4. Abordagem sindrômica
• Para propiciar o diagnóstico precoce e tratamento imediato,
propõe-se o uso de abordagem sindrômica, que se baseia em
fluxogramas de conduta.
• A literatura mostra que os fluxogramas para úlceras genitais e
corrimentos uretrais são bastante eficientes. Entretanto, não se
observa o mesmo desempenho para corrimentos vaginal e
cervical.
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
5. Síndromes clínicas principais
Transmissão
Síndrome DST Agente Tipo Curável
Sexual
Sífilis Treponema Pallidum Bactéria Sim Sim
Cancro Mole Haemophilus Ducrey Bactéria Sim Sim
Úlceras Herpes genital Herpes simplex 2 (HSV 2) Vírus Sim Não
Donovanose Klebsiella Granulomatis Bactéria Sim Sim
Linfogranuloma Chlamydia Trachomatis Bactéria Sim Sim
Múltiplos - Ex:
Vaginose bacteriana Bactéria Não Sim
Gardnerella Vaginallis
Candida Albicans e
Candidíase algumas espécies não- Fungo Não Sim
Corrimento albicans
Gonorréia Neisseria Gonorrhoeae Bactéria Sim Sim
Clamídia Chlamydia Trachomatis Bactéria Sim Sim
Tricomoníase Trichomonas Vaginallis Protozoário Sim Sim
Papilomavirus Hominis
Verrugas Condiloma acuminado Vírus Sim Não
(HPV)
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6. Ações essenciais complementares:
• Aconselhar e oferecer sorologias anti-HIV, VDRL,
hepatite B e C se disponíveis
• Vacinar contra hepatite B, se a idade for < 30 anos
(restrito por disponibilidade da vacina)
• Enfatizar a adesão ao tratamento
• Orientar para que a pessoa conclua o tratamento
mesmo se os sintomas ou sinais tiverem
desaparecidos;
• Interromper as relações sexuais até a conclusão
do tratamento e o desaparecimento dos
sintomas;
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7. • Oferecer preservativos, orientando sobre as técnicas de uso; e
• Encorajar o paciente a comunicar a todos os seus parceiros(as)
sexuais do último mês, para que possam ser atendidos e
tratados. Fornecer ao paciente cartões de convocação para
parceiros(as) devidamente preenchidos.
• Notificar o caso no formulário apropriado.
• Marcar o retorno para conhecimento dos resultados dos exames
solicitados e para o controle de cura em 7 dias.
• Recomendar o retorno ao serviço de saúde se voltar a ter
problemas genitais.
• Após a cura, usar preservativo em todas as relações sexuais,
caso não exista o desejo de engravidar, ou adotar outras formas
de sexo mais seguro;
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8. Síndrome da úlcera genital (EXCLUÍDO
HERPES GENITAL)
• Presença de lesão anogenital ulcerada, de
origem não traumática, excluída a evidência
clínica ou antecedente de pequenas lesões
vesiculosas, em homem ou mulher, associada ou
não à bacterioscopia pelo Gram (com presença de
bacilos Gram negativos sugestivos de H. ducreyi)
e/ou Treponema pallidum “em campo escuro”
positiva, ou sorologia reagente para sífilis.
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11. Síndrome do corrimento uretral em
homem
• Presença de corrimento uretral verificado com o
prepúcio retraído ou após compressão da base do
pênis em direção à glande (“ordenha”), associado ou
não à bacterioscopia com diplococos Gram negativos
intracelulares ou cultura positiva para Neisseria
gonorrhoeae e/ou exame ELISA ou
imunofluorescência direta reagente ou captura
híbrida ou reação de polimerase em cadeia (PCR)
positiva para clamídia.
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
14. Síndrome do corrimento cervical
• Presença de mucopus cervical associado ou não à
hiperemia, friabilidade ou colpite, verificada
obrigatoriamente ao exame com espéculo vaginal.
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19. SÍFILIS (EXCLUÍDA A FORMA
PRIMÁRIA)
• Presença de sifílides papulosas disseminadas
(principalmente palmo-plantares), e/ou condiloma
plano, acompanhados ou não por poliadenomegalia,
e sorologia positiva (sífilis secundária); ou sorologia
positiva em portador assintomático de sífilis (sífilis
latente); ou presença de lesões cutâneo-mucosas
(tubérculos ou gomas), neurológicas (demência),
cardiovasculares (aneurismas) ou articulares
(artropatia de Charcot) e sorologia positiva (sífilis
terciária).
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
20. HERPES GENITAL (APENAS O
PRIMEIRO EPISÓDIO):
• Evidência de pequenas lesões ulcerativas na
região anogenital, que foram precedidas por lesões
vesiculosas isoladas ou agrupadas em “cacho”, sobre
base eritematosa, cujo aparecimento, por sua vez,
foi precedido de ardor ou prurido, associado ou não
à presença de células gigantes com inclusões
intranucleares de diagnóstico citológico Tzanck ao
exame microscópico direto do líquido vesiculoso.
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21. Condiloma Acuminado
• Presença de lesão vegetante característica,
confirmada ou não por biópsia.
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22. HPV
• Infecção clínica pelo HPV na genitália (com lesão macroscópica)
• Na forma clínica condilomatosa, as lesões podem ser únicas ou
múltiplas, restritas ou difusas e de tamanho variável, localizando-se, mais
freqüentemente, no homem, na glande, sulco bálano-prepucial e região
perianal, e na mulher, na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo.
Menos freqüentemente podem estar presentes em áreas extragenitais
como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea. Dependendo do
tamanho e localização anatômica, podem ser dolorosos, friáveis e/ou
pruriginosos.
• De transmissão sexual, vertical (mãe-filho) ou raramente por fômites,
não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer quiescente e que
fatores são responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Pode
permanecer por muitos anos no estado latente. A recidiva das lesões do
HPV está mais provavelmente relacionada à ativação de “reservatórios” de
vírus do que à reinfecção pelo parceiro sexual.
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 22
23. HPV
• Conduta para os parceiros sexuais - HPV
• Os parceiros sexuais de pacientes com condilomas devem ser buscados,
uma vez que poderão se beneficiar de exame clínico para avaliação da
presença de condilomas não suspeitados, ou de outras DST, e pela avaliação
de lesões sub clínicas como NIP.
• Como o tratamento de condilomas não elimina o HPV, os pacientes e seus
parceiros devem ser cientificados de que podem ser infectantes, mesmo na
ausência de lesões visíveis. O uso de preservativos pode reduzir, o risco de
transmissão para parceiros não infectados.
• Gestantes: Na gestação, as lesões condilomatosas poderão atingir grandes
proporções, seja pelo aumento da vascularização, seja pelas alterações
hormonais e imunológicas que ocorrem nesse período. Como as lesões
durante a gestação podem proliferar e tornarem-se friáveis, muitos
especialistas indicam a sua remoção, se possível, na 1ª metade da
gestação.
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24. DIP
• É uma síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato
genital inferior, espontânea ou devida à manipulação (inserção de DIU, biópsia
de endométrio, curetagem etc.), comprometendo endométrio (endometrite),
trompas, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas (salpingite, miometrite,
ooforite, parametrite, pelviperitonite).
• A DIP é um processo agudo, salvo nos casos em que é provocada por
microorganismos, como os causadores da tuberculose, actinomicose e outros.
Os agentes mais comuns são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia
trachomatis, seguindo-se o Micoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum,
Streptococus β Hemolítico grupo A, anaeróbios (em especial o Bacterioides
fragilis) e outros aeróbios. São infecções freqüentemente polimicrobianas, com
envolvimento de bactérias anaeróbias e facultativas, sendo 90% originárias de
agentes sexualmente transmissíveis.
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 24
25. 12/10/2012 By Ismael Costa ismac@globo.com
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SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
27. Descrição
• As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes
agentes etiológicos, com tropismo primário pelo fígado, que
apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais
distintas.
• A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a
magnitude varia de região para região, de acordo com os diferentes
agentes etiológicos. No Brasil, esta variação também ocorre.
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28. Modo de Transmissão
• Transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu mecanismo de
transmissão ligado a condições de saneamento básico, higiene
pessoal, qualidade da água e dos alimentos.
• A transmissão percutânea (inoculação acidental) ou parenteral
(transfusão) dos vírus A e E é muito rara, devido ao curto período
de viremia dos mesmos.
