1. TEMA: A importância da preservação do patrimônio
histórico e artístico nacional.
O patrimônio cultural (histórico e artístico) nacional são
todos os bens, materiais e imateriais, naturais ou
construídos, que uma pessoa ou um povo possui ou
consegue acumular. É o registro (físico ou não) de elementos
da realidade (cultural ou natural), passada ou presente, que
guarda em si referências à identidade, à ação e à memória
dos diferentes grupos sociais.
Formas de expressão; os modos de criar , fazer e viver;
criações científicas, artísticas, tecnológicas e documentais
constituem o patrimônio cultural de um povo.
2. Por que preservar?
Cada indivíduo é parte de um todo – da sociedade e do
ambiente onde vive – e constrói, com os demais, a história
dessa sociedade, legando às gerações futuras, por meio dos
produtos criados e das intervenções no ambiente, registros
capazes de propiciar a compreensão da história humana
pelas gerações futuras. A destruição dos bens herdados das
gerações passadas acarreta o rompimento da corrente do
conhecimento, levando-nos a repetir incessantemente
experiências já vividas. Atualmente, a importância da
preservação ganha novo foco, decorrente da necessária
consciência de diminuirmos o impacto sobre o ambiente,
provocado pela produção de bens. A preservação e o reuso
de edifícios e objetos contribuem para a redução de energia
e matéria-prima necessárias para a produção de novos.
3. O que é tombamento?
É um conjunto de ações, realizadas pelo poder público
e alicerçado por legislação específica, que visa preservar
os bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e afetivo, impedindo a sua destruição e/ou
descaracterização.
4. Quando o tombamento de bens históricos começou no
Brasil?
Começou em 30 de novembro de 1937, com o Decreto- Lei
n° 25, criou-se o Sphan - Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, que nascia para proteger cidades antigas
e monumentos que corriam risco, devido à especulação
imobiliária e as reformas urbanas. Entre os artistas e
intelectuais envolvidos na sua criação estavam Mário de
Andrade, Lúcio Costa, Gustavo Capanema e Rodrigo Melo de
Andrade. Atualmente é denominado Iphan - Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e possui mais de
20.000 edifícios, 83 conjuntos urbanos e sítios arqueológicos
tombados, além de objetos, obras de arte, documentos, etc.
5. Quais leis amparam o tombamento?
O tombamento é previsto no artigo 216 da
Constituição Federal: “O poder público, com a
colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários,
registros, vigilância, tombamento, desapropriação e de
outras formas de acautelamento e preservação”. Além
disso, há as leis que criaram os conselhos em seus
diversos níveis e estados: Lei Federal (Decreto Lei
25/1937), Lei Estadual (Lei 10.247/1968/SP) e Leis
Municipais
6. A importância de um bem não tem ligação direta com
sua idade. Hoje, existem entidades de preservação da
arquitetura moderna. Bens recentes podem ser
indicados para tombamento, pois também estão
sujeitos às descaracterizações ou demolições.
Exemplo: Pampulha, Brasília, Masp, Parque do
Ibirapuera, jardins de Burle Marx, etc.
7. TEMA: A obesidade na população brasileira
A incidência de obesidade entre os brasileiros
aumentou 54% entre 2006 e 2012. De acordo com
pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em agosto
de 2013, esse mal atinge 17,1% da população do país. Em
2006, o porcentual era de 11,6%. Nesses seis anos, em
nenhum momento houve recuo no avanço dos índices
de obesidade.
8. Os dados da mesma pesquisa indicam que a maioria dos
brasileiros adultos está acima do peso. Ao todo, 51% da
população acima de 18 anos apresenta índice de massa
corporal igual ou acima de 25. Os homens são maioria:
54,5% da população adulta do sexo masculino está
gordinha. Entre as mulheres, esse índice é de 48,1%.
Quando se trata de obesidade, o quadro se inverte. Pelos
dados do Ministério da Saúde, 17,7% das mulheres são
obesas, enquanto a doença atinge 16,6% dos homens. A
escolaridade é outro fator relevante. O índice de pessoas
obesas com até oito anos de escolaridade é de 21,7%; entre
os brasileiros com 12 ou mais os de estudo o porcentual é
de 14,4%.
9. A diferença é mais acentuada entre as mulheres. De acordo com
a pesquisa, a obesidade atinge 24,6% das brasileiras de menor
escolaridade e apenas 12,9% das que estudaram 12 anos ou mais.
Hábitos alimentares e o sedentarismo ajudam a explicar avanço
da doença. Embora tenha havido um aumento no porcentual de
brasileiros que consomem a quantidade mínima recomendada
de frutas e verduras, o crescimento ainda é tímido: o índice era
de 20% em 2008 e agora passou para 22,7%. O porcentual é
inferior ao de brasileiros que consomem carne com excesso de
gordura – cerca de 30% dos brasileiros – e refrigerante
regularmente – aproximadamente 26% da população do país.
Também houve um pequeno aumento no porcentual de
brasileiros que praticam exercícios físicos com frequência. Em
2009, esse grupo correspondia a 29,9%; no ano passado, o
porcentual passou para 33,5%.
10. Quanto mais estudo, maior a ingestão de álcool, diz estudo. O
consumo excessivo de álcool por parte dos brasileiros é uma das
preocupações do Ministério da Saúde. De acordo com a
pesquisa divulgada ontem, esse quadro é mais preocupante
entre os brasileiros com 12 anos de estudo ou mais. Dentro
desse cenário, 22% admitiram ter consumido 5 doses ou mais de
álcool nos últimos 30 dias. Entre os homens com o maior nível
de escolaridade, o porcentual é de 31,9% – o maior entre todas
as faixas avaliadas. Os homens com mais de 12 anos de estudo
também são a maioria dos que admitem ter dirigido após ter
bebido – são 18,9% dos brasileiros. Os acidentes de trânsito são
a 2ª causa de internação por trauma no SUS. Entre os internados
por essa causa, os homens prevalecem – correspondendo a 78%
das vítimas. O endurecimento da Lei Seca foi apontado pelo
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como uma das principais
ações para tentar inibir a combinação bebida e volante.
11. Abaixo, um link disponibiliza uma entrevista com
Dráuzio Varella. É interessante ler a entrevista.
http://drauziovarella.com.br/obesidade/obesidade/
Lembrar que existe também a obesidade infantil, o
que vem crescendo também a cada ano no país.