O documento discute as causas e indicadores da degradação de pastagens. A degradação é causada principalmente pelo superpastejo e leva à perda de cobertura vegetal e fertilidade do solo. É possível medir a degradação pelo porte da forrageira, presença de invasoras e cobertura do solo. A avaliação da degradação deve priorizar métodos mensuráveis para maior objetividade.
19. DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS É...
Perda do vigor, produtividade e
cobertura do solo com queda da
produção e aumento da presença de
invasoras (Nascimento Júnior, 1999).
Declínio permanente da
produção causado por ação do
homem , processo natural ou
ambos (Behnke & Scoones citados
por Sneath, 1998).
20. 300 3
Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Lucro (R$/ha) e Diminuição de N no solo
250 Taxa de lotação (UA/ha) 2,5
Taxa de lotação (UA/ha)
200 2
(kg/ha)
150 1,5
100 1
50 0,5
0 0
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5
Produção de MS (t/ha/ano)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
21. 300 3
Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Lucro (R$/ha) e Diminuição de N no solo
250 Taxa de lotação (UA/ha) 2,5
Taxa de lotação (UA/ha)
200 2
(kg/ha)
150 1,5
100 1
50 0,5
0 0
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5
Produção de MS (t/ha/ano)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
22. 300 3
Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Lucro (R$/ha) e Diminuição de N no solo
250 Taxa de lotação (UA/ha) 2,5
Taxa de lotação (UA/ha)
200 2
(kg/ha)
150 1,5
100 1
50 0,5
0 0
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5
Produção de MS (t/ha/ano)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
23. 300 3
Lucro (US$/ha)
Diminuição do N do solo (kg/ha)
Lucro (R$/ha) e Diminuição de N no solo
250 Taxa de lotação (UA/ha) 2,5
Taxa de lotação (UA/ha)
200 2
(kg/ha)
150 1,5
100 1
50 0,5
0 0
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5
Produção de MS (t/ha/ano)
Figura 1 - Lucro, decrescimo de N no solo e taxa de lotação em função
da produção de MS (Bouman, 1999)
24. A DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS
ESTÁ PRESENTE EM...
25 Milhões de ha (50% das pastagens cultivadas)
do Brasil Central estão em degradação (Vieira &
Kichel, citados po Costa e Rehman e ANUALPEC citado por
Nascimento Júnior, 1999)
20% das áreas de pastagens do mundo
apresentam de 25-50% de degradação (IPRFI, citado
por Sbrissia & Silva, 2001)
Na Ásia Central e Costa Rica, há áreas com mais
de 70% de degradação (Sneath, 1998 e Bauman et al.,
1999)
25. O produtor reconhece o
problema da degradação, pois
em pesquisa realizada por Costa
e Rehman (1999), 80% dos
pecuaristas entrevistados
reconhecem que há problema de
degradação das pastagens em
suas propriedades.
32. ÁSIA CENTRAL- ÁREA DEGRADADA
BURYTIA E CHITA >77% = MONGÓLIA= 9%
PASTEJO COM PASTEJO
LOTAÇÃO CONTÍNUA NÔMADE
SNEATH (1998)
33. UMA DAS CAUSAS
DA DEGRADAÇÃO
DE PASTAGENS É A
PERDA DO SISTEMA
RADICULAR ...
34. A diminuição da produção da parte aérea de
uma pastagem degradada é acompanhada
pela diminuição do crescimento de raízes .
Miller et al. (2001) trabalharam com 4 condições de
pastagens de Panicum maximum (Jacq.):
a) pastagem produtiva;
b) pastagem em declínio;
c) pastagem degradada e
d) pastagem recuperada com Andropogon gayanus
(Kunth)
Este autores observaram menor crescimento de
raízes e pior distribuição destas no perfil do solo, à
medida que a degradação aumentou.
35. 100%
1200 99,6%%
84,5%%
80,5%
322
1000 416
246
253
800
Número de raízes
600 20-50
0-20
868
400 759 769
710
200
0
Pastagem Pastagem em Pastagem Pastagem
produtiva declínio degradada recuperada
Tipo de pastagem
36. COMO O MANEJO
PODE
INFLUENCIAR A
PRESENÇA DE
INVASORAS?
37. Produção de MS (kg/ha)
% de controle de invasoras
Dobashi et al. (2001)
6000 100
conseguiram redução de 90
% de controle de invasoras
5000
80
38,6% na presença de
Produção de MS (t/ha)
70
4000
60
invasoras, em pastagem de
3000 50
Brachiaria decumbens,
2000
40
30
somente com melhor manejo
1000
20
10
da área, em região de
0 0
Testemunha Roçadora Rolo faca Tordon 3%
cerrado. Tratamento
Gráfico 4 - Produção de MS de Braquiaria decumbens e % de controle de invasoras utilizando-se 3 métodos de
controle de plantas invasoras (Adaptado de Dobashi et al, 2001)
38. A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE
PREJUDICAR A PASTAGEM?
