1) O documento discute a história vinícola da região do Dão em Portugal e como ela está ligada às famílias locais.
2) A propriedade Quinta de Lemos é destacada, começou com têxteis de luxo e agora também produz vinhos finos e é um hotel boutique.
3) Outros produtores e atrações da região são apresentados, como a Só Sabão que faz sabões artesanais e locais para comer como O Cortiço.
1. 56
ROTEIRO
Em Portugal, como noutras
partes do mundo, a história do vinho
anda muitas vezes de mãos dadas
com a trajetória familiar. No Dão, onde
a tradição levou à divisão das terras,
essa ligação está escrita no ADN
da região. Por isso, falar dos vinhos
do Dão é também falar dos «seus».
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2. D
A
~
A S S U N T O
D E F A M Í L I A
TEXTO DE JOÃO MIGUEL SIMÕES
FOTOGRAFIAS DE FERNANDO MARQUES
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3. 58
ROTEIRO DÃO
A
23.ª edição da Feira de Vinhos de
Nelasaconteceuemsetembro.No
Dão,nãoháoutroeventoigual.Não
só porque reúne a maior concen-
traçãodeprodutoresmasporquetambémé
umamontracomopoucasparadaraconhe-
cer tudo o que está direta ou indiretamente
relacionado com o setor vitivinícola – da
gastronomia ao artesanato e ao turismo.
Nunca como agora os vinhos do Dão
estiveram tão em alta, mas ainda assim
precisam de se dar mais a provar. E de
uma maior união na promoção. Uma das
castas nacionais mais unânimes, a Touriga
Aqui, nos vinhos
como na comida,
impera a tradição,
a terra e os
valores seguros.
CASA AROUQUESA
Nacional,éorigináriadaqui,bemcomooutra,
mais particular, o Encruzado. A seu favor,
um solo granítico com ótima drenagem,
uma conjugação de vários tipos de clima
e altitude considerável, garantia de muita
chuva no inverno e sol no verão; além de
uma amplitude térmica diurna na época de
maturaçãoquefavoreceaproduçãodebons
vinhos.Adesfavor,atradiçãodeminifúndios
edapartilhadaterraquelevouàprevalência
de parcelas de vinha muito reduzidas, o que
dificulta a exploração comercial. E também
umacertaapetênciaparaousarpouco,oque
implicafazertintosquasesempreàbasede
Touriga Nacional e brancos de Encruzado,
deixandoparatrásapotencialidadedeoutras
boascastas–comoéocasodainjustamente
subestimada Baga, que se julgou ser da
Bairrada e, afinal, é do Dão.
Porque importa sair do óbvio, também
neste roteiro não nos ficámos pelos gran-
des produtores, que têm os seus devidos
méritos, mas antes elegemos produtores
mais recentes que, até pelo seu potencial e
pelaenvolvênciaturística,podem(ejáestão
a) fazer a diferença.
ARQUITETURA DO VINHO
Os primeiros vinhos com o selo Quinta de
Lemos só foram para o mercado em 2010,
mas a história não começa aí. Português
de gema radicado na Bélgica desde muito
jovem, Celso de Lemos nunca esqueceu as
raízes. Foi sobretudo por isso que, há várias
décadas, escolheuo Dão,de onde é natural,
para implantar as fábricas da Abyss e da
Habidecor. Destas saem, convém explicar
para que não se perca o fio à meada, as
toalhas e a roupa de cama de fama mundial
quearmazénscomooHarrods,emLondres,
ou o Bloomingdale’s, em Nova Iorque, bem
como hotéis de luxo, do Dubai a Hong Kong,
já não dispensam.
Voltandoàquinta,Celsoqueriaaumentar
a ligação à terra, pelo que esta acabou por
surgir como uma forma natural de ter em
solo nacional um showroom e um lugar de
exceção para receber amigos, clientes e
fornecedores. Uma coisa levou à outra e,
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4. 59evasões outubro
quando deu por si, já tinha investido em três
milpésdeoliveira,trêscolmeias,umahorta
e 25 hectares de vinha.