• O segundo grupo (HBV, HCV, e HDV) possui diversos
mecanismos de transmissão, como o parenteral, sexual,
compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas,
lâminas de barbear, escovas de dente, alicates de manicure),
utensílios para colocação de piercing e confecção de tatuagens e
outros instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e
inaláveis.
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29. Agentes etiológicos
• Do ponto de vista clínico e epidemiológico os agentes
etiológicos mais relevantes são os vírus A, B, C, D e E. Dentre
esses, o vírus da hepatite B (VHB) é o único de genoma DNA
e pertence à família Hepadnaviridae. Os demais possuem
genoma RNA e estão em diferentes famílias, a saber:
Picornaviridae – vírus da hepatite A (VHA), Flaviviridae – vírus
da hepatite C (VHC), Deltaviridae – vírus da hepatite D (VHD) e
Caliciviridae – vírus da hepatite E (VHE).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
31. Susceptibilidade e imunidade
• A suscetibilidade varia de acordo com o
agente etiológico. Existem disponíveis, no
momento, vacinas contra a hepatite A e
contra a hepatite B.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
32. Susceptibilidade e imunidade
• Para hepatite A – são suscetíveis à infecção pelo VHA os indivíduos
sorologicamente negativos para o anti-HAV IgG. A imunidade é
duradoura e específica e pode ser adquirida pela infecção com o vírus ou
pela vacina, sendo indistinguíveis ao perfil sorológico.
• Para hepatite B – são suscetíveis à infecção pelo VHB os indivíduos com
perfil sorológico HBsAg, anti-HBc e anti-HBs negativos,
concomitantemente. A imunidade adquirida naturalmente é estabelecida
pela presença do anti-HBc IgG e anti-HBs reagentes. Eventualmente, o
anti-HBc pode ser o único indicador da imunidade natural detectável,
pois, com o tempo, os níveis de anti- HBs podem tornar-se indetectáveis.
A vacina contra a hepatite B induz à formação do anti-HBs isoladamente.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
33. Susceptibilidade e imunidade
• Para a hepatite C – o indivíduo infectado pelo vírus C apresenta
sorologia anti-HCV reagente por um período indefinido; porém esse
padrão não distingue se houve resolução da infecção ou se o indivíduo
tornou-se portador crônico. Podem ocorrer imunidades passiva e
transitória, que protegem o bebê, pela passagem de anticorpos maternos
durante a gestação.
• Para a hepatite D – como o VHD é defectivo e necessita do antígeno de
superfície do VHB para causar infecção e se replicar, os indivíduos
suscetíveis a hepatite B também o são para D. Assim, há situações em
que os suscetíveis à infecção pelo VHB com perfil sorológico HBsAg,
anti- HBc e anti-HBs negativos, concomitantemente possuem o risco de
sofrerem a infecção simultânea por ambos os vírus. De outro modo,
existem aqueles indivíduos que se encontram infectados cronicamente
pelo VHB, principalmente residentes de regiões de alta endemicidade
(como o Norte do Brasil), e que se constituem suscetíveis ao VHD
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
34. Aspectos clínicos e
laboratoriais
• Manifestações clínicas: Após entrar em contato com o vírus da
hepatite o indivíduo pode desenvolver um quadro de hepatite
aguda, podendo apresentar formas clínicas oligo/assintomática
ou sintomática.
• oligo/assintomática: as manifestações clínicas estão ausentes ou
são bastante leves e atípicas, simulando um quadro gripal.
• sintomática. a apresentação é típica, com os sinais e sintomas
característicos da hepatite como febre, icterícia e colúria.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
35. • Fase aguda (hepatite aguda): No nosso meio, a maioria dos casos de hepatite
aguda sintomática deve-se aos vírus A e B (na região Norte a co-infecção
HBV/HDV também é importante causa de hepatite aguda sintomática).
• O vírus C costuma apresentar uma fase aguda oligo/assintomática, de modo
que responde por apenas pequena parte das hepatites agudas sintomáticas.
• Período prodrômico ou pré-ictérico – é o período após a fase de incubação do
agente etiológico e anterior ao aparecimento da icterícia. Os sintomas são
inespecíficos como anorexia, náuseas, vômitos, diarréia (ou raramente
constipação), febre baixa, cefaléia, mal-estar, astenia e fadiga, aversão ao
paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no hipocôndrio direito,
urticária, artralgia ou artrite e exantema papular ou maculopapular.
• Fase ictérica – com o aparecimento da icterícia, em geral há diminuição dos
sintomas prodrômicos. Existe hepatomegalia dolorosa, com ocasional
esplenomegalia.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
36. • Fase de convalescença – período que se segue ao desaparecimento
da icterícia, quando retorna progressivamente a sensação de bem-
estar. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a
fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses.
• Fase crônica (hepatite crônica): Casos nos quais o agente etiológico
permanece no hospedeiro após seis meses do início da infecção.
• Os vírus A e E não cronificam, embora o HAV possa produzir casos
que se arrastam por vários meses.
• Os vírus B, C e D são aqueles que têm a possibilidade de cronificar.
Os indivíduos com infecção crônica funcionam como reservatórios
do respectivo vírus, tendo importância epidemiológica por serem os
principais responsáveis pela perpetuação da transmissão.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
37. • Portador assintomático – indivíduos com infecção crônica que não
apresentam manifestações clínicas, que têm replicação viral baixa ou
ausente e que não apresentam evidências de alterações graves à
histologia hepática.
• Hepatite crônica – indivíduos com infecção crônica que apresentam
sinais histológicos de atividade da doença (inflamação, com ou sem
deposição de fibrose) e que do ponto de vista virológico caracterizam-
se pela presença de marcadores de replicação viral. Apresentam maior
propensão para uma evolução desfavorável, com desenvolvimento de
cirrose e suas complicações.
• Hepatite fulminante: Este termo é utilizado para designar a
insuficiência hepática no curso de uma hepatite aguda.. A mortalidade
é elevada (40% e 80% dos casos).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
39. Marcadores sorológicos – Hep A
• Anti-HAV IgM- É o primeiro marcador a ser solicitado na suspeita clínica
de infecção pelo vírus da hepatite A. Constitui o anticorpo específico para
a hepatite A, sendo encontrado no soro de todos os indivíduos infectados
recentemente. É o marcador da fase aguda da infecção. Torna-se positivo
no início do quadro clínico, desaparecendo após três meses.
• Anti-HAV IgG- Este é o anticorpo indicativo de infecção passada, em
relação ao vírus da hepatite A. Está presente na fase de convalescença e
na resposta vacinal; persiste indefinidamente.
• Anti-HAV Total- O Anti-HAV Total determina a presença de anticorpos
tanto da classe IgM quanto da classe IgG. Por isso, ao receber como
resultado o Anti-HAV Total REAGENTE, é importante solicitar o Anti-HAV
IgM para definir se o indivíduo se encontra na fase aguda da doença
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
40. Marcadores sorológicos – Hep B
• Marcadores de triagem da infecção
• HBsAg e Anti-HBc Total
• São marcadores que devem ser solicitados na suspeita de infecção pelo vírus
da hepatite B.
• Marcadores de acompanhamento da infecção
• HBsAg- Primeiro marcador sorológico a aparecer na infecção aguda, em
torno de quatro semanas após a exposição ao vírus, declinando a níveis
indetectáveis em até 24 semanas.
• Anti-HBc Total- É utilizado na triagem para a hepatite B por detectar tanto o
anticorpo IgG quanto o anticorpo IgM. O Anti-HBc Total determina a
presença de anticorpos tanto da classe IgM quanto da classe IgG. Por isso,
diante do Anti-HBc Total REAGENTE, é importante definir se esse resultado é
devido aos altos títulos de IgG (imunidade por infecção passada) ou aos
altos títulos de IgM (fase aguda).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
41. Marcadores HEP B - continuação
• Acompanhamento:
• Anti-HBc IgM- Marcador de infecção recente, encontrado no soro até 32
semanas após a infecção. No entanto, esse marcador pode estar presente na
fase crônica quando ocorrer re-agudização da infecção.
• Anti-HBc IgG- É o marcador de infecção passada que caracteriza o contato
prévio com o vírus, permanecendo por toda a vida nos indivíduos que tiveram
infecção pelo vírus da hepatite B.
• HBeAg- Caracteriza a fase de replicação viral e, quando reagente, indica alta
infecciosidade.
