1) O documento fornece instruções sobre como organizar e executar projetos pioneiros no Escotismo, descrevendo etapas como identificação da ideia, planejamento, apresentação, objetivos, público-alvo e avaliação.
2) Inclui exemplos de projetos internos, de serviço comunitário e desenvolvimento comunitário realizados por um Clã Pioneiro.
3) Detalha cronogramas e registros necessários para documentar os projetos.
2. • Cada ação do Clã, mesmo que de curta duração, deve ter
a participação e o comprometimento de todos os seus
membros. E com os projetos não é diferente.
• Projetar é transformar idéias em resultados, mas nem
todas as idéias são caracterizadas como projetos. O fato
de uma atividade vir a sanar uma necessidade não a
classifica, por si só, como projeto, pois os projetos
sempre envolvem a realização de objetivos específicos.
Além disso, os critérios que permitem a adesão de um
determinado projeto, emergem naturalmente.
3. Tipos de projetos
• No Grupo Escoteiro pode-se desenvolver vários tipos de
projetos:
- Projetos internos (limpeza e organização da sede,
pintura, construções ou arrumações nos cantos de
patrulhas, uma Gincana, a Festa Junina, um baile, um
bingo ou outra atividade qualquer para angariar recursos
para o Clã);
- Os projetos de Serviços comunitários;
- Projetos de desenvolvimento comunitário, etc.;
4. • Para organizar um projeto devemos estar atentos às seguintes
fases:
- A Idéia ou a escolha da atividade
- Organização e Planejamento
- Apresentação
- Introdução
- Justificativa
- Objetivos
- Público alvo
- Metas
- Metodologia empregada
- Execução
- Avaliação
• Mesmo se o projeto, (da escolha até a realimentação) dure um
dia ou um ano, ele se desenrola dentro dessas fases.
5. A idéia
• Todo projeto começa com uma idéia. Vários fatores
podem levar a uma idéia. Uma necessidade, uma
oportunidade de geração de renda para uma determinada
comunidade, um acidente ambiental, um risco social, etc.
Seja qual for a idéia, o importante é transformá-la em um
documento, uma proposta, um projeto que proponha a
transformação da situação atual para uma situação
melhor. Organizar a idéia de forma clara, objetiva, bem
dimensionada em relação ao tempo necessário à sua
execução, custo e captação de recursos necessários, é a
missão de quem idealiza um projeto.
6. Organização e planejamento
• As palavras “organizar” e “avaliar” deverão se repetir
tantas vezes quantas forem necessárias durante o
projeto, porque uma é a chave da outra. Organizar e
avaliar não somente é parte integrante de um bom projeto
como também do dia-a-dia de um Clã. Parar para uma
avaliação ao final de cada atividade, ou no mínimo uma
vez ao mês, é uma atividade saudável na vida de um Clã.
7. Apresentação
• É hora de contar a história, como a idéia surgiu, o que
motivou a criação do projeto e quais os objetivos que se
pretende alcançar. Neste momento, deve-se fazer um
pequeno histórico sobre o Escotismo e como os projetos
ajudam na conscientização e na formação social dos
jovens, principalmente se o projeto vai ser enviado a
alguma entidade pública ou privada com objetivos de
angariar parcerias ou mesmo apoio de profissionais
especializados.
8. Introdução
• Esta etapa deve conter informações gerais sobre o
público alvo e suas condições de vida, os problemas
sócio-ambientais existentes e os grandes desafios a
serem superados, isso quando tratar-se de projeto
comunitário. O texto deve ser claro e objetivo. Sua função
é aproximar o leitor da realidade em que o projeto está
colocado.
9. Justificativa
• Sua função é descrever as razões pelas quais o projeto
precisa acontecer. Quais os impactos positivos que serão
acrescentados à vida da comunidade onde ele será
implantado e quais as transformações esperadas.
• Nesta etapa é importante demonstrar um amplo
conhecimento do problema, e de sua interferência no
contexto local.” É o momento de defender o projeto”,
justificando:
a)o problema a ser enfrentado, suas dimensões e público
a ser atingido;
b)a relevância do projeto
c)o impacto social previsto
d)a área a ser beneficiada; e
e)as características da comunidade a ser atendida
10. Objetivos
• Este é o momento de definir o que se pretende realizar,
demonstrando de forma geral os benefícios que devem
ser alcançados com a implementação do projeto.
