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Jornal Cidade - Ano II - Nº 34 - 27 de Setembro de 2014
Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.
Anunciantes desta edição:
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 91 - 27/04/2017
Defesa ambiental e participação cidadã
1. “Precisamos ser atuantes juntos aos
organismos que defendem o meio
ambiente”
nascente do São Francisco
secou, afi rma diretor do
Parque nacional da Serra da
canastra Página 16
Sicoob crediprata
promove seminário para
empresários em Moema
Jubileu do Senhor Bom
Jesus reúne festividades
em Pedra do indaiá
Prefeitura de lagoa da
Prata proíbe placas de
carga e descarga em
horário comercial
Lojistas alegam que medida trará transtornos aos
comerciantes e consumidores poderão ter atraso na
entrega de suas mercadorias
FOTO: : JuLIANO ROSSI
Página 06
instalação de cones que impedem o estacionamento em espaço público também está proibida
Comunidade realiza a 4ª
Festa de São Benedito em
S. a. do monte
defi nida a tabela de
jogos da copa lagoacred
de Futsal
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM
COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA!
Palestra: Motivação a partir da excelência, da inovação e da atitude.
Palestrante: Willian Caldas
Data: 21/10/2014 • Horário:19h30
Local: Centro de Eventos São Carlos Borromeu
Rua Alexandre Bernardes Primo, 240 - Americo Silva - Lagoa da Prata/MG
Inscreva-se em nossa agência.
Página 03
conFira o caderno eSPecial
caSa, jardim e
conSTrUÇÃo
Página 20
A morte do
“Zé da copasa”
artigo de carlos lúcio gontijo
Página 07
Página 09
enTreViSTa com o
Padre adelZire
Página 19 Página 22 Página 09
2. 2 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
3. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg ENTREVISTA 3
“Precisamos ser atuantes juntos aos organismos
que defendem o meio ambiente”, diz Padre Adelzire
Em entrevista ao Jornal Cidade, religioso opina, entre outras coisas,
sobre a situação do rio São Francisco e endividamento das famílias
ll Nascido aos 18 de julho
de 1961, padre Adelzire Mo-rais
irá completar dia pri-meiro
de dezembro 14 anos
de vida sacerdotal. Com uma
participação ativa em vários
movimentos comunitários,
o religioso tem uma opinião
firme e clara com relação ao
envolvimento dos fiéis nas
questões que impactam di-retamente
a sociedade, co-mo
a política e o meio am-biente.
Leia, a seguir, a en-trevista
exclusiva concedi-da
ao Jornal Cidade.
JORNAL CIDADE: Como ini-ciou
sua trajetória sacerdo-tal?
Pe. ADELZIRE: Tenho 53
anos. É uma caminhada
que, aos poucos, fui sentin-do
esse chamado. Fiz a es-colha
de ir para o Seminário,
me preparar fazendo o Pro-pedêutico,
a Filosofia e a Te-ologia.
É uma escolha que foi
se revelando. Fui abrindo o
meu coração no decorrer do
tempo. Fui descobrindo que
era o que eu queria, era mi-nha
escolha de vida. Encon-trei
na vontade de Deus a mi-nha
vontade. Em minha fa-mília
somos nove irmãos.
Éramos onze. A mamãe era
devota de Santo Antônio e ti-nha
fé na interseção de Nos-sa
Senhora. E o papai, com a
sua forma de ver a vida e a
sua fé em Nossa Senhora e
São José, passou essa fé pa-ra
todos os filhos. Seguimos
uma vida religiosa, buscan-do
melhorar a cada dia.
JORNAL CIDADE: O senhor
participa ativamente da co-munidade,
inclusive dan-çando
junto aos congadei-ros.
Como é a vida de um sa-cerdote
que tem um envol-vimento
tão próximo da co-munidade?
Pe. ADELZIRE: Venho de
uma família de congadei-ros,
com muitos tios e pri-mos
que são atuantes. Faz
parte de nosso caminho de
fé. Esse envolvimento acon-tece
naturalmente na medi-da
em que percebemos que é
no envolvimento que desco-brimos
um ser humano ma-ravilhoso
a ser desvendado.
JORNAL CIDADE: A TV Apa-recida
e a CNBB (Confedera-ção
Nacional dos Bispos do
Brasil) realizaram um deba-te
com os candidatos presi-denciáveis.
Como o senhor
avalia o papel da igreja nes-sas
eleições e a importância
desse momento?
Pe. ADELZIRE: A Igreja Cató-lica
sempre esteve presen-te
em todos os movimen-tos,
em todas as lutas, atra-vés
dos padres, freiras, se-minaristas,
bispos, leigos e
leigas, lutando por um país
mais justo e digno, por um
país onde as pessoas não
tenham que mendigar pela
saúde e cultura, onde todos
têm o mesmo valor. Por is-so
a participação da igreja é
importante, para auxiliar as
pessoas a tomarem as suas
decisões.
JORNAL CIDADE: Um dos
principais temas do debate
entre os candidatos é a eco-nomia.
O poder de compra
das famílias aumentou nos
últimos anos e, na mesma
proporção, o endividamen-to
também aumentou. Essa
situação econômica do pa-ís
impacta no dia-a-dia da
Igreja?
Pe. ADELZIRE: Por um lado
há um crescimento do po-der
de compra das famílias,
mas é preocupante. Muitas
vezes, pelo entusiasmo do
crédito fácil, muitas pesso-as
se desorganizam finan-ceiramente.
E depois vol-tam
sobre eles os juros al-tos.
Muitas famílias estão
endividadas porque não fi-zeram
as contas, não ava-liaram
se a renda seria su-ficiente
para pagar deter-minada
dívida. Tem o lado
bom, pois as pessoas estão
tendo acesso a muitos bens
que há alguns anos não ima-ginávamos
ter. Mas, ao mes-mo
tempo, tem que ter esse
cuidado, não comprometer
mais do que 70% da renda to-tal
da família.
JORNAL CIDADE: Isso im-pacta
diretamente nos tra-balhos
sociais e religiosos
da Igreja?
Pe. ADELZIRE: Normalmen-te
encontramos muitas fa-mílias
desestruturadas por
causa do alto nível de endi-vidamento,
casais brigados...
Nossa orientação é pen-sar
muito antes de assumir
uma dívida, porque depois
isso pode trazer problemas
para todos na família.
JORNAL CIDADE: O meio
ambiente é um assunto que
está na pauta nacional, prin-cipalmente
por causa da se-ca
da nascente do rio São
Francisco. Os vereadores
de Santo Antônio do Monte
rejeitaram recentemente a
aprovação de um loteamen-to
que, segundo eles, pode-ria
trazer transtornos ao cór-rego
Gandú, que abastece a
cidade. A Igreja teve um pa-pel
determinante ao orien-tar
os fiéis sobre a impor-tância
desse projeto que se-ria
votado na Câmara. Qual
a sua opinião sobre o inte-resse
das pessoas por esses
temas?
Pe. ADELZIRE: Sou natu-ral
de Lagoa da Prata. O Rio
São Francisco passa em La-goa
da Prata. A gente acom-panha,
no decorrer dos tem-
pos, a questão do desmata-mento,
que é um desrespeito
enorme. Isso se volta contra
o próprio homem. É o que es-tá
acontecendo. Temos que
assumir o nosso papel de ci-dadãos,
pois é a nossa vida
que está em jogo. Precisa-mos
ser atuantes juntos aos
organismos que defendem o
meio ambiente e participar,
exercer a cidadania. Quan-do
falamos da Câmara de
Vereadores de Santo Antô-nio
do Monte na questão da
votação que rejeitou o lotea-mento,
foi um exemplo de ci-dadania.
Os vereadores per-ceberam
que o clamor do po-vo
era naquele momento em
prol da defesa do meio am-biente
e rejeitaram o projeto.
JORNAL CIDADE: Por fal-ta
de chuva, muitas cida-des
da região estão tendo
problemas no fornecimen-to
de água, inclusive, San-to
Antônio do Monte. É pos-sível
comprovar que várias
pessoas utilizam a pouca
água que temos de forma ir-racional,
gastando excessi-vamente.
Por outro lado, te-mos
uma empresa em La-goa
da Prata que retira mi-lhões
de litros de água do Rio
São Francisco para irrigar
os seus canaviais todos os
dias. Existe uma iniciativa
que está sendo discutida em
redes sociais sobre a mobili-zação
da população em tor-no
dessa causa. Qual é a sua
opinião sobre esse tema?
Pe. ADELZIRE: O que penso é
sobre a importância da par-ticipação
da população em
cobrar dos mecanismos de
defesa um posicionamento
mais atuante na questão do
meio ambiente.
JORNAL CIDADE: Como o
senhor avalia o pontificado
do Papa Francisco à frente
da Igreja Católica. O que o di-fere
do seu antecessor?
Pe. ADELZIRE: São dois ho-mens
que trazem para a hu-manidade
um exemplo bo-nito.
O papa Bento organizou
muitas coisas dentro da Igre-ja,
possui um conhecimento
teológico-filosófico profun-do.
Ele abriu a Igreja para os
meios de comunicação, cha-mou
os sacerdotes a uma vi-da
mais profunda de oração.
E agora o pontificado do pa-pa
Francisco, que vem cami-nhando
conosco na questão
da humildade, da pureza de
coração, da participação, de
estar mais próximo do po-vo
de Deus, mais próximos
dos que sofrem, mais próxi-mo
dos necessitados. Ele fa-la
que o pastor tem que ter o
cheiro das ovelhas.
JORNAL CIDADE: Para fi-nalizar,
o espaço está aber-to
para que o senhor fale so-bre
o trabalho da Igreja em
Santo Antônio do Monte.
FOTO: Maurício Costa
Pe. ADELZIRE: Hoje temos
três paróquias. Na Paróquia
Santo Antônio estamos eu e
o padre Carlos César. Na Pa-róquia
São José estão o pa-dre
Adelson e o padre Mar-celo.
E na Paróquia São João
Bosco está o padre José Ba-tista.
Com a criação de mais
uma paróquia, melhoramos
o atendimento aos fiéis. Tra-balhamos
todos em prol de
um bem comum. Estamos
em um tempo novo, onde
houve uma evolução da li-berdade,
do crescimento
humano. Houve um diálogo
bem profundo na Igreja, on-de
o ser humano é chamado
a viver com uma intensida-de
maior a sua vida, trazen-do
Deus para sua vida. É um
tempo novo. E como já dis-se
um grande filósofo e teó-logo,
que nesse tempo o cris-tão
seria um místico ou não
seria nada. Fica o conselho
de que todos devem buscar
ter um conhecimento mais
profundo de Deus.
4. 4 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
CARTA AO LEITOR Juliano Rossi
contato@jornalcidademg.com.br
ll Vamos considerar que
você tenha um salário de
4.000 reais. Além desse
valor, a empresa em que
você trabalha ainda tem
mais um gasto médio de
2.000 reais, referentes a
impostos e encargos tra-balhistas,
totalizando
6.000 reais. Do valor que
você recebe líquido, o go-verno
desconta 1.200 re-ais
referentes ao Impos-to
de Renda, INSS, Contri-buição
Sindical e outros
impostos, sobrando-lhe
2.800 reais. Dos 6.000 re-ais
que a empresa gastou
para manter o seu traba-lho,
você recebeu menos
da metade.
O seu dinheiro será uti-lizado
durante o mês pa-ra
comprar comida, pagar
contas de luz, roupas, ga-solina
e outras despesas.
Todas essas coisas têm
mais impostos embuti-dos
no preço. Na média,
cerca de 50%. Ao gastar os
2.800 reais que lhe sobra-ram
do salário, você está
“contribuindo” com o go-verno
com mais 1.400 re-ais
em forma de impostos.
Resumindo, dos 6.000
reais que a empresa gas-tou
com você foi possível
comprar serviços e pro-dutos
com o valor real de
1.400 reais, o equivalente a
23% do valor que produziu
com o seu trabalho duro.
O governo ficou com 77%
sem fazer nada. Bilhões de
recursos saem do bolso de
quem produz e vai para o
governo.
E por outro lado, o ci-dadão
não recebe serviços
na mesma proporção.
Uma parte enorme do
dinheiro é roubada. Qua-drilhas
de políticos e em-preiteiros
passam a mão
no dinheiro: obras super-faturadas,
mensalão, aero-porto
público que benefi-cia
a família, parentes ga-nhando
salário de mara-já
fazendo a festa com o
seu dinheiro. Outra parte
do dinheiro é desperdiça-da.
Um governo com gen-te
demais, burocracia de-mais,
gasta demais e re-sultados
de menos. A po-pulação
é massacrada por
impostos altos e governos
ruins.
Mas como mudar esse pa-norama?
Algumas pessoas su-gerem
fazer manifesta-ções
de ruas, como as que
aconteceram em junho de
2013. Isso é muito bonito,
mas na prática não fun-ciona.
Políticos não ligam
para manifestações. Eles
sabem que as pessoas es-quecem
rápido. A maioria
dos políticos só quer saber
de uma coisa... Não é o que
você está pensando. Não é
“roubar”. Pode até ser, mas
para isso ele, político, pre-cisa
de uma coisa que ele
não consegue sozinho e só
você pode oferecer. Políti-co
precisa de voto. Mesmo
o mais bandido dos ban-didões
precisa que votem
nele para se eleger. Políti-co
sem voto é igual a ma-to
sem água. Seca e mor-re.
A única forma de con-sertar
o Brasil é votar nos
bons políticos e parar de
votar nos ruins. O proble-ma
é saber, no meio de um
monte de caras sorriden-tes,
quais são os honestos
e quais são os bandidos.
Os políticos, princi-palmente
os tradicionais,
que sobrevivem sorratei-ramente
de currais elei-torais,
tendem a ofertar
sempre o mínimo para
o cidadão. Para ser mais
claro, vamos exemplifi-car
usando um bairro cuja
população sofre, há déca-das,
com a falta de pavi-mentação.
Entra prefeito
e sai prefeito e continua
do mesmo jeito. O político
tende a pensar que, se re-alizar
a obra de pavimen-tação,
as pessoas irão pe-dir
outra melhoria. O que
elege o sujeito é a promes-sa
de fazer a obra. Para o
político tradicional é mais
cômodo deixar a popula-ção
na expectativa de ter
uma necessidade atendi-da
do que atendê-la de fa-to.
A expectativa gera vo-to.
A obra realizada irá ge-rar
outra reivindicação.
Em todas as cidades
têm candidatos que usam
a plataforma da saúde co-mo
curral eleitoral. É fu-lano
da saúde. É beltrano
da saúde. Como se o sujei-to
não tivesse um nome
próprio. Em Lagoa da Pra-ta
temos um caso espe-cial.
Há 20 anos tínhamos
três hospitais. Hoje, temos
apenas um. E a cidade pra-ticamente
dobrou o núme-ro
de habitantes. Vocês já
se perguntaram por que os
políticos da saúde (ou se-riam
da doença) deixaram
isso acontecer? Respondo:
Porque, para eles, se ofe-recerem
saúde de quali-dade
perderão os votos de
cabresto, os votos da es-perança
de um dia termos
um sistema de saúde de-cente.
Simples assim. Es-sa
espécie é encontrada
em todas as cidades.
O assunto é sério. Me-rece
reflexão e cuidado
na hora de votar. Existe
uma ferramenta na inter-net
que pode ser útil para
ajudá-lo a tomar a decisão.
Trata-se do Ranking dos
Políticos, que oferece in-formações
sobre partici-pação
dos deputados nas
votações, se tem envolvi-mento
com escândalos de
corrupção, se vota leis bo-as
e eficientes. Essa ini-ciativa
não pertence a ne-nhum
partido ou grupo de
interesse.
Para conhecer, acesse
www.politicos.org.br.
Como funciona o Brasil?
5.
6. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
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Lagoa da Prata
Lojas têm até segunda-feira para
desinstalar placas de carga e descarga
Prefeitura pretende aumentar a disponibilidade de vagas de estacionamento na região central
l lO prefeito de Lagoa
da Prata Paulo César Te-odoro
assinou, no dia 9
de setembro, um decreto
que determina a remo-ção
das placas de carga
e descarga em todo o pe-rímetro
urbano do muni-cípio.
Os lojistas que ins-talaram
a sinalização em
frente aos seus estabe-lecimentos
terão até se-gunda-
feira para retirá-
-los, sob pena de paga-rem
multa que pode che-gar
a R$ 1.058,80, o equi-valente
a quatro UFPM
(Unidade Fiscal Padrão
Municipal). A instalação
de cones ou outros obje-tos
que impeçam o livre
estacionamento nos es-paços
públicos também
está proibida.
Pelas novas regras, a
prefeitura autorizará a
instalação das placas de
carga e descarga somen-te
na área central (entre
as ruas Modesto Gomes,
Joaquim Gomes Pereira,
Angelo Perilo e Alexan-dre
Bernardes Primo) e
avenida Brasil, fora do
horário comercial (de se-gunda
a sexta-feira, en-tre
18h e 9h; e aos sába-dos
a partir de 12h até às
9h de segunda-feira).
A medida não foi bem
recebida pelos lojistas. O
gerente da Eletrozema,
Clemilson Antônio, disse
ao Jornal Cidade não ter
sido informado sobre o
decreto, mas alegou que
a medida atrapalhará as
entregas da loja. “Ape-sar
de ainda não ter si-do
avisado oficialmente,
só posso dizer que a me-dida
realmente será fun-cional
para os motoris-tas,
mas para nós, lojis-tas,
será muito compli-cado,
uma vez que atra-sará
todas as entregas”,
argumenta.
Outro gerente de uma
loja de departamentos
que preferiu não se iden-tificar
afirmou que as no-vas
regras serão prejudi-ciais
aos comerciantes.
“Mandaram-me a notifi-cação
num dia e no ou-tro
vieram até aqui para
retirar a placa. Tudo isso
está causando um gran-de
transtorno. Em 2012, a
fiscal da prefeitura veio
aqui para eu assinar o
projeto de colocação de
sinalização de carga e
descarga. Depois tive
que pagar para sinalizar
a calçada, a rua e para
colocar a placa. E agora,
quando resolverem au-torizar
a instalação das
placas, vou ter que pagar
outra vez? É cada absur-do...”,
desabafa.
Para o subgerente da
Lojas Cem, Gabriel Mas-carenhas,
a medida é
correta, mas atrapalha-rá
a rotina do estabele-cimento.
“Ainda não re-cebemos
nenhuma no-tificação.
Como moto-rista
eu acho que a me-dida
é excelente, pois
Cam inhÕS em estacioname nto de 45 graus e parado em fila dupla atrapal ham o
trânsito na avenida Benedito Valadares
eu sei que muitas vezes
atrapalha o trânsito, te-mos
que fazer várias ma-nobras
e ainda fazer ul-trapassagens
não permi-tidas.
Mas o tempo para
carregarmos e descarre-garmos
um caminhão é
muito curto. Com toda a
certeza isso influencia-rá
e muito nas entregas e
recebimento dos produ-tos.
Vamos ter que nos
adequar”, explica Mas-carenhas.
O gerente de outra
loja localizada na mes-ma
rua disse que a me-dida
terá impactos pa-ra
o consumidor. “A pre-feitura
realmente tem
que moralizar o municí-pio,
mas não ser cem por
cento rígida. Aqui esta-mos
nos adequando. Te-mos
um caminhãozi-nho
que cabe na vaga de
um carro, ele estaciona e
colocamos dentro dele o
possível, mas o mais pre-judicado
será o consumi-dor,
pois às vezes ele pre-cisará
FOTO: : Juliano Rossi
do produto no ato
da compra, e aí, quem fa-rá
a entrega? Estão preo-cupando
demais com um
caminhão que fica pouco
tempo parado e estão es-quecendo
dos riscos que
os pedestres correm ao
precisar andar pelas cal-çadas
e muitos têm que
dividir o espaço com me-sas.
Isso sim deveria ser
regulamentado, pedestre
andando em meio a veí-culos
também é perigo-so
não é?”, indagou.
6 PLOÍTACI
7. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7
Sicoob Crediprata promove seminário para empresários
Evento em comemoração aos 25 anos da cooperativa também será realizado em Lagoa da Prata e Japaraíba
llO Sicoob Crediprata re-alizou
na última terça-fei-ra
(23), em Moema, um se-minário
com o objetivo de
levar aos empresários in-formações
para o desen-volvimento
de seus negó-cios.
Em parceria com o Se-brae,
o palestrante Willian
Caldas apresentou o
workshop “Empreendedo-rismo
é Atitude”. Os parti-cipantes
tiveram a oportu-nidade
de conhecer as es-tratégias
e atitudes adota-das
pelos empreendedores
de sucesso. “Essa foi uma
baita iniciativa. O mundo
perdeu os mapas. Esse tipo
de evento mostra para as
iniciativas públicas e pri-vadas
aonde podemos me-lhorar.
O Sicoob Credipra-ta
faz um trabalho maravi-lhoso.
Quanto mais conhe-cimento,
melhor, indepen-dentemente
do porte da ci-dade”,
disse Caldas ao Jor-nal
Cidade.
De acordo com a as-sessoria
do Sicoob Credi-prata,
cerca de 400 pesso-as
– a maioria, empresá-rios
– participaram do se-minário,
entre elas o pre-feito
Julvan Lacerda, o ve-reador
e presidente da Câ-mara
Mauro Nunes Gonti-jo,
o presidente da CDL/La-goa
da Prata Paulo Roberto
Agostinho Pereira e a con-sultora
do Sebrae Zélia Ce-cília
Simões Araújo.
O presidente do Con-selho
de Administração
do Sicoob Crediprata, Jo-sé
Aparecido da Silva, deu
início à cerimônia e agra-deceu
ao público presen-te.
“Nosso objetivo é es-tar
próximo da comunida-de
e proporcionar um mo-mento
de capacitação aos
nossos associados, pois é o
conhecimento que agrega
valor ao negócio”, discur-sou
José Aparecido.
O diretor administrati-vo
da cooperativa, Ivo Jo-nas
Gontijo, ressaltou em
seu pronunciamento a
oportunidade que os em-presários
da cidade terão
com o apoio do Sebrae. “O
Sebrae tem pessoas e co-nhecimento
para ajudar
a comunidade. Dinhei-ro
sem conhecimento é
um perigo. A empresa que
não se estruturar corre um
grande risco de fechar as
portas”.
Em seguida, o presi-dente
da CDL/Lagoa da
Prata falou sobre os bene-fícios
que uma associação
comercial pode oferecer às
empresas locais e citou os
vários serviços oferecidos
pela CDL e Sebrae aos em-preendedores.
DESENVOLVIMENTO
O produtor rural Lázaro
Francisco, mais conhecido
como Chiquinho Marçal,
avalia o trabalho do Sicoob
Crediprata em Moema. “É
excelente. O setor rural de
Moema, se não fosse a Cre-diprata,
estava falido, pois
não existe uma política de
instalar uma agência do
Banco do Brasil aqui, que é
o banco do produtor rural.
A cooperativa Crediprata
desenvolveu vários seto-res
da cidade, financian-do
gado, lavoura, com ju-ros
baixos e bom atendi-mento”.
moema
Seminário de negócios em Moema contou com a participação de quase 400 pess oas
FOTO: : Juliano Rossi
FOTO: : Juliano Rossi
Produtor rural Chiquinho Marçal e as filhas
Virgínia e Mariana
Nosso objetivo
é estar próximo
da comunidade
e proporcionar
um momento de
capacitação aos
nossos associados,
pois é o conhecimento
que agrega valor ao
negócio.
8. 8 cidadeS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • EdiçãO 34
27/09/2014 A 11/10/2014
S. a. monTe
ll Dias após o incêndio
que destruiu a sede da
Associação de Catado-res
de Materiais Reciclá-veis
de Santo Antônio do
Monte (Ascasam), mem-bros
da cooperativa fa-lam
ao Jornal Cidade co-mo
tem sido a rotina des-associação
de catadores passa por
difi culdades após incêndio
de o ocorrido.
De acordo com a pre-sidente
do grupo, Alaíde
Batista Lima, o local con-ta
com cerca de 10 tra-balhadores
frequentes
e mais de 20 associados
indiretos.”Essas pesso-as
dependem exclusiva-mente
dessa renda e ago-ra
tudo está mais difícil.
Temos a ajuda da prefei-tura,
que nos fornece um
caminhão e cinco funcio-nários,
mas enfrentamos
muitos problemas com o
pessoal do bairro, que já
fez até abaixo-assinado
para tirar a gente daqui,
como também vivem es-tragando
as coisas. Não
podemos afirmar, mas te-mos
quase a certeza que
o incêndio foi criminoso.
O fogo aconteceu de fora
pra dentro, e aí não tem
como né”, desabafa.
Dona Alaíde, como é
conhecida, afirma que o
desejo da associação é fi-car
no mesmo local, mas
não sabe se será possível.
“O galpão nos foi doado
pela prefeitura e deseja-mos
permanecer aqui. O
incêndio destruiu tudo.
Tínhamos uma prensa
e a balança, que também
foram queimadas. Só nos
sobrou um caminhão, e
a nossa dignidade a for-ça
de vontade para tra-balhar.
Vamos renascer
das cinzas, mas não va-mos
parar. Nós só que-remos
o direito de traba-lhar”,
afirmou.
A presidente ressalta
que a Ascasam está sepa-rando
o lixo e vendendo
mais barato. “Não fugire-mos
da luta e estaremos
aí sozinhos até o dia que
alguém resolver nos aju-dar”,
frisou.
Para o catador Val-deci
Borges da Silva, o
momento é crítico para
quem depende da renda.
“Tem 10 anos que traba-lho
como catador. Estou
na associação há 6 anos
. O dinheiro que eu tenho
vem só daqui. Resumin-do,
queimaram o nosso
trabalho. Estamos pre-cisando
de ajuda”, afir-mou.
De acordo com a se-cretária
municipal de
Meio Ambiente, Jaqueli-ne
Filgueiras, estão sen-do
desenvolvidas ações
que facilitem a continui-dade
do trabalhado dos
catadores. “Lamentamos
o ocorrido. Temos qua-se
certeza que o incên-dio
foi criminoso. Acio-namos
as polícias Mili-tar,
Civil e Federal para
nos ajudar nessa inves-tigação.
Já em relação
ao novo local de traba-lho
dos catadores temos
dois lados. A secretaria
possui uma verba aloca-da
que era para a refor-ma
do prédio da própria
secretaria, porém, devi-do
à situação, queremos
transferi-la para ajudar
os catadores. Mas temos
um impasse. Eu só pos-so
aplicar esta verba em
algum prédio público e
o local onde é a associa-ção
é da Ascasam. Por-tanto,
a ideia é construir
em um outro local e pos-teriormente
fazermos a
doação para a associa-ção.
Porém, alguns cata-dores
estão resistentes
a isso. Também já adqui-rimos
maquinários, mas
não tem como trazer por-que
não tem um local pa-ra
colocar. Fomos até vi-sitar
o possível terreno
onde talvez seja a nova
sede da Ascasam, mas
agora tudo dependerá de
consenso”, afirmou.
Filgueiras ainda sa-lientou
que a secretaria
está fornecendo cestas
básicas para os catadores
até que a situação se re-solva.
“O momento é bem
crítico para eles, por isso
estamos ajudando dentro
do possível. Sabemos que
a renda deles caiu cerca
de 70% por estarem ven-dendo
o material grosso,
visto isso queremos sa-nar
o problema o mais
breve possível”, desta-cou.
FOTO: MAuRíCIO COSTA
dona alaÍde, da aScaSam: “nóS Só qUeremoS o
direiTo de Trabalhar”
Não podemos
afirmar, mas
temos quase
a certeza que
o incêndio foi
criminoso. O fogo
aconteceu de fora
pra dentro, e aí
não tem como
né.
9. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg cidades 9
S. A. do monte lagoa da prata
Motoclube Asas de Ícaro comemora
um ano com viagens e ações sociais Comunidade realiza a
4ª Festa de São Benedito
PEDRA DO INDAÍA
Jubileu do Senhor Bom
Jesus reúne festividades
ll Realizada tradicional-mente
há 62 anos durante
o mês de setembro, o Jubi-leu
do Senhor Bom Jesus
é uma festa religiosa com
duração de 14 dias em ho-menagem
ao padroeiro da
cidade.
Há 30 anos o even-to
conta com a participa-ção
da festa da Igrejinha,
que é um encontro de car-reiros,
cavaleiros, amazo-nas
e visitantes em come-moração
à restauração da
capelinha de São Miguel.
Neste ano esse a festivida-de
reuniu 72 carros de boi.
Também considerada
tradicional integrante na
festa do Jubileu, a Mostra
Cultural, mais conheci-da
como festa dos biscoi-tos,
ocorreu no dia 6 de se-tembro
de na Praça Padre
João Bruno Barbosa. A
mostra teve por objetivo
apresentar a culinária tí-pica
da região e das tradi-cionais
festas do jubileu.
Os visitantes puderam ex-perimentar,
em praça pú-blica,
as quitandas do for-no
de varrer. Dentro das
FOTO: Divulgação Secretaria de Cultura
A festa religiosa é real izada durante 14 dias em
homenagem ao padroeiro da cidade.
atrações, a fanfarra Maria
de Lourdes Melo, compos-ta
por estudantes do ensi-
no fundamental e médio,
também participou da
festa.
ll No dia primeiro de se-tembro
o Motoclube Asas
de Ícaro, de Lagoa da Pra-ta,
comemorou um ano
de viagens e ações so-ciais.
Segundo o presi-dente
Júnior Costa, a es-trutura
e organização do
clube é fruto do empenho
dos seus membros. “Te-mos
orgulho de perten-cer
aos seletos Ícaros. E
quando dizemos seletos
não é por mero adjetivo.
Para entrar para os Asas
de Ícaro tem de ser indi-cado
por algum membro
e passar por uma rigoro-sa
sindicância”, afirma
Costa.
ll A Festa de São Benedi-to
aconteceu entre os dias
9 e 21 de setembro e contou
com a participação de to-da
a comunidade. De acor-do
com o coordenador do
evento, Ronan dos San-tos,
o objetivo não foi ape-nas
arrecadar fundos pa-ra
manter a comunidade
e ajudar na igreja. “O bair-ro
São José é conhecido
nos quatro cantos da ci-
A rotina desses moto-ciclistas
vai além de via-gens
e estradas. Nesse
primeiro ano, o motoclu-be
distribuiu diversas ces-tas
básicas, doações em
dinheiro e ajuda na refor-ma
em residências de pes-soas
carentes. “Não quere-mos
apenas ser um grupo
de amigos que viajam. La-zer
por lazer é vazio. Te-mos
como causa primei-ra
promover a amizade
através do motociclismo.
E isto produz, como con-sequência,
ações sociais”,
acrescenta.
Para comemorar o
aniversário, o Motoclu-dade
como um local que
tem muita violência. E o
intuito da festa é mostrar
que aqui temos coisas bo-as
também. E por incrí-vel
que pareça neste ano
a presença dos jovens foi
maciça”, destacou.
Durante a festividade
ocorreu a tradicional no-vena
de São Benedito e a
terceira carreata. “Inicia-mos
com as novenas de
be Asas de Ícaro recebeu
em sua sede represen-tantes
de nove motoclu-bes
de diversas regiões
do estado. Para o dia doze
de outubro está sendo pre-parada
por eles uma via-gem
rumo ao santuário
de Nossa Senhora Apa-recida,
em Campos Altos.
“Fazemos o convite a to-dos
que queiram partici-par
desta viagem de fé co-nosco,
seja motociclistas
ou não. Venham de motos,
carros, vamos juntos com
as famílias pedir a benção
de Nossa Senhora Apare-cida
para todos os nossos
familiares”, conclui.
São Benedito que foram
feitas nas casas. Após re-zarmos
tínhamos a cele-bração
da palavra e depois
a procissão até na casa da
pessoa que receberia o
corpo de Cristo no dia se-guinte.
Já no dia 18 acon-teceu
a carreata de São Be-nedito
e a abertura da fes-ta”,
explica.
De acordo com Ronan,
a festa foi bancada por pa-trocinadores
e toda a ren-da
arrecadada será rever-tida
para ações na comu-nidade
e para a Paróquia
São José. “Qualquer quan-tidade
que arrecadamos,
passamos uma parte para
a igreja e guardamos para
ajudar na própria comuni-dade
. A festa de São Bene-dito
foi um sucesso, servi-mos
caldos, feijão tropeiro,
macarrão na chapa, salga-do
à moda do bairro, me-dalhão.
Também tivemos
a feirinha, brinquedos in-fantis,
shows com Evan-dro
e Cia, Chamegos do
Samba, Grupos de dança ,
Grupo Iluminar, Magnei e
Índio, Gilberto e Arezi e a
Roda de Violeiros”, frisou.
Grupo planeja viagem ao santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Campos Altos
Ronan Santos, coordenador da Festa de São Benedito
FOTO: Gustavo Desidério/divulgação
FOTO: Maurício Costa
10. 10 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
A força da empresa que reconhece
o poder do cliente
Certo dia entrei em uma loja para ver o preço de um produto, que é
produzido por encomenda. A atendente disse-me que a pessoa autorizada
e preparada para fazer orçamentos não estava naquele momento, mas
que eu poderia voltar mais tarde, no horário que ela estivesse. Diante do
fato, fica a questão: Onde esta empresa pretende chegar? Qual cliente,
com tantas opções de consumo existentes, tem tempo para ficar voltando
outra hora para pegar um simples orçamento? Uma coisa é certa:
Empresas que agem assim estão com os dias contados.
ll Ter uma empresa bem-
-sucedida é o sonho e o
propósito de todo empre-endedor.
Muitos chegam
lá e constroem grandes or-ganizações,
outros apenas
sobrevivem, e já outros,
não se estabelecem e fe-cham
as portas. No entan-to,
onde está a diferença
de um para o outro? O que
faz alguns empreendedo-res
serem bem-sucedi-dos
e outros não? São per-guntas
complexas e que
não têm respostas exatas,
porque o sucesso não pode
ser descrito em um relató-rio
ou prescrito numa re-ceita.
Entretanto, não exis-te
uma fórmula concreta
para se alcançar o suces-so
empresarial. Mas afinal,
o que o empreendedor de-ve
então fazer para tornar
sua empresa bem-sucedi-da?
Vejo que, necessaria-mente,
ele deve estar pre-parado
e disposto a satis-fazer
e a encantar o cliente
com seu produto/serviço
e com seu atendimento. O
empreendedor precisa ter
plena consciência de que o
cliente é razão de existên-cia
da empresa e que não
há empreendimento bem-
-sucedido sem clientes sa-tisfeitos
e encantados.
Mas, isso parece ser
contraditório ao nosso
cotidiano, pois, compra-mos
em empresas que
nos atendem mal no dia a
dia, e que nem por isso, es-tão
prestes a fecharem as
suas portas. Nestes casos,
vejo duas explicações. Pri-meira:
Estas empresas de-vem
ter algum diferencial
para nós que nos pesem à
decisão da compra – que
pode ser um velho hábito,
um preço extremamente
competitivo ou estar loca-lizada
perto de nós. Às ve-zes,
compramos em certo
lugar simplesmente pela
comodidade de estar pró-ximo
do nosso trabalho, da
nossa casa ou no caminho
que percorremos. Segun-da:
Estas empresas devem
não ter concorrência à al-tura
em seus segmentos,
sendo a única ou a melhor
opção para nós consumi-dores,
e por isso, se veem
numa zona de conforto.
Porém, uma coisa é certa.
São empresas sem futuro,
que verão seus consumi-dores
desaparecerem as-sim
que um concorren-te
em potencial chegar e
oferecer mais.
A partir do momento
que o empreendedor tiver
a plena consciência de que
não há empreendimento
bem-sucedido sem clien-tes
satisfeitos e encanta-dos,
tudo que for feito pa-ra
construção e manu-tenção
de um negócio de-ve
ser feito pensando nis-so.
Porém, começa aí os
grandes desafios. Para
manter clientes satisfei-tos
e encantados, os só-cios,
os funcionários e os
fornecedores deverão es-tar
alinhados neste mes-mo
objetivo. Ou seja, de-verão
também estar satis-feitos
com a empresa, com
seus procedimentos e com
a sua conduta. Não é pos-sível
que funcionários in-felizes
possam produzir e
atender bem os clientes, e
que fornecedores insatis-feitos
possam estabelecer
uma parceria saudável e
eficaz com a empresa.
Logo, o sucesso em-presarial
depende direta-
mente do relacionamen-to
das partes envolvidas
(clientes, funcionários,
sócios e fornecedores).
Todos precisam estar sa-tisfeitos
na organização,
uma vez que um gera im-pacto
no comportamen-to
e no interesse do outro.
Se isso não for conquista-do,
dificilmente a empresa
será bem-sucedida e será
apenas uma sobreviven-te
no mercado. Segundo
Vicente Falconi, o negó-cio
deverá atender ou ex-ceder
as expectativas de
todos os públicos de in-teresse
da companhia ao
mesmo tempo, inclusive
da sociedade, pois, a em-presa
precisa ter o respei-to
e a admiração da popu-lação.
Uma vez que os clien-tes
sejam a razão de ser da
empresa e que tudo gira
em torno deles, o próximo
desafio, portanto, é iden-tificá-
los. Quem são eles?
Onde eles estão? Que ida-de
eles têm? Quais classes
eles pertencem? Que tipo
de produto/serviço eles
querem comprar? Quais
são os seus perfis? Que
faixa de preços eles po-dem
pagar? Qual prazo de
pagamento eles compor-tam?
Quem são as em-presas
concorrentes que
lhes atendem? O empre-endedor
precisa ter todas
essas informações nas
mãos para desenvolver
suas estratégias. Para tal,
será necessário que se fa-ça
uma pesquisa e estudo
de mercado. Somente co-nhecendo
o público-alvo
é possível elaborar o pro-duto/
serviço que tenha as
características desejadas,
e ainda, prestar o atendi-mento
ideal. Não adianta
pensar em produto, pre-ço,
estoque, vendas, pon-to
de equilíbrio e logística
sem saber quem são estes
clientes. É preciso conhe-cer
para oferecer e cativar.
Mas, além desses que-sitos
relacionados para a
busca do sucesso em-presarial,
o empreende-dor
precisa ainda de al-go
mais. Ele precisa estar
apaixonado com o empre-endimento
e precisa dedi-car
o máximo de energia a
ele. Não dá para imaginar
uma empresa bem-suce-dida
se o empreendedor
não estiver profundamen-te
ligado e trabalhando por
ela.
Se o empreendedor for
apaixonado pelo negócio
e se ele tiver todos os pú-blicos
de interesse na em-presa
com suas expecta-tivas
atendidas e até ex-cedidas,
o sucesso pode
estar sim, muito bem en-caminhado,
porque isso
possibilitará ter o clien-te
satisfeito e encantado.
Quando isso for uma prá-tica
do dia a dia, a empresa
estará logo se ingressando
no mundo das bem-suce-didas.
Estas empresas devem não ter
concorrência à altura em seus segmentos,
sendo a única ou a melhor opção para nós
consumidores, e por isso, se veem numa
zona de conforto. Porém, uma coisa é certa.
São empresas sem futuro, que verão seus
consumidores desaparecerem assim que
um concorrente em potencial chegar e
oferecer mais.
FOTO: Divulgação
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15. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 15
Causos e Prosas
José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
Alimentos e Culinária
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
solangecfb@gmail.com
O sonho de conhecer
uma rádio FOTO: Divulgação
ll Eu era meninote na es-cola,
estudava, mas sem-pre
tive como objetivo co-nhecer
uma rádio. Ouvia o
Zé Bétio, a Linha Sertane-ja
classe A, com o Zé Rus-so,
gostava de ouvir o Ed-gar
de Souza, que falava
muito do Instituto Univer-sal
Brasileiro, e vários ou-tros
grandes comunicado-res.
E ali eu ficava sonhan-do
em como era uma rádio.
A professora sempre
chamava a minha aten-ção
dizendo que eu estava
distraído. E eu pergunta-va:
Professora, como que é
conhecer uma rádio? - E a
professora falava: Zé Antô-nio,
não preocupa com is-so
não. Vamos preocupar
com a aula aqui.
Eu conversava com al-gumas
pessoas sobre este
sonho, mas ninguém dava
a mínima. Eu ouvia a rádio
emissora de Lagoa da Pra-ta
1080, e eu já estava com
dez anos mais ou menos e
gostava de ouvir Gilberto
Júnior, Beto Vieira, Baixi-nho
da Alegria, Ronan Ba-tista,
Adelmo Lopes, Irací
de Abreu, Fernando Cas-tro
e Sérgio Souza e outros
grandes comunicadores
que passaram pela 1080.
E eu naquela vontade
de ir à Lagoa da Prata co-nhecer...
Certa vez, um pes-soal
falou que ia pescar no
rio São Francisco e eu pe-di
para eles me levarem,
foi o Nardo do Zé Cabral e
o saudoso Amilton mecâ-nico
dentro de um fusqui-nha
velho dos para lamas
enferrujados. Mas o meu
negócio não era na beira
do rio e sim passar na por-ta
da rádio.
No caminho eu con-tei
para eles que eu queria
era conhecer a rádio e não
ir pescar. E eles falaram:
Que isso menino! Nós va-mos
é pescar... E eu fui pes-car
com eles sem querer.
Depois de um tempo
eu ouvi um zum zum zum
vindo do bairro Dom Bosco
que a Folia de Reis ia can-tar
na rádio 1080, que hoje
é a rádio Tropical 790 AM.
Daí eu procurei o Pedro Di-vardo,
que era membro da
Folia de Reis, pra ele dei-xar
eu ir junto, mas ele fa-lou
que não não era com
ele e sim com o Jairão, en-tão
fui atrás dele.
Quando fui conversar com
o Jairão, ele me disse que o
Corcel 1 já estava lotado e
que ia custar a caber os in-tegrantes
da Folia. E eu até
falei pra ele que podia me
levar no porta-malas, mas
o Jairão falou que estava
lotado com os pandeiros,
cuícas, e reco reco.
Mas depois de um tem-po
o Jairão ficou com dó de
mim e deixou eu ir no por-ta-
malas. Ele disse: Zé An-tônio,
lá é abafado. Eu dis-se:
Faço qualquer coisa pra
conhecer a 1080, vou até
dentro do pneu se for pre-ciso.
Ali eu empuleirei no
Corcel e nós despingue-lamos
na estrada de terra
de Santo Antônio do Mon-te
até Lagoa da Prata. Ra-paz....
que que é buraco e
poeira que tinha naquela
estrada. Eu cheguei na rá-dio
igual um leitãozinho,
branquinho de poeira.
Eu atravessei a rua pra
entrar na rádio, mas quan-do
eu olhei só vi um salão
grande, um trem esquisi-to.
Andei mais um pou-quinho
e vi o Adelmo Lo-pes
e o Iraci de Abreu. Eu
olhei aquilo tudo com uma
certa decepção porque ali
não era a rádio, era um au-ditório
igual ao que a gen-te
apresenta a roda de vio-leiros
em Lagoa da Prata.
Quando nós entramos
no Corcel para ir embora,
eu falei pra eles que eu es-tava
triste porque fui até
lá para conhecer a rádio
e não conheci. Eu é que
num ia entrar naquele por-ta
- malas e sair igual um
porquinho de tanta poeira,
mas o pior que voltei, não
tinha lugar pra mim den-tro
do carro.
Quando eu cheguei em
casa que minha mãe viu eu
sujo daquele jeito ela dis-se:
- Que isso menino ta fal-tando
pouco você roncar,
tá parecendo um leitãozi-nho,
o que você arrumou?
- E eu disse: Ah mãe, eu fui
conhecer a rádio 1080, mas
não conheci nada, só comi
poeira.
Mas há muitos anos
eu tive essa oportunida-de
e hoje estou trabalhan-do
como locutor. Resumin-do,
nunca é tarde é para re-alizar
um sonho!
Caldos Básicos
Dando sequência ao tema da última coluna, a respeito do que os franceses deno-minam
de caldos básicos, falaremos de outro caldo fundamental na cozinha: o Cal-do
básico de carne. Refiro-me ao líquido, devidamente coado, obtido pelo cozimen-to
de carne, em geral de boi ou vitelo, em uma solução aquosa, enriquecido com tem-peros
e legumes e, às vezes, vinho.
Caldo de Carne
• 3 kg de ossos de boi ou de vitelo
• 200g de cenouras picadas
• 100g de cebolas sem casca cortadas em pedaços gran-des
• 1 alho-poró picado
• 1 talo de salsão
• 3 dentes de alho picados
• 1 bouquet garni (tomilho, louro e talos de salsinha)
• 3 tomates frescos sem sementes, cotados em pedaços
• 2 colheres de extrato de tomates
• 5 litros de água aproximadamente
• 2 cravos-da-índia
• 12 grãos de pimenta-do-reino
• Um fio de óleo para regar os ossos.
1.Corte os ossos em pedaços.
2.Coloque os ossos em uma as-sadeira
e regue com um fio de
óleo. Leve a assadeira ao forno
preaquecido a 240°C até que os
ossos fiquem dourados.
3.Retire apenas o excesso de
gordura da assadeira e adicio-ne
os vegetais e temperos, re-servando
os tomates e o bou-quet
garni. Volte com a assa-deira
ao forno para fazer suar
os vegetais até que fiquem li-geiramente
dourados. Adicio-
ne os tomates, o extrato de to-mate
e leve novamente ao for-no,
por 5 minutos. Pingue um
pouco de água na assadeira e
misture com uma colher, para
que os resíduos do cozimento
se soltem.
4.Passe os ingredientes da
assadeira para uma panela
grande e junte o bouquet gar-ni.
Cubra com bastante água.
5. Cozinhe em fogo brando por
cerca de 3 a 4 horas, escuman-do
e retirando a gordura fre-quentemente.
6.Passe o caldo pelo chinois
(peneira bem fina) e pressio-ne
os alimentos sólidos com a
concha para extrair todo o lí-quido.
Utilize o caldo ou espere
que esfrie e conserve-o na ge-ladeira
por até três dias. Se qui-ser
um caldo mais claro, não
doure os ossos no forno.
Ingredientes:
Modo de Preparo:
Acompanhe o Passo a Passo:
1
2
3
4
5 6
16. 16 CLOUINSTAS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
A morte do “Zé da Copasa”
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
ll Poucos são os profis-sionais
que, pelo exercí-cio
e esforço profissional,
juntam o nome de batis-mo
à logomarca da em-presa
em que trabalham:
José Antônio da “Copa-sa”,
ou simplesmente Zé
da Copasa, foi uma des-sas
pessoas raras. Pode
parecer pouco, mas num
mundo de tanto exemplo
e prática de levar vanta-gem
em tudo, o normal é
assistirmos a um punha-do
de gente pouco dis-posta
a cumprir com su-as
obrigações funcionais.
Aliás, os que nada fazem
são os que mais reivindi-cam
e reclamam.
Muito mais que me-dir
o consumo de água re-gistrado
nos relógios das
casas e prédios, José An-tônio,
certamente pelo
afeto em relação às pes-soas,
guardava na men-te
os endereços de todas
elas, como quem a qual-quer
momento pudesse
manter contato de ami-zade.
Foi assim que o co-nheci
em Santo Antô-nio
do Monte. Ele me foi
apresentado e lhe disse-ram:
este é o Carlos Lú-cio,
filho do senhor José
Carlos Gontijo, ex-fiscal
da Receita Federal... “Ah,
sei quem é! Mora na rua
tal número tal”, entrecor-tou
o apresentado. E tu-do
absolutamente cer-to
e exposto de uma ma-neira
tão sem pestanejar,
que até pensei estar pe-rante
um computador em
carne e osso – mais os-so,
pois Zé da Copasa era
bem magro.
Daí em diante, toda
vez que o via, geralmente
na Pizzaria Koisa Nossa,
ele me repetia o cumpri-mento:
“gran-grande Car-
-carlos Lú-lucio, es-escri-tor”!
Ali, eu o encontrava
na mesa 24, onde tradi-cionalmente,
há anos, um
grupo de bons amigos se
reúne, para tomar uma
cerveja gelada e, minei-ra
e fraternalmente, ba-ter-
papo. E assim, com o
passar do tempo, tomei
a liberdade de chamá-lo
apenas de “Copasa” – o
meu amigo Copasa!
José Antônio Co-pasa,
feito se passou co-migo,
viveu muitos anos
em Belo Horizonte, numa
época em que a capital de
todos os mineiros se nos
apresentava sob o verdor
de encantador bucolismo
e completamente despro-vido
de violência urbana.
Podíamos andar a pé pe-las
madrugadas afora,
de bar em bar, principal-mente
no centro da cida-de,
sem enfrentar o risco
de ser assaltado. Passá-vamos
horas e horas, fa-lando
sobre a vida boa
que, cada um ao seu mo-do,
havia experimentado
em nossa querida BH.
Nessas conversas,
descobrimos até que tí-nhamos
amigos comuns,
como o caso dos irmãos
Gílson e Son Salvador,
que é chargista do jornal
Estado de Minas. Ele era
atleticano dos mais fa-náticos
e eu cruzeiren-se,
mas jamais entramos
em discussão por cau-sa
de futebol, conscien-tes
de que a amizade se
faz com pontes e não com
muros. Ou seja, buscáva-mos
dialogar dentro do
que nos unia e nos favo-recia
a criação de laços.
Hoje, dia 23 de setem-bro
de 2014, a primavera
da vida perde uma primo-rosa
espécie de flor hu-mana,
que está quase em
extinção: gente de verda-de.
A morte do José Antô-nio
da Copasa represen-ta
uma enorme perda no
que diz respeito à visua-lização
material de uma
pessoa simples, bom ci-dadão,
bom chefe de fa-mília
e, acima de tudo,
um amigo presente e leal.
O Copasa foi embo-ra
deste mundo em mo-mento
de grande preo-cupação
com os manan-ciais
hídricos que, devido
à ação depredatória do bi-cho
homem, infelizmente
cada vez mais hedonista,
construindo uma moder-na
e incivilizada civiliza-ção,
vão se escasseando.
A água que, em Santo An-tônio
do Monte, também
escapou pelas mãos do
descuido, acabou de per-der
a sua central de ende-reços,
vai ter que apren-der
sozinha a como che-gar
às casas, pois não
pode mais contar com o
FOTO: FACEBOOK
auxílio do Zé da Copasa,
um menino doce como a
água que nos mata a sede
e que, nos finais de sema-na,
não se fará de rogado
e, certamente, pergunta-rá
a São Pedro, que enten-de
de chuva como ele sa-be
de água: “Quan-quan-
-quanto fi-fi-ficou o jo-jo-go
do-do Galo?”
17. 5 DI CAS para
diminuir os custos na
construção da sua casa
Construir a própria casa é
o sonho de muitos – afinal de
contas, ver o projeto que a famí-lia
escolheu e ajudou a compor
sair do papel é mais do que sa-tisfatório.
Ainda assim, mesmo
com toda a empolgação, exis-tem
alguns pontos que devem
ser avaliados com cuidado bem
antes de se iniciar a obra. Para
fazer uma boa economia e di-minuir
os custos com a cons-trução
de maneira significati-va,
o planejamento é uma das
partes mais importantes, já que
ele será o momento de definir
todos os gastos e traçar alterna-tivas
para continuar poupando
mesmo após a mudança.
Se você tem dúvidas sobre
como reduzir as despesas na
construção de sua casa, fique
atento às dicas que separamos!
PLANEJE BEM O PROJETO:
A ECONOMIA JÁ COMEÇA
ANTES DA OBRA
O primeiro ponto é a esco-lha
do engenheiro e do arquite-to
responsáveis. A função do ar-quiteto
é a de projetar o esque-ma
arquitetônico, hidráulico e
elétrico. Posteriormente, entra
em cena o engenheiro, que fa-rá
os cálculos necessários e se
certificará de que tudo seja fei-to
conforme as especificações
do projeto.
Antes de começar a obra,
também é preciso atentar para
o tipo de terreno e fazer as ade-quações
necessárias no proje-to.
Caso seja um terreno irre-gular,
o estudo serve para indi-car
se é possível construir as-sim
ou se é preciso realizar uma
terraplanagem. A solidez do so-lo
também é um ponto que deve
ser avaliado, a fim de que os ali-cerces
da casa fiquem em ter-ra
firme. Estas são medidas que
já representarão uma boa eco-nomia,
pois ter que fazer altera-ções
no plano depois da obra ter
sido iniciada significa maiores
gastos.
Neste momento, é preciso
salientar ao arquiteto e ao en-genheiro
que seu objetivo é não
gastar além do limite. Ressalte
o valor que tem disponível para
financiar a empreitada e fique
atento às especificações pedi-das.
Pedir um cronograma com
todas as etapas da construção
é um ponto interessante que
também te poupará gastos no
futuro. Você saberá em quanto
tempo precisará pagar os pe-dreiros
e pintores, por exem-plo.
Peça também indicações de
lojas de material de construção
e de profissionais que não co-brem
muito caro.
POUPE COMPRANDO TUDO
DE UMA VEZ
Com o projeto da casa em
mãos, você já poderá elaborar
a lista de materiais que preci-sa
comprar. Ferragens, cimen-to,
tijolos, tubulação, torneiras,
dentre tantos outros itens: não
deixe para escolher depois, se-pare
um tempo e faça todas
as compras de uma só vez. Is-to
vai garantir que você consi-ga
melhores condições nas lo-jas
de material de construção e
home centers, já que esta será
uma grande compra. Lembre-
-se de que é sempre melhor pa-gar
à vista e que muitas destas
lojas oferecem descontos para
quem opta por esta modalidade.
FAÇA ESCOLHAS CONSCIEN-TES
DE TELHADO, PORTAS E
JANELAS
O telhado, as portas e as ja-nelas
costumam ser os itens
mais caros da lista de mate-riais.
Por isso, você deve pesqui-sar
bastante sobre quais são as
melhores opções para o espa-ço.
Considere planejar cômodos
que podem se conectar através
de um vão de porta para não ter
que adquirir tanto material. Pa-ra
poupar ao comprar as jane-las,
prefira os modelos feitos em
alumínio e que não precisem de
estrutura adicional para serem
instalados.
O telhado também é uma
das partes que mais exige des-pesas.
Isto porque deve ser fei-to
com telhas resistentes e a
mão de obra especializada ge-ralmente
é cara. Ao optar por
telhas de baixa qualidade e por
conseguinte, mais baratas, vo-cê
acaba adiando as dores de
cabeça. Uma vez que o período
de chuvas chegar, elas poderão
sair do lugar e quebrar, fazendo
com que o trabalho precise ser
refeito.
PROJETO HIDRÁULICO
INTELIGENTE
Ao dispor os banheiros,
área de serviço e cozinha em
uma área específica, será pos-sível
economizar na hora de
comprar as tubulações. Com es-ta
medida, serão usados com-primentos
menores de tubos, o
que garantirá uma alta econo-mia.
Caso não seja possível po-sicionar
todos estes cômodos
em uma mesma área da casa,
escolha alinhar ao menos os ba-nheiros
– suas despesas já se-rão
reduzidas de maneira signi-ficativa.
ATENÇÃO PARA ECONOMI-ZAR
COM OS ACABAMENTOS
É possível encontrar inú-meras
alternativas de acaba-mentos
que ficam em conta
no mercado. Os mais simples
cumprem bem a função e aten-dem
às normas técnicas perfei-tamente.
O uso de tinta é redu-zido
quando não se usa a massa
acrílica e se aplica somente um
selador e depois os dois princi-pais
tipos de tinta, a acrílica e a
PVA.
Para os pisos, também exis-tem
opções que não pesam no
bolso, como o cimento queima-do.
Se você prefere um piso que
não retenha tanto calor, consi-dere
usar a cerâmica em toda
a casa. Este material é indica-do
principalmente para regiões
de altas temperaturas, já que a
instalação de um piso frio ajuda
a casa a não reter calor. Se qui-ser
optar pela madeira, prefira
os pisos laminados, que podem
ser limpos facilmente, não pre-cisam
de aplicações de sinteco
e podem ser facilmente removi-dos
no caso de uma mudança.
Fonte: blog.casashow.com.br
18. Alugar um imóvel:
4 itens para prestar
atenção ao visitar um
apartamento
Quem está procurando
apartamento para alugar sa-be
que a busca demanda tem-po
e paciência e acaba se trans-formando
quase em um traba-lho
em tempo integral. Antes
da parte burocrática de con-tratos,
prazos e custos, é preci-so
achar um lugar condizente
com os desejos do futuro pro-prietário.
Além da metragem,
distribuição da planta e loca-lização
é necessário verificar
as condições físicas do imóvel.
Nesse setor, os detalhes são tu-do
e é preciso atenção redobra-da
para se certificar de que tu-do
está de acordo com o espe-rado.
A arquiteta Paula Ferraz,
do escritório Cavalcante Fer-raz
Arquitetura e Design dá di-cas
para não entrar numa fria.
Presumindo que serão feitas
algumas visitas até que o alu-guel
do imóvel seja fechado pa-ra
avaliar o incidência do sol no
diferentes cômodos, é possível
checar os outros itens da lista.
1 - Encanamento e infiltrações.
A primeira preocupação ao
alugar um imóvel é o encana-mento.
É importante verificar
se o sistema hidráulico funcio-na
e prestar atenção a infiltra-ções
na parede. Para isso, va-le
abrir chuveiros e torneiras e
acionar as descargas. A inten-ção
é encontrar vazamentos,
ver se a água escorre pela pa-rede
e se os registros não estão
frouxos. Além disso, esse tes-te
permite avaliar se o aqueci-mento
da água é eficaz.
2 - Acabamento de revesti-mentos,
metais e louças.
Segundo a arquiteta, o
acabamento diz muito sobre o
imóvel para alugar. E é um óti-mo
começo para detectar infil-trações.
“É interessante repa-rar
na qualidade e no estado de
conservação dos acabamen-tos,
tanto revestimento de pa-redes
na cozinha e no banhei-ro,
como pisos, como louças e
metais.”Além de procurar por
manchas ou rachaduras, quem
quer detectar uma infiltração
deve checar embaixo das pias
da cozinha e dos banheiros.
Verificar se os acabamen-tos
foram feitos recentemente,
por exemplo, se a cuba está no-va
ou se precisará ser trocada
também é importante ao alu-gar
um imóvel. Assim, o futuro
proprietário pode ter uma ideia
de quanto vai gastar com repa-ros
e melhorias do local. “Caso
vá comprar o apartamento, a
pessoa pode negociar um aba-timento
no preço ou exigir no
contrato que os reparos sejam
feitos até a mudança”, aconse-lha
Paula. Neste caso, também
é importante que as duas par-tes
façam o reconhecimento
da área ou solicitem uma vis-toria,
para assegurar as condi-ções
acordadas para que o imó-vel
passasse do locador ao lo-catário.
3 - Armários.
Já que a ideia é pensar
se compensa trocar ou se al-guns
itens vai aguentar a du-ração
do contrato de locação
ou mais alguns anos com o
novo proprietário, vale olhar o
estado de conservação de ar-mários
da cozinha, do banhei-ro
e os armários embutidos dos
quartos. “O nível do acabamen-to
também conta. O piso e de
madeira ou laminado? A ma-deira
é um material mais nobre
e cada vez mais raro. Ela per-mite
uma raspagem para que
o visual fique mais arrumado”,
explica a arquiteta.
4 - O estado de conservação do
imóvel no geral.
Por exemplo, a parede es-tá
descascando? O rodapé está
solto? O gesso do forro acumu-la
sujeira e teias de aranha? Tu-do
isso pode indicar a presença
de pragas como cupins e traças
no imóvel para alugar. Fique de
olho para ver se o rodapé ou al-gum
dos móveis soltam um po-zinho
ao receber pancadinhas.
Repare ainda em ovos ou cara-paças
nas quinas das paredes
e atrás dos móveis. E, caso se-ja
necessário, chame um exter-minador.
Em resumo, a ideia é che-gar
no lugar e pensar: “Se eu fe-char
negócio, consigo me ima-ginar
mudando para cá ime-diatamente?”
Se a resposta for
não, basta descobrir o que falta
e negociar com o proprietário
para ver quem faz, quanto tem-po
demora para ficar pronto e
como isso influencia nas cláu-sulas
do contrato. “Tudo deve
estar especificado no contra-to”,
afirma a arquiteta. Assim,
não há mal entendidos e nin-guém
sai prejudicado.
Fonte:
proprietariodireto.com.br
19. Dicas de Como
Cultivar Árvores
Frutíferas em Vasos
Muitas vezes a falta de
espaço, principalmente nas
grandes cidades, faz que as
pessoas pensem que não é
possível ter uma árvore frutí-fera
em casa. Mas o que mui-tos
não sabem é que várias es-pécies
dessas plantas podem
ser cultivadas em vasos, o que
facilita o cuidado e proporcio-na
mais economia. Ter uma
planta frutífera em casa aju-da
na decoração, pois ela po-de
ser agregada ao paisagis-mo
do local. Além disso, a es-pécie
promove contato direto
com a natureza e é ótima pa-ra
degustação.
Por terem porte pequeno
e crescimento lento, amora,
pitanga, araçá, jabuticaba, ro-mã,
grumixama e acerola são
algumas das espécies que se
adaptam muito bem ao plan-tio
no vaso. Essas pequenas
árvores são delicadas e pro-duzem
frutos tão saborosos
quanto uma planta de tama-nho
normal.
CONFIRA ALGUMAS DICAS
DE JARDINAGEM PARA O
CULTIVO DE FRUTÍFERAS
EM VASOS:
•O vaso pode ser feito de qual-quer
material, mas precisa ter
um tamanho proporcional ao
da muda escolhida;
•É fundamental impermeabi-lizar
o recipiente. Insira uma
camada de brita no fundo pa-ra
evitar o contato do utensí-lio
com a planta;
•Acrescente uma manta geo-têxtil
de cobertura e uma ca-mada
de substrato rico em
matéria orgânica (pode ser es-terco
ou composto orgânico),
bastante aerada e com boa ca-pacidade
de retenção de umi-dade
e nutrientes. Isso contri-bui
para a saúde e para o de-senvolvimento
da raiz;
•Adicione terra para que a raiz
permaneça na altura ideal (o
topo da muda deve ficar mais
ou menos a 3 centímetros da
borda do vaso);
•Centralize a planta no vaso
e complete os espaços com
um pouco mais de terra, mas
não ultrapasse a parte entre o
tronco e a raiz;
•Aperte um pouco a terra para
deixar a superfície uniforme e
faça a primeira rega;
•Opte por fazer o plantio no
fim da primavera.
Depois de plantada, a ár-vore
em vaso precisa de cui-dados.
É importante fazer
adubação (rica em fósforo) de
3 a 4 vezes ao ano, e acrescen-tar
terra vegetal e húmus de
minhoca.
Quanto à rega – outro as-pecto
primordial para man-ter
as plantas em boas condi-ções
– indica-se que seja rea-lizada
3 vezes na semana, sem
deixar a terra encharcada de-mais.
A iluminação solar tam-bém
é indispensável. Pode ser
indireta durante o dia todo ou
direta por no mínimo 4 horas.
Como são espécies acos-tumadas
a viver fixas em um
só lugar, desaconselha-se mu-dá-
las com frequência. Assim,
deixe-as sempre em um mes-mo
local.
Fonte: giulianaflores.com.br
20. 20 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br
Nascente do rio São Francisco secou, afirma
diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
Comitê pedirá à Agência Nacional de Águas que suspenda outorgas de uso da água do rio
ll O diretor do Parque
Nacional da Serra da Ca-nastra,
Luiz Arthur Cas-tanheira,
informou que a
principal nascente do Rio
São Francisco, situada
no município de São Ro-que
de Minas, região Cen-tro-
Oeste do estado, se-cou
pela primeira vez. De
acordo com Castanhei-ra,
a situação atual acon-teceu
de modo gradativo.
“A situação chegou a esse
ponto não foi da noite pa-ra
o dia, mas desse nível
nunca vi em toda a histó-ria.
Assim, terão que ser
adotadas, imediatamen-te,
medidas para promo-ver
o uso racional da água
na bacia”, destacou.
O diretor ainda enfati-zou
que a situação é críti-ca
por não chover signifi-cativamente
desde mar-ço,
e alerta todas as co-munidades
ribeirinhas
diante da possibilidade
de racionamento de água
ao longo do chamado rio
da integração nacional,
o maior curso d’água que
nasce e deságua em ter-ritório
nacional, esten-dendo-
se por 2.700 quilô-metros,
em cinco estados
(Minas, Bahia, Pernam-buco,
Alagoas e Sergipe).
Sua bacia hidrográfica al-cança
504 municípios, in-cluindo
cidades de Goiás e
o Distrito Federal.
Para o presidente do
Comitê das Bacias Hidro-gráficas
dos Afluentes do
Alto São Francisco, Les-sandro
Gabriel da Costa,
secretário de Meio Am-biente
de Lagoa da Prata,
a seca da nascente princi-pal
revela o agravamento
das consequências da es-tiagem.
“A situação é mui-to
grave. Acho até que o
estado deveria decretar
estado de calamidade na
região, por causa dos ris-cos
de desabastecimen-to
humano”, afirmou. Ele
lembra que vários muni-cípios
ribeirinhos já estão
enfrentando falta de água.
“Trata-se de uma situação
completamente atípica. A
seca da nascente do São
Francisco é consequên-cia
do assoreamento e dos
desmatamentos em todo
o país”, comenta.
SUSPENSA DE OUTOR-GAS
Segundo Silvia Freed-man,
secretária nacional
do Comitê da Bacia Hidro-gráfica
do São Francisco
(CBHSF) e coordenadora
geral do Consórcio Mu-nicípios
do Lago de Três
Marias, o Comitê pedirá
em breve à Agência Na-cional
de Águas que sus-penda
as outorgas de água
para usos múltiplos caso
não tenha segurança para
abastecimento humano
e de animais. De acordo
com ela, um levantamen-to
de outorgas está sendo
feito. “Infelizmente, não
há previsão de chuva ou
mudança de cenário an-tes
de novembro, assim
temos que recorrer a ou-tros
recursos”, destacou.
Para o Presidente do
Comitê da Bacia Hidro-gráfica
do Rio São Fran-cisco
FOTO: internet
o rio são francisco pede socorro. internautas compartilham em redes sociais apelos em
defesa do “velho chico “
(CBHSF), Anivaldo
Miranda, pensar em so-luções
para a atual situ-ação
exige uma cautela
e precisão, uma vez que
a questão é emergencial.
“Estamos estudando pa-ra
ajudar o rio São Fran-cisco,
pois a situação não
é comum, é preocupante.
Não há dúvida de que al-go
em grande escala es-tá
mudando em nosso
ecossistema. As princi-pais
barragens do Alto
São Francisco, que são a
de Três Marias e Sobra-dinho,
estão sendo ame-açadas
e se aproximam
do limite de volume útil
de água. Ou seja, a água
dos principais afluentes
está chegando ao nível
zero, e a biodiversidade
do rio está comprometi-da,
além de a qualidade do
rio estar se deteriorando”,
destacou.
Anivaldo Miranda
pontuou ainda que o po-der
público deve tratar a
bacia hidrográfica com
prioridade por ser uma
das principais do Brasil
e estar entre as mais vul-neráveis.
“O rio atravessa
quase 1 milhão de quilô-metros
quadrados de re-gião
semiárida, atende a
região nordeste e grande
parte de Minas, onde há
grande vulnerabilidade
hídrica”, afirmou.
Diante dos fatos, o Co-mitê
da Bacia Hidrográfi-ca
do rio São Francisco es-tá
realizando audiências
públicas com pessoas di-retamente
ligadas à bacia.
O diálogo será feito com o
governo federal, municí-pios,
usineiros, minera-dores,
pescadores, popu-lação
nativa das comu-nidades
ribeirinhas e co-munidade
civil. “O obje-tivo
das audiências será
discutir sobre o futuro da
bacia e apresentar a ur-gência
de investir na re-cuperação
hídrica do São
Francisco”, destacou Mi-randa.
Estamos estudando para ajudar o
rio São Francisco, pois a situação não é
comum, é preocupante. Não há dúvida
de que algo em grande escala está
mudando em nosso ecossistema.
21. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 21
Movimento Salve Nossa
Água pretende reativar
associação ambientalista
mar ainda mais a força da
sua voz. Os presentes tam-bém
elaboraram e assina-ram
um ofício que foi en-caminhado
à COPASA, so-licitando
informações téc-nicas
sobre o esgotamen-to
sanitário do novo bair-ro
Pedro Lacerda Gontijo.
Entre as questões dis-cutidas
no encontro en-tre
Administração Muni-cipal
e representantes do
Movimento “Salve Nossa
Água”, estiveram em pau-ta
os problemas relativos
ao parcelamento do solo
urbano e a restrição das
possibilidades da expan-são
urbana voltadas para
a sustentabilidade.
llRepresentantes do Mo-vimento
Salve Nossa Água
foram recebidos pelo pre-feito
Wilmar de Oliveira
Filho, para discutirem pro-blemas
relacionados ao
meio ambiente no muni-cípio.
Dentre os temas da
pauta, foram abordados o
parcelamento do solo ur-bano,
restrição das possi-bilidades
da expansão ur-bana,
proteção do Córrego
Gandú, que abastece a ci-dade,
problemas sociais e
ambientais do residencial
Pedro Lacerda Gontijo e a
pretensão de reativar a as-sociação
ambientalista. O
encontro foi realizado no
dia 17 de setembro e tam-bém
contou com a parti-cipação
da secretária mu-nicipal
de Meio Ambiente,
Jaqueline Filgueiras, e do
vereador Américo Libério.
“Somos contrários ao
progresso quando este é
obtido a qualquer custo,
fruto do capitalismo pre-datório,
cujas origens re-montam
ao final do sé-culo
XIX e início do sécu-lo
XX. Queremos uma ci-dade
com um desenvol-vimento
sustentável, que
se apoia em pilares como
respeito ao meio ambien-te
e bem estar social”, dis-se
Anderson Vicente Sou-sa,
um dos idealizadores
do movimento.
O prefeito Wilmar Fi-lho
garantiu apoio ao gru-po.
“Como administrador,
tenho enfrentado desafios
maiores a cada dia. Fico
feliz que apareçam pes-soas
dispostas a nos au-xiliar
nesta luta por dias
melhores”, salientou.
Todos os compromis-sos
assumidos pelas par-tes
foram registrados em
ata. A intenção do grupo
de pessoas envolvidas no
movimento “Salve a Nos-sa
Água” é reativar a asso-ciação
ambientalista na
cidade e com isso legiti-
S. A. DO MONTE
Obra no canal de desvio do rio
São Francisco é embargada
llNo dia 18 de setembro
o Ministério Público expe-diu
foi apresentada uma reso-lução
da ANA dizendo que
não haveria problema se
a empresa quisesse fazer
uma obra para a consoli-dação
do canal do rio São
Francisco, mas a própria
ANA ressaltou na resolu-ção
que isso depende da
autorização de um órgão
ambiental, que seria o Iba-ma,
e eles não tem. No dia
19 de setembro a empresa
contratada para realizar
as obras esteve em uma
reunião conosco e com o
juiz do município. Ficou
combinado que a empre-sa
realizará um relatório
e deverá apresentar o ci-tado
documento para que
as demais providências
sejam tomadas, para as-sim
sabermos se as obras
continuarão ou não”, des-tacou.
junto a Promotoria de
Justiça de Lagoa da Pra-ta
uma petição solicitan-do
o embargo da obra re-alizada
no canal desvia-do
do rio São Francisco. O
MP baseou-se no enten-dimento
do Ibama (Ins-tituto
Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Renováveis) e da Funedi
(Fundação Educacional
de Divinópolis), no senti-do
de que a empresa exe-cutada,
a Emponta, provi-dencie
o integral cumpri-mento
do termo de ajus-tamento
de conduta, in-clusive
com a correção do
leito do Rio São Francisco.
Ainda ficou estabelecido
que a empresa não pode-rá
realizar quaisquer in-tervenções
até que o Po-der
Judiciário delibere a
situação definitiva.
De acordo com a peti-ção,
a obra ainda não po-deria
ter sido iniciada.
Antes de iniciar as inter-venções
no rio, a EPOMTA
apresentou ao Ministério
Público uma documenta-ção
da Agência Nacional
de Águas, por meio da Re-solução
ANA nº 35/2012,
que consistia na estabili-zação
e proteção das mar-gens
do canal de retifica-ção,
incluindo a revegeta-ção
da área com espécies
nativas, porém, não apre-sentou
a licença de ou-tros
órgãos necessários,
como explica o promotor
de justiça Eduardo Almei-da
da Silva. “Essa autori-zação
que a EPOMTA tem
não permite esta obra que
está sendo realizada. Nos
Lagoa da prata
FOTO: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Samonte
Ambientalistas e poder público se unem para defender o Córrego Gandú
Queremos uma
cidade com um
desenvolvimento
sustentável, que se
apoia em pilares
como respeito ao meio
ambiente e bem estar
social.
22. 22 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA
Definida a tabela de jogos da
Copa Lagoacred de Futsal
ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
Com dez equipes os jogos acontecerão no
Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone a
partir de 2 de outubro
llA primeira rodada da
Copa Lagoacred Card de
Futsal será realizada na
próxima quinta-feira (02)
com dois jogos. Às 20h o
Laprata enfrenta o Cru-zeiro,
de Arcos; e às 21h15
a Transportadora Pontual
encara a Farmel. As parti-das
serão realizadas no Gi-násio
Poliesportivo Leopol-do
Bessone, na Praça de Es-portes.
O sorteio dos jogos foi
realizado na última terça-
-feira (23) e contou com a
participação dos represen-tantes
das equipes, o orga-nizador
do evento Walmir
Franco e os representan-tes
da Lagoacred, Júlio Cé-sar
Vaz, José Rezende e Jú-lio
Marcos.
A Copa Lagoacred Card
de Futsal acontecerá entre
os dias 2 de outubro e 21 de
novembro. Confira na tabe-la
completa no site do Jor-nal
Cidade: www.jornalci-dademg.
com.br
FOTO: : Divulgação Lagoacred
O sorteio contou com a participação dos representantes das equipes e
diretores da Lagoacred
S. A. DO MONTE
Secretaria de Esportes realiza a 4ª
rodada da 7ª Copa de Futebol Máster
Por Márcio Teixeira
ll A Secretaria de Esportes
de Santo Antônio do Monte,
através da Prefeitura Muni-cipal,
está realizando a 7ª Co-pa
de Futebol Máster. No dia
20 de setembro teve início no
Campo do Flamengo a 4ª ro-dada
da competição, com os
seguintes resultados:
Cruzeirinho 02 X 03 Guarani
Gols: Moisés (2),
Pelezinho (2) e Diogo (1).
São Paulo 01 X 00 Flamengo
Gol: Agnaldo Graia
Nacional 01 X 02 Flamengo (PI)
Gols: Zé Fábio (1), Ênio (1)
e Weligton (1).
FOTO: Arquivo pessoal
Jogador Pelezinho, do Guarani, foi o destaque na partida
entre Guarani e Cruzeirinho.
OBS: A partida entre Cruzeirinho e Bem Amigos será julgada esta semana pelo TJD.
A arbitragem dos jo-gos
ficou por conta de Pau-lo
Henrique do Amaral, Ro-bson
José dos Santos, Cris-tiano
Odair dos Santos e
Keferson Júnior dos San-tos.
A mesária foi Daniela
Oliveira.
Principais de artilheiros:
Itamar 08 gols (São Paulo),
Pelézinho 05 gols (Guarani).
Foram trinta e três gols
marcados em 12 jogos. O
São Paulo tem a melhor de-fesa,
sofreu 3 gols, e o me-lhor
ataque, com 10. O Cru-zeirinho
tem a defesa mais
vazada, com 9 gols. O Bem
Amigos é o pior ataque, com
apenas um gol marcado.
Em 12 jogos os árbitros
já distribuíram 52 cartões
amarelos e 06 cartões ver-melhos.
23. ANO ii • Edição 34
27/09/2014 a 11/10/2014
facebook.com/jornalcidademg SOCIAL 23
Quer sua foto aqui? Envie e-mail para contato@jornalcidademg.com.br ou pelo WattsApp: (37) 9195-1978
LAGOA DA PRATA - Nos dias 12 e 13 de setembro o La-gôpirô
agitou Lagoa da Prata e região com os shows de
Munhoz e Mariano e Léo Magalhães.
SAMONTE - Aconteceu no último dia 20, na Igreja Matriz de Santo Antônio do Monte, o Casamento de Livia e
Daniel. Na foto o casal com seus pais Mônica (esq.), Terezinha e Antônio Osvaldo (Belchior). Aos noivos os nos-sos
cumprimentos e desejo de uma vida plena e feliz.
SAMONTE - A VILLA PRESENTES completou 1 ano de funcionamento e recebeu nos dias 18, 19 e 20/09/2014
amigos e clientes para um maravilhoso e descontraído coquetel, com várias promoções e brindes. Nesse 1 ano
a loja se destacou como a melhor opção para os noivos deixarem suas listas de casamento, chá de panela e chá
bar e também conta com uma grande variedade de presentes para aniversário, formatura, natal, namorados,
dia das mães, dos pais, dos avós, dos amigos... enfim, presentes para todas as ocasiões. Parabéns a toda equipe
da VILLA PRESENTES, que venham muitos anos de sucesso!
FOTO: Zé Antônio