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Simulador Eletromagnético em um
Ambiente de Grades Computacionais
Autor: Igor José Ferreira de Freitas
Orientador: Hugo Enrique Hernández Figueroa
Co-Orientador: Marli de Freitas Gomes Hernández
Roteiro
 Motivação
 Contexto do trabalho
 Objetivos
 Grades Computacionais
 Modelador Básico
 Pós-Processamento
 Integração Grades x SSAR-BR
 Exemplo de Uso – SSAR-BR
 Resultados & Validação
 Conclusões
 Trabalhos Futuros
Motivação
 Demanda por sistemas de grande porte
Alto poder computacional:
 Advento das redes ópticas > elevada precisão > melhor refinamento das
malhas > Alta carga computacional
Baixo custo
Reutilização de Software e Hardware
Acesso remoto aos recursos
Padronização no desenvolvimento
Contexto do trabalho
 Parceria efetuada entre CPqD e FEEC/DMO
 Desenvolvimento de um software (SSAR-BR) para a simulação das emissões
eletromagnéticas de terminais móveis celulares e outras fontes de radiação, tais
como equipamentos de radiofreqüência e antenas, sendo uma ferramenta de suporte ao
projeto e desenvolvimento destes equipamentos.
 Validação dos resultados produzidos pelo software de simulação desenvolvido neste
plano de trabalho no Laboratório de Absorção e Dosimetria (LAD) do CPqD
 Contribuição desta tese: Ambiente de Grid, Pré e Pós-Processamento
Objetivos
 Implementação do middleware UNICORE 6
 Modelador Básico
 Pós-Processamento
 Foco na Engenharia e Arquitetura de
Software
 Reutilização de Software e fácil acoplamento
Grades Computacionais
 Definição
 Um sistema atuante na integração, virtualização
e gerenciamento de serviços e recursos em um
ambiente distribuído, heterogêneo e que interliga
um conjunto de usuários definidos como
Organizações Virtuais (VO) em domínios
organizacionais e tradicionalmente administrativos
(organizações reais).
Grades Computacionais
 Relacionado a:
 Computação Orientada a Serviços
 Componentes
 Reusabilidade
 Ambiente Heterogêneo
 Produto de Software
 Serviços Web
 Padrão de Integração
 XML: Classificação dos dados
 WSDL (WS Definition Language): Descrição dos Serviços
 UDDI (Universal Description, Discovery and Integration): Listagem de
Serviços
 Interoperabilidade
Grades Computacionais
 Relacionado a:
 Open Grid Service Architecture (OGSA)
 Padrão de desenvolvimento aberto
 Módulos fracamente acoplados
 Gerenciamento de Organizações Virtuais
 Gerenciamento de Serviços
 Gerenciamento de Tarefas
Grades Computacionais
 Padrão já estabelecido para
integrar softwares/pesquisas
Pesquisador Unicamp
Cluster X
Pesquisador Externo
Grades Computacionais
 Por quê ?
 Alta demanda não atendida por sistemas de Clusters
 Sistemas Distribuídos
 Padronização
 Como se insere neste trabalho ?
 Uso do middleware UNICORE 6
 Plataforma para encapsulamento das aplicações
 Supre requisitos não funcionais deste trabalho:
 Segurança
 Integração
 Padronização
Grades Computacionais
 Outros sistemas que utilizam Grades Computacionais
 Chemomentum
 http://www.fz-juelich.de/jsc/grid/Chemomentum
 Química Quântica
 Análise de Sequênciamento Genético
 Dinâmica molecular
 Outros
 Viola
 http://www.viola-testbed.de/
 Teste de equipamentos de redes ópticas e arquitetura de redes
Grades Computacionais
GradesComputacionais–UNICORE6
Pesquisadores
Outros Institutos
Cluster DMO
LE-45
PC Linux
PC Windows
iMac
Empresas e Colaboradores
Serviços
Java
C/C++
Fotram
Grades Computacionais
AMD Dual Core2.4 GHz – 2 GB RAM
Intel Xeon 1GHz 2 GB RAM
Hub 10/100
Mpbs
• Instalação e Ambiente de
Testes
Grades Computacionais
• Workflow para uma simulação através do UNICORE 6
Envio de Arquivos
Envio / Execução de Job
Obter Resultados
Modelagem
Definição de Materiais / Geração de Malha
Modelador Básico
 Etapas da simulação Eletromagnética:
 Pré-Processamento
 Processamento
 Pós-Processameto
 Características do Modelador Básico:
 Arquitetura modular
 Usabilidade
 Manutenabilidade
Modelador Básico - Arquitetura
Modelador Básico
Arquitetura
Interface Gráfica de Usuário
Gerenciador
Modelador Básico
 Módulo Gerenciador
 Comunicação GUI x Mod. Básico
 Acesso e gerência das funções
desenvolvidas
 Responsável pelo workflow da
simulação
Modelador Básico
Arquitetura
 Módulo Gerenciador – Principais funções
 Gerenciamento Árvore
 Acesso à classe Requisição Serviços, classe
Gerenciamento Nucleo faz o controle
 Responsável pelo workflow da simulação
 Padrão Observer – Gerenciar eventos durante a simulação
Modelador Básico
Arquitetura
Modelador Básico (classes em vermelho), Gerenciador (classes em verde claro) e a Interface
Gráfica de Usuário (classes em laranja).
