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Associação de Defesa do Património de Mértola

Curso de Formação Pedagógica de Formadores




    Proposta de Intervenção Pedagógica




 Curso de Operadores
     Informáticos




                                  Formando: Jorge Teixeira
Curso Formação Pedagógica Formadores           ADP Mértola


                                     Índ ice




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Curso Formação Pedagógica Formadores                                            ADP Mértola


                                 1 - Intro du ção

A presente proposta visa a realização de um curso de Operadores Informáticos, pondendo ser
leccionado em qualquer escola do Ensino Básico que opte pela opção de profissionalizar
determinada turma do 9.º ano de escolaridade (Ensino Obrigatório) nesta área.


A orientação seguida para a elaboração desta Proposta de Intervenção Pedagógica, teve como
pontos de referência as finalidades do curso e os pressupostos considerados na organização
dos diversos módulos, assim como os critérios exigidos na selecção da matérias a leccionar,
sem deixar de parte toda a metodologia base na elaboração deste tipo de propostas.


Assim, esta proposta refere-se aos seguintes conteúdos, no sentido de fomentar a necessidade
de se realizarem este tipo de cursos em escolas públicas: identificação do público alvo,
enquadramento teórico e contextualização da proposta, identificação dos objectivos gerais,
apresentação dos conteúdos, das planificações e dos planos de sessão, a calendarização, os
recursos necessários e a estrutura de custos do mesmo.




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                                2 – Público Al vo

Identifica-se como público alvo deste curso os alunos que tenham obtido aprovação no 8.º ano
de escolaridade, num máximo de 20 alunos.
No entanto, é importante referir os seguintes factores:
− Como este curso permite aos alunos adquirirem conhecimentos que visam a sua
    profissionalização na área tendo em vista a inserção no mercado de trabalho, e que com a
    frequência do mesmo e consequente aprovação os alunos adquirem a escolaridade
    obrigatória (9.º ano – nível II), a escola responsável pela sua execução deverá ter em conta
    a selecção de alunos que pretendem terminar a sua escolaridade neste nível curricular.
− Como foi referido, com a frequência do curso os alunos obterão o 9.º ano de escolaridade,
    cabendo-lhes a decisão de continuar ou não os seus estudos. Assim, também se torna
    possível a selecção de alunos que demonstrem interesse e que pretendam prosseguir os
    seus estudos num Curso Tecnológico de Informática, adquirindo então o intitulado nível III,
    apesar deste curso apresentar uma forte componente técnico-profissional.




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                      3 – Enq ua drame nt o Te órico

Aprender a trabalhar com uma “ferramenta” informática é o primeiro grande passo e talvez o
mais importante para trabalhar com qualquer ferramenta do mesmo tipo.


A época em que vivemos é caracterizada pela abundância de informação que a todo o momento
chega ao nosso conhecimento.
O aparecimento da informática e a sua evolução estão ligados à evolução dos processos de
cálculo e à sua automatização, tendo o computador como instrumento fundamental de trabalho.
Deste modo, a evolução da Informática resulta da evolução dos computadores e das suas
aplicações.


“O computador constitui o invento mais sensacional e inovador do nosso tempo. Ele existe há
pouco mais de trinta anos, e influencia cada vez mais a nossa vida.
O uso de computadores no campo de gestão, das ciências e da técnica é cada vez maior:
cálculo científico, estatísticas, tratamento de texto, facturação, contabilidade, controlo de
produção, ...
Se há 15 anos atrás era um instrumento de trabalho para especialistas, hoje qualquer pessoa os
pode utilizar. Os computadores pessoais, por exemplo, dispõem de programas, isto é, de séries
de instruções estruturadas que permitem ao computador o tratamento dos dados utilizados,
consoante os interesses dos seus utilizadores: jogos, cálculo, classificação de bibliotecas,
contabilidade, ...”
                                                                            In Revista Dirigir


Em tempos mais remotos, as pessoas sempre que queriam um texto com um aspecto mais
agradável tinham de o passar à máquina e para quem viveu essa experiência de passar textos
numa máquina de escrever, ao utilizar um processador de texto, sente uma enorme liberdade de
movimentos.
Com o impacto provocado pela utilização das novas tecnologias de informação baseadas na
informática, criou-se a necessidade de adicionar ao pacote de programas de um computador um
processador de texto o qual se tomou numa inovação por excelência e que permite produzir e
trabalhar documentos com potencialidades que antes nunca tinham estado ao alcance de um
cidadão, além do facto de se poder digitar texto e corrigir erros imediatamente, é colocado à


