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“Precisamos ser atuantes juntos aos 
organismos que defendem o meio 
ambiente” 
nascente do São Francisco 
secou, afi rma diretor do 
Parque nacional da Serra da 
canastra Página 16 
Sicoob crediprata 
promove seminário para 
empresários em Moema 
Jubileu do Senhor Bom 
Jesus reúne festividades 
em Pedra do indaiá 
Prefeitura de lagoa da 
Prata proíbe placas de 
carga e descarga em 
horário comercial 
Lojistas alegam que medida trará transtornos aos 
comerciantes e consumidores poderão ter atraso na 
entrega de suas mercadorias 
FOTO: : JuLIANO ROSSI 
Página 06 
instalação de cones que impedem o estacionamento em espaço público também está proibida 
Comunidade realiza a 4ª 
Festa de São Benedito em 
S. a. do monte 
defi nida a tabela de 
jogos da copa lagoacred 
de Futsal 
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM 
COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA! 
Palestra: Motivação a partir da excelência, da inovação e da atitude. 
Palestrante: Willian Caldas 
Data: 21/10/2014 • Horário:19h30 
Local: Centro de Eventos São Carlos Borromeu 
Rua Alexandre Bernardes Primo, 240 - Americo Silva - Lagoa da Prata/MG 
Inscreva-se em nossa agência. 
Página 03 
conFira o caderno eSPecial 
caSa, jardim e 
conSTrUÇÃo 
Página 20 
A morte do 
“Zé da copasa” 
artigo de carlos lúcio gontijo 
Página 07 
Página 09 
enTreViSTa com o 
Padre adelZire 
Página 19 Página 22 Página 09
2 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
facebook.com/jornalcidademg ENTREVISTA 3 
“Precisamos ser atuantes juntos aos organismos 
que defendem o meio ambiente”, diz Padre Adelzire 
Em entrevista ao Jornal Cidade, religioso opina, entre outras coisas, 
sobre a situação do rio São Francisco e endividamento das famílias 
ll Nascido aos 18 de julho 
de 1961, padre Adelzire Mo-rais 
irá completar dia pri-meiro 
de dezembro 14 anos 
de vida sacerdotal. Com uma 
participação ativa em vários 
movimentos comunitários, 
o religioso tem uma opinião 
firme e clara com relação ao 
envolvimento dos fiéis nas 
questões que impactam di-retamente 
a sociedade, co-mo 
a política e o meio am-biente. 
Leia, a seguir, a en-trevista 
exclusiva concedi-da 
ao Jornal Cidade. 
JORNAL CIDADE: Como ini-ciou 
sua trajetória sacerdo-tal? 
Pe. ADELZIRE: Tenho 53 
anos. É uma caminhada 
que, aos poucos, fui sentin-do 
esse chamado. Fiz a es-colha 
de ir para o Seminário, 
me preparar fazendo o Pro-pedêutico, 
a Filosofia e a Te-ologia. 
É uma escolha que foi 
se revelando. Fui abrindo o 
meu coração no decorrer do 
tempo. Fui descobrindo que 
era o que eu queria, era mi-nha 
escolha de vida. Encon-trei 
na vontade de Deus a mi-nha 
vontade. Em minha fa-mília 
somos nove irmãos. 
Éramos onze. A mamãe era 
devota de Santo Antônio e ti-nha 
fé na interseção de Nos-sa 
Senhora. E o papai, com a 
sua forma de ver a vida e a 
sua fé em Nossa Senhora e 
São José, passou essa fé pa-ra 
todos os filhos. Seguimos 
uma vida religiosa, buscan-do 
melhorar a cada dia. 
JORNAL CIDADE: O senhor 
participa ativamente da co-munidade, 
inclusive dan-çando 
junto aos congadei-ros. 
Como é a vida de um sa-cerdote 
que tem um envol-vimento 
tão próximo da co-munidade? 
Pe. ADELZIRE: Venho de 
uma família de congadei-ros, 
com muitos tios e pri-mos 
que são atuantes. Faz 
parte de nosso caminho de 
fé. Esse envolvimento acon-tece 
naturalmente na medi-da 
em que percebemos que é 
no envolvimento que desco-brimos 
um ser humano ma-ravilhoso 
a ser desvendado. 
JORNAL CIDADE: A TV Apa-recida 
e a CNBB (Confedera-ção 
Nacional dos Bispos do 
Brasil) realizaram um deba-te 
com os candidatos presi-denciáveis. 
Como o senhor 
avalia o papel da igreja nes-sas 
eleições e a importância 
desse momento? 
Pe. ADELZIRE: A Igreja Cató-lica 
sempre esteve presen-te 
em todos os movimen-tos, 
em todas as lutas, atra-vés 
dos padres, freiras, se-minaristas, 
bispos, leigos e 
leigas, lutando por um país 
mais justo e digno, por um 
país onde as pessoas não 
tenham que mendigar pela 
saúde e cultura, onde todos 
têm o mesmo valor. Por is-so 
a participação da igreja é 
importante, para auxiliar as 
pessoas a tomarem as suas 
decisões. 
JORNAL CIDADE: Um dos 
principais temas do debate 
entre os candidatos é a eco-nomia. 
O poder de compra 
das famílias aumentou nos 
últimos anos e, na mesma 
proporção, o endividamen-to 
também aumentou. Essa 
situação econômica do pa-ís 
impacta no dia-a-dia da 
Igreja? 
Pe. ADELZIRE: Por um lado 
há um crescimento do po-der 
de compra das famílias, 
mas é preocupante. Muitas 
vezes, pelo entusiasmo do 
crédito fácil, muitas pesso-as 
se desorganizam finan-ceiramente. 
E depois vol-tam 
sobre eles os juros al-tos. 
Muitas famílias estão 
endividadas porque não fi-zeram 
as contas, não ava-liaram 
se a renda seria su-ficiente 
para pagar deter-minada 
dívida. Tem o lado 
bom, pois as pessoas estão 
tendo acesso a muitos bens 
que há alguns anos não ima-ginávamos 
ter. Mas, ao mes-mo 
tempo, tem que ter esse 
cuidado, não comprometer 
mais do que 70% da renda to-tal 
da família. 
JORNAL CIDADE: Isso im-pacta 
diretamente nos tra-balhos 
sociais e religiosos 
da Igreja? 
Pe. ADELZIRE: Normalmen-te 
encontramos muitas fa-mílias 
desestruturadas por 
causa do alto nível de endi-vidamento, 
casais brigados... 
Nossa orientação é pen-sar 
muito antes de assumir 
uma dívida, porque depois 
isso pode trazer problemas 
para todos na família. 
JORNAL CIDADE: O meio 
ambiente é um assunto que 
está na pauta nacional, prin-cipalmente 
por causa da se-ca 
da nascente do rio São 
Francisco. Os vereadores 
de Santo Antônio do Monte 
rejeitaram recentemente a 
aprovação de um loteamen-to 
que, segundo eles, pode-ria 
trazer transtornos ao cór-rego 
Gandú, que abastece a 
cidade. A Igreja teve um pa-pel 
determinante ao orien-tar 
os fiéis sobre a impor-tância 
desse projeto que se-ria 
votado na Câmara. Qual 
a sua opinião sobre o inte-resse 
das pessoas por esses 
temas? 
Pe. ADELZIRE: Sou natu-ral 
de Lagoa da Prata. O Rio 
São Francisco passa em La-goa 
da Prata. A gente acom-panha, 
no decorrer dos tem- 
pos, a questão do desmata-mento, 
que é um desrespeito 
enorme. Isso se volta contra 
o próprio homem. É o que es-tá 
acontecendo. Temos que 
assumir o nosso papel de ci-dadãos, 
pois é a nossa vida 
que está em jogo. Precisa-mos 
ser atuantes juntos aos 
organismos que defendem o 
meio ambiente e participar, 
exercer a cidadania. Quan-do 
falamos da Câmara de 
Vereadores de Santo Antô-nio 
do Monte na questão da 
votação que rejeitou o lotea-mento, 
foi um exemplo de ci-dadania. 
Os vereadores per-ceberam 
que o clamor do po-vo 
era naquele momento em 
prol da defesa do meio am-biente 
e rejeitaram o projeto. 
JORNAL CIDADE: Por fal-ta 
de chuva, muitas cida-des 
da região estão tendo 
problemas no fornecimen-to 
de água, inclusive, San-to 
Antônio do Monte. É pos-sível 
comprovar que várias 
pessoas utilizam a pouca 
água que temos de forma ir-racional, 
gastando excessi-vamente. 
Por outro lado, te-mos 
uma empresa em La-goa 
da Prata que retira mi-lhões 
de litros de água do Rio 
São Francisco para irrigar 
os seus canaviais todos os 
dias. Existe uma iniciativa 
que está sendo discutida em 
redes sociais sobre a mobili-zação 
da população em tor-no 
dessa causa. Qual é a sua 
opinião sobre esse tema? 
Pe. ADELZIRE: O que penso é 
sobre a importância da par-ticipação 
da população em 
cobrar dos mecanismos de 
defesa um posicionamento 
mais atuante na questão do 
meio ambiente. 
JORNAL CIDADE: Como o 
senhor avalia o pontificado 
do Papa Francisco à frente 
da Igreja Católica. O que o di-fere 
do seu antecessor? 
Pe. ADELZIRE: São dois ho-mens 
que trazem para a hu-manidade 
um exemplo bo-nito. 
O papa Bento organizou 
muitas coisas dentro da Igre-ja, 
possui um conhecimento 
teológico-filosófico profun-do. 
Ele abriu a Igreja para os 
meios de comunicação, cha-mou 
os sacerdotes a uma vi-da 
mais profunda de oração. 
E agora o pontificado do pa-pa 
Francisco, que vem cami-nhando 
conosco na questão 
da humildade, da pureza de 
coração, da participação, de 
estar mais próximo do po-vo 
de Deus, mais próximos 
dos que sofrem, mais próxi-mo 
dos necessitados. Ele fa-la 
que o pastor tem que ter o 
cheiro das ovelhas. 
JORNAL CIDADE: Para fi-nalizar, 
o espaço está aber-to 
para que o senhor fale so-bre 
o trabalho da Igreja em 
Santo Antônio do Monte. 
FOTO: Maurício Costa 
Pe. ADELZIRE: Hoje temos 
três paróquias. Na Paróquia 
Santo Antônio estamos eu e 
o padre Carlos César. Na Pa-róquia 
São José estão o pa-dre 
Adelson e o padre Mar-celo. 
E na Paróquia São João 
Bosco está o padre José Ba-tista. 
Com a criação de mais 
uma paróquia, melhoramos 
o atendimento aos fiéis. Tra-balhamos 
todos em prol de 
um bem comum. Estamos 
em um tempo novo, onde 
houve uma evolução da li-berdade, 
do crescimento 
humano. Houve um diálogo 
bem profundo na Igreja, on-de 
o ser humano é chamado 
a viver com uma intensida-de 
maior a sua vida, trazen-do 
Deus para sua vida. É um 
tempo novo. E como já dis-se 
um grande filósofo e teó-logo, 
que nesse tempo o cris-tão 
seria um místico ou não 
seria nada. Fica o conselho 
de que todos devem buscar 
ter um conhecimento mais 
profundo de Deus.
4 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
CARTA AO LEITOR Juliano Rossi 
contato@jornalcidademg.com.br 
ll Vamos considerar que 
você tenha um salário de 
4.000 reais. Além desse 
valor, a empresa em que 
você trabalha ainda tem 
mais um gasto médio de 
2.000 reais, referentes a 
impostos e encargos tra-balhistas, 
totalizando 
6.000 reais. Do valor que 
você recebe líquido, o go-verno 
desconta 1.200 re-ais 
referentes ao Impos-to 
de Renda, INSS, Contri-buição 
Sindical e outros 
impostos, sobrando-lhe 
2.800 reais. Dos 6.000 re-ais 
que a empresa gastou 
para manter o seu traba-lho, 
você recebeu menos 
da metade. 
O seu dinheiro será uti-lizado 
durante o mês pa-ra 
comprar comida, pagar 
contas de luz, roupas, ga-solina 
e outras despesas. 
Todas essas coisas têm 
mais impostos embuti-dos 
no preço. Na média, 
cerca de 50%. Ao gastar os 
2.800 reais que lhe sobra-ram 
do salário, você está 
“contribuindo” com o go-verno 
com mais 1.400 re-ais 
em forma de impostos. 
Resumindo, dos 6.000 
reais que a empresa gas-tou 
com você foi possível 
comprar serviços e pro-dutos 
com o valor real de 
1.400 reais, o equivalente a 
23% do valor que produziu 
com o seu trabalho duro. 
O governo ficou com 77% 
sem fazer nada. Bilhões de 
recursos saem do bolso de 
quem produz e vai para o 
governo. 
E por outro lado, o ci-dadão 
não recebe serviços 
na mesma proporção. 
Uma parte enorme do 
dinheiro é roubada. Qua-drilhas 
de políticos e em-preiteiros 
passam a mão 
no dinheiro: obras super-faturadas, 
mensalão, aero-porto 
público que benefi-cia 
a família, parentes ga-nhando 
salário de mara-já 
fazendo a festa com o 
seu dinheiro. Outra parte 
do dinheiro é desperdiça-da. 
Um governo com gen-te 
demais, burocracia de-mais, 
gasta demais e re-sultados 
de menos. A po-pulação 
é massacrada por 
impostos altos e governos 
ruins. 
Mas como mudar esse pa-norama? 
Algumas pessoas su-gerem 
fazer manifesta-ções 
de ruas, como as que 
aconteceram em junho de 
2013. Isso é muito bonito, 
mas na prática não fun-ciona. 
Políticos não ligam 
para manifestações. Eles 
sabem que as pessoas es-quecem 
rápido. A maioria 
dos políticos só quer saber 
de uma coisa... Não é o que 
você está pensando. Não é 
“roubar”. Pode até ser, mas 
para isso ele, político, pre-cisa 
de uma coisa que ele 
não consegue sozinho e só 
você pode oferecer. Políti-co 
precisa de voto. Mesmo 
o mais bandido dos ban-didões 
precisa que votem 
nele para se eleger. Políti-co 
sem voto é igual a ma-to 
sem água. Seca e mor-re. 
A única forma de con-sertar 
o Brasil é votar nos 
bons políticos e parar de 
votar nos ruins. O proble-ma 
é saber, no meio de um 
monte de caras sorriden-tes, 
quais são os honestos 
e quais são os bandidos. 
Os políticos, princi-palmente 
os tradicionais, 
que sobrevivem sorratei-ramente 
de currais elei-torais, 
tendem a ofertar 
sempre o mínimo para 
o cidadão. Para ser mais 
claro, vamos exemplifi-car 
usando um bairro cuja 
população sofre, há déca-das, 
com a falta de pavi-mentação. 
Entra prefeito 
e sai prefeito e continua 
do mesmo jeito. O político 
tende a pensar que, se re-alizar 
a obra de pavimen-tação, 
as pessoas irão pe-dir 
outra melhoria. O que 
elege o sujeito é a promes-sa 
de fazer a obra. Para o 
político tradicional é mais 
cômodo deixar a popula-ção 
na expectativa de ter 
uma necessidade atendi-da 
do que atendê-la de fa-to. 
A expectativa gera vo-to. 
A obra realizada irá ge-rar 
outra reivindicação. 
Em todas as cidades 
têm candidatos que usam 
a plataforma da saúde co-mo 
curral eleitoral. É fu-lano 
da saúde. É beltrano 
da saúde. Como se o sujei-to 
não tivesse um nome 
próprio. Em Lagoa da Pra-ta 
temos um caso espe-cial. 
Há 20 anos tínhamos 
três hospitais. Hoje, temos 
apenas um. E a cidade pra-ticamente 
dobrou o núme-ro 
de habitantes. Vocês já 
se perguntaram por que os 
políticos da saúde (ou se-riam 
da doença) deixaram 
isso acontecer? Respondo: 
Porque, para eles, se ofe-recerem 
saúde de quali-dade 
perderão os votos de 
cabresto, os votos da es-perança 
de um dia termos 
um sistema de saúde de-cente. 
Simples assim. Es-sa 
espécie é encontrada 
em todas as cidades. 
O assunto é sério. Me-rece 
reflexão e cuidado 
na hora de votar. Existe 
uma ferramenta na inter-net 
que pode ser útil para 
ajudá-lo a tomar a decisão. 
Trata-se do Ranking dos 
Políticos, que oferece in-formações 
sobre partici-pação 
dos deputados nas 
votações, se tem envolvi-mento 
com escândalos de 
corrupção, se vota leis bo-as 
e eficientes. Essa ini-ciativa 
não pertence a ne-nhum 
partido ou grupo de 
interesse. 
Para conhecer, acesse 
www.politicos.org.br. 
Como funciona o Brasil?
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
www.jornalcidademg.com.br 
Lagoa da Prata 
Lojas têm até segunda-feira para 
desinstalar placas de carga e descarga 
Prefeitura pretende aumentar a disponibilidade de vagas de estacionamento na região central 
l lO prefeito de Lagoa 
da Prata Paulo César Te-odoro 
assinou, no dia 9 
de setembro, um decreto 
que determina a remo-ção 
das placas de carga 
e descarga em todo o pe-rímetro 
urbano do muni-cípio. 
Os lojistas que ins-talaram 
a sinalização em 
frente aos seus estabe-lecimentos 
terão até se-gunda- 
feira para retirá- 
-los, sob pena de paga-rem 
multa que pode che-gar 
a R$ 1.058,80, o equi-valente 
a quatro UFPM 
(Unidade Fiscal Padrão 
Municipal). A instalação 
de cones ou outros obje-tos 
que impeçam o livre 
estacionamento nos es-paços 
públicos também 
está proibida. 
Pelas novas regras, a 
prefeitura autorizará a 
instalação das placas de 
carga e descarga somen-te 
na área central (entre 
as ruas Modesto Gomes, 
Joaquim Gomes Pereira, 
Angelo Perilo e Alexan-dre 
Bernardes Primo) e 
avenida Brasil, fora do 
horário comercial (de se-gunda 
a sexta-feira, en-tre 
18h e 9h; e aos sába-dos 
a partir de 12h até às 
9h de segunda-feira). 
A medida não foi bem 
recebida pelos lojistas. O 
gerente da Eletrozema, 
Clemilson Antônio, disse 
ao Jornal Cidade não ter 
sido informado sobre o 
decreto, mas alegou que 
a medida atrapalhará as 
entregas da loja. “Ape-sar 
de ainda não ter si-do 
avisado oficialmente, 
só posso dizer que a me-dida 
realmente será fun-cional 
para os motoris-tas, 
mas para nós, lojis-tas, 
será muito compli-cado, 
uma vez que atra-sará 
todas as entregas”, 
argumenta. 
Outro gerente de uma 
loja de departamentos 
que preferiu não se iden-tificar 
afirmou que as no-vas 
regras serão prejudi-ciais 
aos comerciantes. 
“Mandaram-me a notifi-cação 
num dia e no ou-tro 
vieram até aqui para 
retirar a placa. Tudo isso 
está causando um gran-de 
transtorno. Em 2012, a 
fiscal da prefeitura veio 
aqui para eu assinar o 
projeto de colocação de 
sinalização de carga e 
descarga. Depois tive 
que pagar para sinalizar 
a calçada, a rua e para 
colocar a placa. E agora, 
quando resolverem au-torizar 
a instalação das 
placas, vou ter que pagar 
outra vez? É cada absur-do...”, 
desabafa. 
Para o subgerente da 
Lojas Cem, Gabriel Mas-carenhas, 
a medida é 
correta, mas atrapalha-rá 
a rotina do estabele-cimento. 