11. Público alvo
• É o público que será beneficiado pelo projeto, e uma
definição clara desse público-alvo, vai sem dúvida,
contribuir para o estabelecimento de linguagens e
métodos adequados para atingir os objetivos Deve-se
levar em conta a faixa etária, o grupo social que
representa, a definição, a situação socioeconômica, etc.
12. Metas
• Consiste nas ações necessárias para que possamos
alcançar os objetivos propostos no projeto. As metas são
quantificadas e realizadas em um determinado período
de tempo.
• Metas claras facilitam a visualização dos caminhos
escolhidos, contribuem para orientar as atividades que
estão sendo desenvolvidas e, servem como instrumento
para avaliar o que foi previsto e o que está sendo
realizado.
13. Metodologia empregada
• É o caminho a ser percorrido ao longo do projeto, o modo
como as atividades serão implementadas, os
procedimentos que serão empregados. Além da forma
como os beneficiários serão atraído, enfim, é necessário
que se descreva com precisão de que maneira o projeto
será desenvolvido, ou seja: COMO FAZER.
15. Avaliação
• Deve ser uma constante no decorrer do projeto para
evitar atropelos de última hora.
16. Registro
• Nenhum projeto seria completo se não fosse registrado.
As etapas de cada fase devem ser minuciosamente
relatadas, bem como cada problema e suas respectivas
soluções. Recomenda-se que os registros sejam feitos na
medida em que os fatos vão acontecendo, para não
perder as informações nem sua ordem cronológica.
• Todos esses dados formarão o relatório do projeto o qual,
devidamente arquivado no Clã, pode vir a ser consultado
no futuro, constituindo o histórico do Clã e reforçando a
sua mística.
Atenção!!! Todos os participantes do projeto poderão
anexar uma cópia do relatório ao seu processo de
Insígnia de B.P.
17. Na prática...
• Em primeiro lugar, é imprescindível fazer o “estudo do
caso” para conhecer perfeitamente o que se propõe, as
condições nas quais o projeto vai ser desenvolvido. Nesta
fase deve-se tomar consciência da amplitude do desafio
abraçado. É um projeto realizável? Está ao alcance das
possibilidades do Clã?
18. • Para poder realizar o projeto devem ser respondidas as
seguintes perguntas:
O QUÊ? (qual é a tarefa que se pretende realizar?)
QUEM? (quem vai fazer o quê?)
COMO? ( como o projeto vai ser executado?)
COM QUÊ? (recursos materiais, equipamentos etc..)
QUANDO? (em que momento executar as tarefas e
terminá-las?)
ONDE? (onde o projeto será realizado? )
QUANTO? (recursos de materiais, recursos financeiros e
recursos humanos)
19. • São necessários ainda:
1.Obter a autorização de quem de direito
2.Avaliar o material necessário
3.Verificar o custo deste material
4.Verificar se no Clã ou no G.E. dispõe-se das
qualificações necessárias.
5.Procurar profissionais que possam orientar o projeto
6.Procurar recursos primários
7.Transportar o material ( caso seja necessário)
8.Definir qual é a mão de obra necessária e onde buscá-
la
9.Executar
20. • O relatório do projeto deve conter:
- Escolha da idéia (descrever todos os procedimentos e fases
que permitiram a definição final do projeto).
- Planejamento e programação (descrever todas as
modificações decorrentes e as dificuldades encontradas, bem
como o planejamento inicial)
- Organização (descrever como foi realizado o projeto).
- Coordenação (descrever como foi feita a coordenação: quem,
como, quando …)
- Relatório do desenvolvimento (descrever com detalhes a
realização do projeto, as atitudes tomadas diante das
dificuldades, as soluções adotadas, os imprevistos, etc.).
- Avaliação (descrever as diferenças ocorridas entre o
planejado e o real as lições aprendidas, o que não pode se
repetir no futuro, o que deve ser melhorado, o que deu e o que
não deu certo para aproveitamento futuro).
