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NOSSO ANDAR DIÁRIO
                                                                                       O triunfo da ressurreição




Brasil: Caixa Postal 4190, 82501-970, Curitiba/PR
E-mail: brasil@rbc.org • Tel.: (41) 3257-4028
Para uma lista completa dos endereços de todos os nossos escritórios, acesse:
www.escritorios-rbc.info


Com as doações voluntárias, até mesmo as pequeníssimas, dos
parceiros de Ministérios RBC, nos é possível alcançar outros com a              Disse-lhe
                                                                                Disse lhe Jesus: Eu sou a ressurreição
sabedoria transformadora da Bíblia.
                                                                                e a vida. Quem crê em mim, ainda que
                                                                                morra, viverá. ­
                                                                                —João 11:25
                                                             YX513
Edição especial




Nosso Andar Diário
              O triunfo da ressurreição
                                                                                              ®




Escritores:
Henry G. Bosch • Dave Branon • Dave Egner
Vernon Grounds • Cindy Hess Kasper
David McCasland •Philip D. Yancey

Exceto se indicado o contrário, as citações bíblicas são
extraídas da Edição Revista e Atualizada de João F. de Almeida
© 1993 Sociedade Bíblica do Brasil.
Editor administrativo: Tim Gustafson • Chefe de Redação: Clair Hess
Editores: David Sper, Anne M. Cetas, Alyson Kieda
Editor Auxiliar: Becky Knapp
© 2013 Ministérios RBC. Todos os direitos reservados. Pedidos de permissão para usar citações
deste livreto devem ser direcionados a: permissao@publicacoesrbc.com
                                                           Impresso no Brasil • Printed in Brazil
                                                                  Portuguese “Easter” ODB Edition
Três homens em
               três cruzes

A    crucificação de três homens fora da cidade de Jerusalém
     mudou o curso da história do mundo. Os executores lhes
cravaram pregos através dos pulsos e os tornozelos e os deixaram
esperando a morte. Ainda hoje, mais de dois mil anos depois, o
mundo fala sobre aquelas mortes.
    Alguém escreveu: “Um homem morreu sentindo-se culpado
e com a culpa sobre si. Outro morreu como pecador, mas sem
a culpa sobre si. O terceiro morreu com culpa sobre si, sem ser
culpado.” Junto a esta citação, faço uma descrição simples e pro-
funda de algumas diferenças entre essas mortes.
    O primeiro dos ladrões recebeu a punição merecida. Ele foi
condenado por um juiz, mas parece ter morrido com raiva; de
si mesmo por ter sido pego; do juiz que o sentenciou, e talvez de
todos os que o decepcionaram na vida. Ele parecia estar furioso
com o homem chamado Jesus, que estava ao seu lado, pendurado
como criminoso, sem salvar a si e aos outros da morte, mesmo
afirmando ser a luz e a esperança do mundo (Lucas 23:39).
    O outro ladrão, no início, se juntou aos outros que insulta-
vam Jesus (Mateus 27:37-44). Mas mudou seu coração e disse
ao primeiro ladrão: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob
igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos
o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.
[…] Jesus lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus
lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
paraíso” (Lucas 23:40-43).
    Essas palavras demonstram que o perdão e a vida eterna são
dados a todos os que creem em Jesus para o perdão dos pecados.
Somente a fé em Cristo determina o nosso destino eterno (João
3:16-18; Atos 16:31; Romanos 4:5; Efésios 2:8-9; Tito 3:5).
    O segundo ladrão demonstrou o que é necessário para ser da
família de Deus e em resposta a essa simples expressão de fé, Jesus
lhe perdoou. O segundo ladrão morreu como pecador, mas sem a
culpa sobre si. Deus colocou a culpa deste ladrão sobre Jesus, que
levou sobre si o pecado do mundo naquele dia.
    Mas três dias depois, Jesus ressuscitou para mostrar que a Sua
morte não fora um erro. As marcas no corpo de Jesus deram a
todos os discípulos as evidências para crerem que Ele tinha mor-
rido por suas vidas. Esta também é a nossa história, estávamos
lá, pois Deus tomou o nosso lugar, suportando nossos pecados. E
a nossa resposta será como a do primeiro ou do segundo ladrão?
    A fé faz diferença. Se você ainda não tem essa fé, mas quer
tê-la, peça a Deus. Você não será o primeiro a clamar, “…Ajuda-
-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24).

      Pai Celeste, obrigado por ajudar-nos a ver que esta é a
      Tua história. No sofrimento do Teu Filho, vemos o Teu
      sofrimento e o Teu amor por nós. Na morte de Jesus,
      vemos o pagamento pelos nossos erros, e a tua oferta
      de perdão. Na ressurreição de Jesus vemos a garantia de
      que o Senhor está completamente satisfeito com o preço
      que Jesus pagou por nós.
         E Pai, obrigado por também nos ajudar a ver que
      esta é a nossa história. No primeiro ladrão, vemos nos-
      so primeiro desejo de odiar, rejeitar Teu amor, deixar
      nossa raiva nos afastar de ti e dos outros. Obrigado
      por tocar nossos corações, pois desta maneira podemos
      nos ver como o segundo ladrão, que caiu em si antes de
      ser tarde demais.

                                                  —Mart DeHaan
Primeira Semana
Segunda-feira        O     amor de Deus por nós é tão pro-
                           fundo que temos dificuldades em
                      compreendê-lo. Ele nos alcança da escu-
O   grande            ridão deste mundo pecaminoso, mesmo
                      sem o merecermos. A Bíblia diz que
           D
amor de eus antes de Deus criar o mundo, Ele havia
                      decidido demonstrar a profundidade do
Leitura:              Seu amor por nós por meio da mor-
João 3:1-18           te de Seu Filho na cruz (1 Pedro 1:20;
                      Apocalipse 13:8).
                          Em minha imaginação, olho para trás
[Me ponho de          no tempo e vejo como o Senhor ergueu
joelhos]… A           as montanhas em majestosas alturas,
fim de poderdes
compreender […]       preparou os vales para a corrente dos
o amor de Cristo,     rios e estendeu enormes planícies. Eu o
que excede todo       imagino criando os oceanos poderosos
entendimento…         e os lagos maravilhosos. Em seguida,
—Efésios 3:18,19
                      o vejo parar e refletir como tudo o que
                      havia criado era bom. Ele fixa Seu olhar
                      na parte do mundo onde nasceria o Seu
Filho e sabe que Jesus será rejeitado e crucificado. Com um
movimento da Sua mão, Ele poderia destruir o mundo e pou-
par Seu Filho da agonia da cruz. Mas Ele não o fez.
    Por causa do amor de Deus, o Filho veio ao mundo e mor-
reu no Calvário para pagar o castigo pelos nossos pecados.
O versículo de João 3:16 afirma: “Porque Deus amou ao mun-
do de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
    Oh, quão grande é o amor de Deus por nós! —DCE




          Podemos ter a vida eterna graças ao
               amor eterno de Deus.
Leitura bíblica de hoje — João 3:1-18
1
 Havia, entre os fariseus, um    em Israel e não compreendes
homem chamado Nicodemos,         estas coisas? 11Em verdade,
um dos principais dos judeus.    em verdade te digo que nós
2
 Este, de noite, foi ter com     dizemos o que sabemos e
Jesus e lhe disse: Rabi,         testificamos o que temos visto;
sabemos que és Mestre vindo      contudo, não aceitais o nosso
da parte de Deus; porque         testemunho. 12Se, tratando de
ninguém pode fazer estes         coisas terrenas, não me credes,
sinais que tu fazes, se Deus     como crereis, se vos falar das
não estiver com ele. 3A isto,    celestiais? 13Ora, ninguém
respondeu Jesus: Em verdade,     subiu ao céu, senão aquele que
em verdade te digo que, se       de lá desceu, a saber, o Filho
alguém não nascer de novo,       do Homem [que está no céu].
não pode ver o reino de Deus.    14
                                   E do modo por que Moisés
4
 Perguntou-lhe Nicodemos:        levantou a serpente no deserto,
Como pode um homem               assim importa que o Filho do
nascer, sendo velho? Pode,       Homem seja levantado, 15para
porventura, voltar ao ventre     que todo o que nele crê tenha
materno e nascer segunda         a vida eterna. 16Porque Deus
vez? 5Respondeu Jesus: Em        amou ao mundo de tal maneira
verdade, em verdade te digo:     que deu o seu Filho unigênito,
quem não nascer da água e        para que todo o que nele crê
do Espírito não pode entrar      não pereça, mas tenha a vida
no reino de Deus. 6O que é       eterna. 17Porquanto Deus
nascido da carne é carne; e o    enviou o seu Filho ao mundo,
que é nascido do Espírito        não para que julgasse o
é espírito. 7Não te admires      mundo, mas para que o mundo
de eu te dizer: importa-vos      fosse salvo por ele. 18Quem
nascer de novo. 8[...] 9Então,   nele crê não é julgado; o
lhe perguntou Nicodemos:         que não crê já está julgado,
Como pode suceder isto?          porquanto não crê no nome do
Acudiu Jesus: 10Tu és mestre     unigênito Filho de Deus.
Primeira Semana
Terça-feira            D     or. Dor horrível, torturante. Dor
                             implacável, insuportável, sem pala-
                        vras. Cada chicotada nas costas de Jesus
P or que o              e cada passo, com Seus músculos a arder
                        ao subir a ladeira de Gólgota, significa-
                   ?
pecado é ruim ram para o nosso Salvador o castigo por
                        nossos pecados.
Leitura:                    No mundo onde procuramos agir
Isaías 53:4-10          para que tudo esteja bem, olhamos mui-
                        tas vezes para o pecado e perguntamos:
                        Por que fazer disso um grande problema?
Mas ele foi             Afinal, nossos pecados não são tão ruins
traspassado por         assim. Se mentirmos um pouco ou enga-
causa das nossas
transgressões…          narmos alguém — que mal há nisso? Se
—Isaías 53:5            fofocarmos sobre outros ou usarmos algu-
                        mas vezes de uma linguagem grosseira
                        — a quem vamos ferir? O que há de tão
                        mau com o pecado?
                            Ele é ruim pelo sofrimento de Jesus
                        na cruz. Sim, os nossos pecados foram a
razão do tormento de Jesus ao seguir em direção à cruz, ser pen-
durado e ali morrer.
    Jamais poderemos desfazer o que foi feito; aquela dor foi
irreversível. No entanto, precisamos compreender que se con-
tinuamos a pecar conscientemente, na realidade nos voltamos
contra Jesus e Sua dor. Ao agirmos conforme o nosso querer,
desconsideramos o sofrimento que Jesus suportou. Pecar diante
da cruz é dizer a Jesus que mesmo o Seu sofrimento mais intenso
nada nos ensinou sobre a gravidade do pecado.
    Por que o pecado é tão ruim? Veja o que ele fez com Jesus.
—JDB


           Jesus carregou nossos pecados para
           que pudéssemos ter a Sua salvação.
Leitura bíblica de hoje — Isaías 53:4-10
4
  Certamente, ele tomou sobre     a boca. 8Por juízo opressor
si as nossas enfermidades e as    foi arrebatado, e de sua
nossas dores levou sobre si; e    linhagem, quem dela cogitou?
nós o reputávamos por aflito,     Porquanto foi cortado da terra
ferido de Deus e oprimido.        dos viventes; por causa da
5
  Mas ele foi traspassado pelas
                                  transgressão do meu povo, foi
nossas transgressões e moído
pelas nossas iniquidades; o       ele ferido. 9Designaram-lhe a
castigo que nos traz a paz        sepultura com os perversos,
estava sobre ele, e pelas suas    mas com o rico esteve na
pisaduras fomos sarados.          sua morte, posto que nunca
6
  Todos nós andávamos             fez injustiça, nem dolo
desgarrados como ovelhas;         algum se achou em sua boca.
cada um se desviava pelo          10
                                    Todavia, ao Senhor agradou
caminho, mas o Senhor fez         moê-lo, fazendo-o enfermar;
cair sobre ele a iniquidade de
                                  quando der ele a sua alma
nós todos. 7Ele foi oprimido
e humilhado, mas não abriu        como oferta pelo pecado,
a boca; como cordeiro foi         verá a sua posteridade e
levado ao matadouro; e, como      prolongará os seus dias; e a
ovelha muda perante os seus       vontade do Senhor prosperará
tosquiadores, ele não abriu       nas suas mãos.
Primeira Semana
Quarta-feira          A     o olhar para o quadro As Três Cru-
                            zes do pintor Rembrandt, a atenção
                       é atraída primeiramente para a cruz na
Q  uem                 qual Jesus morreu. Em seguida, olhando
                       para a multidão reunida aos pés daquela
crucificou             cruz, você se impressiona com as diver-
Jesus ?                sas expressões faciais e atitudes das
                       pessoas envolvidas no terrível crime da
                       crucificação do Filho de Deus. Finalmen-
Leitura:               te, os seus olhos se voltam ao canto da
Lucas 23:33-38         pintura para fixar o olhar em outra figu-
                       ra, quase escondida entre as sombras.
                       Alguns críticos de arte dizem que é a
Quando chegaram
ao lugar chamado       representação do próprio Rembrandt, que
Calvário, ali o        reconhecia que por causa dos seus peca-
crucificaram…          dos, ele ajudou a crucificar Jesus.
— Lucas 23:33              Alguém declarou: “É simples dizer
                       que Cristo morreu pelos pecados do
                       mundo. É algo bem diferente afirmar
                       que Cristo morreu pelos meus pecados.
É chocante pensar que podemos ser tão indiferentes quanto
Pilatos, tão ardilosos quanto Caifás, tão brutais quanto os sol-
dados, tão cruéis quanto a multidão, ou tão covardes quanto os
discípulos. Não era apenas o que eles fizeram — fui eu quem o
crucificou; o Cristo de Deus. Eu me uni ao escárnio.”
    Coloque-se nas sombras junto a Rembrandt. Você também
está lá em pé. Mas depois, lembre-se do que Jesus disse quan-
do estava pendurado naquela cruz: “Pai, perdoa-lhes.” Graças a
Deus, isto inclui você e eu. —HGB




