Zé sempre procurava os caminhos mais fáceis na vida e evitava o sofrimento. Após a morte, São Pedro lhe dá uma cruz de 5 metros para carregar até o céu, mas Zé decide cortá-la para facilitar o caminho. Ao chegar a um precipício, percebe que precisava da cruz inteira para atravessá-lo.
2. Zé era uma dessas pessoas que
vivia fugindo das dificuldades. Procurava
sempre o caminho mais cômodo. Era
mestre em encontrar atalhos. Nem
sempre suas soluções eram as melhores,
mas sempre estavam de acordo com
seus próprios interesses. Sofrimento era
uma palavra que simplesmente não
existia no dicionário do Zé. Tudo que
pudesse provocar algum desconforto era
imediatamente colocado em segundo
lugar. Coisas como: solidariedade, amor
desinteressado, humildade e perdão...
4. Encontrou São
Pedro em frente a
grande porta com uma
imensa cruz de mais ou
menos cinco metros.
Saudou o santo com a
intimidade de um velho
conhecido, do jeito que
fazia com os amigos nos
“bares da vida” quando
queria pedir algum favor.
5. Depois perguntou:
- Qual é o caminho mais curto
para o céu?
São Pedro respondeu:
- Seja bem-vindo Zé! A porta é
por aqui mesmo, entre!
6. Zé entrou
e viu uma
longa
estrada
bastante
estreita e
pedregosa.
8. São Pedro respondeu com ternura e
autoridade:
- Não, Zé. O caminho é esse
mesmo. Todos os que entram no
céu passam por aqui. E tem mais.
Você deverá levar esta cruz até lá.
São apenas cinco quilômetros de
caminhada.
9. O Zé olhou para a cruz e pensou com seus
botões: “Vou dar um jeitinho”. Agradeceu e
saiu com a cruz em direção ao paraíso.
22. Seu anjo da
guarda apareceu
e perguntou:
- Ei, Zé... O
que você está
esperando? A
festa no céu
está uma
maravilha. Você
não está
escutando as
músicas e as
danças? Por que
você está aqui
sentado?
23. O Zé respondeu:
- Cheguei até aqui, mas tenho
medo de pular este precipício.
O anjo então exclamou:
- Ora Zé, use a ponte!
- Que Ponte? – perguntou o Zé.
24. -Aquela que São Pedro lhe deu lá
na entrada.Onde está a sua
ponte, Zé?
E ele respondeu, compreendendo
seu grande erro:
- Eu cortei!
25. Moral da história:
Nada nesta vida é por acaso !
Muitas vezes queremos nos livrar da "cruz" que nos é dada.
Mas para tudo tem um 'para quê' e um 'por quê'...
Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar...
E se formos abreviar estes caminhos, certamente teremos
problemas !
Ser cidadão é uma conquista individual com
identidade coletiva.