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“Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.” Mahatma Gandhi
Texto I
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).
(Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.html Acesso em 30 de janeiro de 2013)
Texto II
Brasil é o 4º país em desigualdade social
Estudo mostra que o país ainda precisa avançar na distribuição da riqueza
Apesar do crescimento econômico, que levou o país a ultrapassar o Reino Unido e consolidar o sexto maior Produto Interno
Bruto (PIB) do planeta, o Brasil ainda é uma nação de desigualdades. Segundo relatório sobre as cidades latino-americanas,
feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o Brasil é o quarto país mais desigual
da América Latina em distribuição de renda, ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e Colômbia.
O resultado, no entanto, não é totalmente ruim para o país. O relatório mostra que o Brasil avançou no combate a
desigualdades nas últimas décadas. De acordo com o estudo, o país era, em 1990, o número 1 do ranking das nações com pior
distribuição de renda.
O rápido crescimento, no entanto, não significou o desenvolvimento das regiões urbanas do país, que sofrem com problemas
de infraestrutura, moradia, transporte, poluição e segurança pública. Além disso, cinco cidades brasileiras estão entre as que
têm pior distribuição de renda entre as camadas da população em toda a América Latina: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte,
Brasília e Curitiba.
O Brasil ainda perde para a maioria dos vizinhos na questão da pobreza. Pouco mais de 20% da população vive em situação de
pobreza ou indigência, percentual maior do que no Uruguai, na Argentina, no Chile e no Peru. Costa Rica e Panamá também
ficam à frente do Brasil, com menores percentuais na Taxa de Pobreza Urbana.
(Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/08/noticias/a_gazeta/mundo/1353255-brasil-
e-o-4-pais-em-desigualdade-social.html. Acesso em 30 de janeiro de 2013)
(Fonte: http://sociologiaemredemv.files.wordpress.com/2009/10/desigualdades-sociais2.jpg?w=450&h=300)
Texto III
Programa Brasil sem Miséria reduziu desigualdade no Brasil,
diz ministra do Desenvolvimento Social
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, disse que o Plano Brasil Sem Miséria reduziu a
desigualdade social no Brasil. A ministra apresentou os resultados e as ações do programa em reunião na Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil.
De acordo com dados apresentados, a pobreza extrema vem diminuindo e o Brasil já atingiu a meta do objetivo do milênio de
redução de pobreza pela metade. A meta foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas junto com os países que
firmaram o compromisso de combater problemas sociais. A previsão era que o Brasil conseguisse atingir a meta até 2015, mas
a atingiu em 2006.
“O serviço público precisa ser reorganizado para o Estado chegar à população de pobreza extrema”, disse Tereza. Para a
ministra, o Estado deve ir atrás dessa população para que as pessoas tenham conhecimento dos seus direitos e das
oportunidades oferecidas pelo governo.
O Brasil Sem Miséria foi criado para atender a população em pobreza extrema e atua há um ano e meio no país. Atualmente, 16
milhões de pessoas estão na pobreza extrema, das quais 60% estão localizadas no Nordeste e a maioria tem menos de 15 anos,
segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome. As ações do programa têm foco em garantir renda a
essas populações, o acesso dessa população a serviços públicos e incentivar a inclusão produtiva.
(Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-30/programa-brasil-sem-miseria-reduziu-desigualdade-
no-brasil-diz-ministra-do-desenvolvimento-social. Acesso em 29 de janeiro de 2013)
Com base nos textos motivadores e nas charges disponíveis, mobilize argumentos se posicionando acerca da seguinte questão:
A DESIGUALDADE SOCIAL: ENTRAVE PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO. Levante fatos, dados, exemplos que
levem seu texto a ir além do senso comum e realizar uma crítica análise da problemática imposta.
Informações que enriquecem a argumentação para o tema em questão
 Com base em dados de organismos multilaterais internacionais como as Nações Unidas e o Banco Mundial,
dentre as cinco maiores economias emergentes do mundo, o Brasil foi a que mais diminuiu a desigualdade
socioeconômica nas últimas duas décadas.
 Mas os dados demonstram também que, apesar da melhoria, o Brasil ainda é o segundo maior em desigualdade
entre as grandes economias emergentes, sendo superado apenas pela África do Sul.
 Embora o Brasil tenha se destacado entre os integrantes do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul) pela redução da desigualdade, ainda é um dos quinze países mais desiguais do mundo.
 O Brasil ocupa a 85ª posição no ranking mundial de IDH
 O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano em longo prazo. O índice, que
vai de 0 a 1, é feito a partir de três variáveis: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um
padrão de vida decente, ou seja, Saúde, renda e educação.