A cruz de Cristo revela o melhor do amor de Deus, e o
           pecado em seu pior momento.
Leitura bíblica de hoje — Lucas 23:33-38
33
  Quando chegaram ao lugar       a si mesmo se salve, se é,
chamado Calvário, ali o          de fato, o Cristo de Deus, o
crucificaram, bem como aos       escolhido. 36Igualmente os
malfeitores, um à direita,       soldados o escarneciam e,
outro à esquerda. 34Contudo,     aproximando-se, trouxeram-
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes,   lhe vinagre, dizendo: 37Se tu
porque não sabem o que           és o rei dos judeus, salva-te
fazem. Então, repartindo         a ti mesmo. 38Também sobre
as vestes dele, lançaram         ele estava esta epígrafe [em
sortes. 35O povo estava ali e    letras gregas, romanas e
a tudo observava. Também         hebraicas]: Este é o Rei dos
as autoridades zombavam          Judeus.
e diziam: Salvou os outros;
Q
Primeira Semana               ual é a distância entre o trono de
Quinta-feira                  Deus e o abismo da cruz do Calvá-
                         rio? Qual é a medida do amor do Salva-
A   medida da dor por o apóstolo descreve a descida de
                         penses,
                                  nós? Na carta de Paulo aos fili-

misericórdia Jesus das alturas da glória às profunde-
                         zas da vergonha e agonia e o Seu retorno
Leitura:                 (Filipenses 2:5-11).
Filipenses 2:5-11            Cristo é o Criador eterno e Senhor de
                         toda a vida, exaltado infinitamente acima
                         da impureza e decadência da terra. Ele é
Sabendo que não          a fonte da vida, com miríades de anjos
foi mediante coisas      para cantar Seus louvores e cumprir Seus
corruptíveis […] mas
pelo precioso sangue propósitos. Ainda assim, motivado pelo
[…] de Cristo…           amor por nossa raça humana perdida,
—1 Pedro 1:18-19         “…a si mesmo se humilhou, tornando-se
                         obediente até a morte e morte de cruz”
                         (Filipenses 2:8). Ele veio ao nosso mun-
                         do insignificante, nasceu num estrebaria
                         que parecia uma caverna com seus odo-
res e foi colocado numa manjedoura como um bebê indefeso.
     Quando atingiu a idade adulta, enfrentou a falta de um
lar (Mateus 8:20). Quando teve sede, pediu água a uma mulher
adúltera (João 4:7-9). Quando cansado, dormiu num bar-
co sacudido pelo mar agitado durante uma tempestade
(Marcos 4:37-38). Sem pecado, um dia foi adorado por multidões
(Mateus 21:9), e depois condenado como um criminoso e morto
numa cruz romana em dores insuportáveis.
     Essa é a distância entre o trono de Deus e o Calvário! Essa é
a medida da Sua graça e misericórdia! —VCG



  Deus surgiu na história humana para nos oferecer a
              dádiva eterna da salvação.
Leitura bíblica de hoje — Filipenses 2:5-11
5
  Tende em vós o mesmo        humilhou, tornando-se
sentimento que houve          obediente até à morte e morte
também em Cristo Jesus,       de cruz. 9Pelo que também
6
  pois ele, subsistindo em    Deus o exaltou sobremaneira
forma de Deus, não julgou     e lhe deu o nome que está
como usurpação o ser igual    acima de todo nome, 10para
a Deus; 7antes, a si mesmo    que ao nome de Jesus se
se esvaziou, assumindo a      dobre todo joelho, nos céus,
forma de servo, tornando-se   na terra e debaixo da terra,
em semelhança de homens;      11
                                 e toda língua confesse que
e, reconhecido em figura      Jesus Cristo é Senhor, para
humana, 8a si mesmo se        glória de Deus Pai.
Primeira Semana
Sexta-feira            A    experiência nos diz que as pessoas
                            não retornam dos túmulos. Em meio
                       à nossa desolação, quando a morte nos
D  úvidas              aflige, está a terrível certeza de que nesta
                       vida, não veremos mais os nossos entes
honestas               queridos. Participamos de funerais para
                       honrar a memória deles e ficamos de luto
Leitura:               pela nossa perda, mas não esperamos ser
Mateus 28: 1-15        cumprimentados em nossa porta pela pes-
                       soa que morreu.
                           Com isso, não deveria nos surpre-
Quando o viram         ender o fato de os discípulos de Jesus
[Jesus], o adoraram;   ficarem relutantes em crer que Ele tinha
mas alguns duvidaram.
—Mateus 28:17
                       ressuscitado dos mortos. Seguindo o tes-
                       temunho das mulheres que haviam visto
                       um anjo, um túmulo vazio e o próprio
                       Jesus (Mateus 28:1-10), “...os onze discí-
                       pulos foram para a Galileia, para o monte
que Jesus lhes designara. E quando o viram, o adoraram; mas
alguns duvidaram” (vv.16-17).
    Dentre os que eram mais próximos ao Senhor e tinham ouvi-
do os Seus ensinamentos notáveis e testemunhado os Seus pode-
rosos milagres, alguns duvidaram que Jesus de fato estivesse
vivo novamente. Mas as dúvidas honestas dos discípulos logo se
transformaram em alegria e esperança ao aceitarem a realidade
de seu Senhor ressurreto.
    Quais as nossa dúvidas a respeito de Jesus, hoje? A nossa
experiência nos diz que nossos erros do passado, as lutas do pre-
sente e as perspectivas para o futuro não podem ser modifica-
das? Com as lembranças renovadas da Páscoa, confiemos que
Ele pode fazer todas as coisas. —DCM


              Um olhar para o Calvário pode
                dissipar as suas dúvidas.
Leitura bíblica de hoje — Mateus 28:1-15
1
 No findar do sábado, ao         9
                                  E eis que Jesus veio ao
entrar o primeiro dia da         encontro delas e disse: Salve!
semana, Maria Madalena e         E elas, aproximando-se,
a outra Maria foram ver o        abraçaram-lhe os pés e o
sepulcro. 2E eis que houve       adoraram. 10Então, Jesus
um grande terremoto; porque      lhes disse: Não temais! Ide
um anjo do Senhor desceu         avisar a meus irmãos que se
do céu, chegou-se, removeu       dirijam à Galileia e lá me
a pedra e assentou-se sobre      verão. Os judeus subornam
ela. 3O seu aspecto era          os guardas 11E, indo elas, eis
como um relâmpago, e a           que alguns da guarda foram
sua veste, alva como a neve.     à cidade e contaram aos
4
 E os guardas tremeram           principais sacerdotes tudo o
espavoridos e ficaram como       que sucedera. 12Reunindo-
se estivessem mortos. 5Mas       se eles em conselho com os
o anjo, dirigindo-se às          anciãos, deram grande soma
mulheres, disse: Não temais;     de dinheiro aos soldados,
porque sei que buscais Jesus,    13
                                   recomendando-lhes que
que foi crucificado. 6Ele não    dissessem: Vieram de noite os
está aqui; ressuscitou, como     discípulos dele e o roubaram
tinha dito. Vinde ver onde ele   enquanto dormíamos. 14Caso
jazia. 7Ide, pois, depressa e    isto chegue ao conhecimento
dizei aos seus discípulos que    do governador, nós o
ele ressuscitou dos mortos       persuadiremos e vos poremos
e vai adiante de vós para a      em segurança. 15Eles,
Galileia; ali o vereis. É como   recebendo o dinheiro, fizeram
vos digo! 8E, retirando-se       como estavam instruídos.
elas apressadamente do           Esta versão divulgou-se entre
sepulcro, tomadas de medo        os judeus até ao dia de hoje.
e grande alegria, correram       Jesus aparece aos discípulos
a anunciá-lo aos discípulos.     na Galileia.
Especial de sábado e domingo



10 razões
para crer na fé cristã

1. A inevitabilidade da fé
Todos nós acreditamos em algo. Ninguém pode suportar as pressões
e os problemas da vida sem ter fé em algo, que ao final seja impossí-
vel de se comprovar. Os ateus não podem provar que não há Deus.
Os panteístas não podem provar que tudo é Deus. Os pragmáticos
não podem provar que tudo o que importará no futuro é o que
funciona agora. Nem os agnósticos podem provar que é impossível
saber se é, ou não, assim. A fé é inevitável, mesmo que decidamos
crer somente em nós mesmos. É necessário decidir qual evidência
consideraremos pertinente, como a interpretaremos, e em quem ou
em quê estaremos dispostos a crer (Lucas 16:16).

2. As limitações da ciência
O método científico é limitado por um processo definido por aquilo
que pode ser mensurado e repetido. Por definição, não aplica-se às
questões fundamentais sobre a origem, significado ou moralidade.
Para obter esse tipo de resposta, a ciência depende dos valores e
das crenças pessoais daqueles que as aplicam. Portanto, a ciência
tem muito potencial tanto para o bem como para o mal, e pode ser
utilizada para criar vacinas ou venenos, usinas de energia nuclear
ou armas nucleares. Pode ser utilizada para limpar ou poluir o meio
ambiente. Pode também ser utilizada para argumentar a favor ou
contra Deus. A ciência, por si só, não oferece orientação moral nem
valores para nortear as nossas vidas. Tudo o que a ciência pode
fazer é nos demonstrar como funcionam as leis naturais, sem nada
explicar referente às suas origens.
3. Os problemas da evolução
Alguns já admitiram que a teoria da evolução da vida excluiria a
necessidade de Deus. Este ponto de vista ignora alguns problemas.
Mesmo se considerarmos que algum dia, os cientistas encontrarão
suficientes “elos perdidos” para confirmar que a vida apareceu e se
desenvolveu, gradativamente, durante longos períodos de tempo,
as leis da probabilidade ainda assim, mostrariam a necessidade de
um Criador. Como resultado disso, muitos cientistas que creem na
evolução também creem que o universo em toda sua imensidão e
complexidade não “surgiu por acaso”. Muitos se sentem obrigados
a reconhecer a possibilidade ou mesmo a probabilidade da existên-
cia de um projetista inteligente que proveu os ingredientes da vida
e fez mover as leis que a desenvolveram.

4. Os hábitos do coração
A humanidade foi descrita como incuravelmente religiosa. Em
momentos desprevenidos, de problemas ou surpresas, em oração
ou em profanação, as referências à deidade persistem. Permanecem
sem respostas aqueles que considerariam esse tipo de pensamentos
como maus hábitos ou vícios sociais. Negar a existência de Deus
não dissipa os mistérios da vida. As tentativas de excluir Deus da
linguagem da vida civil não eliminam o anseio constante por algo
mais que esta vida possa oferecer (Eclesiastes 3:11). Há algo sobre a
verdade, a beleza e o amor que causa sofrimento em nosso coração.
Em meio à nossa ira contra um Deus que permite a injustiça e o
sofrimento, partimos de uma consciência moral para argumentar
que a vida não é como deveria ser (Romanos 2:14,15). Mesmo
involuntariamente, somos atraídos para algo maior e não menor
do que nós.

5. Os antecedentes de Gênesis.
Em uma primeira leitura, as palavras introdutórias da Bíblia
presumem a existência de Deus. Porém, o livro de Gênesis foi
escrito num momento específico da história. Moisés escreveu: “No
princípio, Deus”, depois do êxodo de Israel do Egito. Ele escreveu
após os acontecimentos milagrosos testemunhados por milhões de
judeus e egípcios. Desde o êxodo até a vinda do Messias, o Deus
da Bíblia fundamenta Sua causa em acontecimentos testemunhados
em momentos e lugares reais. Qualquer um que duvidasse destas
afirmações poderia visitar lugares e povos reais para verificar as
evidências pessoalmente.

6. A nação de Israel
Israel é frequentemente usado como um argumento contra Deus.
Muitos acham difícil crer em um Deus que tem preferências por um
“povo escolhido”. Outros acham ainda mais difícil crer em um Deus
que não protegeria a Sua “nação escolhida” dos vagões fechados,
das câmaras de gás e dos fornos de Auschwitz e Dachau. Porém, o
futuro de Israel foi pré-determinado desde o princípio da história
do Antigo Testamento. Junto a outros profetas, Moisés profetizou,
não só que Israel possuiria a terra, senão também que sofreria,
incomparavelmente, e seria disperso por toda a terra, seu eventual
arrependimento, e finalmente, sobre a sua restauração nos últimos
tempos (Deuteronômio 28-34; Isaías 2:1-5; Ezequiel 37-38).

7. As afirmações de Cristo
Muitos que duvidam da existência de Deus tranquilizam-se com o
pensamento de que “se Deus quisesse que acreditássemos nele, nos
apareceria em pessoa”. Segundo a Bíblia, isso é exatamente o que
Deus tem feito. Ao escrever no século 7 a.C. o profeta Isaías afirmou
que Deus daria um sinal ao Seu povo. Uma virgem daria à luz um
filho que seria chamado “Deus conosco” (Isaías 7:14; Mateus 1:23).
Isaías disse que esse filho seria chamado “Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O profeta
também disse que esse menino morreria pelo pecado do Seu povo
antes que Sua vida fosse prolongada e honrada por Deus (Isaías 53).
Segundo o Novo Testamento, Jesus afirmou que Ele era esse Messias.
Sob a supervisão de um governador romano chamado Poncio Pilatos,
Jesus foi crucificado porque afirmava ser o rei de Israel e por apresen-
tar-se como igual a Deus (João 5:18).

