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Apocalipse
Capítulo 7
Aula 13
Você que tem acompanhado sabe que
temos seguido sistematicamente o
texto e, sabe também que, dos sete
selos existentes seis já foram ‘abertos’.
Pela lógica estudaríamos o sétimo
hoje, mas o livro apresenta uma
interrupção.
Esse é o capítulo 7. este capítulo não é
uma continuação do 6, mas uma
interrupção ou um interlúdio que
tem como seu propósito maior
trazer consolo aos cristãos
perseguidos. Além disso, como
veremos este interlúdio
também oferece:
...
1. Informações sobre a situação dos
santos (fiéis) e sobre o conflito
que envolve os selos,
as trombetas e as taças.
2. Veremos também que o interlúdio
ressalta ainda mais o controle
de soberano Deus sobre todo
processo que ele revela.
3. Esse interlúdio, em particular,
responde à pergunta que conclui o
sexto selo.
Que pergunta é essa?
“Quem poderá
subsistir?”
Esse capítulo não somente
responde essa pergunta, mas
também ressalta o contraste entre
os santos e pecadores. Assim, os
habitantes da terra ou os pecadores
não resistirão quando o juízo de
Deus se abater sobre eles...
Mas, os habitantes do céu ou os
santos, subsistirão porque eles têm o
selo de Deus. Portanto, eles
certamente subsistirão em meio aos
juízos derramados sobre este mundo.
Assim, a pergunta de 6.17 (‘quem
poderá subsistir ?’); é respondida por
7.9 (a grande multidão).
A grande multidão subsistirá!!!
O consolo encontrado neste
capítulo se dá por meio da proteção
de Deus garantida àqueles que
permanecerem fiéis. Deste modo, o
‘selamento’ ou a “marcação”
destes fiéis descreve o modo que
esta garantia se estabelecerá.
...
Fica bem claro que os selos
trombetas e taças são derramados
somente sobre os que não são
salvos, enquanto os crentes fiéis
são poupados por terem sido
selados por Deus.
Ao mesmo tempo, o selamento dos
santos leva adiante a promessa feita
aos mártires em 6. 9 a 11, “ que
esperassem ainda por um pouco
mais de tempo, até que se
completasse o número de seus
conservos que haveriam de ser
mortos”.
Devemos notar uma aparente
distinção entre essas duas
revelações de Deus acerca do
número que Ele próprio
espera completar.
6:11 e 7:3
Devemos notar que uma é
o inverso da outra:
No capítulo 6 é o número dos mortos
que deve ser completado.
No capítulo 7 é o número dos vivos que
precisa ser completado.
Como os fiéis podem ser,
ao mesmo tempo,
protegidos e mortos?
A resposta está na percepção de que
os dois grupos que precisam ser
completados se aplicam a aspectos
diferentes desses últimos dias. Quero
dizer: os santos serão protegidos da ira
de Deus, mas não são protegidos da
ira da besta. Os fiéis não sofrerão os
juízos do selos, das trombetas e das
taças, mas sofrerão as perseguições
dos habitantes da terra...
O que ratifica com as palavras de Cristo:
Em verdade vos digo que ninguém há,
que tenha deixado casa, ou irmãos, ou
irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou
filhos, ou campos, por amor de mim e do
evangelho, Que não receba cem vezes
tanto, já neste tempo, em casas, e
irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e
campos, com perseguições; e no século
futuro a vida eterna. Mc 10.29 e 30
Mateus 10: 28
E não temais os que matam o
corpo e não podem matar a
alma; temei antes aquele que
pode fazer perecer no inferno a
alma e o corpo.
O apocalipse força o leitor a perceber o
que realmente importa, se é o aspecto
terreno ou o celestial. Aprendemos
assim que Deus protege a parte vital
(a que verdadeiramente importa),
a alma, mas permite o sofrimento
intenso neste mundo.
Aliás, o NT como um todo, nos alerta
sobre esta verdade. Ouçamos:
Romanos 5. 3 a 5
Romanos 8: 16 a 18 e 35 a 37
1ª Coríntios 4. 8 – 13
1ª Tessalonicenses 1. 6 e 7
1ª Pedro 3. 13 a 15 e 4:19
Devemos notar e crer que a presença
de Deus nunca se faz tão real quanto
em tempos de sofrimento e
perseguição. A mensagem de
apocalipse 7 reitera essa
verdade importante.
...
Deste modo, os crentes fiéis não têm
razão alguma dos eventos terríveis
garantidos pelo juízo de Deus. Pois
pertencem a Deus e são povo Dele.
O teólogo Krodel observa o jogo
intencional com o termo “selo”. Diz ele:
“...enquanto o Cordeiro abre os
‘selos’ de juízos contra os não
salvos, Deus coloca o seu ‘selo’
sobre os salvos. Os habitantes da
terra são selados para o juízo, ao
passo que os habitantes do céu são
selados para salvação.”
Dadas as devidas garantias por parte
de Deus de que os crentes fiéis estarão
salvos de seus juízos, somos
conduzidos pelo texto ao debate sobre
a ligação entre:
Os santos selados na terra
(7. 1 a 8)
As multidões que adoram no céu
(7. 9 a 17)
São dois grupos distintos ou
o mesmo grupo?
A resposta depende de se as tribos
aqui descritas são interpretadas
literalmente em referência ao povo
judeu convertido a Cristo durante esse
período ou se essas tribos são
compreendidas simbolicamente em
referência à igreja como o novo Israel.
O que vocês pensam?
Abordaremos esse assunto com maior
profundidade mais adiante. No entanto,
preciso adiantar algumas
considerações que nos ajudarão para
interpretação futura. São elas:
1. Interpretar essas tribos de modo
literal é difícil, em parte, porque dez
das doze tribos se perderam no
exílio babilônico fazendo com que já
não existissem no período de João.
2. A interpretação literal dessas tribos
restringe o ‘selamento’ de Deus aos
judeus e exclui os gentios; quero dizer:
os gentios não são contados dentro os
selados de 7.3 e 4; mas os judeus são
contados dentre a grande multidão de
7.9. Há justiça nisso?
O que dificulta essa linha é que toda
atmosfera de todo livro indica que
toda igreja em unidade está envolvida.
3. Admitir que essas tribos fazem
referência literalmente à Israel, é
também dizer que os 144.000 são
compostos exclusivamente de judeus.
Teria o Senhor filhos preferidos?
4. Interpretar tais tribos como literais
iria na contramão de todo livro que em
momento algum faz menção separada
de judeus convertidos da igreja
gentílica. Pelo contrário, o povo de
Deus é apresentado em unidade e de
modo inextricável, os fiéis vencedores
de todas as eras.
Assim, concordem ou não, é mister, é
necessário que entendamos que o
propósito deste interlúdio é apresentar
o povo de Deus sendo selado antes do
derramamento dos juízos e, então, no
céu, adorando a Deus, depois que o
número dos mártires foi completado.
Tentando entender de modo
cronológico, podemos afirmar que em
relação aos selos o capítulo
7: 1 ao 8, nos apresenta uma
retrospectiva do período imediatamente
anterior ao derramamento do juízo
divino, e o texto de 7. 9 a 17 nos leva
adiante para o período posterior a
esses juízos. Quero dizer:
Os fiéis são selados como
propriedades de Deus e, então,
estão imediatamente no céu
regozijando-se nos frutos de seu
serviço e de sua fidelidade a Deus.
Porque foram guardados e
protegidos pelo próprio Deus!
Fato é que as promessas desse texto
têm uma grande aplicação para nós. É
encorajador, por exemplo, saber que
Deus com seu poder retêm os ‘ventos
da destruição’. Como Pedro nos
ensina: “Deus é paciente para
convosco e não quer que ninguém
pereça, mas que todos venham a se
arrepender”.
Deus não muda. A mesma paciência
que ele teve nos dias de Noé e que
terá durante a grande tribulação, ele
também demonstra hoje, por isso,
podemos nos alegrar na fidelidade e na
misericórdia de Deus. E mais, devemos
fazer deste estado paciente de Deus
uma oportunidade para o conserto de
nossas vidas pois seu juízo vem!
