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Página 7 
Entrevista com os empresários 
Geraldo e Alan 
POLÍTICA 
Página 05 
Agência do INSS-Vereadores 
de S. A. do Monte reclamam 
de matéria do Jornal Cidade 
POLICIAL 
Página 18 
Onda de assaltos volta a 
preocupar população de 
Santo Antônio do Monte 
MEIO AMBIENTE 
Página 06 
Cadê a Chuva? Lagoa da 
Prata sofre com a pior 
estiagem em 29 anos 
POLICIAL 
Página 17 
LP - Criança raptada para 
se casar com cigano é 
encontrada em Itaúna 
SANTO ANTÔNIO DO MONTE 
COMPLETA 139 ANOS 
LAGOA DA PRATA 
Página 16 
Página 04 
Sequestro 
relâmpago 
em LP 
Bandidos armados 
rendem o motorista e o 
levam para a zona rural
2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br 
CARTA AO LEITOR 
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade 
juliano@jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
S. A. DO MONTE 
Samonte comemorará 
aniversário com apresentações 
De acordo com Ministério da de peças teatrais e homenagens 
Saúde, LP está em estado de 
alerta contra a dengue 
ll No mês de novembro Santo Antônio do Monte completará 139 anos, e para comemorar 
a data o município fez uma parceria com a Câmara Municipal e com algumas empresas pa-ra 
oferecer uma programação diversificada para a população. 
Dia 09 de novembro 
1ª Ágora Cultural de Samonte 
Dia 10 de novembro 
Teatros gratuitos no Centro Cultural 
Dia 11 de novembro 
Homenagens da educação 
Dia 12 de novembro 
Teatro de renome a preço popular 
Dia 13 de novembro 
Homenagens da cultura 
Dia 14 de novembro 
Reunião magna da câmara municipal 
Dia 15 de novembro 
Palco Ágora na Feira do Produtor 
Dia 16 de novembro 
Missa em ação de graças com 
participação do coral voz e vida. 
Confira no site a programação completa: 
http://www.jornalcidademg.com.br/ 
LAGOA DA PRATA 
ll Foi divulgado na última 
terça-feira os números do 
Levantamento Rápido do 
Índice de Infestação pelo Ae-des 
aegypti (LIRAa), realiza-do 
em outubro deste ano, em 
1.463 cidades. O estudo apon-ta 
uma queda de 61% nos nú-meros 
de casos de dengue 
no país. Em 2013, foram re-gistrados 
413.863 casos con-tra 
58.051 em 2014. 
O Ministério da Saúde 
aponta que 533 cidades es-tão 
em estado de alerta (25 
em Minas Gerais). Na região, 
Lagoa da Prata, Arcos, Bom 
Despacho e Formiga ligaram 
o sinal de alerta contra a do-ença. 
É preciso continuar aten-do 
às medidas de prevenção 
contra o mosquito Aedes ae-gypti. 
Se o município regis-trar 
uma população elevada 
do inseto, pode haver a trans-missão 
de uma outra doença, 
a febre chikingunya. 
“O perigo aumentou. E a 
responsabilidade de todos 
também”. Esse será o slogan 
da campanha que o Minis-tério 
da Saúde irá realizar a 
partir do dia 15 de novembro 
para combater as duas do-enças. 
No dia 6 de dezem-bro, 
será realizado o Dia D de 
mobilização, quando gesto-res 
municipais serão convo-cados 
a realizar uma intensa 
mobilização da população, 
além de mutirões de limpe-za 
urbana e atividades para 
alertar profissionais da área 
ao diagnóstico correto das 
doenças. 
Dengue x Chinkungunya 
Tanto a dengue quan-to 
a febre chikungunya são 
transmitidas pelo mosqui-to 
Aedes aegypti. Esta últi-ma, 
no entanto, também tem 
outra forma de transmissão, 
por meio de outro mosquito, 
chamado Aedes albopictus, 
presente majoritariamen-te 
em áreas rurais e peri-ur-banas. 
Assim, as formas de 
prevenção das duas doen-ças 
são as mesmas: comba-ter 
os criadouros dos mos-quitos, 
evitando o acúmulo 
de água parada. 
Já em relação aos sin-tomas 
das doenças, é preci-so 
ficar atento a uma queixa 
específica da Chikungunya: 
dores fortes nas articula-ções, 
principalmente nos pés 
e nas mãos. “Pacientes com 
febre chikungunya quei-xam- 
se sobretudo de proble-mas 
nas articulações. Em al-guns 
casos, a dor é tanta que 
pessoas têm dificuldade pa-ra 
ficar em pé ou desempe-nhar 
as tarefas diárias”, ex-plica 
o diretor de Vigilância 
Epidemiológica do Ministé-rio 
da Saúde, Cláudio Maie-rovitch. 
Febre acima de 39 graus 
centígrados, de início repen-tino, 
dor de cabeça, nos mús-culos 
e manchas vermelhas 
na pele são outros sintomas. 
No caso da dengue, os sinto-mas 
mais comuns são dores 
no corpo e dores de cabeça. 
(*) Com informações do jor-nal 
Estado de Minas. 
ll Representantes das lo-jas 
Maçônicas “Irmão Silvé-rio 
Rocha Oliveira” e “Luzes 
da Prata” foram recepciona-dos 
pelo prefeito de Lagoa 
da Prata, Paulo César Teodo-ro, 
com o objetivo de solici-tar 
apoio para a construção 
de uma nova sede na cidade. 
As entidades realizam 
trabalhos sociais em cre-ches, 
hospitais e instituições 
filantrópicas. 
FOTO: Ascom/Prefeitura LP
4 ESPECIAL www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
139 anos festejados à luz do 
cidadão santo-antoniense 
Carlos Lúcio Gontijo | Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br 
Tenho um grande sentimento por Santo Antônio do 
Monte. Nasci, fui criado, e crio a minha família aqui. Todos 
nós moramos em Santo Antônio do Monte. 
OSMAR SANTOS 
Empresário - Gramol 
Gosto de Samonte 
porque aqui está minha 
família, aqui estudo e tenho 
muitos amigos. Gosto de 
passear pelas praças, tomar 
sorvete e açaí. 
JULIA ELISA CASTRO 
Filha de Afonsina e João 
Marcos (Moradores de 
S. A. do Monte) 
Santo Antônio do 
Monte, cidade hospitaleira 
comemorando 139 anos. 
Momento que reúne 
renovação de esperanças e 
disposição para enfrentar 
novos desafios. Uma 
história escrita por cada 
um de seus moradores, 
que aqui depositaram e 
depositam seus sonhos. 
Cidade querida, por nós 
escolhida. 
MARIA VILMA MALAQUIAS 
Professora 
Santo Antônio do 
Monte é uma cidade 
onde temos a liberdade 
de mostrarmos nosso 
profissionalismo, nossas 
ideias e até mesmo nossos 
erros sem sermos julgados. 
Povo muito acolhedor. 
PAULO KAIZER 
Empresário - 
Sushi do Monte 
Eu amo Samonte de 
qualquer maneira, pois 
sempre vivi uma vida de 
doida e Samonte abraçou 
esse meu jeito doido de 
ser. Aqui eu vivo minhas 
melhores histórias e vivo-as 
intensamente. 
MARIA ORTÉLIA DE 
CASTRO (TELINHA) 
ll O município de Santo An-tônio 
do Monte começou a 
ser povoado no distante ano 
de 1700, mas foi somente no 
dia 16 de novembro de 1875 
que a antiga vila chegou à ca-tegoria 
de cidade, através de 
lei que levou o número 2.158, 
há exatos 139 anos. Contudo, 
a melhor forma de entender 
ou saber sobre uma cidade é 
buscando a glória de seu pas-sado 
no horizonte de luz de 
seu presente. 
Se existe uma coisa de 
que a gente santo-anto-niense 
pode orgulhar-se é 
da condição socioeconômi-ca 
de seus cidadãos, pois ao 
contrário de tantos outros 
lugares, o município conse-gue 
absorver a mão de obra 
oferecida pelos trabalhado-res 
que nele residem, graças 
principalmente à sua indús-tria 
de fogos, que tem como 
característica o baixo uso de 
equipamentos fabris em sua 
linha de produção. Poucos 
sabem, mas Santo Antônio 
do Monte é uma das maio-res 
bacias leiteiras da região 
Centro-Oeste, fator que tam-bém 
é determinante para a 
manutenção de significativo 
volume de emprego, gerando 
renda e bem-estar à popula-ção. 
Santo Antônio do Mon-te 
é bastante conhecida Bra-sil 
afora por ser pólo da maior 
produção de fogos de artifí-cio 
do Brasil, situando co-mo 
segunda cidade do ra-mo, 
perdendo apenas para a 
China. Todavia nossa queri-da 
SAMonte vai muito além 
da pirotecnia, pois aqui nas-ceu 
o poeta Bueno de Rive-ra, 
que é referência para todo 
o amante da poesia, tendo o 
seu trabalho poético respei-tado 
e editado em outros pa-íses. 