“Ainda não re-cebemos 
nenhuma no-tificação. 
Como moto-rista 
eu acho que a me-dida 
é excelente, pois 
Cam inhÕS em estacioname nto de 45 graus e parado em fila dupla atrapal ham o 
trânsito na avenida Benedito Valadares 
eu sei que muitas vezes 
atrapalha o trânsito, te-mos 
que fazer várias ma-nobras 
e ainda fazer ul-trapassagens 
não permi-tidas. 
Mas o tempo para 
carregarmos e descarre-garmos 
um caminhão é 
muito curto. Com toda a 
certeza isso influencia-rá 
e muito nas entregas e 
recebimento dos produ-tos. 
Vamos ter que nos 
adequar”, explica Mas-carenhas. 
O gerente de outra 
loja localizada na mes-ma 
rua disse que a me-dida 
terá impactos pa-ra 
o consumidor. “A pre-feitura 
realmente tem 
que moralizar o municí-pio, 
mas não ser cem por 
cento rígida. Aqui esta-mos 
nos adequando. Te-mos 
um caminhãozi-nho 
que cabe na vaga de 
um carro, ele estaciona e 
colocamos dentro dele o 
possível, mas o mais pre-judicado 
será o consumi-dor, 
pois às vezes ele pre-cisará 
FOTO: : Juliano Rossi 
do produto no ato 
da compra, e aí, quem fa-rá 
a entrega? Estão preo-cupando 
demais com um 
caminhão que fica pouco 
tempo parado e estão es-quecendo 
dos riscos que 
os pedestres correm ao 
precisar andar pelas cal-çadas 
e muitos têm que 
dividir o espaço com me-sas. 
Isso sim deveria ser 
regulamentado, pedestre 
andando em meio a veí-culos 
também é perigo-so 
não é?”, indagou. 
6 PLOÍTACI
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7 
Sicoob Crediprata promove seminário para empresários 
Evento em comemoração aos 25 anos da cooperativa também será realizado em Lagoa da Prata e Japaraíba 
llO Sicoob Crediprata re-alizou 
na última terça-fei-ra 
(23), em Moema, um se-minário 
com o objetivo de 
levar aos empresários in-formações 
para o desen-volvimento 
de seus negó-cios. 
Em parceria com o Se-brae, 
o palestrante Willian 
Caldas apresentou o 
workshop “Empreendedo-rismo 
é Atitude”. Os parti-cipantes 
tiveram a oportu-nidade 
de conhecer as es-tratégias 
e atitudes adota-das 
pelos empreendedores 
de sucesso. “Essa foi uma 
baita iniciativa. O mundo 
perdeu os mapas. Esse tipo 
de evento mostra para as 
iniciativas públicas e pri-vadas 
aonde podemos me-lhorar. 
O Sicoob Credipra-ta 
faz um trabalho maravi-lhoso. 
Quanto mais conhe-cimento, 
melhor, indepen-dentemente 
do porte da ci-dade”, 
disse Caldas ao Jor-nal 
Cidade. 
De acordo com a as-sessoria 
do Sicoob Credi-prata, 
cerca de 400 pesso-as 
– a maioria, empresá-rios 
– participaram do se-minário, 
entre elas o pre-feito 
Julvan Lacerda, o ve-reador 
e presidente da Câ-mara 
Mauro Nunes Gonti-jo, 
o presidente da CDL/La-goa 
da Prata Paulo Roberto 
Agostinho Pereira e a con-sultora 
do Sebrae Zélia Ce-cília 
Simões Araújo. 
O presidente do Con-selho 
de Administração 
do Sicoob Crediprata, Jo-sé 
Aparecido da Silva, deu 
início à cerimônia e agra-deceu 
ao público presen-te. 
“Nosso objetivo é es-tar 
próximo da comunida-de 
e proporcionar um mo-mento 
de capacitação aos 
nossos associados, pois é o 
conhecimento que agrega 
valor ao negócio”, discur-sou 
José Aparecido. 
O diretor administrati-vo 
da cooperativa, Ivo Jo-nas 
Gontijo, ressaltou em 
seu pronunciamento a 
oportunidade que os em-presários 
da cidade terão 
com o apoio do Sebrae. “O 
Sebrae tem pessoas e co-nhecimento 
para ajudar 
a comunidade. Dinhei-ro 
sem conhecimento é 
um perigo. A empresa que 
não se estruturar corre um 
grande risco de fechar as 
portas”. 
Em seguida, o presi-dente 
da CDL/Lagoa da 
Prata falou sobre os bene-fícios 
que uma associação 
comercial pode oferecer às 
empresas locais e citou os 
vários serviços oferecidos 
pela CDL e Sebrae aos em-preendedores. 
DESENVOLVIMENTO 
O produtor rural Lázaro 
Francisco, mais conhecido 
como Chiquinho Marçal, 
avalia o trabalho do Sicoob 
Crediprata em Moema. “É 
excelente. O setor rural de 
Moema, se não fosse a Cre-diprata, 
estava falido, pois 
não existe uma política de 
instalar uma agência do 
Banco do Brasil aqui, que é 
o banco do produtor rural. 
A cooperativa Crediprata 
desenvolveu vários seto-res 
da cidade, financian-do 
gado, lavoura, com ju-ros 
baixos e bom atendi-mento”. 
moema 
Seminário de negócios em Moema contou com a participação de quase 400 pess oas 
FOTO: : Juliano Rossi 
FOTO: : Juliano Rossi 
Produtor rural Chiquinho Marçal e as filhas 
Virgínia e Mariana 
Nosso objetivo 
é estar próximo 
da comunidade 
e proporcionar 
um momento de 
capacitação aos 
nossos associados, 
pois é o conhecimento 
que agrega valor ao 
negócio.
8 cidadeS www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • EdiçãO 34 
27/09/2014 A 11/10/2014 
S. a. monTe 
ll Dias após o incêndio 
que destruiu a sede da 
Associação de Catado-res 
de Materiais Reciclá-veis 
de Santo Antônio do 
Monte (Ascasam), mem-bros 
da cooperativa fa-lam 
ao Jornal Cidade co-mo 
tem sido a rotina des-associação 
de catadores passa por 
difi culdades após incêndio 
de o ocorrido. 
De acordo com a pre-sidente 
do grupo, Alaíde 
Batista Lima, o local con-ta 
com cerca de 10 tra-balhadores 
frequentes 
e mais de 20 associados 
indiretos.”Essas pesso-as 
dependem exclusiva-mente 
dessa renda e ago-ra 
tudo está mais difícil. 
Temos a ajuda da prefei-tura, 
que nos fornece um 
caminhão e cinco funcio-nários, 
mas enfrentamos 
muitos problemas com o 
pessoal do bairro, que já 
fez até abaixo-assinado 
para tirar a gente daqui, 
como também vivem es-tragando 
as coisas. Não 
podemos afirmar, mas te-mos 
quase a certeza que 
o incêndio foi criminoso. 
O fogo aconteceu de fora 
pra dentro, e aí não tem 
como né”, desabafa. 
Dona Alaíde, como é 
conhecida, afirma que o 
desejo da associação é fi-car 
no mesmo local, mas 
não sabe se será possível. 
“O galpão nos foi doado 
pela prefeitura e deseja-mos 
permanecer aqui. O 
incêndio destruiu tudo. 
Tínhamos uma prensa 
e a balança, que também 
foram queimadas. Só nos 
sobrou um caminhão, e 
a nossa dignidade a for-ça 
de vontade para tra-balhar. 
Vamos renascer 
das cinzas, mas não va-mos 
parar. Nós só que-remos 
o direito de traba-lhar”, 
afirmou. 
A presidente ressalta 
que a Ascasam está sepa-rando 
o lixo e vendendo 
mais barato. “Não fugire-mos 
da luta e estaremos 
aí sozinhos até o dia que 
alguém resolver nos aju-dar”, 
frisou. 
Para o catador Val-deci 
Borges da Silva, o 
momento é crítico para 
quem depende da renda. 
“Tem 10 anos que traba-lho 
como catador. Estou 
na associação há 6 anos 
. O dinheiro que eu tenho 
vem só daqui. Resumin-do, 
queimaram o nosso 
trabalho. Estamos pre-cisando 
de ajuda”, afir-mou. 
De acordo com a se-cretária 
municipal de 
Meio Ambiente, Jaqueli-ne 
Filgueiras, estão sen-do 
desenvolvidas ações 
que facilitem a continui-dade 
do trabalhado dos 
catadores. “Lamentamos 
o ocorrido. Temos qua-se 
certeza que o incên-dio 
foi criminoso. Acio-namos 
as polícias Mili-tar, 
Civil e Federal para 
nos ajudar nessa inves-tigação. 
Já em relação 
ao novo local de traba-lho 
dos catadores temos 
dois lados. A secretaria 
possui uma verba aloca-da 
que era para a refor-ma 
do prédio da própria 
secretaria, porém, devi-do 
à situação, queremos 
transferi-la para ajudar 
os catadores. Mas temos 
um impasse. Eu só pos-so 
aplicar esta verba em 
algum prédio público e 
o local onde é a associa-ção 
é da Ascasam. Por-tanto, 
a ideia é construir 
em um outro local e pos-teriormente 
fazermos a 
doação para a associa-ção. 
Porém, alguns cata-dores 
estão resistentes 
a isso. Também já adqui-rimos 
maquinários, mas 
não tem como trazer por-que 
não tem um local pa-ra 
colocar. Fomos até vi-sitar 
o possível terreno 
onde talvez seja a nova 
sede da Ascasam, mas 
agora tudo dependerá de 
consenso”, afirmou. 
Filgueiras ainda sa-lientou 
que a secretaria 
está fornecendo cestas 
básicas para os catadores 
até que a situação se re-solva. 
“O momento é bem 
crítico para eles, por isso 
estamos ajudando dentro 
do possível. Sabemos que 
a renda deles caiu cerca 
de 70% por estarem ven-dendo 
o material grosso, 
visto isso queremos sa-nar 
o problema o mais 
breve possível”, desta-cou. 
FOTO: MAuRíCIO COSTA 
dona alaÍde, da aScaSam: “nóS Só qUeremoS o 
direiTo de Trabalhar” 
Não podemos 
afirmar, mas 
temos quase 
a certeza que 
o incêndio foi 
criminoso. O fogo 
aconteceu de fora 
pra dentro, e aí 
não tem como 
né.
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
facebook.com/jornalcidademg cidades 9 
S. A. do monte lagoa da prata 
Motoclube Asas de Ícaro comemora 
um ano com viagens e ações sociais Comunidade realiza a 
4ª Festa de São Benedito 
PEDRA DO INDAÍA 
Jubileu do Senhor Bom 
Jesus reúne festividades 
ll Realizada tradicional-mente 
há 62 anos durante 
o mês de setembro, o Jubi-leu 
do Senhor Bom Jesus 
é uma festa religiosa com 
duração de 14 dias em ho-menagem 
ao padroeiro da 
cidade. 
Há 30 anos o even-to 
conta com a participa-ção 
da festa da Igrejinha, 
que é um encontro de car-reiros, 
cavaleiros, amazo-nas 
e visitantes em come-moração 
à restauração da 
capelinha de São Miguel. 
Neste ano esse a festivida-de 
reuniu 72 carros de boi. 
Também considerada 
tradicional integrante na 
festa do Jubileu, a Mostra 
Cultural, mais conheci-da 
como festa dos biscoi-tos, 
ocorreu no dia 6 de se-tembro 
de na Praça Padre 
João Bruno Barbosa. A 
mostra teve por objetivo 
apresentar a culinária tí-pica 
da região e das tradi-cionais 
festas do jubileu. 
Os visitantes puderam ex-perimentar, 
em praça pú-blica, 
as quitandas do for-no 
de varrer. Dentro das 
FOTO: Divulgação Secretaria de Cultura 
A festa religiosa é real izada durante 14 dias em 
homenagem ao padroeiro da cidade. 
atrações, a fanfarra Maria 
de Lourdes Melo, compos-ta 
por estudantes do ensi- 
no fundamental e médio, 
também participou da 
festa. 
ll No dia primeiro de se-tembro 
o Motoclube Asas 
de Ícaro, de Lagoa da Pra-ta, 
comemorou um ano 
de viagens e ações so-ciais. 
Segundo o presi-dente 
Júnior Costa, a es-trutura 
e organização do 
clube é fruto do empenho 
dos seus membros. “Te-mos 
orgulho de perten-cer 
aos seletos Ícaros. E 
quando dizemos seletos 
não é por mero adjetivo. 
Para entrar para os Asas 
de Ícaro tem de ser indi-cado 
por algum membro 
e passar por uma rigoro-sa 
sindicância”, afirma 
Costa. 
ll A Festa de São Benedi-to 
aconteceu entre os dias 
9 e 21 de setembro e contou 
com a participação de to-da 
a comunidade. De acor-do 
com o coordenador do 
evento, Ronan dos San-tos, 
o objetivo não foi ape-nas 
arrecadar fundos pa-ra 
manter a comunidade 
e ajudar na igreja. “O bair-ro 
São José é conhecido 
nos quatro cantos da ci- 
A rotina desses moto-ciclistas 
vai além de via-gens 
e estradas. Nesse 
primeiro ano, o motoclu-be 
distribuiu diversas ces-tas 
básicas, doações em 
dinheiro e ajuda na refor-ma 
em residências de pes-soas 
carentes. “Não quere-mos 
apenas ser um grupo 
de amigos que viajam. La-zer 
por lazer é vazio. Te-mos 
como causa primei-ra 
promover a amizade 
através do motociclismo. 
E isto produz, como con-sequência, 
ações sociais”, 
acrescenta. 
Para comemorar o 
aniversário, o Motoclu-dade 
como um local que 
tem muita violência. E o 
intuito da festa é mostrar 
que aqui temos coisas bo-as 
também. E por incrí-vel 
que pareça neste ano 
a presença dos jovens foi 
maciça”, destacou. 
Durante a festividade 
ocorreu a tradicional no-vena 
de São Benedito e a 
terceira carreata. “Inicia-mos 
com as novenas de 
be Asas de Ícaro recebeu 
em sua sede represen-tantes 
de nove motoclu-bes 
de diversas regiões 
do estado. Para o dia doze 
de outubro está sendo pre-parada 
por eles uma via-gem 
rumo ao santuário 
de Nossa Senhora Apa-recida, 
em Campos Altos. 
“Fazemos o convite a to-dos 
que queiram partici-par 
desta viagem de fé co-nosco, 
seja motociclistas 
ou não. Venham de motos, 
carros, vamos juntos com 
as famílias pedir a benção 
de Nossa Senhora Apare-cida 
para todos os nossos 
familiares”, conclui. 
São Benedito que foram 
feitas nas casas. Após re-zarmos 
tínhamos a cele-bração 
da palavra e depois 
a procissão até na casa da 
pessoa que receberia o 
corpo de Cristo no dia se-guinte. 
Já no dia 18 acon-teceu 
a carreata de São Be-nedito 
e a abertura da fes-ta”, 
explica. 
De acordo com Ronan, 
a festa foi bancada por pa-trocinadores 
e toda a ren-da 
arrecadada será rever-tida 
para ações na comu-nidade 
e para a Paróquia 
São José. “Qualquer quan-tidade 
que arrecadamos, 
passamos uma parte para 
a igreja e guardamos para 
ajudar na própria comuni-dade 
. A festa de São Bene-dito 
foi um sucesso, servi-mos 
caldos, feijão tropeiro, 
macarrão na chapa, salga-do 
à moda do bairro, me-dalhão. 
Também tivemos 
a feirinha, brinquedos in-fantis, 
shows com Evan-dro 
e Cia, Chamegos do 
Samba, Grupos de dança , 
Grupo Iluminar, Magnei e 
Índio, Gilberto e Arezi e a 
Roda de Violeiros”, frisou. 
Grupo planeja viagem ao santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Campos Altos 
Ronan Santos, coordenador da Festa de São Benedito 
FOTO: Gustavo Desidério/divulgação 
FOTO: Maurício Costa
10 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro 
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias. 
Para perguntas, críticas e sugestões 
mande um e-mail para: 
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br 
Empreendedorismo e Negócios 
A força da empresa que reconhece 
o poder do cliente 
Certo dia entrei em uma loja para ver o preço de um produto, que é 
produzido por encomenda. A atendente disse-me que a pessoa autorizada 
e preparada para fazer orçamentos não estava naquele momento, mas 
que eu poderia voltar mais tarde, no horário que ela estivesse. Diante do 
fato, fica a questão: Onde esta empresa pretende chegar? Qual cliente, 
com tantas opções de consumo existentes, tem tempo para ficar voltando 
outra hora para pegar um simples orçamento? Uma coisa é certa: 
Empresas que agem assim estão com os dias contados. 
ll Ter uma empresa bem- 
-sucedida é o sonho e o 
propósito de todo empre-endedor. 
Muitos chegam 
lá e constroem grandes or-ganizações, 
outros apenas 
sobrevivem, e já outros, 
não se estabelecem e fe-cham 
as portas. No entan-to, 
onde está a diferença 
de um para o outro? O que 
faz alguns empreendedo-res 
serem bem-sucedi-dos 
e outros não? São per-guntas 
complexas e que 
não têm respostas exatas, 
porque o sucesso não pode 
ser descrito em um relató-rio 
ou prescrito numa re-ceita. 
Entretanto, não exis-te 
uma fórmula concreta 
para se alcançar o suces-so 
empresarial. Mas afinal, 
o que o empreendedor de-ve 
então fazer para tornar 
sua empresa bem-sucedi-da? 
Vejo que, necessaria-mente, 
ele deve estar pre-parado 
e disposto a satis-fazer 
e a encantar o cliente 
com seu produto/serviço 
e com seu atendimento. O 
empreendedor precisa ter 
plena consciência de que o 
cliente é razão de existên-cia 
da empresa e que não 
há empreendimento bem- 
-sucedido sem clientes sa-tisfeitos 
e encantados. 
Mas, isso parece ser 
contraditório ao nosso 
cotidiano, pois, compra-mos 
em empresas que 
nos atendem mal no dia a 
dia, e que nem por isso, es-tão 
prestes a fecharem as 
suas portas. Nestes casos, 
vejo duas explicações. Pri-meira: 
Estas empresas de-vem 
ter algum diferencial 
para nós que nos pesem à 
decisão da compra – que 
pode ser um velho hábito, 
um preço extremamente 
competitivo ou estar loca-lizada 
perto de nós. Às ve-zes, 
compramos em certo 
lugar simplesmente pela 
comodidade de estar pró-ximo 
do nosso trabalho, da 
nossa casa ou no caminho 
que percorremos. Segun-da: 
Estas empresas devem 
não ter concorrência à al-tura 
em seus segmentos, 
sendo a única ou a melhor 
opção para nós consumi-dores, 
e por isso, se veem 
numa zona de conforto. 
Porém, uma coisa é certa. 
São empresas sem futuro, 
que verão seus consumi-dores 
desaparecerem as-sim 
que um concorren-te 
em potencial chegar e 
oferecer mais. 
A partir do momento 
que o empreendedor tiver 
a plena consciência de que 
não há empreendimento 
bem-sucedido sem clien-tes 
satisfeitos e encanta-dos, 
tudo que for feito pa-ra 
construção e manu-tenção 
de um negócio de-ve 
ser feito pensando nis-so. 