 O Brasil possui o IDH com média inferior ao da América Latina.
 Em 2012, o Brasil teve um IDH de 0,730, e a América Latina atingiu 0,741,
 Para DIMENSTEIN, o cidadão brasileiro desfruta de uma cidadania aparente que ele denomina de cidadania de
papel. A verdadeira democracia implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis. Se assim
não se constituir, a cidadania permanece imóvel no papel. Essa cidadania aparente surge através do desrespeito
aos direitos fundamentais do homem, ao não suprir as suas necessidades básicas, camufladas em
assistencialismo político. Isso se dá através da desnutrição, do desemprego e da pobreza.
 No livro “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein, nos apresenta o Brasil, como um país de
contrastes muito grandes. O Brasil, para ele, é uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um
dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Nesse livro, é exposto como, apesar da Declaração
Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição
ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu
vencer a úlcera da desigualdade social e da má distribuição de renda.
 Numa perspectiva de análise das habilidades cognitivas e de desempenho escolar, o Brasil fica na 39ª
colocação num patamar de 40 países, ou seja, a penúltima colocação, ficando atrás de países como
Cingapura, Colômbia e Tailândia.
USO DO REPERTÓTIO SÓCIOCULTURAL
Para que a dissertação fuja da mesmice e apresente ideias não tão previsíveis, configurando de fato uma
autoria, uma estratégia é fazer emprego de um repertório sociocultural. Ao evidenciar conhecimento de
mundo, relacionando informações históricas, culturais e atuais com o tema proposto, o candidato mostra
que tem apurado senso crítico. Isso contribui decisivamente na avaliação da competência II, que valoriza
o repertório cultural producente.
USO DE DIVERSAS ÁREAS DO PARA DESENVOLVER O TEMA
A competência II da prova de Redação do ENEM deixa bem explícita a necessidade de se utilizarem
diversas áreas do conhecimento para se desenvolver um tema. Entenda-se isso como a capacidade de o
aluno analisar uma situação-problema de diferentes maneiras, analisando aspectos econômicos,
históricos, geopolíticos, sociais, culturais etc.
Não se pode, dessa maneira, abordar um tema apenas fazendo uso de discurso e ideias prontas, sem
aprofundar o entendimento em torno das questões envolvidas. Muitos problemas, por exemplo, para
serem analisados criticamente, necessitam de uma abordagem ampla, que envolva o conhecimento do
presente e do passado.
Portanto, integrar as diversas áreas do conhecimento humano, principalmente as Ciências Exatas,
Humanas e Naturais é imprescindível para uma boa argumentação em torno de uma tese contemplada
em um tema de dissertação.
O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA
Se para Monteiro Lobato um país se faz de homens e livros, para os governantes diferente não
poderia ser. O papel da leitura na formação de um indivíduo é de notória importância. Basta-nos
observar a relevância da escrita até mesmo na marcação histórica do homem, que destaca, por tal
motivo, a Pré-História.
Em uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-se uma exceção e
não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das anotações. Exemplos não são
escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a Ohm, sejam pergaminhos fossilizados ou
produções da imprensa de Gutenberg, muito devemos a esses escritores. Dessa forma,
iniciamos o nosso processo de transformação adquirindo tamanha produção intelectual que nos é
disponibilizada.
A aquisição de ideias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: a reflexão. A leitura é
capaz de nos oferecer o poder de questionar, sendo a mesma frequente em nossas vidas.
Outrossim, é impossível que a nossa visão do mundo ao redor não se modifique com essa
capacidade adquirida.
Embora a questão e a dúvida sejam de extrema importância a um ser pensante, precisam ter um
certo prazo de validade. A necessidade de reposta nos é intrínseca e gera novas ideias, fechando,
assim, um círculo vicioso, o qual nos integra e nunca terminamos de transformar e sermos
transformados.
A leitura é a base para o desenvolvimento e a integração na sociedade e na vida, porquanto viver
não é apenas respirar. Se Descartes estiver certo, é preciso pensar. Pensando, poderemos
mudar o quadro negro do país e construir o Brasil de Monteiro Lobato: quadro negro apenas na
sala de aula, repleto de ideias, pensamentos, autores, repleto de transformação e de vida.
INEP
OBS. Muito bem empregadas as citações, demonstrando o repertório cultural diversificado do aluno nas
Artes, Filosofia e na Ciência. Além de uma ótima redação, o aluno obteve nota máxima na competência II.