Por aqui nem é preciso 
ser filho da terra para nela 
se enraizar e ser aceito pe-lo 
solo prazenteiro e sempre 
disposto a aceitar sementes 
de gente, logo transformadas 
em filhos legítimos, como 
se deu com Padre Paulo Mi-chla, 
que era alemão; Dr. Wil-mar 
de Oliveira, que era ca-pixaba; 
Monsenhor Otavia-no, 
que veio de Itapecerica; o 
professor Miguel Eugênio de 
Campos, que deixou Pitangui 
e se transformou no primei-ro 
historiador de Santo An-tônio 
do Monte, além de le-cionar 
e dar aula música, 
fundando a banda de músi-ca, 
que deu origem à cente-nária 
Lira Monsenhor Ota-viano. 
Ao lado de pessoas de 
outras plagas que adotaram 
o solo santo-antoniense co-mo 
berço, podemos apontar 
muita gente importante que 
aqui nasceu, como é o caso 
dos políticos José de Maga-lhães 
Pinto e José Guiomar, 
a educadora Maria Angéli-ca 
de Castro e tantas outras 
pessoas de renome e prestí-gio 
nacional, a exemplo do 
consagrado artista plástico 
Miguel Gontijo. 
Entretanto, indubitavel-mente, 
o que alicerça todo 
o patrimônio cultural res-ponsável 
pela construção 
de uma identidade própria e 
singular é o cidadão santo- 
-antoniense comum: aque-le 
que não tem o seu nome 
estampado em placas ou em 
diplomas oficiais. É ele que 
nos ensina que uma cidade 
não desperta com o amanhe-cer 
do sol, mas com os pas-sos 
de sua gente pelas ruas. 
São as pessoas, habitantes 
de Santo Antônio do Monte, 
o seu verdadeiro horizonte. 
É comum as pessoas que 
visitam SAMonte se deixar 
tocar pelo acolhimento que 
a população lhe destina com 
espontaneidade; encantar- 
-se com o bucolismo de suas 
três praças centrais; embe-vecer- 
se com a religiosidade, 
orações e cânticos emana-dos 
de suas igrejas; surpre-ender- 
se com a sua grande 
rede de ensino público, sua 
preocupação com a saúde e a 
coleta de lixo, que garante es-cola 
para crianças e jovens; 
admirar-se diante de uma 
das maiores festas de reina-do 
do Brasil, que enche de ba-tuque 
e dança as ruas da ci-dade... 
No próximo ano (2015), a 
Estação Ferroviária come-morará 
os 100 anos de sua 
inauguração, quando a Mu-nicipalidade 
terá a oportu-nidade 
de agradecer aos ex- 
-ferroviários e seus familia-res 
pela contribuição dada ao 
patrimônio cultural de Santo 
Antônio do Monte, que tan-to 
recebeu pessoas e merca-dorias 
através das linhas de 
trem, quanto percebeu no-vos 
caminhos, aprendendo 
que, se é verdadeira a sen-tença 
de que atrás de morro 
tem morro, há muita gente e 
muita coisa a ser aprendida 
pelo mundo afora. 
Perguntar-nos-ão al-guns 
pelos problemas, con-tudo 
apesar de eles existi-rem 
temos que vislumbrar 
(e enaltecer) a perspectiva 
de que estamos semeando, 
nós santo-antonienses, um 
futuro repleto de boas possi-bilidades, 
pois sempre hou-ve 
e haverá, entre nós, cida-dãos 
de qualidade, homens 
públicos compromissados 
com a grandeza de nossa ter-ra 
e dispostos a evitar que er-vas- 
daninhas prosperem em 
nosso meio, como em lavou-ra 
malcuidada. Somos uma 
gente altiva e altaneira, que 
não teme os perigos de pos-síveis 
escuridões; afinal es-tamos 
festejando 139 anos 
de elevação à cidade e, atra-vés 
da indústria pirotécni-ca, 
nos especializamos em 
“fazer a noite virar dia”, co-mo 
nos preconiza o poema 
“Sangue Montense”: 
SANGUE MONTENSE 
Carlos Lúcio Gontijo 
De Santo Antônio do Monte eu venho 
É a terra que retenho no olhar 
É o par de olhos do meu passo errante 
É diamante incrustado no chão de meus pés 
É a terceira visão do meu caminhar distante 
Seu solo mirante parece remar pro céu 
A quase mil metros acima do nível do mar 
Razão de sua gente engenhar fogos de artifício 
Um ofício milenar de sagrada tradição 
Forma colorida de canção ao Criador 
Explosão de amor nos momentos de alegria 
E quem duvidar dessa vocação sadia 
Basta cortar a veia de um cidadão montense 
Para detectar o sangue iluminado 
Que, coagulado, pólvora irradia 
Como se fosse escravo enclausurado 
Condenado pela magia de fazer noite virar dia.
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5 
Vereadores reclamam de matéria do Jornal Cidade 
FOTOs: arquivo jornal cidade Vice-presidente “Rasteira” sugere Moção de Repúdio por matéria que 
cobra das autoridades a resolução do problema da agência do INSS 
l lVereadores de Santo 
Antônio do Monte se sen-tiram 
incomodados com a 
matéria veiculada na úl-tima 
edição do Jornal Ci-dade, 
que mostrou a nova 
agência do INSS, constru-ída 
há mais de dois anos, 
e que até hoje não abriu as 
portas para o atendimen-to 
à população. Na maté-ria 
publicada, três mora-dores 
da cidade relataram 
os transtornos que sofrem 
para irem à Lagoa da Prata 
ou Divinópolis quando pre-cisam 
de atendimento na 
Previdência Social. Um de-les 
chegou a afirmar que a 
agência ainda está fecha-da 
por questões políticas, 
já que está pronta desde a 
administração municipal 
anterior. Por outro lado, o 
Jornal Cidade ouviu o che-fe 
de gabinete da prefeitu-ra, 
que ressaltou os esfor-ços 
que foram feitos pelo 
Executivo para resolver a 
questão, informação con-firmada 
pelo gerente re-gional 
do INSS. A matéria 
também trouxe o depoi-mento 
do vereador Carlos 
Campinho, que disse: “Está 
faltando vontade política”. 
Uma fonte ligada à agência 
do INSS em Lagoa da Prata 
confirmou que o prédio não 
tem condições adequadas 
de atendimento e ressaltou 
que falta empenho dos go-vernos 
federal e municipal. 
Na sessão da Câmara 
do dia 27 de outubro, du-rante 
a palavra livre, o ve-reador 
Américo Libério foi 
um dos que se posiciona-ram 
contra a matéria vei-culada 
pelo jornal. “Desde 
o ano passado eu sou uma 
das pessoas que vem bri-gando 
com a agência do 
INSS em Lagoa da Prata. 
Foi encaminhado um voto 
de repúdio à agência de lá 
por tratar mal a população 
de Santo Antônio do Mon-te. 
Fui mal recebido e mal 
atendido. A primeira coisa 
que eles perguntam é se a 
pessoa é de Santo Antônio 
do Monte. Se é, o tratamen-to 
é diferente”, disse Libé-rio. 
O parlamentar afirmou 
que não concorda com as 
opiniões de que os polí-ticos 
da cidade estariam 
sendo omissos. “Tem mais 
de dois anos que a agên-cia 
ficou pronta. E não 
tem dois anos que esta-mos 
aqui. Por que não foi 
inaugurada? Por que não 
pôs para funcionar? Quer 
dizer que não estamos fa-s. 
a. do monte 
Polêmica da Agência do INSS 
zendo nada? Encaminha-mos 
o voto de repúdio para 
o Ministro da Previdência, 
para a presidente da Repú-blica, 
para o diretor regio-nal 
do INSS em Divinópo-lis. 
Eles não abrem porque 
não querem”, argumenta. 
O vice-presidente da 
Câmara, vereador Francis-co 
Libério de Sousa (Ras-teira), 
também reclamou 
da veiculação da matéria e 
da declaração do vereador 
Carlos Campinho, publica-da 
pelo jornal. “Ele jogou a 
culpa em cima do prefeito. 
É a segunda vez que ele vai 
ao jornal e fala... Moção de 
repúdio para esse jornal”, 
finaliza Rasteira. 
O OUTRO LADO 
O jornalista Juliano 
Rossi, editor do Jornal Ci-dade, 
defende o direito de 
manifestação dos verea-dores 
e comenta sobre a 
linha editorial do veículo. 
“Para nós, a notícia, o fato, 
é que existe uma obra – até 
então, um elefante branco, 
que poderia estar a muito 
tempo atendendo a popu-lação 
e até hoje está fecha-da. 