Modelador Básico
Arquitetura
• Árvore de objetos
• Relatórios
• Geometrias
• Fontes
Modelador Básico
Arquitetura – Estruturas dos Objetos Modelados / Importados
Modelador Básico
Ambiente de Trabalho
Modelador Básico
Gerador de Malha
Modelador Básico
Simulador FEM
Modelador Básico
Modelagem de Dispositivos
Dispositivos devem ser compostos de objetos, que satisfazem as seguintes condições:
• Deve ser formado unicamente por faces planas, definidas por três ou mais vértices;
• Nenhuma face do objeto pode cruzar a superfície de outra face do mesmo objeto;
• A superfície do objeto deve ser completamente fechada, isto é, o objeto deve possuir um
volume bem definido;
• Cada aresta que compõe as faces do objeto deve ser comum a outra face do objeto, não
sendo permitido que uma aresta seja comum a mais de duas faces do objeto.
• Além disso, deve possuir uma estrutura para armazenar o material que é composto
(Permissividade, permeabilidade, condutividade e perda magnética, além da densidade
específica)
Pós-Processamento
• Custo de Aquisição de Licenças
• Usabilidade
• Reuso de Código
• Paralelismo
• Web Services
Pós-Processamento
Arquitetura – Módulo Pós-Processamento
•Faz conexão com o Módulo Mediador
Pós-Processamento
Arquitetura – Módulo Pós-Processamento
Pós-Processamento
SAR – Specific Absortion Rate – Região do Domínio Computacional
Diagrama de Sequência – Gráfico SAR
Pós-Processamento
SAR – Specific Absortion Rate – Região do Domínio Computacional
Superfície SAR gerada pelo Pós-Processamento
Pós-Processamento
Propagação Eletromagnética no Tempo – Ponto de Referência
Diagrama de Sequência – Propagação Eletromagnética no Tempo
Pós-Processamento
Propagação Eletromagnética no Tempo – Ponto de Referência
Propagação do Campo Eletromagnético
Pós-Processamento
Filme 2D
Diagrama de Sequência – Filme 2D
Pós-Processamento
Visualização de Imagens de Ressonância Magnética
a) Imagem de ressonância magnética tratada e redimensionada em 256x256
b) Arquivo de IRM Visualizado no Software.
a)
b)
Integração SSAR-BR x Grades
• Gerenciador de Arquivos – GPE File Manager
Integração SSAR-BR x Grades
• Determinando tempo de simulação através do GPE-Client
Integração SSAR-BR x Grades
• Simulação remota em andamento
Integração SSAR-BR x Grades
• Simulação remota em andamento
fdtd3d.exe
Integração SSAR-BR x Grades
• Workflow para uma simulação através do UNICORE 6
Envio de Arquivos
Envio / Execução de Job
Obter Resultados
Modelagem
Definição de Materiais / Geração de Malha
SSAR-BR
Grades
Exemplo de Uso – SSAR-BR
• Inserir ao menos uma geometria e definir suas propriedades
eletromagnéticas;
• Inserir fonte eletromagnética;
• Inserir algum relatório de interesse para a visualização no pós-
processamento;
• Gerar a malha do domínio computacional.
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Tela Inicial – Escolha de Projeto
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Área de Trabalho
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Inserção de um cilindro para a
representação de um braço do dipolo
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Editar propriedades das geometrias criadas ou importadas.
