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Risco Químico
na Indústria da Borracha
Promover a gestão segura e
saudável dos produtos
químicos
Desafios e propostas de ação
sindical para o enfrentamento
do risco químico no local de
trabalho
Apoio:
As substâncias químicas são parte
indispensável de nossas vidas e
seus benefícios são enormes para a
melhoria da qualidade de vida e a
proteção da saúde.
No entanto, os riscos que represen-
tam também são enormes. Por
isso, devemos enfrentá-los em todo
o ciclo de vida do produto químico,
desde a sua elaboração, produção,
transporte e utilização, até sua
destinação final.
Os trabalhadores e seus sindicatos,
presentes em todas essas etapas,
podem exercer um papel funda-
mental nesse sentido.
Vejamos como fazer isso!
A indústria química instalada no Brasil responde atualmente
por cerca de 3,1% do PIB (2008) e representa 11% do fatura-
mento anual de todas as indústrias do País (IBGE, 2007), o que
nos leva a ocupar o nono lugar no ranking mundial. Já a indús-
tria de transformação plástica responde por 1,45% do PIB.
São aproximadamente 315 mil trabalhadores nas indústrias de
transformação plástica e outros 322 mil trabalhadores na
indústria química. As regiões Sul e Sudeste (especialmente
São Paulo) concentram o maior número de empresas, quadro
que vem se alterando com o crescimento da produção de
biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.
biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.
As exportações correspondem a US$ 12 bilhões de uma
produção nacional na casa de US$ 122 bilhões. Os US$ 110
bilhões restantes correspondem ao consumo doméstico
(dados de 2008). Se acrescentarmos o valor das importações,
US$ 35 bilhões, chega-se a um consumo doméstico total de
US$ 145 bilhões e a um déficit comercial da ordem de US$ 23
bilhões.
Superar esse déficit é o desafio maior da indústria química
brasileira, que, associado às oportunidades do Pré-Sal e à
expansão do segmento de base renovável, planeja investi-
mentos da ordem de US$ 167 bilhões no período entre 2010
e 2020, chegando ao quinto posto entre as cinco maiores do
mundo, com a geração de dois milhões de emprego diretos e
indiretos.
Fontes: DIEESE Subseção Químicos ABC; ABIQUIM
Tipo de Agente
Poeira de borracha e aditivos,
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Danos pulmonares
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Sistema enclausurado
Ventilação local exaustora
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Estocar em local seguro, quando não em uso:
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Ventilação local exaustora
Trabalhar com negro de fumo com baixo teor
de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
Ventilação local exaustora
Evitar contato
Há hoje no mundo, segundo o CAS (Chemical Abstracts
Service), quase 42 milhões de produtos químicos comercia-
lizáveis e 280 mil sustâncias cadastradas. A produção anual
cresceu de forma extraordinária, passando de um milhão de
toneladas em 1930 para 400 milhões de toneladas no ano 2000
(Carta de Copenhague sobre Químicos, Outubro/2000).
As vendas anuais da indústria química giram em torno de US$
3,7 trilhões (ACC, CEFIC), empregando cerca de 10 milhões de
trabalhadores em todo o mundo (ICCA, 2007). Uma das
principais características do setor é a forte concentração (os 10
países com maior produção representam cerca de 70% do
faturamento mundial - Forbes, 2008). Outra característica
recente é o deslocamento das indústrias mais perigosas ou
poluentes dos países industrializados para os países em
desenvolvimento, motivado pelos custos trabalhistas e o
acesso à energia e a matérias primas.
A INDÚSTRIA
QUÍMICA NO BRASIL
Dados gerais sobre a Indústria da Borracha
A INDUSTRIA QUÍMICA NO MUNDO
Risco Químico na Indústria da Borracha
Risco Químico:
o que é, como nos afeta e como evitá-lo
As substâncias químicas constituem um dos principais fatores
de risco nos ambientes de trabalho, junto com outros fatores
como o ruído, o calor e as radiações. No entanto, uma
característica própria da exposição à substâncias químicas é
que seus efeitos nem sempre são evidentes e, muitas vezes,
quando se identifica esse risco, já é tarde demais, pois já
ocorreram danos importantes para a saúde dos trabalhadores
ou o meio ambiente.
Todas as substâncias químicas apresentam algum grau de
perigo. No entanto, o risco depende de uma série de fatores,
como: a quantidade e o tipo de produto; o nível de toxicidade;
a forma como são utilizados, armazenados ou transportados.