Porém, começa aí os 
grandes desafios. Para 
manter clientes satisfei-tos 
e encantados, os só-cios, 
os funcionários e os 
fornecedores deverão es-tar 
alinhados neste mes-mo 
objetivo. Ou seja, de-verão 
também estar satis-feitos 
com a empresa, com 
seus procedimentos e com 
a sua conduta. Não é pos-sível 
que funcionários in-felizes 
possam produzir e 
atender bem os clientes, e 
que fornecedores insatis-feitos 
possam estabelecer 
uma parceria saudável e 
eficaz com a empresa. 
Logo, o sucesso em-presarial 
depende direta- 
mente do relacionamen-to 
das partes envolvidas 
(clientes, funcionários, 
sócios e fornecedores). 
Todos precisam estar sa-tisfeitos 
na organização, 
uma vez que um gera im-pacto 
no comportamen-to 
e no interesse do outro. 
Se isso não for conquista-do, 
dificilmente a empresa 
será bem-sucedida e será 
apenas uma sobreviven-te 
no mercado. Segundo 
Vicente Falconi, o negó-cio 
deverá atender ou ex-ceder 
as expectativas de 
todos os públicos de in-teresse 
da companhia ao 
mesmo tempo, inclusive 
da sociedade, pois, a em-presa 
precisa ter o respei-to 
e a admiração da popu-lação. 
Uma vez que os clien-tes 
sejam a razão de ser da 
empresa e que tudo gira 
em torno deles, o próximo 
desafio, portanto, é iden-tificá- 
los. Quem são eles? 
Onde eles estão? Que ida-de 
eles têm? Quais classes 
eles pertencem? Que tipo 
de produto/serviço eles 
querem comprar? Quais 
são os seus perfis? Que 
faixa de preços eles po-dem 
pagar? Qual prazo de 
pagamento eles compor-tam? 
Quem são as em-presas 
concorrentes que 
lhes atendem? O empre-endedor 
precisa ter todas 
essas informações nas 
mãos para desenvolver 
suas estratégias. Para tal, 
será necessário que se fa-ça 
uma pesquisa e estudo 
de mercado. Somente co-nhecendo 
o público-alvo 
é possível elaborar o pro-duto/ 
serviço que tenha as 
características desejadas, 
e ainda, prestar o atendi-mento 
ideal. Não adianta 
pensar em produto, pre-ço, 
estoque, vendas, pon-to 
de equilíbrio e logística 
sem saber quem são estes 
clientes. É preciso conhe-cer 
para oferecer e cativar. 
Mas, além desses que-sitos 
relacionados para a 
busca do sucesso em-presarial, 
o empreende-dor 
precisa ainda de al-go 
mais. Ele precisa estar 
apaixonado com o empre-endimento 
e precisa dedi-car 
o máximo de energia a 
ele. Não dá para imaginar 
uma empresa bem-suce-dida 
se o empreendedor 
não estiver profundamen-te 
ligado e trabalhando por 
ela. 
Se o empreendedor for 
apaixonado pelo negócio 
e se ele tiver todos os pú-blicos 
de interesse na em-presa 
com suas expecta-tivas 
atendidas e até ex-cedidas, 
o sucesso pode 
estar sim, muito bem en-caminhado, 
porque isso 
possibilitará ter o clien-te 
satisfeito e encantado. 
Quando isso for uma prá-tica 
do dia a dia, a empresa 
estará logo se ingressando 
no mundo das bem-suce-didas. 
Estas empresas devem não ter 
concorrência à altura em seus segmentos, 
sendo a única ou a melhor opção para nós 
consumidores, e por isso, se veem numa 
zona de conforto. Porém, uma coisa é certa. 
São empresas sem futuro, que verão seus 
consumidores desaparecerem assim que 
um concorrente em potencial chegar e 
oferecer mais. 
FOTO: Divulgação
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 15 
Causos e Prosas 
José Antônio (Rádio Samonte FM) 
bandeirantes@isimples.com.br 
Alimentos e Culinária 
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) 
solangecfb@gmail.com 
O sonho de conhecer 
uma rádio FOTO: Divulgação 
ll Eu era meninote na es-cola, 
estudava, mas sem-pre 
tive como objetivo co-nhecer 
uma rádio. Ouvia o 
Zé Bétio, a Linha Sertane-ja 
classe A, com o Zé Rus-so, 
gostava de ouvir o Ed-gar 
de Souza, que falava 
muito do Instituto Univer-sal 
Brasileiro, e vários ou-tros 
grandes comunicado-res. 
E ali eu ficava sonhan-do 
em como era uma rádio. 
A professora sempre 
chamava a minha aten-ção 
dizendo que eu estava 
distraído. E eu pergunta-va: 
Professora, como que é 
conhecer uma rádio? - E a 
professora falava: Zé Antô-nio, 
não preocupa com is-so 
não. Vamos preocupar 
com a aula aqui. 
Eu conversava com al-gumas 
pessoas sobre este 
sonho, mas ninguém dava 
a mínima. Eu ouvia a rádio 
emissora de Lagoa da Pra-ta 
1080, e eu já estava com 
dez anos mais ou menos e 
gostava de ouvir Gilberto 
Júnior, Beto Vieira, Baixi-nho 
da Alegria, Ronan Ba-tista, 
Adelmo Lopes, Irací 
de Abreu, Fernando Cas-tro 
e Sérgio Souza e outros 
grandes comunicadores 
que passaram pela 1080. 
E eu naquela vontade 
de ir à Lagoa da Prata co-nhecer... 
Certa vez, um pes-soal 
falou que ia pescar no 
rio São Francisco e eu pe-di 
para eles me levarem, 
foi o Nardo do Zé Cabral e 
o saudoso Amilton mecâ-nico 
dentro de um fusqui-nha 
velho dos para lamas 
enferrujados. Mas o meu 
negócio não era na beira 
do rio e sim passar na por-ta 
da rádio. 
No caminho eu con-tei 
para eles que eu queria 
era conhecer a rádio e não 
ir pescar. E eles falaram: 
Que isso menino! Nós va-mos 
é pescar... E eu fui pes-car 
com eles sem querer. 
Depois de um tempo 
eu ouvi um zum zum zum 
vindo do bairro Dom Bosco 
que a Folia de Reis ia can-tar 
na rádio 1080, que hoje 
é a rádio Tropical 790 AM. 
Daí eu procurei o Pedro Di-vardo, 
que era membro da 
Folia de Reis, pra ele dei-xar 
eu ir junto, mas ele fa-lou 
que não não era com 
ele e sim com o Jairão, en-tão 
fui atrás dele. 
Quando fui conversar com 
o Jairão, ele me disse que o 
Corcel 1 já estava lotado e 
que ia custar a caber os in-tegrantes 
da Folia. E eu até 
falei pra ele que podia me 
levar no porta-malas, mas 
o Jairão falou que estava 
lotado com os pandeiros, 
cuícas, e reco reco. 
Mas depois de um tem-po 
o Jairão ficou com dó de 
mim e deixou eu ir no por-ta- 
malas. Ele disse: Zé An-tônio, 
lá é abafado. Eu dis-se: 
Faço qualquer coisa pra 
conhecer a 1080, vou até 
dentro do pneu se for pre-ciso. 
Ali eu empuleirei no 
Corcel e nós despingue-lamos 
na estrada de terra 
de Santo Antônio do Mon-te 
até Lagoa da Prata. Ra-paz.... 
que que é buraco e 
poeira que tinha naquela 
estrada. Eu cheguei na rá-dio 
igual um leitãozinho, 
branquinho de poeira. 
Eu atravessei a rua pra 
entrar na rádio, mas quan-do 
eu olhei só vi um salão 
grande, um trem esquisi-to. 
Andei mais um pou-quinho 
e vi o Adelmo Lo-pes 
e o Iraci de Abreu. Eu 
olhei aquilo tudo com uma 
certa decepção porque ali 
não era a rádio, era um au-ditório 
igual ao que a gen-te 
apresenta a roda de vio-leiros 
em Lagoa da Prata. 
Quando nós entramos 
no Corcel para ir embora, 
eu falei pra eles que eu es-tava 
triste porque fui até 
lá para conhecer a rádio 
e não conheci. Eu é que 
num ia entrar naquele por-ta 
- malas e sair igual um 
porquinho de tanta poeira, 
mas o pior que voltei, não 
tinha lugar pra mim den-tro 
do carro. 
Quando eu cheguei em 
casa que minha mãe viu eu 
sujo daquele jeito ela dis-se: 
- Que isso menino ta fal-tando 
pouco você roncar, 
tá parecendo um leitãozi-nho, 
o que você arrumou? 
- E eu disse: Ah mãe, eu fui 
conhecer a rádio 1080, mas 
não conheci nada, só comi 
poeira. 
Mas há muitos anos 
eu tive essa oportunida-de 
e hoje estou trabalhan-do 
como locutor. Resumin-do, 
nunca é tarde é para re-alizar 
um sonho! 
Caldos Básicos 
Dando sequência ao tema da última coluna, a respeito do que os franceses deno-minam 
de caldos básicos, falaremos de outro caldo fundamental na cozinha: o Cal-do 
básico de carne. Refiro-me ao líquido, devidamente coado, obtido pelo cozimen-to 
de carne, em geral de boi ou vitelo, em uma solução aquosa, enriquecido com tem-peros 
e legumes e, às vezes, vinho. 
Caldo de Carne 
• 3 kg de ossos de boi ou de vitelo 
• 200g de cenouras picadas 
• 100g de cebolas sem casca cortadas em pedaços gran-des 
• 1 alho-poró picado 
• 1 talo de salsão 
• 3 dentes de alho picados 
• 1 bouquet garni (tomilho, louro e talos de salsinha) 
• 3 tomates frescos sem sementes, cotados em pedaços 
• 2 colheres de extrato de tomates 
• 5 litros de água aproximadamente 
• 2 cravos-da-índia 
• 12 grãos de pimenta-do-reino 
• Um fio de óleo para regar os ossos. 
1.Corte os ossos em pedaços. 
2.Coloque os ossos em uma as-sadeira 
e regue com um fio de 
óleo. Leve a assadeira ao forno 
preaquecido a 240°C até que os 
ossos fiquem dourados. 
3.Retire apenas o excesso de 
gordura da assadeira e adicio-ne 
os vegetais e temperos, re-servando 
os tomates e o bou-quet 
garni. Volte com a assa-deira 
ao forno para fazer suar 
os vegetais até que fiquem li-geiramente 
dourados. Adicio- 
ne os tomates, o extrato de to-mate 
e leve novamente ao for-no, 
por 5 minutos. Pingue um 
pouco de água na assadeira e 
misture com uma colher, para 
que os resíduos do cozimento 
se soltem. 
4.Passe os ingredientes da 
assadeira para uma panela 
grande e junte o bouquet gar-ni. 
Cubra com bastante água. 
5. Cozinhe em fogo brando por 
cerca de 3 a 4 horas, escuman-do 
e retirando a gordura fre-quentemente. 
6.Passe o caldo pelo chinois 
(peneira bem fina) e pressio-ne 
os alimentos sólidos com a 
concha para extrair todo o lí-quido. 
Utilize o caldo ou espere 
que esfrie e conserve-o na ge-ladeira 
por até três dias. Se qui-ser 
um caldo mais claro, não 
doure os ossos no forno. 
Ingredientes: 
Modo de Preparo: 
Acompanhe o Passo a Passo: 
1 
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16 CLOUINSTAS www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
A morte do “Zé da Copasa” 
Carlos Lúcio Gontijo 
Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br 
ll Poucos são os profis-sionais 
que, pelo exercí-cio 
e esforço profissional, 
juntam o nome de batis-mo 
à logomarca da em-presa 
em que trabalham: 
José Antônio da “Copa-sa”, 
ou simplesmente Zé 
da Copasa, foi uma des-sas 
pessoas raras. Pode 
parecer pouco, mas num 
mundo de tanto exemplo 
e prática de levar vanta-gem 
em tudo, o normal é 
assistirmos a um punha-do 
de gente pouco dis-posta 
a cumprir com su-as 
obrigações funcionais. 
Aliás, os que nada fazem 
são os que mais reivindi-cam 
e reclamam. 
Muito mais que me-dir 
o consumo de água re-gistrado 
nos relógios das 
casas e prédios, José An-tônio, 
certamente pelo 
afeto em relação às pes-soas, 
guardava na men-te 
os endereços de todas 
elas, como quem a qual-quer 
momento pudesse 
manter contato de ami-zade. 
Foi assim que o co-nheci 
em Santo Antô-nio 
do Monte. Ele me foi 
apresentado e lhe disse-ram: 
este é o Carlos Lú-cio, 
filho do senhor José 
Carlos Gontijo, ex-fiscal 
da Receita Federal... “Ah, 
sei quem é! Mora na rua 
tal número tal”, entrecor-tou 
o apresentado. E tu-do 
absolutamente cer-to 
e exposto de uma ma-neira 
tão sem pestanejar, 
que até pensei estar pe-rante 
um computador em 
carne e osso – mais os-so, 
pois Zé da Copasa era 
bem magro. 
Daí em diante, toda 
vez que o via, geralmente 
na Pizzaria Koisa Nossa, 
ele me repetia o cumpri-mento: 
“gran-grande Car- 
-carlos Lú-lucio, es-escri-tor”! 
Ali, eu o encontrava 
na mesa 24, onde tradi-cionalmente, 
há anos, um 
grupo de bons amigos se 
reúne, para tomar uma 
cerveja gelada e, minei-ra 
e fraternalmente, ba-ter- 
papo. E assim, com o 
passar do tempo, tomei 
a liberdade de chamá-lo 
apenas de “Copasa” – o 
meu amigo Copasa! 
José Antônio Co-pasa, 
feito se passou co-migo, 
viveu muitos anos 
em Belo Horizonte, numa 
época em que a capital de 
todos os mineiros se nos 
apresentava sob o verdor 
de encantador bucolismo 
e completamente despro-vido 
de violência urbana. 
Podíamos andar a pé pe-las 
madrugadas afora, 
de bar em bar, principal-mente 
no centro da cida-de, 
sem enfrentar o risco 
de ser assaltado. Passá-vamos 
horas e horas, fa-lando 
sobre a vida boa 
que, cada um ao seu mo-do, 
havia experimentado 
em nossa querida BH. 
Nessas conversas, 
descobrimos até que tí-nhamos 
amigos comuns, 
como o caso dos irmãos 
Gílson e Son Salvador, 
que é chargista do jornal 
Estado de Minas. Ele era 
atleticano dos mais fa-náticos 
e eu cruzeiren-se, 
mas jamais entramos 
em discussão por cau-sa 
de futebol, conscien-tes 
de que a amizade se 
faz com pontes e não com 
muros. Ou seja, buscáva-mos 
dialogar dentro do 
que nos unia e nos favo-recia 
a criação de laços. 
Hoje, dia 23 de setem-bro 
de 2014, a primavera 
da vida perde uma primo-rosa 
espécie de flor hu-mana, 
que está quase em 
extinção: gente de verda-de. 
A morte do José Antô-nio 
da Copasa represen-ta 
uma enorme perda no 
que diz respeito à visua-lização 
material de uma 
pessoa simples, bom ci-dadão, 
bom chefe de fa-mília 
e, acima de tudo, 
um amigo presente e leal. 
O Copasa foi embo-ra 
deste mundo em mo-mento 
de grande preo-cupação 
com os manan-ciais 
hídricos que, devido 
à ação depredatória do bi-cho 
homem, infelizmente 
cada vez mais hedonista, 
construindo uma moder-na 
e incivilizada civiliza-ção, 
vão se escasseando. 
A água que, em Santo An-tônio 
do Monte, também 
escapou pelas mãos do 
descuido, acabou de per-der 
a sua central de ende-reços, 
vai ter que apren-der 
sozinha a como che-gar 
às casas, pois não 
pode mais contar com o 
FOTO: FACEBOOK 
auxílio do Zé da Copasa, 
um menino doce como a 
água que nos mata a sede 
e que, nos finais de sema-na, 
não se fará de rogado 
e, certamente, pergunta-rá 
a São Pedro, que enten-de 
de chuva como ele sa-be 
de água: “Quan-quan- 
-quanto fi-fi-ficou o jo-jo-go 
do-do Galo?”
5 DI CAS para 
diminuir os custos na 
construção da sua casa 
Construir a própria casa é 
o sonho de muitos – afinal de 
contas, ver o projeto que a famí-lia 
escolheu e ajudou a compor 
sair do papel é mais do que sa-tisfatório. 
Ainda assim, mesmo 
com toda a empolgação, exis-tem 
alguns pontos que devem 
ser avaliados com cuidado bem 
antes de se iniciar a obra. Para 
fazer uma boa economia e di-minuir 
os custos com a cons-trução 
de maneira significati-va, 
o planejamento é uma das 
partes mais importantes, já que 
ele será o momento de definir 
todos os gastos e traçar alterna-tivas 
para continuar poupando 
mesmo após a mudança. 
Se você tem dúvidas sobre 
como reduzir as despesas na 
construção de sua casa, fique 
atento às dicas que separamos! 
PLANEJE BEM O PROJETO: 
A ECONOMIA JÁ COMEÇA 
ANTES DA OBRA 
O primeiro ponto é a esco-lha 
do engenheiro e do arquite-to 
responsáveis. A função do ar-quiteto 
é a de projetar o esque-ma 
arquitetônico, hidráulico e 
elétrico. Posteriormente, entra 
em cena o engenheiro, que fa-rá 
os cálculos necessários e se 
certificará de que tudo seja fei-to 
conforme as especificações 
do projeto. 
Antes de começar a obra, 
também é preciso atentar para 
o tipo de terreno e fazer as ade-quações 
necessárias no proje-to. 
Caso seja um terreno irre-gular, 
o estudo serve para indi-car 
se é possível construir as-sim 
ou se é preciso realizar uma 
terraplanagem. A solidez do so-lo 
também é um ponto que deve 
ser avaliado, a fim de que os ali-cerces 
da casa fiquem em ter-ra 
firme. Estas são medidas que 
já representarão uma boa eco-nomia, 
pois ter que fazer altera-ções 
no plano depois da obra ter 
sido iniciada significa maiores 
gastos. 
Neste momento, é preciso 
salientar ao arquiteto e ao en-genheiro 
que seu objetivo é não 
gastar além do limite. Ressalte 
o valor que tem disponível para 
financiar a empreitada e fique 
atento às especificações pedi-das. 
Pedir um cronograma com 
todas as etapas da construção 
é um ponto interessante que 
também te poupará gastos no 
futuro. Você saberá em quanto 
tempo precisará pagar os pe-dreiros 
e pintores, por exem-plo. 
Peça também indicações de 
lojas de material de construção 
e de profissionais que não co-brem 
muito caro. 
POUPE COMPRANDO TUDO 
DE UMA VEZ 
Com o projeto da casa em 
mãos, você já poderá elaborar 
a lista de materiais que preci-sa 
comprar. Ferragens, cimen-to, 
tijolos, tubulação, torneiras, 
dentre tantos outros itens: não 
deixe para escolher depois, se-pare 
um tempo e faça todas 
as compras de uma só vez. Is-to 
vai garantir que você consi-ga 
melhores condições nas lo-jas 
de material de construção e 
home centers, já que esta será 
uma grande compra. Lembre- 
-se de que é sempre melhor pa-gar 
à vista e que muitas destas 
lojas oferecem descontos para 
quem opta por esta modalidade. 
FAÇA ESCOLHAS CONSCIEN-TES 
DE TELHADO, PORTAS E 
JANELAS 
O telhado, as portas e as ja-nelas 
costumam ser os itens 
mais caros da lista de mate-riais. 
Por isso, você deve pesqui-sar 
bastante sobre quais são as 
melhores opções para o espa-ço. 
