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Estudo e Prática da
Mediunidade
Módulo I
Roteiro 1
Fundamentação Espírita:
Introdução ao Estudo da
Mediunidade
Espírito, matéria e fluidos
Segundo O Livro dos Espíritos, há dois
elementos gerais no Universo: Espírito e
matéria e, acima de tudo Deus, o Criador, o
Pai de todas as coisas. Deus, Espírito e
matéria constituem o princípio de tudo o
que existe, a trindade universal. Mas, ao
elemento material se tem que juntar o fluido
universal, que desempenha o papel de
intermediário entre o Espírito e a matéria
propriamente dita, por demais grosseira
para que o Espírito [desencarnado] possa
exercer ação sobre ela. (11)
1. Espírito
Segundo a Doutrina Espírita, o Espírito é o
principio inteligente do Universo, que tem
como atributo essencial a inteligência.
(9),(10)
Os Espíritos são a individualização do prin-
cipio inteligente, assim como os corpos são a
individualização do princípio material. São
desconhecidos, porém, o modo e a época
em que essa formação se operou, mas a
criação dos Espíritos é constante. (12),(13)
Muitas pessoas pensam que os Espíritos
são seres vagos e indefinidos. No entanto,
o Espiritismo nos explica que são seres
humanos que vivem no plano espiritual,
tendo como nós um veículo de
manifestação, fluídico e invisível no estado
normal, denominado perispírito. (18) Este
veículo serve de molde para a elaboração
do corpo físico.
A existência dos Espíritos não tem fim,
pois, a partir do momento em que fomos
criados, viveremos eternamente. (14) Todo
Espírito tem uma forma definida, com
coloração e brilho específicos, conforme o
seu grau evolutivo. (15) A matéria não
oferece obstáculos ao Espírito, que passa
através de tudo: ar, água, terra, fogo, etc.
Os Espíritos não estão todos num mesmo
plano evolutivo, pertencem a diferentes
ordens, conforme o grau de perfeição que
tenham alcançado. (17)
É oportuno recordar que o Espírito, antes de
atingir o estado de humanização, com
pensamento contínuo, individualidade dotada
de razão, transitou pelos reinos de natureza
onde, sob a forma de princípio espiritual (ou
mônada), desenvolveu o aprendizado, lento e
necessário, para cumprir a sua destinação. A
evolução, nos dois planos da vida, ocorreu ao
longo de milênios, permitindo que o princípio
inteligente pudesse transitar, livremente, nos
reinos da natureza e se transformar em
individualidade espiritual, dotado de razão.
Acredita-se que o princípio inteligente, sob ação
dos Espíritos Angélicos, originou os elementos
precursores da vida no Planeta. Surgem, então,
as primeiras moléculas que produziram
aglomerados microscópicos, estáveis e capazes
de autoduplicar. A partir daí organiza-se a vida
mineral sob o impulso do princípio espiritual,
determinando os traços futuros da vida orgânica,
uma vez que, nos cristais, as moléculas estão
orientadas por uma ordenação geométrica
indicadora dos primeiros vestígios de
reprodução, necessários à formação dos
microrganismos celulares, dos vegetais e dos
animais
As reações proporcionadas pelo princípio
inteligente nas moléculas primitivas resultaram
na formação do protoplasma, estrutura
essencial à manifestação da vitalidade nos
seres vivos. (19) O protoplasma, constituído
basicamente de proteínas, sendo de natureza
geleificada, favorece o surgimento dos vírus,
considerados o campo primacial da existência.
(20) Os vírus, formados de uma capa de
proteína e de um código genético elementar,
fornecem as bases para a organização
unicelular de outros microrganismos.
Surgem, então, as bactérias e as algas
verde-azuladas. Consideradas ao primeiros
microrganismos, formadas de células
primitivas (procariotes), que, num passo
evolutivo seguinte, deram condições para o
surgimento de seres possuidores de
organização celular mais evoluída (seres
eucariotes), uni e pluricelulares, tais como
os microrganismos protozoários e fungos,
as algas pluricelulares, os vegetais, os
animais, inclusive o homem, de acordo com
o esquema a seguir.