8. A evidência dos milagres
Os relatórios dos primeiros seguidores de Jesus concordam que Ele
fez mais do que assegurar que era o tão esperado Messias. Estas
testemunhas disseram que Ele conquistou a sua confiança ao curar
paralíticos, andar sobre as águas e, voluntariamente, morrer com
muita dor e imerecidamente, antes de ressuscitar dentre os mor-
tos (1 Coríntios 15:1-8). O mais constrangedor era a afirmação
de muitas testemunhas que tinham visto e falado com Cristo ao
encontrarem o Seu túmulo vazio, antes de vê-lo ascender em forma
visível até as nuvens. Estas testemunhas não tinham absolutamente
nada a ganhar neste mundo ao afirmarem tais coisas. Não tinham
esperanças de obter poder, nem riquezas materiais. Muitos se
converteram em mártires, afirmando até o fim que o tão esperado
Messias de Israel vivera entre eles, que convertera-se em sacrifício
pelo pecado, e levantara-se dos mortos para assegurar-lhes de Sua
capacidade em levá-los até Deus.

9. Os detalhes da natureza
Alguns que creem em Deus não levam a sério a Sua existência.
Raciocinam que um Deus suficientemente grandioso para criar o
universo seria grande demais para se preocupar conosco. Todavia,
Jesus confirmou o que o plano e os detalhes do mundo natural
sugerem. Mostrou que Deus é suficientemente grandioso para se
preocupar com os mínimos detalhes de nossas vidas. Falou de
alguém que não só conhece cada uma de nossas ações, mas também
as nossas motivações e os pensamentos de nosso coração. Jesus
ensinou que Deus sabe quantos cabelos temos em nossa cabeça,
conhece nossas preocupações e até a condição de um passarinho
que cai na terra (Salmo 139; Mateus 6).

10. A voz da experiência
A Bíblia afirma que Deus permite as circunstâncias de nossa vida
para que possamos buscá-lo (Atos 17:26). Para aqueles que o bus-
cam, as Escrituras também dizem que Ele está perto o suficiente para
ser encontrado (v.27). Segundo o apóstolo Paulo, Deus é um espírito
no qual “vivemos, e nos movemos, e existimos” (v.28). Porém, a
Bíblia afirma claramente que devemos buscar a Deus em Seus termos
e não em nossos. Ele promete que o encontraremos, não promete a
qualquer um, mas àqueles que reconhecem sua própria necessidade e
que estejam dispostos a confiar nele e não em si mesmos.
Segunda Semana
Segunda-feira         A     ressurreição de Jesus Cristo é a
                            pedra angular da fé cristã. Sem ela,
                       não temos esperança para esta vida nem
É   um fato            para a vida porvir. Por isso, é impor-
                       tante reconhecer que a nossa crença na
—    não uma           ressurreição de Cristo não é baseada em
                       sentimentos religiosos ou em rumores
fábula                 infundados, mas num fato histórico com
                       evidências sólidas que o sustentam.
Leitura:                   Há um século, um grupo de advo-
1 Coríntios 15:1-19 gados reuniu-se na Inglaterra a fim de
                       discutir os relatos bíblicos da ressurrei-
                       ção de Jesus. Eles queriam verificar se
E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a    as informações disponíveis sobre a res-
vossa fé, e ainda      surreição de Cristo eram suficientes para
permaneceis em         sustentá-la diante de uma corte de justi-
vossos pecados.
—1 Coríntios 15:17     ça. Eles concluíram que a ressurreição
                       de Cristo é um dos fatos da história com
                       as melhores evidências.
                           Em seu livro Countdown (Contagem
Regressiva) G. B. Hardy apresenta algumas perguntas para refle-
xão sobre a ressurreição: “Existem dois requisitos essenciais:
(1) Alguém já enganou a morte e conseguiu prová-lo? (2) Ela está
à minha disposição?” Hardy declara que somente o túmulo de
Jesus está vazio. E como Jesus venceu o pecado e a morte, nós os
que confiamos nele, também experimentaremos a ressurreição.
     Paulo escreveu no livro de 1 Coríntios 15:17: “E, se Cris-
to não ressuscitou, é vã a nossa fé...”. Evidências históricas e
inúmeras vidas transformadas testificam que a ressurreição
de Jesus é um fato. Você já colocou a sua esperança no Cristo
ressurreto? —DCE


    A ressurreição de Cristo é mais do que um fato
       histórico — é a prova da nossa salvação.
Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:1-19
1
  Irmãos, venho lembrar-         11
                                   Portanto, seja eu ou sejam
vos o evangelho que vos          eles, assim pregamos e
anunciei [...] 3Antes de         assim crestes.12Ora, se é
tudo, vos entreguei o que        corrente pregar-se que
também recebi: que Cristo        Cristo ressuscitou dentre os
morreu pelos nossos pecados,     mortos, como, pois, afirmam
segundo as Escrituras, 4e que    alguns dentre vós que não
foi sepultado e ressuscitou      há ressurreição de mortos?
ao terceiro dia, segundo as      13
                                   E, se não há ressurreição
Escrituras. 5E apareceu a        de mortos, então, Cristo não
Cefas e, depois, aos doze.       ressuscitou. 14E, se Cristo
6
  Depois, foi visto por mais     não ressuscitou, é vã a nossa
de quinhentos irmãos de uma      pregação, e vã, a vossa fé;
só vez, dos quais a maioria      15
                                   e somos tidos por falsas
sobrevive até agora; porém
                                 testemunhas de Deus, porque
alguns já dormem. 7Depois,
                                 temos asseverado contra
foi visto por Tiago, mais
                                 Deus que ele ressuscitou
tarde, por todos os apóstolos
                                 a Cristo, ao qual ele não
8
  e, afinal, depois de todos,
foi visto também por mim,        ressuscitou, se é certo que
como por um nascido fora         os mortos não ressuscitam.
de tempo. 9Porque eu sou o
                                 16
                                   Porque, se os mortos não
menor dos apóstolos, que         ressuscitam, também Cristo
mesmo não sou digno de           não ressuscitou. 17E, se Cristo
ser chamado apóstolo, pois       não ressuscitou, é vã a vossa
persegui a igreja de Deus.       fé, e ainda permaneceis nos
10
   Mas, pela graça de Deus,      vossos pecados. 18E ainda
sou o que sou; e a sua graça,    mais: os que dormiram em
que me foi concedida, não        Cristo pereceram. 19Se a
se tornou vã; antes, trabalhei   nossa esperança em Cristo
muito mais do que todos          se limita apenas a esta vida,
eles; todavia, não eu, mas       somos os mais infelizes de
a graça de Deus comigo.          todos os homens.
Segunda Semana
Terça-feira            I  magine se numa noite fôssemos dormir
                          sabendo que o sol não reapareceria na
                       manhã seguinte. Pense no frio, na escuri-
D  espontar da dão infinita, nos dedos inevitáveispormor-
                       te que se moveriam gradualmente
                                                          da
                                                             toda
esperança              a terra. As plantas murchariam, as flores
                       definhariam, as árvores morreriam e toda
Leitura:               a vida pereceria por ausência de luz solar.
1 Coríntios                 Mas louvado seja Deus, pois o sol sur-
15:20-28               ge todos os dias! Os seus raios calorosos,
                       que transmitem vida, preenchem a terra.
                       A “morte” de um pôr do sol todos os dias
E, muito cedo, no      é seguida pela “ressurreição” de um ama-
primeiro dia da        nhecer no dia seguinte — e a nossa espe-
semana, ao despontar
do sol, foram ao       rança se renova. A cada manhã, os raios
túmulo.                do sol nos lembram que a longa noite de
—Marcos 16:2           pecado e escuridão dará lugar ao dia eter-
                       no, no céu.
                            A nossa ressurreição em Jesus Cris-
                       to é ainda mais certa do que o despontar
do sol. A noite escura da morte caiu sobre Ele, e o Seu corpo
sem vida foi colocado no sepulcro. Mas Ele ressuscitou! E em
Sua ressurreição está a promessa da nossa própria ressurreição.
O apóstolo Paulo declarou: “Porque assim como, em Adão,
todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”
(1 Coríntios 15:22).
    Na próxima vez que você observar o nascer do sol e ver
seus raios iluminarem o céu da manhã, permita que a esperança
preencha o seu coração. É um lembrete da sua própria ressurrei-
ção! —DCE



           A ressurreição de Cristo é a garantia
                  da nossa ressurreição!
Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:20-28
20
   Mas, de fato, Cristo ressus-   toda potestade e poder. 25Por-
citou dentre os mortos, sendo     que convém que ele reine
ele as primícias dos que          até que haja posto todos os
dormem. 21Visto que a morte       inimigos debaixo dos pés. 26O
veio por um homem, também         último inimigo a ser destruído
por um homem veio a ressur-       é a morte. 27Porque todas as
reição dos mortos. 22Porque,      coisas sujeitou debaixo dos
assim como, em Adão, todos
                                  pés. E, quando diz que todas
morrem, assim também todos
serão vivificados em Cristo.      as coisas lhe estão sujeitas,
23
   Cada um, porém, por sua        certamente, exclui aquele que
própria ordem: Cristo, as         tudo lhe subordinou. 28Quan-
primícias; depois, os que são     do, porém, todas as coisas
de Cristo, na sua vinda. 24E,     lhe estiverem sujeitas, então,
então, virá o fim, quando ele     o próprio Filho também se
entregar o reino ao Deus e        sujeitará àquele que todas as
Pai, quando houver destruído      coisas lhe sujeitou, para que
todo principado, bem como         Deus seja tudo em todos.
Segunda Semana
Quarta-feira          E     m um bosque onde há carvalhos com
                            mais de 150 anos, há o cemitério
                       de uma igreja, onde está enterrada uma
O   dia sem            mulher em cuja lápide há apenas uma
                       palavra gravada: “Esperando”.
nome                       Uma amiga minha conhece um pastor
                       idoso que proferiu um sermão inspirador
Leitura:               na Sexta-feira Santa intitulado: “É sexta-
Romanos 8:18-25        -feira, mas o domingo está chegando.”
                       Numa cadência que cresceu em ritmo e
                       volume, o sermão contrastou a situação do
Mas, se esperamos      mundo na sexta-feira — quando parecia
o que não vemos,       que as forças malignas haviam triunfado
com paciência o
aguardamos.            — com a situação do domingo da Páscoa.
—Romanos 8:25          Os discípulos que sobreviveram àque-
                       les dias nunca mais duvidaram de Deus.
                       Eles aprenderam que quando Deus pare-
                       ce mais ausente, Ele na verdade está mais
                       próximo do que jamais esteve.
                           Apesar disso, o sermão não mencio-
nou um dia — sábado — aquele dia sem nome. O que os discípu-
los viveram em escala menor, nós o experimentamos em escala
universal. É sábado no planeta Terra; será que o domingo algum
dia chegará?
    Aquela sexta-feira escura no Gólgota pode ser chamada santa
pelo que aconteceu no domingo. A Páscoa causou uma ruptura no
universo que despencava rumo à decadência. E algum dia Deus
ampliará o milagre da Páscoa em escala universal.
    Enquanto isso, nós aguardamos com esperançosa expectati-
va, vivendo nossas vidas, no sábado — um dia sem destaque.
    É sábado, mas o domingo está chegando. —PY


  Deus transformou o pior acontecimento da história
                na maior das vitórias.
Leitura bíblica de hoje — Romanos 8:18-25
18
   Porque para mim tenho          que toda a criação, a um só
por certo que os sofrimen-        tempo, geme e suporta angús-
tos do tempo presente não         tias até agora. 23E não somen-
podem ser comparados com a        te ela, mas também nós, que
glória a ser revelada em nós.     temos as primícias do Espíri-
19
   A ardente expectativa da       to, igualmente gememos em
criação aguarda a revelação       nosso íntimo, aguardando a
dos filhos de Deus. 20Pois a
                                  adoção de filhos, a redenção
criação está sujeita à vaidade,
não voluntariamente, mas por      do nosso corpo. 24Porque, na
causa daquele que a sujeitou,     esperança, fomos salvos. Ora,
21
   na esperança de que a pró-     esperança que se vê não é
pria criação será redimida do     esperança; pois o que alguém
cativeiro da corrupção, para a    vê, como o espera? 25Mas, se
liberdade da glória dos filhos    esperamos o que não vemos,
de Deus. 22Porque sabemos         com paciência o aguardamos.
Segunda Semana
Quinta-feira            M      inha amiga começou uma contagem
                               regressiva no início de março. No
                        calendário de seu escritório havia a marca-
E sperança              ção nos 20 dias que restavam até o início
                        da primavera no hemisfério norte. Uma
                        manhã, quando a vi, ela falou: “Só mais 12
                        dias!” Alguns dias depois, “Só mais seis!”
Leitura:
                        Seu entusiasmo me contagiou e eu passei
1 Tessalonicenses
                        a fazer a contagem também. “Só mais dois
4:13-18
                        dias, Janete!” “Eu sei!” ela sorria radiante.
                            Como cristãos, temos algo pelo que
…voltarei e vos         esperar ainda mais empolgante do que a
receberei para mim      espera por botões de flores se abrindo e
mesmo… —João 14:3 pelo calor dos raios solares após um longo
                        inverno. Deus, em Sua Palavra, fez muitas
                        promessas, e cada uma delas foi ou será
                        cumprida. Mas a certeza de que Cristo
                        voltará é uma das maiores promessas de
todas. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá
dos céus […] depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arre-
batados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”
(1 Tessalonicenses 4:16-17).
    Embora ninguém saiba o dia exato, temos a promessa de
Deus de que Jesus voltará (Atos 1:7-11). Ao celebrarmos uma
nova estação e a chegada da época da Páscoa, encorajemo-nos
uns aos outros na espera por esse dia! —CHK




