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As Epístolas  aos Coríntios Estudo 11  “ Deus ama ao que dá com alegria ” Texto bíblico – 2Co 8 a 10 (Texto áureo – 2Co 9.7) ” Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
As Epístolas aos Coríntios Introdução (I) Depois de ter exortado os coríntios a uma vida de santidade e mesmo, por terem compreendido sua intenção, conforme Tito lhe relatou, o apóstolo vai agora ensinar àquela igreja algo que vai se tornar numa das colunas mestras da obra evangelizadora da igreja de Cristo: a liberalidade dos crentes, a boa vontade em ajudar ao próximo, a contribuição voluntária para os mais necessitados.
As Epístolas aos Coríntios Introdução (II)  No capítulo 8 ele explora o tema da liberalidade como filosofia de vida para o crente e de atuação para a igreja. Chama atenção também para o zelo que devemos ter como igreja para a aplicação e guarda desses valores. No capítulo 9 ele continua exaltando o espírito liberal e participativo do crente e da igreja.
“ Que bom seria se a pessoa que Deus separou para pastorear uma igreja não precisasse dizer a que veio… Infelizmente, às vezes, isto se torna necessário…” Devemos ter cuidado em dar atenção a comentários danosos à imagem do líder espiritual da igreja. Introdução (III) Já no capítulo 10 ele volta a defender a sua autoridade apostólica. Veja o texto do autor.
As Epístolas aos Coríntios Introdução (IV) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Vamos abrir as nossas Bíblias nesses três capítulos da Carta e acompanhar com a leitura atenta os ensinamentos do apóstolo: (Os textos estarão indicados de forma  reduzida na tela. Os alunos que irão lê-los, deverão fazê-lo de forma completa nas suas Bíblias).
1) A liberalidade dos coríntios (8.1-15) Uma igreja liberal é uma igreja abençoada por Deus. É isto que o apóstolo está nos ensinando quando escreve aos coríntios sobre o espírito voluntarioso daqueles irmãos e da igreja em contribuir para ajuda aos que estejam enfrentando dificuldades. (v. 3,4,7,14,15) 1. Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia; 2. como, em muita prova de tribulação, a abundância do seu gozo e sua profunda pobreza abundaram em riquezas da sua generosidade .  3. Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente, 4. pedindo-nos, com muito encarecimento, o privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos;   5. e não somente fizeram como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus; 6. de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também completasse entre vós ainda esta graça.  7. Ora, assim como abundais em tudo: em fé, em palavra, em ciência, em todo o zelo, no vosso amor para conosco, vede que também nesta graça abundeis.  8. Não digo isto como quem manda, mas para provar, mediante o zelo de outros, a sinceridade de vosso amor; 9. pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos. 10. E nisto dou o meu parecer; pois isto vos convém a vós que primeiro começastes, desde o ano passado, não só a participar mas também a querer; 11. agora, pois, levai a termo a obra, para que, assim como houve a prontidão no querer, haja também o cumprir segundo o que tendes. 12. Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem. 13. Pois digo isto não para que haja alívio para outros e aperto para vós, para outros e aperto para vós, 14. mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; 15. como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou.
2) O zelo para com a oferta (8.16-24); Paulo também nos ensina sobre os cuidados que devemos ter, como liderança e igreja em aplicar e guardar o que se recebe como fruto da dádiva dos irmãos. Cita como Tito e outros irmãos foram colocados juntos para cuidar do dinheiro que seria levado com toda a honestidade e presteza aos necessitados. (v.18,20) 16. Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós; 17. pois, com efeito, aceitou a nossa exortação; mas sendo sobremodo zeloso, foi por sua própria vontade que partiu para vós.  18. E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho se tem espalhado por todas as igrejas;  19. e não só isto, mas também foi escolhido pelas igrejas para ser nosso companheiro de viagem no tocante a esta graça que por nós é ministrada para glória do Senhor e para provar a nossa boa vontade;  20. assim evitando que alguém nos censure com referência a esta abundância, que por nós é ministrada;  21. pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. 22. Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes e em muitas coisas já experimentamos ser zeloso, mas agora muito mais zeloso ainda pela muita confiança quem em vós tem. 23. Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, glória de Cristo. 24. Portanto mostrai para com eles, perante a face das igrejas, a prova do vosso amor, e da nossa glória a vosso respeito.