Monteiro Lobato - Escritor
Aristóteles - Filósofo grego
Nietzsche - Filósofo e escritor
Newton - Cientista
Georg Simon Ohm - físico e matemático alemão, foi professor de física experimental na Universidade de
Munique.
René Descartes - filósofo, cientista, matemático etc.

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Uso do repertório sóciocultural

  • 1. “Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.” Mahatma Gandhi Texto I CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 Dos Direitos e Garantias Fundamentais Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...). (Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.html Acesso em 30 de janeiro de 2013) Texto II Brasil é o 4º país em desigualdade social Estudo mostra que o país ainda precisa avançar na distribuição da riqueza Apesar do crescimento econômico, que levou o país a ultrapassar o Reino Unido e consolidar o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, o Brasil ainda é uma nação de desigualdades. Segundo relatório sobre as cidades latino-americanas, feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina em distribuição de renda, ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e Colômbia. O resultado, no entanto, não é totalmente ruim para o país. O relatório mostra que o Brasil avançou no combate a desigualdades nas últimas décadas. De acordo com o estudo, o país era, em 1990, o número 1 do ranking das nações com pior distribuição de renda. O rápido crescimento, no entanto, não significou o desenvolvimento das regiões urbanas do país, que sofrem com problemas de infraestrutura, moradia, transporte, poluição e segurança pública. Além disso, cinco cidades brasileiras estão entre as que têm pior distribuição de renda entre as camadas da população em toda a América Latina: Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. O Brasil ainda perde para a maioria dos vizinhos na questão da pobreza. Pouco mais de 20% da população vive em situação de pobreza ou indigência, percentual maior do que no Uruguai, na Argentina, no Chile e no Peru. Costa Rica e Panamá também ficam à frente do Brasil, com menores percentuais na Taxa de Pobreza Urbana. (Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/08/noticias/a_gazeta/mundo/1353255-brasil- e-o-4-pais-em-desigualdade-social.html. Acesso em 30 de janeiro de 2013) (Fonte: http://sociologiaemredemv.files.wordpress.com/2009/10/desigualdades-sociais2.jpg?w=450&h=300) Texto III Programa Brasil sem Miséria reduziu desigualdade no Brasil, diz ministra do Desenvolvimento Social A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, disse que o Plano Brasil Sem Miséria reduziu a desigualdade social no Brasil. A ministra apresentou os resultados e as ações do programa em reunião na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. De acordo com dados apresentados, a pobreza extrema vem diminuindo e o Brasil já atingiu a meta do objetivo do milênio de redução de pobreza pela metade. A meta foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas junto com os países que firmaram o compromisso de combater problemas sociais. A previsão era que o Brasil conseguisse atingir a meta até 2015, mas a atingiu em 2006. “O serviço público precisa ser reorganizado para o Estado chegar à população de pobreza extrema”, disse Tereza. Para a ministra, o Estado deve ir atrás dessa população para que as pessoas tenham conhecimento dos seus direitos e das oportunidades oferecidas pelo governo. O Brasil Sem Miséria foi criado para atender a população em pobreza extrema e atua há um ano e meio no país. Atualmente, 16 milhões de pessoas estão na pobreza extrema, das quais 60% estão localizadas no Nordeste e a maioria tem menos de 15 anos, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome. As ações do programa têm foco em garantir renda a essas populações, o acesso dessa população a serviços públicos e incentivar a inclusão produtiva. (Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-30/programa-brasil-sem-miseria-reduziu-desigualdade- no-brasil-diz-ministra-do-desenvolvimento-social. Acesso em 29 de janeiro de 2013) Com base nos textos motivadores e nas charges disponíveis, mobilize argumentos se posicionando acerca da seguinte questão: A DESIGUALDADE SOCIAL: ENTRAVE PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO. Levante fatos, dados, exemplos que levem seu texto a ir além do senso comum e realizar uma crítica análise da problemática imposta.