        Cristo está voltando — talvez venha hoje!
Leitura bíblica de hoje — 1 Tessalonicenses 4:13-18
13
  Não queremos, porém,          mem. 16Porquanto o Senhor
irmãos, que sejais ignorantes   mesmo, dada a sua palavra
com respeito aos que dor-       de ordem, ouvida a voz do
mem, para não vos entriste-     arcanjo, e ressoada a trombeta
cerdes como os demais, que      de Deus, descerá dos céus, e
não têm esperança. 14Pois, se   os mortos em Cristo ressusci-
cremos que Jesus morreu e       tarão primeiro; 17depois, nós,
ressuscitou, assim também
                                os vivos, os que ficarmos,
Deus, mediante Jesus, trará,
em sua companhia, os que        seremos arrebatados junta-
dormem. 15Ora, ainda vos        mente com eles, entre nuvens,
declaramos, por palavra do      para o encontro do Senhor
Senhor, isto: nós, os vivos,    nos ares, e, assim, estaremos
os que ficarmos até à vinda     para sempre com o Senhor.
do Senhor, de modo algum        18
                                  Consolai-vos, pois, uns aos
precederemos os que dor-        outros com estas palavras.
Segunda semana
Sexta-feira            A      lguns dizem que a vida é como a trê-
                              mula chama de uma vela. Quando esta
                        chama se apaga, a luz se vai para sempre.
V  elas ou              Eles creem que quando respirarmos pela
                        última vez, nos extinguiremos totalmente,
estrelas   ?            como se nunca tivéssemos existido!
                             O escritor britânico Arthur Porritt
                        deu esta triste descrição de como o ateísta
Leitura:                Charles Bradlaugh foi enterrado: “Não se
Daniel 12: 1-10,13 fez nenhuma oração no túmulo. Na reali-
                        dade, não se pronunciou nenhuma única
E todo o que vive       palavra. Os restos, colocados num caixão
e crê em mim não        claro, foram baixados na terra silenciosa-
morrerá, eternamente.
Crês isto?              mente, sem cerimônia alguma como se a
 — João 11:26           carne morta fosse afastada rapidamente
                        de vista.” Porritt disse que se afastou dali
                        com um “coração gelado,” compreen-
                        dendo como a “perda da fé na continui-
                        dade da personalidade humana depois da
                        morte dá à mesma uma vitória pavorosa.”
     A vida não é uma breve chama de vela a se extinguir para
sempre pela morte. Os cristãos em particular, podem regozijar-se
que Cristo “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a
imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10), que Ele é
“a ressurreição e a vida,” e que todo o que crê Nele “não morrerá”
(João 11:25-26).
     Por causa do poder e da graça de Deus exibida no Calvá-
rio, nós receberemos corpos como o corpo ressuscitado de Jesus
e resplandeceremos “…como o fulgor do firmamento […].
E como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3). Lou-
vado seja Deus! Nós não somos velas flamejantes, mas estrelas
resplandecentes! —VCG

        Porque Jesus vive, nós também viveremos.
Leitura bíblica de hoje — Daniel 12:1-10,13
1
  Nesse tempo, se levantará     cumprirão estas maravilhas?
Miguel, o grande príncipe,      7
                                 Ouvi o homem vestido de
o defensor dos filhos do teu    linho, que estava sobre as
povo, e haverá tempo de         águas do rio, quando levantou
angústia, qual nunca houve,     a mão direita e a esquerda ao
desde que houve nação até       céu e jurou, por aquele que
àquele tempo; mas, naquele      vive eternamente, que isso
tempo, será salvo o teu povo,
                                seria depois de um tempo,
todo aquele que for achado
inscrito no livro. 2Muitos      dois tempos e metade de um
dos que dormem no pó da         tempo. E, quando se acabar a
terra ressuscitarão, uns para   destruição do poder do povo
a vida eterna, e outros para    santo, estas coisas todas se
vergonha e horror eterno.       cumprirão. 8Eu ouvi, porém
3
  Os que forem sábios, pois,    não entendi; então, eu disse:
resplandecerão como o fulgor    meu senhor, qual será o fim
do firmamento; e os que a       destas coisas? 9Ele respondeu:
muitos conduzirem à justiça,    Vai, Daniel, porque estas
como as estrelas, sempre e      palavras estão encerradas e
eternamente. 4Tu, porém,        seladas até ao tempo do fim.
Daniel, encerra as palavras e   10
                                  Muitos serão purificados,
sela o livro, até ao tempo do   embranquecidos e provados;
fim; muitos o esquadrinharão,
                                mas os perversos procederão
e o saber se multiplicará.
5
  Então, eu, Daniel, olhei, e   perversamente, e nenhum
eis que estavam em pé outros    deles entenderá, mas os
dois, um, de um lado do rio,    sábios entenderão.[...] 13Tu,
o outro, do outro lado. 6Um     porém, segue o teu caminho
deles disse ao homem vestido    até ao fim; pois descansarás e,
de linho, que estava sobre      ao fim dos dias, te levantarás
as águas do rio: Quando se      para receber a tua herança.
Especial de sábado e domingo


10 razões
para crer que
Cristo ressuscitou dos mortos
1. Uma execução pública atestou Sua morte
Durante a Páscoa dos judeus, Jesus foi levado por uma multidão
enfurecida até ao lugar de justiça romano. Na presença de Pilatos,
o governador da Judeia, Jesus foi acusado pelos líderes religiosos
por reivindicar ser o rei dos judeus. A multidão exigia Sua morte.
Jesus foi espancando, chicoteado e sentenciado a uma execução
pública. No monte fora de Jerusalém, Ele foi crucificado entre
dois criminosos. Os amigos abatidos e os inimigos zombadores
partilharam da vigília desta morte agonizante. À medida que se
aproximava o Sábado, os soldados romanos foram enviados para
terminar a execução. Para acelerar a morte, eles quebraram as
pernas dos dois criminosos. Porém, ao aproximarem-se de Jesus
não quebraram Suas pernas, porque sabiam, por experiência, que
Ele já estava morto. Mas como precaução final, eles transpas-
saram Seu lado com uma lança. Seria necessário mais do que a
ressuscitação para que Ele os incomodasse novamente.

2. Um oficial de alta patente garantiu a segurança da  sepultura
No dia seguinte, os líderes religiosos encontraram-se novamen-
te com Pilatos. Eles disseram-lhe que Jesus havia predito que
ressuscitaria em três dias. Para impedir que os discípulos não
pudessem conspirar em favor de uma fraudulenta ressurreição,
Pilatos ordenou que o selo oficial de Roma fosse colado na tum-
ba para advertir os violadores de túmulos. Para fazer cumprir
a ordem, soldados guardavam o local. Qualquer discípulo que
quisesse mexer com o corpo teria que passar pelos soldados que
montavam guarda, o que não seria fácil. Os soldados romanos
tinham boas razões para permanecerem alertas — a morte era a
penalidade por adormecer durante o turno de trabalho.

3. Apesar dos guardas, a tumba estava vazia
Na manhã seguinte ao Sábado, alguns dos seguidores de Jesus
foram ao túmulo para ungir Seu corpo. Mas ao chegarem,
surpreenderam-se com o que encontraram. A enorme pedra tinha
sido removida da entrada do túmulo, e o corpo de Jesus tinha
desaparecido. Assim que souberam da notícia, dois discípulos
correram para o local do sepulcro. Ele estava vazio exceto pelos
lençóis, que estavam em seu lugar. Nesse meio tempo, os guardas
foram até Jerusalém para informar os oficiais judeus, que haviam
desmaiado na presença de um ser sobrenatural que rolou a enor-
me pedra da entrada, e ao acordarem, o sepulcro estava vazio.
Os oficiais pagaram uma boa quantia em dinheiro aos guardas
para mentirem dizendo que os discípulos tinham roubado o corpo
enquanto eles dormiam. Os oficiais garantiram aos soldados que
se o relato sobre a ausência do corpo chegasse ao governador, eles
intercederiam por eles.

4. Muitas pessoas afirmam que o viram vivo
Por volta do ano 55 d.C. o apóstolo Paulo escreveu que o Cristo
ressurreto tinha sido visto por Pedro, pelos 12 apóstolos, por mais
de 500 pessoas (muitas ainda contemporâneas de Paulo), por
Tiago e por ele mesmo (1 Coríntios 15:5-8). Ao fazer tal declara-
ção publicamente, Paulo deu aos críticos a chance de conferirem as
palavras que ele próprio proferira. Além disso, o Novo Testamento
começa a narrar a história dos seguidores de Cristo dizendo que Jesus
“…depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas pro-
vas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falan-
do das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1:3).

5. Seus apóstolos foram dramaticamente transformados
Quando um dos apóstolos do círculo íntimo de Jesus desertou e
o traiu, os outros apóstolos correram por suas vidas. Até Pedro
que anteriormente tinha insistido em afirmar que estava pronto
para morrer por seu mestre, perdeu a coragem e negou até mesmo
que conhecia Jesus. No entanto, os apóstolos passaram por uma
mudança dramática. Em poucas semanas, eles estavam face a face
com aqueles que tinham crucificado seu líder. O espírito deles
estava endurecido. Eles se tornaram ousados em sua determinação
de sacrificar tudo por aquele a quem eles chamavam de Salvador
e Senhor. Mesmo após ter sido presos, ameaçados e proibidos de
falar em nome de Jesus, os apóstolos disseram aos líderes judeus:
“…Antes, importa obedecer a Deus do que os homens” (Atos
5:29). Após serem espancados por desobedecer as ordens do con-
selho dos judeus, estes apóstolos, outrora covardes “…não cessa-
vam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (Atos 5:42).

6. Testemunhas estavam dispostas a morrer por suas alegações
A história está cheia de mártires. Inúmeros homens e mulheres mor-
reram por suas crenças. Por essa razão, não é importante salientar
que os primeiros discípulos estavam dispostos a sofrer e morrer por
sua fé. Mas é interessante pensar que, enquanto muitos irão morrer
pelo que creem que é verdade, poucos, se houver alguns, irão morrer
por aquilo que sabem que é uma mentira. Esse fato psicológico é
importante porque os discípulos de Jesus não morreram por suas
profundas crenças, pelas quais eles poderiam estar honestamente
enganados. Eles morreram por afirmarem ter visto Jesus vivo e bem
após a Sua ressurreição. Eles morreram porque declararam que Jesus
não tinha morrido só pelos pecados deles, mas que Ele tinha ressus-
citado fisicamente dos mortos para mostrar que Ele não era como
qualquer outro líder espiritual que vivera antes.

7. Os judeus cristãos mudaram seu dia de adoração
O Sábado no modo de viver do judeu era fundamental, pois era o
dia de descanso e adoração. Qualquer judeu que não honrasse o
sábado era culpado por transgredir a lei de Moisés. Porém, os segui-
dores judeus de Cristo começaram a adorar com os cristãos gentios
num novo dia da semana. O primeiro dia da semana, o dia em que
criam que Cristo havia ressuscitado dos mortos, substitui o sábado.
Para um judeu, este fato representava uma mudança radical de vida.
Esse novo dia, junto com o rito de batismo dos convertidos cristãos
declarava que aqueles que criam que Cristo tinha ressuscitado dos
mortos estavam prontos para algo mais do que uma simples renova-
ção do Judaísmo. Eles criam que a morte e a ressurreição de Cristo
tinha aberto o caminho para um novo relacionamento com Deus. O
novo caminho não se fundamentava apenas na lei, mas em Cristo
levar sobre si os pecados e na vida ofertada pelo Salvador ressurreto.

8. Embora inesperado, havia sido claramente profetizado
Os discípulos foram pegos de surpresa. Eles esperavam que seu
Messias restaurasse o reino de Israel. Suas mentes estavam tão
limitadas esperando somente pela vinda de um reino messiânico-
-político, que não perceberam os acontecimentos essenciais à
salvação de suas almas. Eles devem ter pensado que Cristo falava
uma linguagem simbólica quando Ele repetidamente dizia que lhe
era necessário ir até Jerusalém e morrer e ressuscitar dentre os
mortos. Essas palavras vindas daquele que falava por parábolas,
passaram despercebidas até que tudo fora consumado. Nesse pro-
cesso, eles tampouco deram atenção às previsões do profeta Isaías
sobre um servo sofredor que levaria sobre si os pecados de Israel,
que seria levado como um cordeiro para o matadouro, antes de
Deus prolongar os Seus dias (Isaías 53:10).