Se as autoridades que 
podem resolver a questão 
se reuniram com fulano ou 
beltrano, ou enviaram ofí-cios 
para deputados e mi-nistros, 
etc, não estão fa-zendo 
nada mais do que 
a obrigação. Não é um fa-to 
relevante para ser notí-cia 
em jornal que se pres-ta 
a servir a população sem 
nenhum vínculo partidá-rio 
e político. No dia em 
que conseguirem resolver 
o problema, sim, terão os 
devidos créditos. Os polí-ticos 
precisam entender 
que são muito bem pagos 
para resolverem os proble-mas 
e apresentarem as so-luções 
para os cidadãos”. 
Sobre a matéria veicu-lada, 
Rossi explica que o 
jornal cumpriu apenas o 
dever de informar os leito-res 
e dar voz à população 
que se sente prejudicada 
pela falta do atendimen-to 
do INSS em Santo An-tônio 
do Monte. “Se o ci-dadão 
tem a impressão de 
que falta empenho dos po-líticos, 
infelizmente essa 
é a imagem que eles estão 
passando para a popula-ção. 
O fato é que existe um 
problema e alguém preci-sa 
resolver”. 
Vereador Américo Libério Vereador “Rasteira” 
AGÊNCIA DO INSS DE S. A. DO MONTE CONCLUÍDA HÁ MAIS DE DOIS 
ANOS AINDA NÃO FOI INAUGURADA
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
www.jornalcidademg.com.br 
6 MEIO AMBIENTE 
lagoa da prata 
Cidade sofre a pior estiagem em 29 anos 
Volume de chuva acumulado de janeiro até o final de outubro representa apenas 
um terço da média histórica do período 
llLagoa da Prata poderá 
registrar em 2014 o período 
mais seco dos últimos anos. 
Para que isso não aconteça, 
será necessário chover nos 
meses de novembro e de-zembro 
o total de 615 milí-metros, 
igualando o índi-ce 
de chuva anual em 1990, 
com 953 milímetros. Nos úl-timos 
29 anos, isso só acon-teceu 
oito vezes – o último 
em 2010, quando caíram 665 
milímetros de chuva em no-vembro 
e dezembro. De ja-neiro 
a outubro de 2014 cho-veu 
apenas 338 milímetros, 
o equivalente a um terço da 
média histórica do período, 
996 milímetros. 
Quem acompanha o ín-dice 
pluviométrico em La-goa 
da Prata é o arquite-to 
Carlos Brasil Guadalupe 
(Lalinho), que faz a medi-ção 
desde outubro de 1985 
em um aparelho montado 
em sua própria residência. 
“O planeta está em desequi-líbrio. 
Podemos entender is-so 
como chuva demais ou 
estiagem demais. As gelei-ras 
estão derretendo. O pla-neta 
fica o tempo todo bus-cando 
o equilíbrio, tentan-do 
se realinhar”, explica La-linho, 
que faz um alerta: “Se 
está acontecendo uma seca 
intensa desse jeito, vai che-gar 
uma hora que vai chover 
sem parar”. 
O arquiteto explica os 
motivos que o levaram a fa-zer 
a medição do nível das 
chuvas. “Eu sempre gostei 
de água, que é a vida do pla-neta. 
Portanto, sempre gos-tei 
de chuva. Então, em 1985 
resolvi a acompanhar e ten-tar 
prever o que iria aconte-cer”. 
CÁLCULO DO VOLUME DE 
CHUVAS 
O cálculo do volume de 
chuvas envolve conceitos 
de geometria espacial e pla-na. 
A medição é feita por 
um aparelho chamado plu-viômetro, 
que mede, em mi-límetros, 
a altura da lâmina 
de água gerada pela chuva 
que caiu numa área de um 
metro quadrado. 
Dizer que em uma re-gião 
choveu 100 milímetros 
significa dizer que em uma 
área de um metro quadrado, 
a lâmina de água formada 
pela chuva que caiu apre-senta 
uma altura de 100 mi-límetros 
(10 centímetros). 
Lagoa da prata 
Autoridades dão o primeiro passo para 
revitalizar a lagoa do “Brejão” 
ll A revitalização da lagoa 
do “Brejão” entrou na agen-da 
política em Lagoa da Pra-ta. 
Pela primeira vez os po- 
deres Executivo e Legislati-vo, 
secretarias municipais, 
ambientalistas e sociedade 
civil (representada por um 
abaixo-assinado com 1700 
assinaturas organizado pe-la 
AAPA – Associação Am-bientalista 
dos Pescadores 
do Alto São Francisco) reu-niram- 
se para discutir as 
etapas que serão realizadas 
para dar vida à lagoa. O en-contro 
foi realizado no dia 
29 de outubro no gabinete 
do prefeito Paulo César Te-odoro 
e contou com a parti-cipação 
dos representantes 
da AAPA Saulo Castro e Se-bastião 
Miranda (Miquita), o 
arquiteto Carlos Brasil Gua-dalupe, 
os vereadores Adria-no 
Moraes, Adriano Moreia 
e Edmar Nunes, os secre-tários 
municipais Lessan-dro 
Gabriel (Meio Ambien-te), 
Zezinho Ribeiro (Admi-nistração) 
e Júnior Noguei-ra 
(Cultura), e imprensa. 
Após o encontro, o pre-feito 
Paulo Teodoro deter-minou 
à assessoria jurídi-ca 
da prefeitura que notifi-casse 
os proprietários das 
terras onde está a extinta 
lagoa para que tomem co-nhecimento 
do interesse 
do município em realizar 
um estudo técnico sobre a 
viabilidade da revitalização 
do “Brejão”. “Há um interes-se 
público evidenciado. Es-sa 
água dará o suporte à po-pulação 
e às indústrias no 
futuro. Existe a vontade po-lítica, 
o interesse ambien-tal 
e o apoio da população. 
Com um laudo técnico em 
mãos, tomarei a providên-cia 
imediata”, afirma o pre-feito. 
O governo municipal 
não descarta a possibilida-de 
de desapropriar o terre-no. 
O vice-presidente da 
AAPA, Saulo Castro, disse 
estar satisfeito o resulta-do 
desse primeiro encon-tro. 
“Essa iniciativa do go-verno 
foi muito positiva. Há 
bastante tempo estamos 
esperando por isso. Essa é a 
questão ambiental mais im-portante 
para Lagoa da Pra-ta”, 
afirma. 
FOTO: Juliano Rossi 
Lalinho faz a medição das chuvas desde outubro de 1985 
Encontro definiu a primeira etapa para buscar a 
revitalização do Brejão
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg PERFIL EMPRESARIAL 7 
Padaria Pão Quente Centro completa dois anos sob nova direção 
FOTO: Henrique Lacerda Entrevista com os proprietários 
Geraldo Donizete e Alan Damasceno 
ll No dia 1 de novembro a 
padaria Pão Quente Centro 
completou dois anos sob a 
direção de Geraldo Donize-te 
da Silva (diretor adminis-trativo) 
e Alan Silva Damas-ceno 
(diretor de produção). 
Em entrevista exclusiva ao 
Jornal Cidade, os empresá-rios 
falaram sobre o empre-endimento. 
INÍCIO DA PARCERIA 
Geraldo: O Alan tinha dois 
sócios aqui na Pão Quente 
Centro. Nós somos concu-nhados 
e trabalhamos du-rante 
muitos anos na Pada-ria 
Prado. Então ele me fez 
o convite para entrar na so-ciedade. 
A princípio, não ti-ve 
muito interesse, pois ti-nha 
um depósito de pães no 
bairro Marília. Mas mesmo 
assim fizemos uma reunião 
e me apresentaram a em-presa 
e conheci o trabalho. 
Alan: Então convencemos 
o Geraldo a entrar na so-ciedade. 
Ele tem uma óti-ma 
administração. Com o 
tempo, adquirimos a parte 
do terceiro sócio e hoje so-mos 
apenas eu e o Geraldo 
à frente da padaria. 
CRESCIMENTO DA 
EMPRESA 
Geraldo: Eu sempre admi-nistrei 
pequenos empreen-dimentos. 
Eu não tinha no-ção 
do que era administrar 
uma empresa com um mo-vimento 
maior. Mas com 
humildade e muito traba-lho 
fomos adquirindo essa 
experiência. 
Alan: Hoje temos 30 colabo-radores. 
Crescemos muito 
e produzimos atualmente 
o dobro de pães de sal, além 
de oferecer outras novida-des 
aos clientes que antes 
não tínhamos, como o ma-carrão 
na chapa. 
Geraldo: Depois que inicia-mos 
essaa parceria, acres-centamos 
mais produtos e 
aperfeiçoamos outros. Nos-sa 
venda de tortas aumen-tou 
muito. Oferecemos pro-dutos 
com uma qualidade 
diferenciada e temos uma 
excelente procura. 
Alan: Para nós é uma honra, 
saber que as pessoas gos-tam 
e consomem os produ-tos 
que produzimos. 
CLIENTELA 
Geraldo: Posso dizer que re-cebemos 
clientes de todos 
os bairros de Lagoa da Prata, 
pois estamos na área cen-tral, 
perto das agências ban-cárias, 
perto da igreja e no 
meio dos comércios. For-necemos 
pães para inúme-ras 
empresas. E recebemos 
a visita de muitos trabalha-dores 
na hora do café. 