  • 2. Informações que enriquecem a argumentação para o tema em questão  Com base em dados de organismos multilaterais internacionais como as Nações Unidas e o Banco Mundial, dentre as cinco maiores economias emergentes do mundo, o Brasil foi a que mais diminuiu a desigualdade socioeconômica nas últimas duas décadas.  Mas os dados demonstram também que, apesar da melhoria, o Brasil ainda é o segundo maior em desigualdade entre as grandes economias emergentes, sendo superado apenas pela África do Sul.  Embora o Brasil tenha se destacado entre os integrantes do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) pela redução da desigualdade, ainda é um dos quinze países mais desiguais do mundo.  O Brasil ocupa a 85ª posição no ranking mundial de IDH  O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano em longo prazo. O índice, que vai de 0 a 1, é feito a partir de três variáveis: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente, ou seja, Saúde, renda e educação.  O Brasil possui o IDH com média inferior ao da América Latina.  Em 2012, o Brasil teve um IDH de 0,730, e a América Latina atingiu 0,741,  Para DIMENSTEIN, o cidadão brasileiro desfruta de uma cidadania aparente que ele denomina de cidadania de papel. A verdadeira democracia implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis. Se assim não se constituir, a cidadania permanece imóvel no papel. Essa cidadania aparente surge através do desrespeito aos direitos fundamentais do homem, ao não suprir as suas necessidades básicas, camufladas em assistencialismo político. Isso se dá através da desnutrição, do desemprego e da pobreza.  No livro “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimenstein, nos apresenta o Brasil, como um país de contrastes muito grandes. O Brasil, para ele, é uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Nesse livro, é exposto como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a úlcera da desigualdade social e da má distribuição de renda.  Numa perspectiva de análise das habilidades cognitivas e de desempenho escolar, o Brasil fica na 39ª colocação num patamar de 40 países, ou seja, a penúltima colocação, ficando atrás de países como Cingapura, Colômbia e Tailândia.
  • 3. USO DO REPERTÓTIO SÓCIOCULTURAL Para que a dissertação fuja da mesmice e apresente ideias não tão previsíveis, configurando de fato uma autoria, uma estratégia é fazer emprego de um repertório sociocultural. Ao evidenciar conhecimento de mundo, relacionando informações históricas, culturais e atuais com o tema proposto, o candidato mostra que tem apurado senso crítico. Isso contribui decisivamente na avaliação da competência II, que valoriza o repertório cultural producente. USO DE DIVERSAS ÁREAS DO PARA DESENVOLVER O TEMA A competência II da prova de Redação do ENEM deixa bem explícita a necessidade de se utilizarem diversas áreas do conhecimento para se desenvolver um tema. Entenda-se isso como a capacidade de o aluno analisar uma situação-problema de diferentes maneiras, analisando aspectos econômicos, históricos, geopolíticos, sociais, culturais etc. Não se pode, dessa maneira, abordar um tema apenas fazendo uso de discurso e ideias prontas, sem aprofundar o entendimento em torno das questões envolvidas. Muitos problemas, por exemplo, para serem analisados criticamente, necessitam de uma abordagem ampla, que envolva o conhecimento do presente e do passado. Portanto, integrar as diversas áreas do conhecimento humano, principalmente as Ciências Exatas, Humanas e Naturais é imprescindível para uma boa argumentação em torno de uma tese contemplada em um tema de dissertação. O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA Se para Monteiro Lobato um país se faz de homens e livros, para os governantes diferente não poderia ser. O papel da leitura na formação de um indivíduo é de notória importância. Basta-nos observar a relevância da escrita até mesmo na marcação histórica do homem, que destaca, por tal motivo, a Pré-História. Em uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-se uma exceção e não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das anotações. Exemplos não são escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a Ohm, sejam pergaminhos fossilizados ou produções da imprensa de Gutenberg, muito devemos a esses escritores. Dessa forma, iniciamos o nosso processo de transformação adquirindo tamanha produção intelectual que nos é disponibilizada. A aquisição de ideias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: a reflexão. A leitura é capaz de nos oferecer o poder de questionar, sendo a mesma frequente em nossas vidas. Outrossim, é impossível que a nossa visão do mundo ao redor não se modifique com essa capacidade adquirida. Embora a questão e a dúvida sejam de extrema importância a um ser pensante, precisam ter um certo prazo de validade. A necessidade de reposta nos é intrínseca e gera novas ideias, fechando, assim, um círculo vicioso, o qual nos integra e nunca terminamos de transformar e sermos transformados. A leitura é a base para o desenvolvimento e a integração na sociedade e na vida, porquanto viver não é apenas respirar. Se Descartes estiver certo, é preciso pensar. Pensando, poderemos mudar o quadro negro do país e construir o Brasil de Monteiro Lobato: quadro negro apenas na sala de aula, repleto de ideias, pensamentos, autores, repleto de transformação e de vida. INEP OBS. Muito bem empregadas as citações, demonstrando o repertório cultural diversificado do aluno nas Artes, Filosofia e na Ciência. Além de uma ótima redação, o aluno obteve nota máxima na competência II.
  • 4. Monteiro Lobato - Escritor Aristóteles - Filósofo grego Nietzsche - Filósofo e escritor Newton - Cientista Georg Simon Ohm - físico e matemático alemão, foi professor de física experimental na Universidade de Munique. René Descartes - filósofo, cientista, matemático etc.