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ISRAEL JOSÉ DA CUNHA
COCOMO E COCOMO II
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como requisto parcial à obtenção do título de
Bacharel em Sistemas de Informação na Uni-
versidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS.
Orientador: Prof. MSc. Nome do professor
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ
POUSO ALEGRE – MG
2013
ISRAEL JOSÉ DA CUNHA
COCOMO E COCOMO II
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como requisto parcial à obtenção do título de
Bacharel em Sistemas de Informação na Uni-
versidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS.
Orientador: Prof. MSc. Nome do professor
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ
POUSO ALEGRE – MG
2013
SUMÁRIO
1 COCOMO......................................................................... 3
1.1 Equações dos Modelos COCOMO ............................................. 4
2 COCOMO II...................................................................... 6
REFERÊNCIAS .................................................................. 7
1 COCOMO
Segundo Junior e Sanches (2000), O primeiro modelo CoCoMo ou CoCoMo 81, que foi
demonstrado por Boehm em 1981, como meio de estimulo para minimizar esforços, equipes
e prazos. Modelo criado por Dr. Barry Boehm é dividido em três modelos arquiteturais que
possuem três niveis: Básico, Intermediário e Avançado.
Se tratando em Desenvolvimento de Software um pilar essêncial para o sucesso é o
planejamento das atividades a serem praticadas, atividades essas que tem como objetivo estimar
tempo, recursos, ferramentas, etc.
Para definir essas atividades, temos o método COCOMO(Construtive Cost Model), Mo-
delo de Construção de Custos. Desenvolvido em 1981 por Barry Boehm, o método, tem como
principal objetivo fornecer uma estrutura para comunicação de decisões de negócio entre os
envolvidos em um empreendimento relacionado a software.
De acordo com Haufe (2001),
O COCOMO é subdividido em 3 modelos, sendo estes os modelos: Básico, Intermediá-
rio e Detalhado.
Básico: Versão que pode ser utilizada na grande maioria dos projetos, sendo estes pe-
quenos ou médios, porém é uma versão muito limitada, onde fatores importantes são descon-
siderados, como: restrições de hardware, qualificação e experiencia do pessoal que venha a
participar do projeto, entre outros.
Intermediário: Aumenta alguns fatores que não estão presentes no modelo básico, per-
mitindo assim uma maior precisão nas medidas.
Detalhado: Individualiza cada fase do projeto os atributos nele empregados, tanto a nível
de módulo, subsistema e sistema.
Para Macedo e Oliveira (n/d), Além disso, o sistema tem mais 3 modos de desenvolvi-
mento, sendo esses modos: orgânico, embutido e semidestacado. No modo orgânico a equipe
de desenvolvimento é relativamente pequena, maior parte dos integrantes da equipe tem ex-
periência em sistemas similares ao sistema em questão e entendimento todal do sistema. Os
algorítmos são pequenos e simples, com a aplicação trabalhando com uma média de 50.000
linhas de código.
Se tratando do modo embutido, há a necessidade de seguir restrições rigorosas, com re-
gras de procedimentos operacionais, operar dentro de um contexto complexo de hardware, com
muita necessidade de inovação, com necessidade de alto investimento em validação e verifica-
ção de todos os módulos do software
Por último temos o modo semidestacado, que mescla os dois modos citados anteri-
ormente, onde são empregadas pessoas com muita e pouca experiencia com a aplicação e a
tecnologia a ser utilizada, nesse modo o projeto tem por volta de 300.000 linhas de código.
1.1 Equações dos Modelos COCOMO
De acordo com o tipo de modelo utilizado, são utilizadas equações, equações essas para
calcular o custo do projeto.
COCOMO Básico:
Para calcular o custo no modelo básico são utilizadas as sequintes equações:
E = ab(KLOC)bb (Esforço aplicado em pessoa-mes)
D = cb(E)db(tempo de desenvolvimento, em meses)
P = E / D (número de pessoas recomendadas)
Nas equações acima, E é o esforço aplicado pela pessoa no mês, D é o tempo de desen-
volvimento em meses cronológicos, KLOC é o número calculado de linhas de código para o
projeto (expressado em milhares), e P é o número das pessoas necessário. Os coeficientes ab,
bb, cb e db são dados na seguinte tabela:
Figura 1 – COCOMO Básico. Fonte: (HAUFE, 2001)
COCOMO Intermediário:
No Modelo Intermediário são utilizados itens de avaliação do modelo básico e criados
mais alguns, sendo esses: Atributos de Produto, Atributos de Hardware, Atributos Pessoais,
Atributos de Projeto. Para cada um dos atributos é dado um valor, de 0 a 6 onde 0 = muito
baixo e 6 = muito alto, posteriormente é feita uma multiplicação dos resultados para a criação
do EAD(Effort, Adjustment Factor), ou, Fator de Ajustamento de Esforço.
