2. O rei inglês Henrique VIII, era casado
com a espanhola Catarina de Aragão.
O soberano era louco para ter um filho
homem, no entanto sua esposa lhe deu
uma filha, Mary. Mas, o rei queria
muito um menino, para que fosse seu
sucessor, então resolveu casar-se
novamente. A Igreja Católica não
permitiu que o rei se casasse
novamente, a não ser que ele
obtivesse o aval do papa, mas esse lhe
foi negado.
3.
4. Com a convicção de que só uma nova
esposa lhe daria o tão sonhado filho,
Henrique VIII fundou a Igreja Anglicana.
5. Foi aí que pôde se casar com Anna
Bolena, porém, essa também lhe deu uma
filha, Elizabeth. Rejeitando a esposa por ter
lhe dado uma menina, Henrique VIII forjou
uma acusação de adultério, que resultou
na decapitação de Anna em 1536.
6. O rei casou-se novamente, com Jane Seymour,
que morreu logo após dar a luz ao filho tão
desejado, Edward.
7. Mesmo depois de realizado seu desejo, o
soberano casou-se e descasou-se diversas
vezes. Quando Elizabeth completou 13 anos
de idade, Henrique VIII morreu. Como era
esperado, Edward I assumiu o trono, tinha
apenas 9 anos de idade.
O novo rei era de saúde frágil, permaneceu
no trono por pouco tempo, quando, em
1553, morreu de tuberculose. A sucessora
por direito foi Mary, ela era católica, o que
revoltava os anglicanos, por isso eles
apoiavam Jane Grey, uma parente distante
do rei morto, para assumir o poder. Mary
conseguiu deter os revoltosos e garantir o
poder.
8. Mary
9. Era uma mulher muito nervosa e
paranóica, após assumir o trono tratou de
restaurar sua religião no país, mandou 300
pessoas para a fogueira. Além disso, casou-
se, em 1554, com o então rei da Espanha,
Felipe II, essa atitude a tornou mais odiada
entre os ingleses que não viam com bons
olhos a união da frágil Inglaterra com a
Espanha, a nação mais poderosa daqueles
tempos.
FILEPE II
10. Elizabeth organizou um time de
conselheiros cuja qualidade principal era a
competência. Ao invés de desafiar o
parlamento ela promovia diversas alianças
com o mesmo.
A soberana reforçou a autoridade dos
nobres, mas por outro lado cobrou deles
responsabilidades com a chamada Lei dos
Pobres, na qual o senhor feudal era
obrigado a cuidar dos necessitados de seu
feudo. Propôs trégua à França, cedendo a
posse do porto de Calais.
11. Mary suspeitava de que sua meio-irmã
Elizabeth estivesse por trás dos levantes
protestantes, por isso, resolveu trancafiá-la na
Torre de Londres, onde ficou por quatro anos.
Com a morte de Mary, em 1558, Elizabeth teve
a oportunidade de assumir o poder. Quando
tomou posse do poder ela percebeu que os
ingleses estavam divididos entre católicos e
protestantes e, o tesouro real estava acabado.
O viúvo de Mary I estava de olho no poder e,
para completar, a França sustentava uma forte
e poderosa aliança com a católica Escócia,
ameaçando uma invasão pelo norte.
12. Ao Contrário do que fez com a França,
Elizabeth financiou secretamente grupos
protestantes para desestabilizar o governo
da sua prima, a rainha escocesa Mary. Para
conter a ambição do viúvo de sua meia-
irmã, Mary I, a rainha passou a flertar com
ele, enrolou-o por anos para depois
dispensá-lo.
Com essas ações, ela conseguiu manter a
Inglaterra livre de invasões. A questão
religiosa se manteve como um dos grandes
problemas do início do reinado da “rainha
virgem”, como ficou conhecida.
Elizabeth resolveu instalar novamente a
13. Ela não queria uma guerra civil, por isso
deu voz aos católicos no Parlamento. Mas
as revoltas religiosas continuaram, tanto
que, em 1569, um grupo de nobres
católicos rebelou-se no norte da Inglaterra.
Para sufocar essa revolução, Elizabeth
mandou massacrar os revoltosos e,
confiscar os bens de seus herdeiros que
ficaram privados da herança. Em
contrapartida, o papa excomungou
Elizabeth, em 1570.
14. Em 1585, o rei espanhol Felipe II declarou guerra à
Inglaterra, reunido a maior frota já vista. Em
compensação, a inglesa tinha apenas 197 embarcações.
Para a sorte de Elizabeth os espanhóis foram vítimas de
uma tempestade no Canal da Mancha, apelidada de
“castigo protestante”, e ficaram desgovernados. Os
ingleses aproveitaram a chance e massacraram 5 mil
soldados inimigos. Alguns espanhóis conseguiram
escapar, entre eles o duque de Medina-Sidônia. Essa
vitória deixou a Inglaterra entre as maiores potências
daquela época. Com a proximidade da velhice e da
morte, Elizabeth I estava preocupada em quem seria seu
sucessor, o herdeiro do trono. Segundo alguns
estudiosos, ela teria indicado seu sobrinho, James I da
Escócia, filho de sua prima-rival, Mary. Para outros, isso
não aconteceu de fato. O que se sabe é que a “rainha
virgem” faleceu em 1603, e foi a última da dinastia
Tudor.
23. Escola M. Luis Lindenberg
Alunas: Larissa Antunes,
Isabela Soares, Tamara
Santos, Tatiana Saraiva,
Victória Gil e Isabhela M.
Profº: Clébio Moura
Disciplina: HISTÓRIA
24. Referencia
http://padumoca.blogspot.com/2010/
06/elizabeth-rainha-virgem.html