10. Cidades Criativas: Conceitos Cidade Criativa Ajuntamento durável e relativamente denso de população num espaço circunscrito. Criatividade é a capacidade para formular ideias criadoras, isto é, originalidade.
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12. - Criatividade A auto-confiança e a capacidade de correr riscos; - Só pode existir num ambiente tanto estável, de modo a permitir um esforço continuado, como diversificado, cosmopolita e aberto para receber as propostas de mudança - Cidade económica Três “T’s” Cidadãos criativos
13. - Nós nascemos com um potencial criativo inato mas que se desenvolve de variadas maneiras podendo ou não vir a verificar-se a criatividade na idade adulta; - Devido às influências da escola e pais em formar-se o raciocínio lógico dedutivo, na maioria essa criatividade não se verifica. - No entanto, acredita-se que haja, para o treino e desenvolvimento da criatividade, três domínios: Arte Descoberta Humor Uma actividade artística regular ajuda-nos a desenvolver novas formas de ver e pensar. O seu treino resulta da regular resolução de problemas pouco convencionais. Liberta-nos da nossa rigidez mental e pensamentos habituais.
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15. Sucesso das empresas Criatividade Meio envolvente Necessário desenvolver políticas culturais que vão ao encontro das necessidades da população. Uma das áreas mais complexas dos governos de hoje, sendo uma espécie de um acto de equilíbrio entre visões concorrentes do papel da cultura na sociedade.
16. - Surgem assim alguns dilemas como “diversidade cultural” ou “monocultura”? “Preservação do património” ou “dever de inovar”? É preciso saber a importância da cultura na sociedade e perceber se esta é ou não um factor de desenvolvimento. É por isto que tentaremos desenvolver o nosso projecto e apresentar as nossas propostas de uma forma criativa.
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18. Recolha de dados Quantitativamente (inquéritos) Qualitativamente (entrevistas) Elaboramos gráficos e efectuamos contagens, calculamos medias e modas, com o objectivo de tirar-mos conclusões. Cruzamos dados e tiramos os pontos comuns entre as várias entrevistas.
19. Inquérito esta dividido 3 partes : 1º referente aos dados pessoais; 2º diz respeito a um conjunto de questões sobre o monumento; 3º parte é apenas para residentes. (Na parte final deste parte colocamos 3 perguntas de resposta aberta sobre arte, ambiente e sociedade.)
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21. Caracterização da amostra 100 inquiridos 57% mulheres 42% Homens Pessoas mais novas (15 a 30 anos) são mais receptivas a este tipo de propostas, mas esta amostra mantém-se valida devido ao facto de termos inquiridos suficientes dos outros escalões etários. Devido ao facto de a opinião dos tomarenses ser mais importante distribuímos 69 dos inquéritos aos residentes, 15 a visitantes e os restantes 16 a pessoas que trabalham, estudam ou passam muito tempo em Tomar. 1% não responde
25. Inquéritos de forma aleatória Devido ao facto de as mulheres serem mais receptivas, por vezes tínhamos que distribuir inquéritos a indivíduos apenas do sexo masculino. Sectores Profissionais Escalões etários Distribuição dos inquéritos: Corredoura Gualdim Pias IPT Livraria Bombeiros Lojas de Vestuário Papelaria Nova Residenciais (numas bem recebidos, noutras menos bem) Espaço Internet Várias Escolas da cidade Biblioteca Municipal
26. Preferências diagnosticadas na comunidade A comunidade precisa de ter noção daquilo que o convento lhe pode dar, o que por vezes não acontece. Rosa Maria de Sousa explicou-nos, por exemplo, que a Mata dos Sete Montes é um lugar “para namorar, para passear, para espairecer caso estejamos tristes, fazer desporto, a cada um a Mata dá diferentes coisas” e quando as pessoas tomam consciência do que monumento lhes pode dar, valorizam-no mais. Segundo Carlos Carvalheiro, director artístico do Grupo Teatral “Fatias de Cá”, a população local não valoriza o Convento do ponto de vista da vivência e considera que “é como se houvesse um divórcio entre a cidade e o Convento de Cristo” no sentido dos seus espectáculos terem maior afluência por turistas.
27. Através da análise dos inquéritos apercebemo-nos que apenas 9% das pessoas pensam que a comunidade valoriza o convento, e que apenas 6% o acham um verdadeiro foco de interesse. Desta análise podemos chegar a conclusão que a própria comunidade inquirida reconhece que não há valorização suficiente do convento.
28. Em contrapartida “sempre que vem alguém de fora e nos temos de lhes mostrar o melhor da cidade, mostramos o Convento”, segundo Rosa de Sousa. Esta acaba por ser uma das principais formas de divulgação do monumento, através de outra pessoa, embora a opinião geral seja que a divulgação deste é insuficiente.
29. O facto de o Convento ter estado muitos ao abandono e muita gente se lembrar dele assim, pode ser um dos factores pelos quais os inquiridos apontam o estado do Convento como mau ou medíocre. Outro aspecto que aponta para esta opinião sobre o Convento é o estado dos espaços subjacentes ao mesmo.
30. Um dos motivos pelos quais a comunidade não frequenta tanto o monumento é pelos seus difíceis acessos de circulação, alguns considera-nos mesmos intransitáveis, embora 36% ache que os estados dos acessos são agradáveis. No futuro irá haver parcerias entre o IGESPAR e a autarquia para melhorar os acessos e os espaços adjacentes ao convento. Outro possível entrave a ida ao monumento é o facto de este se localizar num ponto superior à cidade, pois assim as estradas tornam-se um pouco íngremes, o que não facilita a visita.
31. O uso reduzido de transportes públicos (5%) é facilmente explicável pelo facto de o único transporte público existente ser o comboio turístico, que tem o inconveniente de as pessoas terem de dar a volta turística completa a cidade para se deslocarem ao Convento. Outro ponto negativo em relação ao comboio é o facto de não existirem placas informativas da sua existência.
32. O facto de quais 29% dos inquiridos considerar o estado do monumento medíocre, 20% o considere mau e 7% o aponte mesmo como muito mau deve-se ao facto dos espaços exteriores serem maus, pois as pessoas associam os maus caminhos a um mau estado do monumento, apesar de ainda haver 41% a considerá-lo bom ou muito bom.
33. É necessário criar condições para que os Tomarenses se desloquem ao Convento pois estes querem usufruir do monumento de uma maneira diferente do visitante que vem de fora.
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37. - Uma das estratégias que está a ser utilizada é o desenvolvimento e o reforço da articulação entre a Mata, o Convento e o centro histórico da cidade. Requalificando as acessibilidades e espaços públicos: - Acessibilidades várias; - Acessibilidades pedonais; - Requalificação do espaço público; - Sinalética; - Educação ambiental e cultural.