Além do risco para a saúde dos trabalhadores e comunidades,
as sustâncias químicas também podem ter efeitos negativos
sobre o meio ambiente. Estes efeitos podem vir como
conseqüência do descarte não apropriado, acidentes de
transporte, derramamentos e vazamentos acidentais etc.,
causando problemas de poluição, efeitos sobre a saúde
humana, e alterando ecossistemas. As emissões de gases
podem também intensificar fenômenos globais como a chuva
ácida (pela emissão industrial de sulfetos e óxidos de
nitrogênio), a degradação da camada de ozônio (pelos gases
clorofluorocarbonos - CFCs) ou o aquecimento global (devido
a emissão de gases de efeito estufa).
438 mil trabalhadores morrem a cada ano em todo o
mundo devido à exposição a substâncias químicas
perigosas no local de trabalho.
125 milhões de trabalhadores estão expostos ao
amianto, resultando em mais de 90 mil mortes por
ano.
10% dos cânceres de pele podem ser atribuídos à
exposição a substâncias perigosas no local de
trabalho
37% dos trabalhadores em mineração na América
Latina sofrem algum grau de silicose devido à
exposição à sílica.
2 milhões de trabalhadores rurais são intoxicados a
cada ano devido à exposição aos agrotóxicos.
Fuentes: OIT, 2008; PNUMA, 2007; OMS 2006.
O setor de Borracha compreende três
subsetores: matérias-primas, indústria
pesada – composta pelos pneumáticos -
e indústria leve, que inclui os artefatos
de borracha e divide-se em diversos
segmentos, como componentes para
autopeças, para calçados e revestimen-
tos de pisos, entre outros. Existe ainda
o setor de reparo de pneus - borracha-
rias e recapagens -, que não faz parte da
indústria da borracha, mas que está
integrado à cadeia produtiva.
A matéria-prima (elastômero) utilizada
pela indústria da borracha tem origem
sintética ou natural (vegetal). O Brasil
vem se destacando como um dos dez
maiores produtores e consumidores
mundiais de borracha sintética.
A indústria pesada, ou de pneumáticos,
é o subsetor com o maior nível de
produção e faturamento. A indústria de
artefatos leves possui um número
artefatos leves possui um número
maior de estabelecimento e uma
grande variedade de produtos. Essa
variedade se dá, entre outras razões,
pelo fato deste setor ser produtor de
insumos, tendendo a se localizar em
pólos industriais.
Em São Paulo e no Rio Grande do Sul,
por exemplo, as empresas de artefatos
de borracha se especializam em
pneumáticos e autopeças, pois estes
estados possuem uma forte indústria
automotiva, de máquinas agrícolas e de
material de transporte. Já em Minas
Gerais há uma maior concentração de
empresas que fabricam produtos para
mineração.
A contribuição de cada setor: montado-
ras de automóveis, 58%, calçados, 5%,
mineração e siderurgia, 8%, eletroele-
trônicos e eletrodomésticos, 6%, entre-
tenimento, 4%, saúde, 4% e outras
outras atividades, 15%.
Na indústria de pneumáticos há um
domínio das exportações da indústria da
borracha (60,4%), e as matérias-primas
e artefatos leves dividem os 39,6%
restantes. As importações
concentram-se entre os setores de
matérias-primas e artefatos leves.
Em 2008 o setor da borracha exportou
US$ 2,2 bilhões, porém as suas impor-
tações superaram US$ os 3,3 bilhões,
acumulando um déficit de US$ 1,1
bilhão. Os principais destinos das
mercadorias brasileiras, até
novembro/2008, foram os Estados
Unidos (23,1%), Argentina (18,4%) e
México (9,2%).
Fontes de Consulta – para saber mais sobre os riscos dos produtos químicos e como evitá-los:
RISCTOX - http://www.istas.net/risctox/
SUSTAINLABOUR – Centro de recusros sobre COPs: http://www.sustainlabour.org/pops/
Direito de saber com que estamos mexendo: nome dos
produtos, composição, riscos que representam à saúde
e ao meio ambiente, bem como as respectivas normas.
Saúde não se delega! Por isso devemos participar de
todos os fóruns relacionados à nossa saúde e ao
ambiente em que trabalhamos e vivemos.
Melhor prevenir do que remediar! Priorizar a ação anterior
aos fatos (acidentes, contaminações e doenças).
Melhor se precaver do que se lamentar! A simples
suspeita de perigo já é suficiente para que se exijam
medidas de proteção.
Na medida do possível, substituir produtos ou processos
por outros menos nocivos ou perigosos.
Do berço ao túmulo! Considerar todo o processo
produtivo, desde a extração da matéria prima até a
disposição final do produto. E desde a entrada da
substância na empresa até a sua saída na forma de
produto ou resíduo.
