3. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Características Gerais
Vírus com distribuição ubíqua
Independentemente do género, idade, etnia ou localização geográfica
Vírus epitelio-mucosotrópico
Infecta células epiteliais e mucosas
4. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Características Gerais
Descritos quase 200 tipos de HPV
5. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Características Gerais
Família Papillomaviridae
Estrutura icosaédrica ( 55nm)
6. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Características Gerais
Vírus de DNA cadeia dupla
Genoma com 8000pb
positivo
2 genes estruturais (L1 e L2)
7 ou 8 genes precoces (E1 a E8)
7. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Características Gerais
GENE FUNCTION
E1 DNA-dependent ATPase, ATP dependent helicasE;
Allow unwinding of the viral genome and act as an elongation factor for DNA replication.
E2 Responsible for recognition and binding of origin of replication. Exists in two forms: full length
(transcriptional transactivator) and truncated (transcriptional repressor). The ratio of these found in the
heterotrimeric complex formed before complexing with E1 regulates transcription of viral genome.
E3 ????
E4 Late Expression: C terminal binds intermediate filament, allowing release of virus-like particles. Also
involved in transformation of host cell by deregulation of host cell mitogenic signalling pathway.
E5 Obstruction of growth suppression mechanisms: e.g EGF receptor; activation of mitogenic signalling
pathways via transcription factors: c-Jun and c-Fos (important in ubiquitin pathway degradation of p53
complex by E6). Inactivation of p21 (p53 induced expression halts cell cycle until DNA is proof-read for
mutations).
E6 Transformation of host cell by binding p53 tumour suppressor protein.
E7 Transforming protein, binds to pRB/p107.
E8 ?????
20. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
Major Events
Escape à Resposta Imunológica
Integração DNA viral no DNA do hospedeiro
Imortalização celular
Instabilidade genómica
21. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
22. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
23. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
Integração Viral
DNA Episomal: expressão de E2 regula a expressão de E6 e E7
DNA integrado: perda de E2 permite expressão desregulada de E6 e E7
Promove
Inibição replicação viral
Instabilidade genética
Confere vantagem selectiva para a proliferação de células
Ocorre na maioria dos casos de HSIL
Podem co-existir formas episomais com integradas
24. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
25. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese – E6
Moody and Laimonis, 2010
26. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese – E7
Moody and Laimonis, 2010
27. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
28. +
Vírus do Papiloma Humano (HPV)
Mecanismo de Carcinogénese
31. +
Cancro do Colo do Útero
Distribuição Mundial
32. +
Cancro do Colo do Útero
Distribuição Mundial
33. +
Cancro do Colo do Útero
Em Portugal
4ª neoplasia na mulher
Neoplasia urogenital
Alta taxas:
Incidência 16 / 100 000
Mortalidade 6 / 100 000
34. +
Cancro do Colo do Útero
Etiologia
1842 – A culpa era da profissão…
1901 – A culpa era da religião…
60s – A culpa era da circuncisão…
70s – A culpa era dos Herpes…
35. +
Cancro do Colo do Útero
Etiologia
1980’s – Associação com HPV
Infecção por HPV é um factor
necessário mas não suficiente
odds ratio: 60 (95% C.I. 49-73
Prof. Harald Zur Hausen (Nobel da Medicina 2008)
36. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
Desenvolvimento de Lesões Precursoras que podem evoluir para Cancro
Infecção Ca Colo Útero
6 meses 3 anos 6 anos 10 anos
37. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
Colo Útero Normal Normal
Histologia
Citologia
38. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
CIN 1
Histologia
Citologia
39. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
CIN 2
Histologia
Citologia
40. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
CIN 3
Histologia
Citologia
41. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
Carcinoma In Situ
Histologia
Citologia
42. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
Carcinoma Invasor
Histologia
Citologia
43. +
Cancro do Colo do Útero
Patologia
Carcinoma Invasor
51. +
Técnicas Amplificação
PCR Assays
Amplificação de um fragmento de DNA especifico;
Amplificação através de ciclos repetidos que vão permitir obter
milhões de cópias do fragmento pretendido;
Fragmento pretendido está localizado entre duas regiões de DNA
de sequência conhecida;
5’ – (…) ATGCGTATCGATCGATATCGATAAGCTAGCTAGGCTA (…) – 3’
3’ – (…) TACGCATAGCTAGCTATAGCTATTCGATCGATCCGAT (…) – 5’
Região Alvo
52. +
Técnicas Amplificação
PCR Assays
Small portion of genome targeted
Allows testing of samples with poor quality DNA
Small changes in virus (variants or integration) may give false negative
results
Consensus assays
Generally target L1 region
Type(s) determined by type specific hybridization, restriction digestion
or sequencing
Type specific assays
Generally target E6/E7 region
54. +
Técnicas Amplificação
PCR Assays
Fig. 1. Outline of the HPV-DNA genome, presented in a linear form. The position of the early (E), late (L) genes and the untranslated region (UTR) is indicated, as
well as the positions of the four most widely used primer sets CPI/II (Tieben et al., 1993), MY09/11 (Hildesheim et al., 1994), GP5+/6+ (Jacobs et al., 1997), SPF10
(Kleter et al., 1998) and Roche Amplicor HPV assay with their respective amplimer sizes (the precise location of the primers, used in the Roche assay is unknown).
The 291 bp fragment used for formal classification of HPV genotypes (Chan et al., 1995; de Villiers et al., 2004) is shown in the L1 region.