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Representação geométrica do dipolo
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Cadastrar novo material para associar com as
geometrias
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Cadastramento de fontes eletromagnéticas.
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Cadastramento de fontes eletromagnéticas
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Fontes Eletromagnéticas na cena de
simulação
Exemplo de Uso – SSAR-BR
Geração e visualização da malha para
simulação
Resultados & Validação
•Dois testes de validação:
• O objetivo desse teste é de validar os cálculos de SAR frente a
algum resultado apresentado na literatura.
• 1º Comparativo com:
M. Siegbahn, C. Törnevik, Measurements and FDTD Computations
of the IEEE SCC 34 Spherical Bowl and Dipole Antenna, Ericsson,
2002.
Resultados
Representação do setup experimental para analisar SAR .
Resultados
Modelo do recipiente de testes SAR modelado no 3D Studio® e importado para o SSAR-BR.
Resultados
Malha do recipiente elipsóide modelado pela equipe do CPqD
Resultados
Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 1 está a 2mm da base.
Resultados
Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 2 está a 4 mm da base.
Resultados
Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 3 está 6 mm da base.
Resultados
Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 4 está 8 mm da base.
Resultados
• Avaliação de interesse está em comparar a SAR na região do líquido, como
(mesma forma do CPqD)
a) Medido [2], b) Simulado FDTD [48]
Resultados
c) Simulado com o FDTD 3D desenvolvido
Conclusões
• Desenvolvimento da Arquitetura do SSAR-BR
• Pré e Pós Processamento
• Uso de Grades Computacionais
• Compartilhamento de Recursos
• Infra-estrutura para simulação em concorrência e/ou paralela
• Escassez de Software para Modelagem e Visualização de Resultados
• Flexibilidade e Reusabilidade
• Integração com outros softwares desenvolvidos pelo DMO
Trabalhos Futuros
• Implementação de um gerador de vídeos de duas ou três dimensões
em paralelo, pois, dependendo do domínio computacional a ser
modelado e a quantidade de passos de tempo utilizado no método
FDTD, o Pós-Processamento torna-se inviável computacionalmente ou
despende-se muito tempo para geração destes vídeos.
• Incrementar o Pós-Processamento para a criação de outros tipos de
gráficos inerentes ao método FDTD.
•Incrementar recursos avançados ao Modelador Básico como, por
exemplo, ferramentas de modelagem e triangularização de geometrias
irregulares em três dimensões.
Trabalhos Futuros
• Integrar o ambiente de Grades Computacionais ao software SSAR-BR
para que seja possível enviar uma cena de simulação automaticamente
aos Clusters previamente configurados pelo usuário. Estes poderão
estar localizados no próprio departamento ou em outros institutos que
utilizem um middleware compatível com o UNICORE 6.
Artigos publicados:
1. Igor J. F. Freitas, Carlos H. Silva-Santos, Hugo E. Hernández Figueroa, Grid Computing to
Improve Performance and Management of Distributed Electromagnetic Applications, In:
Proceedings of the Mediterranean Microwave Symposium (MMS200 ) Moroccan, Tangiers Nov-2009
 
 
2. Carlos H. Silva-Santos, Igor J. F. Freitas, Marcos S. Gonçalves, Leonardo A. Ambrosio, Rafael M.
Buck, Johnny Ng, Hugo E. Hernández-Figueroa, Antonio Marini de Almeida, and, Marli de Freitas
Gomes Hernández, New Three-dimensional Multiplatform Electromagnetic Simulator to Analyze
Biological Effects, In: Proceedings of the Mediterranean Microwave Symposium
(MMS2008)Damascus, Syria Oct-2008
 
 
3. Carlos H. Silva-Santos, Igor J. F. Freitas, Rafael M. B. Godoy, Marcos S. Gonçalves, Marli G. F.
Hernández, Hugo E. Hernández-Figueroa, Efficient Three-dimensional Multiplatform
Electromagnetic Simulator to Analyze Biological Effects, In: International Microwave and Optics
Conference, IEEE, 2009.
