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Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Antropologia Filosófica e Educação – ED 325
Prof. Dr. Jonas Bach Jr
Departamento de História e Filosofia da Educação - FE-Unicamp (PNPD/Capes) - Setembro de 2015
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Capítulo 6: A individualidade humana
Percepção e meu EU: pertencem ao mesmo todo
Com efeito, não somos as coisas externas, mas pertencemos,
juntamente com elas, ao mesmo mundo: o meu sujeito é uma
parte do mundo e é permeado por seu constante devir. Para o
meu perceber, estou inicialmente confinado aos limites da derme
do meu corpo, mas o que está dentro dessa derme pertence ao
universo como um todo.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
As forças que atuam dentro da minha derme corpórea são as
mesmas que existem fora. Portanto, sou realmente as coisas,
porém não eu enquanto sujeito da percepção, mas eu enquanto
parte do devir geral do mundo. A percepção da árvore e o meu
eu pertencem ao mesmo todo.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
No momento em que surge uma percepção no horizonte da observação,
aciona-se através de mim também o pensar. Um membro do meu sistema de
pensamentos, uma determinada intuição, um conceito associa-se à
percepção.
Quando a percepção mais tarde desaparece do horizonte da minha vista, o
que sobra? Minha intuição associada às percepções dadas pelo meu ato de
perceber.
O grau de vivacidade com que conseguirei mais tarde tornar presente de novo
essa relação, depende da maneira como funciona minha organização mental
e corporal.
A representação, contudo, nada mais é senão uma intuição relacionada a uma
determinada percepção, ou seja, um conceito, que já esteve ligado a uma per-
cepção e que depois conservou tal relação.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Representação mental é conceito individualizado
é manifestação da realidade
A representação mental é, portanto, um conceito individualizado.
E assim se nos torna compreensível por que as coisas reais podem
ser representadas através de representações.
A realidade completa de uma coisa resulta para nós da
confluência de conceito e percepção no momento da observação.
O conceito universal adquire, no contato com a percepção, uma
forma individual, uma referência a uma percepção particular.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Experiência mais rica = mais conceitos individualizados
...quando observamos o mesmo objeto de novo, não
encontramos apenas em nosso sistema conceitual o conceito
universal correspondente, mas o conceito individualizado com
uma referência específica ao mesmo objeto, isto é, a sua
representação e, por isso, conseguimos reconhecer o objeto.
A representação mental se situa, portanto, entre percepção e
conceito. Ela é o conceito com uma determinada referência à
percepção.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
À soma daquilo sobre o qual posso formar representações posso
chamar de minha experiência. Terá uma experiência mais rica
aquele que dispuser de um número maior de conceitos indivi-
dualizados.
Erudito X Superficial
A realidade se nos revela por meio da percepção e do conceito.
A manifestação da realidade no sujeito é a representação
mental.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Não nos basta, porém, relacionar percepções e conceitos por
meio do pensar. Relacionamos o que percebemos também ao
nosso sujeito particular, ao nosso eu individual. A expressão
dessa referência individual é o sentimento, que se manifesta
como prazer e desprazer.
Pensar e sentir correspondem à natureza duálica de nossa
entidade, já mencionada anteriormente. O pensar é o elemento
através do qual participamos do universo geral; o sentir é o meio
pelo qual nos retraímos em nosso mundo próprio.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Nosso pensar nos une ao mundo, nosso sentir nos reconduz a
nós próprios, fazendo de nós um ser individual. Se fôssemos
apenas seres pensantes e dotados de percepção, a nossa vida
transcorreria numa indiferença total.
Se apenas nos reconhecêssemos como eu, nosso eu nos seria
completamente indiferente.
Apenas porque, além de reconhecer a nós mesmos, sentimos
também o nosso ser, somos entes individuais, cuja existência
não se esgota em estabelecer relações conceituais entre as
coisas, mas possui também um valor particular em si mesma.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Através dos sentimentos o conceito obtém inicialmente vida
concreta.
Dentro do universo como um todo, o meu sentimento somente
terá valor quando o que dele percebo na autopercepção, é
integrado mediante um conceito ao cosmo.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Pensar e Sentir
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Pensar e Sentir
respiração espiritual
Universal e Particular
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Nossa vida é uma constante oscilação entre a convivência com o
devir universal e o nosso ser individual.
Pensar e Sentir
Pensar e Sentir
respiração espiritual
Universal e Particular
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Uma verdadeira individualidade será aquela que com seus
sentimentos se elevará o máximo possível à região das idéias.