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disposição do utilizador um conjunto de ferramentas nomeadamente para armazenar
documentos em disco ou outro suporte de armazenamento, para posterior utilização, apagar,
acrescentar, mover e duplicar partes de um documento com grande facilidade e flexibilidade,
combinar o texto com elementos provenientes de outras aplicações, como por exemplo,
imagens, gráficos, tabelas de folhas de cálculo, informação de bases de dados, entre outras, que
lhe permite colocar ao alcance de qualquer pessoa a produção de textos de documentos
sofisticados e com uma qualidade de apresentação anteriormente impraticável fora do âmbito de
uma boa empresa gráfica, ou seja, criou - se a diferença na apresentação dos trabalhos que se
desenvolvem.
Alia-se ainda o facto de actualmente existirem ferramentas que permitam a realização de tarefas
essenciais a qualquer área de negócio/comércio, tais como: a elaboração de todo um conjunto
de registos contabilísticos, comerciais, etc.., recorrendo à utilização de folhas de cálculo. As
apresentações (comerciais, de formação e ensino, etc...) também evoluíram uma vez que,
actualmente, existem programas que permitem a elaboração das mesmas de forma
automatizada, que praticamente dispensam a intervenção humana aquando da sua realização.
Outro factor importante prende-se com o facto de se poder dispensar a utilização dos ficheiros
manuais e dois registos com suporte em papel. Para tal contribuiu o nascimento de sistemas de
gestão de bases de dados que permitem a introdução, eliminação, tratamento, elaboração de
múltiplas consultas e relatórios de grandes quantidades e tipologias de registos.


Outra área que beneficiou fortemente com as novas tecnologias de informação é a área da
(tele)comunicação.
O desenvolvimento de ferramentas como os editores electrónicos aliados aos mais recentes
softwares para tratamento de imagens permitiu um conjunto de inovações gráficas que
revolucionaram a imprensa.
Quanto aos media não nos podemos esquecer da imponente “arma” que a Internet representa.
Esta, por sua vez, revolucionou, não só as telecomunicações, como também todos os factores
de negócios, lazer e formação económica, social e cultural, dos homens, em particular e das
sociedades em geral.




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                                   4 - C onte xto

Num país onde se luta pela diminuição do analfabetismo e pelo aumento de indivíduos com a
escolaridade obrigatória e uma consequente (ou não) mão de obra qualificada, é importante re-
estruturar os conteúdos e o ensino que se fornece aos alunos de forma a que se traduza em
resultados positivos e operacionais, quando estes concluam a sua aprendizagem, sem se dar
importância ao grau em que estes a terminam.


Num Alentejo pobre e esquecido estes problemas acentuam-se cada vez mais. As poucas
empresas existentes queixam-se da falta de mão de obra qualificada, virando-se normalmente
para a contratação de indivíduos oriundos de outras zonas do país, indivíduos estes que
procuram uma oportunidade em locais mais remotos devido à inexistência das mesmas nos
centros urbanos.
A falta de recursos destas empresas impossibilitam ainda a contratação de efectivos para os
seus quadros nas áreas das tecnologias de informação, optando por “remendar” asa lacunas na
área com outros profissionais, deixando por vezes estes trabalhos muito à mercê de empresas
com a mesma filosofia noutras regiões.


Assim, numa altura em que se aproximam importantes desafios para o Alentejo, nomeadamente
na construção de grandes empreendimentos económicos, sociais e culturais, e com a
proximidade do termo ou diminuição dos fundos de apoio comunitários, é importante começar a
qualificar os alunos que, a curto prazo, poderão constituir a oferta de mão de obra, de
determinadas aptidões que possibilitem a sua inserção e reforço do mercado de trabalho, onde a
área da informática se revela como crucial e em forte crescimento.




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                            5 – Ob ject os Ge rais

Identificam-se como objectivos gerais deste curso:


− Aplicar terminologia apropriada na utilização de aplicações informáticas;
− Aplicar cálculos essenciais na utilização de aplicações informáticas;
− Conhecer a terminologia utilizada, identificar as diversas áreas e as suas aplicações nas
    tecnologias de informação;
− Compreender a estrutura e o funcionamento de um computador;
− Aplicar estruturas e ordenações convenientes em sistemas informáticos;
− Entender a importância dos serviços multimédia;
− Compreender o conceito de sistemas operativos, de interface gráfica e executar tarefas em
    ambiente Windows;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar tarefas num processador
    de texto;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar tarefas num editor
    electrónico;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades, dominar a estrutura e elaborar uma
    apresentação gráfica;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar múltiplas tarefas e
    gráficos numa folha de cálculo;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades, criar bases de dados e utilizar
    bases de dados;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades, criar e executar múltiplas tarefas
    numa rede de comunicação local;
− Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar múltiplas tarefas e
    pesquisas utilizando a Internet;
− Conhecer a terminologia utilizada, identificar os conteúdos e o código deontológico
    informático;
− Conhecer a terminologia utilizada e identificar as diversas técnicas de auditoria informática.