3) A bênção recíproca da oferta (9.1-15) O apóstolo aborda então uma das maiores verdades do Evangelho. O Senhor abençoa aquele que abençoa. Ou seja, aquele que contribui com alegria e boa vontade levando bênção aos necessitados é também abençoado por Deus. Aquele que contribui para isto, não somente abençoa, mas é também abençoado. (v.1,6,7,14,15)  1. Pois quanto à ministração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;  2. porque bem sei a vossa prontidão, pela qual me glorio de vós perante os macedônios, dizendo que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos.3. Mas enviei estes irmãos, a fim de que neste particular não se torne vão o nosso louvor a vosso respeito; para que, como eu dizia, estejais preparados, 4. a fim de, se acaso alguns macedônios forem comigo, e vos acharem desaparecidos, não sermos nós envergonhados (para não dizermos vós) nesta confiança. 5. Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante ter convosco, e preparassem de antemão a vossa beneficência, já há tempos prometida, para que a mesma esteja pronta como beneficência e não como por extorsão .  6. Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará. 7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.  8. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; 9. conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. 10. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça. 11. enquanto em tudo enriqueceis para toda a liberalidade, a qual por nós reverte em ações de graças a Deus. 12. Porque a ministração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas ações de graças a Deus; 13. visto como, na prova desta ministração, eles glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade da vossa contribuição para eles, e para todos;  14. enquanto eles, pela oração por vós, demonstram o ardente afeto que vos têm, por causa da superabundante graça de Deus que há em vós. 15. Graças a Deus pelo seu dom inefável.
4)Autoridade presente ou ausente (10.1-12) Infelizmente Paulo é obrigado a voltar ao assunto. Parece que havia alguma suspeita a respeito de sua honra em tratar as ofertas que recebia das igrejas o que o obriga a outra vez, defender a lisura de seu ministério. Hoje esta situação tem sido causa de muita tensão e desunião em igrejas (v.3,8,9). 1. Ora eu mesmo, Paulo, vos rogo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas quando ausente, ousado para convosco; 2. sim, eu vos rogo que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar, com confiança, da ousadia que espero ter para com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.  3. Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne,   4. pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; 5. derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo; 6. e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. 7. Olhais para as coisas segundo a aparência. Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos .  8. Pois, ainda que eu me glorie um tanto mais da nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei; 9. para que eu não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas.  10. Porque eles dizem: As cartas dele são graves e fortes, mas a sua presença corporal é fraca, e a sua palavra desprezível. 11. Considere o tal isto, que, quais somos no falar por cartas, estando ausentes, tais seremos também no fazer, estando presentes, 12. pois não ousamos contar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento.
5. A autoridade comprovada (10.13-18) No entanto, pelo que lemos ao final do capítulo, Paulo sente que não precisa apresentar argumentos em sua defesa, pois os resultados do seu ministério comprovam claramente a fidelidade dele como apóstolo. Cristo já dizia isto em Mt 7.16: “Pelos seus frutos, os conhecereis”  (v.13,15,17) 13. Nós,  porém , não nos gloriaremos além da medida, mas conforme o padrão da medida que Deus nos designou para chegarmos mesmo até vós;  14. porque não nos estendemos além do que convém, como se não chegássemos a vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo,  15. não nos gloriando além da medida em trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, à proporção que cresce a vossa fé, seremos nós cada vez mais engrandecidos entre vós, conforme a nossa medida,   16. para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado. 17. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor .  18. Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo, mas sim aquele a quem o Senhor recomenda.
Conclusão (I) Neste domingo, diante dos ensinos do apóstolo, devemos analisar-nos duplamente: Como classe (igreja) estamos demonstrando o devido espírito de liberalidade para os que precisam? Como crente estou dando atenção à necessidade do meu irmão mais pobre?
Conclusão (II) Em que obra social de sua igreja você está cooperando? Você particularmente ajuda a alguém necessitado ou a uma entidade de ação social? Você gostaria de dar início a uma boa ação em prol de alguém? Como você vê a autoridade pastoral?
Para refletir: Há muitas igrejas sofrendo por má liderança em seus púlpitos. Como poderemos, como crentes, evitar que tal aconteça numa igreja em que sejamos membros? Como você acha que a autoridade pastoral deve ser exercida sobre a igreja? E, sobre você, enquanto membro dela? Como você reage a ela?

