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FILOSOFIA
O QUE É FILOSOFIA 
PHILO: 
AMIZADE / AMOR / DESEJO 
SOPHIA: 
SABEDORIA
FILOSOFIA: 
AMOR A SABEDORIA 
FILÓSOFO: 
AMIGO / AMANTE DA SABEDORIA
A CORUJA E A FILOSOFIA 
A coruja da Filosofia é 
a 
Coruja de Minerva. 
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LOCAL: 
MILETO 
DATA: 
SÉCULO VI a C
Primeiro 
Filósofo: 
TALES DE 
MILETO
FILOSOFIA 
CARÁTER RACIONAL 
MITO ------------ RAZÃO
Filosofia 
O que marca o surgimento da Filosofia é seu 
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Os homens passam de uma explicação 
mitológica do mundo para uma explicação 
racional. 
Ao perceberem as contradições e limitações 
dos mitos, eles reformulam e racionalizam as 
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explicação inteiramente nova e diferente.
Filosofia – Cosmologia 
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Mito e Filosofia 
O mito falava em deuses, como Zeus, 
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seres celestes e terrestres como derivados 
das relações com os deuses. 
A Filosofia fala em céu, mar e terra. 
Ela explica o surgimento desses seres por 
composição, combinação e separação dos 
quatro elementos – úmido, seco, quente e 
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O mito narrava a origem através de 
genealogias derivadas de forças divinas 
sobrenaturais e personalizadas. 
A Filosofia, ao contrário, explica a produção 
natural das coisas por elementos e causas 
naturais e impessoais.
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O mito pretendia narrar como as coisas eram ou 
tinham sido no passado imemorial, longínquo e 
fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo 
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A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar 
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futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são 
como são;
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O mito não se importava com 
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mítica, como também porque a 
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A Filosofia, ao contrário, não admite 
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A EXPLICAÇÃO DO 
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MMIITTOO 
DDIISSCCUURRSSOO 
IINNTTUUIIÇÇÃÃOO CCOOMMPPRREEEENNSSIIVVAA 
DDAA RREEAALLIIDDAADDEE 
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LLOOGGOOSS 
RRAAZZÃÃOO 
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EEXXPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOO MMUUNNDDOO // CCOOSSMMOOSS
O FILÓSOFO 
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SÉCULO V a C 
OBSERVADOR
O FILÓSOFO 
Não é movido por interesses comerciais – não 
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ININTTEERRRROOGGAAÇÇÕÕEESS F FILILOOSSÓÓFFICICAASS 
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SÓCRATES (470-399) 
SÉCULO III 
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SEI” 
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  • 2. O QUE É FILOSOFIA PHILO: AMIZADE / AMOR / DESEJO SOPHIA: SABEDORIA
  • 3. FILOSOFIA: AMOR A SABEDORIA FILÓSOFO: AMIGO / AMANTE DA SABEDORIA
  • 4. A CORUJA E A FILOSOFIA A coruja da Filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva – Athena
  • 5. LOCAL: MILETO DATA: SÉCULO VI a C
  • 7. FILOSOFIA CARÁTER RACIONAL MITO ------------ RAZÃO
  • 8. Filosofia O que marca o surgimento da Filosofia é seu caráter racional. Os homens passam de uma explicação mitológica do mundo para uma explicação racional. Ao perceberem as contradições e limitações dos mitos, eles reformulam e racionalizam as narrativas míticas, transformando-as em uma explicação inteiramente nova e diferente.
  • 9. Filosofia – Cosmologia Conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza.
  • 10. Mito e Filosofia O mito falava em deuses, como Zeus, Perséfone e Gaia. Narrava a origem dos seres celestes e terrestres como derivados das relações com os deuses. A Filosofia fala em céu, mar e terra. Ela explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.
  • 11. Mito e Filosofia O mito narrava a origem através de genealogias derivadas de forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais.
  • 12. Mito e Filosofia O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são;
  • 13. Mito e Filosofia O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador.
  • 14. Mito e Filosofia A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; Além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
  • 15. A EXPLICAÇÃO DO MUNDO MMIITTOO DDIISSCCUURRSSOO IINNTTUUIIÇÇÃÃOO CCOOMMPPRREEEENNSSIIVVAA DDAA RREEAALLIIDDAADDEE TTRRAADDIIÇÇÃÃOO CCOOLLEETTIIVVAA NNÃÃOO SSUUJJEEIITTOO ÀÀ CCRRÍÍTTIICCAA LLOOGGOOSS RRAAZZÃÃOO EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO IINNDDIIVVIIDDUUAALL SSUUJJEEIITTOO ÀÀ CCRRÍÍTTIICCAA EEXXPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOO MMUUNNDDOO // CCOOSSMMOOSS
  • 16. O FILÓSOFO PITÁGORAS DE SAMOS SÉCULO V a C OBSERVADOR
  • 17. O FILÓSOFO Não é movido por interesses comerciais – não coloca o saber como propriedade sua, como uma coisa para ser comprada e vendida no mercado; Não é movido pelo desejo de competir – não faz das idéias e dos conhecimentos uma habilidade para vencer competidores ou “atletas intelectuais”;
  • 18. O FILÓSOFO É movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida: pelo desejo de saber. A verdade não pertence a ninguém, ela é o que buscamos e que está diante de nós para ser contemplada e vista, se tivermos olhos (do espírito) para vê-la.
  • 19. MOTIVOS • ESPANTO • ADMIRAÇÃO • DESEJO NATURAL DE SABER
  • 20. ININTTEERRRROOGGAAÇÇÕÕEESS F FILILOOSSÓÓFFICICAASS (1) O QUE É ? (2) POR QUE É ? (3) COMO É ? (1) O QUE É ? (2) POR QUE É ? (3) COMO É ?
  • 21. CRENÇAS COTIDIANAS X QUESTÕES FILOSÓFICAS
  • 22. • O QUE É O TEMPO ? • O QUE É A REALIDADE ? • O QUE É LIBERDADE ? • O QUE É NORMALIDADE ? • O QUE É SER BOM ?
  • 23. ATITUDE FILOSÓFICA Tomar distância da vida cotidiana e de si mesmo; interrogar a si mesmo, desejando conhecer por que cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos.
  • 24. ATITUDE FILOSÓFICA Decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido.
  • 25. ATITUDE CRÍTICA DUVIDAR Dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana, ao que “todo mundo diz”, ao estabelecido.
  • 26. INTERROGAR Interrogar sobre o que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. Questionar sobre o porquê disso tudo e de nós e sobre como tudo isso é assim e não de outra maneira. O que é? Por que é? Como é? Essas são as indagações fundamentais da atitude filosófica.
  • 27. ATIVIDADE FILOSÓFICA • REFLEXÃO CRÍTICA • RACIONAL • RADICAL • PROFUNDA • SISTEMÁTICA
  • 28. SÓCRATES (470-399) SÉCULO III “SÓ SEI QUE NADA SEI” QUESTIONAR
  • 29. Para que serve a Filosofia? [1] Se abandonarmos a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; [2] Se não nos deixarmos guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; [3] Se buscarmos compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil;
  • 30. Para que serve a Filosofia? [4] Se conhecermos o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências, na ética e na política for útil; [5] Se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil;
  • 31. Então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
  • 32. QUAL A FUNÇÃO DO FILÓSOFO ?
  • 33. CONVITE AO MERGULHO NA ATIVIDADE FILOSÓFICA FILOSOFIA • REFLEXÃO CRÍTICA RACIONAL • RADICAL • SISTEMÁTICA