1. A mecânica corporal é importante para reduzir o risco de lesões no enfermeiro e no paciente durante os cuidados de enfermagem. 2. É necessário ter um alinhamento, equilíbrio e movimentos corporais coordenados para realizar as atividades de forma eficiente e segura. 3. Conhecer os princípios da mecânica corporal é essencial para promover a saúde do enfermeiro e do paciente.
2. Mecânica corporal
•
Na prestação de cuidados de enfermagem são realizadas várias
actividades como o caminhar, virar, levantar e carregar, as quais requerem
esforço muscular por parte do enfermeiro.
•
Para reduzir o risco de lesões ao paciente ou ao enfermeiro é importante
conhecer e praticar a mecânica corporal apropriada.
•
A mecânica corporal facilita o desenvolvimento do movimento corporal e
permite o uso de energia mais eficiente.
•
O uso incorrecto pode prejudicar a capacidade do enfermeiro para erguer,
transferir e posicionar os doentes.
•
Os enfermeiros promovem actividades e exercícios que beneficiam o bem
estar, previnem doenças e restauram o funcionamento.
•
É pois importante conhecer a actividade e o exercício na sua relação com a
promoção da saúde, na fase aguda das doenças e na recuperação ou
cuidados continuados aos doentes.
Prof. Amadeu
2
3. Mecânica corporal
•
A mecânica corporal é a ciência que estuda as forças estáticas e
dinâmicas que actuam no corpo.
•
A mecânica corporal estuda os padrões de mobilidade e a coordenação
dos sistemas músculo-esquelético e nervoso para manter o equilíbrio
adequado, postura e alinhamento corporal, durante o levantar, curvar,
mover e executar as actividades diárias.
•
Muitas actividades de enfermagem requerem um esforço destes
sistemas por parte do profissional pelo que o enfermeiro deve reunir
conhecimentos e habilidades de forma a prevenir lesões.
•
O profissional também deve entender como a coordenação dos
movimentos corporais envolvem o funcionamento integrado dos
sistemas músculo-esqueléticos.
Prof. Amadeu
3
4. PRINCÍPIOS DA MECÂNICA CORPORAL
A melhor forma de auto-protecção quando se está a prestar
cuidados a um doente é interiorizar os princípios de uma
correcta mecânica corporal na sua prática diária. Isto
diminuirá o risco de lesão no sistema músculo-esquelético
através de:
1. Alinhamento corporal
2. Equilíbrio corporal
3. Movimentos corporais coordenados
Prof. Amadeu
4
6. 1 – ALINHAMENTO CORPORAL
• O alinhamento corporal refere-se à relação de uma parte do corpo com
a outra numa linha horizontal ou vertical.
• Mesmo que uma pessoa esteja em pé, sentado ou deitado existem
formas correctas e incorrectas no alinhamento corporal.
• O alinhamento correcto reduz a distensão das articulações, tendões,
ligamentos e músculos e está associada à tonicidade muscular
adequada e contribui para o equilíbrio.
Prof. Amadeu
6
7. 1 – ALINHAMENTO CORPORAL
• O alinhamento corporal correcto contribui para a
estabilidade.
• Quando o corpo está desestabilizado o centro de
gravidade fica deslocado, aumentando a força da
gravidade e a possibilidade de queda.
Prof. Amadeu
7
8. 2 - EQUILÍBRIO CORPORAL
• O equilíbrio corporal é atingido quando um centro de
gravidade está equilibrado em relação a uma base de
apoio ampla e estável e uma linha vertical que vai desde
o centro de gravidade até à base de apoio.
•
O equilíbrio corporal também é estabelecido pela
postura adequada. Quanto melhor a postura maior o
equilíbrio.
Prof. Amadeu
8
9. 2 - EQUILÍBRIO CORPORAL
• O profissional pode manter o alinhamento corporal adequado
usando duas técnicas simples:
• 1.... A base de suporte pode ser facilmente aumentada, afastando
os pés a uma distância confortável.
• 2.... O equilíbrio é aumentado aproximando o centro de gravidade
da base. Pode chegar-se a este resultado flectindo os joelhos e os
quadris, mantendo a coluna erecta....
Prof. Amadeu
9
10. 3 - MOVIMENTO CORPORAL COORDENADO
•
O movimento corporal coordenado é o resultado de Peso, Centro de
gravidade e Equilíbrio,
•
O profissional usa uma variedade de grupos musculares para cada
actividade.
• As forças físicas de peso e atrito podem reflectir-se no movimento
corporal e, quando correctamente usadas, aumentam a eficiência do
trabalho do profissional; caso contrário, pode prejudicá-lo na tarefa de
levantar, transferir e posicionar o paciente.
Prof. Amadeu
10
11. MOVIMENTO CORPORAL
COORDENADO
•
O peso é a força que a gravidade exerce no corpo.
•
Quando um objecto é levantado, quem o levanta deve ser capaz de
superar o peso do objecto e saber onde se localiza o seu centro de
gravidade.
•
Nos objectos simétricos, o centro de gravidade localiza-se
exactamente no centro do objecto.
•
Como as pessoas não são geometricamente perfeitas, o seu centro
de gravidade varia geralmente entre 55% e 57% da altura em pé e
estão localizados na linha mediana.
Prof. Amadeu
11
12. MOVIMENTO CORPORAL COORDENADO
•
A força do peso é sempre localizada para baixo, o que faz com que
um objecto em desequilíbrio caia.
•
Pacientes que não têm equilíbrio caem, pois os seus centros de
gravidade tornam-se descentralizados e a força gravitacional dos
seus pesos provoca a queda.
Prof. Amadeu
12
13. 4 - ATRITO
•
É a força que ocorre na direcção oposta ao movimento, por exemplo
quando um enfermeiro vira, transfere ou move um paciente na cama.
• Quanto maior a área de superfície do objecto a ser movido maior o
atrito.
• Se o doente tiver alguma mobilidade e força deverá ajudar, explicar o
procedimento e quando se movimentar (ex. dobrar o joelhos e/ou
barra do trapézio para elevar o tronco ao se movimentar no leito).
• O atrito diminui ao elevar-se o corpo pelo que poderá usar-se um
lençol para suspender o doente e movimentá-lo.
Prof. Amadeu
13
15. A MECÂNICA CORPORAL NAS AVDs
• O uso adequado da mecânica corporal é tão importante para o
profissional de enfermagem como para o paciente.
• A correcta mecânica corporal é necessária para a promoção da
saúde e prevenção de incapacidade.
• O enfermeiro deverá ensinar os familiares a mobilizar e a transferir o
seu paciente bem como na realização das Actividades de Vida diária.