9. Foi um clímax perfeito para uma vida milagrosa
Enquanto Jesus estava pendurado na cruz romana, as multidões
zombavam dele. Ele ajudou os outros, mas será que podia ajudar-
-se a si mesmo? Será que o milagre estaria de repente chegando
ao fim? Parecia um final inesperado para alguém que começara
o Seu ministério público transformando água em vinho. Durante
Seus três anos de ministério; Ele andou sobre as águas; curou
doentes; restaurou a visão de cegos; a audição aos surdos;
curou paralíticos; expulsou demônios; acalmou uma tempestade
e ressuscitou mortos. Fez perguntas que os homens sábios não
puderam responder. Ensinou profundas verdades por meio de
simples comparações. Confrontou os hipócritas com palavras que
expuseram seus disfarces. Se tudo isso era verdade, deveríamos
nos surpreender que Seus inimigos não tivessem a última palavra?
10. A experiência daqueles que creram nele
O apóstolo Paulo escreveu, “Se habita em vós o Espírito daquele
que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressus-
citou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso
corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”
(Romanos 8:11). Esta foi a experiência de Paulo, cujo coração
foi dramaticamente transformado pelo Cristo ressurreto. Esta
também é a experiência de muitas pessoas no mundo inteiro que
morreram para sua velha vida, para que Cristo pudesse viver por
intermédio delas. Este poder espiritual não se evidencia na vida
daqueles que tentam acrescentar a crença em Cristo à sua velha
vida. Evidencia-se somente naqueles que estão dispostos a morrer
à sua velha vida para permitir que Cristo a governe. É visível ape-
nas naqueles que agem em resposta à estonteante evidência da res-
surreição de Cristo, reconhecendo Seu senhorio em seus corações.


   Você não está só ao honestamente sentir-se não con-
   victo sobre a ressurreição de Cristo. Mas não esqueça que
   Jesus prometeu ajuda divina para os que querem ser justi-
   ficados por Deus: “Se alguém quiser fazer a vontade dele,
   conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu
   falo por mim mesmo” (João 7:17).
       Se você vê a racionalidade da ressurreição, lembre-se de
   que a Bíblia diz que Cristo morreu para pagar pelos nossos
   pecados, e os que creem de todo o coração que Deus o
   ressuscitou dos mortos serão salvos (Romanos 10:9-10).
   A salvação que Cristo oferece não é uma recompensa por
   nossos esforços, mas um presente a todos, que aceitando as
   evidências da Sua morte confiam nele. Para aceitar o pre-
   sente do perdão e vida eterna, você pode orar algo assim:
   “Deus, sei que sou pecador e não posso me salvar. Creio
   que Jesus morreu na cruz por meus pecados e ressuscitou.
   Recebo Jesus como meu Salvador. Aceito a oferta de perdão
   e vida eterna. Obrigado, Pai. Em nome de Jesus, eu oro.”

