2 Riscos em instalações e serviços com eletricidade.ppt
Os riscos da eletricidade
1. A Electricidade
Riscos e Consequências
Documento Realizador por:
Ana Rita Cunha
Tutor:
Dr. Francisco Guiomar
2. A ENERGIA ELÉTRICA
• O mundo actual é profundamente condicionado e caracterizado
pela utilização da energia elétrica.
• Deve-se à sua facilidade de transporte e de transformação
noutras formas de energia.
• A electricidade é das formas mais discretas de energia que existe,
pois não é facilmente perceptivel através dos sentidos, não tem
cheiro, não é visível e não é audível.
3. A ENERGIA ELÉTRICA
• Sendo a electricidade um
factor inestimável na maioria • Tanto a nível do utilizador comum
das nossas actividades diárias é • Mas principalmente ao nível dos
necessário realçar que esta profissionais que trabalham com a
pode acarretar riscos para os electricidade
seus utilizadores;
• Uma actuação incorrecta pode causar lesões irrecuperáveis ou mesmo a morte.
4. • Desta forma é importante formar e informar acerca dos riscos que um
trabalhador corre ao laborarem com material elétrico.
• Causas
• Consequências
• Medidas essenciais de protecção e
segurança
5. CONCEITOS RELEVANTES:
• Electrocussão: um choque eléctrico que origina a morte.
• Electrização: um choque eléctrico que não causa a morte mas que pode originar outro tipo de
consequências que podem ser mais ou menos graves .
O que faz diferença entre electrocussão e electrização è:
O tempo de passagem
A intensidade A frequência da corrente
O percurso do corpo que esta percorre
Capacidade de reação individual
6. PARA QUE EXISTA RISCO ELÉCTRICO É NECESSÁRIO:
• Existência de um circuito eléctrico formado por elementos
condutores.
• Que o circuito esteja fechado, ou possa fechar-se.
• Que o circuito tenha diferença de potencial ou tensão.
7. ACIDENTES ELÉCTRICOS POR :
• Contactos Directos: contacto com uma parte activa de um
material ou equipamento.
8. ACIDENTES ELÉCTRICOS POR :
• Contactos indirectos: contacto com uma parte ativa de um
material ou equipamento
9. CONSEQUÊNCIAS
Tetanização Muscular: paralisia muscular causada pela circulação de corrente elétrica nos
nervos que controlam o musculo. A corrente supera os impulsos elétricos que são enviados pela
mente e anula-os podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro.
Se a corrente passar pela caixa torácica, pode acontecer a
tetanização dos músculos respiratórios, que se caracteriza pela
paralisia dos centros nervosos, provocando asfixia.
Fibrilhação (ou fibrilação)
ventricular: Queimaduras: passagem da corrente
Contrações independentes e anárquicas Esticão através de um condutor origina a
das fibras do musculo cardíaco. libertação de calor.
É necessária uma intervenção imediata
para prevenir a morte.
10. ACIDENTES ELÉCTRICOS POR :
• Arco Eléctrico: o ar ioniza-se e torna-se condutor. Como o ar é
isolante, mesmo quando se torna condutor, é um mau condutor, logo o
arco provocado é fraco, mas provoca muito calor, e este é o grande
perigo deste tipo de acidente.
12. A CORRENTE ELÉTRICA E O CORPO HUMANO
• Existem vários factores, físicos e biológicos, que determinam os
efeitos da corrente eléctrica no corpo humano.
• Intensidade da corrente
• Resistência do corpo humano
• Percurso da corrente através do corpo humano
• Tensão
• O tempo de exposição à corrente
• Frequência e variação da corrente ao longo do tempo, no caso da corrente alternada
13. INTENSIDADE DA CORRENTE
• Tem um papel fundamental na origem de lesões originadas pela corrente
eléctrica.
• Para o ser humano o limiar da percepção da corrente alternada de frequência
industrial (50/60 Hz) é da ordem de 1 mA (1 miliampere = 0,001 Ampere) e
para corrente continua é da ordem dos 5 mA
14. INTENSIDADE DA CORRENTE
Intensidade da corrente (mA) Efeitos sobre o corpo
0,045 Percepção sensorial na língua
0,8 Percepção cutânea para a mulher
1,0 Percepção cutânea para o homem
10 Limiar de não largar
30 Possibilidade de fibrilação ventricular sob certas
circunstancias
2 000 (2A) Inibição dos centros nervosos
20 000 (20A) Queimaduras muito graves, mutilações
Tabela: Valores de intensidade de corrente com efeitos notórios sobre o corpo humano. (1 mA =
0,001 A)
15. RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO
• Tal como qualquer material o corpo humano também oferece alguma
resistência à passagem da corrente eléctrica, ou seja, possui uma
determinada resistência eléctrica, normalmente o valor dessa resistência
situa-se entre os 1000 e 2000.
• Existe a resistência própria do corpo que varia em função da distancia dos
dois pontos de contacto. Normalmente quanto mais distantes se encontrarem
maior é a resistência.
16. RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO
E a resistência cutânea que varia mediante:
• A superfície de contacto (maior a superfície menor a resistência)
• Estado do revestimento (uma mão calosa é mais isolante que o dorso da mão)
• Pressão de contacto (resistência cutânea é tanto menos quanto maior for a pressão exercida pelo
ponto de contacto do corpo humano sobre o condutor eléctrico)
• Estado de hidratação (pele húmida tem uma resistência muito mais fraca que a pele seca)
• Duração do contacto (menos resistência da pele quando existe um contacto mais prolongado)
• Tensão de contacto
17. PERCURSO DA CORRENTE ATRAVÉS DO CORPO HUMANO
• Quando a corrente eléctrica flui através do corpo humano, normalmente,
toma o trajecto mais curto entre os dois pontos de contacto. Se atravessar
órgãos vitais (coração) as consequências podem ser dramáticas.
• Por norma a corrente circula das mãos para os pés ou de uma mão para a
outra, situação esta que configura o maior perigo.
• O maior risco de fibrilação ventricular acontece quando a trajectória da
corrente da mão direita para o pé esquerdo.
18. TENSÃO
• Quando maior for a tensão ou a diferença de potencial aplicada num condutor,
maior será a intensidade da corrente que circula nesse condutor.
• Instalações com tensões elevadas são mais perigosas porque são suscetíveis de fazer
passar pelo corpo humano correntes de maior intensidade.
• Assim uma tensão baixa aplicada a uma pessoa mal isolada pode ser mais perigosa
do que uma mais elevada aplicada a uma pessoa bem isolada.
19. TEMPO DE EXPOSIÇÃO À CORRENTE
Os efeitos da
corrente electrica
sobre o organismo
estão fortemente
dependentes da
corrente efectiva
que atravessa o
organismo e do
tempo de exposição
à corrente.
• A presente imagem representa as zonas
tempo/intensidade da corrente que resumem os
principais efeitos produzidos por correntes alternadas
de frequência compreendida entre os 15 e os 100 Hz
20. Curva (a) separa a zona verde, onde normalmente não há efeitos
fisiológicos perigosos da zona amarela /vermelha, onde estes podem
ser muito graves
Uma corrente de 10
mA torna-se perigosa
para tempos de
exposição superiores a
10 s.
Uma corrente de 1000
mA torna-se perigosa
para tempos de
exposição superiores a
0,010 s.
Em baixa tensão a morte é sobretudo condicionada pela acção local da quantidade de electricidade que atinge o coração.
Em alta tensão, a morte surge devido à extensão das queimaduras.
21. FREQUÊNCIA DA CORRENTE ELÉCTRICA
• Determinante nas consequências do contacto com a corrente
• Tem maior relevância a corrente alterna mais utilizada a nível industrial e domestico,
com frequências de 50/60 Hz é a mais perigosa.
25. 1º REGRA DE OURO
• Separar (ou isolar) a instalação das fontes de
alimentação
• A separação deve ser visível ou com garantia de que a
operação foi efetivamente realizada.
26. 2ª REGRA DE OURO
• Proteger contra reposições acidentais ou bloquear
na posição de abertura.
• Imobilização do órgão de isolamento
• Sinalização
26
27. 3ª REGRA DE OURO
• Comprovar a ausência de tensão
• Identificar a instalação no local de trabalho
• Verificar a ausência de tensão
28. 4º REGRA DE OURO
• Ligar à terra em Curto-Circuito
• A ligação à terra e em curto-circuito não é permitida
sem ser precedida da verificação da ausência de
tensão.
29. 5ª REGRA DE OURO
• Delimitar a zona de trabalhos e proteger as
peças em tensão na vizinhança, colocando
dispositivos isolantes.
• Proteger contra as peças em tensão que estejam na zona de
trabalhos ou na sua proximidade e delimitar a zona de
trabalhos
30. WEBGRAFIA
• EDP (2009), Prevenção do Risco Electrico, Acedido em: 26 de Fevereiro de 2013; Disponivel em:
http://www.edpdistribuicao.pt/pt/seguranca/Pages/prevencaodoRiscoElectrico.aspx
• ACT; Autoridade para as Condições de Trabalho (2008); Directivas Europeias, Riscos Electricos, Acedido
em 26 de Fevereiro 2013; Disponivel em: http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/CentroInformacao/DirectivasEuropeias/Paginas/riscoselectricos.aspx
• Segurança Online.pt (2010-2013); Riscos Electricos, Acedido a 26 de Fevereiro de 2013; Disponível em:
http://www.segurancaonline.com/gca/?id=638
• O Portal da Construção; Segurança e Higiene no Trabalho; Volume IV- Risco Electricos, Acedido a 26 de
Fevereiro de 2013, Disponivel em: http://www.oportaldaconstrucao.com/files/guiastecnicos/sht-vol-4-
riscos-electricos.pdf
• Factor Segurança (2008); Riscos Electricos, Acedido a 26 de Fevereiro 2013, Disponivel em:
http://www.factor-segur.pt/shst/docinformativos/Riscoselectricos.html
31. BIBLIOGRAFIA
• MIGUEL, Alberto Sérgio - Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Porto Editora 3ª Edição. 1995.
ISBN 972-0-45100-9.
• Casola, Luísa; Guiomar, Francisco – Manual do Formando; Ação de Formação; “Responsável de
Consignação – Atribuições e Responsabilidades”,2012 – 1-31.