AdmiradorconfessodosvinhosdaBorgo-
nha,oempresáriorecorreuaumportuguês
radicadoemFrançaparalheplantaravinha.
Mas Hugo Chaves, enólogo de serviço, não
abre mão de trabalhar apenas com castas
autóctones. Quatro dos sete tintos Quinta
de Lemos são monocastas: Jaen, Touriga
Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. «Temos
um grande trabalho pela frente para dar
mais a conhecer as nossas castas, mas o
gozoétambémmaiorporisso»,avisaHugo.
Depois dos prémios arrecadados pelos
tintos, o enólogo prevê que o novo branco,
lançadoesteverão,venhaarepresentardez
porcentodaproduçãototal.Todososvinhos
estagiam em barricas de carvalho e só vão
para o mercado cinco anos após a colheita.
É ponto assente. Assim como é o método
seguido:tendoemcontaaschuvasprecoces
queassolamoDãoequefazemauvaperder
intensidade,Hugooptou,contrariandoquem
insiste em arrastar a vindima até outubro,
por fazer uma colheita temporã entre finais
de agosto e finais de setembro.
Aotodo,sãoproduzidascemmilgarrafas
por ano. Mas o patriarca não prescinde de
um pormenor: batiza os seus vinhos com o
nome das mulheres da família – os topos
de gama, Dona Santana, Dona Georgina e
Dona Louise, levam o nome da avó, da mãe
e da sogra. Paulette, a mulher, deu nome
aobranco.Oespumante,produzido,atéver,
para consumo interno, leva o nome de uma
das filhas, Geraldine.
Fazsentido.Esteéumnegóciodemilhões
de euros, mas é também um assunto de
família.Ostrêsfilhosestãoligadosaoprocesso
de uma forma ou de outra, mas a vinda do
varão,Pierre,paraPortugalfoideterminante
para dar o passo seguinte, que despertou
a curiosidade do website Archdaily e deu
mediatismoàquinta.Notopodeumacolina
da propriedade, com os blocos de granito
milenares integrados no projeto, nasceu
um anexo de linhas ondulantes em betão,
vidroeaçoassinadopeloarquitetoCarvalho
>>
ARROZ DE PATO NO CORTIÇO, EM VISEU
MARIA CHICA, EM VISEU
CABRITO DO RETIRO
DA MANHOSA
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5. 60
>>
ROTEIRO
ARQUITETURA
O anexo feito de vidro
e aço, desenhado por
Carvalho Araújo, é um
hotel decorado por
Nini Andrade Silva.
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6. 61evasões outubro
A Quinta de Lemos começou
pelos têxteis, entrou nos vinhos
e tornou-se hotel de charme.
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7. 62
ROTEIRO DÃO
MINIFÚNDIO
As vinhas da Quinta
dos Três Maninhos
são centenárias
e estão dispersas:
tradição da região.
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8. 63evasões outubro
Araújo. A decoração foi entregue à designer
de interiores Nini Andrade Silva, que optou
por tons neutros para fazer sobressair as
vinhaseasserrasàvoltaerecorreuapeças
de desenho contemporâneo e a esculturas
em madeira, além de ter usado nas três
suites os têxteis produzidos pelos Lemos.
A grande novidade desde março é essa: a
quinta tornou-se também um pequeno e
muito exclusivo hotel com piscina interior
e restaurante.