1 INFORMAÇÃO
2 PARTICIPAÇÃO
3 PREVENÇÃO
4 PRECAUÇÃO
5 SUBSTITUIÇÃO
6 ENFOQUE DO CICLO DE VIDA
O ENFRENTAMENTO DO RISCO QUÍMICO-
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AÇÃO SINDICAL
PROPOSTAS DE AÇÃO SINDICAL
NO LOCAL DE TRABALHO
2
3
4
5
6
Adotar o enfoque de ciclo de vida do produto em todas as
análises que antecedem alguma ação sindical (vistoria,
negociação, reunião da CIPA, reunião com a gerência etc.)
Construir Redes de Trabalhadores de empresas do mesmo
grupo econômico nacional ou transnacional com o objetivo
de trocar experiências e conhecimento
Exigir que todos os recipientes de produtos químicos
sejam rotulados com nome do produto e sua indicação de
risco (tóxico, inflamável, corrosivo, explosivo...)
As Fichas de Informação de Segurança do Produto
Químico – FISPQ, em língua portuguesa, devem estar
sempre disponíveis aos trabalhadores no local onde o
produto é utilizado
Direito de Saber – é obrigação do empregador informar os
trabalhadores/as sobre:
I- Os riscos existentes no local de trabalho
II- Os meios para prevenir e limitar tais riscos
e as medidas adotadas pela empresa
III- Os resultados dos exames médicos e de
exames complementares de diagnóstico
IV- Os resultados das avaliações ambientais
A melhor defesa da saúde e do ambiente é a nossa
organização no local de trabalho: eleger nossos represen-
tantes na CIPA e qualificá-los com a nossa visão sindical de
segurança e saúde no trabalho e meio ambiente é uma
tarefa estratégica e imprescindível.
1
Adotar Construir
Exigir
DIREITO DE SABER
Participação
Prevenção
Precaução
O conteúdo desse folheto foi elaborado a partir das atividades desenvolvidas entre outubro de 2008 e setembro de 2010 no contexto do Projeto
Facilitar a implementação de SAICM por parte dos trabalhadores e trabalhadoras no local de trabalho, financiado com recursos do Fundo de
Início Rápido do Enfoque Estratégico para a Gestão Internacional dos Produtos Químicos – SAICM.

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Brasil borrachas

  • 1. Risco Químico na Indústria da Borracha Promover a gestão segura e saudável dos produtos químicos Desafios e propostas de ação sindical para o enfrentamento do risco químico no local de trabalho Apoio: As substâncias químicas são parte indispensável de nossas vidas e seus benefícios são enormes para a melhoria da qualidade de vida e a proteção da saúde. No entanto, os riscos que represen- tam também são enormes. Por isso, devemos enfrentá-los em todo o ciclo de vida do produto químico, desde a sua elaboração, produção, transporte e utilização, até sua destinação final. Os trabalhadores e seus sindicatos, presentes em todas essas etapas, podem exercer um papel funda- mental nesse sentido. Vejamos como fazer isso!
  • 2. A indústria química instalada no Brasil responde atualmente por cerca de 3,1% do PIB (2008) e representa 11% do fatura- mento anual de todas as indústrias do País (IBGE, 2007), o que nos leva a ocupar o nono lugar no ranking mundial. Já a indús- tria de transformação plástica responde por 1,45% do PIB. São aproximadamente 315 mil trabalhadores nas indústrias de transformação plástica e outros 322 mil trabalhadores na indústria química. As regiões Sul e Sudeste (especialmente São Paulo) concentram o maior número de empresas, quadro que vem se alterando com o crescimento da produção de biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. biocombustíveis nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. As exportações correspondem a US$ 12 bilhões de uma produção nacional na casa de US$ 122 bilhões. Os US$ 110 bilhões restantes correspondem ao consumo doméstico (dados de 2008). Se acrescentarmos o valor das importações, US$ 35 bilhões, chega-se a um consumo doméstico total de US$ 145 bilhões e a um déficit comercial da ordem de US$ 23 bilhões. Superar esse déficit é o desafio maior da indústria química brasileira, que, associado às oportunidades do Pré-Sal e à expansão do segmento de base renovável, planeja investi- mentos da ordem de US$ 167 bilhões no período entre 2010 e 2020, chegando ao quinto posto entre as cinco maiores do mundo, com a geração de dois milhões de emprego diretos e indiretos. Fontes: DIEESE Subseção Químicos ABC; ABIQUIM Tipo de Agente Poeira de borracha e aditivos, névoas de óleos Solventes tóxicos e inflamáveis Podem conter benzeno Talco que pode conter contaminação de amianto ou sílica Negro de fumo (indústria de pneu) Fumos emitidos no aquecimento