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• O que é o livre-arbítrio? (Slide 3)
•O problema do livre-arbítrio (Slide 4-5)
• Respostas ao problema do livre-arbítrio (Slide 6-29)
 Determinismo radical (Slide 7-16)
 Argumentos (8-11)
 Objeções (12-16)
 Libertismo (Slide 17-23)
Argumentos (18-21)
 Objeção (22-23)
 Determinismo radical vs. Libertismo (Slide 24)
 Compatibilismo/Determinismo moderado (Slide 25-29)
Argumentos (26-27)
 Objeção (28-29)
• Conclusões (Slide 30)
• Síntese (Slide 31-32)
O livre-arbítrio é
a capacidade
de decidir
(arbitrar) em
liberdade.
Assim, se eu puder agir, fazer algo, por escolha minha, estando livre e
consciente, posso dizer que possuo livre-arbítrio.
3
Normalmente concebemos a ação humana
como um ato voluntário, livre. Por exemplo,
quando um aluno levanta voluntariamente a
mão para colocar uma questão, parece óbvio
que poderia ter escolhido não o fazer.
Porém, a ciência que hoje conhecemos
afirma que todos os acontecimentos no
universo estão determinados, ou seja, já
está decidido se vão ou não acontecer.
Assim, e sabendo que a ação humana
pertence ao universo, também ela está
determinada.
4
Logo, se as ações humanas são
determinadas, a liberdade parece
ser impossível...
Então, será o livre-arbítrio
compatível com o determinismo?
Ou será que a nossa liberdade é
apenas uma ilusão?
5
Existem três teorias sobre o problema do livre-arbítrio:
O determinismo radical e o libertismo, que são teorias incompatibilistas
(defendem que ou o homem não possui livre-arbítrio de todo – determinismo
radical – ou possui sempre livre-arbítrio – libertismo), e o determinismo moderado ou
compatibilismo, que é a única teoria compatibilista (defende que é possível
afirmar simultaneamente como verdadeiras as afirmações: “os acontecimentos são
causados” e “o homem é dotado de livre-arbítrio”).
Teorias compatibilistas Teorias incompatibilistas
Determinismo moderado ou
compatibilismo
Determinismo
radical
Libertismo
Apesar do determinismo, o homem
possui livre-arbítrio
O homem não possui
livre-arbítrio
O homem possui
livre-arbítrio
6
O determinismo radical é a teoria segundo a qual não temos livre-arbítrio e
todos os acontecimentos estão determinados.
7
O argumento do determinismo radical contra a
existência do livre-arbítrio é o seguinte:
(Premissa 1)
Se o determinismo é verdadeiro, não há
livre-arbítrio.
(Premissa 2)
O determinismo é verdadeiro.
(Conclusão)
Logo, não há livre-arbítrio.
Porém, para afirmar que a conclusão é
verdadeira, os deterministas têm que,
primeiramente, provar que as premissas 1
e 2 são também verdadeiras.
8
(Premissa 1)
Se o determinismo é verdadeiro, não há livre-arbítrio.
livre-arbítrio
determinismo
implica Perante as mesmas cadeias causais,
posso decidir de forma diferente
implica
Perante as mesmas cadeias causais,
não posso decidir de forma diferente
O determinismo é, então, a negação do livre-arbítrio. Logo, se o
determinismo é verdadeiro , é porque não há livre-arbítrio.
Relembrar:
Cadeia Causal – sequência de acontecimentos que
levam a que uma situação final
aconteça
9
Porém, para mostrar que o livre-arbítrio é uma ilusão, temos que provar que o determinismo é verdadeiro.
(Premissa 2)
O determinismo é verdadeiro.
O determinista argumenta que sem o pressuposto do determinismo não é possível
compreender o mundo.
As disciplinas centrais que nos ajudam a compreender o universo (como a biologia,
a química e a física), baseiam-se na mesma conceção do mundo que o
determinismo: dadas as mesmas causas, seguem-se os mesmos efeitos.
Assim, todos os acontecimentos resultam da sequência
de causas e efeitos traduzidos pelas leis da natureza.
10
Como as ações humanas fazem parte do universo, também estão sujeitas à lei da
causalidade.
É por isso que, quando chutamos
uma bola ou riscamos um fósforo,
esperamos que a bola se desloque
e o fósforo acenda.