A presença de invasoras reduz a
qualidade da pastagem e a população da
forrageira (Harker et al, 2000).
A cobertura vegetal pela forrageira
assim como a presença de invasoras são
bons indicativos da degradação da
pastagem (Nascimento Júnior et al, 1999)
39. Condição da pastagem
A PRESENÇA DE PLANTAS INVASORAS PODE
Degradada
PREJUDICAR A PASTAGEM?
Excelente
Razoável
Boa
Abundância Relativa
Pobre
A presença de invasoras reduz aInvasoras
qualidade da pastagem e a população da
forrageira (Harker et al, 2000). Menos palatáveis
desejadas
A cobertura vegetal pela forrageira
desejadas
Mais palátaveis
assim como a presença de invasoras são
bons indicativos da de pastejo
Intensidade degradação da
pastagem (Nascimento Júnior et de espécies forrageiras e na
FIGURA 4 -Mudança na cobertura al, 1999)
entrada de invasoras em pastagens segundo o estádio de
degradação (Adaptado de Stoddart et al, 1975 citado por
Nascimento Júnior et al., 1999).
44. HÁ OUTRAS CAUSAS DA
DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS?
A fertilidade de solo tem papel
importante na degradação de
pastagens.
Freitas et al. (2000) encontraram
níveis de fertilidade do solo menores
em pastagens degradadas.
45. 5,00 Cerrado
HÁ OUTRAS CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DE
4,50
Pastagem não
4,00 PASTAGENS? degradada
3,50 Pastagem
degradada
3,00
cmol/kg
A fertilidade de solo tem papel
2,50
importante na degradação de pastagens.
2,00
1,50
1,00
Freitas et al. (2000) encontraram níveis
0,50
0,00
de fertilidade do solo menores em
g)
)
g)
g)
g)
Cl
/k
/k
/k
/k
(k
ol
ol
ol
ol
pastagens degradadas.
pH
m
m
m
m
(c
(c
(c
(c
K
S
P
g
M
+
Ca
Característica de fertilidade
Gráfico 5 - Características químicas de solos de cerrados com vegetação
original, pastagens não degradada e degradadas (Adaptado de Miller et al.,
2000).
47. PREFERIR MEDODOLOGIAS COM
MEDIDAS MENSURÁVEIS E
ASSOCIÁ-LAS ÀS AVALIAÇÕES
SUBJETIVAS APENAS QUANDO
ESTAS FACILITAREM A AVALIAÇÃO
E REDUZIREM OS CUSTOS.
As diferentes maneiras de se avaliar o nível
de degradação de uma pastagem estão
sujeitas a variações de observador para
observador, quando são subjetivas (Nascimento
Júnior et al., 1999 ).
48. O grau de degradação de pastagens foi avaliado
por Muller et al. (2001), pelo porte da forrageira
(MENSURÁVEL – cm), pela infestação de plantas
invasoras (MENSURÁVEL – plantas /m2) e pela
cobertura do solo (MENSURÁVEL – %).
Barcellos, citado por Nascimento Júnior, 1999
classifica a degradação em 4 graus:
1 - Presença de forragem.
2 - Área coberta pela vegetação.
3 - Presença de invasoras de folhas largas.
4 - Presença de alta proporção de invasoras.
Medidas subjetivas que variam conforme o
avaliador.
53. AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM
PASTAGEM MUITO BOA:
BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA,
UNIFORMIDADE E AUSÊNCIA DE
PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.
54.
55. AVALIAÇÃO DA GERAL PASTAGEM
PASTAGEM MUITO BOA:
BOA POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA, UNIFORMIDADE E
AUSÊNCIA DE PLANTAS INDESEJÁVEIS = 5.
FORRAGEIRA MUITO RUIM:
PEQUENA POPULAÇÃO DA
FORRAGEIRA, DESUNIFORMIDADE E
ELEVADA PRESENÇA DE PLANTAS
INDESEJÁVEIS = 5.
60. AVALIAÇÃO CONDIÇÃO DA
FORRAGEIRA PRESENTE NA ÁREA
FORRAGEIRA MUITO BOA:
PERFILHADA E VIÇOSA = 5.
FORRAGEIRA MUITO RUIM:
SEM PERFILHOS E AMARELADA = 1.
78. A POPULAÇÃO DA FORRAGEIRA É
DETERMINADA PELA
PORCENTAGEM DE SOLO
COBERTA PELA FORRAGEM E
NÚMERO DE PLANTAS
FORRAGEIRAS EM UM
QUADRADO DE UM m 2
COLOCADO SOBRE O SOLO. ESTE
PONTO TEM QUE SER
REPRESENTATIVO DA ÁREA
AMOSTRADA.