DA TERRA
Foiadesignerquedeuaosproprietáriosaideia
de usar parte do espaço comum do edifício
paraabrirumrestaurante.OMesadeLemos,
comcapacidadepara20pessoas,estáacargo
do chef Diogo Rocha, antigo colaborador de
Vítor Sobral, e só abre, mediante reserva,
nas noites de sexta e sábado. Diogo, natural
da região, trabalha o que a horta lhe dá e os
produtos da terra, mas faz questão de sair
da zona de conforto que impera na cozinha
local.PeixeemariscofrescosdePenichetêm
lugar de destaque nos menus (três pratos
comdoisvinhos,35euros;seispratos,quatro
vinhos,70euros)efazgalaemencomendar
queijos da Serra de 30 quilos, que submete
depois a uma cura de seis meses. Há quem
estranhe a ousadia, mas até nisso a Quinta
de Lemos quer marcar a diferença.
Admiradordaformacomoasfábricasde
têxteis da família Lemos não se limitaram a
criar emprego local, havendo também uma
preocupaçãosocial,VítorRodrigues,designer
industrial de formação, criou em Viseu a Só
Sabão.Especializadanaproduçãoartesanal
de sabões a partir de receitas antigas e de
produtos cem por cento naturais (como o
mel, o leite de cabra, o alecrim), esta jovem
empresa abriu uma loja num antigo teatro
e acaba de comprar uma velha tipografia.
Na segunda vai, entre outras coisas, impri-
mir as bonitas embalagens dos sabões e
promover workshops para os mais idosos.
Naprimeira,àsquatrocoleçõesdesabõesjá
disponíveis, totalizando mais de 30 opções,
juntam-se agora dois novos produtos: o
Vinha (com folha de parreira, grainhas e
vinho) e o Dão (à base de vinho). Não é
vinoterapia, mas faz muito bem à pele – e
à estima da região.
>>
>>
Na Quinta dos Três Maninhos, a tradição
vinícola foi herdada dos avós dos atuais
produtores que vendiam vinho a granel.
O ponto de venda fica nas traseiras da
Sé de Viseu. Talvez seja, pelo conceito, a
mais interessante, mas não é a única loja
digna de atenção nas cercanias. Para quem
gosta de ter certas coisas do passado bem
presentes, há uma latoaria, mantas feitas
à mão na Viriato ou, ainda dentro da oferta
local – vinhos e não só –, o Quiosque da Sé.
E restaurantes, claro. São vários, mas
OCortiçopermaneceincontornável.Porser
castiço, mas sobretudo pela cozinha bem
executada: dos pratos como o cabrito ou os
rojões com morcela, a sobremesas como
a pera bêbada. Predomina uma restaura-
ção honesta, mas conservadora. Uma das
poucas exceções fica por conta do Maria
Xica, restaurante e bar, onde quem petisca
arriscaumpoucomais–masnãomuito,pois
os produtos da terra continuam em força.
Fora do eixo central, a competente gar-
rafeirae,umavezmais,agastronomiaterra
a terra, à base da carne e do pão-de-ló de
Arouca,fazemdaCasaArouquesaumaescolha
LOJA VIRIATO QUINTA DO TRÊS MANINHOS
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9. 64
ROTEIRO DÃO
segura.Noentanto,onossocoraçãobatemais
forte por um outro endereço improvável em
Ranhados, onde não é raro encontrar o staff
da Quinta de Lemos. Em território de bom
cabrito,umdosmelhoreséservidonoRetiro
da Manhosa. O lugar, à beira do asfalto, não
temoutrapretensãoquenãosejaadeservir
um cabrito de primeira, acompanhado por
broadaboaebatatasfritascaseiras.E,ounão
fossemosprodutoresclientesdacasa,entre
osvinhos propostos estão o Dona Santana e
o Dona Louise. Que nem ginjas com a carne
suculenta e de forte sabor.
IN VINO VERITAS
Perto de Nelas fica Caldas da Felgueira,
que ganhou fama e proveito graças às suas
águas, ideais para as vias respiratórias e as
afeçõesreumáticasemúsculo-esqueléticas.
