2. CEON – Colégio Estadual Ouro Negro
Série – 2º Ano Turma – A Turno – Matutino
3. Profª. – Priscila
Ariel de Andrade
Bruna Matos
Bruno Matos
Dalvan Nunes
Jamile Costa
Jeferson de Jesus
Reforma Ortográfica
Candeias – BA
2010
Ariel de Andrade
Bruna Matos
4. Bruno Matos
Dalvan Nunes
Jamile Costa
Jeferson de Jesus
Reforma Ortográfica
Candeias – BA
2010
Introdução
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
5. O português, segundo estudos, é a quinta língua mais falada no mundo – cerca de 210
milhões de pessoas – e tem duas grafias oficiais, o que dificulta o estabelecimento da língua
como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU) . A ortografia-padrão
facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português. Livros, inclusive os
científicos, e materiais didáticos poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de
revisão, como já acontece em países que falam espanhol. Além disso, haverá padronização do
ensino de português ao redor do mundo.
As novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de
acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de
transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.
Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990. Depois
de obter a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004.
Apesar de Portugal ter sido o primeiro país a ratificar o Acordo Ortográfico, logo em 1991, o
Governo da República Portuguesa protelou durante vários anos a ratificação do Segundo
Protocolo Modificativo de 2004, apesar de alegadas pressões do Brasil. A 6 de março de 2008,
coincidindo com a visita do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ao Rio de Janeiro para
as comemorações dos 200 anos da transferência da Corte para o Brasil, o Conselho de Ministros
aprovou, em Lisboa, uma proposta de resolução sobre o Segundo Protocolo Modificativo.
No dia 17 de setembro de 2010 é publicado no Diário da República n.º182, I Série, pág.
4116, o aviso n.º 255/2010 do Ministério dos Negócios Estrangeiros que torna público que “O
depósito do respectivo instrumento de ratificação foi efectuado em 13 de Maio 2009, tendo o
referido Acordo entrado em vigor para Portugal nesta data.”
Segundo o decreto,as novas regras entraram em vigor no Brasil no dia 1º de janeiro de
2009. Ressalte-se que até o dia 31 de dezembro de 2012 as regras antigas também são válidas.
O Ministério da Educação, o Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores, com a
colaboração da Academia Brasileira de Letras e entidades afins dos países signatários do
Acordo, elaborarão um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa. O presidente Lula
assinou o decreto para promulgação do Acordo Ortográfico em 29 de setembro, dia do centenário
da morte do escritor Machado de Assis, em cerimónia realizada na Academia Brasileira de Letras.
Novas Regras Ortográficas
6. Nova Regra: Como é: Como será:
Alfabeto - O alfabeto será formado
por 26 letras
As letras “k”, “w” e
“y” não são
consideradas
integrantes do
alfabeto
Essas letras serão usadas em
unidades de medida, nomes
próprios, palavras estrangeiras e
outras palavras em geral.
Exemplos: km, kg, watt,
playground, William, Kafka,
kafkiano.
Nova Regra: Como é: Como será:
Trema - Não existirá mais o trema na
língua portuguesa. Será
mantido apenas em casos de
nomes estrangeiros. Exemplo:
Müller, mülleriano.
Agüentar,
conseqüência,
cinqüenta,
freqüência,
tranqüilo, lingüiça,
bilíngüe.
Aguentar, consequência, cinquenta,
frequência, tranquilo, linguiça,
bilíngue.
Nova Regra: Como é: Como será:
Acentuação – ditongos “ei” e “oi”- Os
ditongos abertos “ei” e “oi” não
serão mais acentuados em
palavras paroxítonas
Assembléia, platéia,
idéia, colméia,
boléia, Coréia, bóia,
paranóia, jibóia,
apóio, heróico,
paranóico
Assembleia, plateia, ideia, colmeia,
boleia, Coreia, boia, paranoia,
jiboia, apoio, heroico, paranoico.