Princípio
inteligente ou
mônada
Formação de
moléculas
primitivas
Organização
dos minerais
Formação do
protoplasma
Bactérias e
Algas verde-azuladas
Protozoários, fungos e algas
pluricelulares; vegetais e animaisHOMEM
Vírus
Fazendo uma breve análise do processo
evolutivo do ser humano, podemos
identificar aquisições evolutivas que
marcam a passagem do princípio
inteligente nos reinos da natureza, nos
planos físico e espiritual. Os quadros,
inseridos a seguir, nos fornecem melhor
entendimento do assunto:
Quadro 1: O Processo de Humanização
Ação do Princípio
Inteligente
Aquisição Evolutiva
Resultante
Época aproximada
Reação entre os
diversos gases da
atmosfera primitiva
Formação de minerais,
cristais e rochas,
resultante da atração
química, base para a
formação da matéria
orgânica e do princípio de
reprodução.
3,9 bilhões de
anos
Organização de
complexos
moleculares nas
águas mornas e
salgadas necessária à
formação do
protoplasma
Ação nas moléculas
precursoras da vida
(metano, amônia,
hidrogênio e vapor
d’água), inaugurando os
princípios de variedade
química e a futura
diferenciação dos seres na
natureza
3,5 bilhões de
anos
Estabilidade e
capacidade de
autoduplicação dos
complexos
moleculares, devido à
organização do
protoplasma
Surgimento dos vírus,
marcando o nascimento do
primeiro ser com vitalidade
capaz de replicação.
3,0 bilhões de
anos
Modificações
significativas no
protoplasma pela
formação de células
primitivas, contendo
proteínas
especializadas
(enzimas), capazes de
realizar funções
específicas
Aparecimento das
bactérias e das algas
verde-azuladas (seres
celulares procariotes),
marcando a formação do
primeiro ser vivo celular e
o início de funções
elementares de digestão,
reprodução, respiração,
excreção e motilidade.
Início do sentido de morte
e da vida
2,5 bilhões de
anos
Evolução da célula
procariotes, para
célula eucariótica,
contendo núcleo
organizado e
estruturas (organelas)
especializadas no
citoplasma (primórdios
dos órgãos e
sistemas).
Aparecimento dos seres
eucariotes, marcando o
desenvolvimento de
funções complexas, que
serão realizadas por
órgãos específicos nos
seres mais evoluídos;
delineamento das
primeiras morfologias,
encontradas nas plantas e
nos animais.
2,0 bilhões de
anos para os
primeiros
eucariotes e 1,0
bilhão de anos
para os primeiros
animais.
Diferenciação
significativa dos
animais e plantas e
formação de reinos,
classes, famílias e
espécies, devido à
similitude ancestral.
Surgimento de formas
perispirituais primitivas
Surgimento de diversos
grupos de animais
vertebrados dentro e fora
da água, e de plantas.
Nascimento dos répteis,
insetos e aves. As funções
nutrição, respiração,
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linfática, reprodução ...
De 600 a 65
milhões de anos,
sendo que os
primatas surgem
no final desse
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Excreção, secreção glandular
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(sistema nervoso) passam a
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específicos. A constituição do
sangue humano resulta de
substituição de uma molécula
de cobre – existente no
sistema circulatório dos
insetos – por uma de ferro, e
da associação desta molécula
a uma proteína (globina). O
pensamento dos animais,
mesmo que mamíferos, é
descontínuo
Desenvolvimento de
funções neurológicas e
endócrinas, cada vez
mais complexas em
seres humanizados
(hominídeos).
Organização mais
complexa do perispírito.
Aparecimento das faixas
inaugurais da razão, pela
manifestação do pensamento
contínuo e pela capacidade
racional de saber escolher
(livre arbítrio); o instinto é
marcante nessa fase devido
aos automatismos ancestrais,
direcionados para a
preservação da espécie. A
memória é acionada para
favorecer o raciocínio e o
aprendizado.
Desenvolvimento acentuado
das emoções e dos
sentimentos com percepções
primitivas de Deus, de si
mesmo (do eu) e do outro (o
indivíduo diferente do eu).
Verticalização da coluna
Primeiros
ancestrais do
Homem
(australopitecos):
3.800 milhares de
anos
Homo habilis: 1.800
milhares de anos
Homo erectus:
1.500 milhares de
anos
Homo sapiens
(homem de
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Cromagnon): 200
milhoes de anos
Vertebral, aumento das
circunvoluções cerebrais e
aquisição de funções
especiais em nível do córtex
do cérebro. A evolução
humana ocorre, de forma
sistemática, nos planos físicos
e espiritual, marcando as
distancias evolutivas
existentes entre os primatas
mais evoluídos e o homem.