Apocalipse
Capítulo 7: 4-9
Continuação: Aula 13b
Quero começar relembrando que na
semana passada aprendemos que
o capítulo 7 não é uma continuação
do 6, mas uma interrupção ou um
interlúdio que tem como seu
propósito maior trazer consolo,
fortalecimento e garantias aos
cristãos perseguidos e, não só
isso, ...
O capítulo 7, em particular, responde à
pergunta que os habitantes da terra
fizeram e que conclui o sexto selo.
...
“Quem poderá
subsistir?”
Esse capítulo não somente
responde essa pergunta, mas
também ressalta o contraste entre
os santos e pecadores. Assim, os
habitantes da terra ou os pecadores
não resistirão quando o juízo de
Deus se abater sobre eles...
Mas, os habitantes do céu ou os santos
subsistirão porque eles têm o
selo de Deus. Portanto, eles
certamente subsistirão em meio aos
juízos derramados sobre este mundo.
Assim, a pergunta de 6.17 (‘quem
poderá subsistir ?’); é respondida por
7.9 (a grande multidão).
A grande multidão subsistirá!!!
O consolo encontrado neste
capítulo se dá por meio da proteção
de Deus garantida àqueles que
permanecerem fiéis. Deste modo, o
‘selamento’ ou a “marcação”
destes fiéis descreve o modo que
esta garantia se estabelecerá.
...
Fica bem claro que os selos
trombetas e taças são derramados
somente sobre os que não são
salvos, enquanto os crentes fiéis
são poupados por terem sido
selados por Deus.
Com isso, aprendemos também que no
livro de apocalipse não há
neutralidade! Eu diria que em toda
bíblia, mas esse princípio é sublinhado
neste livro talvez porque trata das
coisas concernentes ao fim cada vez
mais próximo.
...
Com o seu selo, Deus também está
dizendo que uma pessoa só pode
pertencer a Ele ou a satanás. Não
existe meio termo, de modo que
alguém “em busca” nesse livro
ainda não é um seguidor de Jesus
Cristo. Pode estar no processo,
mas ainda não o é.
...
Aliás, sobre esse tema encontramos
nas palavras de Cristo palavras
duríssimas contra os judeus que em
nome de uma autodefesa alegavam
que eram filhos de Abraão. Fato é que
a resposta que eles encontraram
de Jesus foi:
...
"Vocês pertencem ao pai de
vocês, o diabo, e querem realizar
o desejo dele. Ele foi homicida
desde o princípio e não se
apegou à verdade, pois não há
verdade nele. Quando mente, fala
a sua própria língua, pois é
mentiroso e pai da mentira.
João 8:44
...
Mas, ainda sim, quero ler todo contexto
deste episódio vivido por Jesus Cristo:
João 8: 31 a 59
Quer dizer, Jesus afirma
categoricamente que não crer nele, a
negação de sua pessoa como o
Messias prometido, como o filho de
Deus enviado ao mundo para salvação
de todo homem e mulher é equivalente
a tornar-se servo de satanás e
encontrar nele sua paternidade; seja
quem for, inclusive os judeus.
“vocês dizem que são filhos de Abraão,
mas o diabo é que é o pai de vocês”
O que aguça, no mínimo, nossa
curiosidade para entendermos o que
significa o “selamento das doze
tribos” em apocalipse 7 e o que isso
tem a ver com “a grande multidão
que adora a Deus e ao cordeiro
no céu”.
Voltando ao texto e percebendo
que as devidas garantias foram
dadas por parte de Deus e que
deste modo, os crentes fiéis
estarão salvos de seus juízos,
porque selados.
Somos conduzidos por esse mesmo
texto ao debate sobre a ligação entre:
Os santos selados na terra
(7. 1 a 8)
As multidões que adoram no céu
(7. 9 a 17)
A resposta depende de se as tribos
aqui descritas são interpretadas
literalmente em referência ao povo
judeu convertido a Cristo – afinal de
contas trata-se de Israel e alguma
coisa vai acontecer para que eles
sejam salvos – ou, se essas tribos são
compreendidas simbolicamente em
referência à igreja como o novo Israel.
João começa essa seção de um modo
interessante: ‘então ouvi o número dos
que foram selados’; 144.000 que, como
bem sabemos indicam completude
(12x12x1000) e não um número exato
ou fechado em si mesmo.
A quem se refere este número?
A grande questão é se os 144.000 são
uma referência a Israel ou à Igreja.
Concomitantemente, está o debate
sobre a questão que tenta responder
se 7. 1 a 8 e 7. 9 a 17 falam de um
mesmo grupo de pessoas ou não.
Quero, de antemão, dizer que há quem
defenda substancialmente
os dois caminhos,
separadamente é claro.
Existem os que acreditam que 7. 1 – 8
refere-se a judeus convertidos, assim
interpretam o capítulo 7 tratando de
dois grupos distintos.
Em contra partida existem os
que de igual modo defendem
substancialmente que o capítulo 7 trata
da Igreja como um todo, portanto, um
único grupo, o da igreja vencedora.
Quanto aos primeiros, Osborne cita,
por exemplo, John Walvoord, Josef
Seiss, Dwight Pentecost, que
defendem a literalidade do texto e
fundamentam sua defesa na expressão
“ de todas as tribos dos filhos de
Israel”. Tais pesquisadores
argumentam que “Israel” é sempre
usado em referência ao povo
Judeu do AT e do NT,...
...e que a ênfase em ‘cada tribo’
dificilmente pode ser espiritualizada
para indicar a igreja.
Robert Thomas diz o seguinte:
“não existe nenhum exemplo claro
em que a Igreja é chamada de
Israel no NT ou nos escritos da
igreja antiga até 160 d.C.”
Afirmam ainda mais, pois para estes
ver essas tribos como o novo Israel é
ignorar o sentido literal do termo e o
seu uso nas escrituras. Para John
Walvoord, “seria ridículo entender a
tipologia de Israel como representação
da Igreja a ponto de dividi-la em doze
tribos como ocorre aqui, caso a
intenção do autor fosse
descrever a igreja”...
Em fim, para estes teólogos, o uso
literal do termo ‘Israel’ e o
detalhamento das tribos deve
ser interpretado como literal
referência ao povo judeu.
...
Todavia, porém, entretanto, há muitas
indicações de que João está tratando
da Igreja, especialmente pela
centralidade que a igreja ocupa ao
longo de todo livro de apocalipse. Para
se ter uma ideia, não existe menção
separada de judeus convertidos à parte
da igreja gentílica em qualquer outro
texto de apocalipse.
Quando chegarmos ao capítulo 21
veremos que o nome das doze tribos
estão sim escritas nos portões da nova
Jerusalém, mas de igual modo, os
nomes dos doze apóstolos estão
escritos na fundação.
Aliás, ouçamos o texto:
21: 12 E tinha um grande e alto muro
com doze portas, e nas portas doze
anjos, e nomes escritos sobre elas, que
são os nomes das doze tribos dos filhos
de Israel.13 Do lado do levante tinha três
portas, do lado do norte, três portas, do
lado do sul, três portas, do lado do
poente, três portas.14 E o muro da
cidade tinha doze fundamentos,
e neles os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro.
Ali, tais nomes indicam a unidade do
povo de Deus do AT e do NT no
apocalipse que são identificados como
um só grupo – os féis vencedores –
além disso, sabemos que em vários
momentos o NT, como um todo, trata
a igreja como o
novo ou verdadeiro Israel.
...
Osborne chega a afirmar:
“Jesus Cristo escolheu os doze
apóstolos, mais provavelmente, para
indicar o remanescente justo com uma
encarnação do verdadeiro Israel e lhes
prometeu: Vós também vos
assentareis em doze tronos, para
julgar as doze tribos de Israel”
Mateus 19.28
Quatro outros textos, agora em Paulo e
Pedro, nos ajudam na compreensão
deste tema. São eles:
Gálatas 3.
