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Lourdes Luzón Oliver
PRMFC da SMS
06 de Março do 2014
 É uma competência clínica
 Na relação clínica o profissional desenvolve outras






competências
É a ferramenta mais usada pelos profissionais ( todos
os dias!!!!)
É terapéutica.
Pode ser registada e seus efeitos podem ser medidos.
A comunicação clínica pode ser ensinada.
 Competência
 Implicação do paciente na tomada das decisões.
 O tempo
 Accesibilidade
 Disponivilidade

 Ser informados
 A exploração das suas necesidades
Wessing M, et al. A systematic review of the literature on patient priorities for general care.
Part 1: Description of the research domain. Soc Sci Med 1998;47:1.573-1.588
O que esperam os patientes quando
usam os serviços de saúde?
Inquerito do NHS británico
 Accesibilidade
 Duração da consulta
 Provisão de informação
 Comunicação com seu medico
 “os médicos não acostumam a escutar e não tomam em

conta as nossas opiniões”
 Coulter A, et al.What do patients want from high-qualitygenreal

practice and how do we involve them in improvement? Br J Gen Pract
2002;52 (supl.):S22-S26I
 Na Espanha…
 Eficacia clínica e organizativa, resolutividade e

accesibilidade
 Aspeitos comunicativos e da pratica clinica:
 Continuidade na atenção
 Informação
 Trato correito
 Confianza no médico
Mira et al.¿Qué hace que los pacientes estén satisfechos? Análisis de la opinión de
pacientes y profesionales mediante la técnica Delphi.Rev Calidad Asistencial 1999;
14: 165-177
 En EEUU
 Desejabam um médico futuro centrado no paciente, na

familia, e orientado na comunidade.

Main et al. Patients perspectives on the doctor of the future. Fam Med 2002; 34:251-257
 Accesibiliade
 Afabilidade
 Adaptabilidade
 Habilidade(competência)
 Interesse do médico na pessoa e nas suas ideias e








creências
Receber informações claras e adequadas
Que o médico mantenha uma conduta de escuta
ativa, afavel, amistosa, educada e com apoio emocional
Poder expor suas expectativas
Educação para a saude
A confiança no medico
Consultas positivas e tranquilizadoras.
 Até um 65% usabam um estilo biomédico com

perguntas fechadas (Roter et al, JAMA 1997)
 >70% das consultas dos residentes e preceptores não

pesquisabam creências, preocupações o expectativas
dos patientes (Torio J e Garcia C, Atención Primaria
1997)
 Os médicos têm mais dificuldades com alguns grupos

de patientes (baixo nivel
cultural, socioeconomico, HIV, usuarios de drogas…)
 Dificuldade em obter informações clínicas relevantes
 Os médicos redirigem e enfocam a entrevista clínica
 Interrupções (1ªinterrupção aos 18 segundos)
 Os médicos perden até 79% das oportunidades de obter

informações importantes sobre o patiente.
 Falta de acordo M-P até num 50% de todas as visitas
(Starfield et al).
 Explicar e manejar estrategias de manejo
 Os médicos sobreestimam >90% o tempo usado para

informar aos patientes







Problemas na construção da relação terapéutica.
Uso inadecuado dos recursos
Mais desgaste professional.
Problemas medico-legais
Menor adeherência terapêutica.
 Maior qualidade da informação obtida
 Não interrumpir no inicio: dois minutos de escuta são

suficientes para o 80% dos pacientes.
 Não fazer perguntas fechadas no inicio
 Meior compreênsão da mensagem do professional
 Autoeducação, repetições

 Maior satisfação do patiente
 Maior cumprimento dos tratamentos
 Meior uso dos recursos sanitarios
 Confiança
 Continuidade
 Aumenta satisfação
 Aumenta cumprimento tto
 Aumenta sensação de capacitação dos pacientes
 Disminui internamentos hospitalares

 Disminui uso das emergências
 Favorece o conhecimento do médico e o paciente

 Duração da consulta
 Em USA promedio de visita 18-21 minutos
 Alemania e Espanha 7,6 e 7,8 minutos
 Suiza 15,6 minutos
 Espanha 6,7-9,1 minutos. 25-30% do tempo é

consumido é tarefas burocráticas. Tempo real da
consulta 4,7-7 minutos.
 O perfil comunicaçional dos residentes melhora ao
aumentar o tempo de consulta (7-10 minutos)
 Aumentar o tempo de consulta não garante uma

melhor relação de qualidade e atenção
 Consultas com perguntas mais abertas e facilitadoras

não demorabam mais que aquelas com um perfil
biomédico.(Hembest R, Fam Pract 1992, Canadá)
 Para os pacientes o mais importante não é a duração e