Alan: E sempre quando as 
pessoas saem das missas, 
passam por aqui para com-prar 
alguma quitanda. 
QUALIDADE 
Alan: Trabalho na área há 
21 anos, com especialida-de 
na produção de produ-tos 
de panificação em ge-ral. 
Sempre buscamos o 
aperfeiçoamento para me-lhorar 
nossos produtos e 
nosso atendimento, pois os 
consumidores em Lagoa da 
Prata são muito exigentes. 
É por isso que temos mui-tos 
clientes de Arcos, San-to 
Antônio do Monte, Moe-ma 
e comunidades rurais. 
Geraldo: A Associação dos 
Panificadores de Minas Ge-rais 
promove todos os anos 
a principal feira do setor no 
estado. Em 2014 participa-mos 
do evento pela segun-da 
vez e tivemos a oportu-nidade 
de conhecer os no-vos 
maquinários do merca-do 
e as novas misturas de 
produtos. Estamos acompa-nhando 
as principais novi-dades 
do mercado para ofe-recer 
aos nossos clientes. 
MENSAGEM PARA 
OS CLIENTES 
Geraldo: Eu e o Alan tra- 
balhamos na Padaria Pra-do 
durante muitos anos. 
E muitas pessoas nos co-nheciam 
de lá e hoje são 
clientes aqui da Padaria 
Pão Quente Centro. O Alan, 
com toda a sua experiência 
na produção, garante a qua-lidade 
dos nossos produtos. 
Fica então o nosso agrade-cimento 
a todos os clientes, 
parceiros e nossos colabo-radores. 
Alan: É verdade. O mais im-portante 
é que nossos clien-tes 
são verdadeiros amigos. 
Nossos funcionários tam-bém 
são muito importan-tes, 
pois têm um papel fun-damental 
em sempre ofere-cer 
o melhor atendimento 
ao cliente. 
FOTO: arquivo pessoal 
Alan e Geraldo participaram, em outubro, da principal 
feira de panificação de Minas Gerais
8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br 
s. a. do monte 
Câmara Municipal de Samonte 
disponibiliza serviços de 
utilidade pública ao cidadão 
A Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte está oferecendo diversos 
serviços à população através do CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão. 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
l l Dentre os serviços 
prestados, é possível fazer 
o agendamento da Previ-dência 
Social, com mar-cação 
de perícias e ca-dastros; 
emissões de cer-tidões 
negativas via inter-net; 
certidão de antece-dentes 
criminais; emis-são 
de segunda via de do-cumentos, 
inscrição em 
concursos e ENEM, elabo-ração 
de currículos, emis-são 
de segunda via de fa-turas 
de água, luz e telefo-ne; 
acesso à internet, im-pressão 
de até seis folhas 
por usuário, atendimen-to 
a vítimas de acidente 
de trânsito para requeri-mento 
do seguro DPVAT. 
O CAC também oferece 
uma central de documen-tos 
perdidos. 
A nova sede da Câ-mara 
Municipal está lo-calizada 
na rua Otavia-no 
Greco, 14, Bairro Mon-senhor 
Otaviano (ao lado 
do Poliesportivo). O aten-dimento 
funciona de se-gunda 
a sexta-feira, de 
08h às 17h.
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9 
LAGOA DA PRATA INFORME PUBLICITÁRIO 
Laboratório Minasprev recebe 
Certificado de Normas e Padrão de Qualidade 
ll O Laboratório Minasprev 
iniciou suas atividades em 23 
de julho de 2012 de maneira 
modesta, porém, competen-te. 
Desde o princípio procurou 
apresentar excelência, preci-são 
eagilidadeem seutrabalho 
na realização de exames em 
análises clínicas. Obteve logo 
seu reconhecimento, o que au-mentou 
a confiança e a certe-za 
que não há limite quando se 
trabalha com seriedade e con-trole 
de qualidade, oferecendo 
assim, benefícios que tragam 
mais valor à vida das pessoas. 
O que diferencia o La-boratório 
Minasprev é que, 
além de contar com automa-tização 
nos principais setores 
que envolvem análises clíni-cas, 
proporcionando ao labo- 
ratório rotinizar o trabalho, ob-ter 
uma padronização de me-todologia 
e reduzir a probabi-lidade 
de erros pela ação hu-mana, 
o Laboratório Minas-prev 
busca constantemente 
a excelência em atendimen-to 
e execução das análises clí-nicas. 
E isso se deve à equipe 
de trabalho, que são profissio-nais 
gabaritados e competen-tes, 
que buscam a cada dia se 
aprimorar visando sempre à 
qualidade dos serviços pres-tados. 
A empresa por sua vez, 
está permanentemente aten-ta 
às mudanças e tendências 
de mercado, procurando ouvir 
e atender as necessidades de 
seus clientes diretos e indire-tos. 
Com este padrão adotado 
trabalha para que em 2015 to-dos 
os setores que compõem 
o laboratório sejam totalmen-te 
automatizados. 
Tendo em vista a garan-tia 
de qualidade ofertada pa-ra 
a população, o laboratório 
recebeu uma certificação em 
excelência laboratorial da So-ciedade 
Brasileira de Análises 
Clínicas- SBAC, através do Pro-gramaNacionaldeControlede 
Qualidade- PNCQ, que permite 
avaliar o desempenho nas de-terminações 
das amostras- 
-controle do ensaio de profi-ciência 
de laboratórios. Ou se-ja, 
trata-se de normas para es-truturar 
um sistema de gestão 
da qualidade específico para 
laboratórios de análises clíni-cas 
(área técnica e de gestão, 
pois exige tanto o controle de 
qualidade, PNCQ ou programa 
similar), como também a ges-tão 
da qualidade (indicadores 
de desempenho, satisfação de 
cliente e demais processos en-volvidos). 
A implantação dos 
requisitosdestanormapromo-ve 
a obtenção da acreditação. 
Segundo o biomédico Le-onardo 
Muriel, para que os la-boratórios 
estejam dentro da 
legalidade, são exigidos pe-los 
órgãos competentes que 
possuam em seu estabeleci-mento 
pelo menos um con-trole 
externo, seja ele: (PNCQ, 
CONTROLAB ou programa si-milar), 
o que respectivamen-te, 
ao final de cada ano, o labo-ratório 
é certificado de acordo 
com seu desempenho. “Que-roressaltarqueodesempenho 
do Laboratório Minasprev, é de 
98,5% ficando superior à média 
nacional dos melhores labora-tórios, 
que obtém um desem-penho 
entre 88% a 92%. Mas, 
manter a qualidade é e sem-pre 
será o nosso foco, uma vez 
que para manter o certifica-do, 
que tem a validade de um 
ano, existem avaliações men-sais 
e estão sempre em cons-tante 
mudança, exigindo as-sim 
um alto nível de conheci-mento 
dos profissionais”, des-tacou. 
De acordo com o diretor- 
Diego Alarcon, o Grupo Mi-nasprev 
tem o compromisso 
de sempre oferecer serviços 
dequalidade. “Pautamos todas 
as nossas ações para oferecer 
conforto, benefícios e bem es-tar 
aos nossos pacientes, sem 
nos esquecer do comprometi-mento 
dos profissionais quan-to 
à liberação dos laudos, bus-cando 
nos aperfeiçoar em 
diagnósticos cada vez mais 
precisos e fidedignos. Manter 
foco na qualidade total desde 
o atendimento na recepção, 
orientação, coleta das amos-tras, 
execução das análises e 
entrega nos resultados. Mes-mo 
que extensas, as ativida-des 
são realizadas sempre 
com zelo e imparidade, onde 
cada paciente e amostra são 
únicos e portanto devem ser 
tratados de maneira indivi-dual. 
Valorizamos o calor hu-mano, 
o olhar, o sorriso. Acre-ditamos 
que todas as pessoas 
guardam dentro de si um ma-nancial 
de potencialidades”, 
destacou. 
O LABORATÓRIO ESTÁ LOCALIZADO À RUA OLEGÁRIO MACIEL, 569 
NO CENTRO DE LAGOA DA PRATA - FONE: 37 3261-9444
ll Ambiente familiar, decora-ção 
retro, objetos antigos e pôs-teres 
de bandas de rock clássi-cas 
conferem um charme es-pecial 
à Hamburgueria Fine 
Burguer, que traz para a região 
um novo conceito em ham-búrguers. 
Com inspiração nas 
tradicionais casas dos Estados 
Unidos, a Hamburgueria, em 
Lagoa da Prata, atende clien-tes 
de várias cidades da região 
atraídos pelos diferenciados 
hambúrgueres, com bifes de 
carne feitos no próprio estabe-lecimento, 
que chegam a pesar 
300 gramas, acompanhados de 
batatas-fritas. 
O cardápio oferece ain-da 
bife de frango empanado 
acompanhado com molho 
barbecue. Para acompanhar 
os pratos, uma variada combi-nação 
de bebidas, que inclui re-frigerantes, 
sucos e cervejas. 