Porém, estar causalmente determinado não é como ser obrigado a
fazer uma coisa que não se quer nem se decidiu.
Estar causalmente determinado é não poder decidir nem poder querer
outra coisa além do que efetivamente decidimos e queremos. Ou seja,
parece-nos que somos livres, desde que ninguém nos impeça de fazer
o que decidimos e queremos.
Temos a falsa sensação de que somos livres, porque
escolhemos fazer uma coisa em vez de outra, desconhecendo
as causas que determinam as nossas ações.
11
Objeções ao determinismo radical
Existem 3 objeções ao determinismo radical:
• A objeção da responsabilidade moral
• A objeção fenomenológica
• Falta de provas empíricas
12
Objeções ao determinismo radical
A objeção da responsabilidade moral
Assim, se não formos livres, como podemos ser
responsáveis pelos nossos atos? Que sentido é que fazem
as prisões e os castigos?
Se o determinista radical tiver razão, não temos
livre-arbítrio.
Mas se não tivermos livre-arbítrio, não poderemos ser
moralmente responsáveis.
E se não formos moralmente responsáveis, não poderemos
ser castigados.
Ora, é absurdo defender que não podemos ser castigados.
Logo, o determinismo radical é falso.
Uma das críticas mais frequentes ao determinismo baseia-se na ideia de que parece haver uma conexão
entre a responsabilidade moral e a nossa liberdade.
13
Objeções ao determinismo radical
Resposta de um determinista face à objeção da
responsabilidade moral
Face a esta objeção, o determinista radical
defende que, do ponto de vista prático, é
irrelevante que os criminosos não sejam
moralmente responsáveis. Mesmo que não o
sejam, queremos prendê-los por uma questão
de prevenção ou dissuasão.
Assim, e em qualquer caso, se o
determinismo for verdadeiro, estamos tão
determinados a julgar e a prender
criminosos como os criminosos estão
determinados a cometer crimes.
14
Objeções ao determinismo radical
A objeção fenomenológica
A experiência do livre-arbítrio é muito forte.
Não é possível evitar acreditar que temos livre-arbítrio porque isso
faz parte do próprio processo de agir.
Uma vez que temos a liberdade de pensar, também temos a
liberdade de agir.
Talvez seja possível acreditar que as outras pessoas não
têm livre-arbítrio.
Mas não podemos acreditar nisso relativamente a nós
próprios porque, quando agimos, não podemos pressupor a
liberdade e sentir que somos livres.
Como seria viver com a crença de que não há livre-arbítrio?
15
Objeções ao determinismo radical
A Falta de Provas Empíricas
Não é possível provar
que as decisões
humanas se baseiam
numa cadeia causal
que ignoramos, se não
temos consciência de
tal cadeia.
16
O libertismo é a teoria segundo a qual temos livre arbítrio e nem todos os
acontecimentos estão determinados.
17
(Premissa 1)
Se temos livre-arbítrio, o determinismo
é falso.
(Premissa 2)
Temos livre-arbítrio.
(Conclusão)
Logo, o determinismo é falso.
Porém, para afirmar que a conclusão é
verdadeira, os libertistas têm que,
primeiramente, provar que as premissas 1
e 2 são também verdadeiras.
Sendo uma teoria incompatibilista, o argumento libertista central contra o
determinismo é o seguinte:
18
(Premissa 1)
Se temos livre-arbítrio, o determinismo é falso.
Como já vimos no determinismo...
livre-arbítrio
determinismo
implica
Perante as mesmas cadeias causais,
posso decidir de forma diferente
implica
Perante as mesmas cadeias causais,
não posso decidir de forma diferente
O determinismo é, então, a negação do livre-arbítrio. Logo, se temos livre-
arbítrio, é porque o determinismo é falso.
Relembrar:
Cadeia Causal – sequência de acontecimentos que
levam a que uma situação final
aconteça
19
Porém, para mostrar que o determinismo é falso, temos que provar que o ser humano possui livre- -
arbítrio.
(Premissa 2)
Temos livre-arbítrio.