Homo sapiens,
sapiens da
atualidade
Quadro 2: A Evolução Humana
DEUS
SEMENTES DA
VIDA
MATÉRIA
INORGANICA
PROTOPLASMA
SURGIMENTO
DOS VÍRUS
BACTÉRIAS E ALGAS
VERDE-AZULADAS
PROTOZOÁRIOS,
FUNGOS E ALGAS
PLURICELULARES
SURGIMENTO DE
PLANTAS, DE ANIMAIS
AQUÁTICOS E TER-
RESTRES
ANIMAIS
SUPERIORES
HOMEM
Criador Supremo, fornece a vida.
Semeadura do principio da vida no nosso planeta, pelos
Espíritos Angélicos.
Agregações, macromoleculares, precursoras do protoplasma
Formação de proteínas, base da organização celular
Primeiro ser com vitalidade
Primeiros seres vivos formados de células primitivas
(procariotes) – reprodução assexuada.
Primeiros seres vivos formados de cédulas mais evoluídas
(eucariotes) – início da reprodução sexual, funções celulares
complexas e elaboração das futuras morfologias corporais
Aquisição de funções superiores, realizadas por órgãos
específicos. Aparecimento do sangue
Pensamento descontínuo, instinto pronunciado,
desenvolvimento das emoções.
Faixas inaugurais da razão, pela manifestação do
pensamento contínuo; capacidade para escolher, memorizar,
aprender, sentir e perceber (Deus, a si mesmo e o outro)
Açã
vida,so
2. Matéria
O Espírito para atuar, para agir, precisa de
matéria, mesmo que seja sob a forma de
energia. Matéria é o laço que prende o
Espírito; é o instrumento de que este se
serve e sobre o qual, ao mesmo tempo,
exerce sua ação. Desse ponto de vista,
pode-se dizer que a matéria é o agente, o
intermediário com o auxilio do qual e sobre
o qual atua o Espírito. (8)
Este conceito precisa ser devidamente
entendido, porque a concepção que temos
de matéria está fortemente relacionada com
aquilo que os nossos sentidos corporais
captam. No entanto, os Espíritos
desencarnados, a despeito de não
possuírem corpo físico, estão rodeados por
matéria e atuam sobre ela. Trata-se de uma
matéria cujas moléculas vibram em outra
dimensão.
Mesmo no mundo físico observamos que
há grande dessemelhança, sob os aspectos
da solidez, da compressibilidade, do peso
e das múltiplas propriedades dos corpos,
entre os gazes atmosféricos e um filete de
ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e
a do mineral que forma a carcaça óssea do
globo! Que diversidade entre o tecido
químico das variadas plantas que adornam
o reino vegetal e o dos representantes não
menos numerosos da animalidade na
Terra!
Entretanto, podemos estabelecer como
princípio absoluto que todas as
substancias, conhecidas e desconhecidas,
por mais dessemelhantes que pareçam,
quer do ponto de vista da constituição
íntima, quer pelo prisma de suas ações
recíprocas , são, de fato, apenas modos
diversos sob que a matéria se apresenta;
variedades em que ela se transforma sob a
direção das forças inumeráveis que a
governam. (1)
A Doutrina Espírita nos esclarece que toda
criação tem origem no fluido cósmico, que
podemos entender como sendo o plasma
divino, hausto do Criador ou força nervosa
do Todo-Sábio. (20) A partir das
modificações ocorridas no fluido cósmico é
que surgem os corpos, substâncias e
outras matérias existentes, tendo como
origem uma matéria primitiva, também
chamada de éter, cosmos, matéria cósmica
ou matéria cósmica primitiva. (2),(3)
Nessa substancia original, ao influxo do
próprio Senhor Supremo, operam as
inteligências Divinas a Ele agregadas, em
processo de comunhão indescritível(...)
extraindo desse hálito espiritual os celeiros
de energia com que constroem os sistemas
da imensidade, em serviço de Co-criação
em plano maior, de conformidade com os
desígnios do Todo-Misericordioso, que faz
deles agentes orientadores da Criação
Excelsa.
