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David Hume e o Empirismo

Andreia Macedo,
Joana Rodrigues e Rui
Rodrigues, 11ºB
† Hume realizou uma investigação sobre a origem, possibilidade
†
†
†
†

e limites do conhecimento.
Este autor pensa que a capacidade cognitiva da razão humana é
limitada e que não existe nenhum fundamento objectivo para o
conhecimento.
O empirismo de David Hume opõe-se, portanto, ao
racionalismo de Descartes.
Segundo Hume, todo o conhecimento deriva da experiência.
Para este filósofo escocês, todas as nossas ideias têm origem
nas impressões dos sentidos.

NOÇÕES BÁSICAS
† Segundo Hume, o conhecimento é constituído por impressões e ideias.
† As impressões englobam as sensações, as emoções e as paixões.
† As impressões possuem um elevado grau de força e vivacidade, porque correspondem
†
†
†
†
†
†

a uma experiência presente ou actual.
As impressões são a base, a origem, o ponto de partida dos conhecimentos.
As ideias são as representações ou imagens das impressões no pensamento.
As ideias são memórias ou imagens enfraquecidas das impressões no pensamento.
As ideias são menos vivas e intensas do que as impressões, já que estas são a causa
das ideias.
Não pode existir ideia sem uma impressão prévia.
Não há conhecimento fora dos limites impostos pelas impressões.

IMPRESSÕES E IDEIAS
† Para Hume, o conhecimento de relação de ideias consiste em estabelecer relações entre
as ideias que fazem parte de uma afirmação ou de um pensamento.
† Podemos relacionar ideias sem recorrer à experiência, embora todas as ideias derivem
das impressões sensíveis.
† O conhecimento de relações de ideias é independente dos factos e, segundo Hume, não
nos dá novas informações.
† Este tipo de conhecimento está principalmente ligado à lógica e à matemática.
† Trata-se de um conhecimento que relaciona conceitos ou ideias e que se baseia no
princípio de não contradição.
† Segundo Hume, o conhecimento humano também se refere a factos, à experiência.
† Este conhecimento relativo aos factos baseia-se na experiência sensível e é-nos
proporcionado pelas nossas impressões.
† O conhecimento de factos não se baseia no princípio de não contradição, já que é
possível afirmar o contrário de um facto.
† A verdade ou falsidade de um conhecimento de factos só pode ser determinada através
do confronto com a experiência, isto é, a posteriori.

OS TIPOS DE CONHECIMENTO:
CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS
E CONHECIMENTO DE FACTOS
† Hume diz-nos que todas as ideias derivam de impressões sensíveis.
† Assim, do que não há impressão sensível não há conhecimento.
† Deste modo, não podemos dizer que tenhamos conhecimento a priori
da causa de um acontecimento, ou de um facto.
† Embora tendo consciência da importância que o princípio de
causalidade teve na história da humanidade, Hume vai submetê-la a
uma crítica rigorosa.
† Segundo David Hume, o nosso conhecimento dos factos restringe-se
às impressões actuais e às recordações de impressões passadas.
† Assim, se não dispomos de impressões relativas ao que acontecerá no
futuro, também não possuímos o conhecimento dos factos futuros.
† Não podemos dizer o que acontece no futuro porque um facto futuro
ainda não aconteceu.

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE
† Contudo, há muitos factos que esperamos que se verifiquem no
futuro. Por exemplo, esperamos que um papel se queime se o
atirarmos ao fogo.
† Esta certeza que julgamos ter (que o papel se queima), tem por base a
noção de causa (nós realizamos uma inferência causal), ou seja,
atribuímos ao fogo a causa de o papel se queimar.
† Sucede que, segundo Hume, não dispomos de qualquer impressão da
ideia de causalidade necessária entre os fenómenos.
† Hume afirma que só a partir da experiência é que se pode conhecer a
relação entre a causa e o efeito.
† Para o autor escocês, não se pode ultrapassar o que a experiência nos
permite.
† A experiência é, pois, a única fonte de validade dos conhecimentos
de factos. Quer dizer que só podemos ter um conhecimento a
posteriori.
† A única coisa que sabemos é que entre dois fenómenos se verificou,
no passado, uma sucessão constante, ou seja, que a seguir a um
determinado facto ocorreu sempre um mesmo facto.
† Para D. Hume, é o hábito que nos leva a inferir uma relação de causa e efeito
entre dois fenómenos.
† Se no passado ocorreu sempre um determinado facto a seguir a outro, então
nós esperamos que no presente e no futuro também ocorra assim.
† O hábito e o costume permitem-nos partir de experiências passadas e
presentes em direcção ao futuro.
† Por isso, o nosso conhecimento de factos futuros não é um conhecimento
rigoroso, é apenas uma convicção que se baseia num princípio psicológico: o
hábito.
† O hábito é, no entanto, um guia importante na vida prática e no dia-a-dia.
† Uma vez que ainda não vivemos o futuro, o hábito permite-nos esperar o que
poderá acontecer e leva-nos a ter prudência e cuidado, ou boas expectativas.
† Enquanto seres humanos, temos vontade (e adaptamo-nos à ideia) de que o
futuro seja previsível e, portanto, controlável.