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                   6- Co nte údo s Pr ogra mát icos



Este curso apresentará a seguinte estrutura curricular:


    I.      Acolhimento e apresentação                                          (03 h.)
    II.     Língua Portuguesa Aplicada                                          (36 h.)
    III.    Matemática Aplicada                                                 (24 h)
    IV.     Conceitos básicos: as tecnologias de informação                     (06 h.)
    V.      Estrutura e funcionamento do computador                             (60 h.)
    VI.     Ordenadores e ficheiros                                             (30 h.)
    VII.    Sistemas informáticos                                               (30 h.)
    VIII.   Aplicações informáticas
                     i. Processamento de texto (Microsoft Word)                 (120 h.)
                     ii. Editor electrónico (Adobe PageMaker)                   (90 h.)
                    iii. Folha de cálculo (Microsoft Excel)                     (150 h.)
                    iv. Tratamento de imagens (CorelDraw)                       (60 h.)
                     v. Apresentação gráfica (Microsoft PowerPoint)             (90 h.)
                    vi. Sistema de gestão de base de dados (Microsoft Access)   (180 h.)
    IX.     Redes de comunicação e serviços telemáticos                         (90 h.)
    X.      Equipamentos informáticos                                           (48 h.)
    XI.     Deontologia informática                                             (30 h.)
    XII.    Auditoria informática                                               (30 h.)
    XIII.   Avaliação Final                                                     (03 H.)




Duração total: 1080 horas / 180 dias.




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                              7 - Pla nific açõe s


                             REDES DE COMUNICAÇÕES

   Curso: Operadores Informáticos

Professor Responsável: Jorge Miguel Colaço eixeira



Objectivos da Cadeira:
O Objectivo da cadeira de redes de comunicações é o de proporcionar aos alunos
conhecimentos sobre os aspectos básicos e mais importantes relativos às redes informáticas:
transmissão de dados, protocolos de comunicação, rede locais (LAN), redes metropolitanas
(MAN) e de grande alcance (WAN). Também se irá apresentar o modelo de referência de
interconexâo de sistemas abertos (RM-OSI). Outro dos objectivos específicos da cadeira é o
introduzir a nomenclatura e conceitos relativos a redes baseados no protocolo TCP/IP.

Programa:

   1 - Fundamentos e conceitos básicos de redes e arquitecturas de comunicação. (6h)
        1.1 -Evolução histórica e tecnológica das redes de computadores-
        1.2 - Modelos de referência OSI e TCP/IP. Normalização-
        1.3 - LAN, MAN e WAN.
        1.4 - Protocolos de Comunicação.
        1.5 - Transferência de dados e direccionamento-

   2 - Transmissão de dados. (6h)
        2.1 - Conceitos: largura de banda, velocidade de transmissão, velocidade de modulação,
        perturbações no meio, etc.
        2.2 - Meios de transmissão.
        2.3 - Modulação e codificação.
        2.4- Digitalização.
        2.5 - Multiplexação.

   3 - Protocolos de Comunicação de enlace de dados. (6h)
        3.1- Detecção de Erros.
        3.2 - Controle de Erros.
        3.3 - Controle de Fluxo.
        3.4 -Exemplos de protocolos de enlace de dados.

   4 - Nível de rede. (9h)
       4.1-ToSeQoS.
       4.2 - Direccionamento IP (Internei Proíocol).
       4.3 - Serviço de Rede.
       4.4 -Protocolo IP.
       4.5 - Datagramas IP.

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            4-6 - Protocolo ICMP (Internet Control Message Proïocoï).
            4.7 - Fragmentação e encaminhamento IP.
            4.8 -ÏPv6 (IP next generation).

5 - Nível de transporte. (9h)
     5.1- Tipos de redes e protocolos de transporte. Relação com os sockets.
     5.2 - Protocolo TCP (Transmission Control Protocol).
     5.3 - Estabelecimento e libertação de uma conexão TCP.
     5.4 - Controle de Fluxo em TCP.
     5.5 - UDP (User Datagram Protocol).

6 - Níveis de Sessão e Apresentação. (3h)
     6. l - Níveis orientados para as aplicações.
     6.2 - Nível de Sessão.
     6.3 -Nível de Apresentação.
     6.4 - Representação e transferência estruturada de dados.