Nos ditongos abertos de palavras
oxítonas terminadas em éi, éu e ói
e monossílabas o acento continua:
herói, constrói, dói, anéis, papéis,
troféu, céu, chapéu.
Nova Regra: Como é: Como será:
Acentuação – “i” e “u” formando hiato
- Não se acentuarão mais “i” e
“u” tônicos formando hiato
quando vierem depois de
ditongo
baiúca, boiúna,
feiúra, feiúme,
bocaiúva
baiuca, boiuna, feiura, feiume,
bocaiúva. Se a palavra for oxítona e
o “i” ou “u” estiverem em posição
final o acento permanece: tuiuiú,
Piauí. Nos demais “i” e “u” tônicos,
formando hiato, o acento continua.
Ex: saúde, saída, gaúcho.
7. Nova Regra: Como é: Como será:
Hiato - Os hiatos “oo” e “ee” não
serão mais acentuados
enjôo, vôo, perdôo,
abençôo, povôo,
crêem, dêem, lêem,
vêem, relêem
enjoo, voo, perdoo, abençoo,
povoo, creem, deem, leem, veem,
releem
Nova Regra: Como é: Como será:
Palavras homônimas - Não existirá
mais o acento diferencial em
palavras homônimas (grafia
igual, som e sentido diferentes)
Pára/para,
péla/pela, pêlo/pelo,
pêra/pera, pólo/polo
para, pela, pelo, pera, pólo. O
acento diferencial ainda permanece
no verbo poder (pôde, quando
usado no passado) e no verbo pôr
(para diferenciar da preposição
por). É facultativo o uso do acento
circunflexo para diferenciar as
palavras forma/fôrma. Em alguns
casos, o uso do acento deixa a
frase mais clara. Exemplo: Qual é a
forma da fôrma do bolo?
Nova Regra: Como é: Como será:
Hífen – “r” e “s” - O hífen não será
mais utilizado em prefixos
terminados em vogal seguida
de palavras iniciadas com “r” ou
“s”. Nesse caso, essas letras
deverão ser duplicadas.
ante-sala, auto-
retrato, anti-social,
anti-rugas, arqui-
rival, auto-
regulamentação,
auto-sugestão,
contra-senso,
contra-regra, contra-
senha, extra-
regimento, infra-
som, ultra-
sonografia, semi-
real, supra-renal.
antessala, autorretrato, antissocial,
antirrugas, arquirrival,
autorregulamentação,
autossugestão, contrassenso,
contrarregra, contrassenha,
extrarregimento, infrassom,
ultrassonografia, semirreal,
suprarrenal.
8. Nova Regra: Como é: Como será:
Hífen – mesma vogal - O hífen será
utilizado quando o prefixo
terminar com uma vogal e a
segunda palavra começar com
a mesma vogal.
antiibérico,
antiinflamatório,
antiinflacionário,
antiimperialista,
arquiinimigo,
arquiirmandade,
microondas,
microônibus.
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-
inflacionário, anti-imperialista,
arqui-inimigo, arqui-irmandade,
micro-ondas, micro-ônibus.
Nova Regra: Como é: Como será:
Hífen – vogais diferentes - O hífen
não será utilizado quando o
prefixo terminar em vogal
diferente da que inicia a
segunda palavra.
auto-afirmação, auto-
ajuda, auto-
aprendizagem, auto-
escola, auto-estrada,
auto-instrução, co-
autor, contra-
exemplo, contra-
indicação, contra-
ordem, extra-escolar,
extra-oficial, infra-
estrutura, intra-
ocular, intra-uterino,
neo-expressionista,
neo-imperialista,
semi-aberto, semi-
árido, semi-
automático
autoafirmação, autoajuda,
autoaprendizagem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução,
coautor, contraexemplo,
contraindicação, contraordem,
extraescolar, extraoficial,
infraestrutura, intraocular,
intrauterino, neoexpressionista,
neoimperialista, semiaberto,
semiárido, semiautomático.