Considere planejar cômodos 
que podem se conectar através 
de um vão de porta para não ter 
que adquirir tanto material. Pa-ra 
poupar ao comprar as jane-las, 
prefira os modelos feitos em 
alumínio e que não precisem de 
estrutura adicional para serem 
instalados. 
O telhado também é uma 
das partes que mais exige des-pesas. 
Isto porque deve ser fei-to 
com telhas resistentes e a 
mão de obra especializada ge-ralmente 
é cara. Ao optar por 
telhas de baixa qualidade e por 
conseguinte, mais baratas, vo-cê 
acaba adiando as dores de 
cabeça. Uma vez que o período 
de chuvas chegar, elas poderão 
sair do lugar e quebrar, fazendo 
com que o trabalho precise ser 
refeito. 
PROJETO HIDRÁULICO 
INTELIGENTE 
Ao dispor os banheiros, 
área de serviço e cozinha em 
uma área específica, será pos-sível 
economizar na hora de 
comprar as tubulações. Com es-ta 
medida, serão usados com-primentos 
menores de tubos, o 
que garantirá uma alta econo-mia. 
Caso não seja possível po-sicionar 
todos estes cômodos 
em uma mesma área da casa, 
escolha alinhar ao menos os ba-nheiros 
– suas despesas já se-rão 
reduzidas de maneira signi-ficativa. 
ATENÇÃO PARA ECONOMI-ZAR 
COM OS ACABAMENTOS 
É possível encontrar inú-meras 
alternativas de acaba-mentos 
que ficam em conta 
no mercado. Os mais simples 
cumprem bem a função e aten-dem 
às normas técnicas perfei-tamente. 
O uso de tinta é redu-zido 
quando não se usa a massa 
acrílica e se aplica somente um 
selador e depois os dois princi-pais 
tipos de tinta, a acrílica e a 
PVA. 
Para os pisos, também exis-tem 
opções que não pesam no 
bolso, como o cimento queima-do. 
Se você prefere um piso que 
não retenha tanto calor, consi-dere 
usar a cerâmica em toda 
a casa. Este material é indica-do 
principalmente para regiões 
de altas temperaturas, já que a 
instalação de um piso frio ajuda 
a casa a não reter calor. Se qui-ser 
optar pela madeira, prefira 
os pisos laminados, que podem 
ser limpos facilmente, não pre-cisam 
de aplicações de sinteco 
e podem ser facilmente removi-dos 
no caso de uma mudança. 
Fonte: blog.casashow.com.br
Alugar um imóvel: 
4 itens para prestar 
atenção ao visitar um 
apartamento 
Quem está procurando 
apartamento para alugar sa-be 
que a busca demanda tem-po 
e paciência e acaba se trans-formando 
quase em um traba-lho 
em tempo integral. Antes 
da parte burocrática de con-tratos, 
prazos e custos, é preci-so 
achar um lugar condizente 
com os desejos do futuro pro-prietário. 
Além da metragem, 
distribuição da planta e loca-lização 
é necessário verificar 
as condições físicas do imóvel. 
Nesse setor, os detalhes são tu-do 
e é preciso atenção redobra-da 
para se certificar de que tu-do 
está de acordo com o espe-rado. 
A arquiteta Paula Ferraz, 
do escritório Cavalcante Fer-raz 
Arquitetura e Design dá di-cas 
para não entrar numa fria. 
Presumindo que serão feitas 
algumas visitas até que o alu-guel 
do imóvel seja fechado pa-ra 
avaliar o incidência do sol no 
diferentes cômodos, é possível 
checar os outros itens da lista. 
1 - Encanamento e infiltrações. 
A primeira preocupação ao 
alugar um imóvel é o encana-mento. 
É importante verificar 
se o sistema hidráulico funcio-na 
e prestar atenção a infiltra-ções 
na parede. Para isso, va-le 
abrir chuveiros e torneiras e 
acionar as descargas. A inten-ção 
é encontrar vazamentos, 
ver se a água escorre pela pa-rede 
e se os registros não estão 
frouxos. Além disso, esse tes-te 
permite avaliar se o aqueci-mento 
da água é eficaz. 
2 - Acabamento de revesti-mentos, 
metais e louças. 
Segundo a arquiteta, o 
acabamento diz muito sobre o 
imóvel para alugar. E é um óti-mo 
começo para detectar infil-trações. 
“É interessante repa-rar 
na qualidade e no estado de 
conservação dos acabamen-tos, 
tanto revestimento de pa-redes 
na cozinha e no banhei-ro, 
como pisos, como louças e 
metais.”Além de procurar por 
manchas ou rachaduras, quem 
quer detectar uma infiltração 
deve checar embaixo das pias 
da cozinha e dos banheiros. 
Verificar se os acabamen-tos 
foram feitos recentemente, 
por exemplo, se a cuba está no-va 
ou se precisará ser trocada 
também é importante ao alu-gar 
um imóvel. Assim, o futuro 
proprietário pode ter uma ideia 
de quanto vai gastar com repa-ros 
e melhorias do local. “Caso 
vá comprar o apartamento, a 
pessoa pode negociar um aba-timento 
no preço ou exigir no 
contrato que os reparos sejam 
feitos até a mudança”, aconse-lha 
Paula. Neste caso, também 
é importante que as duas par-tes 
façam o reconhecimento 
da área ou solicitem uma vis-toria, 
para assegurar as condi-ções 
acordadas para que o imó-vel 
passasse do locador ao lo-catário. 
3 - Armários. 
Já que a ideia é pensar 
se compensa trocar ou se al-guns 
itens vai aguentar a du-ração 
do contrato de locação 
ou mais alguns anos com o 
novo proprietário, vale olhar o 
estado de conservação de ar-mários 
da cozinha, do banhei-ro 
e os armários embutidos dos 
quartos. “O nível do acabamen-to 
também conta. O piso e de 
madeira ou laminado? A ma-deira 
é um material mais nobre 
e cada vez mais raro. Ela per-mite 
uma raspagem para que 
o visual fique mais arrumado”, 
explica a arquiteta. 
4 - O estado de conservação do 
imóvel no geral. 
Por exemplo, a parede es-tá 
descascando? O rodapé está 
solto? O gesso do forro acumu-la 
sujeira e teias de aranha? Tu-do 
isso pode indicar a presença 
de pragas como cupins e traças 
no imóvel para alugar. Fique de 
olho para ver se o rodapé ou al-gum 
dos móveis soltam um po-zinho 
ao receber pancadinhas. 
Repare ainda em ovos ou cara-paças 
nas quinas das paredes 
e atrás dos móveis. E, caso se-ja 
necessário, chame um exter-minador. 
Em resumo, a ideia é che-gar 
no lugar e pensar: “Se eu fe-char 
negócio, consigo me ima-ginar 
mudando para cá ime-diatamente?” 
Se a resposta for 
não, basta descobrir o que falta 
e negociar com o proprietário 
para ver quem faz, quanto tem-po 
demora para ficar pronto e 
como isso influencia nas cláu-sulas 
do contrato. “Tudo deve 
estar especificado no contra-to”, 
afirma a arquiteta. Assim, 
não há mal entendidos e nin-guém 
sai prejudicado. 
Fonte: 
proprietariodireto.com.br
Dicas de Como 
Cultivar Árvores 
Frutíferas em Vasos 
Muitas vezes a falta de 
espaço, principalmente nas 
grandes cidades, faz que as 
pessoas pensem que não é 
possível ter uma árvore frutí-fera 
em casa. Mas o que mui-tos 
não sabem é que várias es-pécies 
dessas plantas podem 
ser cultivadas em vasos, o que 
facilita o cuidado e proporcio-na 
mais economia. Ter uma 
planta frutífera em casa aju-da 
na decoração, pois ela po-de 
ser agregada ao paisagis-mo 
do local. Além disso, a es-pécie 
promove contato direto 
com a natureza e é ótima pa-ra 
degustação. 
Por terem porte pequeno 
e crescimento lento, amora, 
pitanga, araçá, jabuticaba, ro-mã, 
grumixama e acerola são 
algumas das espécies que se 
adaptam muito bem ao plan-tio 
no vaso. Essas pequenas 
árvores são delicadas e pro-duzem 
frutos tão saborosos 
quanto uma planta de tama-nho 
normal. 
CONFIRA ALGUMAS DICAS 
DE JARDINAGEM PARA O 
CULTIVO DE FRUTÍFERAS 
EM VASOS: 
•O vaso pode ser feito de qual-quer 
material, mas precisa ter 
um tamanho proporcional ao 
da muda escolhida; 
•É fundamental impermeabi-lizar 
o recipiente. Insira uma 
camada de brita no fundo pa-ra 
evitar o contato do utensí-lio 
com a planta; 
•Acrescente uma manta geo-têxtil 
de cobertura e uma ca-mada 
de substrato rico em 
matéria orgânica (pode ser es-terco 
ou composto orgânico), 
bastante aerada e com boa ca-pacidade 
de retenção de umi-dade 
e nutrientes. Isso contri-bui 
para a saúde e para o de-senvolvimento 
da raiz; 
•Adicione terra para que a raiz 
permaneça na altura ideal (o 
topo da muda deve ficar mais 
ou menos a 3 centímetros da 
borda do vaso); 
•Centralize a planta no vaso 
e complete os espaços com 
um pouco mais de terra, mas 
não ultrapasse a parte entre o 
tronco e a raiz; 
•Aperte um pouco a terra para 
deixar a superfície uniforme e 
faça a primeira rega; 
•Opte por fazer o plantio no 
fim da primavera. 
Depois de plantada, a ár-vore 
em vaso precisa de cui-dados. 
É importante fazer 
adubação (rica em fósforo) de 
3 a 4 vezes ao ano, e acrescen-tar 
terra vegetal e húmus de 
minhoca. 
Quanto à rega – outro as-pecto 
primordial para man-ter 
as plantas em boas condi-ções 
– indica-se que seja rea-lizada 
3 vezes na semana, sem 
deixar a terra encharcada de-mais. 
A iluminação solar tam-bém 
é indispensável. Pode ser 
indireta durante o dia todo ou 
direta por no mínimo 4 horas. 
Como são espécies acos-tumadas 
a viver fixas em um 
só lugar, desaconselha-se mu-dá- 
las com frequência. Assim, 
deixe-as sempre em um mes-mo 
local. 
Fonte: giulianaflores.com.br
20 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br 
Nascente do rio São Francisco secou, afirma 
diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
Comitê pedirá à Agência Nacional de Águas que suspenda outorgas de uso da água do rio 
ll O diretor do Parque 
Nacional da Serra da Ca-nastra, 
Luiz Arthur Cas-tanheira, 
informou que a 
principal nascente do Rio 
São Francisco, situada 
no município de São Ro-que 
de Minas, região Cen-tro- 
Oeste do estado, se-cou 
pela primeira vez. De 
acordo com Castanhei-ra, 
a situação atual acon-teceu 
de modo gradativo. 
“A situação chegou a esse 
ponto não foi da noite pa-ra 
o dia, mas desse nível 
nunca vi em toda a histó-ria. 
Assim, terão que ser 
adotadas, imediatamen-te, 
medidas para promo-ver 
o uso racional da água 
na bacia”, destacou. 
O diretor ainda enfati-zou 
que a situação é críti-ca 
por não chover signifi-cativamente 
desde mar-ço, 
e alerta todas as co-munidades 
ribeirinhas 
diante da possibilidade 
de racionamento de água 
ao longo do chamado rio 
da integração nacional, 
o maior curso d’água que 
nasce e deságua em ter-ritório 
nacional, esten-dendo- 
se por 2.700 quilô-metros, 
em cinco estados 
(Minas, Bahia, Pernam-buco, 
Alagoas e Sergipe). 
Sua bacia hidrográfica al-cança 
504 municípios, in-cluindo 
cidades de Goiás e 
o Distrito Federal. 
Para o presidente do 
Comitê das Bacias Hidro-gráficas 
dos Afluentes do 
Alto São Francisco, Les-sandro 
Gabriel da Costa, 
secretário de Meio Am-biente 
de Lagoa da Prata, 
a seca da nascente princi-pal 
revela o agravamento 
das consequências da es-tiagem. 
“A situação é mui-to 
grave. Acho até que o 
estado deveria decretar 
estado de calamidade na 
região, por causa dos ris-cos 
de desabastecimen-to 
humano”, afirmou. Ele 
lembra que vários muni-cípios 
ribeirinhos já estão 
enfrentando falta de água. 
“Trata-se de uma situação 
completamente atípica. A 
seca da nascente do São 
Francisco é consequên-cia 
do assoreamento e dos 
desmatamentos em todo 
o país”, comenta. 
SUSPENSA DE OUTOR-GAS 
Segundo Silvia Freed-man, 
secretária nacional 
do Comitê da Bacia Hidro-gráfica 
do São Francisco 
(CBHSF) e coordenadora 
geral do Consórcio Mu-nicípios 
do Lago de Três 
Marias, o Comitê pedirá 
em breve à Agência Na-cional 
de Águas que sus-penda 
as outorgas de água 
para usos múltiplos caso 
não tenha segurança para 
abastecimento humano 
e de animais. De acordo 
com ela, um levantamen-to 
de outorgas está sendo 
feito. “Infelizmente, não 
há previsão de chuva ou 
mudança de cenário an-tes 
de novembro, assim 
temos que recorrer a ou-tros 
recursos”, destacou. 
Para o Presidente do 
Comitê da Bacia Hidro-gráfica 
do Rio São Fran-cisco 
FOTO: internet 
o rio são francisco pede socorro. internautas compartilham em redes sociais apelos em 
defesa do “velho chico “ 
(CBHSF), Anivaldo 
Miranda, pensar em so-luções 
para a atual situ-ação 
exige uma cautela 
e precisão, uma vez que 
a questão é emergencial. 
“Estamos estudando pa-ra 
ajudar o rio São Fran-cisco, 
pois a situação não 
é comum, é preocupante. 
Não há dúvida de que al-go 
em grande escala es-tá 
mudando em nosso 
ecossistema. As princi-pais 
barragens do Alto 
São Francisco, que são a 
de Três Marias e Sobra-dinho, 
estão sendo ame-açadas 
e se aproximam 
do limite de volume útil 
de água. Ou seja, a água 
dos principais afluentes 
está chegando ao nível 
zero, e a biodiversidade 
do rio está comprometi-da, 
além de a qualidade do 
rio estar se deteriorando”, 
destacou. 
Anivaldo Miranda 
pontuou ainda que o po-der 
público deve tratar a 
bacia hidrográfica com 
prioridade por ser uma 
das principais do Brasil 
e estar entre as mais vul-neráveis. 
“O rio atravessa 
quase 1 milhão de quilô-metros 
quadrados de re-gião 
semiárida, atende a 
região nordeste e grande 
parte de Minas, onde há 
grande vulnerabilidade 
hídrica”, afirmou. 
Diante dos fatos, o Co-mitê 
da Bacia Hidrográfi-ca 
do rio São Francisco es-tá 
realizando audiências 
públicas com pessoas di-retamente 
ligadas à bacia. 
O diálogo será feito com o 
governo federal, municí-pios, 
usineiros, minera-dores, 
pescadores, popu-lação 
nativa das comu-nidades 
ribeirinhas e co-munidade 
civil. “O obje-tivo 
das audiências será 
discutir sobre o futuro da 
bacia e apresentar a ur-gência 
de investir na re-cuperação 
hídrica do São 
Francisco”, destacou Mi-randa. 
Estamos estudando para ajudar o 
rio São Francisco, pois a situação não é 
comum, é preocupante. Não há dúvida 
de que algo em grande escala está 
mudando em nosso ecossistema.
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 21 
Movimento Salve Nossa 
Água pretende reativar 
associação ambientalista 
mar ainda mais a força da 
sua voz. Os presentes tam-bém 
elaboraram e assina-ram 
um ofício que foi en-caminhado 
à COPASA, so-licitando 
informações téc-nicas 
sobre o esgotamen-to 
sanitário do novo bair-ro 
Pedro Lacerda Gontijo. 
Entre as questões dis-cutidas 
no encontro en-tre 
Administração Muni-cipal 
e representantes do 
Movimento “Salve Nossa 
Água”, estiveram em pau-ta 
os problemas relativos 
ao parcelamento do solo 
urbano e a restrição das 
possibilidades da expan-são 
urbana voltadas para 
a sustentabilidade. 
llRepresentantes do Mo-vimento 
Salve Nossa Água 
foram recebidos pelo pre-feito 
Wilmar de Oliveira 
Filho, para discutirem pro-blemas 
relacionados ao 
meio ambiente no muni-cípio. 
Dentre os temas da 
pauta, foram abordados o 
parcelamento do solo ur-bano, 
restrição das possi-bilidades 
da expansão ur-bana, 
proteção do Córrego 
Gandú, que abastece a ci-dade, 
problemas sociais e 
ambientais do residencial 
Pedro Lacerda Gontijo e a 
pretensão de reativar a as-sociação 
ambientalista. O 
encontro foi realizado no 
dia 17 de setembro e tam-bém 
contou com a parti-cipação 
da secretária mu-nicipal 
de Meio Ambiente, 
Jaqueline Filgueiras, e do 
vereador Américo Libério. 
“Somos contrários ao 
progresso quando este é 
obtido a qualquer custo, 
fruto do capitalismo pre-datório, 
cujas origens re-montam 
ao final do sé-culo 
XIX e início do sécu-lo 
XX. Queremos uma ci-dade 
com um desenvol-vimento 
sustentável, que 
se apoia em pilares como 
respeito ao meio ambien-te 
e bem estar social”, dis-se 
Anderson Vicente Sou-sa, 
um dos idealizadores 
do movimento. 
O prefeito Wilmar Fi-lho 
garantiu apoio ao gru-po. 
“Como administrador, 
tenho enfrentado desafios 
maiores a cada dia. Fico 
feliz que apareçam pes-soas 
dispostas a nos au-xiliar 
nesta luta por dias 
melhores”, salientou. 
Todos os compromis-sos 
assumidos pelas par-tes 
foram registrados em 
ata. A intenção do grupo 
de pessoas envolvidas no 
movimento “Salve a Nos-sa 
Água” é reativar a asso-ciação 
ambientalista na 
cidade e com isso legiti- 
S. A. DO MONTE 
Obra no canal de desvio do rio 
São Francisco é embargada 
llNo dia 18 de setembro 
o Ministério Público expe-diu 
foi apresentada uma reso-lução 
da ANA dizendo que 
não haveria problema se 
a empresa quisesse fazer 
uma obra para a consoli-dação 
do canal do rio São 
Francisco, mas a própria 
ANA ressaltou na resolu-ção 
que isso depende da 
autorização de um órgão 
ambiental, que seria o Iba-ma, 
e eles não tem. No dia 
19 de setembro a empresa 
contratada para realizar 
as obras esteve em uma 
reunião conosco e com o 
juiz do município. Ficou 
combinado que a empre-sa 
realizará um relatório 
e deverá apresentar o ci-tado 
documento para que 
as demais providências 
sejam tomadas, para as-sim 
sabermos se as obras 
continuarão ou não”, des-tacou. 
junto a Promotoria de 
Justiça de Lagoa da Pra-ta 
uma petição solicitan-do 
o embargo da obra re-alizada 
no canal desvia-do 
do rio São Francisco. O 
MP baseou-se no enten-dimento 
do Ibama (Ins-tituto 
Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos 
Renováveis) e da Funedi 
(Fundação Educacional 
de Divinópolis), no senti-do 
de que a empresa exe-cutada, 
a Emponta, provi-dencie 
o integral cumpri-mento 
do termo de ajus-tamento 
de conduta, in-clusive 
com a correção do 
leito do Rio São Francisco. 