A casa, inaugurada em 
maio de 2014, é uma aposta do 
jovem empreendedor Pedro 
Paulo de Castro Martins (28). 
“Nossa inspiração são as tra-dicionais 
hamburguerias nor-te- 
americanas, com um estilo 
mais vintage e retrô”, afirma o 
diretor. A proposta da empresa 
é oferecer uma ótima opção de 
lazer para a agitada vida notur-na 
de Lagoa da Prata. “A ideia é 
fazer com que as pessoas asso-ciem 
o hábito de comer ham-búrguer 
com um ambiente que 
oferece todas as condições pa-ra 
reunir amigos, famílias, e 
curtir uma companhia agra-dável, 
saboreando um sandu-íche 
especial com uma bebida 
super gelada. Nossos clientes 
nos visitam para curtir o nos-so 
ambiente também”, explica 
Pedro. 
SAMONTE 
A Hamburgueria Fine Burguer 
recebe clientes de todas as ci-dades 
da região, principalmen-te 
de Santo Antônio do Mon-te. 
A direção da casa já plane-ja 
novidades para o próximo 
ano. “Vamos oferecer sandu-íches 
italianos e sanduíches 
de peixe. 
CLIENTES APROVAM 
No último domingo, o gerente 
de geração e transmissão da 
Cemig, João Eugênio, levou sua 
família para conhecer a Ham-burgueria. 
“A casa é muito bem 
recomendada. É um ótimo am-biente 
para degustar um ham-búrguer”. 
O gerente da Eletro-zema, 
Ricardo, também apro-vou 
os serviços oferecidos pe-lo 
estabelecimento. “Meu fi-lho 
Vinícius já veio aqui e fa-lou 
muito bem. Nada melhor 
do que fechar o final de sema-na 
nesse ambiente agradável 
e com a família”. 
Hamburgueria Fine Burguer 
Rua Rio de Janeiro, 667 (a 40m do semáforo da Embaré), 
no Centro de Lagoa da Prata. 
FONES: 37 9860-9727 / 37 9945-6154 / 37 9195-6349 
HAMBURGUERIA oferece 
hambúrguers ao “estilo americano” 
Pedro Martins, diretor da 
Hamburgueria Camilo, Bárbara e Bernardo são clientes assíduos da casa 
Júlia, Vinícius, Renata, Ricardo, João Eugênio, Cybele e 
Gabriela
ll É batata. Numa conversa 
entre amigos durante a pré-ba-lada, 
no momento de escolher 
onde a noite vai terminar - ou 
começar, o nome do Copaca-bana 
Bar quase sempre é lem-brado 
por alguém. Não raro vi-ra 
unanimidade. A casa oferece 
uma programação musical de 
bom gosto com artistas regio-nais, 
instalações confortáveis 
e ambiente temático que são al-guns 
dos responsáveis por essa 
justafama. Istoéclaro, semcon-tar, 
os deliciosos pratos que re-metem 
à culinária do Rio de Ja-neiro 
e as combinações minei-ras 
com um sabor diferenciado. 
A clientela, formada por gente 
bonita e refinada, é um ótimo 
motivo para os solteiros saírem 
de casa, famílias curtirem uma 
boa prosa e, ao final do dia, cur-tirem 
uma das melhores happy 
hours da região. 
Nas noites de quinta-feira a 
sábado, os pequenos show atra-em 
uma freguesia animada. Os 
artistas que se apresentam no 
Copacabana transitam entre 
o pop e rock, hits dos anos 80, 
samba e música popular brasi-leira. 
Esse clima agradável che-gaatéacozinhaerendeboaspe-didas, 
como o Filé Urca (um dos 
melhorespratosda casa), Filéao 
MolhoGorgonzola, CarneCario-ca 
(carne de panela feita com 
cerveja preta), Filé Ipanema (fi-lémignonao 
molho depimenta 
biquinho) e diversos outros pra-tos 
tradicionais com combina-ções 
diferentes que proporcio-nam 
um sabor exclusivo do Co-pacabana 
Bar. 
Obom gosto estacionou por 
aqui. Em vários cantos percebe- 
-seum detalhemeticulosamen-teplanejado. 
O empreendimen-to 
tem a direção do casal Bruno 
e Raquel Furtado. “Nossa pro-posta 
é oferecer um ambien-te 
aconchegante, sofisticado e 
vintage. Nosso público é hete-rogêneo: 
jovensefamíliasdeto-das 
as classes sociais. São pes-soas 
selecionadas que buscam 
um local onde possam conver-sar 
com os amigos e saborear 
uma deliciosacomida. E aspes-soas 
entenderam nossa pro-posta. 
Recebemos clientes de 
Santo Antônio do Monte, Arcos, 
Bom Despacho, Formiga e vá-riascidadesdaregião. 
Fazemos 
questãodedeixarclaroquepes-soas 
selecionadas para nós, são 
pessoas de bem, de bom gosto e 
que adoram confraternizar em 
grupo, o que nunca necessaria-mente 
tem a ver com dinheiro. 
Inclusive, nossos preços cabem 
emqualquerbolsoerecebemos 
clientes de todos os estilos, e te-mos 
muito orgulho disso”, afir-ma 
Raquel. 
A música ao vivo é outro di-ferencial 
do Copacana Bar. “Ou-tra 
proposta do Copa é oferecer 
aos artistas regionais a possibi-lidade 
de se apresentarem para 
um público queapreciacanções 
de qualidade. “É um posiciona-mento 
nosso. Sem menospre-zar 
os outros estilos, aqui só to-camos 
músicas boas, como 
MPB, rock, pop, Renato Teixei-ra, 
Almir Sater, Sá e Guarabyra 
etc”. 
ALMOÇO SELF-SERVICE 
O Copacabana Bar oferece 
na hora do almoço um variado 
self-service, com destaque pa-ra 
a lasanha e churrasco em pa-drão 
americano Steak Grill. Ou-tra 
observação positiva fica por 
conta de uma omelete comple-taeumadeliciosafarofadeabo-brinha. 
Muitos pratos são feitos 
em fogão à lenha ea maioria dos 
legumes e verduras são orgâni-cos, 
colhidos na fazenda da fa-mília 
dos proprietários. 
“Nossa proposta é oferecer um 
almoço executivo, do dia-a- 
-dia mesmo. Temos televiso-res 
e música ao fundo, tudo pa-ra 
tornar a hora do almoço mais 
agradável para as pessoas. Tra-balhamos 
com um preço justo. 
O almoço é servido ao preço de 
R$ 26,90 o quilo, o mesmo pre-ço 
que se pratica na região. Po-rém, 
oferecemosumaestrutura 
queproporcionaconfortoepra-zer 
aos nossos clientes”, com-pleta 
Furtado. 
O Copacabana Bar fica na rua 
Cirilo Maciel 70, no centro de 
Lagoa da Prata - 37 3261-5241 
COPACABANA BAR, 
uma das melhores happy 
hours da região 
RAQUEL FURTADO, PROPRIETÁRIA 
ll O Chalé da Pizza foi inau-gurado 
em julho de 2012 pe-los 
proprietários e irmãos Ja-cques 
e Walyson (Tico) Ber-nardes, 
e veio com uma pro-posta 
de um novo conceito 
em pizzas e massas em La-goa 
da Prata e região. 
Preocupado com a quali-dade 
dos seus produtos, busca 
no mercado, periodicamente, 
renomados Chefes de Cozi-nha, 
para aprimorar seus pra-tos, 
reciclar os funcionários e 
oferecer novidades aos seus 
clientes. 
Os inúmeros elogios rece-bidos 
e o sucesso da pizzaria 
são em função da qualidade 
da receita da massa de pizza 
e da combinação perfeita de 
seus ingredientes. Outro fato 
importante e muito elogiado 
é a fartura do recheio das pi-zzas. 
Localizado em um ponto 
nobre da cidade, com um am-biente 
aconchegante e uma 
decoração diferenciada e su-per 
agradável, aliado a um ex-celente 
atendimento e opções 
variadas do seu cardápio, são 
características que tornam 
o CHALÉ DA PIZZA uma ca-sa 
de referência em massas 
e pizzas. “Recebemos pesso-as 
de toda a região, como San-to 
Antonio do Monte, Moema, 
Bom Despacho, Arcos, Formi-ga, 
Divinópolis e muita gente 
de Belo Horizonte. Todos são 
unânimes em dizer que ofere-cemos 
a melhor pizza de La-goa 
da Prata e região”, afirma 
Jacques. 
Devido ao seu ambiente 
agradável e aconchegante, o 
Chalé da Pizza é considerado 
um ótimo lugar para come-morações 
de aniversários, 
reuniões de negócios, enfim, 
para a família e amigos sabo-rearem 
as delícias da casa. 
