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1. Introdução
Na estrutura dos programas de controlo da tuberculose a primeira finalidade
dos laboratórios de exame bacteriológico da tuberculose é detectar os casos de
tuberculose, monitorar o progresso do tratamento e documentar a cura no fim
do tratamento através da baciloscopia.
O Programa Nacional de Controlo da Tuberculose, coordena em Luanda,
dezassete unidades de tratamento da tuberculose e para melhor desempenho
das suas atribuições, elaborou um formulário modelo de solicitação e resultado
de exame, para garantir a padronização dos procedimentos relacionados ao
diagnóstico laboratorial da tuberculose.
A padronização dos métodos de trabalho possibilita a comparação de
resultados no país, facilita o treinamento de profissionais, a delegação de
responsabilidades e a selecção de equipamento, materiais e reagentes a
serem adquiridos e utilizados; facilita ainda a avaliação do desempenho da
rede de laboratórios e o estabelecimento de uma supervisão apropriada.
Este relatório tem o propósito de fornecer informações sobre a organização dos
registos, através da análise das requisições de solicitação de exames,
distribuídas por todas as unidades de tratamento de Luanda, referente aos
anos 2009-2010. Laboratório de Referência Nacional da Tuberculose –
entidade supervisora da rede de laboratórios a nível nacional.
2. Administração laboratorial e manutenção de registos
Um sistema de registo laboratorial fornece informações que podem ser
utilizadas para melhorar a gerência do, PNCT em todas as esferas de governo.
A manutenção dos registos recebidos dos procedimentos laboratoriais, dos
resultados de exame e dos materiais enviados para o laboratório de referência
nacional para a realização da cultura, identificação de espécies, teste de
sensibilidade e controlo de qualidade, é essencial para o planeamento das
estratégias a serem utilizadas para o controlo da doença. A padronização
destes registos deve ser simples, prática e limitada às informações essenciais
para a colheita, a compilação e avaliação das informações.
2
Formulário de laboratório
O formulário de solicitação e resultado se exame deve ser legível e com
informações suficientes para a identificação do laboratório, do solicitante, do
paciente, da amostra e dos métodos a serem analisados. Deve conter também
datas (colheita, entrada no laboratório, da realização dos ensaios e da emissão
do laudo), nome e assinatura dos responsáveis por sua emissão.
Solicitação de exames
As amostras clínicas encaminhadas ao laboratório devem estar acompanhadas
da solicitação de exames, que é um formulário com informações úteis tanto
para quem está solicitando como para o laboratório que irá processar a mostra.
As requisições devem estar preenchidas completa e correctamente e devem
conter, no mínimo, os seguintes dados, que podem ser valorizados em
diferentes etapas do processamento do exame.
 Identificação do paciente: nome e sobrenome completos sem
abreviação; data de nascimento para evitar confusão com
homónimos; idade actual; nome da mãe; gênero; endereço
completo e telefone para contacto
 Local da consulta e registo: ambulatório, hospital ou consultório
 Informações sobre o paciente: hipótese diagnóstica, descrição
objectiva dos achados clínicos significativos do local e
características da infecção, uso de medicamentos.
 Caracterização da amostra: respiratória ou não, local e tipo da via
de obtenção do material, data da colheita
 Aspectos físicos da amostra: o escarro pode apresentar-se como
saliva, mucopurulento, sanguinolento ou liquefeito.
 Natureza do exame solicitado: exame microscópico directo e/ou
cultura; outros (identificação da espécie e teste de sensibilidade).
3. Considerações Finais
A avaliação consistiu na análise das requisições ou formulários de solicitação
de exames que deram entrada no laboratório de referência nacional no período
2009 – 2010. Foram analisadas um total de 275 requisições, das quais 50 eram
cópias do modelo de formulário elaborado pelo PNCT e todas provenientes do
Hospital Pediátrico Davide Bernardino (pediatria de luanda), as restantes 225
requisições eram provenientes de outras unidades hospitalares controladas
pelo programa.
3
As informações contidas nos formulários de solicitação são úteis, pois auxiliam
os técnicos do laboratório para uma boa interpretação dos resultados.
O envolvimento do médico ou de quem solicita o exame e o laboratório é útil
para ambos, facilitando a interpretação de resultados, proporcionando melhor
orientação técnica e mais objectividade. Por isso recomenda-se que nos
próximos trabalhos de supervisão se fale da necessidade e importância do uso
dos formulários já disponibilizados a todas as unidades de tratamento da
tuberculose, para melhor controlo da doença.
4. Bibliografia
 MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ANGOLA, Direcção Nacional de Saúde
Pública-Programa Nacional de Controlo da Tuberculose e Lepra (2005)
Guia para o Tratamento da Tuberculose, 3ª ed., Projecto HAMSET,
Luanda.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ANGOLA, Programa Nacional de Controlo
da Tuberculose e Lepra (2005) Manual de Diagnóstico Laboratorial,
Projecto HAMSET, Luanda.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL, Secretaria de Vigilância em
Saúde-Departamento de Vigilância Epidemiológica (2008) Manual
Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras
Micobactérias, Brasília.
 VIVEIROS, M. & AUTOGUIA, J. (2007) Tuberculose, Universidade
aberta, Lisboa.