O libertista argumenta que:
• Não é possível o ser humano evitar ver-se como ser dotado de livre-arbítrio
• A ciência não tem qualquer capacidade para prever o comportamento
humano. Portanto, tudo o que a ciência pode provar é que, à exceção da ação
humana, todos os acontecimentos estão determinados
• Do facto de sermos parte de um universo determinista não segue que as
nossas ações também o sejam
No próprio ato de tomar uma decisão, o ser humano exerce o livre-arbítrio – não é possível aceitar realmente
que as nossas decisões estão todas determinadas por acontecimentos anteriores.
As ciências em causa não têm qualquer capacidade para prever o comportamento humano.
Afinal, também fazemos parte de um mundo inanimado, mas não somos seres inanimados.
20
Para os libertistas existem condicionantes (como a cultura, a sociedade)
que influenciam na escolha, mas não condicionam (é o sujeito que
escolhe a decisão final).
Uma escolha ou ação só é verdadeiramente livre se desencadear uma nova cadeia
causal de acontecimentos. Assim, o sujeito é a primeira causa, sendo capaz de
autodeterminar-se.
21
Objeção ao libertismo
Existe uma objeção ao libertismo:
• O Dilema do Libertista
22
Objeção ao Libertismo
O Dilema do Libertista
As decisões tomadas por um sujeito têm origem ou numa deliberação anterior ou então é
uma escolha aleatória.
 A liberdade não é aleatória.
Assim, a escolha aleatória não
prova a existência de livre-arbítrio
 A deliberação depende dos
desejos e/ou crenças de cada
indivíduo, sendo determinada
pelos mesmos.
23
Determinismo Radical vs. Libertismo
Determinismo Radical:
A escolha do sujeito (caminho 2)
já estava determinada por
acontecimentos anteriores e não
poderia ter sido outra. (Para os
libertistas, esta escolha não foi
livre)
Libertismo:
O sujeito escolheu o caminho 2, mas a
sua escolha não resultou de
acontecimentos anteriores; resultou
unicamente da sua deliberação.
Escolheu o 2, mas poderia ter
escolhido o 1 ou 3, sendo todavia os
acontecimentos anteriores exatamente
os mesmos.
24
O compatibilismo é a teoria que defende que o livre-arbítrio e o determinismo
podem coexistir – é uma teoria compatibilista.
25
• O ser humano é livre quando escolhe
fazer o que deseja, ou seja, a escolha é o
resultado causal da existência de certas
crenças e desejos que surgiram por um
processo natural
• O ser humano não é livre quando não
pode escolher fazer o que deseja por
causa de constrangimentos externos ou
internos, ou seja, a ação não é causada
pelas crenças e desejos que se formam
normalmente, mas sim por outros
desejos ou crenças que foram formados
sob coação (forçados por algo ou alguém)
Argumentos do determinismo moderado:
26
O compatibilismo defende que somos livres quando o que escolhemos e o modo
como agimos resulta casualmente do que queremos e o que queremos não resulta
de qualquer coação, doença ou controlo artificial.
27
Objeção ao compatibilismo
Porém, se aquilo que desejamos fazer
se encontra determinado por
acontecimentos anteriores, então,
nestes casos, as nossas ações estão
igualmente constrangidas por
acontecimentos anteriores.
Segundo os compatibilistas, se formos constrangidos a agir de uma
determinada maneira, a nossa ação não é livre.
28
Objeção ao compatibilismo
Vejamos o seguinte exemplo.
Situação 1:
O João escolhe ficar em casa em
vez de ir ao cinema
Situação 2:
O João é obrigado pelos seus pais
a ficar em casa a estudar.
O compatibilista defende que na situação 1 a ação do João é livre porque nada o obrigou a
escolher uma coisa em vez de outra. Mas defende que na situação 2 a escolha do João não foi livre, porque
foi obrigado pelos pais a ficar em casa.
Contudo, a única diferença entre 1 e 2 é o tipo de constrangimento em causa. Na situação 2, o
João é constrangido pelos pais. Na situação 1 é constrangido pelos acontecimentos anteriores.
Na situação 1 o João não tem consciência das causas que o fazem escolher ir ao cinema. Mas
do facto de não ter consciência disso não se segue que tais causas não existam. E se tais causas existem, o
João não poderia ter escolhido outra coisa além do que efetivamente escolheu. Logo, está tão constrangido
num caso como no outro. 29
Se optarmos pelo
determinismo radical...
Se optarmos pelo
libertismo...
Se optarmos pelo
compatibilismo...
Como me posso ver sem livre-
-arbítrio?