26
Todos vocês são filhos de Deus
mediante a fé em Cristo Jesus,
27
pois os que em Cristo foram
batizados, de Cristo se revestiram.
28
Não há judeu nem grego, escravo
nem livre, homem nem mulher; pois
todos são um em Cristo Jesus.
29
E, se vocês são de Cristo, são
descendência de Abraão e herdeiros
segundo a promessa.
Romanos 2: 28 e 29
“Não é judeu quem o é apenas
exteriormente, nem é circuncisão a
que é meramente exterior e física.
Não! Judeu é quem o é
interiormente, e circuncisão é a
operada no coração, pelo Espírito,
e não pela lei escrita.”
Filipenses 3
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no
Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas
coisas não é cansativo para mim e é uma
segurança para vocês. Cuidado com os
cães, cuidado com esses que praticam o
mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois
nós é que somos a circuncisão, nós que
adoramos pelo Espírito de Deus, que nos
gloriamos em Cristo Jesus e não temos
confiança alguma na carne,
embora eu mesmo tivesse razões para ter
tal confiança. Se alguém pensa que tem
razões para confiar na carne, eu ainda
mais: circuncidado no oitavo dia de vida,
pertencente ao povo de Israel, à tribo de
Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei,
fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da
igreja; quanto à justiça que há na lei,
irrepreensível.
Mas o que para mim era lucro, passei a
considerar perda, por causa de Cristo.
Mais do que isso, considero tudo como
perda, comparado com a suprema
grandeza do conhecimento de Cristo Jesus,
meu Senhor, por cuja causa perdi todas as
coisas. Eu as considero como esterco para
poder ganhar a Cristo
e ser encontrado nele, não tendo a minha
própria justiça que procede da lei, mas a
que vem mediante a fé em Cristo, a justiça
que procede de Deus e se baseia na fé.
Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua
ressurreição e à participação em seus
sofrimentos, tornando-me como ele em sua
morte para, de alguma forma, alcançar a
ressurreição dentre os mortos.
Não que eu já tenha obtido tudo isso ou
tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para
alcançá-lo, pois para isso também fui
alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha
alcançado, mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que ficaram
para trás e avançando para as que estão
adiante,
prossigo para o alvo, a fim de ganhar o
prêmio do chamado celestial de Deus em
Cristo Jesus.Todos nós que alcançamos a
maturidade devemos ver as coisas dessa
forma, e se em algum aspecto vocês
pensam de modo diferente, isso também
Deus lhes esclarecerá. Tão somente
vivamos de acordo com o que já
alcançamos.
Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e
observem os que vivem de acordo com o
padrão que lhes apresentamos.
Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e
agora repito com lágrimas, há muitos que
vivem como inimigos da cruz de Cristo.
Quanto a estes, o seu destino é a perdição,
o seu deus é o estômago e têm orgulho do
que é vergonhoso; eles só pensam nas
coisas terrenas.
A nossa cidadania, porém, está nos
céus, de onde esperamos ansiosamente
um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Pelo poder que o capacita a colocar
todas as coisas debaixo do seu
domínio, ele transformará os nossos
corpos humilhados, para serem
semelhantes ao seu corpo glorioso.
Finalmente 1ª Pedro 2.9 que descreve
a Igreja como “geração eleita, povo
adquirido, sacerdócio real,
nação santa”.
Termos que, muito provavelmente
foram extraídos do profeta Isaías e de
Deuteronômio. Quer dizer, textos que
num primeiro momento foi aplicado ao
povo Judeu, agora alcança um
significado universal sendo aplicado à
Igreja de Cristo como um todo.
Com base nestes fundamentos há
quem afirme categoricamente que
Apocalipse 7. 4 a 8 descreve a
Igreja em sua totalidade como o
verdadeiro Israel.
Para esta corrente teológica, o
propósito é enfatizar a perfeita
completude do número total dos fiéis
perseverantes da igreja de
um modo triplo. Explico:
Tomando o número 12 (o número da
completude), elevando-o ao quadrado
e multiplicando-o por mil (outro número
que simboliza completude. Em outras
palavras, os 144mil são os vencedores
do período da tribulação que
permanecerem fiéis a Cristo em meio à
terrível perseguição instigada
pela besta...
Quer dizer, enquanto 7. 1 a 8
apresenta a Igreja militante na terra,
selada e posta em formação antes de a
luta começar; 7. 9 a 17 mostra essa
mesma igreja, e não há outra,
triunfante no céu após a grande
batalha da qual saiu vitoriosa.
São os fiéis festejando no céu pela tão
grande salvação com
que foram alcançados.
A cena muda da terra para o céu.
A multidão incontável contrasta com os
mártires e com os 144 mil no sentido
de que ambos foram contados, já a
multidão é incontável.
Mas, termino essa aula com
As seguintes perguntas:
Quem são estes que formam essa
grande e incontável multidão?
De onde ela veio?
Como ela vive?
O que ela faz no céu?
O que Deus faz com ela no céu?
Enquanto não temos as respostas para
estas perguntas, reafirmo que a
recompensa garantida e encontrada
nos versículos 9 a 17 para a
perseverança exigida em 7. 1 a 8 faz
valer a pena todo esforço necessário e
feito com o intuito de permanecermos
fiéis. Que esta igreja seja contada
dentre estes que permanecem fiéis!
Apocalipse
Capítulo 7: 9 a 17
Continuação: Aula 13c
Diante do que refletimos na
semana passada, a
conclusão que
chegamos foi:
Enquanto 7. 1 a 8 apresenta a
Igreja militante na terra, selada e
posta em formação antes da luta
começar; 7. 9 a 17 mostra essa
mesma igreja, e não há outra,
triunfante no céu após a grande
batalha da qual saiu vitoriosa.
São os fiéis festejando no céu
pela tão grande salvação com
que foram alcançados.
Assim, A cena muda da
terra para o céu.
Mas, vocês devem se lembrar
que pouco antes do término,
lancei algumas perguntas sobre
o texto que nos servirá de base
para nossa
aula de hoje. Repito:
Quem são estes que formam
essa incontável multidão?
De onde ela veio?
Como ela vive?
O que ela faz no céu?
O que Deus faz com ela no céu?
A aula de hoje tentará
responder tais perguntas.
Repito: tentará!
Sobre essa multidão, de início, pode-se
acreditar em duas possibilidades:
1.Pode ser que esta multidão seja
constituída de três grupos, cada um
sendo parte do grupo seguinte,
a saber:
Os mártires do cap. 6.9 são parte
daqueles que são selados em 7.
4 – 8, e estes são parte da grande
multidão de 7:9.
Mas, também podemos considerar
e esta é a possibilidade mais
provável, o seguinte:
A incontável multidão é formada por
dois grupos: os santos e aqueles
que foram martirizados.
O que se segue nos ajudará numa
compreensão melhor sobre estas
teorias.
Por isso, devemos pensar sim sobre a
referência que o termo ‘multidão’ faz
em relação ao período a que
ele engloba.
Seria este termo uma referência
exclusiva aos mártires do período
final da história?
Para respondermos será preciso
reportarmos ao vers. 14.
E ele disse-me: Estes são os que
vieram da grande tribulação, e
lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do
Cordeiro.
Vejam que o texto identifica a
multidão como ‘os que vieram da
grande tribulação’, e
‘lavaram as suas vestes no
sangue do Cordeiro’.
Engana-se que pensa que a ênfase
está no martírio. Explico:
Sabemos que a metáfora ‘lavar suas
vestes’ e ‘branqueá-las no sangue do
Cordeiro’ indica um avivamento moral e
espiritual por terem sido libertos do
pecado sórdido deste mundo e sido
purificados diante de Deus.
Isso acontecerá com quantos dentre
essa multidão?
Com
Todos!
Só farão parte dessa multidão
incontável os que foram lavados
pelo sangue do Cordeiro. O que
revela um senso de totalidade e
igualdade entre aqueles que a
integrarem...