Na aldeia, tudo ou quase tudo gira à volta
das termas, pelo que de março a novembro,
quando estão abertas, muitos são aqueles
que aqui procuram pouso mais ou menos
demorado. Habituadas a frequentar a casa
dosavósnaaldeiadesdepequenas,asirmãs
Catarina, advogada, e Lídia, educadora de
infância, não queriam que esse património
afetivo se perdesse. Com a ajuda dos pais,
arrancaram em 2011 com a intenção de
transformar as casas herdadas no projeto
Country Houses & Nature Casas do Pátio.
Duas casas de granito em mau estado
deram lugar a quatro unidades a brilhar de
novo. No formato de cubos, elas são de um
ou dois quartos, com sala, kitchenette e,
nalguns casos, terraço. Comum, o conforto
e uma decoração pensada pela dupla para
ser charmosa e jovial – as irmãs Minhoto
queriam acrescentar algo de diferente, e
mais elaborado, à oferta já existente, mas
sem excluir ninguém. O propósito é que as
pessoassesintamagosto,logoelasmesmo
fazem questão de trazer à porta, todas as
manhãs, o pequeno-almoço em cestas de
piquenique.
Mais há mais. Entre as atividades pre-
vistas estão quatro programas associados
a quatro produtores de vinho da região que
proporcionamexperiênciasquevãodavisitaa
vinhaseaadegas,comprova,àpossibilidade
de apanhar e pisar uva.
Nãoporacaso,ejáqueaideiadefamília
tem sido denominador comum, um dos
parceiros das Casas do Pátio, a Palwines,
tem uma trajetória idêntica e um vínculo
familiar.CatarinaécasadacomPedroBorges,
enólogo na Vinícola de Nelas e, desde 2012,
sócio da Palwines juntamente com os seus
irmãos Ana e Luís.
Como as irmãs Minhoto, também os
manos Borges (são eles que insistem na
terminologia, tanto que o primeiro vinho foi
batizadocomoQuintadosTrêsManinhos)se
fixaramnoexemplodosavósparadarconti-
nuidadeaumatradição.Pedropodetersido
quem levou mais longe o fascínio pelo ofício
de fazer vinho, mas toda a família foi tocada
por essa ligação ancestral. A prova é que os
pais apoiaram (moral e financeiramente) a
empreitada dos filhos e incentivaram-nos
a formar a empresa. Na base do negócio, o
exemplo dado pelo avô, que vendia a granel
a sua produção, e várias parcelas de vinha
herdadasquenoseutotalnãoperfazemmais
do que dois hectares – um deles de Touriga
Nacionaleooutro,emtalhõesdispersos,de
vinhas muito antigas.
Focadosnumaproduçãomuitopequena,
que na sua primeira incursão no mercado
não foi além das duas mil garrafas, e, ainda
que não tenham posto de parte o saber e
as possibilidade atuais, os manos Borges
querem fazer da componente familiar e do
labor quase artesanal a principal marca de
>>
A sensação de familiaridade assenta
na trindade hospitalidade-gastronomia-vinhos
e perdura na memória de quem visita.
>>
RESTAURANTE BEM-HAJA
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11. 66
distinção. O seu vinho é feito em lagar com
prensa incorporada e manual e depois vai a
estagiaremcubasdeinox–parasedistanciar
do que já se faz, Pedro optou por dispensar
o estágio em barricas de carvalho para não
ter a influência da madeira, tendo aberto
apenas uma exceção numa porção Reserva
do tinto que passou por uma barrica usada.
O arranque dificilmente poderia ter sido
mais encorajador. Logo de caras, o Quinta
dos Três Maninhos, cem por cento Touriga
Nacionalcomaromaintenso,taninosfinose
aperspetivadeenvelhecerbememgarrafa,
arrancoudaComissãoVitivinícolaRegionaldo
Dãoaclassificaçãodemelhortintodacolheita
de2012,seguindo-se,paraoReserva,oprémio
Ouro. Animados, preparam-se para lançar
em 2015 o branco Vinhas Centenárias. Para
Pedro,essepoderáserocaminhoaseguirpela
Palwines.NoDãoforamatribuídossubsídios
paradarfimàsvinhasantigas,hojepoucossão
osprodutoresqueasmantêm–pelomenos
em quantidades expressivas. Com mais de
20castasemfasedeestudoedeclassificação,
atéporquealgumasdessascastas,commais
de 100 anos, são hoje raridades, a Palwines
acredita que elas poderão ser a sua pedra
de toque – isso e a abertura da sua vivência
familiar, na quinta paterna, à realização de
jantares vínicos.