Como negar o determinismo sem
tornar a decisão livre aleatória?
Como encontrar alternativas
reais da ação sem cair no
determinismo radical?
Tal como muitos outros problemas filosóficos, o
problema do livre-arbítrio não apresenta uma
resposta consensual entre a comunidade
filosófica, sendo considerado um
problema em aberto!
30
Teorias Determinismo
compatível com o livre-
arbítrio?
Temos livre-arbítrio?
Determinismo radical Não Não
Libertismo Não Sim
Compatibilismo / Determinismo
Moderado
Sim Sim
31
Teorias Argumentos Objeções
Determinismo
Radical
• Todos os acontecimentos resultam da sequência de
causas e efeitos traduzidos pelas leis da natureza
• As ações humanas fazem parte do universo, pelo que
também estão sujeitas à Lei da Causalidade
• O ser humano tem a falsa sensação de que é livre porque
escolhe fazer uma coisa em vez de outra, desconhecendo
as causas que determinam as suas ações
• A objeção da responsabilidade moral: Se não
formos livres, como podemos ser responsáveis
pelos nossos atos?
• A objeção fenomenológica. Como seria viver de
acordo com a crença de que não há livre-arbítrio?
• Falta de provas empíricas: Como podemos
provar que as decisões humanas se baseiam
numa cadeia causal que ignoramos se não temos
consciência de tal cadeia
Libertismo • Não podemos evitar vermo-nos como seres dotados de
livre-arbítrio
• A ciência não tem qualquer capacidade para prever o
comportamento humano. Portanto, tudo o que a ciência
pode provar é que, à exceção da ação humana, todos os
acontecimentos estão determinados.
• Do facto de sermos parte de um universo determinista
não se segue que as nossas ações sejam determinadas.
O Dilema do Libertista:
 Cada decisão não depende em nada da anterior
– é aleatória
 Cada decisão depende de uma deliberação
anterior – cada deliberação depende de desejos e
crenças
Compatibilismo
ou
Determinismo
Moderado
• Somos livres quando escolhemos fazer o que desejamos
•Não somos livres quando não podemos escolher fazer o
que desejamos fazer por constrangimentos externos ou
internos
• Se aquilo que desejamos fazer se encontra
determinado por acontecimentos anteriores, então,
nestes casos, as nossas ações estão igualmente
constrangidas por acontecimentos anteriores.
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O livre-arbítrio e o determinismo

  • 1.
  • 2. • O que é o livre-arbítrio? (Slide 3) •O problema do livre-arbítrio (Slide 4-5) • Respostas ao problema do livre-arbítrio (Slide 6-29)  Determinismo radical (Slide 7-16)  Argumentos (8-11)  Objeções (12-16)  Libertismo (Slide 17-23) Argumentos (18-21)  Objeção (22-23)  Determinismo radical vs. Libertismo (Slide 24)  Compatibilismo/Determinismo moderado (Slide 25-29) Argumentos (26-27)  Objeção (28-29) • Conclusões (Slide 30) • Síntese (Slide 31-32)
  • 3. O livre-arbítrio é a capacidade de decidir (arbitrar) em liberdade. Assim, se eu puder agir, fazer algo, por escolha minha, estando livre e consciente, posso dizer que possuo livre-arbítrio. 3
  • 4. Normalmente concebemos a ação humana como um ato voluntário, livre. Por exemplo, quando um aluno levanta voluntariamente a mão para colocar uma questão, parece óbvio que poderia ter escolhido não o fazer. Porém, a ciência que hoje conhecemos afirma que todos os acontecimentos no universo estão determinados, ou seja, já está decidido se vão ou não acontecer. Assim, e sabendo que a ação humana pertence ao universo, também ela está determinada. 4
  • 5. Logo, se as ações humanas são determinadas, a liberdade parece ser impossível... Então, será o livre-arbítrio compatível com o determinismo? Ou será que a nossa liberdade é apenas uma ilusão? 5
  • 6. Existem três teorias sobre o problema do livre-arbítrio: O determinismo radical e o libertismo, que são teorias incompatibilistas (defendem que ou o homem não possui livre-arbítrio de todo – determinismo radical – ou possui sempre livre-arbítrio – libertismo), e o determinismo moderado ou compatibilismo, que é a única teoria compatibilista (defende que é possível afirmar simultaneamente como verdadeiras as afirmações: “os acontecimentos são causados” e “o homem é dotado de livre-arbítrio”). Teorias compatibilistas Teorias incompatibilistas Determinismo moderado ou compatibilismo Determinismo radical Libertismo Apesar do determinismo, o homem possui livre-arbítrio O homem não possui livre-arbítrio O homem possui livre-arbítrio 6