O representar já confere à nossa vida conceitual um cunho
individual.
Cada pessoa relaciona sentimentos, diferentes em qualidade e
intensidade, com as suas percepções. Eis o fator individual da
nossa personalidade particular.
O sentimento é o meio pelo qual o conceito obtém inicialmente
vida concreta.
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Capítulo 7: Existem limites da cognição?
Mundo dado como dualidade
Ato cognitivo transforma dualidade em unidade : monismo
Hipótese de realidade além do conceito e percepção é infundada
Ato cognitivo: através do eu, para o eu
Limites do conhecimento são transitórios: superados com
progresso da percepção e do pensar
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
Segue, do conceito de cognição acima descrito, que não é possível falar de
limites definitivos da cognição. O ato cognitivo não é um assunto pertencente
ao mundo em geral, mas sim algo que o homem deve tratar consigo mesmo.
As coisas não exigem nenhuma explicação. Elas existem e se influenciam
mutuamente, segundo leis a serem encontradas pelo pensar. Essas leis lhes
são inerentes. Ao observarmos, então, os objetos, o sujeito (eu) a eles se opõe
e percebe inicialmente somente a parcela da realidade que denominamos de
percepção.
Mas, no interior da mente humana, encontra-se a força capaz de
encontrar também a outra parte da realidade. Quando, afinal, a mente tiver
reunido os dois elementos da realidade, que no mundo estão
inseparavelmente unidos, atinge-se a satisfação cognitiva: o eu voltou à
realidade.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
As condições para o surgimento do ato cognitivo são geradas, portanto,
através e para o eu. O eu suscita as perguntas que exigem respostas na
cognição.
As perguntas têm a sua origem no transparente e lúcido mundo do pensar.
Perguntas que não conseguimos responder, resultam de sua própria falta
de transparência parcial ou total.
Não é o mundo que nos faz perguntas,
somos nós mesmos.
Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior
MONISMO
As relações ideativas são as leis da natureza
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Pensar e Sentir: a individualidade humana

  • 1. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Antropologia Filosófica e Educação – ED 325 Prof. Dr. Jonas Bach Jr Departamento de História e Filosofia da Educação - FE-Unicamp (PNPD/Capes) - Setembro de 2015
  • 2. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Capítulo 6: A individualidade humana Percepção e meu EU: pertencem ao mesmo todo Com efeito, não somos as coisas externas, mas pertencemos, juntamente com elas, ao mesmo mundo: o meu sujeito é uma parte do mundo e é permeado por seu constante devir. Para o meu perceber, estou inicialmente confinado aos limites da derme do meu corpo, mas o que está dentro dessa derme pertence ao universo como um todo.
  • 3. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior As forças que atuam dentro da minha derme corpórea são as mesmas que existem fora. Portanto, sou realmente as coisas, porém não eu enquanto sujeito da percepção, mas eu enquanto parte do devir geral do mundo. A percepção da árvore e o meu eu pertencem ao mesmo todo.
  • 4. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior No momento em que surge uma percepção no horizonte da observação, aciona-se através de mim também o pensar. Um membro do meu sistema de pensamentos, uma determinada intuição, um conceito associa-se à percepção. Quando a percepção mais tarde desaparece do horizonte da minha vista, o que sobra? Minha intuição associada às percepções dadas pelo meu ato de perceber. O grau de vivacidade com que conseguirei mais tarde tornar presente de novo essa relação, depende da maneira como funciona minha organização mental e corporal. A representação, contudo, nada mais é senão uma intuição relacionada a uma determinada percepção, ou seja, um conceito, que já esteve ligado a uma per- cepção e que depois conservou tal relação.
  • 5. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Representação mental é conceito individualizado é manifestação da realidade A representação mental é, portanto, um conceito individualizado. E assim se nos torna compreensível por que as coisas reais podem ser representadas através de representações. A realidade completa de uma coisa resulta para nós da confluência de conceito e percepção no momento da observação. O conceito universal adquire, no contato com a percepção, uma forma individual, uma referência a uma percepção particular.
  • 6. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Experiência mais rica = mais conceitos individualizados ...quando observamos o mesmo objeto de novo, não encontramos apenas em nosso sistema conceitual o conceito universal correspondente, mas o conceito individualizado com uma referência específica ao mesmo objeto, isto é, a sua representação e, por isso, conseguimos reconhecer o objeto. A representação mental se situa, portanto, entre percepção e conceito. Ela é o conceito com uma determinada referência à percepção.