7 - Redes Locais. (6h)
     7. l - Definição de LAN.
     7.2 - Meios de transmissão, Cablagem estruturada.
     7.3 - Topologia de redes (bus, anel, estrela).
     7.4 - TokenRíng: acesso ao meio.
     7.5 —Eíherneí.
     7.6 - 10Base2, 10Base5, lOBaseT, ÏOOBaseT.
     7.7 - Acesso ao meio.
     7.8 - Segmentação e comutação.
     7.9 - Interconexao de Redes (repeaters, routers, bridges, hubs, etc.).

8 - Redes Metropolitanas. (3h)
     8.1- Estrutura de uma rede de alcance metropolitano ou rede de compus. 8.2 - Exemplos de rede
     MAN.

9 - Redes de computadores de grande alcance WAN. (6h)
     9. l - Estrutura de uma rede de grande alcance.
     9.2 - Redes de comutação de circuitos.
     9.3 -Redes de comutação de pacotes.
     9.4 - Exemplos de redes WÂN.

10 - Acesso a redes públicas e à Internet (36h)




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                             9 - Ca le ndariz aç ã o

O presente curso está estruturado para uma duração equivalente à calendarização de um ano
lectivo, distribuindo-se os módulos de uma forma continua, conforme o roteiro de conteúdos
atrás referido, num total de 1080 horas.
O curso será realizado no período normal de aulas, com 6 horas por dia, distribuídas da seguinte
forma:
         − Manhã: das 09 às 12:30 horas (com intervalo de 30m. Às 10:30 m.);
         − Tarde: das 14 às 17 horas.


Assim, o curso terá uma duração de 180 dias, respeitando as férias escolares e as interrupções
pedagógicas em vigor no ensino público.




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                                 1 0 - Rec urs os

Constituem recursos essenciais à realizarão deste curso os seguintes:
− 1 quadro;
− 1 tela de projecção;
− 1 projector ou DataShow;
− 21 computadores (PC’s), com as seguintes características mínimas:
                    o SDRAM 180 Mb.
                    o HD 4 Gb.
                    o Unidade de disquetes 3,5’’
                    o Placa gráfica 4 Mb.
                    o Unidade de CD-ROM;
                    o Monitor 15’’
                    o Placa de rede.
− 1 placa RDIS e modem RDIS;
− 1 Scanner;
− 1 Impressora;
− 1 gravador de CD’s;
− Cabo de rede;
− Mobiliário para apetrechamento da sala;
− Marcadores ou giz;
− Papel;
− Acetatos;
− Tinteiros para impressora;
− Disquetes.




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                        1 1 – Estrutura d e Cust os

Na relação de custos que se segue, tem-se em conta que os recursos materiais necessários
para a realização deste curso, estarão disponíveis nas salas de informática das escolas que
pretendam realizá-lo.
Assim, referem-se apenas os custos resultantes dos consumíeis (custo aproximado dos
materiais de desgaste rápido) e dos recursos humanos.


Materiais de desgaste rápido:
− Tinteiros para impressora (5 cores + 5 P/B)                              70.000$00
− Disquetes (10 caixas)                                                     7.000$00
− CDR’s (10 caixas)                                                         8.000$00
− Papel (10 resmas)                                                        10.000$00
− Acetatos (3 caixas)                                                       3.000$00
                                                − Subtotal                 100.000$00


Recursos Humanos1:
− Formador A (Apresentação e Conclusão) – Presidente do CE ou Coordenador da escola
− Formador B (Área da Informática) - 1014 horas X 5.800$00/hora             5.881.200$00
− Formador C (Língua Portuguesa Aplicada) – 36 horas X 5.800$00/hora          208.800$00
− Formador D (Matemática Aplicada) – 24 horas X 5.800/hora                    139.200$00
                                                − Subtotal                  6.229.200$00


                                                − TOTAL                     6.329.200$00




1
  Como se trata de um curso para um estabelecimento de ensino público, os custos
considerados poderão estar incorrectos.
Proposta de Intervenção Pedagógica                                           Pagina- 15 –
Curso Formação Pedagógica Formadores                                           ADP Mértola


                              12 - Co nclusõe s

Podemos concluir que este curso constitui uma importante alternativa para os alunos que
pretendem terminar os seus estudos no 9.º ano (a chamada escolaridade obrigatória) e ingressar
posteriormente no mercado de trabalho, uma vez que de acordo com a planificação pré
estabelecida neste curso, os objectivos poderão ser facilmente atingidos pelos alunos, uma vez
que a importância dos temas abordados irá certamente contribuir para o enriquecimento pessoal
e profissional dos formados, esperando que os mesmos possam de certa forma contribuir para o
desenvolvimento sócio - económico da região considerada, constituindo um factor de
desenvolvimento.




