2. Testes imunológicos
Baseiam-se em reacções antigénio-anticorpo:
Anticorpos – molécula solúvel produzida por plasmócitos durante
a reposta imune humoral, com capacidade de se ligar
especificamente a um epítopo de um antigénio.
Antigénio – qualquer substância ou molécula estranha capaz de
induzir uma resposta imune no hospedeiro e/ou capaz de se ligar
através do(s) seu(s) epítopo(s) a um anticorpo.
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 2
3. Anticorpo
Cadeias de glicoproteícas :
Cadeias leves
Cadeias pesadas
Região constante – local de activação
de outros elementos dos S. Imune;
Região variável – local de ligação ao
antigénio
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 3
4. Anticorpo
Tipos de anticorpos
Policlonais
Obtidos a partir de diferentes
clones de células;
Monoclonais
Obtidos a partir de um único
clone de plasmócitos
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5. Classes de anticorpos no Homem
Imunoglobulinas Características
IgG Principal Ig sérica
Envolvida na activação do complemento e na opsonisação
IgM Primeiro Ac a ser produzido (fase aguda)
Confinada aos vasos sanguíneos e tecidos inflamados
IgA Presente no soro, secreções e mucosas
Tem funções de opsonização.
IgD Encontra-se na membrana de linfócitos B, funcionando como
receptor de antigénios.
Funções pouco definidas.
IgE Desencadeia a liberação de histaminas dos mastócitos, basófilos e
eosinófilos.
Responsável pelas alergias. Confere protecção contra parasitas.
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6. Antigénio
Epítopo
Região do antigénio que reage com o anticorpo
Possibilidade de reacções cruzadas
Pequenas alterações na estrutura do antigénio,
entre outras factores, podem afectar
profundamente a ligação com o anticorpo
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7. Aplicabilidade
Papel importante:
Diagnóstico
Monitorização
Tratamento
Tipo de amostra varia consoante o
que estamos a pesquisar
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 7
8. Técnicas de Imunologia
Reacções Imunoenzimáticas
ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent assay)
ELFA (Enzyme Linked Fluorescent Assay)
Imunoflurescência
Imunocromatografia
ImunoHisto/Citoquímica
Análise Proteínas: Western Blot
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10. ELISA
Baseia-se numa reacção imunoenzimatica com detecção final em
espectrofotometria
Permite determinar a concentração
do analito
Calcular curva de calibração –
interpolar a concentração da
molécula a quantificar
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 10
11. Tipos de ELISA
Sandwich
1. Poços revestidos com anticorpo especifico
2. Formação de complexos
3. Ac Secundário (conjugado com a enzima)
4. Adição do substrato
5. Medição por espectofotometria
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 11
12. Tipos de ELISA
Indirecto
1. Poços revestidos com antigénio especifico
2. Formação de complexos
3. Ac conjugado com enzima
4. Adição do substrato
5. Medição por espectofotometria
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 12
13. Tipos de ELISA
Competitivo
1. Ac especificos incubam com a amostra
Quanto
2. Adição dos complexos formados a placa revestida com Ag maior a
concentraçã
3. Ac secundário o de analito
4. Adição do substrato menor a
absorvância
5. Medição por espectofotometria
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 13
15. ELFA
Reacção imunoenzimatica com detecção final em fluorescência.
Permite fazer um análise quantitativa
Curva de calibração
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 15
16. ELFA
Teste, geralmente, automatizado onde é
necessário:
Um cone sensibilizado com Ag,
serve, tanto de fase sólida como
sistema de pipetagem
Uma barrete que contem os
reagentes necessários para a
realização da técnica
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 16
18. Imunoflurescência
Os Ac ou Ag especificos estão marcados com fluorocromos
O resultado é visualizado ao microscópio de fluorescência
A luz UV excita os fluorocromos havem emissão de fluorescência
Fluorocromos mais usados
Fluoresceína (isotiocianato de fluoresceína – FITC)
Rodamina
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 18
19. Imunoflurescência
Dependendo da técnica pode-se fazer uma análise qualitativa ou semi-
quantitativa
Alta sensibilidade(fluorescência é mais intensa) e especificidade.
Tipos de Imunoflourecênca
Directa
Indirecta
Anti-complemento
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20. Imunoflurescência Indirecta
Etapas
▫ Fixação (quando queremos
pesquisar Ac as laminas vêm
revestidas com o respectivo Ag);
▫ Ac primário
▫ Ac Secundário (marcado com um
fluorocromo);
▫ Reagente de contraste
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 20
21. Imunofluorescência anti-complemento
Etapas
▫ Inactivação do complemento endógeno
▫ Formação do complexo antigénio-anticorpo
▫ Adição do complemento que se liga ao complexo formado
▫ Ac conjugado que se liga ao complemento
▫ Detecção por microscopia de fluorescência
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 21
22. Imunofluorescência
Resultados
Permite localizar o
analito
EX: Membrana celular
Análise com o corante de
contraste
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 22
23. Imunofluorescência
Resultados
Pesquisa de anticorpos:
resultado positivo
(fluorescência verde)
Pesquisa de anticorpos:
resultado negativo
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 23
25. Imunocromatografia
Teste qualitativo
Detecção antigénios virais ou anticorpos
Rápido e simples
Fase móvel: amostra diluida
Fase sólida: membrana revestida
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 25
26. Imunocromatografia
Dispositivo com membrana revestida com Ag ou Ac nas zonas T e C
Utilização de Ac específicos marcados com partículas de látex
Ac secundários ligados à membrana – formação de complexos visíveis
devido às partículas de látex
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 26
28. ImunoHisto/Citoquímica
Imunologia e citologia ou histologia
Estudar a presença ou ausência antigénios (partículas virais,
proteínas)
Diferenças de expressão de proteínas
Localização celular do antigénio
Método qualitativo (maior parte dos casos)
Quantificação relativa
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 28
29. ImunoHisto/Citoquímica
Método directo
Ac primário marcado enzimaticamente reage directamente
com o antigénio
Método Indirecto
Ac primário que se liga ao antigénio
Ac secundário marcado enzimaticamente
Enzima (mais utilizada): peroxidase (PO)
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 29
30. ImunoHisto/Citoquímica
Principio do método
PO+ H2O2+ Dador de electrões PO+ H2O2+ precipitado
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 30
31. ImunoHisto/Citoquímica
Passos importantes
Fixação (sol. Alcoólica)
Permeabilizar (detergente)
Ac primário
Ac secundário conjugado
Substrato com agente cromogénio
Corante de contraste
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 31
32. Imunohistoquímica
Imunohistoquímica
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 32
33. Imunocitoquímica
Imunocitoquímica
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 33
35. Western Blot
SDS-PAGE (PolyAcrylamide Gel Electrophoresis)
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 35
36. Western Blot
Blotting
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 36
37. Western Blot
Detecção
1. Bloqueio da
membrana
2. Ac primário
3. Ac secundário
conjugado
4. Detecção
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 37
38. Western Blot
Aplicação
Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I 38