“Nosso cardápio ofere-ce 
ótimas opções para todos 
os gostos e ocasiões. Alem 
das saborosas pizzas e cal-zones, 
temos uma variedade 
de massas, como espaguete 
ao alho e óleo com camarão, a 
bolonhesa, ao sugo, espague-te 
a carbonara, ao Chalé da Pi-zza, 
temos também talharim 
a parisiense, nhoque a bolo-nhesa, 
canelones, fetuccini e 
almôndegas do chalé”, acres-centa 
Tico. 
Os pratos mais pedidos no 
Chalé da Pizza são o filé à par-megiana 
(de filé mignon e de 
tilapia), massa de parmesão, 
filé de tilápia frita à milanesa, 
dadinho de tapioca com par-mesão, 
filé com fritas e os sa-borosos 
bolinhos de bacalhau, 
strogonoffes de frango e de fi-lé 
mignon e as deliciosas sala-das. 
Em 2014 o Chalé da Pi-zza 
foi eleito e premiado co-mo 
destaque empresarial pro-movido 
pelo jornal Folha de 
Lagoa, como melhor atendi-mento 
no segmento de pizza-ria, 
e também recebeu o prê-mio 
de Mérito Empresarial 
promovido pela ACE/CDL, fi-cando 
entre as 100 melhores 
empresas de Lagoa da Prata, 
no primeiro lugar na categoria 
de pizzaria, com 41% de acei-tação 
pelo público. “Um exce-lente 
índice para quem tem 
apenas dois anos de existên-cia. 
Estes prêmios mostram 
o reconhecimento e o traba-lho 
sério, e que estamos no 
caminho certo. O Chalé da 
Pizza, neste pouco tempo de 
existência, é considerado, pe-lo 
público como a melhor pi-zza 
de Lagoa da Prata e região. 
O Chalé da Pizza é hoje, sem 
dúvida, um lugar para sabore-ar 
amizades e degustar bons 
momentos”, finaliza Jacques. 
O comerciante Jean Car-los 
é cliente do Chalé da Pizza 
e aprova os serviços ofereci-dos 
pela casa. “O ambiente é 
muito bacana, a comida é óti-ma 
e o atendimento também 
é muito bom. É um ambiente 
familiar. Venho sempre aqui, 
mas também pelo delivery. A 
entrega chega realmente na 
hora marcada”. 
O Chalé da Pizza fica na rua 
Cirilo Maciel 178, no Centro de 
Lagoa da Prata. 
CHALÉ DA PIZZA, um novo 
conceito em pizzas e massas da região 
jean carlos e a namorada 
ana luiza, clientes do 
Chalé da Pizza
12 CULTURA www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
Michael Douglas disputará 
competição de dança em São Paulo 
ao lado do meu ídolo e de-senvolvendo 
trabalhos com 
meu grupo é uma sensação 
de muita alegria, pois nos 
apresentamos para um pú-blico 
de cinco mil pessoas. 
Posso dizer que é uma emo-ção 
que não se sente todos 
os dias”, destaca. 
O dançarino ainda agra-deceu 
ao apoio da mãe Már-cia 
Helena e da amiga Alayn 
Maurilio. “Sem o apoio de 
pessoas especiais jamais 
conseguiríamos chegar on-de 
estamos. Queremos ir 
mais longe, sempre tendo 
como base a família”, finali-za. 
ll No dia 12 de dezembro o 
lagopratense Michael Dou-glas 
de Oliveira participará, 
juntamente com o seu gru-po 
Talento & Estilo, do evento 
Master Crews, em São Pau-lo. 
“Este é o maior evento de 
breaking do Brasil e com to-da 
a certeza estaremos lá pa-ra 
participar da disputa”, des-tacou. 
O dançarino reclama 
da falta de apoio. “Nenhuma 
arte ou cultura é valorizada 
no Brasil como gostaríamos 
que fosse. Ainda enfrenta-mos 
uma série de preconcei-tos 
devido ao ritmo que apre-sentamos”, 
afirma. 
De acordo com o dançari-no, 
os trabalhos com a dança 
começaram em 2009 e desde 
então tem levado suas apre-sentações 
a vários lugares 
do Brasil. “Participei de um 
reality show do SBT, em 2011, 
e fui semifinalista. Também 
participei na batalha de rua 
NBS, eventos no Náutico 
Formiguense e na Redbull”. 
Michael também se 
apresentou com persona-lidades 
como Marcelo D2 e 
Fernandinho Beat Box em 
um evento ocorrido em For-miga. 
“É uma emoção úni-ca 
e inexplicável. São sen-timentos 
e muita adrena-lina 
na pele. Estar no palco 
lagoa da prata 
FOTO: Arquivo Pessoal 
FOTOS: Juliano Rossi 
Dançarino é integrante do grupo Talento & Estilo 
LAGOA DA PRATA 
Secretaria de Cultura 
e Turismo promove 
Semana do Livro 
Durante o evento foram distribuídos cerca de três mil livros e revistas 
ll No dia 25 de outubro 
aconteceu na Praça da 
Matriz um evento para ce-lebrar 
a Semana Nacio-nal 
do Livro e da Bibliote-ca. 
A ação mobilizou alu-nos 
e professores das es-colas 
estaduais Nossa Se-nhora 
de Guadalupe e Jo-sé 
Teotônio de Castro, bi-bliotecárias 
e membros da 
Academia Lagopratense de 
Letras (Acadelp). O evento 
foi organizado pela Secre-taria 
Municipal de Educa-ção 
e Cultura de Lagoa da 
Prata (Sectur). 
Durante a ação mais de 
três mil livros foram distri-buídos. 
Também estiveram 
presentes os escritores Ru-bens 
de Barros e Marina Al-ves, 
que distribuíram autó- 
grafos e falaram um pouco 
sobre seus trabalhos. 
De acordo com Fabrí-cio 
Gontijo, secretário inte-rino 
de Cultura e Turismo, a 
ação teve por objetivo enfa-tizar 
a importância da lei-tura. 
“Iniciamos esse even-to 
no ano passado, e nossa 
proposta maior é o incen-tivo 
à leitura, com a divul-gação 
de nossos escritores. 
Essa parceria com o projeto 
Trilhas da Leitura permitiu 
distribuir mais de três mil 
livros gratuitamente. Ti-vemos 
um bate papo com 
a escritora lagopratense 
Marina Alves, o lançamen-to 
do livro de Rubens Alves. 
Conhecemos as feiras lite-rárias 
das escolas Guadalu-pe 
e José Teotônio de Cas-tro 
e convidamos os profes-sores 
e alunos a participa-rem 
conosco”, destacou. 
Segundo a professo-ra 
Fernanda Helena Sera-pião, 
da Escola Estadual 
Nossa Senhora de Guada-lupe, 
a ideia de proporcio-nar 
aos alunos o mundo da 
leitura, incentivando-os a 
lerem e interagir com os li-vros. 
É uma ótima iniciati-va 
que precisa de continui-dade. 
“É encantador. Amo 
muito o que faço. Fico ad-mirada 
com o entusiasmo 
deles”, afirmou.
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO E CULTURA 13 
Carlos Nunes apresenta peça teatral 
“COMO SOBREVIVER EM FESTAS E 
RECEPÇÕES COM BUFFET ESCASSO” 
S. A. DO MONTE 
APAE Lagoa da Prata - Nossa história 
Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente 
ll A Associação de Pais e 
Amigos dos Excepcionais – 
APAE de Lagoa da Prata nas- 
ceu do sonho de alguns pais, 
gerado pela necessidade de 
atender aos filhos Excep-cionais 
e por não haver no 
Município, uma escola que 
atendesse a essas crianças. 
Um sonho que se tor-nou 
realidade, pelo esforço 
conjunto de pessoas que co-mungavam 
a mesma ideia. 
Pessoas que buscavam, ape-sar 
das dificuldades, trilha-rem 
o caminho daqueles 
que fazem acontecer. 
Assim, em 1983, o mo-vimento 
pela fundação da 
APAE de Lagoa da Prata, teve 
início com as senhoras Isa-mim 
Couto Gonçalves Coe-lho, 
Maria Lourdes Dôco e a 
promotora de justiça douto-ra 
Sandra de Fátima Furlan 
e doze famílias de pessoas 
com deficiência. 
A partir daí a Institui-ção 
começa a buscar espa-ço 
para as políticas de aten-dimento 
às necessidades 
das pessoas com deficiên-cia 
como: saúde, assistência 
social, educação, esporte, la-zer, 
transporte, colocação no 
mercado de trabalho, apoio 
às famílias, assessoria jurí-dica, 
transporte escolar... 
Nas próximas edições 
vocês conhecerão todos es-tes 
serviços, como funcio-na, 
financiamento e muito 
mais. Aguardem. 
llO ator Carlos Nunes re-alizará 
uma apresentação 
de sua peça teatral no mu-nicípio 
de Santo Antônio do 
Monte. O artista trará para o 
público o espetáculo “Como 
sobreviver em festas e recep-ções 
com buffet escasso”. 