sim a percepção
 Longitudinalidade!!!-47 minutos/ano(9,4minutos x

5visitas/ano)
• Técnicas de entrevista clínica y comunicación.
• Trabajar actitudes (aspecto de bioética, docencia
centrada en el alumno, etc.).
• Habilidades (cirugía menor, exploración
física, crioterapia, infiltraciones, razonamiento
clínico, etc.)
• Conocimientos (anamnesis, diagnóstico
diferencial, interpretación de pruebas)
• Comunicación y docencia (sesiones
docentes, comunicaciones orales)
 Por qué devo gravar a minha consulta para aprender?
 Aceptarão os pacientes?
 Cómo afectará o meu relaçonamento com eles?

 Cómo vou receber as críticas?
 Quais dificuldades vou me encontrar?
 …
 1º perceber que nós como professionais somos

susceiteveis de ser avaliados para poder melhorar.
 Aceitar o risco da crÍtica, do analise

 Autocritica, sem autocritica não existe melhora.
 Autoavaliação
 Gravar com camâra.
 Gravar um turno entero.
 Provar tudo antes de fazer a gravação real!!!!!
 Colocar a câmera numa posição que grave o médico e o

paciente
 Se possível usar tripé e microfone externo
 Cuidar com a luz
 C- Trabalhar técnicas de Comunicação. Não vamos

analisar outros aspectos, como se a prescrição do
profissional foi correta ou não.
 C- Construtivo – dar Feedback construtivo
 C- Controle – sempre quem traz o vídeo que fala
primeiro e pode parar a gravação quando quiser.

O vídeo é para aprender e não
para criticar
O grupo
 - Geralmente as pessoas são muito críticas quando se
vêem no vídeo e só observam o lado ruim, por isso é
importante que o grupo ajude a ver os aspectos
positivos.
 - Importante clima de confiança, para que ninguém se
ofenda
 - Troca de idéias
 - O papel do grupo é dar feedback para quem traz o
vídeo.
- Começa com quem trouxe a gravação falando porque trouxe
a determinada entrevista, o que pretende melhorar na
entrevista e como se sentiu na consulta.
- O vídeo inicia e assim que a pessoa que trouxe a entrevista
ou o coordenador perceber algo que chama a atenção no
vídeo, para o a gravação e se discute o que se está
vendo, como a pessoa está se sentindo. A regra é que
sempre que trouxe o vídeo é quem fala primeiro.
- Depois o grupo assinala o que viu de positivo e faz
perguntas a quem trouxe o vídeo.
- Depois o grupo aponta alternativas à situação, sempre
falando a partir da experiência de cada um (e não dando
conselhos), como: “As vezes nessa situação me ajuda falar tal
coisa…”
 Sempre há um coordenador que tem o papel de manter

o clima de confiança do grupo, “proteger” quem traz o
vídeo, para que esse se sinta o mais cômodo
possível, coordenar as falas, ir parando a gravação e
cuidar para o grupo não fugir do objetivo.
 - Pode ser a gravação de uma consulta de rotina ou de

algum caso que se tem alguma dificuldade.
 - No início é mais recomendado não trazer casos de
grande dificuldade.
 - É bom que o vídeo não seja gravado muito longe da
data de sessão do PBI para que não se esqueça as
emoções da consulta
 - Pode-se gravar um dia inteiro de consulta e depois
escolher uma ou gravar de um paciente específico
 Sugestão de termo
 Pedir sempre antes da gravação, se possível gravar a pessoa







assinando. Pode-se combinar antes com um paciente
específico que a próxima consulta será gravada, por
exemplo.
O ideal é perguntar de novo depois da entrevista se a
pessoa ainda concorda com a gravação
Cada um que grava é responsável por cuidar da sua
gravação e proteger para que não seja usado
inapropriadamente (como cair no youtube, por exemplo)
Importante deixar a pessoa à vontade para dizer não.
A gravação vai a ser visionada pelo médico e outros
profissionais com a finalidade do aprendizado para
melhorar a nossa pratica assintencial.
 Gravar consultas: no mínimo 3 turnos
 Fazer uma autoavaliação individual com formulario






que passaremos
Entregar essas consultas videograbadas e as
autoavaliações para Adelson e para mim
Entregar antes do turno do pbi
Uma dessas consultas gravadas será apresentada em
grupo nas datas já definidas
Estas tarefas serão obrigatorias assim como a presência
e participação dos PBIs dos colegas
 vai ser gravado
 A gravação vai a ser visionada pelo médico e

outros profissionais com a finalidade do
aprendizado para melhorar a nossa pratica
assintencial.
 Oral (gravado) ou escrito.