21. • Os projetos comunitários no Escotismo têm o seguinte
objetivo:
- Conhecer e servir à comunidade em que estão inseridos;
- Levar cada jovem a ter oportunidade de integração com
novos amigos em uma agradável aventura de solidariedade;
- Levar os jovens a ter maior contato com outros líderes
comunitários;
- Ensinar os jovens a alegria de servir através de projetos
sociais, comunitários ou ecológicos;
- Ensinar os jovens a conviver em harmonia e sem rivalidades
com outros jovens da comunidade;
- Fortalecer a capacidade mental, física e espiritual através dos
projetos comunitários;
- Construir fontes de amizade na aventura do servir.
• Os projetos comunitários proporcionam e inspiram nos jovens
a oportunidade de adquirir experiências que lhes serão
valiosas para a vida toda.
22. • Para a realização e administração do projeto são
necessários:
- Que o projeto tenha um nome
- Um jovem responsáveL (para exercer as funções de
presidente)
- Alguém que possa atuar como secretário
- Se for o caso, um tesoureiro
- Estabelecer contatos importantes
- Buscar recursos financeiros e humanos necessários
- Motivar os demais membros do Clã através de uma
estratégia de comunicação
- Metas bem definidas
- Envolver, se possível outras Seções do GE
23. Cronograma
• 1)Reunião com Conselho de Clã e a Diretoria do Grupo
2)Votação no conselho de Clã;
3)Preparar a ata de abertura do projeto
4)Montagem do projeto propriamente dito
5)Fornecer orientações aos membros da Equipe
6)Preparar a infraestrutura
7)Visitar a comunidade interessada e os líderes
comunitários
8)Reunião com os líderes comunitários
9)Organizar as equipes de interesse
10)Buscar patrocínio ou parcerias, se for o caso
11)Reunião para reorganizar cronograma
12)Avaliação do projeto
26. Acolhimento Institucional Casulo - Abrigo
• Período: 07/05/2011 - até hoje
• O projeto consiste em fazer uma visita ao Abrigo uma vêz
por mês, no domingo a tarde, para aplicar atividades
escoteiras e outros jogos e brincadeiras com as crianças,
proporcionando momentos de alegria e tirando as
crianças da “rotina”.
27. MutEco – Parques e praças
• Data: 05/06/2011
• Breve resumo: O clã pioneiro juntamente com a alcatéia
do GE adotou uma praça do bairro, realizando uma
limpeza durante o perído de 05 meses.
28.
29. MutCom – Um dia Alegre
• Data: 12/10/2011
• Breve resumo: As crianças do Acolhimento Institucional
Casulo aprenderam as técnicas escoteiras para fazer
comida mateira, colocando literalmente “a mão na
massa”. Durante a tarde foram feitas as atividades
normais do projeto feito no Acolhimento.
30.
31. MutCom – Óleo de cozinha no caminho
certo
• Data: 12/11/2011
• Breve resumo: O projeto foi realizado em um colégio de uma
comunidade muito carente do município. As crianças
guardaram o óleo de cozinha usado em casa, e levaram no dia
da atividade para fazerem sabão. Contamos com o apoio do
Lions Inovação, que fez a doação dos ingredientes para o
sabão, e também da Pastoral do Menor, que ensinou as
crianças o método para fabricar o sabão. Depois de pronto, as
crianças levaram para suas famílias o sabão que elas mesmas
fabricaram.
32.
33. Campanha do brinquedo 2011
• Data: 15/12/2011
• Breve resumo: O Clã Pioneiro adotou uma escola de um
bairro carente do município, na qual foram levados os
brinquedos conseguidos através da campanha do
brinquedo realizada no Grupo Escoteiro. A entrega para
as crianças foi feita de uma maneira especial, através de
uma pessoa fantasiada de Papai Noel.
34.
35.
36. Natal para crianças carentes
• Data: 17/12/2011
• Breve resumo: Um parceiro do clã realiza todos os anos
um “dia alegre” para as crianças do bairro onde mora,
proporcionando brincadeiras como cama elástica e
oferecendo lanche para elas. O Clã participou desta ação
fazendo atividades como falsa baiana, comando crow,
além de outros jogos.