Proposta de Intervenção Pedagógica                                              Pagina- 16 –

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Formação em Tecnologias para o Alentejo

  • 1. Associação de Defesa do Património de Mértola Curso de Formação Pedagógica de Formadores Proposta de Intervenção Pedagógica Curso de Operadores Informáticos Formando: Jorge Teixeira
  • 2. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola Índ ice Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 3 –
  • 3. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 1 - Intro du ção A presente proposta visa a realização de um curso de Operadores Informáticos, pondendo ser leccionado em qualquer escola do Ensino Básico que opte pela opção de profissionalizar determinada turma do 9.º ano de escolaridade (Ensino Obrigatório) nesta área. A orientação seguida para a elaboração desta Proposta de Intervenção Pedagógica, teve como pontos de referência as finalidades do curso e os pressupostos considerados na organização dos diversos módulos, assim como os critérios exigidos na selecção da matérias a leccionar, sem deixar de parte toda a metodologia base na elaboração deste tipo de propostas. Assim, esta proposta refere-se aos seguintes conteúdos, no sentido de fomentar a necessidade de se realizarem este tipo de cursos em escolas públicas: identificação do público alvo, enquadramento teórico e contextualização da proposta, identificação dos objectivos gerais, apresentação dos conteúdos, das planificações e dos planos de sessão, a calendarização, os recursos necessários e a estrutura de custos do mesmo. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 4 –
  • 4. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 2 – Público Al vo Identifica-se como público alvo deste curso os alunos que tenham obtido aprovação no 8.º ano de escolaridade, num máximo de 20 alunos. No entanto, é importante referir os seguintes factores: − Como este curso permite aos alunos adquirirem conhecimentos que visam a sua profissionalização na área tendo em vista a inserção no mercado de trabalho, e que com a frequência do mesmo e consequente aprovação os alunos adquirem a escolaridade obrigatória (9.º ano – nível II), a escola responsável pela sua execução deverá ter em conta a selecção de alunos que pretendem terminar a sua escolaridade neste nível curricular. − Como foi referido, com a frequência do curso os alunos obterão o 9.º ano de escolaridade, cabendo-lhes a decisão de continuar ou não os seus estudos. Assim, também se torna possível a selecção de alunos que demonstrem interesse e que pretendam prosseguir os seus estudos num Curso Tecnológico de Informática, adquirindo então o intitulado nível III, apesar deste curso apresentar uma forte componente técnico-profissional. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 5 –
  • 5. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 3 – Enq ua drame nt o Te órico Aprender a trabalhar com uma “ferramenta” informática é o primeiro grande passo e talvez o mais importante para trabalhar com qualquer ferramenta do mesmo tipo. A época em que vivemos é caracterizada pela abundância de informação que a todo o momento chega ao nosso conhecimento. O aparecimento da informática e a sua evolução estão ligados à evolução dos processos de cálculo e à sua automatização, tendo o computador como instrumento fundamental de trabalho. Deste modo, a evolução da Informática resulta da evolução dos computadores e das suas aplicações. “O computador constitui o invento mais sensacional e inovador do nosso tempo. Ele existe há pouco mais de trinta anos, e influencia cada vez mais a nossa vida. O uso de computadores no campo de gestão, das ciências e da técnica é cada vez maior: cálculo científico, estatísticas, tratamento de texto, facturação, contabilidade, controlo de produção, ... Se há 15 anos atrás era um instrumento de trabalho para especialistas, hoje qualquer pessoa os pode utilizar. Os computadores pessoais, por exemplo, dispõem de programas, isto é, de séries de instruções estruturadas que permitem ao computador o tratamento dos dados utilizados, consoante os interesses dos seus utilizadores: jogos, cálculo, classificação de bibliotecas, contabilidade, ...” In Revista Dirigir Em tempos mais remotos, as pessoas sempre que queriam um texto com um aspecto mais agradável tinham de o passar à máquina e para quem viveu essa experiência de passar textos numa máquina de escrever, ao utilizar um processador de texto, sente uma enorme liberdade de movimentos. Com o impacto provocado pela utilização das novas tecnologias de informação baseadas na informática, criou-se a necessidade de adicionar ao pacote de programas de um computador um processador de texto o qual se tomou numa inovação por excelência e que permite produzir e trabalhar documentos com potencialidades que antes nunca tinham estado ao alcance de um cidadão, além do facto de se poder digitar texto e corrigir erros imediatamente, é colocado à Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 6 –