Prof. Amadeu
15
16. INFORMAÇÕES GENÉRICAS
•
1. Quanto mais ampla a base de apoio maior a estabilidade
• 2. Quanto mais baixo o centro da gravidade maior a estabilidade
• 3. O equilíbrio de um objecto é mantido desde que a linha de
gravidade passe pela base de apoio
• 4. Olhar na direcção do movimento evita a rotação anormal da coluna
• 5. Dividir a actividade equilibrada entre braços e pernas reduz o risco
de lesão na coluna
• 6. Rolar, virar ou girar em torno do eixo requer menos esforço do que
levantar
Prof. Amadeu
16
17. INFLUÊNCIAS PATOLÓGICAS NA
MECÂNICA CORPORAL
Muitas condições patológicas afectam o alinhamento
corporal e a mobilidade das articulações…
1. Anomalias posturais;
2. Distúrbios da formação óssea;
3. Alterações da mobilidade articular;
4. Distúrbios do desenvolvimento muscular;
5. Lesões no sistema nervoso central;
6. Traumatismos músculo-esqueléticos.
Prof. Amadeu
17
19. 1 - ANOMALIAS POSTURAIS
• As anomalias posturais congénitas ou adquiridas
afectam a eficiência do sistema músculo-esquelético,
assim como o alinhamento corporal, equilíbrio e
aparência.
•
Essas
anomalias
prejudicam
a
mobilidade
e
o
alinhamento.
Prof. Amadeu
19
20. ANOMALIAS POSTURAIS
• Torcicolo – A cabeça é inclinada para o lado afectado, no
qual o músculo esternocleidomastoideu está contraído.
• Lordose - Acentuação da curvatura convexa anterior da
coluna lombar.
• Cifose – Aumento da convexidade na curva da coluna
dorsal.
• Cifolordose – combinação de cifose e lordose.
• Escoliose – curvatura lateral da coluna, alturas desiguais dos
ombros e quadris
Prof. Amadeu
20
22. ANOMALIAS POSTURAIS
• Displasia congénita do quadril – instabilidade do quadril com
abdução limitada e, ocasionalmente, contracturas de adução: a
cabeça do fémur não articula com o acetábulo, pois este é
normalmente pouco profundo.
• Joelho valgo (genu valgum) – pernas curvadas para dentro de tal
modo que os joelhos se tocam ao andar.
• Joelho em varo (genu varum) - uma ou ambas as pernas curvadas
para fora a nível dos joelhos; normalmente até os 2 a 3 anos.
Prof. Amadeu
22
23. 2 – DISTÚRBIOS DA FORMAÇÃO ÓSSEA
•
As actividades funcionais das células ósseas incluem modelagem,
remodelagem e reparação.
•
A modelagem envolve o processo de crescimento permitindo que os
ossos do recém-nascido se desenvolvam identicamente ao dos adultos
e depende de factores fisiológicos e alimentares.
•
A remodelagem ocorre no esqueleto em desenvolvimento e já
desenvolvido e envolve os processos constantes de reabsorção e
formação ósseas.
•
A reparação é o processo celular que ocorre em resposta a uma
fractura.
Prof. Amadeu
23
24. DISTÚRBIOS DA FORMAÇÃO ÓSSEA
• Osteoporose – é um distúrbio do envelhecimento em que há
diminuição da densidade ou massa óssea, o que leva a
dificuldade em manter a integridade e o apoio,
• Osteomalácia
–
doença
metabólica
caracterizada
pela
mineralização inadequada e retardada, levando à formação de
osso compacto e esponjoso. Não há calcificação nem depósito
de minerais ficando o osso mole.
Prof. Amadeu
24
25. 3 – ALTERAÇÕES DA MOBILIDADE ARTICULAR
• A mobilidade articular pode ser alterada por inflamação,
degeneração ou ruptura articular. A artrite é uma inflamação
articular caracterizada por edema e dor.
• A degeneração articular é caracterizada por alterações na
cartilagem articular, combinada com crescimento excessivo dos
ossos nas extremidades articulares.
• As articulações sinoviais e cartilaginosas são igualmente afectadas
e as alterações degenerativas normalmente afectam as
articulações de sustentação do peso
Prof. Amadeu
25
26. Alterações da mobilidade articular
• A ruptura articular pode ser tão ligeira como uma torção ou
tão grave quanto um entorse com luxação ou deslocamento.
• Nesta ruptura ocorre trauma nas cápsulas articulares, como
uma laceração na torção ou separação na luxação.
• A ruptura articular é normalmente resultante de um trauma,
porém pode ser congénita, como a displasia congénita do
quadril.
Prof. Amadeu
26
27. 4 – DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO
MUSCULAR
• O desenvolvimento muscular inadequado afecta o alinhamento, o
equilíbrio e a mobilidade.
• As distrofias musculares são os distúrbios mais comuns no
desenvolvimento dos músculos esqueléticos.
• São um grupo de doenças de origem genética, caracterizadas
por
alterações
patológicas
progressivos
nos
músculos
esqueléticos, resultando em perda muscular e fraqueza.
Prof. Amadeu
27
28. 5 – LESÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
As lesões de qualquer componente do SNC que regula os
movimentos
voluntários
resulta
numa
deficiência
do
alinhamento corporal e da mobilidade.
Por exemplo o córtex motor no cérebro pode ser lesado por
qualquer traumatismo causado por um ferimento na cabeça,
por derrame cerebral ou por infecção (meningite)
Prof. Amadeu
28
29. 6 - TRAUMATISMOS
MUSCULOESQUELÉTICOS
O traumatismo musculo esquelético pode resultar
em ferida, contusão, entorse e fracturas.
A imobilidade origina uma certa atrofia muscular,
rigidez articular e perda de tónus O profissional
elabora um programa de exercícios apropriados
para a recuperação completa e gradual da
mobilidade articular e da força muscular da área
afectada.
Prof. Amadeu
29
30. AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO
CORPORAL
Esta avaliação pode fazer-se com o doente em pé, sentado ou
deitado.
Objectivos da avaliação:
Identificar os desvios no alinhamento corporal causados por
posturas inadequadas;
Dar oportunidade ao paciente para observar a sua própria
postura;
Prof. Amadeu
30
31. AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO
CORPORAL
Identificar necessidades de aprendizagem do paciente para a
manutenção do alinhamento corporal correcto;
Identificar traumatismos, danos musculares ou disfunção de
algum nervo;
Obter informações relativas aos factores que contribuem
para o alinhamento indevido, tais com fadiga, má nutrição e
problemas psicológicos
Prof. Amadeu
31
32. 1 - EM PÉ
A avaliação do alinhamento de um paciente em pé deve incidir
sobre os seguintes aspectos:
A cabeça deve estar erecta e centralizada, braços paralelos ao
tronco, pés ligeiramente afastados;
Quando observados posteriormente, os ombros e quadris devem
estar paralelos e rectos e a coluna deve estar também recta;
Quando o paciente é observado lateralmente, a cabeça deve estar
erecta e as curvaturas da coluna alinhadas e em padrão S inverso, o
abdómen deve estar relaxado, e os tornozelos levemente flexionados;
Prof. Amadeu
32
33. 2 - SENTADO
O profissional avalia o alinhamento do paciente em
sentado pelas seguintes observações:
A cabeça deve estar erecta, e a coluna e pescoço alinhados
correctamente ;
O peso do corpo está distribuído nas nádegas e coxas;
As coxas ligeiramente paralelas e num plano horizontal;
Os pés estão apoiados no chão.
Com pacientes de baixa estatura, colocar um apoio nos pés, e os
tornozelos confortavelmente flectidos;
Os antebraços estão apoiados no descanso para braços, no colo, ou
sobre uma mesa em frente a uma cadeira.