• Anti-HBe- Surge após o desaparecimento do HBeAg e indica o fim da fase de
replicação viral.
• Anti-HBs- Anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite B. É o
único anticorpo que confere imunidade contra o VHB.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
45. Marcadores Hep C
• › Anti-HCV (anticorpo contra o VHC) – é o marcador de triagem para a
hepatite C e indica contato prévio com o vírus.
• São considerados casos de hepatite C aguda aqueles que apresentarem
soroconversão do anti-HCV documentada (anti-HCV não reagente no
momento da exposição e que converteram para anti-HCV reagente na
segunda dosagem, realizada com intervalo de 90 dias) e detecção do
HCV-RNA por biologia molecular – qualitativo – realizada por volta de 90
dias após o inicio dos sintomas ou da data de exposição.
• › HCV-RNA (RNA do HCV) – é utilizado para confirmar a infecção pelo VHC
em casos agudos e crônicos, monitorar a resposta ao tratamento e para
confirmar resultados sorológicos indeterminados, em especial em
pacientes imunossuprimidos. Pode ser detectado entre uma a duas
semanas após a infecção.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
46. Marcadores Hep D
• são marcadores de triagem para hepatite D: HBsAg, anti-HBc total e anti-
• HDV total.
• › Anti-HDV total – determina a presença de anticorpos tanto da classe
IgM quanto da classe IgG contra o VHD, por isso ao receber como
resultado o anti-HDV total reagente é importante definir se o resultado é
devido aos altos títulos de IgG (Imunidade por infecção passada ou
imunidade por resposta vacinal) ou pelos altos títulos de IgM (fase aguda).
• Desse modo, observam-se as seguintes formas de ocorrência:
• -Superinfecção: infecção pelo vírus delta em um portador crônico do
HBV;
• -Coinfecção: infecção simultânea pelo HBV e delta em indivíduo
suscetível.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
47. Marcadores Hep E
• › Anti-HEV IgM (marcador de infecção aguda) – anticorpo
específico para hepatite E encontrado no soro de todos os
indivíduos infectados recentemente. Torna-se positivo no
início do quadro clínico desaparecendo após três meses.
• › Anti-HEV IgG (marcador de infecção passada) – anticorpo
indicativo de infecção passada pelo vírus da hepatite E. Está
presente na fase de convalescência e persiste
indefinidamente.
•
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
48. Tratamento
• Hepatite aguda- Não existe tratamento específico para as
formas agudas. Se necessário, apenas tratamento
sintomático para náuseas, vômitos e prurido. Como norma
geral, recomenda-se repouso relativo até a normalização das
aminotransferases. Dieta pobre em gordura e rica em
carboidratos é de uso popular, porém seu maior beneficio é
ser mais agradável ao paladar do paciente anorético.
• A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que
deve ser suspensa por, no mínimo, 6 meses.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
49. Tratamento
• Hepatite crônica
• Uma parcela dos casos de hepatite crônica necessitará de tratamento,
cuja indicação baseia-se no grau de acometimento hepático observado
por exame anatomopatológico do tecido hepático obtido por biópsia.
Pacientes com aminotransferases normais merecem ser avaliados com
exames de biologia molecular, pois pode haver lesão hepática, mesmo
sem alteração daquelas enzimas.
• As formas crônicas da hepatite B, C e D têm diretrizes clínico-terapêuticas
definidas por meio de portarias do Ministério da Saúde. Devido à alta
complexidade do tratamento, acompanhamento e manejo dos efeitos
colaterais, ele deve ser realizado em serviços especializados (média ou
alta complexidade do SUS.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
50. Prognóstico
• Hepatite A – geralmente após 3 meses o paciente já está recuperado. A
forma fulminante, apesar de rara (menos que 1% dos casos), apresenta
prognóstico ruim. O quadro clínico é mais intenso à medida que aumenta a
idade do paciente.
• Hepatite B – a hepatite aguda B normalmente tem bom prognóstico: o
indivíduo resolve a infecção e fica livre dos vírus em cerca de 90% a 95% dos
casos. As exceções ocorrem nos casos de hepatite fulminante (<1% dos
casos), hepatite B na criança (90% de chance de cronificação em menores de
1 ano e 20% a 50% para aquelas que se infectaram entre 1 e 5 anos de
idade) e pacientes com algum tipo de imunodeficiência.
• Hepatite C – a cronificação ocorre em 60% a 90% dos casos, dos quais, em
média, um quarto a um terço evolui para formas histológicas graves num
período de 20 anos. Este quadro crônico pode ter evolução para cirrose e
hepatocarcinoma, fazendo com que o HCV seja, hoje em dia, responsável
pela maioria dos transplantes hepáticos no ocidente.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
51. Prognóstico
• Hepatite D
• Na superinfecção, o índice de cronicidade é significativamente maior
(80%), se comparado ao que ocorre na coinfecção (3%). Na coinfecção,
pode haver uma taxa maior de casos de hepatite fulminante. Já a
superinfecção determina, muitas vezes, uma evolução mais rápida para
cirrose.
• Hepatite E
• Não há relato de evolução para a cronicidade ou viremia persistente. Em
gestantes, porém, a hepatite é mais grave e pode apresentar formas
fulminantes. A taxa de mortalidade em gestantes pode chegar a 25%,
especialmente no 3° trimestre, podendo ocorrer, em qualquer período da
gestação, abortos e mortes intrauterinas.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
52. Aspectos epidemiológicos
• No Brasil, a maioria dos casos de hepatite aguda sintomática se
deve aos vírus A e B (na região Norte, a coinfecção HBV/HDV
também é importante causa de hepatite aguda sintomática).
• O vírus C costuma apresentar uma fase aguda
oligo/assintomática, de modo que ele responde por apenas uma
pequena parte das hepatites agudas sintomáticas.
• A hepatite A apresenta alta prevalência nos países com
precárias condições sanitárias e socioeconômicas.
• Para o Brasil, a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)
estima que ocorram 130 casos novos/ano por 100.000 habitantes
e que mais de 90% da população maior de 20 anos tenham tido
exposição ao vírus.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
53. Aspectos epidemiológicos
• Em relação ao HBV, alguns estudos do final da década de 80 e início de
90 sugeriram uma tendência crescente do HBV em direção à região
Sul/Norte, descrevendo três padrões de distribuição da hepatite B:
alta endemicidade, presente na região Amazônica, alguns locais do
Espírito Santo e oeste de Santa Catarina; endemicidade intermediária,
nas regiões Nordeste, Centro-oeste e Sudeste; e baixa endemicidade,
na região Sul do país.
• Tendências- redução da endemicidade na região norte, Na região Sul,
a região oeste de Santa Catarina apresenta prevalência moderada e o
oeste do Paraná, alta endemicidade. Toda a região Sudeste apresenta
baixa endemicidade, com exceção do sul do Espírito Santo e do
nordeste de Minas Gerais, onde ainda são encontradas altas
prevalências. A região Centro-oeste é de baixa endemicidade, com
exceção do norte do Mato Grosso, com prevalência moderada. O
Nordeste, como um todo, está em situação de baixa endemicidade.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
54. • Quanto à hepatite C, ainda não existem estudos capazes de
estabelecer sua real prevalência no país.
• A hepatite delta concentra-se na Amazônica Ocidental, que
apresenta uma das maiores incidências desse agente no
mundo. No Acre, a prevalência de anti-delta foi de 1,3%. Nas
regiões Sudeste, Nordeste e na Amazônia Oriental, a infecção
está ausente.
• Em relação ao HEV, apesar do país apresentar condições
sanitárias deficientes em muitas regiões, ainda não foi
descrita nenhuma epidemia. Alguns casos isolados têm sido
notificados, demonstrando que há circulação desse vírus no
país.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
55. Notificação
• É doença incluída na lista de notificação
compulsória e, portanto, todos os casos
suspeitos de hepatites virais devem ser
notificados na ficha do Sinan.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
56. Notificação
• Cicatriz sorológica
• Indivíduos com marcadores sorológicos de infecção passada,
porém curados no momento da investigação, deverão ser
notificados e classificados como cicatriz sorológica:
• Hepatite A – anti-HAV IgM não reagente e anti-HAV IgG ou
total reagente;
• Hepatite B – anti-HBc total e anti-HBs reagentes;
• Hepatite C – anti-HCV reagente e HCV-RNA não detectável;
• Hepatite D – anti-HBc total, anti-HBs e anti-HDV total
reagentes.