  • 6. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola disposição do utilizador um conjunto de ferramentas nomeadamente para armazenar documentos em disco ou outro suporte de armazenamento, para posterior utilização, apagar, acrescentar, mover e duplicar partes de um documento com grande facilidade e flexibilidade, combinar o texto com elementos provenientes de outras aplicações, como por exemplo, imagens, gráficos, tabelas de folhas de cálculo, informação de bases de dados, entre outras, que lhe permite colocar ao alcance de qualquer pessoa a produção de textos de documentos sofisticados e com uma qualidade de apresentação anteriormente impraticável fora do âmbito de uma boa empresa gráfica, ou seja, criou - se a diferença na apresentação dos trabalhos que se desenvolvem. Alia-se ainda o facto de actualmente existirem ferramentas que permitam a realização de tarefas essenciais a qualquer área de negócio/comércio, tais como: a elaboração de todo um conjunto de registos contabilísticos, comerciais, etc.., recorrendo à utilização de folhas de cálculo. As apresentações (comerciais, de formação e ensino, etc...) também evoluíram uma vez que, actualmente, existem programas que permitem a elaboração das mesmas de forma automatizada, que praticamente dispensam a intervenção humana aquando da sua realização. Outro factor importante prende-se com o facto de se poder dispensar a utilização dos ficheiros manuais e dois registos com suporte em papel. Para tal contribuiu o nascimento de sistemas de gestão de bases de dados que permitem a introdução, eliminação, tratamento, elaboração de múltiplas consultas e relatórios de grandes quantidades e tipologias de registos. Outra área que beneficiou fortemente com as novas tecnologias de informação é a área da (tele)comunicação. O desenvolvimento de ferramentas como os editores electrónicos aliados aos mais recentes softwares para tratamento de imagens permitiu um conjunto de inovações gráficas que revolucionaram a imprensa. Quanto aos media não nos podemos esquecer da imponente “arma” que a Internet representa. Esta, por sua vez, revolucionou, não só as telecomunicações, como também todos os factores de negócios, lazer e formação económica, social e cultural, dos homens, em particular e das sociedades em geral. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 7 –
  • 7. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 4 - C onte xto Num país onde se luta pela diminuição do analfabetismo e pelo aumento de indivíduos com a escolaridade obrigatória e uma consequente (ou não) mão de obra qualificada, é importante re- estruturar os conteúdos e o ensino que se fornece aos alunos de forma a que se traduza em resultados positivos e operacionais, quando estes concluam a sua aprendizagem, sem se dar importância ao grau em que estes a terminam. Num Alentejo pobre e esquecido estes problemas acentuam-se cada vez mais. As poucas empresas existentes queixam-se da falta de mão de obra qualificada, virando-se normalmente para a contratação de indivíduos oriundos de outras zonas do país, indivíduos estes que procuram uma oportunidade em locais mais remotos devido à inexistência das mesmas nos centros urbanos. A falta de recursos destas empresas impossibilitam ainda a contratação de efectivos para os seus quadros nas áreas das tecnologias de informação, optando por “remendar” asa lacunas na área com outros profissionais, deixando por vezes estes trabalhos muito à mercê de empresas com a mesma filosofia noutras regiões. Assim, numa altura em que se aproximam importantes desafios para o Alentejo, nomeadamente na construção de grandes empreendimentos económicos, sociais e culturais, e com a proximidade do termo ou diminuição dos fundos de apoio comunitários, é importante começar a qualificar os alunos que, a curto prazo, poderão constituir a oferta de mão de obra, de determinadas aptidões que possibilitem a sua inserção e reforço do mercado de trabalho, onde a área da informática se revela como crucial e em forte crescimento. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 8 –