Ainda ficou estabelecido 
que a empresa não pode-rá 
realizar quaisquer in-tervenções 
até que o Po-der 
Judiciário delibere a 
situação definitiva. 
De acordo com a peti-ção, 
a obra ainda não po-deria 
ter sido iniciada. 
Antes de iniciar as inter-venções 
no rio, a EPOMTA 
apresentou ao Ministério 
Público uma documenta-ção 
da Agência Nacional 
de Águas, por meio da Re-solução 
ANA nº 35/2012, 
que consistia na estabili-zação 
e proteção das mar-gens 
do canal de retifica-ção, 
incluindo a revegeta-ção 
da área com espécies 
nativas, porém, não apre-sentou 
a licença de ou-tros 
órgãos necessários, 
como explica o promotor 
de justiça Eduardo Almei-da 
da Silva. “Essa autori-zação 
que a EPOMTA tem 
não permite esta obra que 
está sendo realizada. Nos 
Lagoa da prata 
FOTO: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Samonte 
Ambientalistas e poder público se unem para defender o Córrego Gandú 
Queremos uma 
cidade com um 
desenvolvimento 
sustentável, que se 
apoia em pilares 
como respeito ao meio 
ambiente e bem estar 
social.
22 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br 
LAGOA DA PRATA 
Definida a tabela de jogos da 
Copa Lagoacred de Futsal 
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
Com dez equipes os jogos acontecerão no 
Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone a 
partir de 2 de outubro 
llA primeira rodada da 
Copa Lagoacred Card de 
Futsal será realizada na 
próxima quinta-feira (02) 
com dois jogos. Às 20h o 
Laprata enfrenta o Cru-zeiro, 
de Arcos; e às 21h15 
a Transportadora Pontual 
encara a Farmel. As parti-das 
serão realizadas no Gi-násio 
Poliesportivo Leopol-do 
Bessone, na Praça de Es-portes. 
O sorteio dos jogos foi 
realizado na última terça- 
-feira (23) e contou com a 
participação dos represen-tantes 
das equipes, o orga-nizador 
do evento Walmir 
Franco e os representan-tes 
da Lagoacred, Júlio Cé-sar 
Vaz, José Rezende e Jú-lio 
Marcos. 
A Copa Lagoacred Card 
de Futsal acontecerá entre 
os dias 2 de outubro e 21 de 
novembro. Confira na tabe-la 
completa no site do Jor-nal 
Cidade: www.jornalci-dademg. 
com.br 
FOTO: : Divulgação Lagoacred 
O sorteio contou com a participação dos representantes das equipes e 
diretores da Lagoacred 
S. A. DO MONTE 
Secretaria de Esportes realiza a 4ª 
rodada da 7ª Copa de Futebol Máster 
Por Márcio Teixeira 
ll A Secretaria de Esportes 
de Santo Antônio do Monte, 
através da Prefeitura Muni-cipal, 
está realizando a 7ª Co-pa 
de Futebol Máster. No dia 
20 de setembro teve início no 
Campo do Flamengo a 4ª ro-dada 
da competição, com os 
seguintes resultados: 
Cruzeirinho 02 X 03 Guarani 
Gols: Moisés (2), 
Pelezinho (2) e Diogo (1). 
São Paulo 01 X 00 Flamengo 
Gol: Agnaldo Graia 
Nacional 01 X 02 Flamengo (PI) 
Gols: Zé Fábio (1), Ênio (1) 
e Weligton (1). 
FOTO: Arquivo pessoal 
Jogador Pelezinho, do Guarani, foi o destaque na partida 
entre Guarani e Cruzeirinho. 
OBS: A partida entre Cruzeirinho e Bem Amigos será julgada esta semana pelo TJD. 
A arbitragem dos jo-gos 
ficou por conta de Pau-lo 
Henrique do Amaral, Ro-bson 
José dos Santos, Cris-tiano 
Odair dos Santos e 
Keferson Júnior dos San-tos. 
A mesária foi Daniela 
Oliveira. 
Principais de artilheiros: 
Itamar 08 gols (São Paulo), 
Pelézinho 05 gols (Guarani). 
Foram trinta e três gols 
marcados em 12 jogos. O 
São Paulo tem a melhor de-fesa, 
sofreu 3 gols, e o me-lhor 
ataque, com 10. O Cru-zeirinho 
tem a defesa mais 
vazada, com 9 gols. O Bem 
Amigos é o pior ataque, com 
apenas um gol marcado. 
Em 12 jogos os árbitros 
já distribuíram 52 cartões 
amarelos e 06 cartões ver-melhos.
ANO ii • Edição 34 
27/09/2014 a 11/10/2014 
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LAGOA DA PRATA - Nos dias 12 e 13 de setembro o La-gôpirô 
agitou Lagoa da Prata e região com os shows de 
Munhoz e Mariano e Léo Magalhães. 
SAMONTE - Aconteceu no último dia 20, na Igreja Matriz de Santo Antônio do Monte, o Casamento de Livia e 
Daniel. Na foto o casal com seus pais Mônica (esq.), Terezinha e Antônio Osvaldo (Belchior). Aos noivos os nos-sos 
cumprimentos e desejo de uma vida plena e feliz. 
SAMONTE - A VILLA PRESENTES completou 1 ano de funcionamento e recebeu nos dias 18, 19 e 20/09/2014 
amigos e clientes para um maravilhoso e descontraído coquetel, com várias promoções e brindes. Nesse 1 ano 
a loja se destacou como a melhor opção para os noivos deixarem suas listas de casamento, chá de panela e chá 
bar e também conta com uma grande variedade de presentes para aniversário, formatura, natal, namorados, 
dia das mães, dos pais, dos avós, dos amigos... enfim, presentes para todas as ocasiões. Parabéns a toda equipe 
da VILLA PRESENTES, que venham muitos anos de sucesso! 
FOTO: Zé Antônio
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Defesa ambiental e participação cidadã

  • 1. “Precisamos ser atuantes juntos aos organismos que defendem o meio ambiente” nascente do São Francisco secou, afi rma diretor do Parque nacional da Serra da canastra Página 16 Sicoob crediprata promove seminário para empresários em Moema Jubileu do Senhor Bom Jesus reúne festividades em Pedra do indaiá Prefeitura de lagoa da Prata proíbe placas de carga e descarga em horário comercial Lojistas alegam que medida trará transtornos aos comerciantes e consumidores poderão ter atraso na entrega de suas mercadorias FOTO: : JuLIANO ROSSI Página 06 instalação de cones que impedem o estacionamento em espaço público também está proibida Comunidade realiza a 4ª Festa de São Benedito em S. a. do monte defi nida a tabela de jogos da copa lagoacred de Futsal VOCÊ É NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR DO EVENTO EM COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DO SICOOB CREDIPRATA! Palestra: Motivação a partir da excelência, da inovação e da atitude. Palestrante: Willian Caldas Data: 21/10/2014 • Horário:19h30 Local: Centro de Eventos São Carlos Borromeu Rua Alexandre Bernardes Primo, 240 - Americo Silva - Lagoa da Prata/MG Inscreva-se em nossa agência. Página 03 conFira o caderno eSPecial caSa, jardim e conSTrUÇÃo Página 20 A morte do “Zé da copasa” artigo de carlos lúcio gontijo Página 07 Página 09 enTreViSTa com o Padre adelZire Página 19 Página 22 Página 09
  • 2. 2 PUABCILÇÕES OFACIIIS www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014
  • 3. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg ENTREVISTA 3 “Precisamos ser atuantes juntos aos organismos que defendem o meio ambiente”, diz Padre Adelzire Em entrevista ao Jornal Cidade, religioso opina, entre outras coisas, sobre a situação do rio São Francisco e endividamento das famílias ll Nascido aos 18 de julho de 1961, padre Adelzire Mo-rais irá completar dia pri-meiro de dezembro 14 anos de vida sacerdotal. Com uma participação ativa em vários movimentos comunitários, o religioso tem uma opinião firme e clara com relação ao envolvimento dos fiéis nas questões que impactam di-retamente a sociedade, co-mo a política e o meio am-biente. Leia, a seguir, a en-trevista exclusiva concedi-da ao Jornal Cidade. JORNAL CIDADE: Como ini-ciou sua trajetória sacerdo-tal? Pe. ADELZIRE: Tenho 53 anos. É uma caminhada que, aos poucos, fui sentin-do esse chamado. Fiz a es-colha de ir para o Seminário, me preparar fazendo o Pro-pedêutico, a Filosofia e a Te-ologia. É uma escolha que foi se revelando. Fui abrindo o meu coração no decorrer do tempo. Fui descobrindo que era o que eu queria, era mi-nha escolha de vida. Encon-trei na vontade de Deus a mi-nha vontade. Em minha fa-mília somos nove irmãos. Éramos onze. A mamãe era devota de Santo Antônio e ti-nha fé na interseção de Nos-sa Senhora. E o papai, com a sua forma de ver a vida e a sua fé em Nossa Senhora e São José, passou essa fé pa-ra todos os filhos. Seguimos uma vida religiosa, buscan-do melhorar a cada dia. JORNAL CIDADE: O senhor participa ativamente da co-munidade, inclusive dan-çando junto aos congadei-ros. Como é a vida de um sa-cerdote que tem um envol-vimento tão próximo da co-munidade? Pe. ADELZIRE: Venho de uma família de congadei-ros, com muitos tios e pri-mos que são atuantes. Faz parte de nosso caminho de fé. Esse envolvimento acon-tece naturalmente na medi-da em que percebemos que é no envolvimento que desco-brimos um ser humano ma-ravilhoso a ser desvendado. JORNAL CIDADE: A TV Apa-recida e a CNBB (Confedera-ção Nacional dos Bispos do Brasil) realizaram um deba-te com os candidatos presi-denciáveis. Como o senhor avalia o papel da igreja nes-sas eleições e a importância desse momento? Pe. ADELZIRE: A Igreja Cató-lica sempre esteve presen-te em todos os movimen-tos, em todas as lutas, atra-vés dos padres, freiras, se-minaristas, bispos, leigos e leigas, lutando por um país mais justo e digno, por um país onde as pessoas não tenham que mendigar pela saúde e cultura, onde todos têm o mesmo valor. Por is-so a participação da igreja é importante, para auxiliar as pessoas a tomarem as suas decisões. JORNAL CIDADE: Um dos principais temas do debate entre os candidatos é a eco-nomia. O poder de compra das famílias aumentou nos últimos anos e, na mesma proporção, o endividamen-to também aumentou. Essa situação econômica do pa-ís impacta no dia-a-dia da Igreja? Pe. ADELZIRE: Por um lado há um crescimento do po-der de compra das famílias, mas é preocupante. Muitas vezes, pelo entusiasmo do crédito fácil, muitas pesso-as se desorganizam finan-ceiramente. E depois vol-tam sobre eles os juros al-tos. Muitas famílias estão endividadas porque não fi-zeram as contas, não ava-liaram se a renda seria su-ficiente para pagar deter-minada dívida. Tem o lado bom, pois as pessoas estão tendo acesso a muitos bens que há alguns anos não ima-ginávamos ter. Mas, ao mes-mo tempo, tem que ter esse cuidado, não comprometer mais do que 70% da renda to-tal da família. JORNAL CIDADE: Isso im-pacta diretamente nos tra-balhos sociais e religiosos da Igreja? Pe. ADELZIRE: Normalmen-te encontramos muitas fa-mílias desestruturadas por causa do alto nível de endi-vidamento, casais brigados... Nossa orientação é pen-sar muito antes de assumir uma dívida, porque depois isso pode trazer problemas para todos na família. JORNAL CIDADE: O meio ambiente é um assunto que está na pauta nacional, prin-cipalmente por causa da se-ca da nascente do rio São Francisco. Os vereadores de Santo Antônio do Monte rejeitaram recentemente a aprovação de um loteamen-to que, segundo eles, pode-ria trazer transtornos ao cór-rego Gandú, que abastece a cidade. A Igreja teve um pa-pel determinante ao orien-tar os fiéis sobre a impor-tância desse projeto que se-ria votado na Câmara. Qual a sua opinião sobre o inte-resse das pessoas por esses temas? Pe. ADELZIRE: Sou natu-ral de Lagoa da Prata. O Rio São Francisco passa em La-goa da Prata. A gente acom-panha, no decorrer dos tem- pos, a questão do desmata-mento, que é um desrespeito enorme. Isso se volta contra o próprio homem. É o que es-tá acontecendo. Temos que assumir o nosso papel de ci-dadãos, pois é a nossa vida que está em jogo. Precisa-mos ser atuantes juntos aos organismos que defendem o meio ambiente e participar, exercer a cidadania. Quan-do falamos da Câmara de Vereadores de Santo Antô-nio do Monte na questão da votação que rejeitou o lotea-mento, foi um exemplo de ci-dadania. Os vereadores per-ceberam que o clamor do po-vo era naquele momento em prol da defesa do meio am-biente e rejeitaram o projeto. JORNAL CIDADE: Por fal-ta de chuva, muitas cida-des da região estão tendo problemas no fornecimen-to de água, inclusive, San-to Antônio do Monte. É pos-sível comprovar que várias pessoas utilizam a pouca água que temos de forma ir-racional, gastando excessi-vamente. Por outro lado, te-mos uma empresa em La-goa da Prata que retira mi-lhões de litros de água do Rio São Francisco para irrigar os seus canaviais todos os dias. Existe uma iniciativa que está sendo discutida em redes sociais sobre a mobili-zação da população em tor-no dessa causa. Qual é a sua opinião sobre esse tema? Pe. ADELZIRE: O que penso é sobre a importância da par-ticipação da população em cobrar dos mecanismos de defesa um posicionamento mais atuante na questão do meio ambiente. JORNAL CIDADE: Como o senhor avalia o pontificado do Papa Francisco à frente da Igreja Católica. O que o di-fere do seu antecessor? Pe. ADELZIRE: São dois ho-mens que trazem para a hu-manidade um exemplo bo-nito. O papa Bento organizou muitas coisas dentro da Igre-ja, possui um conhecimento teológico-filosófico profun-do. Ele abriu a Igreja para os meios de comunicação, cha-mou os sacerdotes a uma vi-da mais profunda de oração. E agora o pontificado do pa-pa Francisco, que vem cami-nhando conosco na questão da humildade, da pureza de coração, da participação, de estar mais próximo do po-vo de Deus, mais próximos dos que sofrem, mais próxi-mo dos necessitados. Ele fa-la que o pastor tem que ter o cheiro das ovelhas. JORNAL CIDADE: Para fi-nalizar, o espaço está aber-to para que o senhor fale so-bre o trabalho da Igreja em Santo Antônio do Monte. FOTO: Maurício Costa Pe. ADELZIRE: Hoje temos três paróquias. Na Paróquia Santo Antônio estamos eu e o padre Carlos César. Na Pa-róquia São José estão o pa-dre Adelson e o padre Mar-celo. E na Paróquia São João Bosco está o padre José Ba-tista. Com a criação de mais uma paróquia, melhoramos o atendimento aos fiéis. Tra-balhamos todos em prol de um bem comum. Estamos em um tempo novo, onde houve uma evolução da li-berdade, do crescimento humano. Houve um diálogo bem profundo na Igreja, on-de o ser humano é chamado a viver com uma intensida-de maior a sua vida, trazen-do Deus para sua vida. É um tempo novo. E como já dis-se um grande filósofo e teó-logo, que nesse tempo o cris-tão seria um místico ou não seria nada. Fica o conselho de que todos devem buscar ter um conhecimento mais profundo de Deus.
  • 4. 4 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 CARTA AO LEITOR Juliano Rossi contato@jornalcidademg.com.br ll Vamos considerar que você tenha um salário de 4.000 reais. Além desse valor, a empresa em que você trabalha ainda tem mais um gasto médio de 2.000 reais, referentes a impostos e encargos tra-balhistas, totalizando 6.000 reais. Do valor que você recebe líquido, o go-verno desconta 1.200 re-ais referentes ao Impos-to de Renda, INSS, Contri-buição Sindical e outros impostos, sobrando-lhe 2.800 reais. Dos 6.000 re-ais que a empresa gastou para manter o seu traba-lho, você recebeu menos da metade. O seu dinheiro será uti-lizado durante o mês pa-ra comprar comida, pagar contas de luz, roupas, ga-solina e outras despesas. Todas essas coisas têm mais impostos embuti-dos no preço. Na média, cerca de 50%. Ao gastar os 2.800 reais que lhe sobra-ram do salário, você está “contribuindo” com o go-verno com mais 1.400 re-ais em forma de impostos. Resumindo, dos 6.000 reais que a empresa gas-tou com você foi possível comprar serviços e pro-dutos com o valor real de 1.400 reais, o equivalente a 23% do valor que produziu com o seu trabalho duro. O governo ficou com 77% sem fazer nada. Bilhões de recursos saem do bolso de quem produz e vai para o governo. E por outro lado, o ci-dadão não recebe serviços na mesma proporção. Uma parte enorme do dinheiro é roubada. Qua-drilhas de políticos e em-preiteiros passam a mão no dinheiro: obras super-faturadas, mensalão, aero-porto público que benefi-cia a família, parentes ga-nhando salário de mara-já fazendo a festa com o seu dinheiro. Outra parte do dinheiro é desperdiça-da. Um governo com gen-te demais, burocracia de-mais, gasta demais e re-sultados de menos. A po-pulação é massacrada por impostos altos e governos ruins. Mas como mudar esse pa-norama? Algumas pessoas su-gerem fazer manifesta-ções de ruas, como as que aconteceram em junho de 2013. Isso é muito bonito, mas na prática não fun-ciona. Políticos não ligam para manifestações. Eles sabem que as pessoas es-quecem rápido. A maioria dos políticos só quer saber de uma coisa... Não é o que você está pensando. Não é “roubar”. Pode até ser, mas para isso ele, político, pre-cisa de uma coisa que ele não consegue sozinho e só você pode oferecer. Políti-co precisa de voto. Mesmo o mais bandido dos ban-didões precisa que votem nele para se eleger. Políti-co sem voto é igual a ma-to sem água. Seca e mor-re. A única forma de con-sertar o Brasil é votar nos bons políticos e parar de votar nos ruins. O proble-ma é saber, no meio de um monte de caras sorriden-tes, quais são os honestos e quais são os bandidos. Os políticos, princi-palmente os tradicionais, que sobrevivem sorratei-ramente de currais elei-torais, tendem a ofertar sempre o mínimo para o cidadão. Para ser mais claro, vamos exemplifi-car usando um bairro cuja população sofre, há déca-das, com a falta de pavi-mentação. Entra prefeito e sai prefeito e continua do mesmo jeito. O político tende a pensar que, se re-alizar a obra de pavimen-tação, as pessoas irão pe-dir outra melhoria. O que elege o sujeito é a promes-sa de fazer a obra. Para o político tradicional é mais cômodo deixar a popula-ção na expectativa de ter uma necessidade atendi-da do que atendê-la de fa-to. A expectativa gera vo-to. A obra realizada irá ge-rar outra reivindicação. Em todas as cidades têm candidatos que usam a plataforma da saúde co-mo curral eleitoral. É fu-lano da saúde. É beltrano da saúde. Como se o sujei-to não tivesse um nome próprio. Em Lagoa da Pra-ta temos um caso espe-cial. Há 20 anos tínhamos três hospitais. Hoje, temos apenas um. E a cidade pra-ticamente dobrou o núme-ro de habitantes. Vocês já se perguntaram por que os políticos da saúde (ou se-riam da doença) deixaram isso acontecer? Respondo: Porque, para eles, se ofe-recerem saúde de quali-dade perderão os votos de cabresto, os votos da es-perança de um dia termos um sistema de saúde de-cente. Simples assim. Es-sa espécie é encontrada em todas as cidades. O assunto é sério. Me-rece reflexão e cuidado na hora de votar. Existe uma ferramenta na inter-net que pode ser útil para ajudá-lo a tomar a decisão. Trata-se do Ranking dos Políticos, que oferece in-formações sobre partici-pação dos deputados nas votações, se tem envolvi-mento com escândalos de corrupção, se vota leis bo-as e eficientes. Essa ini-ciativa não pertence a ne-nhum partido ou grupo de interesse. Para conhecer, acesse www.politicos.org.br. Como funciona o Brasil?