Prof. Amadeu
33
34. SENTADO
Deve manter uma distância de ± 2,5 a 5 cm entre a borda do
acento e o espaço popliteal, na superfície posterior dos joelhos.
Este espaço assegura que não haverá pressão na artéria ou no
nervo poplíteo, o que causaria uma diminuição da circulação ou
prejuízo da função do nervo.
Torna-se particularmente importante avaliar o alinhamento
quando o paciente está sentado, se ele apresenta fraqueza,
paralisia muscular ou lesão de algum nervo
Prof. Amadeu
34
35. 3 - DEITADO
Pessoas com risco de lesão no sistema musculo esquelético
quando
deitadas,
compreendem
aquelas
que
apresentam
mobilidade prejudicada (ex: em tracção), com sensibilidade
reduzida (ex: hemiparésia), com distúrbios circulatórios (ex:
diabéticos), com deficiência do controle muscular voluntário (com
hemiplegia, com lesão na espinhal medula).
A coluna deve estar em alinhamento recto sem apresentar
qualquer curvatura. As extremidades devem estar soltas e não
cruzadas. A cabeça e pescoço também devem estar alinhados
sem excessiva flexão ou extensão.
Prof. Amadeu
35
37. 4 – MARCHA
A marcha é a forma ou estilo de andar, abrange o ritmo,
cadência (nº passos por unidade de tempo) e velocidade (de
locomoção).
Avaliar a marcha do paciente permite ao profissional tirar
conclusões a respeito do equilíbrio, postura e habilidade de
andar sem auxilio.
Prof. Amadeu
37
38. Locomoção - marcha
Benefícios
• Combater a osteoporose
• Treinar o equilíbrio
• Fortalecer os músculos da bacia e dos membros
inferiores
Para o treino da marcha, pode recorrer-se a meios
auxiliares de marcha, como p.ex. andarilho, canadianas ou
bengala.
Prof. Amadeu
38
39. ANDARILHOS
Os andarilhos são aparelhos usados por pessoas que não podem
fazer carga total nos membros inferiores ou que têm pouco
equilíbrio.
Os andarilhos fornecem uma base de apoio mais ampla que outros
auxiliares de marcha, rodeando o utilizador por 3 lados e apoiandose no chão em 4 pontos.
Prof. Amadeu
39
40. Alguns cuidados:
Certificar-se que cada pé do andarilho está protegido por um pé de
borracha, para fazer tracção no solo;
Ajudar o utente a manter a linha de gravidade dentro da base de
apoio para não perder o equilíbrio - não colocar o andarilho demasiado
para a frente;
Ajustar a altura do andarilho de modo a que os cotovelos façam uma
flexão de 15 a 30 graus durante o seu uso, para facilitar a marcha e
prevenir problemas posturais.
Nesta posição os apoios das mãos ficarão ao nível do trocanter (ou
cristas ilíacas) do utente.
Prof. Amadeu
40
41. CANADIANAS
Tipos de canadianas:
Canadianas axilares;
Canadianas de antebraço (Lofstrand);
Canadianas com apoio de antebraços.
As canadianas axilares têm uma barra que fica colocada
sob a axila do utente mas o seu peso é sustentado pelas
mãos nos respectivos apoios.
As canadianas axilares são usadas com maior frequência nas
deficiências com curta duração.
Prof. Amadeu
41
42. CANADIANAS
As canadianas de antebraço não têm barras
axilares,
mas
sim
bandas
que
envolvem
o
antebraço. Com estas canadianas o utente também
suporta o peso nos apoios das mãos.
São
usadas
por
pessoas
com
deficiências
prolongadas.
As canadianas com apoio de antebraços são
usadas quando é necessário apoio por muito tempo
e o peso não pode ser suportado pelas mãos ou
pelos pulsos (ex. síndrome de túnel cárpico ou
artrite)
Prof. Amadeu
42
43. AJUSTAMENTO DAS CANADIANAS AXILARES
O ajustamento adequado é um dos aspectos mais importantes
no uso de canadianas, pois quando inadequado pode provocar
alterações posturais, lombalgias, compressões nervosas ou
mesmo parestesias dos membros superiores e mãos.
A medição do comprimento da canadiana inclui a protecção
almofadada axilar e a borracha da extremidade inferior.
Prof. Amadeu
43
44. AJUSTAMENTO DAS CANADIANAS AXILARES
As medições podem ser feitas de várias maneiras:
Calcular 77% da altura do utente (altura em cm x 0,77);
Calcular a altura do utente menos 40,5cm;
Com a pessoa em pé, sapatos e ombros relaxados, deve haver
um espaço aproximadamente de 5 cm entre a axila e o topo da
canadiana.
Prof. Amadeu
44
45. AJUSTAMENTO DAS CANADIANAS AXILARES
As canadianas devem afastar-se lateralmente dos pés 15 a 20 cm.
Os apoios das mãos devem ajustar-se de modo que os cotovelos
façam uma flexão de 15 a 30º quando se usam as mãos
permitindo que se eleve o corpo quando se estende os cotovelos
Nas canadianas que não chegam até à axila (canadianas de
antebraço) o ponto de apoio fica 2,5 cm abaixo do cotovelo. O
apoio de mão deverá ficar de forma que o cotovelo fique flectido
igualmente 15 a 30º. Podem ser necessários reajustamentos
quando a pessoa começa a melhorar a postura e se torna mais
hábil a utilizar as canadianas.
As crianças em crescimento também precisam de ajustamentos
frequentes nas canadianas.
Prof. Amadeu
45
46. TIPOS DE MARCHA
Tipos de marcha com canadianas:
São vários os tipos de marcha habitualmente executados com
canadianas. A escolha mais adequada para cada indivíduo depende da
patologia envolvida, limitações de carga prescrita pelo médico e das
necessidades do dia a dia de cada doente.
1. Marcha de quatro pontos (Quando se usam 2 canadianas).
O paciente precisa ser capaz de mover os seus pés para a frente. Neste
tipo de marcha mantêm-se sempre 3 pontos de apoio com o chão e são
necessários 4 movimentos para cada 2 passos e com um ponto a
mover-se de cada vez –ex: canadiana dta/pé esq/canadiana esq,/pé
dto. (deve iniciar pela perna mais forte)
É usada quando o doente tem uma patologia bilateral, pode fazer carga
parcial nos dois membros e necessita de grande estabilidade.
Prof. Amadeu
46
47. 2. MARCHA A DOIS PONTOS
É usada em pessoas com um bom equilíbrio, sendo um passo
mais rápido.
Existem apenas 2 pontos de contacto com o solo que avançam
em simultâneo (perna mais forte e canadiana contralateral)
ex. perna dta – e - canadiana esq.;/ perna esq. – e - canadiana
dta alternadamente de cada vez.