A regra não se encaixa quando a
palavra seguinte iniciar por h: anti-
herói, anti-higiênico, extra-
humano, semi-herbáceo.
9. Novo Acordo Ortográfico - Mudanças no Alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras “K”, “W” e “Y”. As letras “K”,
“W” e “Y”, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua,
são usadas em várias situações.
Por exemplo:
Na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
Na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy,
playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D
E F G H
I J K L
M N O P
Q R S T
U V W X
Y Z
Obs. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os dígrafos: ss (esse duplo), rr (erre
duplo), ch (ce-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (gê/guê-u), qu (quê-u), sc (esse cê), sç (esse cê
cedilhado), xc (xis cê) e xs (xis esse).
As letras, k w, y são usadas nos seguintes casos:
Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidade de medida de uso
internacional: TWA, KLM, K - potássio (de kalium), W - oeste (West); Kg - quilograma, Km -
quilômetro, kW - Kilowatt, yd - jarda (yard); Watt, etc...
Em nomes próprios originários de outras línguas e seus derivados: Byron, byroniano;
Darwin, darwinismo; Franklin, frankliniano; Kafka, kafkiano; Kant, kantiniano; Kuwait, kuwaitiano;
Wagner, Taylor, etc.
Obs. Mantêm-se nos vocábulos derivados de nomes próprios estrangeiros quaisquer
combinações ou sinais gráficos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes:
comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; shakespeariano, de Shakespeare, etc.
10. Novo Acordo Ortográfico - Trema
Como era: Como fica: Por que
Agüentar Aguentar Não se usa mais o trema (¨), sinal
colocado sobre a letra “U” para
indicar que ela deve ser pronunciada
nos grupos: “gue”, “gui”, “que”, “qui”.
Argüir Arguir
Bilíngüe Bilíngue
Cinqüenta Cinquenta
Delinqüente Delinquente
Eloqüente Eloquente
Ensangüentado Ensanguentado
Eqüestre Equestre
Freqüente Freqüente
Lingüeta Lingueta
Lingüiça Linguiça
Qüinqüênio Quinquênio
Sagüi Sagui
Seqüência Sequência
Seqüestro Sequestro
Tranqüilo Tranquilo
Como fica: Por que:
Müller O trema permanece apenas nas palavras
estrangeiras e em suas derivadas.Mülleriano
11. Novo Acordo Ortográfico – Acento Diferencial
Como era: Como Fica: Por que:
Pára Para Não se usa mais o acento que
diferenciava os pares.Péla(s) Pela(s)
Pêlo(s) Pelo(s)
Pólo(s) Polo(s)
Pêra Pera
Como Fica: Por que:
Pôde Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a
forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do
indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do
presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Ex: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele
pode.
Pode
Como Fica: Por que:
Pôr Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição. Ex: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.
Por
Como Fica: Por que:
Pôr Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição. Ex: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.
Por
12. Como Fica: Por que:
Forma É facultativo o uso do acento circunflexo para
diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos,
o uso do acento deixa a frase mais clara. Ex: Qual é a
forma da fôrma do bolo?
Fôrma
Como Fica: Por que:
U É facultativo o uso do acento circunflexo para
diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos,
o uso do acento deixa a frase mais clara. Ex: Qual é a
forma da fôrma do bolo?
Observação:
Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim
como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc...). Não se usa
mais o acento agudo no “U” tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do
presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. Há uma variação na pronúncia dos
verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar,
enxaguar, obliquar, delinquir etc... Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas
formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
13. Novo Acordo Ortográfico - Uso do Hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata
ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores,
apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns,
assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou
por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém,
arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro,
micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super,
supra, tele, ultra, vice etc...