  • 5.
  • 6. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 www.jornalcidademg.com.br Lagoa da Prata Lojas têm até segunda-feira para desinstalar placas de carga e descarga Prefeitura pretende aumentar a disponibilidade de vagas de estacionamento na região central l lO prefeito de Lagoa da Prata Paulo César Te-odoro assinou, no dia 9 de setembro, um decreto que determina a remo-ção das placas de carga e descarga em todo o pe-rímetro urbano do muni-cípio. Os lojistas que ins-talaram a sinalização em frente aos seus estabe-lecimentos terão até se-gunda- feira para retirá- -los, sob pena de paga-rem multa que pode che-gar a R$ 1.058,80, o equi-valente a quatro UFPM (Unidade Fiscal Padrão Municipal). A instalação de cones ou outros obje-tos que impeçam o livre estacionamento nos es-paços públicos também está proibida. Pelas novas regras, a prefeitura autorizará a instalação das placas de carga e descarga somen-te na área central (entre as ruas Modesto Gomes, Joaquim Gomes Pereira, Angelo Perilo e Alexan-dre Bernardes Primo) e avenida Brasil, fora do horário comercial (de se-gunda a sexta-feira, en-tre 18h e 9h; e aos sába-dos a partir de 12h até às 9h de segunda-feira). A medida não foi bem recebida pelos lojistas. O gerente da Eletrozema, Clemilson Antônio, disse ao Jornal Cidade não ter sido informado sobre o decreto, mas alegou que a medida atrapalhará as entregas da loja. “Ape-sar de ainda não ter si-do avisado oficialmente, só posso dizer que a me-dida realmente será fun-cional para os motoris-tas, mas para nós, lojis-tas, será muito compli-cado, uma vez que atra-sará todas as entregas”, argumenta. Outro gerente de uma loja de departamentos que preferiu não se iden-tificar afirmou que as no-vas regras serão prejudi-ciais aos comerciantes. “Mandaram-me a notifi-cação num dia e no ou-tro vieram até aqui para retirar a placa. Tudo isso está causando um gran-de transtorno. Em 2012, a fiscal da prefeitura veio aqui para eu assinar o projeto de colocação de sinalização de carga e descarga. Depois tive que pagar para sinalizar a calçada, a rua e para colocar a placa. E agora, quando resolverem au-torizar a instalação das placas, vou ter que pagar outra vez? É cada absur-do...”, desabafa. Para o subgerente da Lojas Cem, Gabriel Mas-carenhas, a medida é correta, mas atrapalha-rá a rotina do estabele-cimento. “Ainda não re-cebemos nenhuma no-tificação. Como moto-rista eu acho que a me-dida é excelente, pois Cam inhÕS em estacioname nto de 45 graus e parado em fila dupla atrapal ham o trânsito na avenida Benedito Valadares eu sei que muitas vezes atrapalha o trânsito, te-mos que fazer várias ma-nobras e ainda fazer ul-trapassagens não permi-tidas. Mas o tempo para carregarmos e descarre-garmos um caminhão é muito curto. Com toda a certeza isso influencia-rá e muito nas entregas e recebimento dos produ-tos. Vamos ter que nos adequar”, explica Mas-carenhas. O gerente de outra loja localizada na mes-ma rua disse que a me-dida terá impactos pa-ra o consumidor. “A pre-feitura realmente tem que moralizar o municí-pio, mas não ser cem por cento rígida. Aqui esta-mos nos adequando. Te-mos um caminhãozi-nho que cabe na vaga de um carro, ele estaciona e colocamos dentro dele o possível, mas o mais pre-judicado será o consumi-dor, pois às vezes ele pre-cisará FOTO: : Juliano Rossi do produto no ato da compra, e aí, quem fa-rá a entrega? Estão preo-cupando demais com um caminhão que fica pouco tempo parado e estão es-quecendo dos riscos que os pedestres correm ao precisar andar pelas cal-çadas e muitos têm que dividir o espaço com me-sas. Isso sim deveria ser regulamentado, pedestre andando em meio a veí-culos também é perigo-so não é?”, indagou. 6 PLOÍTACI
  • 7. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 7 Sicoob Crediprata promove seminário para empresários Evento em comemoração aos 25 anos da cooperativa também será realizado em Lagoa da Prata e Japaraíba llO Sicoob Crediprata re-alizou na última terça-fei-ra (23), em Moema, um se-minário com o objetivo de levar aos empresários in-formações para o desen-volvimento de seus negó-cios. Em parceria com o Se-brae, o palestrante Willian Caldas apresentou o workshop “Empreendedo-rismo é Atitude”. Os parti-cipantes tiveram a oportu-nidade de conhecer as es-tratégias e atitudes adota-das pelos empreendedores de sucesso. “Essa foi uma baita iniciativa. O mundo perdeu os mapas. Esse tipo de evento mostra para as iniciativas públicas e pri-vadas aonde podemos me-lhorar. O Sicoob Credipra-ta faz um trabalho maravi-lhoso. Quanto mais conhe-cimento, melhor, indepen-dentemente do porte da ci-dade”, disse Caldas ao Jor-nal Cidade. De acordo com a as-sessoria do Sicoob Credi-prata, cerca de 400 pesso-as – a maioria, empresá-rios – participaram do se-minário, entre elas o pre-feito Julvan Lacerda, o ve-reador e presidente da Câ-mara Mauro Nunes Gonti-jo, o presidente da CDL/La-goa da Prata Paulo Roberto Agostinho Pereira e a con-sultora do Sebrae Zélia Ce-cília Simões Araújo. O presidente do Con-selho de Administração do Sicoob Crediprata, Jo-sé Aparecido da Silva, deu início à cerimônia e agra-deceu ao público presen-te. “Nosso objetivo é es-tar próximo da comunida-de e proporcionar um mo-mento de capacitação aos nossos associados, pois é o conhecimento que agrega valor ao negócio”, discur-sou José Aparecido. O diretor administrati-vo da cooperativa, Ivo Jo-nas Gontijo, ressaltou em seu pronunciamento a oportunidade que os em-presários da cidade terão com o apoio do Sebrae. “O Sebrae tem pessoas e co-nhecimento para ajudar a comunidade. Dinhei-ro sem conhecimento é um perigo. A empresa que não se estruturar corre um grande risco de fechar as portas”. Em seguida, o presi-dente da CDL/Lagoa da Prata falou sobre os bene-fícios que uma associação comercial pode oferecer às empresas locais e citou os vários serviços oferecidos pela CDL e Sebrae aos em-preendedores. DESENVOLVIMENTO O produtor rural Lázaro Francisco, mais conhecido como Chiquinho Marçal, avalia o trabalho do Sicoob Crediprata em Moema. “É excelente. O setor rural de Moema, se não fosse a Cre-diprata, estava falido, pois não existe uma política de instalar uma agência do Banco do Brasil aqui, que é o banco do produtor rural. A cooperativa Crediprata desenvolveu vários seto-res da cidade, financian-do gado, lavoura, com ju-ros baixos e bom atendi-mento”. moema Seminário de negócios em Moema contou com a participação de quase 400 pess oas FOTO: : Juliano Rossi FOTO: : Juliano Rossi Produtor rural Chiquinho Marçal e as filhas Virgínia e Mariana Nosso objetivo é estar próximo da comunidade e proporcionar um momento de capacitação aos nossos associados, pois é o conhecimento que agrega valor ao negócio.
  • 8. 8 cidadeS www.jornalcidademg.com.br ANO ii • EdiçãO 34 27/09/2014 A 11/10/2014 S. a. monTe ll Dias após o incêndio que destruiu a sede da Associação de Catado-res de Materiais Reciclá-veis de Santo Antônio do Monte (Ascasam), mem-bros da cooperativa fa-lam ao Jornal Cidade co-mo tem sido a rotina des-associação de catadores passa por difi culdades após incêndio de o ocorrido. De acordo com a pre-sidente do grupo, Alaíde Batista Lima, o local con-ta com cerca de 10 tra-balhadores frequentes e mais de 20 associados indiretos.”Essas pesso-as dependem exclusiva-mente dessa renda e ago-ra tudo está mais difícil. Temos a ajuda da prefei-tura, que nos fornece um caminhão e cinco funcio-nários, mas enfrentamos muitos problemas com o pessoal do bairro, que já fez até abaixo-assinado para tirar a gente daqui, como também vivem es-tragando as coisas. Não podemos afirmar, mas te-mos quase a certeza que o incêndio foi criminoso. O fogo aconteceu de fora pra dentro, e aí não tem como né”, desabafa. Dona Alaíde, como é conhecida, afirma que o desejo da associação é fi-car no mesmo local, mas não sabe se será possível. “O galpão nos foi doado pela prefeitura e deseja-mos permanecer aqui. O incêndio destruiu tudo. Tínhamos uma prensa e a balança, que também foram queimadas. Só nos sobrou um caminhão, e a nossa dignidade a for-ça de vontade para tra-balhar. Vamos renascer das cinzas, mas não va-mos parar. Nós só que-remos o direito de traba-lhar”, afirmou. A presidente ressalta que a Ascasam está sepa-rando o lixo e vendendo mais barato. “Não fugire-mos da luta e estaremos aí sozinhos até o dia que alguém resolver nos aju-dar”, frisou. Para o catador Val-deci Borges da Silva, o momento é crítico para quem depende da renda. “Tem 10 anos que traba-lho como catador. Estou na associação há 6 anos . O dinheiro que eu tenho vem só daqui. Resumin-do, queimaram o nosso trabalho. Estamos pre-cisando de ajuda”, afir-mou. De acordo com a se-cretária municipal de Meio Ambiente, Jaqueli-ne Filgueiras, estão sen-do desenvolvidas ações que facilitem a continui-dade do trabalhado dos catadores. “Lamentamos o ocorrido. Temos qua-se certeza que o incên-dio foi criminoso. Acio-namos as polícias Mili-tar, Civil e Federal para nos ajudar nessa inves-tigação. Já em relação ao novo local de traba-lho dos catadores temos dois lados. A secretaria possui uma verba aloca-da que era para a refor-ma do prédio da própria secretaria, porém, devi-do à situação, queremos transferi-la para ajudar os catadores. Mas temos um impasse. Eu só pos-so aplicar esta verba em algum prédio público e o local onde é a associa-ção é da Ascasam. Por-tanto, a ideia é construir em um outro local e pos-teriormente fazermos a doação para a associa-ção. Porém, alguns cata-dores estão resistentes a isso. Também já adqui-rimos maquinários, mas não tem como trazer por-que não tem um local pa-ra colocar. Fomos até vi-sitar o possível terreno onde talvez seja a nova sede da Ascasam, mas agora tudo dependerá de consenso”, afirmou. Filgueiras ainda sa-lientou que a secretaria está fornecendo cestas básicas para os catadores até que a situação se re-solva. “O momento é bem crítico para eles, por isso estamos ajudando dentro do possível. Sabemos que a renda deles caiu cerca de 70% por estarem ven-dendo o material grosso, visto isso queremos sa-nar o problema o mais breve possível”, desta-cou. FOTO: MAuRíCIO COSTA dona alaÍde, da aScaSam: “nóS Só qUeremoS o direiTo de Trabalhar” Não podemos afirmar, mas temos quase a certeza que o incêndio foi criminoso. O fogo aconteceu de fora pra dentro, e aí não tem como né.
  • 9. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg cidades 9 S. A. do monte lagoa da prata Motoclube Asas de Ícaro comemora um ano com viagens e ações sociais Comunidade realiza a 4ª Festa de São Benedito PEDRA DO INDAÍA Jubileu do Senhor Bom Jesus reúne festividades ll Realizada tradicional-mente há 62 anos durante o mês de setembro, o Jubi-leu do Senhor Bom Jesus é uma festa religiosa com duração de 14 dias em ho-menagem ao padroeiro da cidade. Há 30 anos o even-to conta com a participa-ção da festa da Igrejinha, que é um encontro de car-reiros, cavaleiros, amazo-nas e visitantes em come-moração à restauração da capelinha de São Miguel. Neste ano esse a festivida-de reuniu 72 carros de boi. Também considerada tradicional integrante na festa do Jubileu, a Mostra Cultural, mais conheci-da como festa dos biscoi-tos, ocorreu no dia 6 de se-tembro de na Praça Padre João Bruno Barbosa. A mostra teve por objetivo apresentar a culinária tí-pica da região e das tradi-cionais festas do jubileu. Os visitantes puderam ex-perimentar, em praça pú-blica, as quitandas do for-no de varrer. Dentro das FOTO: Divulgação Secretaria de Cultura A festa religiosa é real izada durante 14 dias em homenagem ao padroeiro da cidade. atrações, a fanfarra Maria de Lourdes Melo, compos-ta por estudantes do ensi- no fundamental e médio, também participou da festa. ll No dia primeiro de se-tembro o Motoclube Asas de Ícaro, de Lagoa da Pra-ta, comemorou um ano de viagens e ações so-ciais. Segundo o presi-dente Júnior Costa, a es-trutura e organização do clube é fruto do empenho dos seus membros. “Te-mos orgulho de perten-cer aos seletos Ícaros. E quando dizemos seletos não é por mero adjetivo. Para entrar para os Asas de Ícaro tem de ser indi-cado por algum membro e passar por uma rigoro-sa sindicância”, afirma Costa. ll A Festa de São Benedi-to aconteceu entre os dias 9 e 21 de setembro e contou com a participação de to-da a comunidade. De acor-do com o coordenador do evento, Ronan dos San-tos, o objetivo não foi ape-nas arrecadar fundos pa-ra manter a comunidade e ajudar na igreja. “O bair-ro São José é conhecido nos quatro cantos da ci- A rotina desses moto-ciclistas vai além de via-gens e estradas. Nesse primeiro ano, o motoclu-be distribuiu diversas ces-tas básicas, doações em dinheiro e ajuda na refor-ma em residências de pes-soas carentes. “Não quere-mos apenas ser um grupo de amigos que viajam. La-zer por lazer é vazio. Te-mos como causa primei-ra promover a amizade através do motociclismo. E isto produz, como con-sequência, ações sociais”, acrescenta. Para comemorar o aniversário, o Motoclu-dade como um local que tem muita violência. E o intuito da festa é mostrar que aqui temos coisas bo-as também. E por incrí-vel que pareça neste ano a presença dos jovens foi maciça”, destacou. Durante a festividade ocorreu a tradicional no-vena de São Benedito e a terceira carreata. “Inicia-mos com as novenas de be Asas de Ícaro recebeu em sua sede represen-tantes de nove motoclu-bes de diversas regiões do estado. Para o dia doze de outubro está sendo pre-parada por eles uma via-gem rumo ao santuário de Nossa Senhora Apa-recida, em Campos Altos. “Fazemos o convite a to-dos que queiram partici-par desta viagem de fé co-nosco, seja motociclistas ou não. Venham de motos, carros, vamos juntos com as famílias pedir a benção de Nossa Senhora Apare-cida para todos os nossos familiares”, conclui. São Benedito que foram feitas nas casas. Após re-zarmos tínhamos a cele-bração da palavra e depois a procissão até na casa da pessoa que receberia o corpo de Cristo no dia se-guinte. Já no dia 18 acon-teceu a carreata de São Be-nedito e a abertura da fes-ta”, explica. De acordo com Ronan, a festa foi bancada por pa-trocinadores e toda a ren-da arrecadada será rever-tida para ações na comu-nidade e para a Paróquia São José. “Qualquer quan-tidade que arrecadamos, passamos uma parte para a igreja e guardamos para ajudar na própria comuni-dade . A festa de São Bene-dito foi um sucesso, servi-mos caldos, feijão tropeiro, macarrão na chapa, salga-do à moda do bairro, me-dalhão. Também tivemos a feirinha, brinquedos in-fantis, shows com Evan-dro e Cia, Chamegos do Samba, Grupos de dança , Grupo Iluminar, Magnei e Índio, Gilberto e Arezi e a Roda de Violeiros”, frisou. Grupo planeja viagem ao santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Campos Altos Ronan Santos, coordenador da Festa de São Benedito FOTO: Gustavo Desidério/divulgação FOTO: Maurício Costa