A equação é demonstrada abaixo:
E = ai(LOC)(bi).EAF
4
Onde E é o esforço aplicado em pessoas por mês, LOC é o número de linhas de código
para o projeto e EAF é o fator calculado acima. Os coeficientes ai e o bi são dados disponíveis
logo abaixo
Figura 2 – COCOMO Intermediário. Fonte: (HAUFE, 2001)
5
2 COCOMO II
Segundo López (2005), o CoCoMo II tem por base o seu antecessor o CoCoMo 81, o
Constructive Cost Model é um metodo de melhorar a analise do projeto com base nos prazos,
na equipe e na dimensão do projeto através dos meio de estimar o tamanho do aplicativo e da
base de análise dos pontos funcionais.
O CoCoMo II surgiu apartir de uma atualização que se fez necessário devido a alguns
fatores que seu modelo antigo não consegue lidar como o Commercial-Off-The-Shelf(COTS),
o modelo anterior é hoje considerado obsoleto devido aos novos padrões de projetos, sendo
publicado sua nova versão em 2000, substituindo a versão CoCoMo de Boehm.
Para Haufe (2001), o CoCoMo II, se trata de uma extensão gerada apartir da versão do
CoCoMo, o CoCoMo II foi modificado incorporando os novos ciclos de vida que atuam no novo
desenvolvimento de software, a nova versão foi incorporada o conjunto que insere indicadores
que revisão os custos do projeto verificando também suas escalas.
De acordo com Software (n/d), o modelo de CoCoMo II pode ser utilizado para as
seguintes tomadas de decisões:
• Fazer investimento ou outras decisões financeiras envolvendo um esforço de desenvolvimento de
software.
• Definir orçamentos e cronogramas do projeto como base para o planejamento e controle.
• Decidir sobre ou negociar compensações entre os custos de software, programação, funcionalidade,
desempenho ou qualidade fatores.
• Tomar decisões de gestão de risco de custo e cronograma software.
• Decidir quais partes de um sistema de software para desenvolver, reutilização, arrendamento ou
compra.
• Tomar decisões de inventário de software legado: que partes de modificar, suprimir progressiva-
mente, terceirizar, etc
• Definir estratégias mistas de investimento para melhorar a capacidade de software da organização,
por meio de reutilização, ferramentas, maturidade do processo, outsourcing, etc
• Decidir como implementar uma estratégia de melhoria de processos, como a prevista no SEI CMM.
Para López (2005), O CoCoMo II possui algumas particuçlaridade que o diferencia do
modelo CoCoMo 81, principalmente pelo fato de não considerar os pontos de função até que
eles sejam completados, assim não gera o a estimativa final do tamanho do software.
REFERÊNCIAS
HAUFE, M. I. ESTIMATIVA DA PRODUTIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE
SOFTWARE. 2001. <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1651/000214918.pdf?
sequence=1>. Acessado em 10/09/2014.
JUNIOR, W. T.; SANCHES, R. MODELOS DE ESTIMATIVAS DE CUSTO DE SOFTWARE
COCOMO E COCOMO II. 2000. <http://www.icmc.usp.br/CMS/Arquivos/arquivos_enviados/
BIBLIOTECA_113_RT_106.pdf>. Acessado em 10/09/2014.
LóPEZ, P. A. do P. COCOMO II - Um modelo para estimativa de custos de Gerência
de Projetos. 2005. <http://www.sirc.unifra.br/artigos2005/artigo18.pdf>. Acessado em
10/09/2014.
MACEDO, K.; OLIVEIRA, S. R. B. Spider-CoCoMo: Uma Ferramenta de Apoio ao CoCoMo
no Contexto da Melhoria do Processo de Software. n/d. <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/
ein/2011/Artigo_5.pdf>. Acessado em 10/09/2014.