  • 7. O determinismo radical é a teoria segundo a qual não temos livre-arbítrio e todos os acontecimentos estão determinados. 7
  • 8. O argumento do determinismo radical contra a existência do livre-arbítrio é o seguinte: (Premissa 1) Se o determinismo é verdadeiro, não há livre-arbítrio. (Premissa 2) O determinismo é verdadeiro. (Conclusão) Logo, não há livre-arbítrio. Porém, para afirmar que a conclusão é verdadeira, os deterministas têm que, primeiramente, provar que as premissas 1 e 2 são também verdadeiras. 8
  • 9. (Premissa 1) Se o determinismo é verdadeiro, não há livre-arbítrio. livre-arbítrio determinismo implica Perante as mesmas cadeias causais, posso decidir de forma diferente implica Perante as mesmas cadeias causais, não posso decidir de forma diferente O determinismo é, então, a negação do livre-arbítrio. Logo, se o determinismo é verdadeiro , é porque não há livre-arbítrio. Relembrar: Cadeia Causal – sequência de acontecimentos que levam a que uma situação final aconteça 9
  • 10. Porém, para mostrar que o livre-arbítrio é uma ilusão, temos que provar que o determinismo é verdadeiro. (Premissa 2) O determinismo é verdadeiro. O determinista argumenta que sem o pressuposto do determinismo não é possível compreender o mundo. As disciplinas centrais que nos ajudam a compreender o universo (como a biologia, a química e a física), baseiam-se na mesma conceção do mundo que o determinismo: dadas as mesmas causas, seguem-se os mesmos efeitos. Assim, todos os acontecimentos resultam da sequência de causas e efeitos traduzidos pelas leis da natureza. 10
  • 11. Como as ações humanas fazem parte do universo, também estão sujeitas à lei da causalidade. É por isso que, quando chutamos uma bola ou riscamos um fósforo, esperamos que a bola se desloque e o fósforo acenda. Porém, estar causalmente determinado não é como ser obrigado a fazer uma coisa que não se quer nem se decidiu. Estar causalmente determinado é não poder decidir nem poder querer outra coisa além do que efetivamente decidimos e queremos. Ou seja, parece-nos que somos livres, desde que ninguém nos impeça de fazer o que decidimos e queremos. Temos a falsa sensação de que somos livres, porque escolhemos fazer uma coisa em vez de outra, desconhecendo as causas que determinam as nossas ações. 11
  • 12. Objeções ao determinismo radical Existem 3 objeções ao determinismo radical: • A objeção da responsabilidade moral • A objeção fenomenológica • Falta de provas empíricas 12
  • 13. Objeções ao determinismo radical A objeção da responsabilidade moral Assim, se não formos livres, como podemos ser responsáveis pelos nossos atos? Que sentido é que fazem as prisões e os castigos? Se o determinista radical tiver razão, não temos livre-arbítrio. Mas se não tivermos livre-arbítrio, não poderemos ser moralmente responsáveis. E se não formos moralmente responsáveis, não poderemos ser castigados. Ora, é absurdo defender que não podemos ser castigados. Logo, o determinismo radical é falso. Uma das críticas mais frequentes ao determinismo baseia-se na ideia de que parece haver uma conexão entre a responsabilidade moral e a nossa liberdade. 13
  • 14. Objeções ao determinismo radical Resposta de um determinista face à objeção da responsabilidade moral Face a esta objeção, o determinista radical defende que, do ponto de vista prático, é irrelevante que os criminosos não sejam moralmente responsáveis. Mesmo que não o sejam, queremos prendê-los por uma questão de prevenção ou dissuasão. Assim, e em qualquer caso, se o determinismo for verdadeiro, estamos tão determinados a julgar e a prender criminosos como os criminosos estão determinados a cometer crimes. 14