Portanto a ênfase está na vitória
sobre as forças do mal e na
fidelidade a Jesus Cristo em meio à
terrível conflagração. Assim,
devemos notar, ainda que inter-
relacionados, são dois os caminhos
para a vitória:
O da perseverança em geral.
O do martírio em particular.
João também nos diz:
Depois destas coisas olhei, e eis
aqui uma multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as nações, e
tribos, e povos, e línguas,
Apocalipse 7:9
O que forma um paralelo com 5.9
“porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus
homens de toda a tribo, e língua, e
povo, e nação;”
Preciso ainda dizer que há uma
particularidade gramatical no texto.
Notem que João fala “toda nação” (no
singular) seguido de quatro plurais.
Ou seja:
TODA NAÇÃO que será formada de
todas as nações, tribos,
povos e línguas.
Onde está a ênfase?
Toda nação, é claro. O que ecoa,
inclusive, a promessa de Gen. 17.4
feita à Abraão –
‘serás pai de muitas nações’ ;
Enquanto o plural ‘tribos’ inclui Israel;
sugerindo que os cristãos judeus
e gentios juntos formam a totalidade
do povo de Deus.
Contudo, ainda há mais o que se
extrair destas expressões. Por
exemplo, ‘TODA NAÇÃO’ dá
continuidade a ênfase do livro na
missão universal da igreja para as
‘nações’. Ouçamos:
E ele disse-me: Importa que profetizes
outra vez a muitos povos, e nações, e
línguas e reis. Apocalipse 10:11
---
E foi-lhe permitido fazer guerra aos
santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder
sobre toda a tribo, e língua, e nação.
Apocalipse 13:7
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e
tinha o evangelho eterno, para o
proclamar aos que habitam sobre a
terra, e a toda a nação, e tribo, e
língua, e povo,
E as nações dos salvos andarão à sua
luz; e os reis da terra trarão para ela a
sua glória e honra.
Apocalipse 14:6 e 21.24
Repito, TODA NAÇÃO dá continuidade
à ênfase do livro na missão universal
da igreja para as ‘nações’ e, há
inclusive, quem interprete esta
expressão com cumprimento de
Isaías 66. 18 a 21
Ouçamos:
18 Porque conheço as suas obras e os seus
pensamentos; vem o dia em que ajuntarei
todas as nações e línguas; e virão e verão a
minha glória. 19 E porei entre eles um
sinal, e os que deles escaparem enviarei às
nações, a Társis, Pul, e Lude, flecheiros, a
Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe,
que não ouviram a minha fama, nem viram
a minha glória; e anunciarão a minha
glória entre os gentios.
20 E trarão a todos os vossos irmãos,
dentre todas as nações, por oferta ao
SENHOR, sobre cavalos, e em carros, e em
liteiras, e sobre mulas, e sobre
dromedários, trarão ao meu santo monte, a
Jerusalém, diz o SENHOR; como quando
os filhos de Israel trazem as suas ofertas
em vasos limpos à casa do SENHOR.
21 E também deles tomarei a alguns para
sacerdotes e para levitas, diz o SENHOR.
Portanto, o singular TODA NAÇÃO é a
ênfase principal e os outros termos
(nações, povos, tribos e línguas)
o complementam.
Fato é que uma vez estando ‘diante
do trono’ os fiéis obtêm um lugar de
honra quando recebem suas
recompensas pela fidelidade.
Sabedora de sua condição de honra, a
multidão celebra, adora. Aprendemos
que o clamor dos mártires era por
justiça, aqui o clamor dá vez à festa, ao
louvor em virtude da alegria com a
justiça que os santos receberam de
Deus.
Essa, portanto, é a celebração da
vitória conquistada por Deus contra
seus inimigos e da libertação de seus
seguidores selados. Nós! Amém?
Assim, neste sentido, 7. 1 a 8 é a
promessa e 7. 9 a 17 celebra o
cumprimento dessa promessa
para aqueles que perseveraram...
E mais, o texto continua dizendo que a
perseverança e o fato de terem se
mantido puros, trarão ainda
mais bênçãos que podem ser
resumidas em três partes. A saber:
1.A presença e o serviço constantes
diante de Deus.
2. A remoção de todo sofrimento.
3. As ações do cordeiro e de Deus em
favor da grande multidão.
“Por isso estão diante do trono de
Deus, e o servem de dia e de noite...”
A ideia aqui recai sobre a vida toda
como uma adoração oferecida a Deus
permanentemente e ininterruptamente.
Aliás, como o ideal de Deus
estabelecido para os seus filhos
enquanto aqui, nesta esfera humana.
Basta lembrarmos de Paulo:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional.
Porque a circuncisão somos nós, que
servimos a Deus em espírito, e nos
gloriamos em Jesus Cristo, e não
confiamos na carne.
Rom. 12.1 e Filp. 3.3
Vejam que negar-se a viver assim,
digo, como Deus espera é negar-se a
experimentar na terra, ainda que
limitados por nossas fraquezas, a vida
que nos aguarda no céu.
O texto continua...
“...e aquele que está assentado sobre o
trono os cobrirá com a sua sombra.”
Ou
“Aquele que está sentado no trono os
abrigará em sua tenda.”
Ou
“e o que está sentado sobre o trono
estenderá o seu tabernáculo
sobre eles.”
Sabemos que o tabernáculo era uma
tenda. Em Êxodo 25.8 Deus diz:
“Eles me farão um santuário para
que eu habite no meio deles”
Deste modo, quando João diz: “e o
que está sentado sobre o trono
estenderá o seu tabernáculo
sobre eles.”
Devemos entender...
...Que na eternidade os santos
experimentarão literalmente a glória de
Deus. O povo de Deus passará a
eternidade no ‘lugar santíssimo’
celestial, pois Deus habitará entre eles
garantindo conforto, proteção e
alegria eterna.
Enfim, chegamos à última seção
deste capítulo e sua ênfase é levar o
povo de Deus à consciência de uma
necessidade mais profunda do
refrigério espiritual encontrado
e dado por Deus.
Diz o texto:
16 Eles não terão fome, nem sede
nunca jamais; nem cairá sobre eles o
sol, nem calor algum, 17 porque o
Cordeiro que está no meio do trono os
pastoreará e os conduzirá às fontes da
água da vida, e Deus enxugará toda a
lágrima dos olhos deles.
“Não terão mais fome e nem sede”
Do que Deus está falando?
Na bíblia aprendemos que a ‘fome’
faz referência não apenas às
necessidades físicas, mas a todas
as necessidades da vida, como nos
ensina Isaías 55.
Ouçamos:
1
Todos vós, que estais sedentos, vinde à
nascente das águas; vinde comer, vós que não
tendes alimento. Vinde comprar trigo sem
dinheiro, vinho e leite sem pagar! 2
Por que
despender vosso dinheiro naquilo que não
alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo
que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes
manjares, uma suculenta comida fará vossas
delícias. 3
Prestai-me atenção, e vinde a mim;
escutai, e vossa alma viverá: quero concluir
convosco uma eterna aliança, outorgando-vos
os favores prometidos a Davi
Nesta mesma vertente Jesus disse:
“felizes sois vós que agora tendes
fome, porque ficarão satisfeitos”
(Luc. 6.21). Fato é que ‘fome’ e ‘sede’
são praticamente certas para aqueles
que servem a Deus de modo
verdadeiramente pleno. Foi assim com
Paulo e seus companheiros.
Ouçamos 1ª Cor. 4:
10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós
sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós
ilustres, e nós vis. 11 Até esta presente hora
sofremos fome, e sede, e estamos nus, e
recebemos bofetadas, e não temos pousada
certa, 12 E nos afadigamos, trabalhando com
nossas próprias mãos. Somos injuriados, e
bendizemos; somos perseguidos, e sofremos;
13 Somos blasfemados, e rogamos; até ao
presente temos chegado a ser como o lixo deste
mundo, e como a escória de todos.