O evento acontecerá no 
dia 12 de novembro, às 20 ho-ras, 
e os ingressos estão sen-do 
vendidos na Loja Abraca-dabra, 
Skala Sports, Bronx 
ll As crianças das Esco-las 
Municipais Rurais de 
Santo Antônio do Monte 
tiveram um dia de lazer 
na Praça de Esportes Flá-vio 
de Oliveira. As brin-cadeiras 
aconteceram no 
dia 9 de outubro. 
De acordo com a pro-fessora 
Maria Vilma Ma-laquias, 
o dia foi de ale-gria 
e descontração. 
“Não existe coisa me-lhor 
do que ver nos olhos 
das crianças o quanto 
elas estão felizes, essa é 
a nossa maior retribui-ção”, 
afirmou. 
As crianças pude-ram 
brincar no pula-pu- 
S. A. DO MONTE 
Boutique, APAE e com a Teli-nha 
Castro, no Centro de Me-mória, 
podendo ser adquiri-dos 
antecipadamente com 
um preço promocional no 
valor de R$ 10. 
O espetáculo acontece-rá 
com o apoio da Prefeitura 
Municipal de Santo Antônio 
do Monte, Secretaria Muni-cipal 
de Cultura e Turismo, 
Credimonte e Coopersam. 
De acordo com Telinha Cas-la, 
cama elástica, tobogã, 
dentre outras brincadei-ras 
que foram desenvol-tro, 
organizadora do evento, 
os ingressos já estão se esgo-tando 
e não serão vendidos 
na hora. 
SINOPSE 
“Imagine-se em uma ce-rimônia 
religiosa de casa-mento. 
Você escolhe, inten-cionalmente, 
assentar nas 
pontas laterais dos bancos 
da igreja. Assim, ficará mais 
fácil a saída direto para a fes-ta. 
Afinal você nem fez um 
lanchinho ou refeição antes 
de sair de casa, preseArvan-do 
o estômago para os comes 
e bebes que estariam por vir”. 
Essas e outras situações 
são vivenciadas pelo prota-gonista 
de um buffet escas-so. 
O ator Carlos Nunes nar-ra 
fatos típicos em ambien-tes 
de festas e ensina alguns 
truques para que a plateia 
não passe por situações de-sagradáveis 
ou constrange-doras 
nessas ocasiões. O cli-ma 
é propício para que o hu-morista, 
acompanhado pe-los 
atores Douglas Gonza-les 
e Marcos Kass, interpre-te 
vários personagens capa-zes 
de levar o público a gar-galhadas. 
vidas pelas professoras, 
auxiliares da Secretaria 
Municipal de Educação e 
alguns voluntários. Tam-bém 
foram oferecidas di-versas 
guloseimas, bolos, 
cachorro quente, picolé, 
algodão doce etc. 
Vilma ainda destacou 
a importância da inicia-tiva. 
“As crianças saíram 
do campo para aprovei-tar 
o que muitas vezes é 
desconhecido. Elas vie-ram 
em busca de entre-tenimento 
e acho que ti-veram. 
Pelo menos fize-mos 
de tudo para que o 
dia fosse proveitoso pa-ra 
elas”, afirmou. 
FOTO: Divulgação 
Escolas Municipais Rurais promovem 
dia de lazer para as crianças 
FOTOS: Maria Vilma Malaquias 
Brincadeiras aconteceram na Praça de Esportes 
Flávio de Oliveira
14 COLUNISTAS www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
Causos e Prosas 
José Antônio (Rádio Samonte FM) 
bandeirantes@isimples.com.br 
A granja de urubu 
ll Quando eu era menino meu 
pai Zé Nestor trabalhou cerca de 
vinte anos na fazenda do sau-doso 
Tõe Cabral, da rede Cabral 
de Supermercados. A fazenda 
ficava entre Santo Antônio do 
Monte e Lagoa da Prata, e de-pois 
da escola eu ia pra essa fa-zenda 
ajudar a limpar o curral 
e auxilia a dona Fina, saudo-sa 
mãe do Tõe Cabral. Eu var-ria 
terreiro, ajudava a dona Fi-na 
a fornear aqueles “biscoitão” 
, e naquela época o Zé Ronaldo 
(Supermercado São Lucas), co-nhecido 
na época por Zé Cape-ta, 
mas hoje chamamos ele de 
Zé de Deus, Chiquinho do mer-cado 
Cabral (Centro) e o Toni-nho 
(irmão do Chiquinho) que 
hoje mexe com açougue, ficá-vamos 
por ali. 
Na fazenda trabalhavam 
muitos peões e era a dona Fi-na 
que cozinhava para eles e 
eu ajudava ela, pois era mui-to 
obediente. Lá trabalhava no 
curral o Belchior (Tõe Ribeiro), 
Tõe do Odorico era o motorista, 
o Tomé do Churrasquinho tam-bém 
era motorista, e outros que 
não lembro o nome. 
Na fazenda também tinha 
uma granja de frangos, e eu 
também trabalhava lá nas ho-ras 
vagas colhendo ovos. Lá ha-via 
muitos pintinhos e quando 
eles são assim novinhos costu-mam 
bicar na traseira uns dos 
outros, deixando o local verme-lho 
de sangue, e todos os fran-gos 
que viam aquilo ali queriam 
bicar também. E Tõe Cabral pe-diu 
para que eu ficasse de olho 
em mais ou menos vinte e mil 
frangos, e ali eu fiquei atento. 
Quando um franguinho ficava 
machucado eu passava nego-von 
com diesel queimado, que 
era muito usado na época pa-ra 
cicatrizar; e assim eu fui fa-zendo... 
bicava um, bicava ou-tro, 
eu ia curando e curando. 
Mas era muito frango e pouco 
negovon com diesel para pas-sar, 
foi então que o Tõe Cabral 
resolveu ir pescar e me deixar 
por conta da granja, e quando o 
granjeiro chegava sempre dizia 
que eu tava bom de serviço por-que 
os franguinhos estavam 
bonitinhos. Só que os frangui-nhos 
já estavam ficando bran-co 
e preto de tanto que eles es-tavam 
bicando uns nos outros, 
e eu já não estava dando conta 
da bicação deles. Então eu che-guei 
um dia no primeiro box da 
granja e fui pegando um por um 
e pintava eles todinho de preto, 
porque eu já sabia eles seriam 
bicados mesmo . Daí o proble-ma 
acabou, nenhum frangui-nho 
bicava mais o outro por-que 
o óleo queimado e o nego-von 
cheiravam forte. 
Quando o Tõe Cabral che-gou 
na granja e viu a quantida-de 
de franguinho preto, ele me 
chamou para dizer que eu havia 
transformado a granja de fran-go 
em uma granja de urubu. E 
o Tõe ficou preocupado por-que 
logo ele tinha que mandar 
os frangos para o Ceasa, só que 
eu dei uma danada de uma sor-te 
porque os franguinhos eram 
novinhos e acabaram trocan-do 
as penas e ficando branqui-nhos 
novamente, mas os dana-dinhos 
ainda foram acinzenta-dos. 
E a moral é que eu ainda fui 
mandado embora do serviço, 
porque transformei a granja de 
frango em granja de urubu. Mas 
uma coisa ficou certa, os fran-guinhos 
nunca mais bicaram 
uns nos outros. 
Alimentos e Culinária 
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) 
solangecfb@gmail.com 
Salada Verde com 
molho de iogurte 
(rende 06 porções) 
Para a Salada: 
• 10 folhas de alface cortada em tiras 
• 2 xícaras de agrião 
• 01 maçã verde com casca cortada em cubos 
• 02 tangerinas em gomos cortados ao meio 
Para o Molho: 
• 01 xícara de iogurte natural 
• 1/3 de xícara de ketchup 
• ¼ de xícara de azeite de oliva extra virgem 
• Sal a gosto 
MODO DE PREPARO: 
Após higienizar todas as folhas e frutas, em uma solução de água com hipoclori-to 
de sódio (água sanitária), enxágüe novamente em água corrente, deixe escorrer e 
pique conforme a receita. 
Arrume todos os ingredientes da salada em uma travessa e regue as folhas com 
um pouco do azeite. Reserve. 
Em uma tigela média, junte o iogurte, o ketchup, o azeite e o sal. Despeje o molho 
sobre a salada, misture devagar e sirva em seguida. 
Dica: 
Para dar um toque especial às saladas, experimente usar vinagre balsâmico, em 
geral italiano, feito de suco não fermentado de uvas brancas amassadas e envelheci-do 
em tonéis de madeira. 
Encontramos nas prateleiras de supermercados e delicatessem os molho prontos 
de vinagre balsâmico com sabores adocicados.
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg 
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro 
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos. 
Para perguntas, críticas e sugestões 
mande um e-mail para: 
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br 
Empreendedorismo e Negócios 
COLUNISTAS 15 
O poder da simplicidade 
À medida que uma empresa cresce, uma série de procedimentos e rotinas começam a ser criadas e implantadas para compor seus controles internos. Mas, até 
que ponto esta dose de burocracia é benéfica? Muitas empresas não conseguem medir a dosagem e se perdem dentro deste emaranhado de procedimentos. 