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57. Medidas de controle
• Em relação à fonte de infecção: Água para consumo humano,
Alimentos, Profissionais da área da saúde, Manicures/pedicures e
podólogos, Portadores, Comunicantes, Usuário de drogas
injetáveis e inaláveis, Filhos de mães HBsAg positivas, Aleitamento
materno.
• IMUNIZAÇÃO:
• Hepatite A (CRIE) – Indicado para hepatopatias, ou condições de
imunossupressão.
• Hepatite B – Vacina do PNI. A revacinação é feita em caso de falha
da imunização (títulos protetores < de 10UI/ml), que acontece em
5% a 10% dos casos.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
58. • Imunoglobulina humana anti-hepatite B:
• A imunoglobulina humana anti-hepatite tipo B (IGHAHB) é
indicada para pessoas não vacinadas após exposição ao vírus da
hepatite B.
59. Conduta de vacinação contra hepatite B para
profissionais de saúde.
• A transmissão do VHB após exposição a sangue ou líquidos
corporais em hospitais representa um risco importante para o
profissional de saúde, variando de 6% a 30% na dependência
da natureza dessas exposições.
• Estes profissionais podem ser vacinados contra a Hepatite B
sem fazer teste sorológico prévio. Recomenda-se a sorologia
um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para
verificar se houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >
10UI/mL) para todos esses profissionais.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 59
62. AIDS
• É uma doença caracterizada por uma disfunção grave do
sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV). Sua evolução é marcada por
uma considerável destruição de linfócitos T CD4+ e pode ser
dividida em 4 fases:
• Fase aguda
• Infecção assintomática
• Fase sintomática inicial
• AIDS (Doenças oportunistas)
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
63. Período de latência: 3 a 10
anos (média 6 anos)
Período de
incubação. 5
a 30 dias
Fase
Fase
Infeccção inicial Fase aguda sintomática Aids
assintomática
inicial
Janela imunológica: 6
a 12 sem (média 2
meses)
64. Agente etiológico
• É um vírus RNA. Retrovírus denominado Vírus
da Imunodeficiência Humana (HIV), com 2
tipos conhecidos: o HIV-1 e o HIV-2. Bastante
hábeis no meio externo, estes vírus são
inativados por uma variedade de agentes
físicos (calor) e químicos (hipoclorito de
sódio, glutaraldeído).
• Reservatório - O homem.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
65. Modo de transmissão
• Sexual, sangüínea (via parenteral e da mãe para o filho, no curso da
gravidez, durante ou após o parto) e pelo leite materno.
• São fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV:
variações freqüentes de parceiros sexuais sem uso de preservativos;
utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade; uso
compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (como acontece
entre usuários de drogas injetáveis); gravidez em mulher infectada pelo
HIV; e recepção de órgãos ou sêmen de doadores infectados.
• Período de incubação O tempo entre a infecção pelo HIV e o
aparecimento de sinais e sintomas, na fase aguda, é de 5 a 30 dias. O
período de latência clínica, após a infecção aguda, até o desenvolvimento
da imunodeficiência é longo, em média de 6 anos.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
66. Suscetibilidade e vulnerabilidade
• A suscetibilidade é geral tendo em vista os vários modos de
transmissão e transmissibilidade.
• Vulnerabilidade para os não infectados significa ter pouco, ou
nenhum controle, sobre o risco de adquirir o HIV e,
• Vulnerabilidade para os infectados, ter pouco ou nenhum
acesso a cuidado e suportes apropriados.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
67.
68. • Período de latência - É o período compreendido entre a infecção pelo
HIV e os sintomas e sinais que caracterizam a doença causada pelo HIV
(aids). Sem o uso dos anti-retrovirais, as medianas desse período estão
entre 3 a 10 anos, dependendo da via de infecção.
• Período de transmissibilidade - O indivíduo infectado pelo HIV pode
transmiti-lo durante todas as fases da infecção, sendo esse risco
proporcional à magnitude da viremia principalmente na infecção aguda
e doença. avançada. Além dos estádios clínicos acima mencionados, os
processos infecciosos e inflamatórios favorecem a transmissão do HIV.
Cite-se, em primeiro lugar, a presença das doenças sexualmente
transmissíveis – DST.
• As que cursam com úlcera – como a sífilis, o herpes genital e o cancro
mole – estão associadas com o aumento no risco de infecção pelo HIV
cerca de 8 a 18 vezes mais. Durante a gestação há maior concentração
do HIV no fluido cérvico-vaginal, o que potencialmente aumenta o risco
de transmissão sexual desse vírus.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
69. • Transmissão ocasionada por acidente com material
biológico, sem a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI) – durante a manipulação com instrumentos
perfurocortantes contaminados com sangue e secreções de
pacientes portadores do HIV, por profissionais da área da
saúde.
• Estima-se que o risco médio de contrair o HIV após uma
exposição percutânea ao sangue contaminado seja de
aproximadamente 0,3%. Nos casos de exposição de mucosas,
de aproximadamente 0,1%.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
70. Diagnóstico pós-exposição
• Todas as amostras de soro ou plasma devem ser submetidas inicialmente a um
imunoensaio, denominado ELISA (Teste 1), na etapa denominada triagem
sorológica (Etapa I). As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos,
nesse primeiro imunoensaio, deverão ser submetidas a uma etapa de
confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do
primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes
confirmatórios, tais como a imunofluorescência indireta, Imunoblot ou
Western blot (Etapa II ou III).
• O diagnóstico será confirmado por meio da realização de um teste de triagem
para detecção de anti-HIV-1 e anti-HIV-2 e pelo menos um teste
confirmatório.Em caso de resultado positivo, uma nova amostra deverá ser
coletada para confirmar a positividade da primeira amostra.
• Em casos especiais, na impossibilidade de realização de diagnóstico laboratorial
convencional, o diagnóstico também pode ser realizado utilizando-se o
algoritmo de testes rápidos.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
71. Aspectos epidemiológicos
• Na primeira metade da década de 80, a epidemia de HIV/aids manteve-se
basicamente restrita às regiões metropolitanas do Sudeste e Sul do país,
sendo suas principais vias de transmissão: sexual, entre homens que fazem
sexo com homens; sangüínea, por transfusão de sangue e hemoderivados;
e pelo uso de drogas injetáveis mediante o compartilhamento de seringas.
• Nos últimos anos da década de 80 e início dos anos 90, a epidemia assumiu
outro perfil. A transmissão heterossexual passou a ser a principal via de
transmissão do HIV, a qual vem apresentando maior tendência de
crescimento em anos recentes, acompanhada de uma expressiva
participação das mulheres na dinâmica da epidemia. Observa-se ainda,
nos últimos anos, um processo de interiorização e pauperização da
epidemia, que tendo se iniciado nos estratos sociais de maior escolaridade,
atualmente, avança nos de menor escolaridade.
•
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
72. Notificação
• Somente os casos confirmados deverão ser notificados ao
Ministério da Saúde.
• Definição de caso - Entende-se por caso de aids o indivíduo
que se enquadra nas definições adotadas pelo Ministério da
Saúde: infecção avançada pelo HIV com repercussão no
sistema imunitário, com ou sem ocorrência de sinais e
sintomas causados pelo próprio HIV ou conseqüentes a
doenças oportunísticas (infecções e neoplasias).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
73.
74. Doenças indicativas de AIDS -
definitivo
• Candidose de traqueia, • linfoma primário do cérebro (em
brônquios ou pulmões; qualquer idade);
• câncer cervical invasivo; • linfoma não-Hodgkin de células B
(fenótipo imunológico desconhecido)
• criptococose extrapulmonar;
e outros linfomas dos seguintes tipos
• criptosporidiose intestinal histológicos: linfoma maligno de
crônica (período superior a 1 células grandes ou pequenas não
mês); clivadas (tipo Burkitt ou não-Burkitt) e
• histoplasmose disseminada linfoma maligno imunoblásticosem
(localizado em quaisquer outra especificação (termos análogos:
órgãos e não exclusivamente sarcoma imunoblástico, linfoma
nos pulmões ou linfonodos maligno de células grandes ou linfoma
cervicais ou hilares; ou em um imunoblástico);
desses órgãos associado a • sepse recorrente por Salmonella (não
qualquer outra localização); tifóide); reativação de doença de
• isosporidiose intestinal crônica Chagas (meningoencefalite e/ou
(período superior a 1 mês); miocardite).