Mas, em contrapartida, o que Deus revela e
garante é que todas as provações da vida
sofridas por causa de Jesus Cristo
simplesmente demonstram o poder
extraordinário de Deus.
"Porque para mim tenho por certo que as
aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de
ser revelada." (Romanos 8 : 18)
Deste modo,
Todos os que submetem a tais
‘sacrifícios’ em nome de Jesus Cristo
têm a garantia de sua recompensa
final, quando Deus converterá sua
fome em êxtase eterno, e o cordeiro
satisfará a sede deles para sempre.
Não somente serão atendidas suas
necessidades físicas, como também
nunca mais serão prejudicados por
qualquer privação externa,
representado aqui pelo sol sempre
escaldante sobre suas cabeças. Isso
não mais acontecerá, pois Deus
‘escurecerá’ o sol para bênção dos
seus redimidos.
Por fim, seremos pastoreados por
Cristo. O Cordeiro se torna pastor, o
bom pastor que conhece suas ovelhas
às chama pelo nome e dá sua
vida por elas.
Terá alguma falta àquele que por
Cristo for pastoreado?
Sabemos que não!
Jesus será o pastor que os conduzirá
às fontes das águas, quer dizer, os
conduzirá à verdadeira e eterna vida
que só ele e o pai têm a oferecer.
Como se não fosse suficiente, o
texto continua e nos revela uma
última graça:
“e Deus enxugará toda a lágrima
dos olhos deles.”
Há quem diga que estas lágrimas são
referências às tristezas que sentimos
por causa dos pecados e erros da vida
presente. Contudo, o mais provável é
que estas lágrimas estejam
relacionadas aos sofrimentos oriundos
das perseguições e dos martírios.
Fato é que, qual seja a sua origem,
Deus garante que toda dor, tristeza e
lágrima, serão removidas para sempre.
Permitam-me um breve
resumo do que aprendemos
neste capítulo:
Antes da tribulação, a igreja é selada
na terra, ou o novo Israel é selado na
terra, ou os fiéis são selados na terra,
ou os santos são selados na terra –
como queiram.
Depois da tribulação, os que venceram
a tribulação são recompensados no
céu. Vimos que a recompensa divina
tem três aspectos.
1. Teremos o privilégio de ficar de pé
diante do trono de adoração
contínua por toda a eternidade
habitando com Deus literalmente.
2. Todos os sofrimentos e tristezas
terrenos serão eliminados
completamente. As privações internas
(sede e fome) e externas (calor
escaldante) serão removidas e
experimentaremos o êxtase e a
satisfação para sempre.
3. O Cordeiro se tornará nosso Pastor,
conduzindo-nos às fontes de águas
geradoras de vida plena e Deus
enxugará todas as lágrimas de
sofrimento.
O que devemos entender
destas promessas?
Vale a pena ser cristão e levar Deus a
sério. Por isso Deus insiste em nos
encorajar a perseverar neste vida, pois
sua recompensa é certa para os que
permanecerem fiéis. E mais, devemos
reconhecer que o que é descrito nestas
palavras são, principalmente, as
recompensas eternas de nossa
existência celestial futura.
Deste modo, quando passarmos por
provas ou aflições – quer que origem
tenham – será importante trazer à
mente os resultados prometidos aos
vencedores, pois assim seremos
fortalecidos e encorajados à
perseverança e pureza que resultarão
de nossa fidelidade.
Deus nos ajude!

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Apocalipse - Capítulo 07

  • 2. Você que tem acompanhado sabe que temos seguido sistematicamente o texto e, sabe também que, dos sete selos existentes seis já foram ‘abertos’. Pela lógica estudaríamos o sétimo hoje, mas o livro apresenta uma interrupção.
  • 3. Esse é o capítulo 7. este capítulo não é uma continuação do 6, mas uma interrupção ou um interlúdio que tem como seu propósito maior trazer consolo aos cristãos perseguidos. Além disso, como veremos este interlúdio também oferece: ...
  • 4. 1. Informações sobre a situação dos santos (fiéis) e sobre o conflito que envolve os selos, as trombetas e as taças. 2. Veremos também que o interlúdio ressalta ainda mais o controle de soberano Deus sobre todo processo que ele revela.
  • 5. 3. Esse interlúdio, em particular, responde à pergunta que conclui o sexto selo. Que pergunta é essa?
  • 7. Esse capítulo não somente responde essa pergunta, mas também ressalta o contraste entre os santos e pecadores. Assim, os habitantes da terra ou os pecadores não resistirão quando o juízo de Deus se abater sobre eles...
  • 8. Mas, os habitantes do céu ou os santos, subsistirão porque eles têm o selo de Deus. Portanto, eles certamente subsistirão em meio aos juízos derramados sobre este mundo. Assim, a pergunta de 6.17 (‘quem poderá subsistir ?’); é respondida por 7.9 (a grande multidão). A grande multidão subsistirá!!!
  • 9. O consolo encontrado neste capítulo se dá por meio da proteção de Deus garantida àqueles que permanecerem fiéis. Deste modo, o ‘selamento’ ou a “marcação” destes fiéis descreve o modo que esta garantia se estabelecerá. ...
  • 10. Fica bem claro que os selos trombetas e taças são derramados somente sobre os que não são salvos, enquanto os crentes fiéis são poupados por terem sido selados por Deus.
  • 11. Ao mesmo tempo, o selamento dos santos leva adiante a promessa feita aos mártires em 6. 9 a 11, “ que esperassem ainda por um pouco mais de tempo, até que se completasse o número de seus conservos que haveriam de ser mortos”.
  • 12. Devemos notar uma aparente distinção entre essas duas revelações de Deus acerca do número que Ele próprio espera completar. 6:11 e 7:3
  • 13. Devemos notar que uma é o inverso da outra: No capítulo 6 é o número dos mortos que deve ser completado. No capítulo 7 é o número dos vivos que precisa ser completado.
  • 14. Como os fiéis podem ser, ao mesmo tempo, protegidos e mortos?
  • 15. A resposta está na percepção de que os dois grupos que precisam ser completados se aplicam a aspectos diferentes desses últimos dias. Quero dizer: os santos serão protegidos da ira de Deus, mas não são protegidos da ira da besta. Os fiéis não sofrerão os juízos do selos, das trombetas e das taças, mas sofrerão as perseguições dos habitantes da terra...
  • 16. O que ratifica com as palavras de Cristo: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna. Mc 10.29 e 30
  • 17. Mateus 10: 28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
  • 18. O apocalipse força o leitor a perceber o que realmente importa, se é o aspecto terreno ou o celestial. Aprendemos assim que Deus protege a parte vital (a que verdadeiramente importa), a alma, mas permite o sofrimento intenso neste mundo. Aliás, o NT como um todo, nos alerta sobre esta verdade. Ouçamos:
  • 19. Romanos 5. 3 a 5 Romanos 8: 16 a 18 e 35 a 37 1ª Coríntios 4. 8 – 13 1ª Tessalonicenses 1. 6 e 7 1ª Pedro 3. 13 a 15 e 4:19
  • 20. Devemos notar e crer que a presença de Deus nunca se faz tão real quanto em tempos de sofrimento e perseguição. A mensagem de apocalipse 7 reitera essa verdade importante. ...
  • 21. Deste modo, os crentes fiéis não têm razão alguma dos eventos terríveis garantidos pelo juízo de Deus. Pois pertencem a Deus e são povo Dele. O teólogo Krodel observa o jogo intencional com o termo “selo”. Diz ele:
  • 22. “...enquanto o Cordeiro abre os ‘selos’ de juízos contra os não salvos, Deus coloca o seu ‘selo’ sobre os salvos. Os habitantes da terra são selados para o juízo, ao passo que os habitantes do céu são selados para salvação.”
  • 23. Dadas as devidas garantias por parte de Deus de que os crentes fiéis estarão salvos de seus juízos, somos conduzidos pelo texto ao debate sobre a ligação entre: Os santos selados na terra (7. 1 a 8) As multidões que adoram no céu (7. 9 a 17)
  • 24. São dois grupos distintos ou o mesmo grupo?