Essas inteligências Gloriosas tomam o
plasma divino e convertem-no em
habitações cósmicas, de múltiplas
expressões, radiantes ou obscuras,
gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas, quais moradias que
perduram por milênios e milênios, mas que
se desgastam e se transformam, por fim, de
vez que o Espírito Criado pode formar ou
co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda
a Eternidade. (20)
Em análogo alicerce, as inteligências
humanas que ombreiam conosco utilizam o
mesmo fluido cósmico, em permanente
circulação no Universo, para a Co-criação
em plano menor, assimilando os
corpúsculos da matéria com a energia
espiritual que lhes é própria, formando
assim o veículo fisiopsicossomático em
que se exprimem ou cunhando as
civilizações que abrangem no mundo a
Humanidade Encarnada e a Humanidade
Desencarnada.
Dentro das mesmas bases, plasmam
também os lugares entenebrecidos pela
purgação infernal, gerados pelas mentes
desequilibradas ou criminosas, nos círculos
inferiores e abismais, e que valem por
aglutinações de duração breve, no
microcosmo em que estagiam, sob o
mesmo princípio de comando mental com
que as inteligências Maiores modelam as
edificações macrocósmicas, que desafiam
a passagem dos milênios.
3. Fluidos
Há um fluido etéreo que enche o espaço e
penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou
matéria cósmica primitiva, geradora do
mundo e dos seres. São-lhe inerentes as
forças que presidiram às metamorfoses da
matéria, as leis imutáveis e necessárias
que regem o mundo. Essas múltiplas
forças, indefinidamente variadas segundo
as combinações da matéria, localizadas
segundo as massas, diversificadas em seus
modos de ação, segundo as circunstancias
e os meios, são conhecidas na Terra sob
os nomes de gravidade, coesão, afinidade,
atração, magnetismo, eletricidade. (3)
Essas forças produzem, em conseqüência,
movimentos vibratórios e ondulantes
denominados energia, que se expressa sob
forma radiante, luminosa, calorífica, sonora
ou eletromagnética.
Assim como só há uma substancia simples,
primitiva, geradora de todos os corpos, mas
diversificada em suas combinações,
também todas essas forças dependem de
uma lei universal diversificada em seus
efeitos e que, pelos desígnios eternos, foi
soberanamente imposta à criação, para lhe
imprimir harmonia e estabilidade. (4)
O fluido cósmico universal, como princípio
elementar do Universo, assume dois
estados distintos:
a)O de eterização ou imponderabilidade
[que não se pode pesar], considerando o
primitivo estado normal; (5)
b)O de materialização ou ponderabilidade
[que tem peso], que é, de certa maneira,
consecutivo àquele. O pondo intermédio é
o da transformação do fluido em matéria
tangível. Mas ainda aí, não há transição
O fluido universal, embora de certo ponto
de vista seja lícito classificá-lo como
elemento material, se distingue deste por
propriedades especiais. Se o fluido
universal fosse positivamente matéria,
razão não haveria para que também o
Espírito não o fosse. Está colocado entre o
Espírito e a matéria; é fluido, como a
matéria é matéria e suscetível, pelas suas
inumeráveis combinações com esta e sob a
ação do Espírito, de produzir a infinita
variedade das coisas(...) (11)
brusca porquanto podem considerar-se os
nossos fluidos imponderáveis como termo
médio entre os dois estados. (6)
Cada um desses dois estados dá lugar,
naturalmente, a fenômenos especiais: ao
segundo [fluidos ponderáveis] pertencem
os do mundo visível [físico] e ao primeiro
[fluidos imponderáveis], os do mundo
invisível [espiritual]. Uns, os chamados
fenômenos materiais, são da alçada da
Ciência, propriamente dita, os outros,
qualificados de fenômenos espirituais ou
psíquicos, porque se ligam de modo espe-
cial à existência dos Espíritos, cabem nas
atribuições do Espiritismo. Como, porém, a
vida espiritual e a vida corporal se acham
incessantemente em contato, os fenômenos
das duas categorias muitas vezes se pro-
duzem simultaneamente. No estado de
encarnação, o homem somente pode perce-
ber os fenômenos psíquicos que se prendem
à vida corpórea; os do domínio espiritual
escapam aos sentidos materiais e só podem
ser percebidos no estado de Espírito. (6)
Finalmente, é importante assinalar que, no
estado de eterização [imponderabilidade], o
fluido cósmico não é uniforme; sem deixar
de ser etéreo, sofre modificações tão va-
riadas em gênero e mais numerosas talvez
do que no estado de matéria tangível.