Como ficará: Por que:
Anti-higiênico Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra
iniciada por “H”. Exceção: subumano (nesse caso, a
palavra humano perde o “H”).Anti-histórico
Co-herdeiro
Macro-história
Mini-hotel
Proto-história
Sobre-humano
Super-homem
Ultra-humano
14. Como ficará Por que:
Coobrigar O prefixo agrupa em geral com o segundo elemento,
mesmo quando este se inicia por “O”:
Coobrigação
Como ficará: Por que:
Aeroespacial Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal
diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.Agroindustrial
Anteontem
Antiaéreo
Antieducativo
Autoaprendizagem
Autoescola
Autoestrada
Autoinstrução
Coautor
Coedição
Extraescolar
Infraestrutura
Plurianual
Semiaberto
Semianalfabeto
Semiesférico
Semiopaco
15. Coordenar
Cooperar
Cooperação
Cooptar
Coocupante
Como ficará: Por que:
Anteprojeto Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o
segundo elemento começa por consoante diferente de "R"
ou "S". Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc...
Antipedagógico
Autopeça
Autoproteção
Coprodução
Geopolítica
Microcomputador
Pseudoprofessor
Semicírculo
Semideus
Seminovo
Ultramoderno
Como ficará: Por que:
Antirrábico Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o
segundo elemento começa por "R"ou "S". Nesse caso,
duplicam-se essas letras.
Antirracismo
Antirreligioso
Antirrugas
Antissocial
Biorritmo
Contrarregra
Contrassenso
Cosseno
Infrassom
Microssistema
Minissaia
Multissecular
Neorrealismo
Neossimbolista
Semirreta
Ultrarresistente
Ultrassom
16. Como ficará: Por que:
Anti-ibérico Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o
segundo elemento começar pela mesma vogal.
Anti-imperialista
Anti-inflacionário
Anti-inflamatório
Auto-observação
Contra-almirante
Contra-atacar
Contra-ataque
Micro-ondas
Micro-ônibus
Semi-internato
Semi-interno
Como ficará: Por que:
Hiper-requintado Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen
se o segundo elemento começar pela mesma consoante.Inter-racial
Inter-regional
Sub-bibliotecário
Super-reacionário
Super-resistente
Super-romântico
17. Como ficará: Por que:
Hipermercado Nos demais casos não se usa o hífen.
Intermunicipal
Superinteressante
Superproteção
Como ficará: Por que:
Sub-região Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de
palavra iniciada por "R". Com o prefixo sub, usa-se o hífen
também diante de palavra iniciada por “R” sub-região, sub-
raça etc. Palavras iniciadas por "H"perdem essa letra e
juntam-se sem hífen. Ex: subumano, subumanidade etc...
Sub-raça
Como ficará: Por que:
Circum Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de
palavra iniciada por “M”, “N” e vogal. Exemplos:Circum-
navegação, Pan-americano etc..
Pan
Como ficará: Por que:
Hiperacidez Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o
hífen se o segundo elemento começar por vogal.Hiperativo
Interescolar
Interestadual
Interestelar
Interestudantil
Superamigo
Superaquecimento
Supereconômico
Superexigente
Superinteressante
Superotimismo
Como ficará: Por que:
Além-mar Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré,
pró, usa-se sempre o hífen.Além-túmulo
Aquém-mar
Ex-aluno
Ex-diretor
Ex-hospedeiro
Ex-prefeito
Ex-presidente
Pós-graduação
Pré-história
Pré-vestibular
Pró-europeu
Recém-casado
Recém-nascido
Sem-terra
18. Como fica: Por que:
Girassol Não se deve usar o hífen em certas palavras que
perderam a noção de composição.
Madressilva
Mandachuva
Pontapé
Paraquedas
Paraquedista
Ex-aluno Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré,
pró, usa-se sempre o hífen.Sem-terra
Além-mar
Aquém-mar
Recém-casado
Pós-graduação
Pré-vestibular
Pró-europeu
Como ficará: Por que:
Açu Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-
guarani. Ex: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu etc...Guaçu
Mirim
Como fica: Por que:
Girassol Não se deve usar o hífen em certas palavras que
perderam a noção de composição.Madressilva
Mandachuva
Paraquedas
Paraquedista
Pontapé
Como fica: Por que:
Coobrigação O prefixo coaglutina-se em geral com o segundo
elemento, mesmo quando este se inicia por "O".Coordenar
Cooperar
Cooperação
Cooptar
Coocupante
Como fica: Por que:
19. Novo Acordo Ortográfico – Acentuação das Paroxítonas
Como era: Como fica: Por que:
Alcalóide Alcaloide Não se usa mais o acento dos
ditongos abertos “éi” e “oi”
das palavras paroxítonas
(palavras que têm acento tônico
na penúltima sílaba).
Alcatéia Alcateia
Andróide Androide
Apóia (verbo apoiar) Apoia
Apóio (verbo apoiar) Apoio
Asteróide Asteroide
Bóia Boia
Celulóide Celuloide
Clarabóia Claraboia
Colméia Colmeia
Coréia Coreia
Debilóide Debiloide
Epopéia Epopeia
Estóico Estoico
Estréia Estreia
Estréio (verbo estrear) Estreio
Geléia Geleia
Heróico Heroico
Idéia Ideia
Jibóia Jiboia
Jóia Joia
Odisséia Odisseia
Observações:
Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam,
formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Ex: ponte Rio-Niterói,
eixo Rio-São Paulo etc... Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Ex: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. Sempre se usa o hífen diante de "H". Ex: anti-higiênico,
super-homem etc... Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Ex: vice-rei, vice-almirante etc....
20. Paranóia Paranoia
Paranóico Paranoico
Platéia Plateia
Tramóia Tramoia
Como fica: Por que:
Papéis Atenção: essa regra é válida somente para palavras
paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as
palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Herói
Heróis
Troféu
Troféus
Como era: Como fica: Por que:
Baiúca Baiuca Nas palavras paroxítonas, não se
usa mais o acento no “I” e no “U”
tônicos quando vierem depois de
um ditongo.
Bocaiúva Bocaiuva
Cauíla Cauila
Feiúra Feiura
Como era: Como fica: Por que:
Abençôo Abençoo Não se usa mais o acento das
palavras terminadas em êem e
ôo(s).
Crêem (verbo crer) Creem
Dêem (verbo dar) Deem
Dôo (verbo doar) Doo
Enjôo (verbo enjoar) Enjoo
Lêem ( verbo ler) Leem
Magôo (verbo magoar) Magoo
Perdôo (verbo perdoar) Perdoo
Povôo ( verbo povoar) Povoo
Vêem (verbo ver) Veem
Vôos Voos
Zôo Zoo
21. Novo Acordo Ortográfico – Dupla Grafia
Como era: Por que:
Mpc Atenção se o p for eliminado, a letra m passa a n:
Ex.: assumpção – assunção; sumptuoso – suntuosoMpç
Mpt
Como era: Por que:
Bd
Elimina-se ou mantém-se a primeira letra facultativamente:
Ex.: súbdito – súdito; amígdala – amídala; subtil – sutil.
Bt
Gd
Mn e tm
Como era: Por que:
Ia No segundo grupo, as terminações átonas ia e io ligadas a
substantivos: negocio ou negoceio. Mais u final átono em
palavras latinas não deve ser empregado: moto e não mótu.
Io
22. Mais terminados em oar possuem o quando a sílaba tônica
recai sobre o radical: abençoar – abençôo. Mais terminado
em uar possuem u na sílaba tônica: acentuar – aentuo. A
vogal e pode ser aberta ou fechada: bebê ou bebé. Tônicas
seguidas de m ou n apresentam uma certa oscilação de
timbre nas pronúncia culta da língua: fêmur, fémur.
Observações:
Emprega-se ou não o acento para diferenciar a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do
indicativo e a primeira pessoa do plural do indicativo: amámos – amamos. O emprego é
facultativo no verbo dar (dêmos – demos) e na palavra fôrma/forma (substantivo ou 1ª pessoa do
indicativo ou imperativo). As vogais tônicas seguidas de m ou n apresentam mais de uma
pronúncia culta: Antônio – Antonio, gênero – género.
Dicionário das palavras que sofreram modificações com a Reforma Ortográfica
A a
abaixo-assinado . . . . . . . . . . . . . abaixo-assinado
abençôo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . abençoo
ab-rogar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ab-rogar
ab-rupto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ab-rupto¹
acerca de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . acerca de
adenóide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . adenoide
ad-rogar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ad-rogar
aeroespacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . aeroespacial
a fim de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a fim de
afro-americano . . . . . . . . . . . . . . afro-americano
afro-asiático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . afro-asiático
afro-brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . . afro-brasileiro
afro-luso-brasileiro . . . . . . . afro-luso-brasileiro
afrodescendente . . . . . . . . . . . . . afrodescendente
agroindustrial . . . . . . . . . . . . . . . . agroindustrial
água-de-colônia . . . . . . . . . . . . . água-de-colônia
alcalóide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alcaloide
alcatéia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alcateia
além-Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . além-Brasil
além-fronteiras . . . . . . . . . . . . . . além-fronteiras
33. ultra-som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ultrassom
ultra-sonoro . . . . . . . . . . . . . . . . . . ultrassonoro
ultra-sonografia . . . . . . . . . . . . ultrassonografia
uréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ureia
V v
vaga-lume ou vagalume . . . . . . . . . . . vaga-lume
vassoura-de-bruxa . . . . . . . vassoura de bruxa¹
vassoura-de-bruxa . . . . . . vassoura-de-bruxa
vêem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .veem
verbo-nominal ou verbonominal verbo-nominal
verborréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . verborreia
verborréico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . verborreico
vice-almirante . . . . . . . . . . . . . . . . vice-almirante
vice-presidente . . . . . . . . . . . . . . . vice-presidente
vice-rei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vice-rei
vira-casaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vira-casaca
vôo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . voo
Z z
zás-trás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . zás-trás
zé-povinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . zé-povinho
ziguezague . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . zigue-zague
zunzum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .zum-zum
Conclusão
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia
oficial unificada para a língua portuguesa, com o objectivo explícito de pôr fim à existência de
duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de
língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar
o prestígio internacional do português.
É dado como exemplo motivador pelos proponentes do Acordo o castelhano, que
apresenta diferenças, quer na pronúncia quer no vocabulário entre a Espanha e a América
Hispânica, mas está sujeito a uma só forma de escrita, regulada pela Associação de Academias
da Língua Espanhola. Tanto proponentes como oponentes têm apontado o facto de a ortografia
da língua inglesa apresentar variantes nos diversos países anglófonos, sem que a ortografia
inglesa tenha sido objecto de regulação estatal legiferada. No entanto, deve notar-se também que
se mantêm na Europa, com mais ou menos divergências e, nalguns casos, com reformas
ortográficas recentes, ortografias distintas para algumas línguas, como o neerlandês, o alemão, o
galego, o norueguês, o serbo–croata e o moldavo.
A aplicação do Acordo de 1990 tem motivado discordância por motivos técnicos, havendo
quem aponte lacunas, erros e ambiguidades no texto do Acordo ou simplesmente conteste a
adequação ou necessidade de determinadas opções ortográficas, como a introdução de
facultatividades (i.e. grafias múltiplas) em vários domínios da ortografia (acentuação,
maiusculação e "consoantes mudas"), a supressão das chamadas "consoantes mudas", as novas
34. regras de hifenização, a supressão do acento diferencial em diversas palavras e supressão do
trema.
Bibliografia
http://www.mundodastribos.com/novas-regras-ortograficas-da-lingua-portuguesa.html
http://www.editoradcl.com.br/2009/download/novo_acordo_internet_novo.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
http://www.universitario.com.br/noticias/busca.php