  • 8. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 5 – Ob ject os Ge rais Identificam-se como objectivos gerais deste curso: − Aplicar terminologia apropriada na utilização de aplicações informáticas; − Aplicar cálculos essenciais na utilização de aplicações informáticas; − Conhecer a terminologia utilizada, identificar as diversas áreas e as suas aplicações nas tecnologias de informação; − Compreender a estrutura e o funcionamento de um computador; − Aplicar estruturas e ordenações convenientes em sistemas informáticos; − Entender a importância dos serviços multimédia; − Compreender o conceito de sistemas operativos, de interface gráfica e executar tarefas em ambiente Windows; − Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar tarefas num processador de texto; − Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar tarefas num editor electrónico; − Compreender a importância, analisar as potencialidades, dominar a estrutura e elaborar uma apresentação gráfica; − Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar múltiplas tarefas e gráficos numa folha de cálculo; − Compreender a importância, analisar as potencialidades, criar bases de dados e utilizar bases de dados; − Compreender a importância, analisar as potencialidades, criar e executar múltiplas tarefas numa rede de comunicação local; − Compreender a importância, analisar as potencialidades e executar múltiplas tarefas e pesquisas utilizando a Internet; − Conhecer a terminologia utilizada, identificar os conteúdos e o código deontológico informático; − Conhecer a terminologia utilizada e identificar as diversas técnicas de auditoria informática. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 9 –
  • 9. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 6- Co nte údo s Pr ogra mát icos Este curso apresentará a seguinte estrutura curricular: I. Acolhimento e apresentação (03 h.) II. Língua Portuguesa Aplicada (36 h.) III. Matemática Aplicada (24 h) IV. Conceitos básicos: as tecnologias de informação (06 h.) V. Estrutura e funcionamento do computador (60 h.) VI. Ordenadores e ficheiros (30 h.) VII. Sistemas informáticos (30 h.) VIII. Aplicações informáticas i. Processamento de texto (Microsoft Word) (120 h.) ii. Editor electrónico (Adobe PageMaker) (90 h.) iii. Folha de cálculo (Microsoft Excel) (150 h.) iv. Tratamento de imagens (CorelDraw) (60 h.) v. Apresentação gráfica (Microsoft PowerPoint) (90 h.) vi. Sistema de gestão de base de dados (Microsoft Access) (180 h.) IX. Redes de comunicação e serviços telemáticos (90 h.) X. Equipamentos informáticos (48 h.) XI. Deontologia informática (30 h.) XII. Auditoria informática (30 h.) XIII. Avaliação Final (03 H.) Duração total: 1080 horas / 180 dias. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 10 –
  • 10. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 7 - Pla nific açõe s REDES DE COMUNICAÇÕES Curso: Operadores Informáticos Professor Responsável: Jorge Miguel Colaço eixeira Objectivos da Cadeira: O Objectivo da cadeira de redes de comunicações é o de proporcionar aos alunos conhecimentos sobre os aspectos básicos e mais importantes relativos às redes informáticas: transmissão de dados, protocolos de comunicação, rede locais (LAN), redes metropolitanas (MAN) e de grande alcance (WAN). Também se irá apresentar o modelo de referência de interconexâo de sistemas abertos (RM-OSI). Outro dos objectivos específicos da cadeira é o introduzir a nomenclatura e conceitos relativos a redes baseados no protocolo TCP/IP. Programa: 1 - Fundamentos e conceitos básicos de redes e arquitecturas de comunicação. (6h) 1.1 -Evolução histórica e tecnológica das redes de computadores- 1.2 - Modelos de referência OSI e TCP/IP. Normalização- 1.3 - LAN, MAN e WAN. 1.4 - Protocolos de Comunicação. 1.5 - Transferência de dados e direccionamento- 2 - Transmissão de dados. (6h) 2.1 - Conceitos: largura de banda, velocidade de transmissão, velocidade de modulação, perturbações no meio, etc. 2.2 - Meios de transmissão. 2.3 - Modulação e codificação. 2.4- Digitalização. 2.5 - Multiplexação. 3 - Protocolos de Comunicação de enlace de dados. (6h) 3.1- Detecção de Erros. 3.2 - Controle de Erros. 3.3 - Controle de Fluxo. 3.4 -Exemplos de protocolos de enlace de dados. 4 - Nível de rede. (9h) 4.1-ToSeQoS. 4.2 - Direccionamento IP (Internei Proíocol). 4.3 - Serviço de Rede. 4.4 -Protocolo IP. 4.5 - Datagramas IP. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 11 –