SOFTWARE, C. de Engenharia de Sistemas e. COCOMO R II. n/d. <http://csse.usc.edu/csse/
research/COCOMOII/cocomo_main.html>. Acessado em 10/09/2014.

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  • 1. ISRAEL JOSÉ DA CUNHA COCOMO E COCOMO II Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisto parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação na Uni- versidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS. Orientador: Prof. MSc. Nome do professor UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ POUSO ALEGRE – MG 2013
  • 2. ISRAEL JOSÉ DA CUNHA COCOMO E COCOMO II Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisto parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação na Uni- versidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS. Orientador: Prof. MSc. Nome do professor UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ POUSO ALEGRE – MG 2013
  • 3. SUMÁRIO 1 COCOMO......................................................................... 3 1.1 Equações dos Modelos COCOMO ............................................. 4 2 COCOMO II...................................................................... 6 REFERÊNCIAS .................................................................. 7
  • 4. 1 COCOMO Segundo Junior e Sanches (2000), O primeiro modelo CoCoMo ou CoCoMo 81, que foi demonstrado por Boehm em 1981, como meio de estimulo para minimizar esforços, equipes e prazos. Modelo criado por Dr. Barry Boehm é dividido em três modelos arquiteturais que possuem três niveis: Básico, Intermediário e Avançado. Se tratando em Desenvolvimento de Software um pilar essêncial para o sucesso é o planejamento das atividades a serem praticadas, atividades essas que tem como objetivo estimar tempo, recursos, ferramentas, etc. Para definir essas atividades, temos o método COCOMO(Construtive Cost Model), Mo- delo de Construção de Custos. Desenvolvido em 1981 por Barry Boehm, o método, tem como principal objetivo fornecer uma estrutura para comunicação de decisões de negócio entre os envolvidos em um empreendimento relacionado a software. De acordo com Haufe (2001), O COCOMO é subdividido em 3 modelos, sendo estes os modelos: Básico, Intermediá- rio e Detalhado. Básico: Versão que pode ser utilizada na grande maioria dos projetos, sendo estes pe- quenos ou médios, porém é uma versão muito limitada, onde fatores importantes são descon- siderados, como: restrições de hardware, qualificação e experiencia do pessoal que venha a participar do projeto, entre outros. Intermediário: Aumenta alguns fatores que não estão presentes no modelo básico, per- mitindo assim uma maior precisão nas medidas. Detalhado: Individualiza cada fase do projeto os atributos nele empregados, tanto a nível de módulo, subsistema e sistema. Para Macedo e Oliveira (n/d), Além disso, o sistema tem mais 3 modos de desenvolvi- mento, sendo esses modos: orgânico, embutido e semidestacado. No modo orgânico a equipe de desenvolvimento é relativamente pequena, maior parte dos integrantes da equipe tem ex- periência em sistemas similares ao sistema em questão e entendimento todal do sistema. Os algorítmos são pequenos e simples, com a aplicação trabalhando com uma média de 50.000 linhas de código. Se tratando do modo embutido, há a necessidade de seguir restrições rigorosas, com re- gras de procedimentos operacionais, operar dentro de um contexto complexo de hardware, com
  • 5. muita necessidade de inovação, com necessidade de alto investimento em validação e verifica- ção de todos os módulos do software Por último temos o modo semidestacado, que mescla os dois modos citados anteri- ormente, onde são empregadas pessoas com muita e pouca experiencia com a aplicação e a tecnologia a ser utilizada, nesse modo o projeto tem por volta de 300.000 linhas de código. 