55. +
Técnicas Amplificação
PCR Assays
Primers
MY09: 5´- CGT CCM ARR GGA WAC TGA TC – 3´
MY11: 5`-GCM CAG GGW CAT AAY AAT GG- 3
São primers degenerados e usam nucleótidos modificados:
M = A ou C
R = A ou G
W = A ou T
Y = C ou T
Fragmento de 449pb
56. +
Técnicas Amplificação
Genotipagem
RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism)
Análise de polimorfismos (mutações pontuais funcionais);
Variação no tamanho de fragmentos de DNA provocada pela
actividade diferencial de enzimas de restrição (cortam o DNA numa
sequência específica)
Presença de polimorfismo → Perda ou ganho de local de restrição
→ Variação no tamanho de fragmentos de DNA.
5’ – (…) ACTGA (…) – 3’
3’ – (…) TGACT (…) – 5’
61. +
Técnicas de Hibridização
Alvo – DNA ou RNA
Utilização de sondas
específicas
Possibilidade de diferenciação
entre subtipos de vírus
Técnicas
Captura Híbrida
Hibridização em tiras
Southern Blotting
CHIPS
62. +
Técnicas de Hibridização
Captura Híbrida
Principio da técnica
Hibridização de Ácidos Nucleicos
Amplificação sinal por Quimioluminescência
Método semiquantitativo
Método
Hibridização amostras positivas com sondas específicas
Complexo Sonda-Amostra é capturado por anticorpos de uma microplaca
Reacção com anticorpo secundário conjudado com FA
Adição de reagente e detecção por quimioluminescência
63. +
Técnicas de Hibridização
Captura Híbrida
45 minutes
at 65ºC
60 minutes
at 65ºC
15 minutes
30 minutes
60 minutes
agitação
70. +
Caso Clínico #1
História Clínica
37 anos
Sexo feminino
Divorciada
2 filhos
Bom estado geral
Queixas principais
Escorrências esbranquiçadas
Dor durante acto sexual
Exame ginecológico
Colo uterino com zona vermelha
peri-orificial extensa
71. +
Caso Clínico #1
História Clínica Diagnósticos Diferenciais
37 anos Candidíase
Sexo feminino
Herpes Genital
Divorciada
2 filhos
Lesão/Cancro do Colo do Útero
Bom estado geral
Queixas principais Suspeitas
Escorrências esbranquiçadas
Vírus do Papiloma Humano
Dor durante acto sexual
Candida Albicans
Exame ginecológico Herpes simplex 1/2
Colo uterino com zona vermelha
peri-orificial extensa
72. +
Caso Clínico #1
Citologia
Células atípicas
Lesão baixo grau
Citologia
Raspagens Colo do Útero
HPV Alto-Risco Positivo
Herpes Simplex 2 Positivo
Histologia
Biópsia Colo do Útero
CIN 2
73. +
Caso Clínico #2
História Clínica
8 anos
Sexo masculino
Sinais e Sintomas
Voz ciciada
Rouquidão
Odinofagia (dor à deglutição)
“Respiração rude”
74. +
Caso Clínico #2
História Clínica Diagnósticos Diferenciais
8 anos Asma
Sexo masculino Infecção respiratória
Cancro da Laringe
Sinais e Sintomas
Papilomatose Laríngea
Voz ciciada
Rouquidão Suspeitas
Odinofagia (dor à deglutição) Respiratory Syncicial Virus
“Respiração rude” Cytomegalovirus
Influenza virus
Human Papillomavirus
75. +
Caso Clínico #2
Sangue – Biologia Molecular
DNA CMV neg
DNA RSV neg
RNA InfA, B, C neg
DNA HPV neg
Biópsia
Lesao papilomatosa/verrucosa
HPV positivo
Diagnóstico:
Papilomatose laríngea
Human Papillomavirus (HPV)
77. Como se pode prevenir?
Castidade!?!?!?
Abstinência sexual !?!?!?
Monogamia !?!?!?
78. Como se pode prevenir?
Uso de Preservativo
É a medida mais eficaz para prevenir DST e travar a sua disseminação, mas não
confere protecção absoluta para a infecção por HPV…
Exames ginecológicos regulares
Precauções com parceiros e comportamentos de risco
79. Como se pode prevenir?
Teste do Papanicolau... Rastreio
o Detecta células com alterações
Início actividade
sexual Anual
< 30 anos
18 21
30
≈ 3/3 anos
Citologia 2/3 anos
≥ 30 anos
30
Citologia +
HPV
3 anos
80. Como se pode prevenir?
Vacinas profiláticas oferecem grandes promessas no futuro…
Merck® (Gardasil™)
Vacina tetravalente (HPV6, 11, 16 e 18)
Glaxo SmithKline® (Cervarix™)
Vacina bivalente (16 e 18)
81. Como se pode prevenir?
Vacinas profiláticas em Portugal
•Vacina integrada no Programa Nacional de Vacinação
(Despacho n.º 8378/2008, de 20 de Março)
Merck® (Gardasil™)
Vacina tetravalente (HPV6, 11, 16 e 18)
82. +
Patologia
Infecção HPV
Hugo Sousa
BScH Microbiology
MSc Oncology
PhD Biomedical Sciences
MD Student
_________________________________________
Serviço Virologia – Lab Biologia Molecular
Grupo Oncologia Molecular
IPO Porto FG EPE