75. Doenças indicativas de AIDS -
presuntivo
• Candidose do esôfago; • pneumonia por Pneumocystis
• citomegalovirose (em carinii;
qualquer outro local que • toxoplasmose cerebral;
não sejam fígado, baço e • micobacteriose disseminada
linfonodos); (exceto tuberculose ou hanseníase
• herpes simples - em órgãos outros que não os
mucocutâneo (período pulmões, pele ou linfonodos
superior a 1 mês); cervicais ou hilares; ou em um
• leucoencefalopatia desses órgãos associado a
multifocal progressiva; qualquer outra localização).
76. CRITÉRIO RIO DE JANEIRO CARACAS
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
77.
78. Medidas de controle
• Prevenção da transmissão sexual ; Prevenção da transmissão
sangüínea (transfusão de sangue): Todo o sangue para ser
transfundido deve ser obrigatoriamente testado para detecção de
anticorpos anti-HIV.
• O HIV é muito sensível aos métodos padronizados de esterilização e
desinfecção (de alta eficácia), sendo inativado por meio de
produtos químicos específicos e do calor, mas não inativado por
irradiação ou raios gama;
• Prevenção da transmissão perinatal - É feita com uso de
zudovidina (AZT) durante gestação e parto por mulheres
infectadas pelo HIV e o AZT xarope por crianças expostas, que
deverão ser alimentadas exclusivamente com fórmula infantil.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
81. Observações
• * Estudos sobre exposicao sexual e transmissao vertical
sugerem que individuos com carga viral < 1.500 copias/mL
apresentam um risco muito reduzido de transmissao do HIV.
Em exposicoes envolvendo paciente-fonte sabidamente
positivo e com baixa carga viral, pode-se optar pelo esquema
basico de PEP.
• ** Considerar: indica que a PEP e opcional e deve ser baseada
na analise individualizada da exposicao, devendo a decisao ser
tomada entre o acidentado e o medico assistente.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
82. Observações
• *** Sorologias negativas indicam que nao ha risco de transmissao do
HIV. A possibilidade de soroconversao recente (“janela imunologica”),
diante de sorologia negativa sem a presenca de sintomas de infeccao
aguda, e extremamente rara, mas deve ser avaliada no atendimento ao
acidentado.
• **** Quando indicada, a PEP deve ser iniciada com o esquema basico
de dois antirretrovirais, ate que os resultados dos exames laboratoriais
sejam conhecidos, acarretando modificacao ou suspensao do esquema,
de acordo com o resultado da sorologia do paciente-fonte.
• ***** Quando o paciente-fonte e desconhecido, o uso de PEP deve ser
decidido individualmente, considerando-se o tipo de exposicao e a
probabilidade clinica e epidemiologica de infeccao pelo HIV.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
83.
84. Observações
• Quando indicada, a PEP devera ser iniciada o mais rapidamente possivel,
de preferencia nas primeiras duas horas após o acidente.
• Estudos estabeleceram que a PEP nao e efetiva quando indicada apos
decorridas mais de 72 horas da exposicao. A duração da QP é de 28 dias.
• O acompanhamento sorologico indicado de rotina deve ser feito
independentemente do uso de PEP e inclui a pesquisa de anti-HIV
(EIA/ELISA) no momento do acidente, seis semanas, tres e seis meses
apos a exposicao. Excepcionalmente, a avaliacao sorologica devera ser
repetida apos 12 meses. Nessa situacao incluem-se casos que envolvem
pacientes fonte coinfectados pelo HIV/ VHC.
• Recomenda-se a utilização de testes imunoenzimáticos convencionais
para testagem do profissional acidentado. A utilização de testes rápidos
anti-HIV aplica-se ao paciente-fonte
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
85. Observações
• Durante o acompanhamento, o profissional de saude
acidentado deve ser orientado a evitar a transmissao
secundaria do HIV.
• Mulheres que estejam amamentando devem ser esclarecidas
sobre os riscos potenciais de transmissao do HIV pelo leite
materno e sobre a possibilidade de efeitos adversos para o
lactente em decorrencia do uso de antirretrovirais: em tais
situacoes, deve-se orienta-las para a interrupcao da
amamentacao.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
86. Tratamento
Atualmente, são 19 medicamentos divididos em quatro classes:
• inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos: atuam na enzima
transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam
essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza; Ex: Abacavir,
Didanosina, Estavudina, Lamivudina(3TC), Zidovudina(AZT).
• inibidores de transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos: bloqueiam
diretamente a ação da enzima, sua multiplicação e o desenvolvimento da
infestação no organismo; Ex: Efavirenz , Nevirapina .
• inibidores de protease: impedem a produção de novas cópias de células
infectadas com HIV; Ex: Amprenavir, Indinavir, Ritonavir, Ritonavir + Lopinavir
(Kaletra).
• inibidores de fusão: impedem a entrada do vírus na célula. Ex: Enfuvirtida (T-20)
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
87.
88. Síndrome lipodistrófica
Foram observados também alguns eventos indesejáveis associados à
utilização de terapia antirretroviral: sintomas gastrointestinais,
neurológicos, hematológicos e, mais recentemente, as dislipidemias
(elevação de colesterol e triglicerídeos) e a lipodistrofia ou síndrome
lipodistrófica.
As alterações corporais observadas na síndrome lipodistrófica estão
relacionadas com a redistribuição da gordura corporal, devido à
perda da gordura periférica e ao acúmulo de gordura central.
Essa síndrome compreende:
Lipoatrofia periférica (membros superiores, inferiores, nádegas e
face) e/ou;
Acúmulo de gordura central (abdome, mamas, região dorso-
cervical) e/ou;
Alterações do metabolismo lipídico e/ou glicídico.
12/10/2012 By Ismael Costa ismac@globo.com
88
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
92. Correios 2011
Tendo em vista que, devido à natureza das atividades neles
desenvolvidas, os hospitais são considerados fontes de diversos
riscos à saúde, sobretudo os biológicos, expondo trabalhadores de
diversas categorias a doenças infectocontagiosas, seja por meio de
procedimentos invasivos ou não, julgue os itens seguintes, relativos
à exposição a riscos biológicos.
1 Recomenda-se que os antirretrovirais sejam ingeridos até cinco
dias após a exposição ocupacional.
2 Ainda não existe nenhuma medida específica para redução do
risco de transmissão pós-exposição ao vírus HCV.
3 Na profilaxia para exposição ocupacional ao vírus HIV, está
indicado o uso de nevirapina.
93. Correios 2011
Tendo em vista que, devido à natureza das atividades neles
desenvolvidas, os hospitais são considerados fontes de diversos
riscos à saúde, sobretudo os biológicos, expondo trabalhadores de
diversas categorias a doenças infectocontagiosas, seja por meio de
procedimentos invasivos ou não, julgue os itens seguintes, relativos
à exposição a riscos biológicos.
1 Recomenda-se que os antirretrovirais sejam ingeridos até cinco
dias após a exposição ocupacional.
2 Ainda não existe nenhuma medida específica para redução do
risco de transmissão pós-exposição ao vírus HCV.
3 Na profilaxia para exposição ocupacional ao vírus HIV, está
indicado o uso de nevirapina.
94. Correios 2011
Tendo em vista que, devido à natureza das atividades neles
desenvolvidas, os hospitais são considerados fontes de diversos
riscos à saúde, sobretudo os biológicos, expondo trabalhadores de
diversas categorias a doenças infectocontagiosas, seja por meio de
procedimentos invasivos ou não, julgue os itens seguintes, relativos
à exposição a riscos biológicos.
1 Recomenda-se que os antirretrovirais sejam ingeridos até cinco
dias após a exposição ocupacional.
2 Ainda não existe nenhuma medida específica para redução do
risco de transmissão pós-exposição ao vírus HCV.
3 Na profilaxia para exposição ocupacional ao vírus HIV, está
indicado o uso de nevirapina.
95. Correios 2011
Tendo em vista que, devido à natureza das atividades neles
desenvolvidas, os hospitais são considerados fontes de diversos
riscos à saúde, sobretudo os biológicos, expondo trabalhadores de
diversas categorias a doenças infectocontagiosas, seja por meio de
procedimentos invasivos ou não, julgue os itens seguintes, relativos
à exposição a riscos biológicos.