 
Perguntas
Apoio Financeiro:
•Contato: igorj@dmo.fee.unicamp.br

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Simulador Eletromagnético em um Ambiente de Grades Computacionais

  • 1. Simulador Eletromagnético em um Ambiente de Grades Computacionais Autor: Igor José Ferreira de Freitas Orientador: Hugo Enrique Hernández Figueroa Co-Orientador: Marli de Freitas Gomes Hernández
  • 2. Roteiro  Motivação  Contexto do trabalho  Objetivos  Grades Computacionais  Modelador Básico  Pós-Processamento  Integração Grades x SSAR-BR  Exemplo de Uso – SSAR-BR  Resultados & Validação  Conclusões  Trabalhos Futuros
  • 3. Motivação  Demanda por sistemas de grande porte Alto poder computacional:  Advento das redes ópticas > elevada precisão > melhor refinamento das malhas > Alta carga computacional Baixo custo Reutilização de Software e Hardware Acesso remoto aos recursos Padronização no desenvolvimento
  • 4. Contexto do trabalho  Parceria efetuada entre CPqD e FEEC/DMO  Desenvolvimento de um software (SSAR-BR) para a simulação das emissões eletromagnéticas de terminais móveis celulares e outras fontes de radiação, tais como equipamentos de radiofreqüência e antenas, sendo uma ferramenta de suporte ao projeto e desenvolvimento destes equipamentos.  Validação dos resultados produzidos pelo software de simulação desenvolvido neste plano de trabalho no Laboratório de Absorção e Dosimetria (LAD) do CPqD  Contribuição desta tese: Ambiente de Grid, Pré e Pós-Processamento
  • 5. Objetivos  Implementação do middleware UNICORE 6  Modelador Básico  Pós-Processamento  Foco na Engenharia e Arquitetura de Software  Reutilização de Software e fácil acoplamento
  • 6. Grades Computacionais  Definição  Um sistema atuante na integração, virtualização e gerenciamento de serviços e recursos em um ambiente distribuído, heterogêneo e que interliga um conjunto de usuários definidos como Organizações Virtuais (VO) em domínios organizacionais e tradicionalmente administrativos (organizações reais).
  • 7. Grades Computacionais  Relacionado a:  Computação Orientada a Serviços  Componentes  Reusabilidade  Ambiente Heterogêneo  Produto de Software  Serviços Web  Padrão de Integração  XML: Classificação dos dados  WSDL (WS Definition Language): Descrição dos Serviços  UDDI (Universal Description, Discovery and Integration): Listagem de Serviços  Interoperabilidade
  • 8. Grades Computacionais  Relacionado a:  Open Grid Service Architecture (OGSA)  Padrão de desenvolvimento aberto  Módulos fracamente acoplados  Gerenciamento de Organizações Virtuais  Gerenciamento de Serviços  Gerenciamento de Tarefas
  • 9. Grades Computacionais  Padrão já estabelecido para integrar softwares/pesquisas Pesquisador Unicamp Cluster X Pesquisador Externo
  • 10. Grades Computacionais  Por quê ?  Alta demanda não atendida por sistemas de Clusters  Sistemas Distribuídos  Padronização  Como se insere neste trabalho ?  Uso do middleware UNICORE 6  Plataforma para encapsulamento das aplicações  Supre requisitos não funcionais deste trabalho:  Segurança  Integração  Padronização
  • 11. Grades Computacionais  Outros sistemas que utilizam Grades Computacionais  Chemomentum  http://www.fz-juelich.de/jsc/grid/Chemomentum  Química Quântica  Análise de Sequênciamento Genético  Dinâmica molecular  Outros  Viola  http://www.viola-testbed.de/  Teste de equipamentos de redes ópticas e arquitetura de redes
  • 12. Grades Computacionais GradesComputacionais–UNICORE6 Pesquisadores Outros Institutos Cluster DMO LE-45 PC Linux PC Windows iMac Empresas e Colaboradores Serviços Java C/C++ Fotram
  • 13. Grades Computacionais AMD Dual Core2.4 GHz – 2 GB RAM Intel Xeon 1GHz 2 GB RAM Hub 10/100 Mpbs • Instalação e Ambiente de Testes
  • 14. Grades Computacionais • Workflow para uma simulação através do UNICORE 6 Envio de Arquivos Envio / Execução de Job Obter Resultados Modelagem Definição de Materiais / Geração de Malha
  • 15. Modelador Básico  Etapas da simulação Eletromagnética:  Pré-Processamento  Processamento  Pós-Processameto  Características do Modelador Básico:  Arquitetura modular  Usabilidade  Manutenabilidade
  • 16. Modelador Básico - Arquitetura
  • 17. Modelador Básico Arquitetura Interface Gráfica de Usuário Gerenciador Modelador Básico  Módulo Gerenciador  Comunicação GUI x Mod. Básico  Acesso e gerência das funções desenvolvidas  Responsável pelo workflow da simulação
  • 18. Modelador Básico Arquitetura  Módulo Gerenciador – Principais funções  Gerenciamento Árvore  Acesso à classe Requisição Serviços, classe Gerenciamento Nucleo faz o controle  Responsável pelo workflow da simulação  Padrão Observer – Gerenciar eventos durante a simulação
  • 19. Modelador Básico Arquitetura Modelador Básico (classes em vermelho), Gerenciador (classes em verde claro) e a Interface Gráfica de Usuário (classes em laranja).