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Triunfo da ressurreicao

  • 1. NOSSO ANDAR DIÁRIO O triunfo da ressurreição Brasil: Caixa Postal 4190, 82501-970, Curitiba/PR E-mail: brasil@rbc.org • Tel.: (41) 3257-4028 Para uma lista completa dos endereços de todos os nossos escritórios, acesse: www.escritorios-rbc.info Com as doações voluntárias, até mesmo as pequeníssimas, dos parceiros de Ministérios RBC, nos é possível alcançar outros com a Disse-lhe Disse lhe Jesus: Eu sou a ressurreição sabedoria transformadora da Bíblia. e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. ­ —João 11:25 YX513
  • 2. Edição especial Nosso Andar Diário O triunfo da ressurreição ® Escritores: Henry G. Bosch • Dave Branon • Dave Egner Vernon Grounds • Cindy Hess Kasper David McCasland •Philip D. Yancey Exceto se indicado o contrário, as citações bíblicas são extraídas da Edição Revista e Atualizada de João F. de Almeida © 1993 Sociedade Bíblica do Brasil. Editor administrativo: Tim Gustafson • Chefe de Redação: Clair Hess Editores: David Sper, Anne M. Cetas, Alyson Kieda Editor Auxiliar: Becky Knapp © 2013 Ministérios RBC. Todos os direitos reservados. Pedidos de permissão para usar citações deste livreto devem ser direcionados a: permissao@publicacoesrbc.com Impresso no Brasil • Printed in Brazil Portuguese “Easter” ODB Edition
  • 3. Três homens em três cruzes A crucificação de três homens fora da cidade de Jerusalém mudou o curso da história do mundo. Os executores lhes cravaram pregos através dos pulsos e os tornozelos e os deixaram esperando a morte. Ainda hoje, mais de dois mil anos depois, o mundo fala sobre aquelas mortes. Alguém escreveu: “Um homem morreu sentindo-se culpado e com a culpa sobre si. Outro morreu como pecador, mas sem a culpa sobre si. O terceiro morreu com culpa sobre si, sem ser culpado.” Junto a esta citação, faço uma descrição simples e pro- funda de algumas diferenças entre essas mortes. O primeiro dos ladrões recebeu a punição merecida. Ele foi condenado por um juiz, mas parece ter morrido com raiva; de si mesmo por ter sido pego; do juiz que o sentenciou, e talvez de todos os que o decepcionaram na vida. Ele parecia estar furioso com o homem chamado Jesus, que estava ao seu lado, pendurado como criminoso, sem salvar a si e aos outros da morte, mesmo afirmando ser a luz e a esperança do mundo (Lucas 23:39). O outro ladrão, no início, se juntou aos outros que insulta- vam Jesus (Mateus 27:37-44). Mas mudou seu coração e disse ao primeiro ladrão: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. […] Jesus lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:40-43). Essas palavras demonstram que o perdão e a vida eterna são dados a todos os que creem em Jesus para o perdão dos pecados.
  • 4. Somente a fé em Cristo determina o nosso destino eterno (João 3:16-18; Atos 16:31; Romanos 4:5; Efésios 2:8-9; Tito 3:5). O segundo ladrão demonstrou o que é necessário para ser da família de Deus e em resposta a essa simples expressão de fé, Jesus lhe perdoou. O segundo ladrão morreu como pecador, mas sem a culpa sobre si. Deus colocou a culpa deste ladrão sobre Jesus, que levou sobre si o pecado do mundo naquele dia. Mas três dias depois, Jesus ressuscitou para mostrar que a Sua morte não fora um erro. As marcas no corpo de Jesus deram a todos os discípulos as evidências para crerem que Ele tinha mor- rido por suas vidas. Esta também é a nossa história, estávamos lá, pois Deus tomou o nosso lugar, suportando nossos pecados. E a nossa resposta será como a do primeiro ou do segundo ladrão? A fé faz diferença. Se você ainda não tem essa fé, mas quer tê-la, peça a Deus. Você não será o primeiro a clamar, “…Ajuda- -me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24). Pai Celeste, obrigado por ajudar-nos a ver que esta é a Tua história. No sofrimento do Teu Filho, vemos o Teu sofrimento e o Teu amor por nós. Na morte de Jesus, vemos o pagamento pelos nossos erros, e a tua oferta de perdão. Na ressurreição de Jesus vemos a garantia de que o Senhor está completamente satisfeito com o preço que Jesus pagou por nós. E Pai, obrigado por também nos ajudar a ver que esta é a nossa história. No primeiro ladrão, vemos nos- so primeiro desejo de odiar, rejeitar Teu amor, deixar nossa raiva nos afastar de ti e dos outros. Obrigado por tocar nossos corações, pois desta maneira podemos nos ver como o segundo ladrão, que caiu em si antes de ser tarde demais. —Mart DeHaan
  • 5. Primeira Semana Segunda-feira O amor de Deus por nós é tão pro- fundo que temos dificuldades em compreendê-lo. Ele nos alcança da escu- O grande ridão deste mundo pecaminoso, mesmo sem o merecermos. A Bíblia diz que D amor de eus antes de Deus criar o mundo, Ele havia decidido demonstrar a profundidade do Leitura: Seu amor por nós por meio da mor- João 3:1-18 te de Seu Filho na cruz (1 Pedro 1:20; Apocalipse 13:8). Em minha imaginação, olho para trás [Me ponho de no tempo e vejo como o Senhor ergueu joelhos]… A as montanhas em majestosas alturas, fim de poderdes compreender […] preparou os vales para a corrente dos o amor de Cristo, rios e estendeu enormes planícies. Eu o que excede todo imagino criando os oceanos poderosos entendimento… e os lagos maravilhosos. Em seguida, —Efésios 3:18,19 o vejo parar e refletir como tudo o que havia criado era bom. Ele fixa Seu olhar na parte do mundo onde nasceria o Seu Filho e sabe que Jesus será rejeitado e crucificado. Com um movimento da Sua mão, Ele poderia destruir o mundo e pou- par Seu Filho da agonia da cruz. Mas Ele não o fez. Por causa do amor de Deus, o Filho veio ao mundo e mor- reu no Calvário para pagar o castigo pelos nossos pecados. O versículo de João 3:16 afirma: “Porque Deus amou ao mun- do de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Oh, quão grande é o amor de Deus por nós! —DCE Podemos ter a vida eterna graças ao amor eterno de Deus.
  • 6. Leitura bíblica de hoje — João 3:1-18 1 Havia, entre os fariseus, um em Israel e não compreendes homem chamado Nicodemos, estas coisas? 11Em verdade, um dos principais dos judeus. em verdade te digo que nós 2 Este, de noite, foi ter com dizemos o que sabemos e Jesus e lhe disse: Rabi, testificamos o que temos visto; sabemos que és Mestre vindo contudo, não aceitais o nosso da parte de Deus; porque testemunho. 12Se, tratando de ninguém pode fazer estes coisas terrenas, não me credes, sinais que tu fazes, se Deus como crereis, se vos falar das não estiver com ele. 3A isto, celestiais? 13Ora, ninguém respondeu Jesus: Em verdade, subiu ao céu, senão aquele que em verdade te digo que, se de lá desceu, a saber, o Filho alguém não nascer de novo, do Homem [que está no céu]. não pode ver o reino de Deus. 14 E do modo por que Moisés 4 Perguntou-lhe Nicodemos: levantou a serpente no deserto, Como pode um homem assim importa que o Filho do nascer, sendo velho? Pode, Homem seja levantado, 15para porventura, voltar ao ventre que todo o que nele crê tenha materno e nascer segunda a vida eterna. 16Porque Deus vez? 5Respondeu Jesus: Em amou ao mundo de tal maneira verdade, em verdade te digo: que deu o seu Filho unigênito, quem não nascer da água e para que todo o que nele crê do Espírito não pode entrar não pereça, mas tenha a vida no reino de Deus. 6O que é eterna. 17Porquanto Deus nascido da carne é carne; e o enviou o seu Filho ao mundo, que é nascido do Espírito não para que julgasse o é espírito. 7Não te admires mundo, mas para que o mundo de eu te dizer: importa-vos fosse salvo por ele. 18Quem nascer de novo. 8[...] 9Então, nele crê não é julgado; o lhe perguntou Nicodemos: que não crê já está julgado, Como pode suceder isto? porquanto não crê no nome do Acudiu Jesus: 10Tu és mestre unigênito Filho de Deus.
  • 7. Primeira Semana Terça-feira D or. Dor horrível, torturante. Dor implacável, insuportável, sem pala- vras. Cada chicotada nas costas de Jesus P or que o e cada passo, com Seus músculos a arder ao subir a ladeira de Gólgota, significa- ? pecado é ruim ram para o nosso Salvador o castigo por nossos pecados. Leitura: No mundo onde procuramos agir Isaías 53:4-10 para que tudo esteja bem, olhamos mui- tas vezes para o pecado e perguntamos: Por que fazer disso um grande problema? Mas ele foi Afinal, nossos pecados não são tão ruins traspassado por assim. Se mentirmos um pouco ou enga- causa das nossas transgressões… narmos alguém — que mal há nisso? Se —Isaías 53:5 fofocarmos sobre outros ou usarmos algu- mas vezes de uma linguagem grosseira — a quem vamos ferir? O que há de tão mau com o pecado? Ele é ruim pelo sofrimento de Jesus na cruz. Sim, os nossos pecados foram a razão do tormento de Jesus ao seguir em direção à cruz, ser pen- durado e ali morrer. Jamais poderemos desfazer o que foi feito; aquela dor foi irreversível. No entanto, precisamos compreender que se con- tinuamos a pecar conscientemente, na realidade nos voltamos contra Jesus e Sua dor. Ao agirmos conforme o nosso querer, desconsideramos o sofrimento que Jesus suportou. Pecar diante da cruz é dizer a Jesus que mesmo o Seu sofrimento mais intenso nada nos ensinou sobre a gravidade do pecado. Por que o pecado é tão ruim? Veja o que ele fez com Jesus. —JDB Jesus carregou nossos pecados para que pudéssemos ter a Sua salvação.
  • 8. Leitura bíblica de hoje — Isaías 53:4-10 4 Certamente, ele tomou sobre a boca. 8Por juízo opressor si as nossas enfermidades e as foi arrebatado, e de sua nossas dores levou sobre si; e linhagem, quem dela cogitou? nós o reputávamos por aflito, Porquanto foi cortado da terra ferido de Deus e oprimido. dos viventes; por causa da 5 Mas ele foi traspassado pelas transgressão do meu povo, foi nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o ele ferido. 9Designaram-lhe a castigo que nos traz a paz sepultura com os perversos, estava sobre ele, e pelas suas mas com o rico esteve na pisaduras fomos sarados. sua morte, posto que nunca 6 Todos nós andávamos fez injustiça, nem dolo desgarrados como ovelhas; algum se achou em sua boca. cada um se desviava pelo 10 Todavia, ao Senhor agradou caminho, mas o Senhor fez moê-lo, fazendo-o enfermar; cair sobre ele a iniquidade de quando der ele a sua alma nós todos. 7Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu como oferta pelo pecado, a boca; como cordeiro foi verá a sua posteridade e levado ao matadouro; e, como prolongará os seus dias; e a ovelha muda perante os seus vontade do Senhor prosperará tosquiadores, ele não abriu nas suas mãos.
  • 9. Primeira Semana Quarta-feira A o olhar para o quadro As Três Cru- zes do pintor Rembrandt, a atenção é atraída primeiramente para a cruz na Q uem qual Jesus morreu. Em seguida, olhando para a multidão reunida aos pés daquela crucificou cruz, você se impressiona com as diver- Jesus ? sas expressões faciais e atitudes das pessoas envolvidas no terrível crime da crucificação do Filho de Deus. Finalmen- Leitura: te, os seus olhos se voltam ao canto da Lucas 23:33-38 pintura para fixar o olhar em outra figu- ra, quase escondida entre as sombras. Alguns críticos de arte dizem que é a Quando chegaram ao lugar chamado representação do próprio Rembrandt, que Calvário, ali o reconhecia que por causa dos seus peca- crucificaram… dos, ele ajudou a crucificar Jesus. — Lucas 23:33 Alguém declarou: “É simples dizer que Cristo morreu pelos pecados do mundo. É algo bem diferente afirmar que Cristo morreu pelos meus pecados. É chocante pensar que podemos ser tão indiferentes quanto Pilatos, tão ardilosos quanto Caifás, tão brutais quanto os sol- dados, tão cruéis quanto a multidão, ou tão covardes quanto os discípulos. Não era apenas o que eles fizeram — fui eu quem o crucificou; o Cristo de Deus. Eu me uni ao escárnio.” Coloque-se nas sombras junto a Rembrandt. Você também está lá em pé. Mas depois, lembre-se do que Jesus disse quan- do estava pendurado naquela cruz: “Pai, perdoa-lhes.” Graças a Deus, isto inclui você e eu. —HGB A cruz de Cristo revela o melhor do amor de Deus, e o pecado em seu pior momento.
  • 10. Leitura bíblica de hoje — Lucas 23:33-38 33 Quando chegaram ao lugar a si mesmo se salve, se é, chamado Calvário, ali o de fato, o Cristo de Deus, o crucificaram, bem como aos escolhido. 36Igualmente os malfeitores, um à direita, soldados o escarneciam e, outro à esquerda. 34Contudo, aproximando-se, trouxeram- Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, lhe vinagre, dizendo: 37Se tu porque não sabem o que és o rei dos judeus, salva-te fazem. Então, repartindo a ti mesmo. 38Também sobre as vestes dele, lançaram ele estava esta epígrafe [em sortes. 35O povo estava ali e letras gregas, romanas e a tudo observava. Também hebraicas]: Este é o Rei dos as autoridades zombavam Judeus. e diziam: Salvou os outros;
  • 11. Q Primeira Semana ual é a distância entre o trono de Quinta-feira Deus e o abismo da cruz do Calvá- rio? Qual é a medida do amor do Salva- A medida da dor por o apóstolo descreve a descida de penses, nós? Na carta de Paulo aos fili- misericórdia Jesus das alturas da glória às profunde- zas da vergonha e agonia e o Seu retorno Leitura: (Filipenses 2:5-11). Filipenses 2:5-11 Cristo é o Criador eterno e Senhor de toda a vida, exaltado infinitamente acima da impureza e decadência da terra. Ele é Sabendo que não a fonte da vida, com miríades de anjos foi mediante coisas para cantar Seus louvores e cumprir Seus corruptíveis […] mas pelo precioso sangue propósitos. Ainda assim, motivado pelo […] de Cristo… amor por nossa raça humana perdida, —1 Pedro 1:18-19 “…a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:8). Ele veio ao nosso mun- do insignificante, nasceu num estrebaria que parecia uma caverna com seus odo- res e foi colocado numa manjedoura como um bebê indefeso. Quando atingiu a idade adulta, enfrentou a falta de um lar (Mateus 8:20). Quando teve sede, pediu água a uma mulher adúltera (João 4:7-9). Quando cansado, dormiu num bar- co sacudido pelo mar agitado durante uma tempestade (Marcos 4:37-38). Sem pecado, um dia foi adorado por multidões (Mateus 21:9), e depois condenado como um criminoso e morto numa cruz romana em dores insuportáveis. Essa é a distância entre o trono de Deus e o Calvário! Essa é a medida da Sua graça e misericórdia! —VCG Deus surgiu na história humana para nos oferecer a dádiva eterna da salvação.
  • 12. Leitura bíblica de hoje — Filipenses 2:5-11 5 Tende em vós o mesmo humilhou, tornando-se sentimento que houve obediente até à morte e morte também em Cristo Jesus, de cruz. 9Pelo que também 6 pois ele, subsistindo em Deus o exaltou sobremaneira forma de Deus, não julgou e lhe deu o nome que está como usurpação o ser igual acima de todo nome, 10para a Deus; 7antes, a si mesmo que ao nome de Jesus se se esvaziou, assumindo a dobre todo joelho, nos céus, forma de servo, tornando-se na terra e debaixo da terra, em semelhança de homens; 11 e toda língua confesse que e, reconhecido em figura Jesus Cristo é Senhor, para humana, 8a si mesmo se glória de Deus Pai.
  • 13. Primeira Semana Sexta-feira A experiência nos diz que as pessoas não retornam dos túmulos. Em meio à nossa desolação, quando a morte nos D úvidas aflige, está a terrível certeza de que nesta vida, não veremos mais os nossos entes honestas queridos. Participamos de funerais para honrar a memória deles e ficamos de luto Leitura: pela nossa perda, mas não esperamos ser Mateus 28: 1-15 cumprimentados em nossa porta pela pes- soa que morreu. Com isso, não deveria nos surpre- Quando o viram ender o fato de os discípulos de Jesus [Jesus], o adoraram; ficarem relutantes em crer que Ele tinha mas alguns duvidaram. —Mateus 28:17 ressuscitado dos mortos. Seguindo o tes- temunho das mulheres que haviam visto um anjo, um túmulo vazio e o próprio Jesus (Mateus 28:1-10), “...os onze discí- pulos foram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. E quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram” (vv.16-17). Dentre os que eram mais próximos ao Senhor e tinham ouvi- do os Seus ensinamentos notáveis e testemunhado os Seus pode- rosos milagres, alguns duvidaram que Jesus de fato estivesse vivo novamente. Mas as dúvidas honestas dos discípulos logo se transformaram em alegria e esperança ao aceitarem a realidade de seu Senhor ressurreto. Quais as nossa dúvidas a respeito de Jesus, hoje? A nossa experiência nos diz que nossos erros do passado, as lutas do pre- sente e as perspectivas para o futuro não podem ser modifica- das? Com as lembranças renovadas da Páscoa, confiemos que Ele pode fazer todas as coisas. —DCM Um olhar para o Calvário pode dissipar as suas dúvidas.