  • 10. 10 OPIINÃO www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias. Para perguntas, críticas e sugestões mande um e-mail para: nilsonbessas@nilsonbessas.com.br Empreendedorismo e Negócios A força da empresa que reconhece o poder do cliente Certo dia entrei em uma loja para ver o preço de um produto, que é produzido por encomenda. A atendente disse-me que a pessoa autorizada e preparada para fazer orçamentos não estava naquele momento, mas que eu poderia voltar mais tarde, no horário que ela estivesse. Diante do fato, fica a questão: Onde esta empresa pretende chegar? Qual cliente, com tantas opções de consumo existentes, tem tempo para ficar voltando outra hora para pegar um simples orçamento? Uma coisa é certa: Empresas que agem assim estão com os dias contados. ll Ter uma empresa bem- -sucedida é o sonho e o propósito de todo empre-endedor. Muitos chegam lá e constroem grandes or-ganizações, outros apenas sobrevivem, e já outros, não se estabelecem e fe-cham as portas. No entan-to, onde está a diferença de um para o outro? O que faz alguns empreendedo-res serem bem-sucedi-dos e outros não? São per-guntas complexas e que não têm respostas exatas, porque o sucesso não pode ser descrito em um relató-rio ou prescrito numa re-ceita. Entretanto, não exis-te uma fórmula concreta para se alcançar o suces-so empresarial. Mas afinal, o que o empreendedor de-ve então fazer para tornar sua empresa bem-sucedi-da? Vejo que, necessaria-mente, ele deve estar pre-parado e disposto a satis-fazer e a encantar o cliente com seu produto/serviço e com seu atendimento. O empreendedor precisa ter plena consciência de que o cliente é razão de existên-cia da empresa e que não há empreendimento bem- -sucedido sem clientes sa-tisfeitos e encantados. Mas, isso parece ser contraditório ao nosso cotidiano, pois, compra-mos em empresas que nos atendem mal no dia a dia, e que nem por isso, es-tão prestes a fecharem as suas portas. Nestes casos, vejo duas explicações. Pri-meira: Estas empresas de-vem ter algum diferencial para nós que nos pesem à decisão da compra – que pode ser um velho hábito, um preço extremamente competitivo ou estar loca-lizada perto de nós. Às ve-zes, compramos em certo lugar simplesmente pela comodidade de estar pró-ximo do nosso trabalho, da nossa casa ou no caminho que percorremos. Segun-da: Estas empresas devem não ter concorrência à al-tura em seus segmentos, sendo a única ou a melhor opção para nós consumi-dores, e por isso, se veem numa zona de conforto. Porém, uma coisa é certa. São empresas sem futuro, que verão seus consumi-dores desaparecerem as-sim que um concorren-te em potencial chegar e oferecer mais. A partir do momento que o empreendedor tiver a plena consciência de que não há empreendimento bem-sucedido sem clien-tes satisfeitos e encanta-dos, tudo que for feito pa-ra construção e manu-tenção de um negócio de-ve ser feito pensando nis-so. Porém, começa aí os grandes desafios. Para manter clientes satisfei-tos e encantados, os só-cios, os funcionários e os fornecedores deverão es-tar alinhados neste mes-mo objetivo. Ou seja, de-verão também estar satis-feitos com a empresa, com seus procedimentos e com a sua conduta. Não é pos-sível que funcionários in-felizes possam produzir e atender bem os clientes, e que fornecedores insatis-feitos possam estabelecer uma parceria saudável e eficaz com a empresa. Logo, o sucesso em-presarial depende direta- mente do relacionamen-to das partes envolvidas (clientes, funcionários, sócios e fornecedores). Todos precisam estar sa-tisfeitos na organização, uma vez que um gera im-pacto no comportamen-to e no interesse do outro. Se isso não for conquista-do, dificilmente a empresa será bem-sucedida e será apenas uma sobreviven-te no mercado. Segundo Vicente Falconi, o negó-cio deverá atender ou ex-ceder as expectativas de todos os públicos de in-teresse da companhia ao mesmo tempo, inclusive da sociedade, pois, a em-presa precisa ter o respei-to e a admiração da popu-lação. Uma vez que os clien-tes sejam a razão de ser da empresa e que tudo gira em torno deles, o próximo desafio, portanto, é iden-tificá- los. Quem são eles? Onde eles estão? Que ida-de eles têm? Quais classes eles pertencem? Que tipo de produto/serviço eles querem comprar? Quais são os seus perfis? Que faixa de preços eles po-dem pagar? Qual prazo de pagamento eles compor-tam? Quem são as em-presas concorrentes que lhes atendem? O empre-endedor precisa ter todas essas informações nas mãos para desenvolver suas estratégias. Para tal, será necessário que se fa-ça uma pesquisa e estudo de mercado. Somente co-nhecendo o público-alvo é possível elaborar o pro-duto/ serviço que tenha as características desejadas, e ainda, prestar o atendi-mento ideal. Não adianta pensar em produto, pre-ço, estoque, vendas, pon-to de equilíbrio e logística sem saber quem são estes clientes. É preciso conhe-cer para oferecer e cativar. Mas, além desses que-sitos relacionados para a busca do sucesso em-presarial, o empreende-dor precisa ainda de al-go mais. Ele precisa estar apaixonado com o empre-endimento e precisa dedi-car o máximo de energia a ele. Não dá para imaginar uma empresa bem-suce-dida se o empreendedor não estiver profundamen-te ligado e trabalhando por ela. Se o empreendedor for apaixonado pelo negócio e se ele tiver todos os pú-blicos de interesse na em-presa com suas expecta-tivas atendidas e até ex-cedidas, o sucesso pode estar sim, muito bem en-caminhado, porque isso possibilitará ter o clien-te satisfeito e encantado. Quando isso for uma prá-tica do dia a dia, a empresa estará logo se ingressando no mundo das bem-suce-didas. Estas empresas devem não ter concorrência à altura em seus segmentos, sendo a única ou a melhor opção para nós consumidores, e por isso, se veem numa zona de conforto. Porém, uma coisa é certa. São empresas sem futuro, que verão seus consumidores desaparecerem assim que um concorrente em potencial chegar e oferecer mais. FOTO: Divulgação
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  • 15. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg OPINIÃO 15 Causos e Prosas José Antônio (Rádio Samonte FM) bandeirantes@isimples.com.br Alimentos e Culinária Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) solangecfb@gmail.com O sonho de conhecer uma rádio FOTO: Divulgação ll Eu era meninote na es-cola, estudava, mas sem-pre tive como objetivo co-nhecer uma rádio. Ouvia o Zé Bétio, a Linha Sertane-ja classe A, com o Zé Rus-so, gostava de ouvir o Ed-gar de Souza, que falava muito do Instituto Univer-sal Brasileiro, e vários ou-tros grandes comunicado-res. E ali eu ficava sonhan-do em como era uma rádio. A professora sempre chamava a minha aten-ção dizendo que eu estava distraído. E eu pergunta-va: Professora, como que é conhecer uma rádio? - E a professora falava: Zé Antô-nio, não preocupa com is-so não. Vamos preocupar com a aula aqui. Eu conversava com al-gumas pessoas sobre este sonho, mas ninguém dava a mínima. Eu ouvia a rádio emissora de Lagoa da Pra-ta 1080, e eu já estava com dez anos mais ou menos e gostava de ouvir Gilberto Júnior, Beto Vieira, Baixi-nho da Alegria, Ronan Ba-tista, Adelmo Lopes, Irací de Abreu, Fernando Cas-tro e Sérgio Souza e outros grandes comunicadores que passaram pela 1080. E eu naquela vontade de ir à Lagoa da Prata co-nhecer... Certa vez, um pes-soal falou que ia pescar no rio São Francisco e eu pe-di para eles me levarem, foi o Nardo do Zé Cabral e o saudoso Amilton mecâ-nico dentro de um fusqui-nha velho dos para lamas enferrujados. Mas o meu negócio não era na beira do rio e sim passar na por-ta da rádio. No caminho eu con-tei para eles que eu queria era conhecer a rádio e não ir pescar. E eles falaram: Que isso menino! Nós va-mos é pescar... E eu fui pes-car com eles sem querer. Depois de um tempo eu ouvi um zum zum zum vindo do bairro Dom Bosco que a Folia de Reis ia can-tar na rádio 1080, que hoje é a rádio Tropical 790 AM. Daí eu procurei o Pedro Di-vardo, que era membro da Folia de Reis, pra ele dei-xar eu ir junto, mas ele fa-lou que não não era com ele e sim com o Jairão, en-tão fui atrás dele. Quando fui conversar com o Jairão, ele me disse que o Corcel 1 já estava lotado e que ia custar a caber os in-tegrantes da Folia. E eu até falei pra ele que podia me levar no porta-malas, mas o Jairão falou que estava lotado com os pandeiros, cuícas, e reco reco. Mas depois de um tem-po o Jairão ficou com dó de mim e deixou eu ir no por-ta- malas. Ele disse: Zé An-tônio, lá é abafado. Eu dis-se: Faço qualquer coisa pra conhecer a 1080, vou até dentro do pneu se for pre-ciso. Ali eu empuleirei no Corcel e nós despingue-lamos na estrada de terra de Santo Antônio do Mon-te até Lagoa da Prata. Ra-paz.... que que é buraco e poeira que tinha naquela estrada. Eu cheguei na rá-dio igual um leitãozinho, branquinho de poeira. Eu atravessei a rua pra entrar na rádio, mas quan-do eu olhei só vi um salão grande, um trem esquisi-to. Andei mais um pou-quinho e vi o Adelmo Lo-pes e o Iraci de Abreu. Eu olhei aquilo tudo com uma certa decepção porque ali não era a rádio, era um au-ditório igual ao que a gen-te apresenta a roda de vio-leiros em Lagoa da Prata. Quando nós entramos no Corcel para ir embora, eu falei pra eles que eu es-tava triste porque fui até lá para conhecer a rádio e não conheci. Eu é que num ia entrar naquele por-ta - malas e sair igual um porquinho de tanta poeira, mas o pior que voltei, não tinha lugar pra mim den-tro do carro. Quando eu cheguei em casa que minha mãe viu eu sujo daquele jeito ela dis-se: - Que isso menino ta fal-tando pouco você roncar, tá parecendo um leitãozi-nho, o que você arrumou? - E eu disse: Ah mãe, eu fui conhecer a rádio 1080, mas não conheci nada, só comi poeira. Mas há muitos anos eu tive essa oportunida-de e hoje estou trabalhan-do como locutor. Resumin-do, nunca é tarde é para re-alizar um sonho! Caldos Básicos Dando sequência ao tema da última coluna, a respeito do que os franceses deno-minam de caldos básicos, falaremos de outro caldo fundamental na cozinha: o Cal-do básico de carne. Refiro-me ao líquido, devidamente coado, obtido pelo cozimen-to de carne, em geral de boi ou vitelo, em uma solução aquosa, enriquecido com tem-peros e legumes e, às vezes, vinho. Caldo de Carne • 3 kg de ossos de boi ou de vitelo • 200g de cenouras picadas • 100g de cebolas sem casca cortadas em pedaços gran-des • 1 alho-poró picado • 1 talo de salsão • 3 dentes de alho picados • 1 bouquet garni (tomilho, louro e talos de salsinha) • 3 tomates frescos sem sementes, cotados em pedaços • 2 colheres de extrato de tomates • 5 litros de água aproximadamente • 2 cravos-da-índia • 12 grãos de pimenta-do-reino • Um fio de óleo para regar os ossos. 1.Corte os ossos em pedaços. 2.Coloque os ossos em uma as-sadeira e regue com um fio de óleo. Leve a assadeira ao forno preaquecido a 240°C até que os ossos fiquem dourados. 3.Retire apenas o excesso de gordura da assadeira e adicio-ne os vegetais e temperos, re-servando os tomates e o bou-quet garni. Volte com a assa-deira ao forno para fazer suar os vegetais até que fiquem li-geiramente dourados. Adicio- ne os tomates, o extrato de to-mate e leve novamente ao for-no, por 5 minutos. Pingue um pouco de água na assadeira e misture com uma colher, para que os resíduos do cozimento se soltem. 4.Passe os ingredientes da assadeira para uma panela grande e junte o bouquet gar-ni. Cubra com bastante água. 5. Cozinhe em fogo brando por cerca de 3 a 4 horas, escuman-do e retirando a gordura fre-quentemente. 6.Passe o caldo pelo chinois (peneira bem fina) e pressio-ne os alimentos sólidos com a concha para extrair todo o lí-quido. Utilize o caldo ou espere que esfrie e conserve-o na ge-ladeira por até três dias. Se qui-ser um caldo mais claro, não doure os ossos no forno. Ingredientes: Modo de Preparo: Acompanhe o Passo a Passo: 1 2 3 4 5 6
  • 16. 16 CLOUINSTAS www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 A morte do “Zé da Copasa” Carlos Lúcio Gontijo Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br ll Poucos são os profis-sionais que, pelo exercí-cio e esforço profissional, juntam o nome de batis-mo à logomarca da em-presa em que trabalham: José Antônio da “Copa-sa”, ou simplesmente Zé da Copasa, foi uma des-sas pessoas raras. Pode parecer pouco, mas num mundo de tanto exemplo e prática de levar vanta-gem em tudo, o normal é assistirmos a um punha-do de gente pouco dis-posta a cumprir com su-as obrigações funcionais. Aliás, os que nada fazem são os que mais reivindi-cam e reclamam. Muito mais que me-dir o consumo de água re-gistrado nos relógios das casas e prédios, José An-tônio, certamente pelo afeto em relação às pes-soas, guardava na men-te os endereços de todas elas, como quem a qual-quer momento pudesse manter contato de ami-zade. Foi assim que o co-nheci em Santo Antô-nio do Monte. Ele me foi apresentado e lhe disse-ram: este é o Carlos Lú-cio, filho do senhor José Carlos Gontijo, ex-fiscal da Receita Federal... “Ah, sei quem é! Mora na rua tal número tal”, entrecor-tou o apresentado. E tu-do absolutamente cer-to e exposto de uma ma-neira tão sem pestanejar, que até pensei estar pe-rante um computador em carne e osso – mais os-so, pois Zé da Copasa era bem magro. Daí em diante, toda vez que o via, geralmente na Pizzaria Koisa Nossa, ele me repetia o cumpri-mento: “gran-grande Car- -carlos Lú-lucio, es-escri-tor”! Ali, eu o encontrava na mesa 24, onde tradi-cionalmente, há anos, um grupo de bons amigos se reúne, para tomar uma cerveja gelada e, minei-ra e fraternalmente, ba-ter- papo. E assim, com o passar do tempo, tomei a liberdade de chamá-lo apenas de “Copasa” – o meu amigo Copasa! José Antônio Co-pasa, feito se passou co-migo, viveu muitos anos em Belo Horizonte, numa época em que a capital de todos os mineiros se nos apresentava sob o verdor de encantador bucolismo e completamente despro-vido de violência urbana. Podíamos andar a pé pe-las madrugadas afora, de bar em bar, principal-mente no centro da cida-de, sem enfrentar o risco de ser assaltado. Passá-vamos horas e horas, fa-lando sobre a vida boa que, cada um ao seu mo-do, havia experimentado em nossa querida BH. Nessas conversas, descobrimos até que tí-nhamos amigos comuns, como o caso dos irmãos Gílson e Son Salvador, que é chargista do jornal Estado de Minas. Ele era atleticano dos mais fa-náticos e eu cruzeiren-se, mas jamais entramos em discussão por cau-sa de futebol, conscien-tes de que a amizade se faz com pontes e não com muros. Ou seja, buscáva-mos dialogar dentro do que nos unia e nos favo-recia a criação de laços. Hoje, dia 23 de setem-bro de 2014, a primavera da vida perde uma primo-rosa espécie de flor hu-mana, que está quase em extinção: gente de verda-de. A morte do José Antô-nio da Copasa represen-ta uma enorme perda no que diz respeito à visua-lização material de uma pessoa simples, bom ci-dadão, bom chefe de fa-mília e, acima de tudo, um amigo presente e leal. O Copasa foi embo-ra deste mundo em mo-mento de grande preo-cupação com os manan-ciais hídricos que, devido à ação depredatória do bi-cho homem, infelizmente cada vez mais hedonista, construindo uma moder-na e incivilizada civiliza-ção, vão se escasseando. A água que, em Santo An-tônio do Monte, também escapou pelas mãos do descuido, acabou de per-der a sua central de ende-reços, vai ter que apren-der sozinha a como che-gar às casas, pois não pode mais contar com o FOTO: FACEBOOK auxílio do Zé da Copasa, um menino doce como a água que nos mata a sede e que, nos finais de sema-na, não se fará de rogado e, certamente, pergunta-rá a São Pedro, que enten-de de chuva como ele sa-be de água: “Quan-quan- -quanto fi-fi-ficou o jo-jo-go do-do Galo?”