90. 6 - EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Uma propriedade com 25
pastagens, foi avaliada segundo
os critérios descritos e os
resultados permitem uma
avaliação técnica da degradação
dessas pastagens e sua
necessidade de recuperação ou
renovação.
91. Avaliação
Descrição Avaliação Avaliação
média
16 - Reserva - Humidicula
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
5 3,88 2
(1 a 5)
Condição da planta (1 a
5 4,33 3
5)
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a
1 1,13 4 (Cerrado)
5)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
92. Avaliação
Descrição Avaliação Avaliação
média
16 - Reserva - Humidicula
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
5 3,88 2
(1 a 5)
Condição da planta (1 a
5 4,33 3
5)
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a
1 1,13 4 (Cerrado)
5)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
93. Avaliação
Descrição Avaliação Avaliação
média
16 - Reserva - Humidicula
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu
e cerrado
Coordenada S18.30.04.9/W054.28.33.20 S18.29.41.5/W054.28.13.7
Condição da pastagem
5 3,88 2
(1 a 5)
Condição da planta (1 a
5 4,33 3
5)
Altura da pastagem (cm) 42 37,30 10
Perfilhamento (1 a 5) 5 4,21 3
Massa de raízes (1 a 5) 4 4,04 2
% de cobertura do solo 80,00% 85,00% 80,00%
Pop. das invasoras (1 a 5) 1 1,13 4 (Cerrado)
Altura da invasora (m) 1 1,55 3-15m
% de área degradada 0,0% 12% 20,00%
94. Descrição Avaliação Avaliação
16 - Reserva -
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu
Humidicula e cerrado
S18.30.04.9/W054.28.33.2
Coordenada S18.29.41.5/W054.28.13.7
0
oiticum, unha de boi,
Espécies invasoras Cerrado nativo
malva (seca)
Estádio fisiológico das
V V
invasoras
Método de controle
Não usa
usado:
Localização de aguadas
Baixada e estrada Baixada e estrada
e saleiros
Presença e condição
Bons Bons
dos terraços
Limpeza e
Método de recuperação
Manejo estabelecimento de
recomendado
forrageiras
95. Descrição Avaliação Avaliação
16 - Reserva -
Pasto (Nome e espécie) 13 - Marandu
Humidicula e cerrado
S18.30.04.9/W054.28.33.2
Coordenada S18.29.41.5/W054.28.13.7
0
oiticum, unha de boi,
Espécies invasoras Cerrado nativo
malva (seca)
Estádio fisiológico das
V V
invasoras
Método de controle
Não usa
usado:
Localização de aguadas
baixada e estrada Baixada e estrada
e saleiros
Presença e condição
Bons Bons
dos terraços
Limpeza e
Método de recuperação
Manejo estabelecimento de
recomendado
forrageiras
98. Avaliar o grau de degradação
de uma pastagem é o ponto
de partida para se tomar
decisões quanto ao seu
manejo adequado, formas de
recuperação e momento da
reforma.
100. QUANDO A POPULAÇÃO DA
FORRAGEIRA É BOA (>70%
DA ÁREA) E ESTÁ
DISTRIBUIDA
UNIFORMEMENTE NA ÁREA,
A ESTRATÉGIA É A
RECUPERAÇÃO COM
MANEJO E FERTILIZAÇÃO.
101. CALAGEM E ADUBAÇÃO PODEM
RECUPERAR UMA PASTAGENS?
Em áreas onde se faz correção
do solo e adubação, a
produção da pastagem
aumenta ao longo do tempo,
evitando-se sua degradação
(Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
102. TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K
durante umQUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE
3 - O período de cinco anos, sobre a taxa de
lotação e ganho de PASTAGENS?
peso vivo em pastagens consorciadas
em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por
Aguiar, 1997).
Em áreas onde se faz correção do
Níveis de % da
solo e adubação,1o produção produção
Ítem P2O5 e K2O a 2o 5o da
Ano Ano Ano
pastagem aumenta ao longo do
(kg/ha) inicial
tempo, evitando-se sua degradação
0 1,15 0,85 0,70 60,9%
Taxa de (Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
20 1,40 1,44 1,48 105,7%
lotação (UA/ha)
40 1,52 1,75 1,80 118,4%
Ganho de peso 0 229 170 130 56,8%
vivo 20 339 339 358 105,6%
(kg/ha*ano) 40 376 449 470 125,0%
103. TABELA 4 – Efeito da adubação de manutenção de P e K
durante umQUE CAUSA A DEGRADAÇÃO DE
3 - O período de cinco anos, sobre a taxa de
lotação e ganho de PASTAGENS?
peso vivo em pastagens consorciadas
em solo de cerrado (Adaptado de Vilela et al. citados por
Aguiar, 1997).