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Relação clínico laboratorial

  • 1. 1 1. Introdução Na estrutura dos programas de controlo da tuberculose a primeira finalidade dos laboratórios de exame bacteriológico da tuberculose é detectar os casos de tuberculose, monitorar o progresso do tratamento e documentar a cura no fim do tratamento através da baciloscopia. O Programa Nacional de Controlo da Tuberculose, coordena em Luanda, dezassete unidades de tratamento da tuberculose e para melhor desempenho das suas atribuições, elaborou um formulário modelo de solicitação e resultado de exame, para garantir a padronização dos procedimentos relacionados ao diagnóstico laboratorial da tuberculose. A padronização dos métodos de trabalho possibilita a comparação de resultados no país, facilita o treinamento de profissionais, a delegação de responsabilidades e a selecção de equipamento, materiais e reagentes a serem adquiridos e utilizados; facilita ainda a avaliação do desempenho da rede de laboratórios e o estabelecimento de uma supervisão apropriada. Este relatório tem o propósito de fornecer informações sobre a organização dos registos, através da análise das requisições de solicitação de exames, distribuídas por todas as unidades de tratamento de Luanda, referente aos anos 2009-2010. Laboratório de Referência Nacional da Tuberculose – entidade supervisora da rede de laboratórios a nível nacional. 2. Administração laboratorial e manutenção de registos Um sistema de registo laboratorial fornece informações que podem ser utilizadas para melhorar a gerência do, PNCT em todas as esferas de governo. A manutenção dos registos recebidos dos procedimentos laboratoriais, dos resultados de exame e dos materiais enviados para o laboratório de referência nacional para a realização da cultura, identificação de espécies, teste de sensibilidade e controlo de qualidade, é essencial para o planeamento das estratégias a serem utilizadas para o controlo da doença. A padronização destes registos deve ser simples, prática e limitada às informações essenciais para a colheita, a compilação e avaliação das informações.
  • 2. 2 Formulário de laboratório O formulário de solicitação e resultado se exame deve ser legível e com informações suficientes para a identificação do laboratório, do solicitante, do paciente, da amostra e dos métodos a serem analisados. Deve conter também datas (colheita, entrada no laboratório, da realização dos ensaios e da emissão do laudo), nome e assinatura dos responsáveis por sua emissão. Solicitação de exames As amostras clínicas encaminhadas ao laboratório devem estar acompanhadas da solicitação de exames, que é um formulário com informações úteis tanto para quem está solicitando como para o laboratório que irá processar a mostra. As requisições devem estar preenchidas completa e correctamente e devem conter, no mínimo, os seguintes dados, que podem ser valorizados em diferentes etapas do processamento do exame.  Identificação do paciente: nome e sobrenome completos sem abreviação; data de nascimento para evitar confusão com homónimos; idade actual; nome da mãe; gênero; endereço completo e telefone para contacto  Local da consulta e registo: ambulatório, hospital ou consultório  Informações sobre o paciente: hipótese diagnóstica, descrição objectiva dos achados clínicos significativos do local e características da infecção, uso de medicamentos.  Caracterização da amostra: respiratória ou não, local e tipo da via de obtenção do material, data da colheita  Aspectos físicos da amostra: o escarro pode apresentar-se como saliva, mucopurulento, sanguinolento ou liquefeito.  Natureza do exame solicitado: exame microscópico directo e/ou cultura; outros (identificação da espécie e teste de sensibilidade). 3. Considerações Finais A avaliação consistiu na análise das requisições ou formulários de solicitação de exames que deram entrada no laboratório de referência nacional no período 2009 – 2010. Foram analisadas um total de 275 requisições, das quais 50 eram cópias do modelo de formulário elaborado pelo PNCT e todas provenientes do Hospital Pediátrico Davide Bernardino (pediatria de luanda), as restantes 225 requisições eram provenientes de outras unidades hospitalares controladas pelo programa.
  • 3. 3 As informações contidas nos formulários de solicitação são úteis, pois auxiliam os técnicos do laboratório para uma boa interpretação dos resultados. O envolvimento do médico ou de quem solicita o exame e o laboratório é útil para ambos, facilitando a interpretação de resultados, proporcionando melhor orientação técnica e mais objectividade. Por isso recomenda-se que nos próximos trabalhos de supervisão se fale da necessidade e importância do uso dos formulários já disponibilizados a todas as unidades de tratamento da tuberculose, para melhor controlo da doença. 4. Bibliografia  MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ANGOLA, Direcção Nacional de Saúde Pública-Programa Nacional de Controlo da Tuberculose e Lepra (2005) Guia para o Tratamento da Tuberculose, 3ª ed., Projecto HAMSET, Luanda.  MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ANGOLA, Programa Nacional de Controlo da Tuberculose e Lepra (2005) Manual de Diagnóstico Laboratorial, Projecto HAMSET, Luanda.  MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL, Secretaria de Vigilância em Saúde-Departamento de Vigilância Epidemiológica (2008) Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactérias, Brasília.  VIVEIROS, M. & AUTOGUIA, J. (2007) Tuberculose, Universidade aberta, Lisboa.
  • 4. 4