  • 25. A resposta depende de se as tribos aqui descritas são interpretadas literalmente em referência ao povo judeu convertido a Cristo durante esse período ou se essas tribos são compreendidas simbolicamente em referência à igreja como o novo Israel. O que vocês pensam?
  • 26. Abordaremos esse assunto com maior profundidade mais adiante. No entanto, preciso adiantar algumas considerações que nos ajudarão para interpretação futura. São elas: 1. Interpretar essas tribos de modo literal é difícil, em parte, porque dez das doze tribos se perderam no exílio babilônico fazendo com que já não existissem no período de João.
  • 27. 2. A interpretação literal dessas tribos restringe o ‘selamento’ de Deus aos judeus e exclui os gentios; quero dizer: os gentios não são contados dentro os selados de 7.3 e 4; mas os judeus são contados dentre a grande multidão de 7.9. Há justiça nisso? O que dificulta essa linha é que toda atmosfera de todo livro indica que toda igreja em unidade está envolvida.
  • 28. 3. Admitir que essas tribos fazem referência literalmente à Israel, é também dizer que os 144.000 são compostos exclusivamente de judeus. Teria o Senhor filhos preferidos?
  • 29. 4. Interpretar tais tribos como literais iria na contramão de todo livro que em momento algum faz menção separada de judeus convertidos da igreja gentílica. Pelo contrário, o povo de Deus é apresentado em unidade e de modo inextricável, os fiéis vencedores de todas as eras.
  • 30. Assim, concordem ou não, é mister, é necessário que entendamos que o propósito deste interlúdio é apresentar o povo de Deus sendo selado antes do derramamento dos juízos e, então, no céu, adorando a Deus, depois que o número dos mártires foi completado.
  • 31. Tentando entender de modo cronológico, podemos afirmar que em relação aos selos o capítulo 7: 1 ao 8, nos apresenta uma retrospectiva do período imediatamente anterior ao derramamento do juízo divino, e o texto de 7. 9 a 17 nos leva adiante para o período posterior a esses juízos. Quero dizer:
  • 32. Os fiéis são selados como propriedades de Deus e, então, estão imediatamente no céu regozijando-se nos frutos de seu serviço e de sua fidelidade a Deus. Porque foram guardados e protegidos pelo próprio Deus!
  • 33. Fato é que as promessas desse texto têm uma grande aplicação para nós. É encorajador, por exemplo, saber que Deus com seu poder retêm os ‘ventos da destruição’. Como Pedro nos ensina: “Deus é paciente para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos venham a se arrepender”.
  • 34. Deus não muda. A mesma paciência que ele teve nos dias de Noé e que terá durante a grande tribulação, ele também demonstra hoje, por isso, podemos nos alegrar na fidelidade e na misericórdia de Deus. E mais, devemos fazer deste estado paciente de Deus uma oportunidade para o conserto de nossas vidas pois seu juízo vem!
  • 36. Quero começar relembrando que na semana passada aprendemos que o capítulo 7 não é uma continuação do 6, mas uma interrupção ou um interlúdio que tem como seu propósito maior trazer consolo, fortalecimento e garantias aos cristãos perseguidos e, não só isso, ...
  • 37. O capítulo 7, em particular, responde à pergunta que os habitantes da terra fizeram e que conclui o sexto selo. ...
  • 39. Esse capítulo não somente responde essa pergunta, mas também ressalta o contraste entre os santos e pecadores. Assim, os habitantes da terra ou os pecadores não resistirão quando o juízo de Deus se abater sobre eles...
  • 40. Mas, os habitantes do céu ou os santos subsistirão porque eles têm o selo de Deus. Portanto, eles certamente subsistirão em meio aos juízos derramados sobre este mundo. Assim, a pergunta de 6.17 (‘quem poderá subsistir ?’); é respondida por 7.9 (a grande multidão). A grande multidão subsistirá!!!
  • 41. O consolo encontrado neste capítulo se dá por meio da proteção de Deus garantida àqueles que permanecerem fiéis. Deste modo, o ‘selamento’ ou a “marcação” destes fiéis descreve o modo que esta garantia se estabelecerá. ...
  • 42. Fica bem claro que os selos trombetas e taças são derramados somente sobre os que não são salvos, enquanto os crentes fiéis são poupados por terem sido selados por Deus.
  • 43. Com isso, aprendemos também que no livro de apocalipse não há neutralidade! Eu diria que em toda bíblia, mas esse princípio é sublinhado neste livro talvez porque trata das coisas concernentes ao fim cada vez mais próximo. ...
  • 44. Com o seu selo, Deus também está dizendo que uma pessoa só pode pertencer a Ele ou a satanás. Não existe meio termo, de modo que alguém “em busca” nesse livro ainda não é um seguidor de Jesus Cristo. Pode estar no processo, mas ainda não o é. ...
  • 45. Aliás, sobre esse tema encontramos nas palavras de Cristo palavras duríssimas contra os judeus que em nome de uma autodefesa alegavam que eram filhos de Abraão. Fato é que a resposta que eles encontraram de Jesus foi: ...
  • 46. "Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. João 8:44 ...
  • 47. Mas, ainda sim, quero ler todo contexto deste episódio vivido por Jesus Cristo: João 8: 31 a 59
  • 48. Quer dizer, Jesus afirma categoricamente que não crer nele, a negação de sua pessoa como o Messias prometido, como o filho de Deus enviado ao mundo para salvação de todo homem e mulher é equivalente a tornar-se servo de satanás e encontrar nele sua paternidade; seja quem for, inclusive os judeus. “vocês dizem que são filhos de Abraão, mas o diabo é que é o pai de vocês”
  • 49. O que aguça, no mínimo, nossa curiosidade para entendermos o que significa o “selamento das doze tribos” em apocalipse 7 e o que isso tem a ver com “a grande multidão que adora a Deus e ao cordeiro no céu”.
  • 50. Voltando ao texto e percebendo que as devidas garantias foram dadas por parte de Deus e que deste modo, os crentes fiéis estarão salvos de seus juízos, porque selados.
  • 51. Somos conduzidos por esse mesmo texto ao debate sobre a ligação entre: Os santos selados na terra (7. 1 a 8) As multidões que adoram no céu (7. 9 a 17)
  • 52. A resposta depende de se as tribos aqui descritas são interpretadas literalmente em referência ao povo judeu convertido a Cristo – afinal de contas trata-se de Israel e alguma coisa vai acontecer para que eles sejam salvos – ou, se essas tribos são compreendidas simbolicamente em referência à igreja como o novo Israel.
  • 53. João começa essa seção de um modo interessante: ‘então ouvi o número dos que foram selados’; 144.000 que, como bem sabemos indicam completude (12x12x1000) e não um número exato ou fechado em si mesmo.
  • 54. A quem se refere este número? A grande questão é se os 144.000 são uma referência a Israel ou à Igreja. Concomitantemente, está o debate sobre a questão que tenta responder se 7. 1 a 8 e 7. 9 a 17 falam de um mesmo grupo de pessoas ou não.
  • 55. Quero, de antemão, dizer que há quem defenda substancialmente os dois caminhos, separadamente é claro. Existem os que acreditam que 7. 1 – 8 refere-se a judeus convertidos, assim interpretam o capítulo 7 tratando de dois grupos distintos.
  • 56. Em contra partida existem os que de igual modo defendem substancialmente que o capítulo 7 trata da Igreja como um todo, portanto, um único grupo, o da igreja vencedora.
  • 57. Quanto aos primeiros, Osborne cita, por exemplo, John Walvoord, Josef Seiss, Dwight Pentecost, que defendem a literalidade do texto e fundamentam sua defesa na expressão “ de todas as tribos dos filhos de Israel”. Tais pesquisadores argumentam que “Israel” é sempre usado em referência ao povo Judeu do AT e do NT,...
  • 58. ...e que a ênfase em ‘cada tribo’ dificilmente pode ser espiritualizada para indicar a igreja. Robert Thomas diz o seguinte: “não existe nenhum exemplo claro em que a Igreja é chamada de Israel no NT ou nos escritos da igreja antiga até 160 d.C.”
