A crise atual no Brasil é reflexo da desaceleração econômica internacional e do esgotamento do modelo econômico brasileiro baseado em estímulo ao consumo. A falta de competitividade das empresas brasileiras também contribui para a crise. No entanto, a crise também traz oportunidades com o surgimento de novas empresas menores e mais ágeis, focadas em inovação e boa gestão.
2. A crise
Reflexo tardio de um cenário econômico internacional
desfavorável devido a sucessivas e severas crises
(americana de 2008, européia de 2011) e à perda de
dinamismo da economia chinesa.
Esgotamento do modelo macroeconômico brasileiro baseado
em estímulo ao consumo e desonerações para o setor
produtivo, combinados com excessiva intervenção do
governo na economia.
16. Mas não vejo só trevas, não. Este cenário já está propiciando a chegada de
uma nova geração de empresas. Menores, mais focadas, éticas, ágeis, com
gestores mais preparados, nascidas em contexto econômico amargo e,
portanto, prontas para crescer e prosperar na escassez.
Não há nenhuma técnica revolucionária na manga destes novos gestores.
Eles estão apenas aplicando com rigor as regras da boa gestão,
conhecidas há anos, mas seguidas por poucos. Porém, o grande
diferencial é que estes gestores não estão apenas fazendo listas de
dispensas ou cortando custos irrelevantes. Eles estão investindo nas
direções corretas.
O desafio de crescer em tempos de crise e
mercado retraído
(Rafael Rojas Filho)
Tecnologia aderente, processos inteligentes, controle rigoroso de números,
capacitação de pessoas, transparência nas relações, atenção aos níveis de
serviço e respeito aos colaboradores e clientes. Esses são os componentes
que vão formar o DNA da nova geração de empresas e gestores que está
surgindo.