1 Recomenda-se que os antirretrovirais sejam ingeridos até cinco
dias após a exposição ocupacional.
2 Ainda não existe nenhuma medida específica para redução do
risco de transmissão pós-exposição ao vírus HCV.
3 Na profilaxia para exposição ocupacional ao vírus HIV, está
indicado o uso de nevirapina.
96. Governo Sergipe 2008
Com relação à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), definida
como forma mais grave de um espectro de doenças associadas à infecção
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), julgue os próximos itens.
4 O indivíduo pode contrair o HIV-1 ou linfócitos T CD4+ por meio de
líquidos corporais de relações sexuais desprotegidas, mediante a
exposição sanguínea, durante o parto ou pela amamentação.
5 Na profilaxia recomendada para a postexposure prophylaxis (PEP), inclui-
se o tratamento com inibidores da transcriptase reserva, estavudina e
didanosina, devendo ser iniciado após
12 horas de ocorrência da exposição humana ao agente infeccioso.
6 Entre as manifestações respiratórias na infecção por HIV e na AIDS,
destacam-se falta de ar, dispneia, tosse, dor no tórax e febre, associadas a
diversas infecções oportunistas.
97. Governo Sergipe 2008
Com relação à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), definida
como forma mais grave de um espectro de doenças associadas à infecção
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), julgue os próximos itens.
4 O indivíduo pode contrair o HIV-1 ou linfócitos T CD4+ por meio de
líquidos corporais de relações sexuais desprotegidas, mediante a
exposição sanguínea, durante o parto ou pela amamentação.
5 Na profilaxia recomendada para a postexposure prophylaxis (PEP), inclui-
se o tratamento com inibidores da transcriptase reserva, estavudina e
didanosina, devendo ser iniciado após
12 horas de ocorrência da exposição humana ao agente infeccioso.
6 Entre as manifestações respiratórias na infecção por HIV e na AIDS,
destacam-se falta de ar, dispneia, tosse, dor no tórax e febre, associadas a
diversas infecções oportunistas.
98. Governo Sergipe 2008
Com relação à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), definida
como forma mais grave de um espectro de doenças associadas à infecção
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), julgue os próximos itens.
4 O indivíduo pode contrair o HIV-1 ou linfócitos T CD4+ por meio de
líquidos corporais de relações sexuais desprotegidas, mediante a
exposição sanguínea, durante o parto ou pela amamentação.
5 Na profilaxia recomendada para a postexposure prophylaxis (PEP),
inclui-se o tratamento com inibidores da transcriptase reserva,
estavudina e didanosina, devendo ser iniciado após 12 horas de
ocorrência da exposição humana ao agente infeccioso.
6 Entre as manifestações respiratórias na infecção por HIV e na AIDS,
destacam-se falta de ar, dispneia, tosse, dor no tórax e febre, associadas a
diversas infecções oportunistas.
99. Governo Sergipe 2008
Com relação à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), definida
como forma mais grave de um espectro de doenças associadas à infecção
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), julgue os próximos itens.
4 O indivíduo pode contrair o HIV-1 ou linfócitos T CD4+ por meio de
líquidos corporais de relações sexuais desprotegidas, mediante a
exposição sanguínea, durante o parto ou pela amamentação.
5 Na profilaxia recomendada para a postexposure prophylaxis (PEP),
inclui-se o tratamento com inibidores da transcriptase reserva,
estavudina e didanosina, devendo ser iniciado após 12 horas de
ocorrência da exposição humana ao agente infeccioso.
6 Entre as manifestações respiratórias na infecção por HIV e na AIDS,
destacam-se falta de ar, dispneia, tosse, dor no tórax e febre, associadas
a diversas infecções oportunistas.
100. A cobertura vacinal, associada ao avanço científico e tecnológico,
contribui efetivamente para a prevenção e a diminuição significativa
de doenças que até pouco tempo causavam a morte de muitas
pessoas. Acerca desse assunto, julgue os itens de 7 e 8.
7 Profissionais de saúde expostos ao vírus da hepatite B devem
tomar precauções especiais para evitar a transmissão secundária do
vírus. Durante o período que segue a exposição, estão impedidos de
doar sangue, assim como devem adotar práticas sexuais seguras e
interromper o aleitamento materno.
8 Considerando-se que o modo de transmissão de uma doença
influencia as expectativas de sua erradicação, qualquer moléstia
transmitida pelo ciclo fecal-oral pode ser evitada com a
implementação e o gerenciamento de medidas de saneamento
básico e de higiene.
101. A cobertura vacinal, associada ao avanço científico e tecnológico,
contribui efetivamente para a prevenção e a diminuição significativa
de doenças que até pouco tempo causavam a morte de muitas
pessoas. Acerca desse assunto, julgue os itens de 7 e 8.
7 Profissionais de saúde expostos ao vírus da hepatite B devem
tomar precauções especiais para evitar a transmissão secundária do
vírus. Durante o período que segue a exposição, estão impedidos de
doar sangue, assim como devem adotar práticas sexuais seguras e
interromper o aleitamento materno.
8 Considerando-se que o modo de transmissão de uma doença
influencia as expectativas de sua erradicação, qualquer moléstia
transmitida pelo ciclo fecal-oral pode ser evitada com a
implementação e o gerenciamento de medidas de saneamento
básico e de higiene.
102. A cobertura vacinal, associada ao avanço científico e tecnológico,
contribui efetivamente para a prevenção e a diminuição significativa
de doenças que até pouco tempo causavam a morte de muitas
pessoas. Acerca desse assunto, julgue os itens de 7 e 8.
7 Profissionais de saúde expostos ao vírus da hepatite B devem
tomar precauções especiais para evitar a transmissão secundária
do vírus. Durante o período que segue a exposição, estão
impedidos de doar sangue, assim como devem adotar práticas
sexuais seguras e interromper o aleitamento materno.
8 Considerando-se que o modo de transmissão de uma doença
influencia as expectativas de sua erradicação, qualquer moléstia
transmitida pelo ciclo fecal-oral pode ser evitada com a
implementação e o gerenciamento de medidas de saneamento
básico e de higiene.
103. A cobertura vacinal, associada ao avanço científico e tecnológico,
contribui efetivamente para a prevenção e a diminuição significativa
de doenças que até pouco tempo causavam a morte de muitas
pessoas. Acerca desse assunto, julgue os itens de 7 e 8.
7 Profissionais de saúde expostos ao vírus da hepatite B devem
tomar precauções especiais para evitar a transmissão secundária
do vírus. Durante o período que segue a exposição, estão
impedidos de doar sangue, assim como devem adotar práticas
sexuais seguras e interromper o aleitamento materno.
8 Considerando-se que o modo de transmissão de uma doença
influencia as expectativas de sua erradicação, qualquer moléstia
transmitida pelo ciclo fecal-oral pode ser evitada com a
implementação e o gerenciamento de medidas de saneamento
básico e de higiene.
104. Ministério da saúde 2008
O MS vem empenhando esforços no sentido de implantar a Política
Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento de DST, HIV e AIDS e
de incentivar ações sustentáveis nessa área. A respeito de tal política,
julgue os itens seguintes.
9__ O objetivo dessa política é reduzir a incidência de HIV e melhorar a
qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e dos que contraíram AIDS.
10__ No que se refere ao tratamento de DST/AIDS, constitui meta para os
próximos cinco anos a instituição de obrigatoriedade de acesso universal e
gratuito aos medicamentos antiretrovirais no sistema público de saúde do
Brasil.
11__ Inclui-se, entre as estratégias do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, no que concerne à política de diagnóstico, a promoção, nos
centros de testagem e aconselhamento, do aconselhamento, pré e pós-
teste, a pessoas que desejem fazer a testagem anti-HIV.
105. Ministério da saúde 2008
O MS vem empenhando esforços no sentido de implantar a Política
Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento de DST, HIV e AIDS e
de incentivar ações sustentáveis nessa área. A respeito de tal política,
julgue os itens seguintes.
9__ O objetivo dessa política é reduzir a incidência de HIV e melhorar a
qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e dos que contraíram
AIDS.
10__ No que se refere ao tratamento de DST/AIDS, constitui meta para os
próximos cinco anos a instituição de obrigatoriedade de acesso universal e
gratuito aos medicamentos antiretrovirais no sistema público de saúde do
Brasil.