  • 7. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior À soma daquilo sobre o qual posso formar representações posso chamar de minha experiência. Terá uma experiência mais rica aquele que dispuser de um número maior de conceitos indivi- dualizados. Erudito X Superficial A realidade se nos revela por meio da percepção e do conceito. A manifestação da realidade no sujeito é a representação mental.
  • 8. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Não nos basta, porém, relacionar percepções e conceitos por meio do pensar. Relacionamos o que percebemos também ao nosso sujeito particular, ao nosso eu individual. A expressão dessa referência individual é o sentimento, que se manifesta como prazer e desprazer. Pensar e sentir correspondem à natureza duálica de nossa entidade, já mencionada anteriormente. O pensar é o elemento através do qual participamos do universo geral; o sentir é o meio pelo qual nos retraímos em nosso mundo próprio.
  • 9. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Nosso pensar nos une ao mundo, nosso sentir nos reconduz a nós próprios, fazendo de nós um ser individual. Se fôssemos apenas seres pensantes e dotados de percepção, a nossa vida transcorreria numa indiferença total. Se apenas nos reconhecêssemos como eu, nosso eu nos seria completamente indiferente. Apenas porque, além de reconhecer a nós mesmos, sentimos também o nosso ser, somos entes individuais, cuja existência não se esgota em estabelecer relações conceituais entre as coisas, mas possui também um valor particular em si mesma.
  • 10. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Através dos sentimentos o conceito obtém inicialmente vida concreta. Dentro do universo como um todo, o meu sentimento somente terá valor quando o que dele percebo na autopercepção, é integrado mediante um conceito ao cosmo.
  • 11. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Pensar e Sentir
  • 12. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Pensar e Sentir respiração espiritual Universal e Particular
  • 13. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Nossa vida é uma constante oscilação entre a convivência com o devir universal e o nosso ser individual. Pensar e Sentir Pensar e Sentir respiração espiritual Universal e Particular
  • 14. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Uma verdadeira individualidade será aquela que com seus sentimentos se elevará o máximo possível à região das idéias. O representar já confere à nossa vida conceitual um cunho individual. Cada pessoa relaciona sentimentos, diferentes em qualidade e intensidade, com as suas percepções. Eis o fator individual da nossa personalidade particular. O sentimento é o meio pelo qual o conceito obtém inicialmente vida concreta.
  • 15. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Capítulo 7: Existem limites da cognição? Mundo dado como dualidade Ato cognitivo transforma dualidade em unidade : monismo Hipótese de realidade além do conceito e percepção é infundada Ato cognitivo: através do eu, para o eu Limites do conhecimento são transitórios: superados com progresso da percepção e do pensar
  • 16. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior Segue, do conceito de cognição acima descrito, que não é possível falar de limites definitivos da cognição. O ato cognitivo não é um assunto pertencente ao mundo em geral, mas sim algo que o homem deve tratar consigo mesmo. As coisas não exigem nenhuma explicação. Elas existem e se influenciam mutuamente, segundo leis a serem encontradas pelo pensar. Essas leis lhes são inerentes. Ao observarmos, então, os objetos, o sujeito (eu) a eles se opõe e percebe inicialmente somente a parcela da realidade que denominamos de percepção. Mas, no interior da mente humana, encontra-se a força capaz de encontrar também a outra parte da realidade. Quando, afinal, a mente tiver reunido os dois elementos da realidade, que no mundo estão inseparavelmente unidos, atinge-se a satisfação cognitiva: o eu voltou à realidade.
  • 17. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior As condições para o surgimento do ato cognitivo são geradas, portanto, através e para o eu. O eu suscita as perguntas que exigem respostas na cognição. As perguntas têm a sua origem no transparente e lúcido mundo do pensar. Perguntas que não conseguimos responder, resultam de sua própria falta de transparência parcial ou total. Não é o mundo que nos faz perguntas, somos nós mesmos.
  • 18. Mestrado e Doutorado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação – Faculdade de Educação – Unicamp – Prof. Dr. Jonas Bach Junior MONISMO As relações ideativas são as leis da natureza Objeto possui realidade relativa ao sujeito Percepção é determinada pelo sujeito Organização do preceptor determina a forma como o nexo do mundo aparece dividido em sujeito e objeto