1.1 Equações dos Modelos COCOMO De acordo com o tipo de modelo utilizado, são utilizadas equações, equações essas para calcular o custo do projeto. COCOMO Básico: Para calcular o custo no modelo básico são utilizadas as sequintes equações: E = ab(KLOC)bb (Esforço aplicado em pessoa-mes) D = cb(E)db(tempo de desenvolvimento, em meses) P = E / D (número de pessoas recomendadas) Nas equações acima, E é o esforço aplicado pela pessoa no mês, D é o tempo de desen- volvimento em meses cronológicos, KLOC é o número calculado de linhas de código para o projeto (expressado em milhares), e P é o número das pessoas necessário. Os coeficientes ab, bb, cb e db são dados na seguinte tabela: Figura 1 – COCOMO Básico. Fonte: (HAUFE, 2001) COCOMO Intermediário: No Modelo Intermediário são utilizados itens de avaliação do modelo básico e criados mais alguns, sendo esses: Atributos de Produto, Atributos de Hardware, Atributos Pessoais, Atributos de Projeto. Para cada um dos atributos é dado um valor, de 0 a 6 onde 0 = muito baixo e 6 = muito alto, posteriormente é feita uma multiplicação dos resultados para a criação do EAD(Effort, Adjustment Factor), ou, Fator de Ajustamento de Esforço. A equação é demonstrada abaixo: E = ai(LOC)(bi).EAF 4
  • 6. Onde E é o esforço aplicado em pessoas por mês, LOC é o número de linhas de código para o projeto e EAF é o fator calculado acima. Os coeficientes ai e o bi são dados disponíveis logo abaixo Figura 2 – COCOMO Intermediário. Fonte: (HAUFE, 2001) 5
  • 7. 2 COCOMO II Segundo López (2005), o CoCoMo II tem por base o seu antecessor o CoCoMo 81, o Constructive Cost Model é um metodo de melhorar a analise do projeto com base nos prazos, na equipe e na dimensão do projeto através dos meio de estimar o tamanho do aplicativo e da base de análise dos pontos funcionais. O CoCoMo II surgiu apartir de uma atualização que se fez necessário devido a alguns fatores que seu modelo antigo não consegue lidar como o Commercial-Off-The-Shelf(COTS), o modelo anterior é hoje considerado obsoleto devido aos novos padrões de projetos, sendo publicado sua nova versão em 2000, substituindo a versão CoCoMo de Boehm. Para Haufe (2001), o CoCoMo II, se trata de uma extensão gerada apartir da versão do CoCoMo, o CoCoMo II foi modificado incorporando os novos ciclos de vida que atuam no novo desenvolvimento de software, a nova versão foi incorporada o conjunto que insere indicadores que revisão os custos do projeto verificando também suas escalas. De acordo com Software (n/d), o modelo de CoCoMo II pode ser utilizado para as seguintes tomadas de decisões: • Fazer investimento ou outras decisões financeiras envolvendo um esforço de desenvolvimento de software. • Definir orçamentos e cronogramas do projeto como base para o planejamento e controle. • Decidir sobre ou negociar compensações entre os custos de software, programação, funcionalidade, desempenho ou qualidade fatores. • Tomar decisões de gestão de risco de custo e cronograma software. • Decidir quais partes de um sistema de software para desenvolver, reutilização, arrendamento ou compra. • Tomar decisões de inventário de software legado: que partes de modificar, suprimir progressiva- mente, terceirizar, etc • Definir estratégias mistas de investimento para melhorar a capacidade de software da organização, por meio de reutilização, ferramentas, maturidade do processo, outsourcing, etc • Decidir como implementar uma estratégia de melhoria de processos, como a prevista no SEI CMM. Para López (2005), O CoCoMo II possui algumas particuçlaridade que o diferencia do modelo CoCoMo 81, principalmente pelo fato de não considerar os pontos de função até que eles sejam completados, assim não gera o a estimativa final do tamanho do software.
  • 8. REFERÊNCIAS HAUFE, M. I. ESTIMATIVA DA PRODUTIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. 2001. <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1651/000214918.pdf? sequence=1>. Acessado em 10/09/2014. JUNIOR, W. T.; SANCHES, R. MODELOS DE ESTIMATIVAS DE CUSTO DE SOFTWARE COCOMO E COCOMO II. 2000. <http://www.icmc.usp.br/CMS/Arquivos/arquivos_enviados/ BIBLIOTECA_113_RT_106.pdf>. Acessado em 10/09/2014. LóPEZ, P. A. do P. COCOMO II - Um modelo para estimativa de custos de Gerência de Projetos. 2005. <http://www.sirc.unifra.br/artigos2005/artigo18.pdf>. Acessado em 10/09/2014. MACEDO, K.; OLIVEIRA, S. R. B. Spider-CoCoMo: Uma Ferramenta de Apoio ao CoCoMo no Contexto da Melhoria do Processo de Software. n/d. <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/ ein/2011/Artigo_5.pdf>. Acessado em 10/09/2014. SOFTWARE, C. de Engenharia de Sistemas e. COCOMO R II. n/d. <http://csse.usc.edu/csse/ research/COCOMOII/cocomo_main.html>. Acessado em 10/09/2014.