  • 14. Leitura bíblica de hoje — Mateus 28:1-15 1 No findar do sábado, ao 9 E eis que Jesus veio ao entrar o primeiro dia da encontro delas e disse: Salve! semana, Maria Madalena e E elas, aproximando-se, a outra Maria foram ver o abraçaram-lhe os pés e o sepulcro. 2E eis que houve adoraram. 10Então, Jesus um grande terremoto; porque lhes disse: Não temais! Ide um anjo do Senhor desceu avisar a meus irmãos que se do céu, chegou-se, removeu dirijam à Galileia e lá me a pedra e assentou-se sobre verão. Os judeus subornam ela. 3O seu aspecto era os guardas 11E, indo elas, eis como um relâmpago, e a que alguns da guarda foram sua veste, alva como a neve. à cidade e contaram aos 4 E os guardas tremeram principais sacerdotes tudo o espavoridos e ficaram como que sucedera. 12Reunindo- se estivessem mortos. 5Mas se eles em conselho com os o anjo, dirigindo-se às anciãos, deram grande soma mulheres, disse: Não temais; de dinheiro aos soldados, porque sei que buscais Jesus, 13 recomendando-lhes que que foi crucificado. 6Ele não dissessem: Vieram de noite os está aqui; ressuscitou, como discípulos dele e o roubaram tinha dito. Vinde ver onde ele enquanto dormíamos. 14Caso jazia. 7Ide, pois, depressa e isto chegue ao conhecimento dizei aos seus discípulos que do governador, nós o ele ressuscitou dos mortos persuadiremos e vos poremos e vai adiante de vós para a em segurança. 15Eles, Galileia; ali o vereis. É como recebendo o dinheiro, fizeram vos digo! 8E, retirando-se como estavam instruídos. elas apressadamente do Esta versão divulgou-se entre sepulcro, tomadas de medo os judeus até ao dia de hoje. e grande alegria, correram Jesus aparece aos discípulos a anunciá-lo aos discípulos. na Galileia.
  • 15. Especial de sábado e domingo 10 razões para crer na fé cristã 1. A inevitabilidade da fé Todos nós acreditamos em algo. Ninguém pode suportar as pressões e os problemas da vida sem ter fé em algo, que ao final seja impossí- vel de se comprovar. Os ateus não podem provar que não há Deus. Os panteístas não podem provar que tudo é Deus. Os pragmáticos não podem provar que tudo o que importará no futuro é o que funciona agora. Nem os agnósticos podem provar que é impossível saber se é, ou não, assim. A fé é inevitável, mesmo que decidamos crer somente em nós mesmos. É necessário decidir qual evidência consideraremos pertinente, como a interpretaremos, e em quem ou em quê estaremos dispostos a crer (Lucas 16:16). 2. As limitações da ciência O método científico é limitado por um processo definido por aquilo que pode ser mensurado e repetido. Por definição, não aplica-se às questões fundamentais sobre a origem, significado ou moralidade. Para obter esse tipo de resposta, a ciência depende dos valores e das crenças pessoais daqueles que as aplicam. Portanto, a ciência tem muito potencial tanto para o bem como para o mal, e pode ser utilizada para criar vacinas ou venenos, usinas de energia nuclear ou armas nucleares. Pode ser utilizada para limpar ou poluir o meio ambiente. Pode também ser utilizada para argumentar a favor ou contra Deus. A ciência, por si só, não oferece orientação moral nem valores para nortear as nossas vidas. Tudo o que a ciência pode fazer é nos demonstrar como funcionam as leis naturais, sem nada explicar referente às suas origens.
  • 16. 3. Os problemas da evolução Alguns já admitiram que a teoria da evolução da vida excluiria a necessidade de Deus. Este ponto de vista ignora alguns problemas. Mesmo se considerarmos que algum dia, os cientistas encontrarão suficientes “elos perdidos” para confirmar que a vida apareceu e se desenvolveu, gradativamente, durante longos períodos de tempo, as leis da probabilidade ainda assim, mostrariam a necessidade de um Criador. Como resultado disso, muitos cientistas que creem na evolução também creem que o universo em toda sua imensidão e complexidade não “surgiu por acaso”. Muitos se sentem obrigados a reconhecer a possibilidade ou mesmo a probabilidade da existên- cia de um projetista inteligente que proveu os ingredientes da vida e fez mover as leis que a desenvolveram. 4. Os hábitos do coração A humanidade foi descrita como incuravelmente religiosa. Em momentos desprevenidos, de problemas ou surpresas, em oração ou em profanação, as referências à deidade persistem. Permanecem sem respostas aqueles que considerariam esse tipo de pensamentos como maus hábitos ou vícios sociais. Negar a existência de Deus não dissipa os mistérios da vida. As tentativas de excluir Deus da linguagem da vida civil não eliminam o anseio constante por algo mais que esta vida possa oferecer (Eclesiastes 3:11). Há algo sobre a verdade, a beleza e o amor que causa sofrimento em nosso coração. Em meio à nossa ira contra um Deus que permite a injustiça e o sofrimento, partimos de uma consciência moral para argumentar que a vida não é como deveria ser (Romanos 2:14,15). Mesmo involuntariamente, somos atraídos para algo maior e não menor do que nós. 5. Os antecedentes de Gênesis. Em uma primeira leitura, as palavras introdutórias da Bíblia presumem a existência de Deus. Porém, o livro de Gênesis foi escrito num momento específico da história. Moisés escreveu: “No princípio, Deus”, depois do êxodo de Israel do Egito. Ele escreveu após os acontecimentos milagrosos testemunhados por milhões de judeus e egípcios. Desde o êxodo até a vinda do Messias, o Deus
  • 17. da Bíblia fundamenta Sua causa em acontecimentos testemunhados em momentos e lugares reais. Qualquer um que duvidasse destas afirmações poderia visitar lugares e povos reais para verificar as evidências pessoalmente. 6. A nação de Israel Israel é frequentemente usado como um argumento contra Deus. Muitos acham difícil crer em um Deus que tem preferências por um “povo escolhido”. Outros acham ainda mais difícil crer em um Deus que não protegeria a Sua “nação escolhida” dos vagões fechados, das câmaras de gás e dos fornos de Auschwitz e Dachau. Porém, o futuro de Israel foi pré-determinado desde o princípio da história do Antigo Testamento. Junto a outros profetas, Moisés profetizou, não só que Israel possuiria a terra, senão também que sofreria, incomparavelmente, e seria disperso por toda a terra, seu eventual arrependimento, e finalmente, sobre a sua restauração nos últimos tempos (Deuteronômio 28-34; Isaías 2:1-5; Ezequiel 37-38). 7. As afirmações de Cristo Muitos que duvidam da existência de Deus tranquilizam-se com o pensamento de que “se Deus quisesse que acreditássemos nele, nos apareceria em pessoa”. Segundo a Bíblia, isso é exatamente o que Deus tem feito. Ao escrever no século 7 a.C. o profeta Isaías afirmou que Deus daria um sinal ao Seu povo. Uma virgem daria à luz um filho que seria chamado “Deus conosco” (Isaías 7:14; Mateus 1:23). Isaías disse que esse filho seria chamado “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O profeta também disse que esse menino morreria pelo pecado do Seu povo antes que Sua vida fosse prolongada e honrada por Deus (Isaías 53). Segundo o Novo Testamento, Jesus afirmou que Ele era esse Messias. Sob a supervisão de um governador romano chamado Poncio Pilatos, Jesus foi crucificado porque afirmava ser o rei de Israel e por apresen- tar-se como igual a Deus (João 5:18). 8. A evidência dos milagres Os relatórios dos primeiros seguidores de Jesus concordam que Ele fez mais do que assegurar que era o tão esperado Messias. Estas
  • 18. testemunhas disseram que Ele conquistou a sua confiança ao curar paralíticos, andar sobre as águas e, voluntariamente, morrer com muita dor e imerecidamente, antes de ressuscitar dentre os mor- tos (1 Coríntios 15:1-8). O mais constrangedor era a afirmação de muitas testemunhas que tinham visto e falado com Cristo ao encontrarem o Seu túmulo vazio, antes de vê-lo ascender em forma visível até as nuvens. Estas testemunhas não tinham absolutamente nada a ganhar neste mundo ao afirmarem tais coisas. Não tinham esperanças de obter poder, nem riquezas materiais. Muitos se converteram em mártires, afirmando até o fim que o tão esperado Messias de Israel vivera entre eles, que convertera-se em sacrifício pelo pecado, e levantara-se dos mortos para assegurar-lhes de Sua capacidade em levá-los até Deus. 9. Os detalhes da natureza Alguns que creem em Deus não levam a sério a Sua existência. Raciocinam que um Deus suficientemente grandioso para criar o universo seria grande demais para se preocupar conosco. Todavia, Jesus confirmou o que o plano e os detalhes do mundo natural sugerem. Mostrou que Deus é suficientemente grandioso para se preocupar com os mínimos detalhes de nossas vidas. Falou de alguém que não só conhece cada uma de nossas ações, mas também as nossas motivações e os pensamentos de nosso coração. Jesus ensinou que Deus sabe quantos cabelos temos em nossa cabeça, conhece nossas preocupações e até a condição de um passarinho que cai na terra (Salmo 139; Mateus 6). 10. A voz da experiência A Bíblia afirma que Deus permite as circunstâncias de nossa vida para que possamos buscá-lo (Atos 17:26). Para aqueles que o bus- cam, as Escrituras também dizem que Ele está perto o suficiente para ser encontrado (v.27). Segundo o apóstolo Paulo, Deus é um espírito no qual “vivemos, e nos movemos, e existimos” (v.28). Porém, a Bíblia afirma claramente que devemos buscar a Deus em Seus termos e não em nossos. Ele promete que o encontraremos, não promete a qualquer um, mas àqueles que reconhecem sua própria necessidade e que estejam dispostos a confiar nele e não em si mesmos.
  • 19. Segunda Semana Segunda-feira A ressurreição de Jesus Cristo é a pedra angular da fé cristã. Sem ela, não temos esperança para esta vida nem É um fato para a vida porvir. Por isso, é impor- tante reconhecer que a nossa crença na — não uma ressurreição de Cristo não é baseada em sentimentos religiosos ou em rumores fábula infundados, mas num fato histórico com evidências sólidas que o sustentam. Leitura: Há um século, um grupo de advo- 1 Coríntios 15:1-19 gados reuniu-se na Inglaterra a fim de discutir os relatos bíblicos da ressurrei- ção de Jesus. Eles queriam verificar se E, se Cristo não ressuscitou, é vã a as informações disponíveis sobre a res- vossa fé, e ainda surreição de Cristo eram suficientes para permaneceis em sustentá-la diante de uma corte de justi- vossos pecados. —1 Coríntios 15:17 ça. Eles concluíram que a ressurreição de Cristo é um dos fatos da história com as melhores evidências. Em seu livro Countdown (Contagem Regressiva) G. B. Hardy apresenta algumas perguntas para refle- xão sobre a ressurreição: “Existem dois requisitos essenciais: (1) Alguém já enganou a morte e conseguiu prová-lo? (2) Ela está à minha disposição?” Hardy declara que somente o túmulo de Jesus está vazio. E como Jesus venceu o pecado e a morte, nós os que confiamos nele, também experimentaremos a ressurreição. Paulo escreveu no livro de 1 Coríntios 15:17: “E, se Cris- to não ressuscitou, é vã a nossa fé...”. Evidências históricas e inúmeras vidas transformadas testificam que a ressurreição de Jesus é um fato. Você já colocou a sua esperança no Cristo ressurreto? —DCE A ressurreição de Cristo é mais do que um fato histórico — é a prova da nossa salvação.
  • 20. Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:1-19 1 Irmãos, venho lembrar- 11 Portanto, seja eu ou sejam vos o evangelho que vos eles, assim pregamos e anunciei [...] 3Antes de assim crestes.12Ora, se é tudo, vos entreguei o que corrente pregar-se que também recebi: que Cristo Cristo ressuscitou dentre os morreu pelos nossos pecados, mortos, como, pois, afirmam segundo as Escrituras, 4e que alguns dentre vós que não foi sepultado e ressuscitou há ressurreição de mortos? ao terceiro dia, segundo as 13 E, se não há ressurreição Escrituras. 5E apareceu a de mortos, então, Cristo não Cefas e, depois, aos doze. ressuscitou. 14E, se Cristo 6 Depois, foi visto por mais não ressuscitou, é vã a nossa de quinhentos irmãos de uma pregação, e vã, a vossa fé; só vez, dos quais a maioria 15 e somos tidos por falsas sobrevive até agora; porém testemunhas de Deus, porque alguns já dormem. 7Depois, temos asseverado contra foi visto por Tiago, mais Deus que ele ressuscitou tarde, por todos os apóstolos a Cristo, ao qual ele não 8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, ressuscitou, se é certo que como por um nascido fora os mortos não ressuscitam. de tempo. 9Porque eu sou o 16 Porque, se os mortos não menor dos apóstolos, que ressuscitam, também Cristo mesmo não sou digno de não ressuscitou. 17E, se Cristo ser chamado apóstolo, pois não ressuscitou, é vã a vossa persegui a igreja de Deus. fé, e ainda permaneceis nos 10 Mas, pela graça de Deus, vossos pecados. 18E ainda sou o que sou; e a sua graça, mais: os que dormiram em que me foi concedida, não Cristo pereceram. 19Se a se tornou vã; antes, trabalhei nossa esperança em Cristo muito mais do que todos se limita apenas a esta vida, eles; todavia, não eu, mas somos os mais infelizes de a graça de Deus comigo. todos os homens.
  • 21. Segunda Semana Terça-feira I magine se numa noite fôssemos dormir sabendo que o sol não reapareceria na manhã seguinte. Pense no frio, na escuri- D espontar da dão infinita, nos dedos inevitáveispormor- te que se moveriam gradualmente da toda esperança a terra. As plantas murchariam, as flores definhariam, as árvores morreriam e toda Leitura: a vida pereceria por ausência de luz solar. 1 Coríntios Mas louvado seja Deus, pois o sol sur- 15:20-28 ge todos os dias! Os seus raios calorosos, que transmitem vida, preenchem a terra. A “morte” de um pôr do sol todos os dias E, muito cedo, no é seguida pela “ressurreição” de um ama- primeiro dia da nhecer no dia seguinte — e a nossa espe- semana, ao despontar do sol, foram ao rança se renova. A cada manhã, os raios túmulo. do sol nos lembram que a longa noite de —Marcos 16:2 pecado e escuridão dará lugar ao dia eter- no, no céu. A nossa ressurreição em Jesus Cris- to é ainda mais certa do que o despontar do sol. A noite escura da morte caiu sobre Ele, e o Seu corpo sem vida foi colocado no sepulcro. Mas Ele ressuscitou! E em Sua ressurreição está a promessa da nossa própria ressurreição. O apóstolo Paulo declarou: “Porque assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22). Na próxima vez que você observar o nascer do sol e ver seus raios iluminarem o céu da manhã, permita que a esperança preencha o seu coração. É um lembrete da sua própria ressurrei- ção! —DCE A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição!
  • 22. Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:20-28 20 Mas, de fato, Cristo ressus- toda potestade e poder. 25Por- citou dentre os mortos, sendo que convém que ele reine ele as primícias dos que até que haja posto todos os dormem. 21Visto que a morte inimigos debaixo dos pés. 26O veio por um homem, também último inimigo a ser destruído por um homem veio a ressur- é a morte. 27Porque todas as reição dos mortos. 22Porque, coisas sujeitou debaixo dos assim como, em Adão, todos pés. E, quando diz que todas morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. as coisas lhe estão sujeitas, 23 Cada um, porém, por sua certamente, exclui aquele que própria ordem: Cristo, as tudo lhe subordinou. 28Quan- primícias; depois, os que são do, porém, todas as coisas de Cristo, na sua vinda. 24E, lhe estiverem sujeitas, então, então, virá o fim, quando ele o próprio Filho também se entregar o reino ao Deus e sujeitará àquele que todas as Pai, quando houver destruído coisas lhe sujeitou, para que todo principado, bem como Deus seja tudo em todos.
  • 23. Segunda Semana Quarta-feira E m um bosque onde há carvalhos com mais de 150 anos, há o cemitério de uma igreja, onde está enterrada uma O dia sem mulher em cuja lápide há apenas uma palavra gravada: “Esperando”. nome Uma amiga minha conhece um pastor idoso que proferiu um sermão inspirador Leitura: na Sexta-feira Santa intitulado: “É sexta- Romanos 8:18-25 -feira, mas o domingo está chegando.” Numa cadência que cresceu em ritmo e volume, o sermão contrastou a situação do Mas, se esperamos mundo na sexta-feira — quando parecia o que não vemos, que as forças malignas haviam triunfado com paciência o aguardamos. — com a situação do domingo da Páscoa. —Romanos 8:25 Os discípulos que sobreviveram àque- les dias nunca mais duvidaram de Deus. Eles aprenderam que quando Deus pare- ce mais ausente, Ele na verdade está mais próximo do que jamais esteve. Apesar disso, o sermão não mencio- nou um dia — sábado — aquele dia sem nome. O que os discípu- los viveram em escala menor, nós o experimentamos em escala universal. É sábado no planeta Terra; será que o domingo algum dia chegará? Aquela sexta-feira escura no Gólgota pode ser chamada santa pelo que aconteceu no domingo. A Páscoa causou uma ruptura no universo que despencava rumo à decadência. E algum dia Deus ampliará o milagre da Páscoa em escala universal. Enquanto isso, nós aguardamos com esperançosa expectati- va, vivendo nossas vidas, no sábado — um dia sem destaque. É sábado, mas o domingo está chegando. —PY Deus transformou o pior acontecimento da história na maior das vitórias.