da borracha Material derretido Danos Explosões Danos respiratórios Incêndio e explosão Intoxicações que dependem do tipo de substância Câncer, na presença de benzeno Danos pulmonares Câncer em caso de contaminação Danos pulmonares Câncer Danos pulmonares diversos Queimadura pelo calor Controle sugerido Sistema enclausurado Ventilação local exaustora Manter estoque mínimo destes produtos Estocar em local seguro, quando não em uso: áreas bem ventiladas, sem fontes de ignição, resistentes ao fogo etc. Trabalhar sob ventilação local exaustora Substituição Ventilação local exaustora Ventilação local exaustora Trabalhar com negro de fumo com baixo teor de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos Ventilação local exaustora Evitar contato Há hoje no mundo, segundo o CAS (Chemical Abstracts Service), quase 42 milhões de produtos químicos comercia- lizáveis e 280 mil sustâncias cadastradas. A produção anual cresceu de forma extraordinária, passando de um milhão de toneladas em 1930 para 400 milhões de toneladas no ano 2000 (Carta de Copenhague sobre Químicos, Outubro/2000). As vendas anuais da indústria química giram em torno de US$ 3,7 trilhões (ACC, CEFIC), empregando cerca de 10 milhões de trabalhadores em todo o mundo (ICCA, 2007). Uma das principais características do setor é a forte concentração (os 10 países com maior produção representam cerca de 70% do faturamento mundial - Forbes, 2008). Outra característica recente é o deslocamento das indústrias mais perigosas ou poluentes dos países industrializados para os países em desenvolvimento, motivado pelos custos trabalhistas e o acesso à energia e a matérias primas. A INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL Dados gerais sobre a Indústria da Borracha A INDUSTRIA QUÍMICA NO MUNDO Risco Químico na Indústria da Borracha Risco Químico: o que é, como nos afeta e como evitá-lo As substâncias químicas constituem um dos principais fatores de risco nos ambientes de trabalho, junto com outros fatores como o ruído, o calor e as radiações. No entanto, uma característica própria da exposição à substâncias químicas é que seus efeitos nem sempre são evidentes e, muitas vezes, quando se identifica esse risco, já é tarde demais, pois já ocorreram danos importantes para a saúde dos trabalhadores ou o meio ambiente. Todas as substâncias químicas apresentam algum grau de perigo. No entanto, o risco depende de uma série de fatores, como: a quantidade e o tipo de produto; o nível de toxicidade; a forma como são utilizados, armazenados ou transportados. Além do risco para a saúde dos trabalhadores e comunidades, as sustâncias químicas também podem ter efeitos negativos sobre o meio ambiente. Estes efeitos podem vir como conseqüência do descarte não apropriado, acidentes de transporte, derramamentos e vazamentos acidentais etc., causando problemas de poluição, efeitos sobre a saúde humana, e alterando ecossistemas. As emissões de gases podem também intensificar fenômenos globais como a chuva ácida (pela emissão industrial de sulfetos e óxidos de nitrogênio), a degradação da camada de ozônio (pelos gases clorofluorocarbonos - CFCs) ou o aquecimento global (devido a emissão de gases de efeito estufa). 438 mil trabalhadores morrem a cada ano em todo o mundo devido à exposição a substâncias químicas perigosas no local de trabalho. 125 milhões de trabalhadores estão expostos ao amianto, resultando em mais de 90 mil mortes por ano. 10% dos cânceres de pele podem ser atribuídos à exposição a substâncias perigosas no local de trabalho 37% dos trabalhadores em mineração na América Latina sofrem algum grau de silicose devido à exposição à sílica. 2 milhões de trabalhadores rurais são intoxicados a cada ano devido à exposição aos agrotóxicos. Fuentes: OIT, 2008; PNUMA, 2007; OMS 2006. O setor de Borracha compreende três subsetores: matérias-primas, indústria pesada – composta pelos pneumáticos - e indústria leve, que inclui os artefatos de borracha e divide-se em diversos segmentos, como componentes para autopeças, para calçados e revestimen- tos de pisos, entre outros. Existe ainda o setor de reparo de pneus - borracha- rias e recapagens -, que não faz parte da indústria da borracha, mas que está integrado à cadeia produtiva. A matéria-prima (elastômero) utilizada pela indústria da borracha tem origem sintética ou natural (vegetal). O Brasil vem se destacando como um dos dez maiores produtores e consumidores mundiais de borracha sintética. A indústria pesada, ou de pneumáticos, é o subsetor com o maior nível de produção e faturamento. A indústria de artefatos leves possui um número artefatos leves possui um número maior de estabelecimento e uma grande variedade de produtos. Essa variedade se dá, entre outras razões, pelo fato deste setor ser produtor de insumos, tendendo a se localizar em pólos industriais. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, por exemplo, as empresas de artefatos de borracha se especializam em pneumáticos e autopeças, pois estes estados possuem uma forte indústria automotiva, de máquinas agrícolas e de material de transporte. Já em Minas Gerais há uma maior concentração de empresas que fabricam produtos para mineração. A contribuição de cada setor: montado- ras de automóveis, 58%, calçados, 5%, mineração e siderurgia, 8%, eletroele- trônicos e eletrodomésticos, 6%, entre- tenimento, 4%, saúde, 4% e outras outras atividades, 15%. Na indústria de pneumáticos há um domínio das exportações da indústria da borracha (60,4%), e as matérias-primas e artefatos leves dividem os 39,6% restantes. As importações concentram-se entre os setores de matérias-primas e artefatos leves. Em 2008 o setor da borracha exportou US$ 2,2 bilhões, porém as suas impor- tações superaram US$ os 3,3 bilhões, acumulando um déficit de US$ 1,1 bilhão. Os principais destinos das mercadorias brasileiras, até novembro/2008, foram os Estados Unidos (23,1%), Argentina (18,4%) e México (9,2%).
  • 3. Fontes de Consulta – para saber mais sobre os riscos dos produtos químicos e como evitá-los: RISCTOX - http://www.istas.net/risctox/ SUSTAINLABOUR – Centro de recusros sobre COPs: http://www.sustainlabour.org/pops/ Direito de saber com que estamos mexendo: nome dos produtos, composição, riscos que representam à saúde e ao meio ambiente, bem como as respectivas normas. Saúde não se delega! Por isso devemos participar de todos os fóruns relacionados à nossa saúde e ao ambiente em que trabalhamos e vivemos. Melhor prevenir do que remediar! Priorizar a ação anterior aos fatos (acidentes, contaminações e doenças). Melhor se precaver do que se lamentar! A simples suspeita de perigo já é suficiente para que se exijam medidas de proteção. Na medida do possível, substituir produtos ou processos por outros menos nocivos ou perigosos. Do berço ao túmulo! Considerar todo o processo produtivo, desde a extração da matéria prima até a disposição final do produto. E desde a entrada da substância na empresa até a sua saída na forma de produto ou resíduo. 1 INFORMAÇÃO 2 PARTICIPAÇÃO 3 PREVENÇÃO 4 PRECAUÇÃO 5 SUBSTITUIÇÃO 6 ENFOQUE DO CICLO DE VIDA O ENFRENTAMENTO DO RISCO QUÍMICO- PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AÇÃO SINDICAL PROPOSTAS DE AÇÃO SINDICAL NO LOCAL DE TRABALHO 2 3 4 5 6 Adotar o enfoque de ciclo de vida do produto em todas as análises que antecedem alguma ação sindical (vistoria, negociação, reunião da CIPA, reunião com a gerência etc.) Construir Redes de Trabalhadores de empresas do mesmo grupo econômico nacional ou transnacional com o objetivo de trocar experiências e conhecimento Exigir que todos os recipientes de produtos químicos sejam rotulados com nome do produto e sua indicação de risco (tóxico, inflamável, corrosivo, explosivo...) As Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico – FISPQ, em língua portuguesa, devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores no local onde o produto é utilizado Direito de Saber – é obrigação do empregador informar os trabalhadores/as sobre: I- Os riscos existentes no local de trabalho II- Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa III- Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico IV- Os resultados das avaliações ambientais A melhor defesa da saúde e do ambiente é a nossa organização no local de trabalho: eleger nossos represen- tantes na CIPA e qualificá-los com a nossa visão sindical de segurança e saúde no trabalho e meio ambiente é uma tarefa estratégica e imprescindível. 1 Adotar Construir Exigir DIREITO DE SABER Participação Prevenção Precaução O conteúdo desse folheto foi elaborado a partir das atividades desenvolvidas entre outubro de 2008 e setembro de 2010 no contexto do Projeto Facilitar a implementação de SAICM por parte dos trabalhadores e trabalhadoras no local de trabalho, financiado com recursos do Fundo de Início Rápido do Enfoque Estratégico para a Gestão Internacional dos Produtos Químicos – SAICM.