O sermão discute a necessidade de maior compromisso com a igreja e sua missão, incluindo investimentos financeiros mensais de R$5.000. O pastor reflete sobre a fé das 72 pessoas enviadas por Jesus e a importância de acreditar na visão da igreja, não importando os desafios. Ele também destaca a responsabilidade dos pais em ensinar os filhos a amarem a igreja.
Sermão: Deus espera mais de mim! Deus terá mais de mim?
1. Domingo, 28/09/2014 IBCJ
Sermão: Deus espera mais de mim. Deus terá mais de mim?
Texto base: Lucas 10: 1 - 11.
Na semana passada refletimos sobre o episódio que
antecedeu este grande comissionamento de Jesus e,
paradoxalmente, foi um episódio que denunciou a negação de
três indivíduos ante o chamado de Cristo para a anunciação do
Reino de Deus.
Um, talvez por não ter percebido que seguir o Mestre
implicaria em renúncias que, assim como ele nem sempre
estamos dispostos a fazer. Outro, talvez por estar preocupado
demais com o que as pessoas pensariam dele se ele dissesse
sim à convocação de Cristo. Por fim, o terceiro que, talvez
tomado pela hesitação, pelas coisas e pelas pessoas que para
trás ficariam, disse audaciosamente “não” ao Senhor. O que
levou Cristo à decisão de escolher outras pessoas.
Falei de setenta, na semana passada, ignorando o fato de
que algumas versões falam de setenta e duas pessoas. O que
me levou à, ao menos tentar, buscar a exatidão deste número
aparentemente dúbio. Fui ao NT interlinear que é a tradução
literal do grego para o português, e lá, o que deveria ter feito
antes, descobri que os dois versículos citam 72 com número
em ambos os versículos. Pesquisei em versões modernas da
nossa Bíblia e descobri que também consideram 72. Conclui
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desta forma que, muito provavelmente, 70 tenha sido um
problema das traduções mais antigas.
Assim, quero pensar nestas pessoas. O que os levou a
dizer sim a uma proposta nada tentadora. Palavras de Cristo:
1. Orem para que Deus mande mais trabalhadores; Quer
dizer ralação total, já que 72 não darão conta.
2. Envio-vos como ovelhas em meio de lobos; Perigo
eminente.
3. Não levem nada; Insegurança eminente.
4. Fiquem na mesma casa, comendo e bebendo do que
tiverem; E se nada ou pouco tiverem? Furada eminente.
5. Curai os enfermos; Responsabilidade absurda. E se eu
orar e nada acontecer?
6. Sobre as cidades que não vos receberem; Quer dizer,
já está me enviando para lugares que não serei bem vindo.
7. Sobre a mensagem. A mensagem é esta: É chegado o
Reino dos céus.
Rapaz, muita gente não quer saber disso não. Seremos
‘pessoa não grata’. Mas, o fato é que estes homens não
consideraram estes aparentes pontos negativos e disseram sim
ao chamado. Jesus, a tua necessidade é a minha. A tua
missão é a minha. E porque foram capazes de dizer algo tão
extraordinário e de se abrirem para um propósito tão digno,
divino, espiritual e altruísta? Respondo: Porque creram! Porque
creram em quem comissionava. Porque creram que valeria a
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pena. Disseram sim e foram. Vejam como este princípio
encontra paralelo com as nossas experiências. Diante das
coisas que o Senhor espera de cada um de nós e confia que
honraremos com as expectativas que Ele tem a nosso respeito.
Como disse na semana passada, Jesus precisava dar
saltos maiores em seu ministério. Ele assim o fez. E assim
precisamos fazer também. Se, chegamos até aqui é porque
Deus tem nos abençoado e porque Ele tem levantado pessoas
que acreditam naquilo que Ele tem realizado neste lugar.
Tivemos na sexta-feira passada nossa reunião do
Conselho e rememoramos o que foi feito no ano de 2013 e
2014. Para se ter uma idéia, investimos em: Obras, mobiliário e
equipamentos, algo em torno de R$ 55.000,00. Só de aluguel,
água e luz investimos por mês, aproximadamente, R$
5.000,00. Nossos investimentos em Missões passarão neste
ano a casa dos R$ 20.000,00. E sabe o que devemos pensar
diante destes números? É possível ir adiante! Repito: isso só é
possível por Deus e porque neste lugar existem pessoas que
acreditam na missão que nos foi confiada e que tem sido
desenvolvida. Até porque, igreja é lugar de quem crê, inclusive,
na visão daquele a quem Deus confiou o desenvolvimento de
sua obra.
Passei por quatro igrejas em minha caminhada cristã.