A marcha a dois pontos é a sequência natural de marcha a quatro
pontos
Prof. Amadeu
47
48. 3. MARCHA A 3 PONTOS
Esta marcha a 3 pontos é usada por pessoas com patologia de um dos
membros inferiores e que não podem fazer carga nesse membro e
suportam bem a carga no outro (ex: amputados; cirurgia do joelho)
Este tipo mantém apenas 1 ou 2 pontos em contacto com o chão de
forma que o doente pode ter que se equilibrar por um breve momento
em uma só perna ex: as 2 canadianas avançam seguida da perna que
suporta o peso
É necessário força nos braços mas consegue um passo rápido (inicia
com passos até às canadianas mas depois começa a dar o passos para
além desta)
Prof. Amadeu
48
49. 3. MARCHA A 3 PONTOS (Com apoio parcial)
Esta marcha a 3 pontos é usada por pessoas capazes de suportar
algum peso sobre a perna afectada, mas não tanto como na normal
(ex: recuperação de cirurgia ao joelho; com gesso; ou perna artificial)
Ao contrário dos anteriores (em que a perna mais forte avança
em 1º lugar) aqui a perna mais fraca avança primeiro:
O peso é deslocado para a perna forte, as 2 canadianas e a perna
afectada avançam simultaneamente, o peso é deslocado para a perna
afectada e canadianas.
A perna normal dá um passo até às canadianas paralela à perna frágil.
Prof. Amadeu
49
50. MOBILIDADE E IMOBILIDADE
Mobilidade É a capacidade que um indivíduo possui para
se movimentar livremente.
Tanto a mobilidade como a imobilidade são melhor
entendidas como extremos de um continuum, com muitos
graus de imobilidade parcial entre elas.
Prof. Amadeu
50
51. Mobilizações
• É o conjunto de acções que visam manter/aumentar a
força muscular a resistência e tolerância ao esforço e a
amplitude articular, aumentar a amplitude respiratória,
diminuir a tensão psíquica e muscular, incentivar o auto
cuidado e prevenir complicações
Prof. Amadeu
51
52. Mobilizações
As mobilizações estão indicadas em doentes que apresentem
enfraquecimento muscular, na prevenção e tratamento de posições
viciosas.
As
mobilizações
estão
contra-indicadas
em
doentes
com
taquicardia, osteoporose muito avançada (risco fractura). Em
situações de fracturas de membros ou da coluna e na patologia
articular aguda.
Prof. Amadeu
52
54. IMOBILIDADE
É a incapacidade de se mover livremente, causada por
qualquer condição na qual o movimento é restrito ou impossível.
Os efeitos fisiológicos da imobilidade podem fazer-se sentir
em poucos dias: perda de força muscular e de massa muscular
(atrofia por desuso) alterações cardiovasculares, alterações
esqueléticas, alterações no sistema tegumentar e alterações
sistémicas noutros órgãos.
Pode
originar
ainda
problemas
psicológicos
(ansiedade,
depressão, insónia, irritabilidade) e problemas sociais/familiares
Prof. Amadeu
54
55. CAUSAS DA IMOBILIDADE
Em utentes sujeitos a diminuição da actividade muscular,
prescrita ou involuntária, deve ser feita uma avaliação inicial
para detectar diminuição de mobilidade física.
As causas da imobilidade podem ser:
Dor intensa que limita a mobilização e reduz a actividade.
Diminuição da função nervosa motora que reduz gravemente
e por vezes definitivamente, os movimentos corporais.
Prof. Amadeu
55
56. CAUSAS DA IMOBILIDADE
Problemas estruturais como a escoliose (desvio lateral da
coluna), doença degenerativa das articulações, contracturas
articulares ou osteoporose.
Debilidade generalizada devido a doença crónica (por
exemplo: cancro, anorexia com consequente desnutrição ou
obesidade acentuada).
Problemas
psicológicos
tais
como
depressão
grave,
confusão mental aguda e outras doenças mentais (e ainda
efeitos colaterais de medicamentos sedativos e hipnóticos)
Prof. Amadeu
56
57. CAUSAS DA IMOBILIDADE
Problemas ortopédicos (músculo-esqueléticos) ou fraturas
que necessitam de tratamento com imobilização da coluna
vertebral ou de uma ou mais extremidades (p. ex. tracção ou
aplicação de gesso).
Neuropatias periféricas, sequelas de AVC…
Outros problema de saúde que necessitem de restrição da
mobilidade como parte do tratamento (p. ex. a pessoa com
insuficiência cardíaca, enfarte de miocárdio, claudicação,
DPOC).
Prof. Amadeu
57
58. EFEITOS DA IMOBILIDADE
SISTEMA
EFEITOS
MUSCULO-ESQUELÉTICO
Atrofia muscular, contracturas articulares,
osteoporose
CARDIOVASCULAR E HEMATOLÓGICO
RESPIRATÓRIO
METABÓLICO
GENITOURINÁRIO
GASTROINTESTINAL
NERVOSO
PELE
Descondicionamento CV, hipotensão,
tromboembolismo, anemia
Infecção respiratória, atelectasia
Alt. met. glúcidos, proteínas, electrólitos,
insulina, alterações gastrointestinais (reduz
apetite e obstipação)
Infecções urinárias, litíase renal
Obstipação, anorexia, emagrecimento
Privação sensorial, ansiedade, depressão,
desorientação, disf.intelectual, alt.
coordenação e do equilíbrio
Úlceras de pressão, atrofia pele
Prof. Amadeu
58
59. 1 – Alterações metabólicas
• O sistema endócrino é importante para manter a homeostase e ajuda
a regular o metabolismo do sódio, potássio, água e equilíbrio ácido
básico e energético e reage por feedback negativo procurando
preservar a vida.
• Com a imobilidade o funcionamento metabólico normal altera-se:
reduz a taxa metabólica, altera o metabolismo dos carbohidratos,
gorduras e proteínas, causa desequilíbrio hidroeletrolítico e do cálcio e
alterações gastrointestinais (obstipação)
• Podem reduzir o apetite com perda de peso e fraqueza
Prof. Amadeu
59
60. 2 – Alterações respiratórias
A falta de movimento e exercício levam a complicações
respiratórias com diminuição da oxigenação:
• Atelectasias (colapso dos alvéolos) – leva a Hipoventilação
• Pneumonia hipostática (inflamação por estase ou formação de
secreções)
A situação pode agravar-se se o doente for incapaz de tossir
de forma produtiva ou de se movimentar no leito nos vários
decúbitos
Prof. Amadeu
60
61. 3 – Alterações Cardiovasculares
• Hipotensão ortostática – queda da pressão arterial sistólica e diastólica
quando o doente se ergue da posição de deitado ou sentado para a posição de
pé.
• Em pessoas imobilizadas há diminuição do volume de líquido circulante,
concentração de sangue nas extremidades inferiores (estase venosa) que origina
diminuição do retorno venoso e do débito cardíaco que se reflecte em diminuição
da TA.
• Com o tempo de imobilização o débito cardíaco diminui, a sua eficiência diminui
e aumenta a sobrecarga e com ela aumenta o consumo de O2.
• Trombos podem obstruir o lúmen do vaso - Perda de integridade da parede do
vaso (trauma); Alterações no fluxo sanguíneo (imobilidade); alterações nos
constituintes do sangue (plaquetas ou fact. Coagulação)
Prof. Amadeu
61
62. 4 – Alterações Musculo esqueléticas
• Atrofia ou perda de massa muscular.
• Aumento da fadiga.
• Perda de força e instabilidade das articulações levando a
quedas.
