles foram tratados quando jovens? Às experiências e oportunidades que tiveram ou deixaram de ter? Diferenças hormonais que afetaram o desenvolvimento cerebral?
  • 30. Referências e Bibliografia consultada Aronson, E., Wilson, T. D., & Akert, R. M. (2002). Psicologia Social. Capítulo 2 e Psicologia Social e Saúde (pp.323-342). Rio de Janeiro/RJ: LTC. Babbie, E. (1999). Métodos de pesquisas de survey. Capítulo 2. Belo Horizonte/MG: UFMG. Gerrig, R. J., & Zimbardo, P. G. (2005). A psicologia e a vida, 16ª Ed. (pp.51-70). Porto Alegre/RS: Artmed. Rodrigues, A., Assmar, E. M. L, & Jablonski, B. (2015). Psicologia Social (Parte 1; Capítulos 5 e 10). Petrópolis/RJ: Vozes. Salkind, N. J. (2012). Exploring Research, 8a Ed. Pearson, 407pp.