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“Prossigo para o alvo”
“Prossigo para o alvo”“Prossigo para o alvo”
“Prossigo para o alvo”
 
“O viver é Cristo e o morrer é lucro”
“O viver é Cristo e o morrer é lucro”“O viver é Cristo e o morrer é lucro”
“O viver é Cristo e o morrer é lucro”
 
“Há um só corpo e um só Espírito”
“Há um só corpo e um só Espírito”“Há um só corpo e um só Espírito”
“Há um só corpo e um só Espírito”
 
“Há um só corpo e um só Espírito”
“Há um só corpo e um só Espírito”“Há um só corpo e um só Espírito”
“Há um só corpo e um só Espírito”
 
A Deus seja a glória
A Deus seja a glóriaA Deus seja a glória
A Deus seja a glória
 
“Pela graça sois salvos”
“Pela graça sois salvos”“Pela graça sois salvos”
“Pela graça sois salvos”
 
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”
 
“Filho e herdeiro por Deus”
“Filho e herdeiro por Deus”“Filho e herdeiro por Deus”
“Filho e herdeiro por Deus”
 

“Deus ama ao que dá com alegria”

  • 1. As Epístolas aos Coríntios Estudo 11 “ Deus ama ao que dá com alegria ” Texto bíblico – 2Co 8 a 10 (Texto áureo – 2Co 9.7) ” Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
  • 2. As Epístolas aos Coríntios Introdução (I) Depois de ter exortado os coríntios a uma vida de santidade e mesmo, por terem compreendido sua intenção, conforme Tito lhe relatou, o apóstolo vai agora ensinar àquela igreja algo que vai se tornar numa das colunas mestras da obra evangelizadora da igreja de Cristo: a liberalidade dos crentes, a boa vontade em ajudar ao próximo, a contribuição voluntária para os mais necessitados.
  • 3. As Epístolas aos Coríntios Introdução (II) No capítulo 8 ele explora o tema da liberalidade como filosofia de vida para o crente e de atuação para a igreja. Chama atenção também para o zelo que devemos ter como igreja para a aplicação e guarda desses valores. No capítulo 9 ele continua exaltando o espírito liberal e participativo do crente e da igreja.
  • 4. “ Que bom seria se a pessoa que Deus separou para pastorear uma igreja não precisasse dizer a que veio… Infelizmente, às vezes, isto se torna necessário…” Devemos ter cuidado em dar atenção a comentários danosos à imagem do líder espiritual da igreja. Introdução (III) Já no capítulo 10 ele volta a defender a sua autoridade apostólica. Veja o texto do autor.
  • 5.
  • 6. Vamos abrir as nossas Bíblias nesses três capítulos da Carta e acompanhar com a leitura atenta os ensinamentos do apóstolo: (Os textos estarão indicados de forma reduzida na tela. Os alunos que irão lê-los, deverão fazê-lo de forma completa nas suas Bíblias).
  • 7. 1) A liberalidade dos coríntios (8.1-15) Uma igreja liberal é uma igreja abençoada por Deus. É isto que o apóstolo está nos ensinando quando escreve aos coríntios sobre o espírito voluntarioso daqueles irmãos e da igreja em contribuir para ajuda aos que estejam enfrentando dificuldades. (v. 3,4,7,14,15) 1. Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia; 2. como, em muita prova de tribulação, a abundância do seu gozo e sua profunda pobreza abundaram em riquezas da sua generosidade . 3. Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente, 4. pedindo-nos, com muito encarecimento, o privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos; 5. e não somente fizeram como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus; 6. de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também completasse entre vós ainda esta graça. 7. Ora, assim como abundais em tudo: em fé, em palavra, em ciência, em todo o zelo, no vosso amor para conosco, vede que também nesta graça abundeis. 8. Não digo isto como quem manda, mas para provar, mediante o zelo de outros, a sinceridade de vosso amor; 9. pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos. 10. E nisto dou o meu parecer; pois isto vos convém a vós que primeiro começastes, desde o ano passado, não só a participar mas também a querer; 11. agora, pois, levai a termo a obra, para que, assim como houve a prontidão no querer, haja também o cumprir segundo o que tendes. 12. Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem. 13. Pois digo isto não para que haja alívio para outros e aperto para vós, para outros e aperto para vós, 14. mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; 15. como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou.
  • 8. 2) O zelo para com a oferta (8.16-24); Paulo também nos ensina sobre os cuidados que devemos ter, como liderança e igreja em aplicar e guardar o que se recebe como fruto da dádiva dos irmãos. Cita como Tito e outros irmãos foram colocados juntos para cuidar do dinheiro que seria levado com toda a honestidade e presteza aos necessitados. (v.18,20) 16. Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós; 17. pois, com efeito, aceitou a nossa exortação; mas sendo sobremodo zeloso, foi por sua própria vontade que partiu para vós. 18. E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho se tem espalhado por todas as igrejas; 19. e não só isto, mas também foi escolhido pelas igrejas para ser nosso companheiro de viagem no tocante a esta graça que por nós é ministrada para glória do Senhor e para provar a nossa boa vontade; 20. assim evitando que alguém nos censure com referência a esta abundância, que por nós é ministrada; 21. pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. 22. Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes e em muitas coisas já experimentamos ser zeloso, mas agora muito mais zeloso ainda pela muita confiança quem em vós tem. 23. Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, glória de Cristo. 24. Portanto mostrai para com eles, perante a face das igrejas, a prova do vosso amor, e da nossa glória a vosso respeito.