  • 15. Objeções ao determinismo radical A objeção fenomenológica A experiência do livre-arbítrio é muito forte. Não é possível evitar acreditar que temos livre-arbítrio porque isso faz parte do próprio processo de agir. Uma vez que temos a liberdade de pensar, também temos a liberdade de agir. Talvez seja possível acreditar que as outras pessoas não têm livre-arbítrio. Mas não podemos acreditar nisso relativamente a nós próprios porque, quando agimos, não podemos pressupor a liberdade e sentir que somos livres. Como seria viver com a crença de que não há livre-arbítrio? 15
  • 16. Objeções ao determinismo radical A Falta de Provas Empíricas Não é possível provar que as decisões humanas se baseiam numa cadeia causal que ignoramos, se não temos consciência de tal cadeia. 16
  • 17. O libertismo é a teoria segundo a qual temos livre arbítrio e nem todos os acontecimentos estão determinados. 17
  • 18. (Premissa 1) Se temos livre-arbítrio, o determinismo é falso. (Premissa 2) Temos livre-arbítrio. (Conclusão) Logo, o determinismo é falso. Porém, para afirmar que a conclusão é verdadeira, os libertistas têm que, primeiramente, provar que as premissas 1 e 2 são também verdadeiras. Sendo uma teoria incompatibilista, o argumento libertista central contra o determinismo é o seguinte: 18
  • 19. (Premissa 1) Se temos livre-arbítrio, o determinismo é falso. Como já vimos no determinismo... livre-arbítrio determinismo implica Perante as mesmas cadeias causais, posso decidir de forma diferente implica Perante as mesmas cadeias causais, não posso decidir de forma diferente O determinismo é, então, a negação do livre-arbítrio. Logo, se temos livre- arbítrio, é porque o determinismo é falso. Relembrar: Cadeia Causal – sequência de acontecimentos que levam a que uma situação final aconteça 19
  • 20. Porém, para mostrar que o determinismo é falso, temos que provar que o ser humano possui livre- - arbítrio. (Premissa 2) Temos livre-arbítrio. O libertista argumenta que: • Não é possível o ser humano evitar ver-se como ser dotado de livre-arbítrio • A ciência não tem qualquer capacidade para prever o comportamento humano. Portanto, tudo o que a ciência pode provar é que, à exceção da ação humana, todos os acontecimentos estão determinados • Do facto de sermos parte de um universo determinista não segue que as nossas ações também o sejam No próprio ato de tomar uma decisão, o ser humano exerce o livre-arbítrio – não é possível aceitar realmente que as nossas decisões estão todas determinadas por acontecimentos anteriores. As ciências em causa não têm qualquer capacidade para prever o comportamento humano. Afinal, também fazemos parte de um mundo inanimado, mas não somos seres inanimados. 20
  • 21. Para os libertistas existem condicionantes (como a cultura, a sociedade) que influenciam na escolha, mas não condicionam (é o sujeito que escolhe a decisão final). Uma escolha ou ação só é verdadeiramente livre se desencadear uma nova cadeia causal de acontecimentos. Assim, o sujeito é a primeira causa, sendo capaz de autodeterminar-se. 21
  • 22. Objeção ao libertismo Existe uma objeção ao libertismo: • O Dilema do Libertista 22
  • 23. Objeção ao Libertismo O Dilema do Libertista As decisões tomadas por um sujeito têm origem ou numa deliberação anterior ou então é uma escolha aleatória.  A liberdade não é aleatória. Assim, a escolha aleatória não prova a existência de livre-arbítrio  A deliberação depende dos desejos e/ou crenças de cada indivíduo, sendo determinada pelos mesmos. 23
  • 24. Determinismo Radical vs. Libertismo Determinismo Radical: A escolha do sujeito (caminho 2) já estava determinada por acontecimentos anteriores e não poderia ter sido outra. (Para os libertistas, esta escolha não foi livre) Libertismo: O sujeito escolheu o caminho 2, mas a sua escolha não resultou de acontecimentos anteriores; resultou unicamente da sua deliberação. Escolheu o 2, mas poderia ter escolhido o 1 ou 3, sendo todavia os acontecimentos anteriores exatamente os mesmos. 24
  • 25. O compatibilismo é a teoria que defende que o livre-arbítrio e o determinismo podem coexistir – é uma teoria compatibilista. 25
  • 26. • O ser humano é livre quando escolhe fazer o que deseja, ou seja, a escolha é o resultado causal da existência de certas crenças e desejos que surgiram por um processo natural • O ser humano não é livre quando não pode escolher fazer o que deseja por causa de constrangimentos externos ou internos, ou seja, a ação não é causada pelas crenças e desejos que se formam normalmente, mas sim por outros desejos ou crenças que foram formados sob coação (forçados por algo ou alguém) Argumentos do determinismo moderado: 26