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  • 1. Lourdes Luzón Oliver PRMFC da SMS 06 de Março do 2014
  • 2.  É uma competência clínica  Na relação clínica o profissional desenvolve outras     competências É a ferramenta mais usada pelos profissionais ( todos os dias!!!!) É terapéutica. Pode ser registada e seus efeitos podem ser medidos. A comunicação clínica pode ser ensinada.
  • 3.  Competência  Implicação do paciente na tomada das decisões.  O tempo  Accesibilidade  Disponivilidade  Ser informados  A exploração das suas necesidades Wessing M, et al. A systematic review of the literature on patient priorities for general care. Part 1: Description of the research domain. Soc Sci Med 1998;47:1.573-1.588
  • 4. O que esperam os patientes quando usam os serviços de saúde? Inquerito do NHS británico  Accesibilidade  Duração da consulta  Provisão de informação  Comunicação com seu medico  “os médicos não acostumam a escutar e não tomam em conta as nossas opiniões”  Coulter A, et al.What do patients want from high-qualitygenreal practice and how do we involve them in improvement? Br J Gen Pract 2002;52 (supl.):S22-S26I
  • 5.  Na Espanha…  Eficacia clínica e organizativa, resolutividade e accesibilidade  Aspeitos comunicativos e da pratica clinica:  Continuidade na atenção  Informação  Trato correito  Confianza no médico Mira et al.¿Qué hace que los pacientes estén satisfechos? Análisis de la opinión de pacientes y profesionales mediante la técnica Delphi.Rev Calidad Asistencial 1999; 14: 165-177
  • 6.  En EEUU  Desejabam um médico futuro centrado no paciente, na familia, e orientado na comunidade. Main et al. Patients perspectives on the doctor of the future. Fam Med 2002; 34:251-257
  • 7.  Accesibiliade  Afabilidade  Adaptabilidade  Habilidade(competência)
  • 8.  Interesse do médico na pessoa e nas suas ideias e       creências Receber informações claras e adequadas Que o médico mantenha uma conduta de escuta ativa, afavel, amistosa, educada e com apoio emocional Poder expor suas expectativas Educação para a saude A confiança no medico Consultas positivas e tranquilizadoras.
  • 9.  Até um 65% usabam um estilo biomédico com perguntas fechadas (Roter et al, JAMA 1997)  >70% das consultas dos residentes e preceptores não pesquisabam creências, preocupações o expectativas dos patientes (Torio J e Garcia C, Atención Primaria 1997)  Os médicos têm mais dificuldades com alguns grupos de patientes (baixo nivel cultural, socioeconomico, HIV, usuarios de drogas…)
  • 10.  Dificuldade em obter informações clínicas relevantes  Os médicos redirigem e enfocam a entrevista clínica  Interrupções (1ªinterrupção aos 18 segundos)  Os médicos perden até 79% das oportunidades de obter informações importantes sobre o patiente.  Falta de acordo M-P até num 50% de todas as visitas (Starfield et al).
  • 11.  Explicar e manejar estrategias de manejo  Os médicos sobreestimam >90% o tempo usado para informar aos patientes      Problemas na construção da relação terapéutica. Uso inadecuado dos recursos Mais desgaste professional. Problemas medico-legais Menor adeherência terapêutica.
  • 12.  Maior qualidade da informação obtida  Não interrumpir no inicio: dois minutos de escuta são suficientes para o 80% dos pacientes.  Não fazer perguntas fechadas no inicio  Meior compreênsão da mensagem do professional  Autoeducação, repetições  Maior satisfação do patiente  Maior cumprimento dos tratamentos  Meior uso dos recursos sanitarios
  • 13.  Confiança  Continuidade  Aumenta satisfação  Aumenta cumprimento tto  Aumenta sensação de capacitação dos pacientes  Disminui internamentos hospitalares  Disminui uso das emergências  Favorece o conhecimento do médico e o paciente  Duração da consulta
  • 14.  Em USA promedio de visita 18-21 minutos  Alemania e Espanha 7,6 e 7,8 minutos  Suiza 15,6 minutos  Espanha 6,7-9,1 minutos. 25-30% do tempo é consumido é tarefas burocráticas. Tempo real da consulta 4,7-7 minutos.  O perfil comunicaçional dos residentes melhora ao aumentar o tempo de consulta (7-10 minutos)
  • 15.  Aumentar o tempo de consulta não garante uma melhor relação de qualidade e atenção  Consultas com perguntas mais abertas e facilitadoras não demorabam mais que aquelas com um perfil biomédico.(Hembest R, Fam Pract 1992, Canadá)  Para os pacientes o mais importante não é a duração e sim a percepção  Longitudinalidade!!!-47 minutos/ano(9,4minutos x 5visitas/ano)
  • 16. • Técnicas de entrevista clínica y comunicación. • Trabajar actitudes (aspecto de bioética, docencia centrada en el alumno, etc.). • Habilidades (cirugía menor, exploración física, crioterapia, infiltraciones, razonamiento clínico, etc.) • Conocimientos (anamnesis, diagnóstico diferencial, interpretación de pruebas) • Comunicación y docencia (sesiones docentes, comunicaciones orales)
  • 17.  Por qué devo gravar a minha consulta para aprender?  Aceptarão os pacientes?  Cómo afectará o meu relaçonamento com eles?  Cómo vou receber as críticas?  Quais dificuldades vou me encontrar?  …
  • 18.  1º perceber que nós como professionais somos susceiteveis de ser avaliados para poder melhorar.  Aceitar o risco da crÍtica, do analise  Autocritica, sem autocritica não existe melhora.  Autoavaliação
  • 19.  Gravar com camâra.  Gravar um turno entero.  Provar tudo antes de fazer a gravação real!!!!!  Colocar a câmera numa posição que grave o médico e o paciente  Se possível usar tripé e microfone externo  Cuidar com a luz
  • 20.  C- Trabalhar técnicas de Comunicação. Não vamos analisar outros aspectos, como se a prescrição do profissional foi correta ou não.  C- Construtivo – dar Feedback construtivo  C- Controle – sempre quem traz o vídeo que fala primeiro e pode parar a gravação quando quiser. O vídeo é para aprender e não para criticar
  • 21. O grupo  - Geralmente as pessoas são muito críticas quando se vêem no vídeo e só observam o lado ruim, por isso é importante que o grupo ajude a ver os aspectos positivos.  - Importante clima de confiança, para que ninguém se ofenda  - Troca de idéias  - O papel do grupo é dar feedback para quem traz o vídeo.
  • 22. - Começa com quem trouxe a gravação falando porque trouxe a determinada entrevista, o que pretende melhorar na entrevista e como se sentiu na consulta. - O vídeo inicia e assim que a pessoa que trouxe a entrevista ou o coordenador perceber algo que chama a atenção no vídeo, para o a gravação e se discute o que se está vendo, como a pessoa está se sentindo. A regra é que sempre que trouxe o vídeo é quem fala primeiro. - Depois o grupo assinala o que viu de positivo e faz perguntas a quem trouxe o vídeo. - Depois o grupo aponta alternativas à situação, sempre falando a partir da experiência de cada um (e não dando conselhos), como: “As vezes nessa situação me ajuda falar tal coisa…”
  • 23.  Sempre há um coordenador que tem o papel de manter o clima de confiança do grupo, “proteger” quem traz o vídeo, para que esse se sinta o mais cômodo possível, coordenar as falas, ir parando a gravação e cuidar para o grupo não fugir do objetivo.
  • 24.  - Pode ser a gravação de uma consulta de rotina ou de algum caso que se tem alguma dificuldade.  - No início é mais recomendado não trazer casos de grande dificuldade.  - É bom que o vídeo não seja gravado muito longe da data de sessão do PBI para que não se esqueça as emoções da consulta  - Pode-se gravar um dia inteiro de consulta e depois escolher uma ou gravar de um paciente específico
  • 25.  Sugestão de termo  Pedir sempre antes da gravação, se possível gravar a pessoa     assinando. Pode-se combinar antes com um paciente específico que a próxima consulta será gravada, por exemplo. O ideal é perguntar de novo depois da entrevista se a pessoa ainda concorda com a gravação Cada um que grava é responsável por cuidar da sua gravação e proteger para que não seja usado inapropriadamente (como cair no youtube, por exemplo) Importante deixar a pessoa à vontade para dizer não. A gravação vai a ser visionada pelo médico e outros profissionais com a finalidade do aprendizado para melhorar a nossa pratica assintencial.
  • 26.  Gravar consultas: no mínimo 3 turnos  Fazer uma autoavaliação individual com formulario     que passaremos Entregar essas consultas videograbadas e as autoavaliações para Adelson e para mim Entregar antes do turno do pbi Uma dessas consultas gravadas será apresentada em grupo nas datas já definidas Estas tarefas serão obrigatorias assim como a presência e participação dos PBIs dos colegas
  • 27.  vai ser gravado  A gravação vai a ser visionada pelo médico e outros profissionais com a finalidade do aprendizado para melhorar a nossa pratica assintencial.  Oral (gravado) ou escrito.