Essas modificações constituem fluidos
distintos que, embora procedentes do mês-
mo princípio, são dotados de propriedades
especiais e dão lugar aos fenômenos
peculiares ao mundo invisível. (7)
Dentro da relatividade de tudo, esses
fluidos tem para os Espíritos, que também
são fluídicos, uma aparência tão material,
quanto a dos objetos tangíveis para os
encarnados e são, para eles, o que são
para nós as substancias do mundo
terrestre. Eles os elaboram e combinam
para produzirem determinados efeitos,
como fazem os homens com seus
materiais, ainda que por processos
diferentes. (7)
Concluindo, destacamos que o
conhecimento da origem e da natureza do
Espírito, do papel do perispírito, bem como
das leis que regem a matéria e os fluidos, é
de fundamental importância para a prática
mediúnica. É que o médium, melhor
entendendo os mecanismos da
mediunidade, os fenômenos anímicos, as
ações fluídicas e as influencias obsessivas
estará em condições de realizar com
segurança a sua tarefa.
Estudo e Prática da
Mediunidade
Prática I
Roteiro 1
Exercícios sobre prece
A prece do publicano e do fariseu
Também disse esta parábola a alguns que punham
confiança em si mesmos, como sendo justos, e
desprezavam os outros: Dois homens subiram ao
templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. – O
fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo
mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como
os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros,
nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes na
semana; dou o dízimo de tudo o que possuo. O
publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não
ousara, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no
peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou
pecador. Declaro-vos que este voltou para a sua casa,
justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se
eleva será rebaixado e aquele que se humilha será
elevado.
Fontes de Consulta
1. KARDEC, Allan. A Gênese. Cap VI, item 3
2. _____. Item 7
3. _____, item 10, p 111
4. _____, item 10, p 111-112
5. _____, item 17
6. _____, cap XIV, item 2
7. _____, item 3
8. _____,O Livro dos Espíritos, questão 22
9. _____, questão 23
10._____, questão 24
11._____, questão 27
12._____, questão 78
13._____, questão 79
14._____, questão 83
15._____, questão 8
16. _____, questão 91
17. _____, questão 96
18. _____. O que é o Espiritismo. Cap II, item 8
19. DELANNE, Gabriel. A Evolução Anímica. Segunda Parte. Cap IV
20. XAVIER Francisco Candido & VIEIRA, Waldo. Evolução em Dois Mundos.
Primeira Parte, Cap I

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Introdução à mediunidade e fundamentos espíritas

  • 1. Estudo e Prática da Mediunidade Módulo I Roteiro 1 Fundamentação Espírita: Introdução ao Estudo da Mediunidade Espírito, matéria e fluidos
  • 2. Segundo O Livro dos Espíritos, há dois elementos gerais no Universo: Espírito e matéria e, acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus, Espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito [desencarnado] possa exercer ação sobre ela. (11)
  • 3. 1. Espírito Segundo a Doutrina Espírita, o Espírito é o principio inteligente do Universo, que tem como atributo essencial a inteligência. (9),(10) Os Espíritos são a individualização do prin- cipio inteligente, assim como os corpos são a individualização do princípio material. São desconhecidos, porém, o modo e a época em que essa formação se operou, mas a criação dos Espíritos é constante. (12),(13)
  • 4. Muitas pessoas pensam que os Espíritos são seres vagos e indefinidos. No entanto, o Espiritismo nos explica que são seres humanos que vivem no plano espiritual, tendo como nós um veículo de manifestação, fluídico e invisível no estado normal, denominado perispírito. (18) Este veículo serve de molde para a elaboração do corpo físico.
  • 5. A existência dos Espíritos não tem fim, pois, a partir do momento em que fomos criados, viveremos eternamente. (14) Todo Espírito tem uma forma definida, com coloração e brilho específicos, conforme o seu grau evolutivo. (15) A matéria não oferece obstáculos ao Espírito, que passa através de tudo: ar, água, terra, fogo, etc. Os Espíritos não estão todos num mesmo plano evolutivo, pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado. (17)
  • 6. É oportuno recordar que o Espírito, antes de atingir o estado de humanização, com pensamento contínuo, individualidade dotada de razão, transitou pelos reinos de natureza onde, sob a forma de princípio espiritual (ou mônada), desenvolveu o aprendizado, lento e necessário, para cumprir a sua destinação. A evolução, nos dois planos da vida, ocorreu ao longo de milênios, permitindo que o princípio inteligente pudesse transitar, livremente, nos reinos da natureza e se transformar em individualidade espiritual, dotado de razão.