11__ Inclui-se, entre as estratégias do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, no que concerne à política de diagnóstico, a promoção, nos
centros de testagem e aconselhamento, do aconselhamento, pré e pós-
teste, a pessoas que desejem fazer a testagem anti-HIV.
106. Ministério da saúde 2008
O MS vem empenhando esforços no sentido de implantar a Política
Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento de DST, HIV e AIDS e
de incentivar ações sustentáveis nessa área. A respeito de tal política,
julgue os itens seguintes.
9__ O objetivo dessa política é reduzir a incidência de HIV e melhorar a
qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e dos que contraíram
AIDS.
10__ No que se refere ao tratamento de DST/AIDS, constitui meta para
os próximos cinco anos a instituição de obrigatoriedade de acesso
universal e gratuito aos medicamentos antiretrovirais no sistema público
de saúde do Brasil.
11__ Inclui-se, entre as estratégias do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, no que concerne à política de diagnóstico, a promoção, nos
centros de testagem e aconselhamento, do aconselhamento, pré e pós-
teste, a pessoas que desejem fazer a testagem anti-HIV.
107. Ministério da saúde 2008
O MS vem empenhando esforços no sentido de implantar a Política
Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento de DST, HIV e AIDS e
de incentivar ações sustentáveis nessa área. A respeito de tal política,
julgue os itens seguintes.
9__ O objetivo dessa política é reduzir a incidência de HIV e melhorar a
qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e dos que contraíram
AIDS.
10__ No que se refere ao tratamento de DST/AIDS, constitui meta para
os próximos cinco anos a instituição de obrigatoriedade de acesso
universal e gratuito aos medicamentos antiretrovirais no sistema público
de saúde do Brasil.
11__ Inclui-se, entre as estratégias do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, no que concerne à política de diagnóstico, a promoção, nos
centros de testagem e aconselhamento, do aconselhamento, pré e pós-
teste, a pessoas que desejem fazer a testagem anti-HIV.
108. 12_ De acordo com dados do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, até 1995, as taxas de incidência de AIDS no Brasil —
número de casos novos da doença dividido pelo número de
habitantes — foram crescentes, mas, em anos recentes, vem-se
registrando, em todas as regiões do país, tendência à estabilização
das taxas de incidência dessa síndrome.
13_ Entre as estratégias dessa política, destaca-se a criação de
incentivos financeiros no âmbito do programa nacional de combate
ao HIV, à AIDS e a outras doenças sexualmente transmissíveis, uma
modalidade de financiamento pelos mecanismos regulares do SUS,
com repasse automático do FNS aos fundos estaduais e municipais
de saúde.
109. 12_ De acordo com dados do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, até 1995, as taxas de incidência de AIDS no Brasil —
número de casos novos da doença dividido pelo número de
habitantes — foram crescentes, mas, em anos recentes, vem-se
registrando, em todas as regiões do país, tendência à estabilização
das taxas de incidência dessa síndrome.
13_ Entre as estratégias dessa política, destaca-se a criação de
incentivos financeiros no âmbito do programa nacional de combate
ao HIV, à AIDS e a outras doenças sexualmente transmissíveis, uma
modalidade de financiamento pelos mecanismos regulares do SUS,
com repasse automático do FNS aos fundos estaduais e municipais
de saúde.
110. 12_ De acordo com dados do Programa Nacional de Combate a
DST/AIDS, até 1995, as taxas de incidência de AIDS no Brasil —
número de casos novos da doença dividido pelo número de
habitantes — foram crescentes, mas, em anos recentes, vem-se
registrando, em todas as regiões do país, tendência à estabilização
das taxas de incidência dessa síndrome.
13_ Entre as estratégias dessa política, destaca-se a criação de
incentivos financeiros no âmbito do programa nacional de
combate ao HIV, à AIDS e a outras doenças sexualmente
transmissíveis, uma modalidade de financiamento pelos
mecanismos regulares do SUS, com repasse automático do FNS aos
fundos estaduais e municipais de saúde.
111. Polícia civil PA 2007
14-Um homem de 27 anos de idade iniciou quadro de infecção
respiratória alta, branda, com febre baixa e anorexia. Na evolução do
quadro, observou-se a existência de fadiga, náuseas e pirose, associadas a
icterícia e urina de cor escura. Foi diagnosticada hepatite infecciosa aguda
por vírus A. Nessa situação, os cuidados de enfermagem incluem
a) orientar o paciente a iniciar atividade física moderada e oferecer-lhe
uma dieta nutritiva.
b) administrar medicamentos que melhorem a função hepática do
paciente e avaliar rigorosamente a sua freqüência cardíaca.
c) recomendar ao paciente a abstinência sexual ou o uso de
preservativos e o não compartilhamento ou reutilização de seringas
ou agulhas.
d) recomendar ao paciente refeições freqüentes e pequenas e
monitorar-lhe cuidadosamente o balanço hídrico.
112. Polícia civil PA 2007
14-Um homem de 27 anos de idade iniciou quadro de infecção
respiratória alta, branda, com febre baixa e anorexia. Na evolução do
quadro, observou-se a existência de fadiga, náuseas e pirose, associadas a
icterícia e urina de cor escura. Foi diagnosticada hepatite infecciosa aguda
por vírus A. Nessa situação, os cuidados de enfermagem incluem
a) orientar o paciente a iniciar atividade física moderada e oferecer-lhe
uma dieta nutritiva.
b) administrar medicamentos que melhorem a função hepática do
paciente e avaliar rigorosamente a sua freqüência cardíaca.
c) recomendar ao paciente a abstinência sexual ou o uso de
preservativos e o não compartilhamento ou reutilização de seringas
ou agulhas.
d) recomendar ao paciente refeições freqüentes e pequenas e
monitorar-lhe cuidadosamente o balanço hídrico.
113. Vitória 2007
15- Em consulta ginecológica, uma mulher de 26 anos de idade
apresentou queixas de dor e prurido genital. Ao exame, foram
observadas lesões exofíticas verrucosas de tamanho variável nas
regiões da vulva e períneo. O quadro clínico descrito nesse caso
hipotético sugere uma doença infecciosa conhecida por
a) cervicite mucopurulenta.
b) pediculose pubiana.
c) uretrite gonocócica.
d) linfogranuloma venéreo.
e) condiloma acuminado.
114. Vitória 2007
15- Em consulta ginecológica, uma mulher de 26 anos de idade
apresentou queixas de dor e prurido genital. Ao exame, foram
observadas lesões exofíticas verrucosas de tamanho variável nas
regiões da vulva e períneo. O quadro clínico descrito nesse caso
hipotético sugere uma doença infecciosa conhecida por
a) cervicite mucopurulenta.
b) pediculose pubiana.
c) uretrite gonocócica.
d) linfogranuloma venéreo.
e) condiloma acuminado.
115. CIMESPAR/PR –Enferneiro-2011
16-São fatores correlacionados à Doença Inflamatória Pélvica (DIP),
EXCETO
(A) DST prévias ou atuais, pacientes portadoras de infecção por clamídia,
micoplasmas e/ou gonococos na cérvice uterina apresentam um risco
aumentado de DIP.
(B) ter múltiplos parceiros sexuais ou parceiro recente, em mulheres com
mais de um parceiro ou cujo parceiro tenha mais de uma parceira
(C) climatério e idade maior que 50 anos, a diminuição da taxa de
hormônios causa alterações no endométrio que predispõem a DIP.
(D) usar método anticoncepcional, o dispositivo intrauterino (DIU) pode
representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de
uma DIP se a paciente for portadora de cervicite.
(E) já ter tido DIP, pacientes com salpingite prévia têm uma chance
aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.
116. CIMESPAR/PR –Enferneiro-2011
16-São fatores correlacionados à Doença Inflamatória Pélvica (DIP),
EXCETO
(A) DST prévias ou atuais, pacientes portadoras de infecção por clamídia,
micoplasmas e/ou gonococos na cérvice uterina apresentam um risco
aumentado de DIP.
(B) ter múltiplos parceiros sexuais ou parceiro recente, em mulheres com
mais de um parceiro ou cujo parceiro tenha mais de uma parceira
(C) climatério e idade maior que 50 anos, a diminuição da taxa de
hormônios causa alterações no endométrio que predispõem a DIP.