  • 59. Afirmam ainda mais, pois para estes ver essas tribos como o novo Israel é ignorar o sentido literal do termo e o seu uso nas escrituras. Para John Walvoord, “seria ridículo entender a tipologia de Israel como representação da Igreja a ponto de dividi-la em doze tribos como ocorre aqui, caso a intenção do autor fosse descrever a igreja”...
  • 60. Em fim, para estes teólogos, o uso literal do termo ‘Israel’ e o detalhamento das tribos deve ser interpretado como literal referência ao povo judeu. ...
  • 61. Todavia, porém, entretanto, há muitas indicações de que João está tratando da Igreja, especialmente pela centralidade que a igreja ocupa ao longo de todo livro de apocalipse. Para se ter uma ideia, não existe menção separada de judeus convertidos à parte da igreja gentílica em qualquer outro texto de apocalipse.
  • 62. Quando chegarmos ao capítulo 21 veremos que o nome das doze tribos estão sim escritas nos portões da nova Jerusalém, mas de igual modo, os nomes dos doze apóstolos estão escritos na fundação. Aliás, ouçamos o texto:
  • 63. 21: 12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.13 Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
  • 64. Ali, tais nomes indicam a unidade do povo de Deus do AT e do NT no apocalipse que são identificados como um só grupo – os féis vencedores – além disso, sabemos que em vários momentos o NT, como um todo, trata a igreja como o novo ou verdadeiro Israel. ...
  • 65. Osborne chega a afirmar: “Jesus Cristo escolheu os doze apóstolos, mais provavelmente, para indicar o remanescente justo com uma encarnação do verdadeiro Israel e lhes prometeu: Vós também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel” Mateus 19.28
  • 66. Quatro outros textos, agora em Paulo e Pedro, nos ajudam na compreensão deste tema. São eles: Gálatas 3.
  • 67. 26 Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, 27 pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. 28 Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. 29 E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa.
  • 68. Romanos 2: 28 e 29 “Não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é meramente exterior e física. Não! Judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é a operada no coração, pelo Espírito, e não pela lei escrita.”
  • 69. Filipenses 3 Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. Cuidado com os cães, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne,
  • 70. embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
  • 71. Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo
  • 72. e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.
  • 73. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,
  • 74. prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.
  • 75. Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos. Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas.
  • 76. A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso.
  • 77. Finalmente 1ª Pedro 2.9 que descreve a Igreja como “geração eleita, povo adquirido, sacerdócio real, nação santa”. Termos que, muito provavelmente foram extraídos do profeta Isaías e de Deuteronômio. Quer dizer, textos que num primeiro momento foi aplicado ao povo Judeu, agora alcança um significado universal sendo aplicado à Igreja de Cristo como um todo.
  • 78. Com base nestes fundamentos há quem afirme categoricamente que Apocalipse 7. 4 a 8 descreve a Igreja em sua totalidade como o verdadeiro Israel. Para esta corrente teológica, o propósito é enfatizar a perfeita completude do número total dos fiéis perseverantes da igreja de um modo triplo. Explico:
  • 79. Tomando o número 12 (o número da completude), elevando-o ao quadrado e multiplicando-o por mil (outro número que simboliza completude. Em outras palavras, os 144mil são os vencedores do período da tribulação que permanecerem fiéis a Cristo em meio à terrível perseguição instigada pela besta...
  • 80. Quer dizer, enquanto 7. 1 a 8 apresenta a Igreja militante na terra, selada e posta em formação antes de a luta começar; 7. 9 a 17 mostra essa mesma igreja, e não há outra, triunfante no céu após a grande batalha da qual saiu vitoriosa.
  • 81. São os fiéis festejando no céu pela tão grande salvação com que foram alcançados. A cena muda da terra para o céu. A multidão incontável contrasta com os mártires e com os 144 mil no sentido de que ambos foram contados, já a multidão é incontável.
  • 82. Mas, termino essa aula com As seguintes perguntas: Quem são estes que formam essa grande e incontável multidão? De onde ela veio? Como ela vive? O que ela faz no céu? O que Deus faz com ela no céu?
  • 83. Enquanto não temos as respostas para estas perguntas, reafirmo que a recompensa garantida e encontrada nos versículos 9 a 17 para a perseverança exigida em 7. 1 a 8 faz valer a pena todo esforço necessário e feito com o intuito de permanecermos fiéis. Que esta igreja seja contada dentre estes que permanecem fiéis!
  • 84. Apocalipse Capítulo 7: 9 a 17 Continuação: Aula 13c
  • 85. Diante do que refletimos na semana passada, a conclusão que chegamos foi:
  • 86. Enquanto 7. 1 a 8 apresenta a Igreja militante na terra, selada e posta em formação antes da luta começar; 7. 9 a 17 mostra essa mesma igreja, e não há outra, triunfante no céu após a grande batalha da qual saiu vitoriosa.
  • 87. São os fiéis festejando no céu pela tão grande salvação com que foram alcançados. Assim, A cena muda da terra para o céu.
  • 88. Mas, vocês devem se lembrar que pouco antes do término, lancei algumas perguntas sobre o texto que nos servirá de base para nossa aula de hoje. Repito:
  • 89. Quem são estes que formam essa incontável multidão? De onde ela veio? Como ela vive? O que ela faz no céu? O que Deus faz com ela no céu?
  • 90. A aula de hoje tentará responder tais perguntas. Repito: tentará!
  • 91. Sobre essa multidão, de início, pode-se acreditar em duas possibilidades: 1.Pode ser que esta multidão seja constituída de três grupos, cada um sendo parte do grupo seguinte, a saber:
  • 92. Os mártires do cap. 6.9 são parte daqueles que são selados em 7. 4 – 8, e estes são parte da grande multidão de 7:9. Mas, também podemos considerar e esta é a possibilidade mais provável, o seguinte:
  • 93. A incontável multidão é formada por dois grupos: os santos e aqueles que foram martirizados. O que se segue nos ajudará numa compreensão melhor sobre estas teorias.
  • 94. Por isso, devemos pensar sim sobre a referência que o termo ‘multidão’ faz em relação ao período a que ele engloba. Seria este termo uma referência exclusiva aos mártires do período final da história?
  • 95. Para respondermos será preciso reportarmos ao vers. 14. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
  • 96. Vejam que o texto identifica a multidão como ‘os que vieram da grande tribulação’, e ‘lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro’. Engana-se que pensa que a ênfase está no martírio. Explico:
  • 97. Sabemos que a metáfora ‘lavar suas vestes’ e ‘branqueá-las no sangue do Cordeiro’ indica um avivamento moral e espiritual por terem sido libertos do pecado sórdido deste mundo e sido purificados diante de Deus. Isso acontecerá com quantos dentre essa multidão?
  • 99. Só farão parte dessa multidão incontável os que foram lavados pelo sangue do Cordeiro. O que revela um senso de totalidade e igualdade entre aqueles que a integrarem...
  • 100. Portanto a ênfase está na vitória sobre as forças do mal e na fidelidade a Jesus Cristo em meio à terrível conflagração. Assim, devemos notar, ainda que inter- relacionados, são dois os caminhos para a vitória: O da perseverança em geral. O do martírio em particular.
  • 101. João também nos diz: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, Apocalipse 7:9
  • 102. O que forma um paralelo com 5.9 “porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;”
  • 103. Preciso ainda dizer que há uma particularidade gramatical no texto. Notem que João fala “toda nação” (no singular) seguido de quatro plurais. Ou seja: TODA NAÇÃO que será formada de todas as nações, tribos, povos e línguas. Onde está a ênfase?
  • 104. Toda nação, é claro. O que ecoa, inclusive, a promessa de Gen. 17.4 feita à Abraão – ‘serás pai de muitas nações’ ; Enquanto o plural ‘tribos’ inclui Israel; sugerindo que os cristãos judeus e gentios juntos formam a totalidade do povo de Deus.