  • 7. Acredita-se que o princípio inteligente, sob ação dos Espíritos Angélicos, originou os elementos precursores da vida no Planeta. Surgem, então, as primeiras moléculas que produziram aglomerados microscópicos, estáveis e capazes de autoduplicar. A partir daí organiza-se a vida mineral sob o impulso do princípio espiritual, determinando os traços futuros da vida orgânica, uma vez que, nos cristais, as moléculas estão orientadas por uma ordenação geométrica indicadora dos primeiros vestígios de reprodução, necessários à formação dos microrganismos celulares, dos vegetais e dos animais
  • 8. As reações proporcionadas pelo princípio inteligente nas moléculas primitivas resultaram na formação do protoplasma, estrutura essencial à manifestação da vitalidade nos seres vivos. (19) O protoplasma, constituído basicamente de proteínas, sendo de natureza geleificada, favorece o surgimento dos vírus, considerados o campo primacial da existência. (20) Os vírus, formados de uma capa de proteína e de um código genético elementar, fornecem as bases para a organização unicelular de outros microrganismos.
  • 9. Surgem, então, as bactérias e as algas verde-azuladas. Consideradas ao primeiros microrganismos, formadas de células primitivas (procariotes), que, num passo evolutivo seguinte, deram condições para o surgimento de seres possuidores de organização celular mais evoluída (seres eucariotes), uni e pluricelulares, tais como os microrganismos protozoários e fungos, as algas pluricelulares, os vegetais, os animais, inclusive o homem, de acordo com o esquema a seguir.
  • 10. Princípio inteligente ou mônada Formação de moléculas primitivas Organização dos minerais Formação do protoplasma Bactérias e Algas verde-azuladas Protozoários, fungos e algas pluricelulares; vegetais e animaisHOMEM Vírus
  • 11. Fazendo uma breve análise do processo evolutivo do ser humano, podemos identificar aquisições evolutivas que marcam a passagem do princípio inteligente nos reinos da natureza, nos planos físico e espiritual. Os quadros, inseridos a seguir, nos fornecem melhor entendimento do assunto:
  • 12. Quadro 1: O Processo de Humanização Ação do Princípio Inteligente Aquisição Evolutiva Resultante Época aproximada Reação entre os diversos gases da atmosfera primitiva Formação de minerais, cristais e rochas, resultante da atração química, base para a formação da matéria orgânica e do princípio de reprodução. 3,9 bilhões de anos Organização de complexos moleculares nas águas mornas e salgadas necessária à formação do protoplasma Ação nas moléculas precursoras da vida (metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água), inaugurando os princípios de variedade química e a futura diferenciação dos seres na natureza 3,5 bilhões de anos
  • 13. Estabilidade e capacidade de autoduplicação dos complexos moleculares, devido à organização do protoplasma Surgimento dos vírus, marcando o nascimento do primeiro ser com vitalidade capaz de replicação. 3,0 bilhões de anos Modificações significativas no protoplasma pela formação de células primitivas, contendo proteínas especializadas (enzimas), capazes de realizar funções específicas Aparecimento das bactérias e das algas verde-azuladas (seres celulares procariotes), marcando a formação do primeiro ser vivo celular e o início de funções elementares de digestão, reprodução, respiração, excreção e motilidade. Início do sentido de morte e da vida 2,5 bilhões de anos
  • 14. Evolução da célula procariotes, para célula eucariótica, contendo núcleo organizado e estruturas (organelas) especializadas no citoplasma (primórdios dos órgãos e sistemas). Aparecimento dos seres eucariotes, marcando o desenvolvimento de funções complexas, que serão realizadas por órgãos específicos nos seres mais evoluídos; delineamento das primeiras morfologias, encontradas nas plantas e nos animais. 2,0 bilhões de anos para os primeiros eucariotes e 1,0 bilhão de anos para os primeiros animais. Diferenciação significativa dos animais e plantas e formação de reinos, classes, famílias e espécies, devido à similitude ancestral. Surgimento de formas perispirituais primitivas Surgimento de diversos grupos de animais vertebrados dentro e fora da água, e de plantas. Nascimento dos répteis, insetos e aves. As funções nutrição, respiração, circulação sanguínea e linfática, reprodução ... De 600 a 65 milhões de anos, sendo que os primatas surgem no final desse período.
