O documento discute os desafios de implementar métodos ágeis em grandes empresas, criticando a cultura hierárquica e punitiva comum nessas organizações e defendendo uma abordagem mais colaborativa, baseada em confiança e empoderamento dos indivíduos. Entregas incrementais e constantes, planejamento adaptativo e um líder que guie em vez de controlar são apontados como elementos-chave para o sucesso do ágil nesse contexto.
1. Ágil nas grandes empresas
Ágil não é um processo, é uma nova
maneira de pensar
2. O jogo político e o circulo da culpa
• Malefícios de uma hierarquia
• Crescimento individual x crescimento em equipe
• A busca dos culpados e os malefícios da punição
• Processos anti-criativos e desmotivadores
• Falta de liberdade mata a produtividade
• Comando e controle, reflexos de uma sociedade
punitiva
• Na teoria essas coisas trazem produtividade e
lucro
3. O sistema punitivo não funciona
• As pessoas não reagem bem a punições, essas só
geram stress e aversão a quem pune
• Quem pune apenas alimenta seu ego e não
resolve o problema
• A punição é uma forma de violência, que gera
mais violência e baixa produtividade
• As pessoas não precisam ser punidas, precisam
ser vistas como pessoas, que possuem idéias,
precisam ser ouvidas e guiadas para que
resolvam por si só seus conflitos
4. O mundo corporativo precisa de uma
nova perspectiva
• Treinamento x punição
• Coletivismo x individualismo
• Liderança facilitadora x liderança controladora
• Individuos x recursos
• Confiança, Empoderamento, Respeito, Auto-
gerenciamento, comunicação cara-a-cara
• Interação x Documentação
• Planejamento é tudo, planos não são nada
5. Entregas incrementais e constantes
melhoram a visibilidade
• Prazos se tornam desnecessários para alinhamento
entre as áreas
• Inspeção e adaptação diária reduzem os riscos, e torna
visível qualquer ociosidade dentro da equipe
• Tarefas desnecessárias acabam sendo descartadas
devido a alta visibilidade
• Planejamento incremental se torna mais um
aprendizado que a geração de um plano
• Ainda pode existir um PMO, porém com informações
muito mais precisas e com muito mais oportunidades
de gerar tomadas de decisões importantes
6. O “planejar” se torna um “descobrir” e
um “aprender”
• Equipes proativas e baseadas em confiança,
não precisam de intervenções hierárquicas
para tomarem decisões e tirarem suas duvidas
• Em um ambiente não punitivo as pessoas
interagem muito mais e aprendem muito mais
• Em um ambiente em que as pessoas podem
errar elas vão aprender muito mais, a cada
erro uma nova descoberta e um novo
melhoramento no processo
7. O papel do líder ágil
• O líder ágil não impõe as coisas, apenas sugere, e respeita a
decisão dos indivíduos
• O líder ágil não resolve problemas, apenas intermedia para
que as pessoas resolvam por si próprias
• O líder ágil não pune, deixa as pessoas aprenderem com
seus erros e a partir dai tenta guiá-las para o acerto
• O líder ágil preza pela saúde das relações da equipe,
intermedia conflitos e elimina as fontes que causam
desconforto ao time, seja essa pessoa um diretor ou um
mero funcionário
• A melhoria do processo é constante, o líder ágil provê um
ambiente aonde todos se sintam confortáveis a contribuir
para a melhoria do mesmo, até mesmo estagiários.