  • 11. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 4-6 - Protocolo ICMP (Internet Control Message Proïocoï). 4.7 - Fragmentação e encaminhamento IP. 4.8 -ÏPv6 (IP next generation). 5 - Nível de transporte. (9h) 5.1- Tipos de redes e protocolos de transporte. Relação com os sockets. 5.2 - Protocolo TCP (Transmission Control Protocol). 5.3 - Estabelecimento e libertação de uma conexão TCP. 5.4 - Controle de Fluxo em TCP. 5.5 - UDP (User Datagram Protocol). 6 - Níveis de Sessão e Apresentação. (3h) 6. l - Níveis orientados para as aplicações. 6.2 - Nível de Sessão. 6.3 -Nível de Apresentação. 6.4 - Representação e transferência estruturada de dados. 7 - Redes Locais. (6h) 7. l - Definição de LAN. 7.2 - Meios de transmissão, Cablagem estruturada. 7.3 - Topologia de redes (bus, anel, estrela). 7.4 - TokenRíng: acesso ao meio. 7.5 —Eíherneí. 7.6 - 10Base2, 10Base5, lOBaseT, ÏOOBaseT. 7.7 - Acesso ao meio. 7.8 - Segmentação e comutação. 7.9 - Interconexao de Redes (repeaters, routers, bridges, hubs, etc.). 8 - Redes Metropolitanas. (3h) 8.1- Estrutura de uma rede de alcance metropolitano ou rede de compus. 8.2 - Exemplos de rede MAN. 9 - Redes de computadores de grande alcance WAN. (6h) 9. l - Estrutura de uma rede de grande alcance. 9.2 - Redes de comutação de circuitos. 9.3 -Redes de comutação de pacotes. 9.4 - Exemplos de redes WÂN. 10 - Acesso a redes públicas e à Internet (36h) Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 12 –
  • 12. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 9 - Ca le ndariz aç ã o O presente curso está estruturado para uma duração equivalente à calendarização de um ano lectivo, distribuindo-se os módulos de uma forma continua, conforme o roteiro de conteúdos atrás referido, num total de 1080 horas. O curso será realizado no período normal de aulas, com 6 horas por dia, distribuídas da seguinte forma: − Manhã: das 09 às 12:30 horas (com intervalo de 30m. Às 10:30 m.); − Tarde: das 14 às 17 horas. Assim, o curso terá uma duração de 180 dias, respeitando as férias escolares e as interrupções pedagógicas em vigor no ensino público. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 13 –
  • 13. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 1 0 - Rec urs os Constituem recursos essenciais à realizarão deste curso os seguintes: − 1 quadro; − 1 tela de projecção; − 1 projector ou DataShow; − 21 computadores (PC’s), com as seguintes características mínimas: o SDRAM 180 Mb. o HD 4 Gb. o Unidade de disquetes 3,5’’ o Placa gráfica 4 Mb. o Unidade de CD-ROM; o Monitor 15’’ o Placa de rede. − 1 placa RDIS e modem RDIS; − 1 Scanner; − 1 Impressora; − 1 gravador de CD’s; − Cabo de rede; − Mobiliário para apetrechamento da sala; − Marcadores ou giz; − Papel; − Acetatos; − Tinteiros para impressora; − Disquetes. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 14 –
  • 14. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 1 1 – Estrutura d e Cust os Na relação de custos que se segue, tem-se em conta que os recursos materiais necessários para a realização deste curso, estarão disponíveis nas salas de informática das escolas que pretendam realizá-lo. Assim, referem-se apenas os custos resultantes dos consumíeis (custo aproximado dos materiais de desgaste rápido) e dos recursos humanos. Materiais de desgaste rápido: − Tinteiros para impressora (5 cores + 5 P/B) 70.000$00 − Disquetes (10 caixas) 7.000$00 − CDR’s (10 caixas) 8.000$00 − Papel (10 resmas) 10.000$00 − Acetatos (3 caixas) 3.000$00 − Subtotal 100.000$00 Recursos Humanos1: − Formador A (Apresentação e Conclusão) – Presidente do CE ou Coordenador da escola − Formador B (Área da Informática) - 1014 horas X 5.800$00/hora 5.881.200$00 − Formador C (Língua Portuguesa Aplicada) – 36 horas X 5.800$00/hora 208.800$00 − Formador D (Matemática Aplicada) – 24 horas X 5.800/hora 139.200$00 − Subtotal 6.229.200$00 − TOTAL 6.329.200$00 1 Como se trata de um curso para um estabelecimento de ensino público, os custos considerados poderão estar incorrectos. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 15 –
  • 15. Curso Formação Pedagógica Formadores ADP Mértola 12 - Co nclusõe s Podemos concluir que este curso constitui uma importante alternativa para os alunos que pretendem terminar os seus estudos no 9.º ano (a chamada escolaridade obrigatória) e ingressar posteriormente no mercado de trabalho, uma vez que de acordo com a planificação pré estabelecida neste curso, os objectivos poderão ser facilmente atingidos pelos alunos, uma vez que a importância dos temas abordados irá certamente contribuir para o enriquecimento pessoal e profissional dos formados, esperando que os mesmos possam de certa forma contribuir para o desenvolvimento sócio - económico da região considerada, constituindo um factor de desenvolvimento. Proposta de Intervenção Pedagógica Pagina- 16 –