  • 105. Contudo, ainda há mais o que se extrair destas expressões. Por exemplo, ‘TODA NAÇÃO’ dá continuidade a ênfase do livro na missão universal da igreja para as ‘nações’. Ouçamos:
  • 106. E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis. Apocalipse 10:11 --- E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. Apocalipse 13:7
  • 107. E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. Apocalipse 14:6 e 21.24
  • 108. Repito, TODA NAÇÃO dá continuidade à ênfase do livro na missão universal da igreja para as ‘nações’ e, há inclusive, quem interprete esta expressão com cumprimento de Isaías 66. 18 a 21 Ouçamos:
  • 109. 18 Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos; vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão e verão a minha glória. 19 E porei entre eles um sinal, e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul, e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe, que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre os gentios.
  • 110. 20 E trarão a todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao SENHOR, sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, trarão ao meu santo monte, a Jerusalém, diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas em vasos limpos à casa do SENHOR. 21 E também deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas, diz o SENHOR.
  • 111. Portanto, o singular TODA NAÇÃO é a ênfase principal e os outros termos (nações, povos, tribos e línguas) o complementam. Fato é que uma vez estando ‘diante do trono’ os fiéis obtêm um lugar de honra quando recebem suas recompensas pela fidelidade.
  • 112. Sabedora de sua condição de honra, a multidão celebra, adora. Aprendemos que o clamor dos mártires era por justiça, aqui o clamor dá vez à festa, ao louvor em virtude da alegria com a justiça que os santos receberam de Deus.
  • 113. Essa, portanto, é a celebração da vitória conquistada por Deus contra seus inimigos e da libertação de seus seguidores selados. Nós! Amém? Assim, neste sentido, 7. 1 a 8 é a promessa e 7. 9 a 17 celebra o cumprimento dessa promessa para aqueles que perseveraram...
  • 114. E mais, o texto continua dizendo que a perseverança e o fato de terem se mantido puros, trarão ainda mais bênçãos que podem ser resumidas em três partes. A saber: 1.A presença e o serviço constantes diante de Deus. 2. A remoção de todo sofrimento. 3. As ações do cordeiro e de Deus em favor da grande multidão.
  • 115. “Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite...” A ideia aqui recai sobre a vida toda como uma adoração oferecida a Deus permanentemente e ininterruptamente. Aliás, como o ideal de Deus estabelecido para os seus filhos enquanto aqui, nesta esfera humana. Basta lembrarmos de Paulo:
  • 116. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Rom. 12.1 e Filp. 3.3
  • 117. Vejam que negar-se a viver assim, digo, como Deus espera é negar-se a experimentar na terra, ainda que limitados por nossas fraquezas, a vida que nos aguarda no céu. O texto continua...
  • 118. “...e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.” Ou “Aquele que está sentado no trono os abrigará em sua tenda.” Ou “e o que está sentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles.”
  • 119. Sabemos que o tabernáculo era uma tenda. Em Êxodo 25.8 Deus diz: “Eles me farão um santuário para que eu habite no meio deles” Deste modo, quando João diz: “e o que está sentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles.” Devemos entender...
  • 120. ...Que na eternidade os santos experimentarão literalmente a glória de Deus. O povo de Deus passará a eternidade no ‘lugar santíssimo’ celestial, pois Deus habitará entre eles garantindo conforto, proteção e alegria eterna.
  • 121. Enfim, chegamos à última seção deste capítulo e sua ênfase é levar o povo de Deus à consciência de uma necessidade mais profunda do refrigério espiritual encontrado e dado por Deus. Diz o texto:
  • 122. 16 Eles não terão fome, nem sede nunca jamais; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum, 17 porque o Cordeiro que está no meio do trono os pastoreará e os conduzirá às fontes da água da vida, e Deus enxugará toda a lágrima dos olhos deles.
  • 123. “Não terão mais fome e nem sede” Do que Deus está falando?
  • 124. Na bíblia aprendemos que a ‘fome’ faz referência não apenas às necessidades físicas, mas a todas as necessidades da vida, como nos ensina Isaías 55. Ouçamos:
  • 125. 1 Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas; vinde comer, vós que não tendes alimento. Vinde comprar trigo sem dinheiro, vinho e leite sem pagar! 2 Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes manjares, uma suculenta comida fará vossas delícias. 3 Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá: quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi
  • 126. Nesta mesma vertente Jesus disse: “felizes sois vós que agora tendes fome, porque ficarão satisfeitos” (Luc. 6.21). Fato é que ‘fome’ e ‘sede’ são praticamente certas para aqueles que servem a Deus de modo verdadeiramente pleno. Foi assim com Paulo e seus companheiros. Ouçamos 1ª Cor. 4:
  • 127. 10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. 11 Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, 12 E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; 13 Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.
  • 128. Mas, em contrapartida, o que Deus revela e garante é que todas as provações da vida sofridas por causa de Jesus Cristo simplesmente demonstram o poder extraordinário de Deus. "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8 : 18) Deste modo,
  • 129. Todos os que submetem a tais ‘sacrifícios’ em nome de Jesus Cristo têm a garantia de sua recompensa final, quando Deus converterá sua fome em êxtase eterno, e o cordeiro satisfará a sede deles para sempre.
  • 130. Não somente serão atendidas suas necessidades físicas, como também nunca mais serão prejudicados por qualquer privação externa, representado aqui pelo sol sempre escaldante sobre suas cabeças. Isso não mais acontecerá, pois Deus ‘escurecerá’ o sol para bênção dos seus redimidos.
  • 131. Por fim, seremos pastoreados por Cristo. O Cordeiro se torna pastor, o bom pastor que conhece suas ovelhas às chama pelo nome e dá sua vida por elas. Terá alguma falta àquele que por Cristo for pastoreado? Sabemos que não!
  • 132. Jesus será o pastor que os conduzirá às fontes das águas, quer dizer, os conduzirá à verdadeira e eterna vida que só ele e o pai têm a oferecer. Como se não fosse suficiente, o texto continua e nos revela uma última graça: “e Deus enxugará toda a lágrima dos olhos deles.”
  • 133. Há quem diga que estas lágrimas são referências às tristezas que sentimos por causa dos pecados e erros da vida presente. Contudo, o mais provável é que estas lágrimas estejam relacionadas aos sofrimentos oriundos das perseguições e dos martírios. Fato é que, qual seja a sua origem, Deus garante que toda dor, tristeza e lágrima, serão removidas para sempre.
  • 134. Permitam-me um breve resumo do que aprendemos neste capítulo: Antes da tribulação, a igreja é selada na terra, ou o novo Israel é selado na terra, ou os fiéis são selados na terra, ou os santos são selados na terra – como queiram.
  • 135. Depois da tribulação, os que venceram a tribulação são recompensados no céu. Vimos que a recompensa divina tem três aspectos. 1. Teremos o privilégio de ficar de pé diante do trono de adoração contínua por toda a eternidade habitando com Deus literalmente.
  • 136. 2. Todos os sofrimentos e tristezas terrenos serão eliminados completamente. As privações internas (sede e fome) e externas (calor escaldante) serão removidas e experimentaremos o êxtase e a satisfação para sempre.
  • 137. 3. O Cordeiro se tornará nosso Pastor, conduzindo-nos às fontes de águas geradoras de vida plena e Deus enxugará todas as lágrimas de sofrimento.
  • 138. O que devemos entender destas promessas?
  • 139. Vale a pena ser cristão e levar Deus a sério. Por isso Deus insiste em nos encorajar a perseverar neste vida, pois sua recompensa é certa para os que permanecerem fiéis. E mais, devemos reconhecer que o que é descrito nestas palavras são, principalmente, as recompensas eternas de nossa existência celestial futura.
  • 140. Deste modo, quando passarmos por provas ou aflições – quer que origem tenham – será importante trazer à mente os resultados prometidos aos vencedores, pois assim seremos fortalecidos e encorajados à perseverança e pureza que resultarão de nossa fidelidade. Deus nos ajude!