  • 9. 3) A bênção recíproca da oferta (9.1-15) O apóstolo aborda então uma das maiores verdades do Evangelho. O Senhor abençoa aquele que abençoa. Ou seja, aquele que contribui com alegria e boa vontade levando bênção aos necessitados é também abençoado por Deus. Aquele que contribui para isto, não somente abençoa, mas é também abençoado. (v.1,6,7,14,15) 1. Pois quanto à ministração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos; 2. porque bem sei a vossa prontidão, pela qual me glorio de vós perante os macedônios, dizendo que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos.3. Mas enviei estes irmãos, a fim de que neste particular não se torne vão o nosso louvor a vosso respeito; para que, como eu dizia, estejais preparados, 4. a fim de, se acaso alguns macedônios forem comigo, e vos acharem desaparecidos, não sermos nós envergonhados (para não dizermos vós) nesta confiança. 5. Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante ter convosco, e preparassem de antemão a vossa beneficência, já há tempos prometida, para que a mesma esteja pronta como beneficência e não como por extorsão . 6. Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará. 7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. 8. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; 9. conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. 10. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça. 11. enquanto em tudo enriqueceis para toda a liberalidade, a qual por nós reverte em ações de graças a Deus. 12. Porque a ministração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas ações de graças a Deus; 13. visto como, na prova desta ministração, eles glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade da vossa contribuição para eles, e para todos; 14. enquanto eles, pela oração por vós, demonstram o ardente afeto que vos têm, por causa da superabundante graça de Deus que há em vós. 15. Graças a Deus pelo seu dom inefável.
  • 10. 4)Autoridade presente ou ausente (10.1-12) Infelizmente Paulo é obrigado a voltar ao assunto. Parece que havia alguma suspeita a respeito de sua honra em tratar as ofertas que recebia das igrejas o que o obriga a outra vez, defender a lisura de seu ministério. Hoje esta situação tem sido causa de muita tensão e desunião em igrejas (v.3,8,9). 1. Ora eu mesmo, Paulo, vos rogo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas quando ausente, ousado para convosco; 2. sim, eu vos rogo que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar, com confiança, da ousadia que espero ter para com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. 3. Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, 4. pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; 5. derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo; 6. e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. 7. Olhais para as coisas segundo a aparência. Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos . 8. Pois, ainda que eu me glorie um tanto mais da nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei; 9. para que eu não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas. 10. Porque eles dizem: As cartas dele são graves e fortes, mas a sua presença corporal é fraca, e a sua palavra desprezível. 11. Considere o tal isto, que, quais somos no falar por cartas, estando ausentes, tais seremos também no fazer, estando presentes, 12. pois não ousamos contar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento.
  • 11. 5. A autoridade comprovada (10.13-18) No entanto, pelo que lemos ao final do capítulo, Paulo sente que não precisa apresentar argumentos em sua defesa, pois os resultados do seu ministério comprovam claramente a fidelidade dele como apóstolo. Cristo já dizia isto em Mt 7.16: “Pelos seus frutos, os conhecereis” (v.13,15,17) 13. Nós, porém , não nos gloriaremos além da medida, mas conforme o padrão da medida que Deus nos designou para chegarmos mesmo até vós; 14. porque não nos estendemos além do que convém, como se não chegássemos a vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo, 15. não nos gloriando além da medida em trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, à proporção que cresce a vossa fé, seremos nós cada vez mais engrandecidos entre vós, conforme a nossa medida, 16. para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado. 17. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor . 18. Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo, mas sim aquele a quem o Senhor recomenda.
  • 12. Conclusão (I) Neste domingo, diante dos ensinos do apóstolo, devemos analisar-nos duplamente: Como classe (igreja) estamos demonstrando o devido espírito de liberalidade para os que precisam? Como crente estou dando atenção à necessidade do meu irmão mais pobre?
  • 13. Conclusão (II) Em que obra social de sua igreja você está cooperando? Você particularmente ajuda a alguém necessitado ou a uma entidade de ação social? Você gostaria de dar início a uma boa ação em prol de alguém? Como você vê a autoridade pastoral?
  • 14. Para refletir: Há muitas igrejas sofrendo por má liderança em seus púlpitos. Como poderemos, como crentes, evitar que tal aconteça numa igreja em que sejamos membros? Como você acha que a autoridade pastoral deve ser exercida sobre a igreja? E, sobre você, enquanto membro dela? Como você reage a ela?