(D) usar método anticoncepcional, o dispositivo intrauterino (DIU) pode
representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de
uma DIP se a paciente for portadora de cervicite.
(E) já ter tido DIP, pacientes com salpingite prévia têm uma chance
aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.
117. 17-Considerando o Manual de Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST/MS analise as afirmativas e
responda (V) verdadeiro e (F) falso. (Capela – 2010)
( ) A vaginose bacteriana é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, não se trata de
infecção de transmissão sexual, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres
predispostas, ao terem contato com sêmen de pH elevado.
( ) A Candidíase vulvovaginal, é uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que
habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos à Cândida
albicans e
de 10 a 20% a outras espécies chamadas não- albicans (C. tropicalis, C.glabrata, C. krusei, C.
parapsilosis);
( ) Tricomoníase é uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis (protozoário flagelado) tendo
como reservatório a cérvice uterina, a vagina e a uretra. Sua principal forma de transmissão é a sexual.
Na mulher, pode acometer a vulva, a vagina e a cérvice uterina, causando cervicovaginite.
( ) Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos
do trato genital inferior. É um processo agudo, salvo nos casos em que é provocada por
microorganismos, como os causadores da tuberculose, actinomicose e outros. Os agentes mais
comuns são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
( ) Linfogranuloma venéreo é uma doença infecciosa de transmissão exclusivamente sexual,
caracterizada pela presença de bubão oral, com período de incubação entre 8 e 20 dias.
A sequência correta é:
(A) F, F, V, V, F;
(B) V, V, V, V, F;
(C) V, F, F, F, V;
(D) F, V, F, F, V.
118. 17-Considerando o Manual de Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST/MS analise as afirmativas e
responda (V) verdadeiro e (F) falso. (Capela – 2010)
( ) A vaginose bacteriana é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, não se trata de
infecção de transmissão sexual, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres
predispostas, ao terem contato com sêmen de pH elevado.
( ) A Candidíase vulvovaginal, é uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que
habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos à Cândida
albicans e
de 10 a 20% a outras espécies chamadas não- albicans (C. tropicalis, C.glabrata, C. krusei, C.
parapsilosis);
( ) Tricomoníase é uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis (protozoário flagelado) tendo
como reservatório a cérvice uterina, a vagina e a uretra. Sua principal forma de transmissão é a sexual.
Na mulher, pode acometer a vulva, a vagina e a cérvice uterina, causando cervicovaginite.
( ) Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos
do trato genital inferior. É um processo agudo, salvo nos casos em que é provocada por
microorganismos, como os causadores da tuberculose, actinomicose e outros. Os agentes mais
comuns são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
( ) Linfogranuloma venéreo é uma doença infecciosa de transmissão exclusivamente sexual,
caracterizada pela presença de bubão oral, com período de incubação entre 8 e 20 dias.
A sequência correta é:
(A) F, F, V, V, F;
(B) V, V, V, V, F;
(C) V, F, F, F, V;
(D) F, V, F, F, V.
119. 18-Um usuário com queixas de úlcera genital, adenopatia regional não
supurativa, indolor e múltipla foi atendido no Programa de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) de uma unidade básica de saúde. O
profissional de saúde que o atendeu realizou a anamnese e o exame físico,
no qual se evidenciaram lesões vesiculosas no sulco bálano-prepucial,
presentes há mais de 04 semanas. Nesse caso, e seguindo as
recomendações do Programa Nacional de DST/Aids, a conduta do
profissional seria tratar: (PM-Pará-2010)
(A) Sífilis e Cancro Mole, fazer biópsia mais tratamento para Donovanose.
(B) Herpes Genital e Linfogranuloma Venéreo, além de indicar tratamento
para Cancro Mole.
(C) Donovanose e Linfogranuloma Venéreo, além de solicitar sorologia
para Sífilis.
(D) Herpes Genital e Cancro Mole, além de fazer biópsia e indicar
tratamento para Sífilis.
120. 18-Um usuário com queixas de úlcera genital, adenopatia regional não
supurativa, indolor e múltipla foi atendido no Programa de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) de uma unidade básica de saúde. O
profissional de saúde que o atendeu realizou a anamnese e o exame físico,
no qual se evidenciaram lesões vesiculosas no sulco bálano-prepucial,
presentes há mais de 04 semanas. Nesse caso, e seguindo as
recomendações do Programa Nacional de DST/Aids, a conduta do
profissional seria tratar: (PM-Pará-2010)
(A) Sífilis e Cancro Mole, fazer biópsia mais tratamento para
Donovanose.
(B) Herpes Genital e Linfogranuloma Venéreo, além de indicar tratamento
para Cancro Mole.
(C) Donovanose e Linfogranuloma Venéreo, além de solicitar sorologia
para Sífilis.
(D) Herpes Genital e Cancro Mole, além de fazer biópsia e indicar
tratamento para Sífilis.
121. 19-As hepatites virais têm grande importância para a saúde pública
em virtude do número de indivíduos acometidos e das complicações
resultantes das formas aguda e crônica da infecção. São
considerados marcadores de triagem para Hepatite B: (Espec. saúde
Pública – 2010)
(A) HBeAg e Anti-HBe
(B) HBeAg e Anti-HBc
(C) HBsAg e Anti-HBe
(D) HBsAg e Anti-HBc
122. 19-As hepatites virais têm grande importância para a saúde pública
em virtude do número de indivíduos acometidos e das complicações
resultantes das formas aguda e crônica da infecção. São
considerados marcadores de triagem para Hepatite B: (Espec. saúde
Pública – 2010)
(A) HBeAg e Anti-HBe
(B) HBeAg e Anti-HBc
(C) HBsAg e Anti-HBe
(D) HBsAg e Anti-HBc
123. 20-Itá/SC-2011
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: infecção aguda, fase
assintomática, fase sintomática inicial e AIDS. Sendo assim , analise os itens abaixo:
I-A infecção aguda ocorre em cerca de 50 a 90% dos pacientes. O tempo de exposição e os
sintomas são de 5 a 30 dias. As manifestações podem variar desde um quadro gripal até
uma síndrome , que se assemelha a uma mononucleose.
II-Na fase assintomática o estado clínico básico é mínimo ou inexistente, a avaliação da
carga viral e TCD4+ devem ser realizadas,idealmente, a cada seis meses, pelo serviço
especializado.
III-Na fase sintomática inicial, o portador do HIV pode apresentar sinais e sintomas
inespecíficos como: sudorese noturna, fadiga , emagrecimento, cefaléia e astenia.
IV-Uma vez instalada a AIDS, as pessoas portadoras do HIV, apresentam sinais e sintomas
de processos oportunistas, representados principalmente por doenças como pneumonias
e meningites, tumores e linfomas e alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
Podemos afirmar que estão corrtetos os itens:
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV
e) I e IV
124. 20-Itá/SC-2011
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: infecção aguda, fase
assintomática, fase sintomática inicial e AIDS. Sendo assim , analise os itens abaixo:
I-A infecção aguda ocorre em cerca de 50 a 90% dos pacientes. O tempo de exposição e os
sintomas são de 5 a 30 dias. As manifestações podem variar desde um quadro gripal até
uma síndrome , que se assemelha a uma mononucleose.
II-Na fase assintomática o estado clínico básico é mínimo ou inexistente, a avaliação da
carga viral e TCD4+ devem ser realizadas,idealmente, a cada seis meses, pelo serviço
especializado.
III-Na fase sintomática inicial, o portador do HIV pode apresentar sinais e sintomas
inespecíficos como: sudorese noturna, fadiga , emagrecimento, cefaléia e astenia.
IV-Uma vez instalada a AIDS, as pessoas portadoras do HIV, apresentam sinais e sintomas
de processos oportunistas, representados principalmente por doenças como pneumonias
e meningites, tumores e linfomas e alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
Podemos afirmar que estão corrtetos os itens:
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV
e) I e IV
125. Sintomas Mononucleose
- febre (no início), entre 38 e 39°C.
- inflamação na garganta (dor de garganta)
- dores de cabeça
- uma fadiga intensa (astenia)
- inflamação das amídalas, frequentemente cobertas de uma
camada acinzentada.
- gânglios no pescoço, inchaço nas axilas, virilha e baço.
Isso pode levar a uma dificuldade da deglutição e até da
respiração. Além disso, o inchaço dos gânglios do baço pode
provocar uma sensibilidade do abdômen.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS