2. CONTEXTO HISTÓRICO
Revolução de 1930
Governo Provisório 1930 - 1934
Governo Constitucional 1934 - 1937
Governo Ditatorial 1937 - 1945
O Populismo de Vargas
Indicadores Sociais do Governo de Vargas
3. REVOLUÇÃO DE 30
LOCAL
Brasil
A Revolução de 1930: inconformados com a derrota, o Rio
Grande do Sul , Minas Gerais , Paraíba e Pernambuco
iniciam confrontos armados contra tropas do governo. A
situação foi agravada quando João Pessoa – candidato a
vice de Getúlio Vargas – foi assassinado. Em 24 de
outubro de 1930 os militares do Rio de Janeiro
depuseram o presidente Washington Luis colocando
Getúlio Vargas na presidência do Brasil.
4. REVOLUÇÃO DE 30
Em 1930 acontecem eleições para escolher um novo
presidente, mas desta vez o acordo café com leite não deu
certo pois os dois estados queriam lançar candidatos. Então
o estado de Minas Gerais aliou-se ao Rio Grande do Sul
formando a Aliança Liberal. A Aliança Liberal queria adotar
o voto secreto e instituir leis trabalhistas o que agradou a
população urbana e aos trabalhadores em geral.
Na apuração dos votos o candidato da Aliança
Liberal, Getulio Vargas, foi derrotado pelo
candidato apoiado por São Paulo, Julio Prestes.
Derrotado nas urnas e alegando fraude,
Vargas comanda um movimento armado
que acabaria derrubando o presidente
Washington Luís. Júlio Prestes
5. A ERA VARGAS
Os 15 anos de governo de Vargas pode ser
dividido em três fases:
Governo Provisório (1930 a 1934)
Governo Constitucional (1934 a 1937)
Governo Ditatorial (1937 a 1945)
6. GOVERNO PROVISÓRIO 1930 - 1934
Neste período Getulio Vargas tentou apagar todas as marcas
deixadas pelo coronelismo e pela política do café com leite, para
isso nomeou interventores militares para os estados, suspendeu a
constituição e fechou o congresso nacional e as assembléias
legislativas e câmaras municipais, pois todas haviam sido eleitas
ainda na República Velha.
7. GOVERNO PROVISÓRIO 1930 - 1934
Revolução Constitucionalista
Em 1932 explodiu a chamada “revolução constitucionalista”
de 9 de julho em São Paulo.
Foi uma revolta patrocinada pela oligarquia paulista a
pretexto de exigir do governo federal a reconstitucionalização
do país. De fato, os coronéis paulistas ansiavam por reassumir
o poder através de eleições controladas por eles.
8. GOVERNO PROVISÓRIO 1930 - 1934
Em maio de 1932, quatro estudantes de São Paulo
– Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram
mortos numa manifestação pública em confronto
com o governo federal.
Que formou a sigla M.M.D.C símbolo do
movimento da Revolução Constitucionalista
9. GOVERNO PROVISÓRIO 1930 - 1934
Depois de três meses de luta e muitos mortos e feridos, os soldados
paulistas foram derrotados pelas tropas paulistas. A revolta foi
dominada pelo governo federal, mas Getúlio Vargas teve que
convocar uma Assembléia Constituinte para elaborar uma nova
Constituição, sendo essa, a principal reivindicação formal do
movimento de 1932.
10. GOVERNO PROVISÓRIO 1930 - 1934
A Constituição de 1934: dentre as principais características
desta constituição destacamos:
O voto secreto;
Direito de voto para as mulheres;
Eleições diretas;
Mandato presidencial de 4 anos;
Direitos trabalhistas;
Limite de jornada de trabalho;
Férias anuais;
Indenização por demissão sem justa causa;
Proteção das riquezas naturais do país.
11. GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934 - 1937
A constituição de 1934 estabelecia que, após sua
divulgação, o primeiro presidente da república seria eleito
de forma indireta, pelos membros da Assembléia
Constituinte.
Vargas foi vitorioso nessa primeira eleição, iniciando seu
mandato constitucional:
175 votos - Vargas
59 votos - Borges Medeiros
Os Integralistas x Os Aliancistas
O Combate ao comunismo
12. GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934 - 1937
Durante esse período ganharam destaque na vida
pública do país dois grupos políticos com ideologias
bastante diferentes.
13. GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934 - 1937
AIB- Ação Integralista Brasileira: seus integrantes eram
conhecidos como integralistas, defendiam um regime
político autoritário, eram contrários ao comunismo,
queriam a censura das atividades artísticas.
ANL – Aliança Nacional Libertadora: seus integrantes
eram chamados de aliancistas e defendiam o não
pagamento da dívida externa, a nacionalização de
empresas estrangeiras.
14. GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934 - 1937
O combate ao comunismo
A Aliança Nacional Libertadora (ANL) cresceu
rapidamente, contando com cerca de 1600 núcleos pelo país
e reunindo cerca de 70 mil e 100 mil membros.
Vargas considerou a ANL ilegal e mandou prender seus
líderes, havendo muita preocupação da parte dele, devido a
força que se formava. Diante da repressão, os comunistas
planejavam um revolta militar contra o governo. Em
novembro de 1935, os comunistas das rebeliões de
batalhões do Rio grande do Norte, Pernambuco e Rio de
Janeiro, foram dominadas pelo governo.
15. GOVERNO DITATORIAL 1937 - 1945
Plano Cohen:
O Plano Cohen foi um documento revelado pelo governo
brasileiro onde continha um suposto plano para a tomada
do poder pelos comunistas.
Vargas na Segunda Guerra
Note que o regime do Estado Novo era ditatorial e Vargas
foi deposto por golpe militar, após decretar anistia de
presos políticos e convocar eleições. Com certeza havia
muita coisa errada a colocar carreiras de grandes patentes
em risco. Sempre que ocorre abertura em regimes militares
há de haver um período de transição para que se faça uma
"faxina na casa" antes de abri-la aos olhos do povo.
16. GOVERNO DITATORIAL 1937 - 1945
As principais características deste período foi:
a elaboração de uma Constituição em 1937,
a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e da Companhia
Vale do Rio Doce,
elaboração da CLT –Consolidação das Leis do Trabalho,
criação do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda –
para fazer uma propaganda positiva de Getúlio Vargas e da 2ª
Guerra Mundial.
17. GOVERNO DITATORIAL/
ESTADO NOVO 1937 - 1945
Como o mandato de Vargas estava chegando ao fim ele
elaborou um plano, aproveitando –se do “Combate ao
Comunismo” e alegando haver um plano dos comunistas
chamado - Plano Cohen-.
Segundo Vargas o Plano Cohen seria um plano para tomar
o poder.
Vargas declarou estado de emergência; que detinha em
suas mãos os poderes mais amplos,
10 de novembro de 1937 Vargas ortogou uma nova
constituição, substituindo a de 1937
18. GOVERNO DITATORIAL 1937 - 1945
Durante a 2ª Guerra Mundial, Vargas decidiu apoiar os
Aliados e conseguiu em troca um financiamento para a
construção da usina de Volta Redonda e contratos de
fornecimento de matéria prima de primeira necessidade
durante a guerra (borracha e ferro). Em contrapartida
sofremos retaliações dos alemães, por causa desse apoio,
que afundaram 9 navios brasileiros no Oceano Atlântico.
19. O POPULISMO DE VARGAS
Populismo: política fundamentada no
aliciamento das classes sociais de menor
poder aquisitivo; pretende representar os
interesses do cidadão comum.
As indústrias cresceram e o número de trabalhadores
também, ao mesmo tempo os trabalhadores foram tomando
consciência de que era preciso lutar pelos seus direitos, o
governo federal então elaborou uma política trabalhista que
ao mesmo tempo que conquistava a simpatia dos
trabalhadores exercia domínio sobre eles.
A propaganda política do governo apresentava Vargas como
“pai dos pobres”.
20. INDICADORES SOCIAIS DO GOVERNO DE VARGAS
Agricultura
Industrias
Getúlio Vargas promoveu medidas importantes para
resolver os problemas do café , que apesar da
industrialização brasileira o café ainda era importante
gerador de riquezas , incentivando o cultivo de outros
produtos (algodão, cana de açúcar e frutas). Para defender
a indústria nacional aumentou os impostos sobre produtos
importados que tivessem semelhantes no país e ganhou o
apelido de “Pai dos Pobres” pelos grandes avanços nos
direitos trabalhistas que fez.
21. INDICADORES SOCIAIS DO GOVERNO DE VARGAS
Agricultura
Vargas recuperou a valorização do
café
Incentivou o cultivo de;
algodão, cana-de-açúcar, óleos
vegetais e frutas tropicais
22. INDICADORES SOCIAIS DO GOVERNO DE VARGAS
Industrialização
Aumentou os impostos de
importação
Diminuiu os impostos sobre a
indústria nacional
Estimulou a produção e o consumo
de produtos nacionais
Companhia Vale do Rio Doce
Companhia Siderúrgica Nacional