Mudei de duas por ter deixado de acreditar na visão. Ganhei
algumas poucas pessoas que saíram daqui porque não
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acreditaram na visão. Repito: ganhei. Irmãos, eu considero isso
uma valentia a ser imitada, uma coragem a ser seguida e uma
verdade a ser multiplicada. Pois, ficar num lugar onde não se
acredita, onde se torce o nariz, onde se faz considerações
impróprias e infelizes: Deus não quer isso, pra ninguém.
Não quer para igreja que precisa andar em unidade. Não
quer para os seus filhos que precisam andar em verdade.
Precisamos dar vôos maiores, podemos dar vôos maiores. Não
podemos nos dar ao luxo de se deixar levar por questões tão
pequenas, mesquinhas e imaturas.
E, porque precisamos e daremos vôos maiores, nossa
igreja (final de 2014 e 2015): adotará mais uma família
missionária. Pastor, aonde o Senhor quer chegar com essa
história de adoção missionária?
Para começo de conversa, espero e vamos trabalhar para
que nossa igreja esteja representada nos seis continentes,
considerando, é claro, a Antártida, América,
Europa, África, Ásia e a Oceania.
Retomará as obras (gabinete e cozinha); Substituirá as
cadeiras do templo, o tapete do altar e o púlpito; Adquirirá TVs
e DVDs para o Ministério Infantil, assim como também um
gerador. O que implicará num investimento na ordem de R$
75.000,00 – que espero diluí-los em 15 meses: Outubro de
2014 a Dezembro de 2015. O que comprometerá um
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investimento mensal na ordem dos R$ 5.000.00. Isso é pra
quem acredita.
Deus espera por você e confia na instrumentalidade de
sua vida e bens para realização desta obra. A igreja espera por
você e confia na instrumentalidade de sua vida e bens para
realização desta obra. O conselho espera por você e confia na
instrumentalidade de sua vida e bens para realização desta
obra. O pastor espera por você e confia na instrumentalidade
de sua vida e bens para realização desta obra.
Mas, com quem, de fato, poderemos contar? Essa minha
palavra é para que você se programe, para que você inclua aí
na sua planilha, no seu orçamento, esse compromisso mensal.
Pastor, até quando? Até dezembro de 2015. Até esta data
teremos em nosso orçamento o investimento de R$ 5.000,00
mensais. Com quanto deste valor você contribuirá? Os
investimentos serão feitos. Quem nós seremos diante deste
desafio? Os três do final do capítulo 9 ou seremos contados
dentre as dezenas do capítulo 10?
Agora saibam que, para os que se doaram para o desafio
lançado por Cristo, houve riso, frutos e prosperidade
incontestes em suas ações. Eu duvido que conosco seja
diferente, pois não há como se conter diante das realizações e
saber que, ao menos em parte, temos responsabilidades:
espiritual, emocional, física e financeira.
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E isso precisa ser ensinado para os nossos filhos que
precisam aprender, desde a tenra idade, que o melhor lugar
para se investir neste mundo é o Reino de Deus. Sobretudo,
nestes tempos tão difíceis para nossa juventude e
adolescência. E toda essa dificuldade tem encontrado terreno
dentro de nossas igrejas.
Dentro de nossas igrejas, temos encontrado adolescentes
totalmente perdidos e em muitos casos, repito: em muitos
casos, os maiores responsáveis são os pais... Que por
desenvolverem uma espiritualidade doentia, adoecem seus
filhos e atrapalham seu desenvolvimento cristão. Nisso, eu
preciso dar honra à minha família e à minha mãe, eles não são
cristãos, mas nunca me atrapalharam na minha caminhada,
pelo contrário, me incentivaram.
Quando muitos pais que, se dizem cristãos, e que
freqüentam suas igrejas atrapalham a fé de seus filhos, dão
dinheiro pra um show mundano protagonizados por ídolos
“teens” desvairados – patrocinam a ida e o desejo para o
mundão – depois choram. Mas, às vezes, se negam a pagarem
para irem pro acampamento.
Quantos são os que vomitam levianamente em suas
casas todas as suas frustrações eclesiásticas, depois o filho
não quer vir pra igreja e ainda fica com cara de bocó se
perguntando por quê.
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A minha vida é prova viva do bem que a igreja produz no
indivíduo. Ensine sempre isso pros seus filhos, fale sobre as
drogas, álcool, sexo e etc. Ensine seus filhos a amarem a
igreja. Sabe como se ensina uma criança a amar a igreja?
Estando na igreja! Sendo parte da igreja! Fazendo com que ele
veja que tudo isso aqui, apesar de cada um de nós, é
importante para sua vida. Ensinem seus filhos a se envolverem
e a ofertarem na igreja. Daqui a alguns meses, teremos nossas
obras prontas, e que ele ouça de você, “- Pai e mãe: aqui tem
sua oferta! Parte de sua mesada. Deus se agrada disso.
Em Cristo,
Pr. Júlio César.