  • 27. O compatibilismo defende que somos livres quando o que escolhemos e o modo como agimos resulta casualmente do que queremos e o que queremos não resulta de qualquer coação, doença ou controlo artificial. 27
  • 28. Objeção ao compatibilismo Porém, se aquilo que desejamos fazer se encontra determinado por acontecimentos anteriores, então, nestes casos, as nossas ações estão igualmente constrangidas por acontecimentos anteriores. Segundo os compatibilistas, se formos constrangidos a agir de uma determinada maneira, a nossa ação não é livre. 28
  • 29. Objeção ao compatibilismo Vejamos o seguinte exemplo. Situação 1: O João escolhe ficar em casa em vez de ir ao cinema Situação 2: O João é obrigado pelos seus pais a ficar em casa a estudar. O compatibilista defende que na situação 1 a ação do João é livre porque nada o obrigou a escolher uma coisa em vez de outra. Mas defende que na situação 2 a escolha do João não foi livre, porque foi obrigado pelos pais a ficar em casa. Contudo, a única diferença entre 1 e 2 é o tipo de constrangimento em causa. Na situação 2, o João é constrangido pelos pais. Na situação 1 é constrangido pelos acontecimentos anteriores. Na situação 1 o João não tem consciência das causas que o fazem escolher ir ao cinema. Mas do facto de não ter consciência disso não se segue que tais causas não existam. E se tais causas existem, o João não poderia ter escolhido outra coisa além do que efetivamente escolheu. Logo, está tão constrangido num caso como no outro. 29
  • 30. Se optarmos pelo determinismo radical... Se optarmos pelo libertismo... Se optarmos pelo compatibilismo... Como me posso ver sem livre- -arbítrio? Como negar o determinismo sem tornar a decisão livre aleatória? Como encontrar alternativas reais da ação sem cair no determinismo radical? Tal como muitos outros problemas filosóficos, o problema do livre-arbítrio não apresenta uma resposta consensual entre a comunidade filosófica, sendo considerado um problema em aberto! 30
  • 31. Teorias Determinismo compatível com o livre- arbítrio? Temos livre-arbítrio? Determinismo radical Não Não Libertismo Não Sim Compatibilismo / Determinismo Moderado Sim Sim 31
  • 32. Teorias Argumentos Objeções Determinismo Radical • Todos os acontecimentos resultam da sequência de causas e efeitos traduzidos pelas leis da natureza • As ações humanas fazem parte do universo, pelo que também estão sujeitas à Lei da Causalidade • O ser humano tem a falsa sensação de que é livre porque escolhe fazer uma coisa em vez de outra, desconhecendo as causas que determinam as suas ações • A objeção da responsabilidade moral: Se não formos livres, como podemos ser responsáveis pelos nossos atos? • A objeção fenomenológica. Como seria viver de acordo com a crença de que não há livre-arbítrio? • Falta de provas empíricas: Como podemos provar que as decisões humanas se baseiam numa cadeia causal que ignoramos se não temos consciência de tal cadeia Libertismo • Não podemos evitar vermo-nos como seres dotados de livre-arbítrio • A ciência não tem qualquer capacidade para prever o comportamento humano. Portanto, tudo o que a ciência pode provar é que, à exceção da ação humana, todos os acontecimentos estão determinados. • Do facto de sermos parte de um universo determinista não se segue que as nossas ações sejam determinadas. O Dilema do Libertista:  Cada decisão não depende em nada da anterior – é aleatória  Cada decisão depende de uma deliberação anterior – cada deliberação depende de desejos e crenças Compatibilismo ou Determinismo Moderado • Somos livres quando escolhemos fazer o que desejamos •Não somos livres quando não podemos escolher fazer o que desejamos fazer por constrangimentos externos ou internos • Se aquilo que desejamos fazer se encontra determinado por acontecimentos anteriores, então, nestes casos, as nossas ações estão igualmente constrangidas por acontecimentos anteriores. 32