  • 15. Excreção, secreção glandular (hormônios) e estímulo neural (sistema nervoso) passam a ser executadas por órgãos específicos. A constituição do sangue humano resulta de substituição de uma molécula de cobre – existente no sistema circulatório dos insetos – por uma de ferro, e da associação desta molécula a uma proteína (globina). O pensamento dos animais, mesmo que mamíferos, é descontínuo
  • 16. Desenvolvimento de funções neurológicas e endócrinas, cada vez mais complexas em seres humanizados (hominídeos). Organização mais complexa do perispírito. Aparecimento das faixas inaugurais da razão, pela manifestação do pensamento contínuo e pela capacidade racional de saber escolher (livre arbítrio); o instinto é marcante nessa fase devido aos automatismos ancestrais, direcionados para a preservação da espécie. A memória é acionada para favorecer o raciocínio e o aprendizado. Desenvolvimento acentuado das emoções e dos sentimentos com percepções primitivas de Deus, de si mesmo (do eu) e do outro (o indivíduo diferente do eu). Verticalização da coluna Primeiros ancestrais do Homem (australopitecos): 3.800 milhares de anos Homo habilis: 1.800 milhares de anos Homo erectus: 1.500 milhares de anos Homo sapiens (homem de Neandertal e Cromagnon): 200 milhoes de anos
  • 17. Vertebral, aumento das circunvoluções cerebrais e aquisição de funções especiais em nível do córtex do cérebro. A evolução humana ocorre, de forma sistemática, nos planos físicos e espiritual, marcando as distancias evolutivas existentes entre os primatas mais evoluídos e o homem. Homo sapiens, sapiens da atualidade
  • 18. Quadro 2: A Evolução Humana DEUS SEMENTES DA VIDA MATÉRIA INORGANICA PROTOPLASMA SURGIMENTO DOS VÍRUS BACTÉRIAS E ALGAS VERDE-AZULADAS PROTOZOÁRIOS, FUNGOS E ALGAS PLURICELULARES SURGIMENTO DE PLANTAS, DE ANIMAIS AQUÁTICOS E TER- RESTRES ANIMAIS SUPERIORES HOMEM Criador Supremo, fornece a vida. Semeadura do principio da vida no nosso planeta, pelos Espíritos Angélicos. Agregações, macromoleculares, precursoras do protoplasma Formação de proteínas, base da organização celular Primeiro ser com vitalidade Primeiros seres vivos formados de células primitivas (procariotes) – reprodução assexuada. Primeiros seres vivos formados de cédulas mais evoluídas (eucariotes) – início da reprodução sexual, funções celulares complexas e elaboração das futuras morfologias corporais Aquisição de funções superiores, realizadas por órgãos específicos. Aparecimento do sangue Pensamento descontínuo, instinto pronunciado, desenvolvimento das emoções. Faixas inaugurais da razão, pela manifestação do pensamento contínuo; capacidade para escolher, memorizar, aprender, sentir e perceber (Deus, a si mesmo e o outro) Açã vida,so
  • 19. 2. Matéria O Espírito para atuar, para agir, precisa de matéria, mesmo que seja sob a forma de energia. Matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. Desse ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário com o auxilio do qual e sobre o qual atua o Espírito. (8)
  • 20. Este conceito precisa ser devidamente entendido, porque a concepção que temos de matéria está fortemente relacionada com aquilo que os nossos sentidos corporais captam. No entanto, os Espíritos desencarnados, a despeito de não possuírem corpo físico, estão rodeados por matéria e atuam sobre ela. Trata-se de uma matéria cujas moléculas vibram em outra dimensão.
  • 21. Mesmo no mundo físico observamos que há grande dessemelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos, entre os gazes atmosféricos e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a carcaça óssea do globo! Que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o dos representantes não menos numerosos da animalidade na Terra!
  • 22. Entretanto, podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substancias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas , são, de fato, apenas modos diversos sob que a matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis que a governam. (1)
  • 23. A Doutrina Espírita nos esclarece que toda criação tem origem no fluido cósmico, que podemos entender como sendo o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. (20) A partir das modificações ocorridas no fluido cósmico é que surgem os corpos, substâncias e outras matérias existentes, tendo como origem uma matéria primitiva, também chamada de éter, cosmos, matéria cósmica ou matéria cósmica primitiva. (2),(3)
  • 24. Nessa substancia original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comunhão indescritível(...) extraindo desse hálito espiritual os celeiros de energia com que constroem os sistemas da imensidade, em serviço de Co-criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa.