• Alteração no metabolismo do cálcio originando osteoporose
de desuso com risco de fracturas patológicas.
• Anormalidades articulares - uma imobilização de articulação
pode, pela falta de uso, pela atrofia e diminuição das fibras
musculares, levar a contractura articular (rigidez ou fixação)
reduzindo o desempenho funcional.
Prof. Amadeu
62
63. 5 – Alterações na Eliminação urinária
• Sem a força da gravidade a urina flui com mais dificuldade do
bacinete e ureteres para a bexiga e pode originar estase
urinária aumentando o risco de infecção e cálculos renais
• Esta situação é agravada pela alteração do metabolismo do
cálcio que leva a hipercalcemia e maior excreção de cálcio
Prof. Amadeu
63
64. 6 – Alterações Tegumentares
• A pressão afecta o metabolismo celular ao
reduzir a circulação aos tecidos
• A pressão sobre a pele pela imobilidade pode
levar a alterações na integridade originando
úlceras
de
pressão
(em
especial
nas
proeminências ósseas)
Prof. Amadeu
64
65. 7 – Alterações Gastrointestinais
• A imobilidade, como já referimos, produz um balanço azotado
negativo com perda de peso e diminuição da resistência à
infecção…
• A falta de ingestão (água e alimentos) associada à falta de
exercício origina obstipação que pode levar à compactação fecal
(fecalomas – fezes duras e secas) que por sua vez pode originar
obstrução mecânica do intestino.
Prof. Amadeu
65
66. 8 – Alterações Psicossociais
• A imobilidade pode levar a alterações emocionais, por exemplo a
depressão, por alterações no papel e no autoconceito
• Alterações comportamentais como a hostilidade, temor e ansiedade
e dificuldades sociais e familiares
• Alterações do sono são frequentes por alteração de hábitos ou
ambiente ou pela rotina dos cuidados de enfermagem.
Prof. Amadeu
66
67. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
São objectivos básicos
prevenção de futuras limitações funcionais;
conservação das capacidades existentes;
máxima recuperação funcional
Para a manutenção de um correcto alinhamento corporal, o
profissional levanta correctamente o paciente, utiliza técnica de
posicionamento adequadas e transfere-o, com segurança, do
leito para a cadeira ou para a maca .
Prof. Amadeu
67
68. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Os princípios da mecânica corporal são necessários nas
seguintes actividades:
1. Exercícios;
2. Posicionamento nos vários decúbitos;
3. Levantamento do paciente;
4. Transferências
5. Deambulação
Prof. Amadeu
68
69. EXERCÍCIOS
• O exercício é uma actividade física que melhora a saúde,
mantém boa forma física, pode utilizar-se como terapia
para corrigir uma deformidade ou para recuperar o corpo
como um todo, a um estado máximo de saúde.
• Quando o resultado esperado das intervenções de
enfermagem é o aumento do grau de mobilidade, uma das
acções de enfermagem mais importante é o exercício.
Prof. Amadeu
69
70. • Os exercícios podem ser efectuados com o doente
deitado, sentado ou de pé.
• O doente deve usar roupas largas, confortáveis,
de modo a facilitar a execução das mobilizações.
• Para os exercícios na posição de sentado utilizar
banco ou cadeira (o sofá diminui a liberdade de
movimentos).
Prof. Amadeu
70
71. EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
• o reforço da musculatura , da força e do sistema cardiovascular;
• promove a saúde de muitos órgãos e sistemas do organismo;
• prevenir complicações potenciais da imobilidade;
• combater os efeitos negativos do envelhecimento;
• o aperfeiçoamento das habilidades atléticas;
• aumentar o auto-controlo e a auto-estima do utente.
Prof. Amadeu
71
72. 1.Sistema cardiovascular
1. Maior débito cardíaco
2. Melhor contracção miocárdica
3. Menor frequência cardíaca em repouso
4. Melhor retorno venoso
2. Sistema pulmonar
1. Aumento da frequência e profundidade respiratória
2. Melhor ventilação alveolar
3. Menor esforço ao respirar
4. Melhor mobilização diafragmática
Prof. Amadeu
72
73. 3. Sistema metabólico
1. Maior taxa metabólica basal
2. Maior uso de glicose e ácidos gordos
3. Maior quebra de triglicéridos
4. Maior motilidade gástrica
5. Maior produção de calor corporal
4. Tolerância à actividade
1. Melhor tolerância
2. Menos fadiga
Prof. Amadeu
73
74. 5. Sistema musculo esquelético
1. Melhor tónus muscular
2. Maior mobilidade articular
3. Melhor tolerância a exercícios físicos
4. Possível aumento da massa muscular
5. Menor perda óssea
6. Factores psicossociais
1. Melhor tolerância ao stress
2. As pessoas relatam sentir-se melhor
Prof. Amadeu
74
77. EXERCÍCIOS
Há dois tipos de exercício prioritários:
1.º Os que aumentam a massa e a força muscular :
Isotónicos, Isométricos e Isocinéticos
2.º Os que promovem o aumento da mobilidade articular :
Passivos,
Activo-assistidos,
Activos,
Activos-resistidos
Prof. Amadeu
77
78. Exercícios Isotónicos
A força gerada pelo músculo é superior à proporcionada pela
força da gravidade e à resistência dos segmentos esqueléticos
nos músculos aos quais está unido.
São aqueles em que a
tensão muscular se mantém enquanto os músculos se
contraem à medida que as partes do corpo se movem para
realizar trabalho.
À medida que o utente faz flexões e extensões com secções
do corpo a massa e a força dos músculos aumentam (dão
volume, força, potência e resistência)
Prof. Amadeu
78
79. Exercícios Isométricos
A força gerada pelo músculo é inferior à proporcionada pela gravidade e
resistência dos segmentos esqueléticos aos quais se encontra unido são
aqueles
em
que
os
músculos
mantém
o
mesmo
comprimento,
aumentando a sua tensão interna.
Neste tipo de exercício, embora aumente a sua tensão interna não há
movimento e o músculo contrai mas o seu comprimento não diminui.
Estes exercícios aumentam o tónus e a força muscular e previnem assim
a atrofia muscular
Prof. Amadeu
79
80. Isocinético
• Contracções musculares com resistência,
variando em índice constante produzido
por um aparelho com capacidade para
resistência variável
• São exemplos deste tipo de exercícios os
efectuados com levantamento de pesos
para reabilitação de lesões no joelho e no
cotovelo.
• Utilizando um aparelho isocinético a
pessoa leva os músculos e a articulação a
uma amplitude de movimento completo,
sem parar, encontrando resistência em
cada ponto.
Prof. Amadeu
80
80
81. Exercícios Passivos
São adequados para pacientes que estão
imobilizados e não são capazes de realizar
qualquer actividade que envolva o exercício
de uma ou mais articulações
•Movimento
dentro
da
amplitude
de
movimento livre para um segmento, que é
produzido
inteiramente
por
uma
força
externa.
•Não há contracção muscular voluntária
Prof. Amadeu
81
81
82. Exercícios passivos
Podem
ser
realizados
pelo
enfermeiro,
fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou um
elemento da família quando devidamente
treinado.
A pessoa que executa o movimento suporta a
parte dependente, enquanto mobiliza cada
articulação até a sua amplitude máxima.
Cada manobra deve ser repetida pelo menos
3 vezes e duas vezes ao dia no mínimo.
Prof. Amadeu
82
83. Exercícios ativos-assistidos
O exercício é executado pelo doente com a assistência do Profissional
O profissional estimula o utente a realizar, até ao máximo das suas
possibilidades, a manobra pretendida.
Apoia-se a parte distal enquanto o doente move a articulação dentro da
sua amplitude com o mínimo de ajuda possível evitando-se a dor ou
fadiga excessiva
Exercícios ativos
Através destes exercícios o utente mobiliza a articulação até à sua
amplitude
máxima,
autonomamente,
várias
vezes
por
dia.
Habitualmente, a enfermeira ensina ao doente o que deve fazer, como
o fazer com segurança e com que frequência.
Prof. Amadeu
83
84. Exercícios resistidos
Estes exercícios são semelhantes aos ativos, diferindo apenas
na força que é exercida em sentido contrário, para dificultar o
movimento do membro na realização de cada manobra.
Por exemplo, podem ser colocados pesos nos tornozelos dos
utentes para aumentar a resistência durante os exercícios de
coxo-femural e joelho, ou a pessoa pode usar alteres
enquanto exercita a escápulo-umeral e os cotovelos.
Prof. Amadeu
84
85. Exercícios Resistido
•É uma forma de exercício na qual uma
contracção muscular mecânica ou
estática é resistida por uma força
externa.
•A força externa pode ser aplicada
manualmente ou mecanicamente.
•Princípios de sobrecarga e progressão
•Técnicas de treino de resistência
produzem a melhoria da força muscular
ao longo do tempo
Prof. Amadeu
85
85
86. 1 - Amplitude de Movimento do Pescoço:
A - Rotação do pescoço:
Sentar em uma cadeira, mantendo pescoço,
ombros e tronco retos.
Primeiro, virar lentamente a cabeça para a
direita. Voltar à posição inicial e fazer para o
lado esquerdo.
Repetir 10 vezes.
B - Flexão lateral do pescoço:
Encostar as orelhas nos ombros ou até onde
não haja dor, sem rodar a cabeça ou levantar o
ombro.
Repetir 10 vezes pra cada lado.
Prof. Amadeu
86
87. 2 - Flexão do pescoço:
C -Dobrar a cabeça para frente, encostando
o queixo no peito.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
D - Extensão do pescoço:
Levar a cabeça para trás, até que o queixo
esteja apontando para o teto.
Repetir 10 vezes.
Prof. Amadeu
87
88. 3 - Extensão do Trapézio Superior:
O músculo trapézio superior conecta o ombro
à cabeça.
Sentar em uma posição reta, colocar o braço
direito atrás das costas e, gentilmente, puxar a
cabeça para o ombro esquerdo, com a mão
esquerda.
O alongamento será sentido do lado direito.
Manter 30 segundos, voltar a posição inicial e
então fazer para o outro lado.
Prof. Amadeu
88
89. 4 - Alongamento Escaleno:
Esse exercício alonga os músculos do pescoço
que se ligam às costelas.
Sentar reto, segurar uma mão na outra atrás
das costas, abaixar o ombro esquerdo e dobrar
o pescoço para a direita.
Manter por 20 segundos e retornar à posição
inicial.
Abaixar o ombro direito e dobrar o pescoço
para a esquerda ate sentir alongar.
Manter por 20 segundos e repetir 3 vezes de
cada lado
Prof. Amadeu
89
90. 5 - Exercícios Isométricos Para o Pescoço:
A - Flexão do pescoço:
Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo
alinhado.
Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos
dedos e provocar resistência inclinando a cabeça
para frente.
Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5
vezes.
B - Extensão do pescoço:
Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos
dedos na parte de trás da cabeça, provocar
resistência inclinando a cabeça para trás.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
Prof. Amadeu
90
91. C - Flexão lateral do pescoço:
Sentar reto, colocar a palma da mão direita no
lado direito da cabeça e pressionar a cabeça
contra a palma.
Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o
lado esquerdo.
Repetir 5 vezes de cada lado.
Prof. Amadeu
91
92. Antebraço
Supinação: virar o antebraço e a mão em que a mão fique com a palma para
cima, isto é, numa amplitude de 70 a 90º.
Pronação: virar o antebraço e a mão, em que o indivíduo fica com a palma da
mão virada para baixo, isto é, numa amplitude de 10 a 90º.
Prof. Amadeu
92
93. Punho
Flexão: move-se a palma da
mão em direcção à parte
interna do antebraço.
Extensão: move-se a mão de
forma que faça uma amplitude
de 80 a 90º.
Hiperextensão: elevar a face
dorsal da mão para trás.
Abdução: inclinar o punho para
a linha média na direcção do
pulgar.
Adução: inclinar o punho na direcção do (5ºdedo)
Prof. Amadeu
93
94. Dedos
Flexão: fechar a mão.
Extensão: esticar os dedos
Hiperextensão: forçar suavemente a extensão dos dedos para trás.
Abdução: afastar bem os dedos uns dos outros.
Adução: Juntar os dedos.
Prof. Amadeu
94
95. Polegar:
Flexão: colocar o polegar sobre a palma da mão.
Extensão: afastar o polegar da mão.
Abdução: esticar o polegar para o lado.
Adução: mover o polegar em direcção à mão.
Oposição: tocar com polegar nos outros dedos da mesma mão.
Prof. Amadeu
95
96. QUADRIL
Flexão – Elevar o membro inferior para a frente, com amplitude de
90º a 120º;
Extensão – Voltar o membro inferior para junto do outro, com a
mesma amplitude;
Prof. Amadeu
96
97. QUADRIL
Hiperextensão – Levar o membro inferior a trás, para além da linha
média corporal, com amplitude de 30º a 50º;
Abdução – Afastar lateralmente o membro inferior com amplitude de
30º a 50º;
Adução – Aproximar o membro inferior da linha média e para lá desta,
se possível com amplitude de 30º a 50º;
Prof. Amadeu
97
98. QUADRIL
Rotação interna – Rodar o membro inferior e o pé para
dentro, na direcção do outro membro, com amplitude de 90º;
Rotação externa – Rodar o membro inferior e o pé para fora,
na direcção oposta ao outro membro com amplitude de 90º;
Circundação – Mover o membro inferior em circulo, com
amplitude de 360º.
Prof. Amadeu
98
99. JOELHO
Flexão – Trazer o calcanhar atrás, na direcção da face posterior da
coxa, com amplitude de 120º a 130º;
Extensão – Levar o membro inferior à posição inicial na cama, com a
mesma amplitude da flexão;
Prof. Amadeu
99
100. TORNOZELO
Flexão plantar – Extensão do pé de forma que os dedos fiquem a
apontar para baixo, com uma amplitude de 45º a 50º;
Dorsiflexão – Flexão do pé de forma a que os dedos fiquem a apontar
para cima com uma amplitude de 20º a 30º;
Prof. Amadeu
100
101. PÉ
Inversão – Virar a planta do pé para a linha média, com amplitude ≤ 10º;
Eversão – Virar a planta do pé lateralmente, com amplitude de ≤10º;
Flexão – Enrolar os dedos para baixo, com amplitude de 30º a 60º;
Extensão – Endireitar os dedos, com amplitude de 30º a 60º;
Abdução – Afastar os dedos com amplitude ≤ 15º;
Adução – Juntar os dedos com amplitude ≤ 15º.
Prof. Amadeu
101
104. Escola Superior de Saúde Viseu
Fundamentos de Enfermagem II
Técnicas de Posicionamentos
Prof. Amadeu
104
105. Qual a importância de um
posicionamento correcto?
Prevenção de úlceras de pressão;
Prevenção de deformidades ósseas;
Prevenção de encurtamentos e atrofias musculares;
Prevenção de complicações respiratórias;
Estimulação da circulação;
Promoção de bem estar e conforto.
No posicionamento, deve ter em atenção que a roupa do utente e
da cama esteja seca e bem esticada.
Prof. Amadeu
105
111. Técnicas de Posicionamento
O que são os Posicionamentos?
O posicionamento é a postura correcta, inactiva ou de repouso,
que permite um correcto alinhamento dos diferentes
segmentos do corpo, de forma a garantir a integridade e o
equilíbrio do sistema músculo-esquelético, com o mínimo de
dispêndio de energia.
“São as posturas em que se coloca o utente, quando este não tem
capacidade para mudar de decúbito (posição) sozinho e/ou
quando a situação clínica não permite.”
(Paulino, 1998)
Prof. Amadeu
111
112. Objectivos:
Estimular a circulação, respiração, eliminação e exercício;
Facilitar a mobilidade de secreções brônquicas;
Manter a amplitude articular;
Manter a integridade cutânea;
Prof. Amadeu
112
113. Objectivos:
Prevenir atrofias musculares;
Proporcionar conforto e bem-estar;
Alternar o campo visual;
Favorecer a independência;
Prof. Amadeu
113
114. Normas Gerais
Esta é uma técnica executada pelo enfermeiro, sendo que o horário é definido de acordo com
a situação clínica do doente e com o programa estabelecido;
Recomenda-se posicionamentos de 2 em 2 horas, avaliando a tolerância e sensibilidade
cutânea do doente, sendo necessário vigiar regularmente as zonas de apoio, de modo a
evitar o aparecimento de rubor persistente;
Pode ser necessário diminuir o tempo de permanência nalgumas posições e aumentar
outras, de acordo com as actividades programadas ao longo do dia;
Prof. Amadeu
114
115. Normas Gerais
Os períodos de permanência devem ser alargados, se possível, no período nocturno e
encurtados no período diurno;
O risco de aparecimento de complicações da imobilidade, varia de doente para doente, e
depende essencialmente do tempo de permanência do leito e do grau de actividade do
doente, quando acamado.
Os principais factores de risco, para o aparecimento de complicações da imobilidade são:
Idade> a 65 anos;
Alterações do estado de consciência;
Alterações da sensibilidade;
Prof. Amadeu
115
116. Normas Gerais
Técnicas de Posicionamentos
Desnutrição;
Obesidade;
Hábitos tabágicos e/ou alcoólicos;
Patologia respiratória ;
Alterações hemodinâmicas.
A alternância de decúbitos é o meio, por excelência, de prevenção de
úlceras de pressão ao doente acamado.
Prof. Amadeu
116
117. Normas Gerais
Técnicas de Posicionamentos
Em qualquer posicionamento o doente deve ficar com o corpo
centrado e com a coluna alinhada e sobretudo confortável;
Considera-se os seguintes posicionamentos:
• DD – decúbito dorsal;
• DL – decúbito lateral esquerdo e direito;
• DSD – decúbito semi dorsal esquerdo e direito;
• DV – decúbito ventral;
• DSV – decúbito semi ventral esquerdo e direito.
Deve-se colocar um resguardo, ao fazer a cama, de modo a facilitar as
deslocações do doente.
Prof. Amadeu
117
118. Técnicas de Posicionamentos
Devem usar-se materiais de prevenção de úlceras de pressão,
tais como colchão pressão alterna, protecção calcanhar ou
cotovelo, entre outros, tendo sempre em conta que nenhum
destes materiais é eficaz se o doente não for mudado de
posição regularmente;
É essencial manter boas condições de higiene, do doente e
da roupa da cama, bem como uma nutrição e hidratação
adequadas;
Prof. Amadeu
118
119. Normas Gerais
Técnicas de Posicionamento
• As substâncias que mantém a pele hidratada e com um bom grau de
elasticidade são benéficas e devem ser usadas em massagem,
principalmente nas zonas de proeminência óssea;
• Quando surge uma zona de rubor, esta não deve ser massajada de
forma intempestiva, pois já existe lesão dos tecidos. Deve massajar-se
à volta, de modo a fazer uma melhor irrigação da zona, sem a
pressionar;
Prof. Amadeu
119
120. Normas Gerais
Técnicas de Posicionamentos
Os calcanhares são uma das zonas mais susceptíveis de formação de
úlcera de pressão. Está correcto o uso de protectores de calcanhar
desde que sejam facilmente removíveis para permitir a massagem e a
visualização de controlo;
As almofadas em forma de coroa circular estão aconselhadas em
casos de cirurgia ao períneo ou hemorróidas, não sendo aconselhadas
na prevenção de úlceras de pressão;
Prof. Amadeu
120
122. Técnicas de Posicionamentos
Decúbito Dorsal:
É de todos os decúbitos, aquele que apresenta maior risco, porque se exerce uma grande
pressão na região sacro-coccígea, calcanhares e região occipital.
Membros inferiores:
Posição neutra;
Joelhos e anca em extensão mantendo curvatura popliteia;
Apoio total da superfície plantar (suporte de pés), para prevenir pé equino;
Calcanhares sem apoio na superfície da cama;
Membros superiores:
Devem ser posicionados dentro da amplitude de mobilização indolor ou não resistível ;
Prof. Amadeu
122
123. Técnicas de Posicionamentos
Colocar pequenas almofadas nas regiões popliteas, deixando
libertas as massas musculares e região nadegueira ao nível das
articulações coxo-femurais;
Colocar apoio plantar sem pressão;
Verificar o alinhamento do corpo, observando-o dos pés da cama;
Prof. Amadeu
123
125. Técnicas de Posicionamentos
Decúbito Lateral
É normalmente bem tolerado, mas o doente pode referir
desconforto, sobretudo a nível do ombro, do lado do
decúbito.
Membros inferiores:
Flexão da anca e joelho do membro inferior contrario do decúbito, sem
contacto com o MI do lado do decúbito (almofada) ;
Membros superiores:
Rotação externa e extensão parcial do MS do lado do decúbito
Abdução do ombro do lado do decúbito;
Flexão do MS do lado contrario ao decúbito, sem contacto com o tórax;
Prof. Amadeu
125
126. Técnicas de Posicionamentos
Flexão do MS do lado contrario ao decúbito, sem contacto com o
tórax;
Vigiar zonas de maior risco:
Maléolos (tornozelos);
Trocanter (anca);
Lóbulo da orelha;
Prof. Amadeu
126
127. Técnicas de Posicionamentos
Decúbito Ventral:
Destinam-se sobretudo a aliviar a pressão nas zonas sacro-coccígea, occipital e calcanhares.
Membros inferiores:
Anca e joelho em extensão;
Pés com ligeira elevação (rolo sob a parte anterior do tornozelo);
Membros superiores:
Ligeira abdução;
Extensão do cotovelo;
Extensão e supinação do punho;
Flexão dos dedos (rolo de mão);
Prof. Amadeu
127
128. Técnicas de Posicionamentos
Vigiar as zonas de maior risco na posição ventral:
Prof. Amadeu
Lóbulo da orelha;
Grelha costal;
Região esternal;
Cristas ilíacas;
Dorso do pé;
128
129. Técnicas de Posicionamentos
Decúbitos Intermédios:
Semi-Dorsal:
Partindo do decúbito dorsal podemos obter o semi – dorsal;
Colocar almofadas sob a região dorso – lombar;
Voltar a cabeça para o lado do decúbito e colocar uma almofada;
A posição dos braços é idêntica ao decúbito dorsal;
Ligeira flexão das pernas. Colocar a perna superior sobre uma
almofada;
É ideal para prevenção de úlceras de pressão, por manter livres de
apoio, as principais áreas de proeminência óssea;
Vigiar as zonas de maior risco:
Maléolos;
Lóbulo da orelha;
Prof. Amadeu
129
130. Técnicas de Posicionamentos
Semi-Ventral:
Partindo do decúbito lateral podemos obter o semi – ventral;
Colocar almofadas sob o tórax e abdómen;
Cabeça voltada para o lado do decúbito e colocar uma
pequena almofada, tal como no decúbito ventral;
O braço superior fica em abdução e flexão do antebraço sobre
as almofadas, enquanto que o braço inferior fica em adução e
extensão por detrás do corpo;
Uma perna está em extensão enquanto a outra esta com o
joelho ligeiramente flectido sobre almofadas;
Prof. Amadeu
130
131. Técnicas de Posicionamentos
Vigiar as zonas de maior risco na posição semi-ventral:
Prof. Amadeu
Lóbulo da orelha;
Ombro;
Crista ilíaca;
Maléolos;
131
137. Princípios básicos
• Avalie o utente e perceba qual o grau de dependência;
• Sempre que possível o utente deve colaborar e ajudar;
• Visualize o percurso;
• Escolha sempre o trajecto mais rápido e seguro;
• Explique sempre ao utente o que pretendemos;
• O lado lesado do utente deve percorrer sempre o caminho mais curto;
• Evite ter em redor objectos onde o utente se posso agarrar;
• Mantenha as costas direitas e os cotovelos junto ao corpo;
• Coloque os pés ligeiramente afastados de forma a não perder o equilíbrio;
Prof. Amadeu
137
138. Princípios básicos
• Encoste o utente o mais possível a si;
• Levante o utente à custa dos membros inferiores e use o peso do seu
corpo;
• Evite levantar utentes pesados sozinho;
• Evite realizar a transferência demasiado depressa;
• Evite traccionar os membros do utente;
• Coloque-se de forma a facilitar o posicionamento/ transferência;
Prof. Amadeu
138
145. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
1- AVALIAÇÃO DO UTENTE
• Tipo de patologia;
• Grau de dependência;
• Condições em que está acamado.
2 - SELECÇÃO DA TRANSFERÊNCIA
• Tipo de transferência;
• Número de transportadores;
• Trajecto;
• Saber se o utente já fez alguma transferência - como
Prof. Amadeu
correu;
145
146. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
3 - POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO
• Preparar o espaço;
• Posição da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto
+ fácil + seguro + funcional);
• Verificar onde estão os auxiliares de marcha;
• Verificar a altura das superfícies implicadas
na transferência.
Prof. Amadeu
146
147. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
4 - INFORMAR O UTENTE E POSICIONÁ-LO
• Informar:
melhora a colaboração do utente;
reduz a ansiedade/medo;
maior sintonia;
•Posicionar:
melhora a colaboração;
diminui o risco de queda;
diminui o risco de magoar certas zonas do corpo.
Prof. Amadeu
147
148. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
5 - INSTRUÇÕES POSICIONAMENTO
DOS AJUDANTES/COMANDOS
• Só um comanda;
• Palavras, números;
• Exemplo:
estão prontos?
suportar
puxar
levantar
2 passos para trás
parar
Prof. Amadeu
148
149. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
6- CONTACTOS MANUAIS
• Posição da mão/dedos;
• Suportar, não agarrar;
• Mãos suadas !!!! Não;
• Fazer pressão contra o colchão.
Regras
As mãos servem de suporte e não devem agarrar os membros
por cima (instabilidade e insegurança);
Evitar pressão com as extremidades dos dedos, magoar e transmitir medo e insegurança;
Durante a elevação do utente, devem ser evitados movimentos de maior amplitude.
Prof. Amadeu
149
150. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
Selecção da Transferência
O utente está consciente ou inconsciente?
Onde está o utente?
Em que posição está?
Para onde vamos transferi-lo?
Existem problemas especiais como espasticidade ou flacidez
Todas as articulações têm amplitudes de movimento normais?
O utente consegue agarrar, puxar ou empurrar-se com as mãos?
O utente tem alguma deficiência auditiva ou visual?
Podemos mobilizar o utente sem lhe provocar dor?
A pele pode ser tocada nos sítios onde vamos dar suporte para a transferência?
Prof. Amadeu
150
151. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
Tecnica 1 Pessoa
Transferência utilizada em utentes parcialmente
dependentes
para:
Cama ↔ cadeira
Cadeira ↔ cadeira
Prof. Amadeu
151
152. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
Tecnica 2 Pessoas
Transferência utilizada em utentes parcialmente
dependentes
para:
Cama ↔ cadeira
Cadeira ↔ cadeira
Prof. Amadeu
152
153. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
RECOMENDAÇÕES
As transferências devem ser feitas em grupo, quando possível;
Estabelecer quem comanda a transferência após definida a estratégia;
Depois de toda a equipa informada, as ordens devem ser explicitas identificando bem
a situação;
A comunicação é fundamental, no sentido de explicar de modo claro e simples a
manobra ao utente;
Proporcionar uma atitude de segurança/confiança;
Explicação dos comandos à equipa, simples e adaptada à situação;
Suporte, transmitir conforto e segurança pelo contacto manual.
Prof. Amadeu
153
154. Procedimento padrão para a técnica
de transferência
Causas de Acidentes durante uma Transferência
• Falha na avaliação do peso e tipo de utente a transferir e nº de pessoas
necessárias;
•
Utente muito pesado para o nº de transportadores;
• Segurar demasiado tempo o utente;
•
Acessibilidade dificultada pelo meio circundante ou mobília;
•
Estar muito distante do utente;
Prof. Amadeu
154
155. Técnicas de Posicionamentos
Bibliografia:
SORENSEN & LUCKMAN (1998) – “Enfermagem
Fundamental – Abordagem Psicofisiológica”; 1.ª edição
em Português; Lusodidacta; Lisboa.
Vários (1997) – “Técnicas de Reabilitação II”; 1.ª edição;
Formasau; Coimbra.
Prof. Amadeu
155