  • 20. Modelador Básico Arquitetura • Árvore de objetos • Relatórios • Geometrias • Fontes
  • 21. Modelador Básico Arquitetura – Estruturas dos Objetos Modelados / Importados
  • 25. Modelador Básico Modelagem de Dispositivos Dispositivos devem ser compostos de objetos, que satisfazem as seguintes condições: • Deve ser formado unicamente por faces planas, definidas por três ou mais vértices; • Nenhuma face do objeto pode cruzar a superfície de outra face do mesmo objeto; • A superfície do objeto deve ser completamente fechada, isto é, o objeto deve possuir um volume bem definido; • Cada aresta que compõe as faces do objeto deve ser comum a outra face do objeto, não sendo permitido que uma aresta seja comum a mais de duas faces do objeto. • Além disso, deve possuir uma estrutura para armazenar o material que é composto (Permissividade, permeabilidade, condutividade e perda magnética, além da densidade específica)
  • 26. Pós-Processamento • Custo de Aquisição de Licenças • Usabilidade • Reuso de Código • Paralelismo • Web Services
  • 27. Pós-Processamento Arquitetura – Módulo Pós-Processamento •Faz conexão com o Módulo Mediador
  • 29. Pós-Processamento SAR – Specific Absortion Rate – Região do Domínio Computacional Diagrama de Sequência – Gráfico SAR
  • 30. Pós-Processamento SAR – Specific Absortion Rate – Região do Domínio Computacional Superfície SAR gerada pelo Pós-Processamento
  • 31. Pós-Processamento Propagação Eletromagnética no Tempo – Ponto de Referência Diagrama de Sequência – Propagação Eletromagnética no Tempo
  • 32. Pós-Processamento Propagação Eletromagnética no Tempo – Ponto de Referência Propagação do Campo Eletromagnético
  • 33. Pós-Processamento Filme 2D Diagrama de Sequência – Filme 2D
  • 34. Pós-Processamento Visualização de Imagens de Ressonância Magnética a) Imagem de ressonância magnética tratada e redimensionada em 256x256 b) Arquivo de IRM Visualizado no Software. a) b)
  • 35. Integração SSAR-BR x Grades • Gerenciador de Arquivos – GPE File Manager
  • 36. Integração SSAR-BR x Grades • Determinando tempo de simulação através do GPE-Client
  • 37. Integração SSAR-BR x Grades • Simulação remota em andamento
  • 38. Integração SSAR-BR x Grades • Simulação remota em andamento fdtd3d.exe
  • 39. Integração SSAR-BR x Grades • Workflow para uma simulação através do UNICORE 6 Envio de Arquivos Envio / Execução de Job Obter Resultados Modelagem Definição de Materiais / Geração de Malha SSAR-BR Grades
  • 40. Exemplo de Uso – SSAR-BR • Inserir ao menos uma geometria e definir suas propriedades eletromagnéticas; • Inserir fonte eletromagnética; • Inserir algum relatório de interesse para a visualização no pós- processamento; • Gerar a malha do domínio computacional.
  • 41. Exemplo de Uso – SSAR-BR Tela Inicial – Escolha de Projeto
  • 42. Exemplo de Uso – SSAR-BR Área de Trabalho
  • 43. Exemplo de Uso – SSAR-BR Inserção de um cilindro para a representação de um braço do dipolo
  • 44. Exemplo de Uso – SSAR-BR Editar propriedades das geometrias criadas ou importadas.