Em áreas onde se faz correção do
Níveis de % da
solo e adubação,1o produção produção
Ítem P2O5 e K2O a 2o 5o da
Ano Ano Ano
pastagem aumenta ao longo do
(kg/ha) inicial
tempo, evitando-se sua degradação
0 1,15 0,85 0,70 60,9%
Taxa de (Vilela et al. citados por Aguiar, 1997)
20 1,40 1,44 1,48 105,7%
lotação (UA/ha)
40 1,52 1,75 1,80 118,4%
Ganho de peso 0 229 170 130 56,8%
vivo 20 339 339 358 105,6%
(kg/ha*ano) 40 376 449 470 125,0%
104. Quando a degradação é tão
elevada que a pastagem tem que
ser renovada?
O ponto de equilíbrio para
substituição de pastagens
degradadas depende da
produção do sistema, fertilidade
do solo e retorno da atividade
(Bouman et al., 1999).
105. Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em
terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.
citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de lotação para Ganho de peso
Custo/ha Receita/ha Lucro/ha
lotação 1o Ano lotação 2o Ano lotação 5o Ano remuneração da terra vivo (kg/ha*ano)
1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00
Considerando-se:
Rendimento de
Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 50% Peso dos animais 300
carcaça
Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150
Custo do Clor. de Potássio Preço da terra
R$ 1.400,00 R$ 6.000,00
(R$/t) (R$/ha)
106. Taxa de lotação necessária para remunerar o capital empatado em
terra (6% a.a.), com dados de produção obtidos por Vilela et al.
citados por Aguiar (1997) e preços e custos médios de pecuária.
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de lotação para Ganho de peso
Custo/ha Receita/ha Lucro/ha
lotação 1o Ano lotação 2o Ano lotação 5o Ano remuneração da terra vivo (kg/ha*ano)
1,15 0,85 0,70 0,89 200,00 R$ 320,00 R$ 680,01 R$ 360,00
1,40 1,44 1,48 1,12 251,57 R$ 495,33 R$ 855,33 R$ 360,00
1,52 1,75 1,80 1,35 303,13 R$ 670,66 R$ 1.030,66 R$ 360,00
Considerando-se:
Rendimento de
Custo cabeça mês (R$) R$ 20,00 50% Peso dos animais 300
carcaça
Custo do MAP (R$/t) R$ 1.200,00 Preço/@ R$ 102,00 Ganho (kg/ano) 150
Custo do Clor. de Potássio Preço da terra
R$ 1.400,00 R$ 6.000,00
(R$/t) (R$/ha)
107. 7 - CONCLUSÕES
A degradação é um problema em áreas de
pastagens e deve ser adequadamente
diagnosticada e evitada.
Os métodos normalmente utilizados usam
principalmente avaliações subjetivas.
É possível mensurar o estado de degradação
de uma pastagem e diagnosticar as causas
desta degradação, com metodologias simples
e de fácil aplicação.
110. 0.25 MANEJO
1.000 kg MSV/ha 4.000 kg MSV/ha ALTO
2.500 kg MSV/ha
0.2
Crescimento de raízes (mg/cm3)
0.15
MANEJO
0.1 BAIXO
0.05
0
3 12 21 30
Dias após o pastejo
FIGURA 6– Crescimento pós-desfolha do sistema radicular de Tanzânia, submetidos à
três resíduos pós-pastejo (kg/ha de matéria seca verde (MSV/ha). Adaptado de Paggotto,
citado por Corsi et al., (2001).
117. Há alta correlação entre a
baixa oferta de forragem pré
pastejo e resíduo pós pastejo
com a presença de invasoras em
pastagens perenes (Harker et al.,
2000).
118.
119. Há alta correlação entre a
baixa oferta de forragem pré
pastejo e resíduo pós pastejo
com a presença de invasoras em
pastagens perenes (Harker et al.,
2000).
IDEAL: Resíduo pós pastejo com
25% ou mais de folhas verdes, com
1.500-2.500 kg MS/ha (Nascimento
Júnior, 1999).
124. Plantas/m2 Invasoras (%) MS (t/ha)
35,0 3,5
Números de plantas da forrageira e %
30,0 3,0
de invasoras na MS
25,0 2,5
MS (t/ha)
20,0 2,0
POPULAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS
15,0 1,5
10,0 E PRESENÇA DE INVASORAS 1,0
5,0 0,5
0,0 0,0
0,32 0,64 1,28 1,92 2,56 3,20 6,41
SPV (kg/ha)
TABELA 7 - Número de plantas/m2, produção de MS e percentagem de invasoras na
MS total, em função de diferentes densidades de semeaduras de B. brizantha
(Adaptado de Zimmer et al. citados por Zimmer et al.,1994)