Cronograma de disciplina de Plantas Forrageiras e Pastagens com datas e temas. Lista de principais rebanhos no Brasil liderados por bovinos, frangos e suínos. Gráfico mostrando consumo crescente de rações no Brasil entre 1990-2010.
2. Fev Mar Abr Mai Jun
12
Introdução
05
Forrag. de
inverno
02
Panicum &
Paspalum
07
Manejo de
pastagens
11
PO
19
Introdução
12
Rhodes &
Cynodon
09
Pennisetum &
Setaria
14
Recuperação
de pastagens
18
2ª chamada
26
Morfologia
19
Brachiaria &
Digitaria
16
Formação de
pastagens
21
Revisão
25
Reavaliação
26
1ª avaliação
23
2ª avaliação
28
P. substitutivas
30
Apr. trabalho
Plantas Forrageiras & Pastagens
Cronograma da disciplina:
8. Grupos de substâncias quimicamente semelhantes,
capazes de fornecer ao organismo substratos ou
energia para as reações metabólicas.
Nutrientes
(nutrimentos):
•Água
•Carboidratos
•Aminoácidos
•Lipídios
•Minerais
•Vitaminas
energia
9. Oito classes de uso – cada classe reúne alimentos de
propriedades nutritivas similares. Alimentos da mesma classe
podem ser substituídos entre si, na dieta.
Alimento toda fonte de nutrientes, atóxica,
capaz de ser ingerida e digerida.
Composição nutricional dos alimentos: é obtida em
laboratório, mediante a análise bromatológica de uma
amostra. Os valores médios estão disponíveis nas
tabelas de composição dos alimentos.
Alimentos:
10. Alimentos - classificação:
Oito classes de uso – cada classe reúne alimentos de
propriedades nutritivas similares.
I - volumosos secos (alta % FB, baixa % H2O)
II - volumosos verdes (alta % FB, alta % H2O)
III - silagens convencionais (volumosos fermentados)
IV - concentrados energéticos (baixa % FB, baixa % PB)
V - concentrados protéicos (baixa % FB, alta % PB)
VI - suplementos minerais
VII - suplementos vitamínicos
VIII - alimentos técnicos
11. Volumosos
(> 18% FB na MS,
> 38% FDN na MS):
• I - volumosos secos (baixa % H2O)
• II - volumosos verdes (alta % H2O)
Silagens: • III - silagens convencionais
Concentrados
(< 18% FB na MS,
< 38% FDN na MS):
• IV - concentrados energéticos
• V - concentrados protéicos
(> 20% PB na MS)
Suplementos: • VI - suplementos minerais
• VII - suplementos vitamínicos
Aditivos (microingredientes
alimentares):
• VIII - alimentos técnicos
Alimentos - classificação:
12. Conceito de matéria seca (MS)
dos alimentos:
todo alimento compõe-se de duas frações: água e
matéria seca.
todos os nutrientes do alimento estão reunidos apenas
na MS
H2O
MS
carboidratos
proteínas e AAs
lipídios
minerais
% H2O + % MS = 100% do alimento in natura
fibra
CNE
13. palhadas
fenos
resíduos agroindustriais fibrosos secos
- bagaço de cana hidrolisado
- cascas de produtos agrícolas
- (cama de frango – concentrado protéico?)
I - Alimentos volumosos secos
(> 18% FB na MS, baixa % H2O):
26. Silagens convencionais (volumosos, parte aérea):
III – Silagens
(alimentos fermentados em anaerobiose):
• milho • girassol • capim • sorgo • cana-de-açúcar
27. Silagens – padrões de qualidade:
• Teor de MS: 33 a 35%
fermentação aeróbica
temperatura se eleva (60 – 70ºC)
reação de Maillard (escurecimento não enzimático)
formação de complexo fibra-proteína
- material muito úmido (20% MS) lixiviação
- material muito seco (50% MS) má compactação
• Energia para potencializar a fermentação
35. maior desempenho
por área
maior controle das
variáveis
menor custo de
produção
menor desempenho por
animal (?)
maior impacto
ambiental
menor bem-estar
dos animais
SP intensivo:
36. menor impacto
ambiental
maior bem-estar
dos animais
maior desempenho
por animal (?)
suprimento de um
nicho de mercado
menor desempenho por área
menor controle das variáveis
maior custo de
produção/unidade produzida
SP extensivo (free range):
39. SP intensivo ou extensivo?
Depende da eficiência e do
fator de produção considerado:
área
mão-de-obra (trabalho)
capital
tecnologia
40. Plantas forrageiras comuns
em nosso meio
Gramíneas (Poaceas)
(capins, gramas)
Leguminosas
(Fabaceas)
milho
cana de açúcar
c. elefante
c. colonião
braquiárias
g. batatais
g. estrela
pangola
bermudas
setaria
rhodes
c. buffel
c. gordura
c. Jaraguá
quicuio
alfafa
calopogônio
siratro
estilosantes
guandu
centrosema
lab lab
kudzú tropical
Leucena
soja perene
41. Gramíneas Leguminosas
muitas espécies nativas
maior qualidade nutricional
menor produção
pouca dispersão nas pastagens
poucas espécies nativas
menor qualidade nutricional
maior produção
grande dispersão nas pastagens
43. Sazonalidade (estacionalidade)
das plantas forrageiras perenes estivais
J F M A M J J A S O N D
ton
MS/ha
IMS do
rebanho estável
déficit
forragem
excedente
forragem
excedente
primavera e verão = 85% da prod. anual forragem excedente
outono e inverno = 15% da prod. anual déficit de forragem
44. Causas da estacionalidade
fotoperíodo
temperatura
disponibilidade de água
dormência fisiológica da planta após sementear
Consequências da estacionalidade
escassez de forragens no outono - inverno (fome)
desperdício de forragens nutritivas na primavera - verão
Estratégias para a gestão da estacionalidade
suplementar o déficit com capineira, silagem, feno, outros volumosos conservados etc.
armazenar a forragem excedente nas “águas”, antes que perca sua qualidade nutritiva.
reduzir o rebanho na seca (vendas, abates, confinamento etc).
45.
46. Unidade – animal
(1 bovino pesando 450 kg PV)
categoria UA/cab
vacas e bois adultos 1,00
♀ e ♂ 2-3 anos 0,75
♀ e ♂ 1-2 anos 0,50
♀ e ♂ 0-1 ano 0,25
touros 1,25
Capacidade de suporte da pastagem (UAs/ha/ano)
Em SP = 1,0 UA/ha/ano
• compromete a rentabilidade de todo o sistema de produção
• grave impacto ambiental (degradação das pastagens → sistema insustentável)
• torna o sistema de produção pouco competitivo com outras atividades
47. Qualidade das forragens (Van Soest)
planta jovem:
planta velha:
pouca parede celular (fibra)
muito conteúdo celular
alta qualidade nutritiva
muita parede celular (fibra)
pouco conteúdo celular
baixa qualidade nutritiva
• parede celular: digestibilidade nula ou baixa
• conteúdo celular: digestibilidade alta
Importante:
conciliar qualidade
com quantidade da MS
conteúdo
celular
conteúdo
celular
parede celular
(fibra)