  • 45. Exemplo de Uso – SSAR-BR Representação geométrica do dipolo
  • 46. Exemplo de Uso – SSAR-BR Cadastrar novo material para associar com as geometrias
  • 47. Exemplo de Uso – SSAR-BR Cadastramento de fontes eletromagnéticas.
  • 48. Exemplo de Uso – SSAR-BR Cadastramento de fontes eletromagnéticas
  • 49. Exemplo de Uso – SSAR-BR Fontes Eletromagnéticas na cena de simulação
  • 50. Exemplo de Uso – SSAR-BR Geração e visualização da malha para simulação
  • 51. Resultados & Validação •Dois testes de validação: • O objetivo desse teste é de validar os cálculos de SAR frente a algum resultado apresentado na literatura. • 1º Comparativo com: M. Siegbahn, C. Törnevik, Measurements and FDTD Computations of the IEEE SCC 34 Spherical Bowl and Dipole Antenna, Ericsson, 2002.
  • 52. Resultados Representação do setup experimental para analisar SAR .
  • 53. Resultados Modelo do recipiente de testes SAR modelado no 3D Studio® e importado para o SSAR-BR.
  • 54. Resultados Malha do recipiente elipsóide modelado pela equipe do CPqD
  • 55. Resultados Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 1 está a 2mm da base.
  • 56. Resultados Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 2 está a 4 mm da base.
  • 57. Resultados Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 3 está 6 mm da base.
  • 58. Resultados Comparativo do máximo da SAR em simulações sem o recipiente. O plano 4 está 8 mm da base.
  • 59. Resultados • Avaliação de interesse está em comparar a SAR na região do líquido, como (mesma forma do CPqD) a) Medido [2], b) Simulado FDTD [48]
  • 60. Resultados c) Simulado com o FDTD 3D desenvolvido
  • 61. Conclusões • Desenvolvimento da Arquitetura do SSAR-BR • Pré e Pós Processamento • Uso de Grades Computacionais • Compartilhamento de Recursos • Infra-estrutura para simulação em concorrência e/ou paralela • Escassez de Software para Modelagem e Visualização de Resultados • Flexibilidade e Reusabilidade • Integração com outros softwares desenvolvidos pelo DMO
  • 62. Trabalhos Futuros • Implementação de um gerador de vídeos de duas ou três dimensões em paralelo, pois, dependendo do domínio computacional a ser modelado e a quantidade de passos de tempo utilizado no método FDTD, o Pós-Processamento torna-se inviável computacionalmente ou despende-se muito tempo para geração destes vídeos. • Incrementar o Pós-Processamento para a criação de outros tipos de gráficos inerentes ao método FDTD. •Incrementar recursos avançados ao Modelador Básico como, por exemplo, ferramentas de modelagem e triangularização de geometrias irregulares em três dimensões.
  • 63. Trabalhos Futuros • Integrar o ambiente de Grades Computacionais ao software SSAR-BR para que seja possível enviar uma cena de simulação automaticamente aos Clusters previamente configurados pelo usuário. Estes poderão estar localizados no próprio departamento ou em outros institutos que utilizem um middleware compatível com o UNICORE 6.
  • 64. Artigos publicados: 1. Igor J. F. Freitas, Carlos H. Silva-Santos, Hugo E. Hernández Figueroa, Grid Computing to Improve Performance and Management of Distributed Electromagnetic Applications, In: Proceedings of the Mediterranean Microwave Symposium (MMS200 ) Moroccan, Tangiers Nov-2009     2. Carlos H. Silva-Santos, Igor J. F. Freitas, Marcos S. Gonçalves, Leonardo A. Ambrosio, Rafael M. Buck, Johnny Ng, Hugo E. Hernández-Figueroa, Antonio Marini de Almeida, and, Marli de Freitas Gomes Hernández, New Three-dimensional Multiplatform Electromagnetic Simulator to Analyze Biological Effects, In: Proceedings of the Mediterranean Microwave Symposium (MMS2008)Damascus, Syria Oct-2008     3. Carlos H. Silva-Santos, Igor J. F. Freitas, Rafael M. B. Godoy, Marcos S. Gonçalves, Marli G. F. Hernández, Hugo E. Hernández-Figueroa, Efficient Three-dimensional Multiplatform Electromagnetic Simulator to Analyze Biological Effects, In: International Microwave and Optics Conference, IEEE, 2009.