  • 25. Essas inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade. (20)
  • 26. Em análogo alicerce, as inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada.
  • 27. Dentro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibradas ou criminosas, nos círculos inferiores e abismais, e que valem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem dos milênios.
  • 28. 3. Fluidos Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstancias
  • 29. e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo, eletricidade. (3) Essas forças produzem, em conseqüência, movimentos vibratórios e ondulantes denominados energia, que se expressa sob forma radiante, luminosa, calorífica, sonora ou eletromagnética.
  • 30. Assim como só há uma substancia simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos e que, pelos desígnios eternos, foi soberanamente imposta à criação, para lhe imprimir harmonia e estabilidade. (4)
  • 31. O fluido cósmico universal, como princípio elementar do Universo, assume dois estados distintos: a)O de eterização ou imponderabilidade [que não se pode pesar], considerando o primitivo estado normal; (5) b)O de materialização ou ponderabilidade [que tem peso], que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O pondo intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas ainda aí, não há transição
  • 32. O fluido universal, embora de certo ponto de vista seja lícito classificá-lo como elemento material, se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas(...) (11)
  • 33. brusca porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados. (6) Cada um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a fenômenos especiais: ao segundo [fluidos ponderáveis] pertencem os do mundo visível [físico] e ao primeiro [fluidos imponderáveis], os do mundo invisível [espiritual]. Uns, os chamados fenômenos materiais, são da alçada da Ciência, propriamente dita, os outros, qualificados de fenômenos espirituais ou
  • 34. psíquicos, porque se ligam de modo espe- cial à existência dos Espíritos, cabem nas atribuições do Espiritismo. Como, porém, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contato, os fenômenos das duas categorias muitas vezes se pro- duzem simultaneamente. No estado de encarnação, o homem somente pode perce- ber os fenômenos psíquicos que se prendem à vida corpórea; os do domínio espiritual escapam aos sentidos materiais e só podem ser percebidos no estado de Espírito. (6)
  • 35. Finalmente, é importante assinalar que, no estado de eterização [imponderabilidade], o fluido cósmico não é uniforme; sem deixar de ser etéreo, sofre modificações tão va- riadas em gênero e mais numerosas talvez do que no estado de matéria tangível. Essas modificações constituem fluidos distintos que, embora procedentes do mês- mo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos peculiares ao mundo invisível. (7)
  • 36. Dentro da relatividade de tudo, esses fluidos tem para os Espíritos, que também são fluídicos, uma aparência tão material, quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados e são, para eles, o que são para nós as substancias do mundo terrestre. Eles os elaboram e combinam para produzirem determinados efeitos, como fazem os homens com seus materiais, ainda que por processos diferentes. (7)
  • 37. Concluindo, destacamos que o conhecimento da origem e da natureza do Espírito, do papel do perispírito, bem como das leis que regem a matéria e os fluidos, é de fundamental importância para a prática mediúnica. É que o médium, melhor entendendo os mecanismos da mediunidade, os fenômenos anímicos, as ações fluídicas e as influencias obsessivas estará em condições de realizar com segurança a sua tarefa.
  • 38. Estudo e Prática da Mediunidade Prática I Roteiro 1 Exercícios sobre prece A prece do publicano e do fariseu
  • 39. Também disse esta parábola a alguns que punham confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. – O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo. O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousara, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador. Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado.
  • 40. Fontes de Consulta 1. KARDEC, Allan. A Gênese. Cap VI, item 3 2. _____. Item 7 3. _____, item 10, p 111 4. _____, item 10, p 111-112 5. _____, item 17 6. _____, cap XIV, item 2 7. _____, item 3 8. _____,O Livro dos Espíritos, questão 22 9. _____, questão 23 10._____, questão 24 11._____, questão 27 12._____, questão 78 13._____, questão 79 14._____, questão 83 15._____, questão 8
  • 41. 16. _____, questão 91 17. _____, questão 96 18. _____. O que é o Espiritismo. Cap II, item 8 19. DELANNE, Gabriel. A Evolução Anímica. Segunda Parte. Cap IV 20. XAVIER Francisco Candido & VIEIRA, Waldo. Evolução em Dois Mundos. Primeira Parte, Cap I