CONCLUSÕES

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  • 1. David Hume e o Empirismo Andreia Macedo, Joana Rodrigues e Rui Rodrigues, 11ºB
  • 2. † Hume realizou uma investigação sobre a origem, possibilidade † † † † e limites do conhecimento. Este autor pensa que a capacidade cognitiva da razão humana é limitada e que não existe nenhum fundamento objectivo para o conhecimento. O empirismo de David Hume opõe-se, portanto, ao racionalismo de Descartes. Segundo Hume, todo o conhecimento deriva da experiência. Para este filósofo escocês, todas as nossas ideias têm origem nas impressões dos sentidos. NOÇÕES BÁSICAS
  • 3. † Segundo Hume, o conhecimento é constituído por impressões e ideias. † As impressões englobam as sensações, as emoções e as paixões. † As impressões possuem um elevado grau de força e vivacidade, porque correspondem † † † † † † a uma experiência presente ou actual. As impressões são a base, a origem, o ponto de partida dos conhecimentos. As ideias são as representações ou imagens das impressões no pensamento. As ideias são memórias ou imagens enfraquecidas das impressões no pensamento. As ideias são menos vivas e intensas do que as impressões, já que estas são a causa das ideias. Não pode existir ideia sem uma impressão prévia. Não há conhecimento fora dos limites impostos pelas impressões. IMPRESSÕES E IDEIAS
  • 4. † Para Hume, o conhecimento de relação de ideias consiste em estabelecer relações entre as ideias que fazem parte de uma afirmação ou de um pensamento. † Podemos relacionar ideias sem recorrer à experiência, embora todas as ideias derivem das impressões sensíveis. † O conhecimento de relações de ideias é independente dos factos e, segundo Hume, não nos dá novas informações. † Este tipo de conhecimento está principalmente ligado à lógica e à matemática. † Trata-se de um conhecimento que relaciona conceitos ou ideias e que se baseia no princípio de não contradição. † Segundo Hume, o conhecimento humano também se refere a factos, à experiência. † Este conhecimento relativo aos factos baseia-se na experiência sensível e é-nos proporcionado pelas nossas impressões. † O conhecimento de factos não se baseia no princípio de não contradição, já que é possível afirmar o contrário de um facto. † A verdade ou falsidade de um conhecimento de factos só pode ser determinada através do confronto com a experiência, isto é, a posteriori. OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FACTOS
  • 5. † Hume diz-nos que todas as ideias derivam de impressões sensíveis. † Assim, do que não há impressão sensível não há conhecimento. † Deste modo, não podemos dizer que tenhamos conhecimento a priori da causa de um acontecimento, ou de um facto. † Embora tendo consciência da importância que o princípio de causalidade teve na história da humanidade, Hume vai submetê-la a uma crítica rigorosa. † Segundo David Hume, o nosso conhecimento dos factos restringe-se às impressões actuais e às recordações de impressões passadas. † Assim, se não dispomos de impressões relativas ao que acontecerá no futuro, também não possuímos o conhecimento dos factos futuros. † Não podemos dizer o que acontece no futuro porque um facto futuro ainda não aconteceu. O PROBLEMA DA CAUSALIDADE
  • 6. † Contudo, há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Por exemplo, esperamos que um papel se queime se o atirarmos ao fogo. † Esta certeza que julgamos ter (que o papel se queima), tem por base a noção de causa (nós realizamos uma inferência causal), ou seja, atribuímos ao fogo a causa de o papel se queimar. † Sucede que, segundo Hume, não dispomos de qualquer impressão da ideia de causalidade necessária entre os fenómenos. † Hume afirma que só a partir da experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito. † Para o autor escocês, não se pode ultrapassar o que a experiência nos permite. † A experiência é, pois, a única fonte de validade dos conhecimentos de factos. Quer dizer que só podemos ter um conhecimento a posteriori. † A única coisa que sabemos é que entre dois fenómenos se verificou, no passado, uma sucessão constante, ou seja, que a seguir a um determinado facto ocorreu sempre um mesmo facto.
  • 7. † Para D. Hume, é o hábito que nos leva a inferir uma relação de causa e efeito entre dois fenómenos. † Se no passado ocorreu sempre um determinado facto a seguir a outro, então nós esperamos que no presente e no futuro também ocorra assim. † O hábito e o costume permitem-nos partir de experiências passadas e presentes em direcção ao futuro. † Por isso, o nosso conhecimento de factos futuros não é um conhecimento rigoroso, é apenas uma convicção que se baseia num princípio psicológico: o hábito. † O hábito é, no entanto, um guia importante na vida prática e no dia-a-dia. † Uma vez que ainda não vivemos o futuro, o hábito permite-nos esperar o que poderá acontecer e leva-nos a ter prudência e cuidado, ou boas expectativas. † Enquanto seres humanos, temos vontade (e adaptamo-nos à ideia) de que o futuro seja previsível e, portanto, controlável. CONCLUSÕES