  • 17. 5 DI CAS para diminuir os custos na construção da sua casa Construir a própria casa é o sonho de muitos – afinal de contas, ver o projeto que a famí-lia escolheu e ajudou a compor sair do papel é mais do que sa-tisfatório. Ainda assim, mesmo com toda a empolgação, exis-tem alguns pontos que devem ser avaliados com cuidado bem antes de se iniciar a obra. Para fazer uma boa economia e di-minuir os custos com a cons-trução de maneira significati-va, o planejamento é uma das partes mais importantes, já que ele será o momento de definir todos os gastos e traçar alterna-tivas para continuar poupando mesmo após a mudança. Se você tem dúvidas sobre como reduzir as despesas na construção de sua casa, fique atento às dicas que separamos! PLANEJE BEM O PROJETO: A ECONOMIA JÁ COMEÇA ANTES DA OBRA O primeiro ponto é a esco-lha do engenheiro e do arquite-to responsáveis. A função do ar-quiteto é a de projetar o esque-ma arquitetônico, hidráulico e elétrico. Posteriormente, entra em cena o engenheiro, que fa-rá os cálculos necessários e se certificará de que tudo seja fei-to conforme as especificações do projeto. Antes de começar a obra, também é preciso atentar para o tipo de terreno e fazer as ade-quações necessárias no proje-to. Caso seja um terreno irre-gular, o estudo serve para indi-car se é possível construir as-sim ou se é preciso realizar uma terraplanagem. A solidez do so-lo também é um ponto que deve ser avaliado, a fim de que os ali-cerces da casa fiquem em ter-ra firme. Estas são medidas que já representarão uma boa eco-nomia, pois ter que fazer altera-ções no plano depois da obra ter sido iniciada significa maiores gastos. Neste momento, é preciso salientar ao arquiteto e ao en-genheiro que seu objetivo é não gastar além do limite. Ressalte o valor que tem disponível para financiar a empreitada e fique atento às especificações pedi-das. Pedir um cronograma com todas as etapas da construção é um ponto interessante que também te poupará gastos no futuro. Você saberá em quanto tempo precisará pagar os pe-dreiros e pintores, por exem-plo. Peça também indicações de lojas de material de construção e de profissionais que não co-brem muito caro. POUPE COMPRANDO TUDO DE UMA VEZ Com o projeto da casa em mãos, você já poderá elaborar a lista de materiais que preci-sa comprar. Ferragens, cimen-to, tijolos, tubulação, torneiras, dentre tantos outros itens: não deixe para escolher depois, se-pare um tempo e faça todas as compras de uma só vez. Is-to vai garantir que você consi-ga melhores condições nas lo-jas de material de construção e home centers, já que esta será uma grande compra. Lembre- -se de que é sempre melhor pa-gar à vista e que muitas destas lojas oferecem descontos para quem opta por esta modalidade. FAÇA ESCOLHAS CONSCIEN-TES DE TELHADO, PORTAS E JANELAS O telhado, as portas e as ja-nelas costumam ser os itens mais caros da lista de mate-riais. Por isso, você deve pesqui-sar bastante sobre quais são as melhores opções para o espa-ço. Considere planejar cômodos que podem se conectar através de um vão de porta para não ter que adquirir tanto material. Pa-ra poupar ao comprar as jane-las, prefira os modelos feitos em alumínio e que não precisem de estrutura adicional para serem instalados. O telhado também é uma das partes que mais exige des-pesas. Isto porque deve ser fei-to com telhas resistentes e a mão de obra especializada ge-ralmente é cara. Ao optar por telhas de baixa qualidade e por conseguinte, mais baratas, vo-cê acaba adiando as dores de cabeça. Uma vez que o período de chuvas chegar, elas poderão sair do lugar e quebrar, fazendo com que o trabalho precise ser refeito. PROJETO HIDRÁULICO INTELIGENTE Ao dispor os banheiros, área de serviço e cozinha em uma área específica, será pos-sível economizar na hora de comprar as tubulações. Com es-ta medida, serão usados com-primentos menores de tubos, o que garantirá uma alta econo-mia. Caso não seja possível po-sicionar todos estes cômodos em uma mesma área da casa, escolha alinhar ao menos os ba-nheiros – suas despesas já se-rão reduzidas de maneira signi-ficativa. ATENÇÃO PARA ECONOMI-ZAR COM OS ACABAMENTOS É possível encontrar inú-meras alternativas de acaba-mentos que ficam em conta no mercado. Os mais simples cumprem bem a função e aten-dem às normas técnicas perfei-tamente. O uso de tinta é redu-zido quando não se usa a massa acrílica e se aplica somente um selador e depois os dois princi-pais tipos de tinta, a acrílica e a PVA. Para os pisos, também exis-tem opções que não pesam no bolso, como o cimento queima-do. Se você prefere um piso que não retenha tanto calor, consi-dere usar a cerâmica em toda a casa. Este material é indica-do principalmente para regiões de altas temperaturas, já que a instalação de um piso frio ajuda a casa a não reter calor. Se qui-ser optar pela madeira, prefira os pisos laminados, que podem ser limpos facilmente, não pre-cisam de aplicações de sinteco e podem ser facilmente removi-dos no caso de uma mudança. Fonte: blog.casashow.com.br
  • 18. Alugar um imóvel: 4 itens para prestar atenção ao visitar um apartamento Quem está procurando apartamento para alugar sa-be que a busca demanda tem-po e paciência e acaba se trans-formando quase em um traba-lho em tempo integral. Antes da parte burocrática de con-tratos, prazos e custos, é preci-so achar um lugar condizente com os desejos do futuro pro-prietário. Além da metragem, distribuição da planta e loca-lização é necessário verificar as condições físicas do imóvel. Nesse setor, os detalhes são tu-do e é preciso atenção redobra-da para se certificar de que tu-do está de acordo com o espe-rado. A arquiteta Paula Ferraz, do escritório Cavalcante Fer-raz Arquitetura e Design dá di-cas para não entrar numa fria. Presumindo que serão feitas algumas visitas até que o alu-guel do imóvel seja fechado pa-ra avaliar o incidência do sol no diferentes cômodos, é possível checar os outros itens da lista. 1 - Encanamento e infiltrações. A primeira preocupação ao alugar um imóvel é o encana-mento. É importante verificar se o sistema hidráulico funcio-na e prestar atenção a infiltra-ções na parede. Para isso, va-le abrir chuveiros e torneiras e acionar as descargas. A inten-ção é encontrar vazamentos, ver se a água escorre pela pa-rede e se os registros não estão frouxos. Além disso, esse tes-te permite avaliar se o aqueci-mento da água é eficaz. 2 - Acabamento de revesti-mentos, metais e louças. Segundo a arquiteta, o acabamento diz muito sobre o imóvel para alugar. E é um óti-mo começo para detectar infil-trações. “É interessante repa-rar na qualidade e no estado de conservação dos acabamen-tos, tanto revestimento de pa-redes na cozinha e no banhei-ro, como pisos, como louças e metais.”Além de procurar por manchas ou rachaduras, quem quer detectar uma infiltração deve checar embaixo das pias da cozinha e dos banheiros. Verificar se os acabamen-tos foram feitos recentemente, por exemplo, se a cuba está no-va ou se precisará ser trocada também é importante ao alu-gar um imóvel. Assim, o futuro proprietário pode ter uma ideia de quanto vai gastar com repa-ros e melhorias do local. “Caso vá comprar o apartamento, a pessoa pode negociar um aba-timento no preço ou exigir no contrato que os reparos sejam feitos até a mudança”, aconse-lha Paula. Neste caso, também é importante que as duas par-tes façam o reconhecimento da área ou solicitem uma vis-toria, para assegurar as condi-ções acordadas para que o imó-vel passasse do locador ao lo-catário. 3 - Armários. Já que a ideia é pensar se compensa trocar ou se al-guns itens vai aguentar a du-ração do contrato de locação ou mais alguns anos com o novo proprietário, vale olhar o estado de conservação de ar-mários da cozinha, do banhei-ro e os armários embutidos dos quartos. “O nível do acabamen-to também conta. O piso e de madeira ou laminado? A ma-deira é um material mais nobre e cada vez mais raro. Ela per-mite uma raspagem para que o visual fique mais arrumado”, explica a arquiteta. 4 - O estado de conservação do imóvel no geral. Por exemplo, a parede es-tá descascando? O rodapé está solto? O gesso do forro acumu-la sujeira e teias de aranha? Tu-do isso pode indicar a presença de pragas como cupins e traças no imóvel para alugar. Fique de olho para ver se o rodapé ou al-gum dos móveis soltam um po-zinho ao receber pancadinhas. Repare ainda em ovos ou cara-paças nas quinas das paredes e atrás dos móveis. E, caso se-ja necessário, chame um exter-minador. Em resumo, a ideia é che-gar no lugar e pensar: “Se eu fe-char negócio, consigo me ima-ginar mudando para cá ime-diatamente?” Se a resposta for não, basta descobrir o que falta e negociar com o proprietário para ver quem faz, quanto tem-po demora para ficar pronto e como isso influencia nas cláu-sulas do contrato. “Tudo deve estar especificado no contra-to”, afirma a arquiteta. Assim, não há mal entendidos e nin-guém sai prejudicado. Fonte: proprietariodireto.com.br
  • 19. Dicas de Como Cultivar Árvores Frutíferas em Vasos Muitas vezes a falta de espaço, principalmente nas grandes cidades, faz que as pessoas pensem que não é possível ter uma árvore frutí-fera em casa. Mas o que mui-tos não sabem é que várias es-pécies dessas plantas podem ser cultivadas em vasos, o que facilita o cuidado e proporcio-na mais economia. Ter uma planta frutífera em casa aju-da na decoração, pois ela po-de ser agregada ao paisagis-mo do local. Além disso, a es-pécie promove contato direto com a natureza e é ótima pa-ra degustação. Por terem porte pequeno e crescimento lento, amora, pitanga, araçá, jabuticaba, ro-mã, grumixama e acerola são algumas das espécies que se adaptam muito bem ao plan-tio no vaso. Essas pequenas árvores são delicadas e pro-duzem frutos tão saborosos quanto uma planta de tama-nho normal. CONFIRA ALGUMAS DICAS DE JARDINAGEM PARA O CULTIVO DE FRUTÍFERAS EM VASOS: •O vaso pode ser feito de qual-quer material, mas precisa ter um tamanho proporcional ao da muda escolhida; •É fundamental impermeabi-lizar o recipiente. Insira uma camada de brita no fundo pa-ra evitar o contato do utensí-lio com a planta; •Acrescente uma manta geo-têxtil de cobertura e uma ca-mada de substrato rico em matéria orgânica (pode ser es-terco ou composto orgânico), bastante aerada e com boa ca-pacidade de retenção de umi-dade e nutrientes. Isso contri-bui para a saúde e para o de-senvolvimento da raiz; •Adicione terra para que a raiz permaneça na altura ideal (o topo da muda deve ficar mais ou menos a 3 centímetros da borda do vaso); •Centralize a planta no vaso e complete os espaços com um pouco mais de terra, mas não ultrapasse a parte entre o tronco e a raiz; •Aperte um pouco a terra para deixar a superfície uniforme e faça a primeira rega; •Opte por fazer o plantio no fim da primavera. Depois de plantada, a ár-vore em vaso precisa de cui-dados. É importante fazer adubação (rica em fósforo) de 3 a 4 vezes ao ano, e acrescen-tar terra vegetal e húmus de minhoca. Quanto à rega – outro as-pecto primordial para man-ter as plantas em boas condi-ções – indica-se que seja rea-lizada 3 vezes na semana, sem deixar a terra encharcada de-mais. A iluminação solar tam-bém é indispensável. Pode ser indireta durante o dia todo ou direta por no mínimo 4 horas. Como são espécies acos-tumadas a viver fixas em um só lugar, desaconselha-se mu-dá- las com frequência. Assim, deixe-as sempre em um mes-mo local. Fonte: giulianaflores.com.br
  • 20. 20 EIMO ABEIMNTE www.jornalcidademg.com.br Nascente do rio São Francisco secou, afirma diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 Comitê pedirá à Agência Nacional de Águas que suspenda outorgas de uso da água do rio ll O diretor do Parque Nacional da Serra da Ca-nastra, Luiz Arthur Cas-tanheira, informou que a principal nascente do Rio São Francisco, situada no município de São Ro-que de Minas, região Cen-tro- Oeste do estado, se-cou pela primeira vez. De acordo com Castanhei-ra, a situação atual acon-teceu de modo gradativo. “A situação chegou a esse ponto não foi da noite pa-ra o dia, mas desse nível nunca vi em toda a histó-ria. Assim, terão que ser adotadas, imediatamen-te, medidas para promo-ver o uso racional da água na bacia”, destacou. O diretor ainda enfati-zou que a situação é críti-ca por não chover signifi-cativamente desde mar-ço, e alerta todas as co-munidades ribeirinhas diante da possibilidade de racionamento de água ao longo do chamado rio da integração nacional, o maior curso d’água que nasce e deságua em ter-ritório nacional, esten-dendo- se por 2.700 quilô-metros, em cinco estados (Minas, Bahia, Pernam-buco, Alagoas e Sergipe). Sua bacia hidrográfica al-cança 504 municípios, in-cluindo cidades de Goiás e o Distrito Federal. Para o presidente do Comitê das Bacias Hidro-gráficas dos Afluentes do Alto São Francisco, Les-sandro Gabriel da Costa, secretário de Meio Am-biente de Lagoa da Prata, a seca da nascente princi-pal revela o agravamento das consequências da es-tiagem. “A situação é mui-to grave. Acho até que o estado deveria decretar estado de calamidade na região, por causa dos ris-cos de desabastecimen-to humano”, afirmou. Ele lembra que vários muni-cípios ribeirinhos já estão enfrentando falta de água. “Trata-se de uma situação completamente atípica. A seca da nascente do São Francisco é consequên-cia do assoreamento e dos desmatamentos em todo o país”, comenta. SUSPENSA DE OUTOR-GAS Segundo Silvia Freed-man, secretária nacional do Comitê da Bacia Hidro-gráfica do São Francisco (CBHSF) e coordenadora geral do Consórcio Mu-nicípios do Lago de Três Marias, o Comitê pedirá em breve à Agência Na-cional de Águas que sus-penda as outorgas de água para usos múltiplos caso não tenha segurança para abastecimento humano e de animais. De acordo com ela, um levantamen-to de outorgas está sendo feito. “Infelizmente, não há previsão de chuva ou mudança de cenário an-tes de novembro, assim temos que recorrer a ou-tros recursos”, destacou. Para o Presidente do Comitê da Bacia Hidro-gráfica do Rio São Fran-cisco FOTO: internet o rio são francisco pede socorro. internautas compartilham em redes sociais apelos em defesa do “velho chico “ (CBHSF), Anivaldo Miranda, pensar em so-luções para a atual situ-ação exige uma cautela e precisão, uma vez que a questão é emergencial. “Estamos estudando pa-ra ajudar o rio São Fran-cisco, pois a situação não é comum, é preocupante. Não há dúvida de que al-go em grande escala es-tá mudando em nosso ecossistema. As princi-pais barragens do Alto São Francisco, que são a de Três Marias e Sobra-dinho, estão sendo ame-açadas e se aproximam do limite de volume útil de água. Ou seja, a água dos principais afluentes está chegando ao nível zero, e a biodiversidade do rio está comprometi-da, além de a qualidade do rio estar se deteriorando”, destacou. Anivaldo Miranda pontuou ainda que o po-der público deve tratar a bacia hidrográfica com prioridade por ser uma das principais do Brasil e estar entre as mais vul-neráveis. “O rio atravessa quase 1 milhão de quilô-metros quadrados de re-gião semiárida, atende a região nordeste e grande parte de Minas, onde há grande vulnerabilidade hídrica”, afirmou. Diante dos fatos, o Co-mitê da Bacia Hidrográfi-ca do rio São Francisco es-tá realizando audiências públicas com pessoas di-retamente ligadas à bacia. O diálogo será feito com o governo federal, municí-pios, usineiros, minera-dores, pescadores, popu-lação nativa das comu-nidades ribeirinhas e co-munidade civil. “O obje-tivo das audiências será discutir sobre o futuro da bacia e apresentar a ur-gência de investir na re-cuperação hídrica do São Francisco”, destacou Mi-randa. Estamos estudando para ajudar o rio São Francisco, pois a situação não é comum, é preocupante. Não há dúvida de que algo em grande escala está mudando em nosso ecossistema.
  • 21. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 21 Movimento Salve Nossa Água pretende reativar associação ambientalista mar ainda mais a força da sua voz. Os presentes tam-bém elaboraram e assina-ram um ofício que foi en-caminhado à COPASA, so-licitando informações téc-nicas sobre o esgotamen-to sanitário do novo bair-ro Pedro Lacerda Gontijo. Entre as questões dis-cutidas no encontro en-tre Administração Muni-cipal e representantes do Movimento “Salve Nossa Água”, estiveram em pau-ta os problemas relativos ao parcelamento do solo urbano e a restrição das possibilidades da expan-são urbana voltadas para a sustentabilidade. llRepresentantes do Mo-vimento Salve Nossa Água foram recebidos pelo pre-feito Wilmar de Oliveira Filho, para discutirem pro-blemas relacionados ao meio ambiente no muni-cípio. Dentre os temas da pauta, foram abordados o parcelamento do solo ur-bano, restrição das possi-bilidades da expansão ur-bana, proteção do Córrego Gandú, que abastece a ci-dade, problemas sociais e ambientais do residencial Pedro Lacerda Gontijo e a pretensão de reativar a as-sociação ambientalista. O encontro foi realizado no dia 17 de setembro e tam-bém contou com a parti-cipação da secretária mu-nicipal de Meio Ambiente, Jaqueline Filgueiras, e do vereador Américo Libério. “Somos contrários ao progresso quando este é obtido a qualquer custo, fruto do capitalismo pre-datório, cujas origens re-montam ao final do sé-culo XIX e início do sécu-lo XX. Queremos uma ci-dade com um desenvol-vimento sustentável, que se apoia em pilares como respeito ao meio ambien-te e bem estar social”, dis-se Anderson Vicente Sou-sa, um dos idealizadores do movimento. O prefeito Wilmar Fi-lho garantiu apoio ao gru-po. “Como administrador, tenho enfrentado desafios maiores a cada dia. Fico feliz que apareçam pes-soas dispostas a nos au-xiliar nesta luta por dias melhores”, salientou. Todos os compromis-sos assumidos pelas par-tes foram registrados em ata. A intenção do grupo de pessoas envolvidas no movimento “Salve a Nos-sa Água” é reativar a asso-ciação ambientalista na cidade e com isso legiti- S. A. DO MONTE Obra no canal de desvio do rio São Francisco é embargada llNo dia 18 de setembro o Ministério Público expe-diu foi apresentada uma reso-lução da ANA dizendo que não haveria problema se a empresa quisesse fazer uma obra para a consoli-dação do canal do rio São Francisco, mas a própria ANA ressaltou na resolu-ção que isso depende da autorização de um órgão ambiental, que seria o Iba-ma, e eles não tem. No dia 19 de setembro a empresa contratada para realizar as obras esteve em uma reunião conosco e com o juiz do município. Ficou combinado que a empre-sa realizará um relatório e deverá apresentar o ci-tado documento para que as demais providências sejam tomadas, para as-sim sabermos se as obras continuarão ou não”, des-tacou. junto a Promotoria de Justiça de Lagoa da Pra-ta uma petição solicitan-do o embargo da obra re-alizada no canal desvia-do do rio São Francisco. O MP baseou-se no enten-dimento do Ibama (Ins-tituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) e da Funedi (Fundação Educacional de Divinópolis), no senti-do de que a empresa exe-cutada, a Emponta, provi-dencie o integral cumpri-mento do termo de ajus-tamento de conduta, in-clusive com a correção do leito do Rio São Francisco. Ainda ficou estabelecido que a empresa não pode-rá realizar quaisquer in-tervenções até que o Po-der Judiciário delibere a situação definitiva. De acordo com a peti-ção, a obra ainda não po-deria ter sido iniciada. Antes de iniciar as inter-venções no rio, a EPOMTA apresentou ao Ministério Público uma documenta-ção da Agência Nacional de Águas, por meio da Re-solução ANA nº 35/2012, que consistia na estabili-zação e proteção das mar-gens do canal de retifica-ção, incluindo a revegeta-ção da área com espécies nativas, porém, não apre-sentou a licença de ou-tros órgãos necessários, como explica o promotor de justiça Eduardo Almei-da da Silva. “Essa autori-zação que a EPOMTA tem não permite esta obra que está sendo realizada. Nos Lagoa da prata FOTO: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Samonte Ambientalistas e poder público se unem para defender o Córrego Gandú Queremos uma cidade com um desenvolvimento sustentável, que se apoia em pilares como respeito ao meio ambiente e bem estar social.
  • 22. 22 ESPORTE www.jornalcidademg.com.br LAGOA DA PRATA Definida a tabela de jogos da Copa Lagoacred de Futsal ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 Com dez equipes os jogos acontecerão no Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone a partir de 2 de outubro llA primeira rodada da Copa Lagoacred Card de Futsal será realizada na próxima quinta-feira (02) com dois jogos. Às 20h o Laprata enfrenta o Cru-zeiro, de Arcos; e às 21h15 a Transportadora Pontual encara a Farmel. As parti-das serão realizadas no Gi-násio Poliesportivo Leopol-do Bessone, na Praça de Es-portes. O sorteio dos jogos foi realizado na última terça- -feira (23) e contou com a participação dos represen-tantes das equipes, o orga-nizador do evento Walmir Franco e os representan-tes da Lagoacred, Júlio Cé-sar Vaz, José Rezende e Jú-lio Marcos. A Copa Lagoacred Card de Futsal acontecerá entre os dias 2 de outubro e 21 de novembro. Confira na tabe-la completa no site do Jor-nal Cidade: www.jornalci-dademg. com.br FOTO: : Divulgação Lagoacred O sorteio contou com a participação dos representantes das equipes e diretores da Lagoacred S. A. DO MONTE Secretaria de Esportes realiza a 4ª rodada da 7ª Copa de Futebol Máster Por Márcio Teixeira ll A Secretaria de Esportes de Santo Antônio do Monte, através da Prefeitura Muni-cipal, está realizando a 7ª Co-pa de Futebol Máster. No dia 20 de setembro teve início no Campo do Flamengo a 4ª ro-dada da competição, com os seguintes resultados: Cruzeirinho 02 X 03 Guarani Gols: Moisés (2), Pelezinho (2) e Diogo (1). São Paulo 01 X 00 Flamengo Gol: Agnaldo Graia Nacional 01 X 02 Flamengo (PI) Gols: Zé Fábio (1), Ênio (1) e Weligton (1). FOTO: Arquivo pessoal Jogador Pelezinho, do Guarani, foi o destaque na partida entre Guarani e Cruzeirinho. OBS: A partida entre Cruzeirinho e Bem Amigos será julgada esta semana pelo TJD. A arbitragem dos jo-gos ficou por conta de Pau-lo Henrique do Amaral, Ro-bson José dos Santos, Cris-tiano Odair dos Santos e Keferson Júnior dos San-tos. A mesária foi Daniela Oliveira. Principais de artilheiros: Itamar 08 gols (São Paulo), Pelézinho 05 gols (Guarani). Foram trinta e três gols marcados em 12 jogos. O São Paulo tem a melhor de-fesa, sofreu 3 gols, e o me-lhor ataque, com 10. O Cru-zeirinho tem a defesa mais vazada, com 9 gols. O Bem Amigos é o pior ataque, com apenas um gol marcado. Em 12 jogos os árbitros já distribuíram 52 cartões amarelos e 06 cartões ver-melhos.
  • 23. ANO ii • Edição 34 27/09/2014 a 11/10/2014 facebook.com/jornalcidademg SOCIAL 23 Quer sua foto aqui? Envie e-mail para contato@jornalcidademg.com.br ou pelo WattsApp: (37) 9195-1978 LAGOA DA PRATA - Nos dias 12 e 13 de setembro o La-gôpirô agitou Lagoa da Prata e região com os shows de Munhoz e Mariano e Léo Magalhães. SAMONTE - Aconteceu no último dia 20, na Igreja Matriz de Santo Antônio do Monte, o Casamento de Livia e Daniel. Na foto o casal com seus pais Mônica (esq.), Terezinha e Antônio Osvaldo (Belchior). Aos noivos os nos-sos cumprimentos e desejo de uma vida plena e feliz. SAMONTE - A VILLA PRESENTES completou 1 ano de funcionamento e recebeu nos dias 18, 19 e 20/09/2014 amigos e clientes para um maravilhoso e descontraído coquetel, com várias promoções e brindes. Nesse 1 ano a loja se destacou como a melhor opção para os noivos deixarem suas listas de casamento, chá de panela e chá bar e também conta com uma grande variedade de presentes para aniversário, formatura, natal, namorados, dia das mães, dos pais, dos avós, dos amigos... enfim, presentes para todas as ocasiões. Parabéns a toda equipe da VILLA PRESENTES, que venham muitos anos de sucesso! FOTO: Zé Antônio