Numacasaportuguesa,pãoevinhosobre
a mesa – que a generosidade beirã dita que
seja farta e genuína. Foi assim no jantar no
seio da família Borges. E também na nossa
últimaparagem,antesdoregressoaLisboa.
Em Nelas, impunha-se uma visita ao Bem-
-Haja.RecomendadopeloGuiaMichelin,este
restaurante de charme campestre, com
algum requinte, não abdica da sobriedade
do granito. Nem de uma ementa regional
a preceito em que marcam pontos as en-
tradas (ou tão-só o queijo da Serra com
vários tipos de pão), pratos como o cabrito
ou o entrecosto com arroz de carqueja e a
mesa de sobremesas.
Talvezporisso,mesmoparaquemnãoé
daqui,asensaçãodefamiliaridade,assentena
trindadehospitalidade-gastronomia-vinhos,
perdura na memória e faz-nos sentir em
territórionosso,pormaisqueaproximidade
geográfica evoque, como definiu Aquilino
Ribeiro, as Terras do Demo. Porque quem
vê pedras e montes não vê corações.
ROTEIRO DÃO
Lídia e Catarina
Minhoto tornaram
as casas da família
um turismo rural
em Caldas
da Felgueira.
SABONETE DE VINHO
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12. ALOJAMENTO
QUINTA DE LEMOS
MESA DE LEMOS
Passos do Silgueiros,
Silgueiros (Viseu)
Tel.: 232951748
Alojamento: preço
sob consulta
Preço (rest.): menus a partir
de 25 euros (sem vinhos)
quintadelemos.com
COUNTRY HOUSES &
NATURE CASAS DO PÁTIO
Travessa do Comércio, Caldas
da Felgueira, Canas de
Senhorim (Nelas)
Tel.: 966540330
Casa T1 a partir de 90 euros
por noite (inclui pequeno-
-almoço)
casasdopatio.pt
RESTAURANTES
RETIRO DA MANHOSA
Rua das Lages, 50, Ranhados,
Viseu
Tel.: 232461573
De quinta a terça,
das 12h00 às 21h30
Preço médio: 20 euros
O CORTIÇO
Rua Augusto Hilário, 45, Viseu
Tel.: 916461576
Todos os dias, das 12h00 às
15h00 e das 19h00 às 23h00
Preço médio: 25 euros
corticotradicional.com
CASA AROUQUESA
Empreendimento Bellavista,
Lote 0, Repeses, Viseu
Tel.: 232416174
De quarta a segunda,
das 12h00 às 14h30
e das 19h00 às 23h00
Preço médio: 20 euros
casaarouquesa.pt
MARIA XICA
Rua Chão do Mestre, Viseu
Tel.: 232435391
De terça a domingo, das 11h00
às 02h00 (sexta e sábado, até
às 04h00)
Preço médio: 20 euros
mariaxica.pt
BEM-HAJA
Rua da Restauração, 5, Nelas
Tel.: 232944903
Todos os dias, das 12h00 às
14h30 e das 19h30 às 22h30
Preço médio: 25 euros
restaurantebemhaja.pt
VISITAS E COMPRAS
PALWINES
Rua do Mondego, 13, Nelas
Tel.: 963263568
palwines.pt
SÓ SABÃO
Largo São Teotónio, 30, Viseu
Tel.: 232458450
Todos os dias, das 10h00 às
22h00
sosabao.pt
dão
Viseu
Nelas
Canas de
Senhorim
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