  • 24. Leitura bíblica de hoje — Romanos 8:18-25 18 Porque para mim tenho que toda a criação, a um só por certo que os sofrimen- tempo, geme e suporta angús- tos do tempo presente não tias até agora. 23E não somen- podem ser comparados com a te ela, mas também nós, que glória a ser revelada em nós. temos as primícias do Espíri- 19 A ardente expectativa da to, igualmente gememos em criação aguarda a revelação nosso íntimo, aguardando a dos filhos de Deus. 20Pois a adoção de filhos, a redenção criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por do nosso corpo. 24Porque, na causa daquele que a sujeitou, esperança, fomos salvos. Ora, 21 na esperança de que a pró- esperança que se vê não é pria criação será redimida do esperança; pois o que alguém cativeiro da corrupção, para a vê, como o espera? 25Mas, se liberdade da glória dos filhos esperamos o que não vemos, de Deus. 22Porque sabemos com paciência o aguardamos.
  • 25. Segunda Semana Quinta-feira M inha amiga começou uma contagem regressiva no início de março. No calendário de seu escritório havia a marca- E sperança ção nos 20 dias que restavam até o início da primavera no hemisfério norte. Uma manhã, quando a vi, ela falou: “Só mais 12 dias!” Alguns dias depois, “Só mais seis!” Leitura: Seu entusiasmo me contagiou e eu passei 1 Tessalonicenses a fazer a contagem também. “Só mais dois 4:13-18 dias, Janete!” “Eu sei!” ela sorria radiante. Como cristãos, temos algo pelo que …voltarei e vos esperar ainda mais empolgante do que a receberei para mim espera por botões de flores se abrindo e mesmo… —João 14:3 pelo calor dos raios solares após um longo inverno. Deus, em Sua Palavra, fez muitas promessas, e cada uma delas foi ou será cumprida. Mas a certeza de que Cristo voltará é uma das maiores promessas de todas. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus […] depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arre- batados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17). Embora ninguém saiba o dia exato, temos a promessa de Deus de que Jesus voltará (Atos 1:7-11). Ao celebrarmos uma nova estação e a chegada da época da Páscoa, encorajemo-nos uns aos outros na espera por esse dia! —CHK Cristo está voltando — talvez venha hoje!
  • 26. Leitura bíblica de hoje — 1 Tessalonicenses 4:13-18 13 Não queremos, porém, mem. 16Porquanto o Senhor irmãos, que sejais ignorantes mesmo, dada a sua palavra com respeito aos que dor- de ordem, ouvida a voz do mem, para não vos entriste- arcanjo, e ressoada a trombeta cerdes como os demais, que de Deus, descerá dos céus, e não têm esperança. 14Pois, se os mortos em Cristo ressusci- cremos que Jesus morreu e tarão primeiro; 17depois, nós, ressuscitou, assim também os vivos, os que ficarmos, Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que seremos arrebatados junta- dormem. 15Ora, ainda vos mente com eles, entre nuvens, declaramos, por palavra do para o encontro do Senhor Senhor, isto: nós, os vivos, nos ares, e, assim, estaremos os que ficarmos até à vinda para sempre com o Senhor. do Senhor, de modo algum 18 Consolai-vos, pois, uns aos precederemos os que dor- outros com estas palavras.
  • 27. Segunda semana Sexta-feira A lguns dizem que a vida é como a trê- mula chama de uma vela. Quando esta chama se apaga, a luz se vai para sempre. V elas ou Eles creem que quando respirarmos pela última vez, nos extinguiremos totalmente, estrelas ? como se nunca tivéssemos existido! O escritor britânico Arthur Porritt deu esta triste descrição de como o ateísta Leitura: Charles Bradlaugh foi enterrado: “Não se Daniel 12: 1-10,13 fez nenhuma oração no túmulo. Na reali- dade, não se pronunciou nenhuma única E todo o que vive palavra. Os restos, colocados num caixão e crê em mim não claro, foram baixados na terra silenciosa- morrerá, eternamente. Crês isto? mente, sem cerimônia alguma como se a — João 11:26 carne morta fosse afastada rapidamente de vista.” Porritt disse que se afastou dali com um “coração gelado,” compreen- dendo como a “perda da fé na continui- dade da personalidade humana depois da morte dá à mesma uma vitória pavorosa.” A vida não é uma breve chama de vela a se extinguir para sempre pela morte. Os cristãos em particular, podem regozijar-se que Cristo “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10), que Ele é “a ressurreição e a vida,” e que todo o que crê Nele “não morrerá” (João 11:25-26). Por causa do poder e da graça de Deus exibida no Calvá- rio, nós receberemos corpos como o corpo ressuscitado de Jesus e resplandeceremos “…como o fulgor do firmamento […]. E como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3). Lou- vado seja Deus! Nós não somos velas flamejantes, mas estrelas resplandecentes! —VCG Porque Jesus vive, nós também viveremos.
  • 28. Leitura bíblica de hoje — Daniel 12:1-10,13 1 Nesse tempo, se levantará cumprirão estas maravilhas? Miguel, o grande príncipe, 7 Ouvi o homem vestido de o defensor dos filhos do teu linho, que estava sobre as povo, e haverá tempo de águas do rio, quando levantou angústia, qual nunca houve, a mão direita e a esquerda ao desde que houve nação até céu e jurou, por aquele que àquele tempo; mas, naquele vive eternamente, que isso tempo, será salvo o teu povo, seria depois de um tempo, todo aquele que for achado inscrito no livro. 2Muitos dois tempos e metade de um dos que dormem no pó da tempo. E, quando se acabar a terra ressuscitarão, uns para destruição do poder do povo a vida eterna, e outros para santo, estas coisas todas se vergonha e horror eterno. cumprirão. 8Eu ouvi, porém 3 Os que forem sábios, pois, não entendi; então, eu disse: resplandecerão como o fulgor meu senhor, qual será o fim do firmamento; e os que a destas coisas? 9Ele respondeu: muitos conduzirem à justiça, Vai, Daniel, porque estas como as estrelas, sempre e palavras estão encerradas e eternamente. 4Tu, porém, seladas até ao tempo do fim. Daniel, encerra as palavras e 10 Muitos serão purificados, sela o livro, até ao tempo do embranquecidos e provados; fim; muitos o esquadrinharão, mas os perversos procederão e o saber se multiplicará. 5 Então, eu, Daniel, olhei, e perversamente, e nenhum eis que estavam em pé outros deles entenderá, mas os dois, um, de um lado do rio, sábios entenderão.[...] 13Tu, o outro, do outro lado. 6Um porém, segue o teu caminho deles disse ao homem vestido até ao fim; pois descansarás e, de linho, que estava sobre ao fim dos dias, te levantarás as águas do rio: Quando se para receber a tua herança.
  • 29. Especial de sábado e domingo 10 razões para crer que Cristo ressuscitou dos mortos 1. Uma execução pública atestou Sua morte Durante a Páscoa dos judeus, Jesus foi levado por uma multidão enfurecida até ao lugar de justiça romano. Na presença de Pilatos, o governador da Judeia, Jesus foi acusado pelos líderes religiosos por reivindicar ser o rei dos judeus. A multidão exigia Sua morte. Jesus foi espancando, chicoteado e sentenciado a uma execução pública. No monte fora de Jerusalém, Ele foi crucificado entre dois criminosos. Os amigos abatidos e os inimigos zombadores partilharam da vigília desta morte agonizante. À medida que se aproximava o Sábado, os soldados romanos foram enviados para terminar a execução. Para acelerar a morte, eles quebraram as pernas dos dois criminosos. Porém, ao aproximarem-se de Jesus não quebraram Suas pernas, porque sabiam, por experiência, que Ele já estava morto. Mas como precaução final, eles transpas- saram Seu lado com uma lança. Seria necessário mais do que a ressuscitação para que Ele os incomodasse novamente. 2. Um oficial de alta patente garantiu a segurança da  sepultura No dia seguinte, os líderes religiosos encontraram-se novamen- te com Pilatos. Eles disseram-lhe que Jesus havia predito que ressuscitaria em três dias. Para impedir que os discípulos não pudessem conspirar em favor de uma fraudulenta ressurreição, Pilatos ordenou que o selo oficial de Roma fosse colado na tum- ba para advertir os violadores de túmulos. Para fazer cumprir a ordem, soldados guardavam o local. Qualquer discípulo que quisesse mexer com o corpo teria que passar pelos soldados que
  • 30. montavam guarda, o que não seria fácil. Os soldados romanos tinham boas razões para permanecerem alertas — a morte era a penalidade por adormecer durante o turno de trabalho. 3. Apesar dos guardas, a tumba estava vazia Na manhã seguinte ao Sábado, alguns dos seguidores de Jesus foram ao túmulo para ungir Seu corpo. Mas ao chegarem, surpreenderam-se com o que encontraram. A enorme pedra tinha sido removida da entrada do túmulo, e o corpo de Jesus tinha desaparecido. Assim que souberam da notícia, dois discípulos correram para o local do sepulcro. Ele estava vazio exceto pelos lençóis, que estavam em seu lugar. Nesse meio tempo, os guardas foram até Jerusalém para informar os oficiais judeus, que haviam desmaiado na presença de um ser sobrenatural que rolou a enor- me pedra da entrada, e ao acordarem, o sepulcro estava vazio. Os oficiais pagaram uma boa quantia em dinheiro aos guardas para mentirem dizendo que os discípulos tinham roubado o corpo enquanto eles dormiam. Os oficiais garantiram aos soldados que se o relato sobre a ausência do corpo chegasse ao governador, eles intercederiam por eles. 4. Muitas pessoas afirmam que o viram vivo Por volta do ano 55 d.C. o apóstolo Paulo escreveu que o Cristo ressurreto tinha sido visto por Pedro, pelos 12 apóstolos, por mais de 500 pessoas (muitas ainda contemporâneas de Paulo), por Tiago e por ele mesmo (1 Coríntios 15:5-8). Ao fazer tal declara- ção publicamente, Paulo deu aos críticos a chance de conferirem as palavras que ele próprio proferira. Além disso, o Novo Testamento começa a narrar a história dos seguidores de Cristo dizendo que Jesus “…depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas pro- vas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falan- do das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1:3). 5. Seus apóstolos foram dramaticamente transformados Quando um dos apóstolos do círculo íntimo de Jesus desertou e o traiu, os outros apóstolos correram por suas vidas. Até Pedro
  • 31. que anteriormente tinha insistido em afirmar que estava pronto para morrer por seu mestre, perdeu a coragem e negou até mesmo que conhecia Jesus. No entanto, os apóstolos passaram por uma mudança dramática. Em poucas semanas, eles estavam face a face com aqueles que tinham crucificado seu líder. O espírito deles estava endurecido. Eles se tornaram ousados em sua determinação de sacrificar tudo por aquele a quem eles chamavam de Salvador e Senhor. Mesmo após ter sido presos, ameaçados e proibidos de falar em nome de Jesus, os apóstolos disseram aos líderes judeus: “…Antes, importa obedecer a Deus do que os homens” (Atos 5:29). Após serem espancados por desobedecer as ordens do con- selho dos judeus, estes apóstolos, outrora covardes “…não cessa- vam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (Atos 5:42). 6. Testemunhas estavam dispostas a morrer por suas alegações A história está cheia de mártires. Inúmeros homens e mulheres mor- reram por suas crenças. Por essa razão, não é importante salientar que os primeiros discípulos estavam dispostos a sofrer e morrer por sua fé. Mas é interessante pensar que, enquanto muitos irão morrer pelo que creem que é verdade, poucos, se houver alguns, irão morrer por aquilo que sabem que é uma mentira. Esse fato psicológico é importante porque os discípulos de Jesus não morreram por suas profundas crenças, pelas quais eles poderiam estar honestamente enganados. Eles morreram por afirmarem ter visto Jesus vivo e bem após a Sua ressurreição. Eles morreram porque declararam que Jesus não tinha morrido só pelos pecados deles, mas que Ele tinha ressus- citado fisicamente dos mortos para mostrar que Ele não era como qualquer outro líder espiritual que vivera antes. 7. Os judeus cristãos mudaram seu dia de adoração O Sábado no modo de viver do judeu era fundamental, pois era o dia de descanso e adoração. Qualquer judeu que não honrasse o sábado era culpado por transgredir a lei de Moisés. Porém, os segui- dores judeus de Cristo começaram a adorar com os cristãos gentios num novo dia da semana. O primeiro dia da semana, o dia em que criam que Cristo havia ressuscitado dos mortos, substitui o sábado. Para um judeu, este fato representava uma mudança radical de vida.
  • 32. Esse novo dia, junto com o rito de batismo dos convertidos cristãos declarava que aqueles que criam que Cristo tinha ressuscitado dos mortos estavam prontos para algo mais do que uma simples renova- ção do Judaísmo. Eles criam que a morte e a ressurreição de Cristo tinha aberto o caminho para um novo relacionamento com Deus. O novo caminho não se fundamentava apenas na lei, mas em Cristo levar sobre si os pecados e na vida ofertada pelo Salvador ressurreto. 8. Embora inesperado, havia sido claramente profetizado Os discípulos foram pegos de surpresa. Eles esperavam que seu Messias restaurasse o reino de Israel. Suas mentes estavam tão limitadas esperando somente pela vinda de um reino messiânico- -político, que não perceberam os acontecimentos essenciais à salvação de suas almas. Eles devem ter pensado que Cristo falava uma linguagem simbólica quando Ele repetidamente dizia que lhe era necessário ir até Jerusalém e morrer e ressuscitar dentre os mortos. Essas palavras vindas daquele que falava por parábolas, passaram despercebidas até que tudo fora consumado. Nesse pro- cesso, eles tampouco deram atenção às previsões do profeta Isaías sobre um servo sofredor que levaria sobre si os pecados de Israel, que seria levado como um cordeiro para o matadouro, antes de Deus prolongar os Seus dias (Isaías 53:10). 9. Foi um clímax perfeito para uma vida milagrosa Enquanto Jesus estava pendurado na cruz romana, as multidões zombavam dele. Ele ajudou os outros, mas será que podia ajudar- -se a si mesmo? Será que o milagre estaria de repente chegando ao fim? Parecia um final inesperado para alguém que começara o Seu ministério público transformando água em vinho. Durante Seus três anos de ministério; Ele andou sobre as águas; curou doentes; restaurou a visão de cegos; a audição aos surdos; curou paralíticos; expulsou demônios; acalmou uma tempestade e ressuscitou mortos. Fez perguntas que os homens sábios não puderam responder. Ensinou profundas verdades por meio de simples comparações. Confrontou os hipócritas com palavras que expuseram seus disfarces. Se tudo isso era verdade, deveríamos nos surpreender que Seus inimigos não tivessem a última palavra?
  • 33. 10. A experiência daqueles que creram nele O apóstolo Paulo escreveu, “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressus- citou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8:11). Esta foi a experiência de Paulo, cujo coração foi dramaticamente transformado pelo Cristo ressurreto. Esta também é a experiência de muitas pessoas no mundo inteiro que morreram para sua velha vida, para que Cristo pudesse viver por intermédio delas. Este poder espiritual não se evidencia na vida daqueles que tentam acrescentar a crença em Cristo à sua velha vida. Evidencia-se somente naqueles que estão dispostos a morrer à sua velha vida para permitir que Cristo a governe. É visível ape- nas naqueles que agem em resposta à estonteante evidência da res- surreição de Cristo, reconhecendo Seu senhorio em seus corações. Você não está só ao honestamente sentir-se não con- victo sobre a ressurreição de Cristo. Mas não esqueça que Jesus prometeu ajuda divina para os que querem ser justi- ficados por Deus: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo” (João 7:17). Se você vê a racionalidade da ressurreição, lembre-se de que a Bíblia diz que Cristo morreu para pagar pelos nossos pecados, e os que creem de todo o coração que Deus o ressuscitou dos mortos serão salvos (Romanos 10:9-10). A salvação que Cristo oferece não é uma recompensa por nossos esforços, mas um presente a todos, que aceitando as evidências da Sua morte confiam nele. Para aceitar o pre- sente do perdão e vida eterna, você pode orar algo assim: “Deus, sei que sou pecador e não posso me salvar. Creio que Jesus morreu na cruz por meus pecados e ressuscitou. Recebo Jesus como meu Salvador. Aceito a oferta de perdão e vida eterna. Obrigado, Pai. Em nome de Jesus, eu oro.”