Na ponta, o cliente percebe a diferença, na elevação do preço do produto ou na inoperância do atendimento. É uma conta que acaba saindo cara. 
l l Enquanto microem-presa, 
o empreendedor re-solvia 
qualquer problema 
num estalo de dedos, bem 
antes que se tornasse um 
problema maior, que pu-desse 
trazer grandes con-sequências. 
Essa eficiên-cia 
era possível porque ele 
estava diretamente à fren-te 
do negócio, cuja hierar-quia 
era enxuta, flexível e 
versátil. Nenhum impre-visto 
ganhava proporções 
elevadas e o consumidor, 
raríssimas vezes, tinha o 
direito ignorado. 
Com essa eficácia e 
com os clientes bem aten-didos, 
a empresa, com o 
passar do tempo, migrava 
da posição de micro e pe-quena 
para a posição de 
média e grande. O empre-endedor 
trilhava o cami-nho 
dos sonhos e se sentia 
realizado pelo porte e pelas 
conquistas. 
Porém, o crescimento 
do empreendimento tra-zia 
consigo ameaças que 
precisavam ser trabalha-das 
e combatidas constan-temente. 
E quanto maior 
se tornasse a empresa, 
maiores se tornavam es-sas 
ameaças, pois, a esta-bilidade 
e a consolidação 
do negócio estavam sem-pre 
sendo afetadas pelos 
problemas mal trabalha-dos 
dentro da organiza-ção, 
causados pela inefici-ência 
das hierarquias. Um 
simples descontentamen-to 
de um cliente, originado 
pela qualidade de um pro-duto, 
vagava por diversos 
setores até ser resolvido 
ou até mesmo desprezado. 
É neste ponto que se 
encontra o grande proble-ma 
e o grande desafio das 
empresas: atender rápido e 
bem as demandas do mer-cado 
e dos clientes. O desa-fio 
começa com simplificar 
a gestão, tornando os pro-cedimentos 
e rotinas em 
ferramentas para descom-plicar 
e não complicar. Per-ceber 
que se estiver com-plicado 
e demorado é por-que 
está errado, precisando 
ser reinventado e melhora-do. 
Para tratar a alta dosa-gem 
de burocracia é ne-cessário 
encurtar os cami-nhos 
das decisões, reduzir 
o número de faixas hierár-quicas, 
ser rápido, prático e 
objetivo. É preciso melho-rar 
a comunicação entre os 
setores e delegar mais po-deres 
aos profissionais que 
trabalham na ponta, direto 
com o consumidor. 
Segundo Washington 
Olivetto, Chairman e CCO 
da WMcCann, as empresas 
precisam aprender a pen- 
sar simples, ser afetiva. Em 
sua palestra no DAY 1 des-te 
ano realizado pela En-deavor 
no Rio de Janeiro, 
ele sabiamente disse: “Tu-do 
aquilo que não dá para a 
gente resolver em pé é por-que 
não deve ser feito. Se 
tiver que fazer muita reu-nião 
para fazer algo, não 
faça, porque não vai dar 
certo”. Suas palavras con-firmam 
aquilo que estou 
descrevendo: As tomadas 
de decisões, as soluções de 
problemas, o implementar 
de novas ideias, o atendi-mento 
de uma demanda 
fora do padrão devem ser 
realizadas com agilidade e 
praticidade entre os seto-res 
responsáveis. As em-presas 
devem atentar pa-ra 
a simplicidade das re-gras, 
dos procedimentos 
e das rotinas. Devem ain-da 
treinar todos dentro da 
organização a pensarem 
e agirem assim, de forma 
que possam encurtar os ca-minhos 
e fortalecer a práti-ca 
do propósito da empre-sa, 
que é sempre desen-volver 
produtos e serviços 
que atendam as necessida-des 
dos clientes e realizem 
seus desejos e sonhos. Os 
líderes das empresas pre-cisam 
descobrir o poder da 
simplicidade. 
Pensar simples não sig-nifica 
ser simplista. Signi-fica 
ser objetivo e prático. 
Ter um comportamento 
eficiente para construir o 
fluxo operacional da em-presa 
que possa vir a di-minuir 
os custos, elevar a 
produtividade e aumen-tar 
a competitividade. No 
entanto, este é o grande 
desafio do gestor: Encon-trar 
os meios para conse-guir 
de uma grande empre-sa 
a mesma eficiência de 
uma microempresa. Trata- 
-se de uma tarefa delicada, 
que exige mudanças de há-bitos, 
humildade e vontade 
de fazer diferente e melhor. 
Claro que nunca haverá um 
formato perfeito e que er-ros 
ocorrerão. Mas, desde 
que os erros sejam corri-gidos 
com rapidez e aten-ção, 
eles tornarão as roti-nas 
mais eficazes, e per-mitirão 
a melhoria contí-nua 
e o fortalecimento da 
organização. 
Uma vez gerindo de 
maneira simples, os resul-tados 
serão perceptivos 
bem antes do imaginado, 
projetando a empresa ru-mo 
à elite das bem suce-didas. 
O crescimento se-rá 
alicerçado numa base 
operacional leve e favorá-vel 
para a consolidação do 
negócio.
16 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
lagoa da prata 
Homem é vítima de sequestro relâmpago 
ll Por Adriano Santos - 
Jornalista/Rádio 
Divinal FM 
Quatro homens ain-da 
não identificados 
abandonaram um veícu-lo 
Volkswagen Voyage 
após perderem o contro-le 
da direção e subirem 
em um passeio no bair-ro 
Monsenhor Alfredo. 
O fato aconteceu na ma-nhã 
de sexta-feira (31/10) 
no cruzamento das ruas 
Francisco Sales e Fran-cisco 
Rezende. 
De acordo com in-formações 
de testemu-nhas, 
o carro seguia sen-tido 
bairro Nossa Senho-ra 
das Graças em alta ve-locidade, 
quando em um 
cruzamento o condutor 
perdeu o controle, fez um 
“cavalo-de-pau”, rodou na 
pista e subiu na calçada 
de uma residência que fi-ca 
na esquina. Por centí-metros 
a frente do carro 
não bateu em uma árvo-re. 
Após a colisão os ele-mentos 
abandonaram 
o veículo e fugiram a pé 
em direção ao bairro Nos-sa 
Senhora das Graças. 
A Polícia Militar es-teve 
no local e constatou 
que o carro era produto 
de assalto. Dentro do ve-ículo 
os militares locali-zaram 
jaquetas de mo-letom, 
bonés e diversos 
cartões de créditos. A PM 
está levantando informa-ções 
na tentativa de loca-lizar 
os suspeitos. 
A vítima pediu para 
não ser identificada. O 
carro foi tomado de as-salto 
na noite anterior, 
por volta das 21h, quan-do 
o homem foi aborda-do 
por dois elementos ar-mados 
que anunciaram 
o assalto. Eles exigiram 
as chaves do carro e a 
sua carteira. Em seguida 
obrigaram a vítima a en-trar 
no banco de trás do 
veículo. Um dos elemen-tos, 
que estava com o re-vólver, 
assumiu a direção 
e o outro se sentou junto à 
vítima e enrolou em volta 
do pescoço do rapaz algo 
parecido com um cinco. 
Eles foram para a zo-na 
rural, no sentido da 
Lagoa Verde. De acordo 
com a vítima, o motoris-ta 
No dia seguinte, Os bandidos abandonaram o veículo após perderem o controle da direçãocolocação 
da história de uma atleta brasileira na prova 
Método SUPERA é inaugurado 
ll Lagoa da Prata recebeu 
entre os dias 14 e 18 de ou-tubro 
uma franquia do SU-PERA 
- ginástica para o cé-rebro, 
um curso que con-tribuirá 
para o aumento da 
capacidade cognitiva, me-lhorando 
a concentração, 
raciocínio lógico, memó-ria, 
e consequentemente 
elevando a auto estima e 
retardando o aparecimen-to 
de doenças neurodege-nerativas. 
A psicóloga e uma das 
diretoras do SUPERA, Fer-nanda 
Oliveira, conta que 
trouxe o Supera para La-goa 
da Prata, uma vez que 
“Além de me identificar 
muito com os valores e 
com a metodologia do SU-PERA, 
esta é a possibilida-de 
de proporcionar aos ci-dadãos 
uma forma inova-dora 
de pensar e agir, bus-car 
superação e garantir 
realizações, conquistas e 
mais qualidade de vida”, 
afirma. 
O curso tem como in-tuito 
retirar o cérebro da 
zona de conforto, para 
tanto conta com várias 
ferramentas como o ába-co, 
apostilas de raciocí-nio 
lógico, jogos, dinâmi-cas, 
neuróbicas, entre ou-tros. 
Pessoas de qualquer 
idade podem e devem ma-lhar 
o cérebro. Crianças e 
adolescentes sentem dife-rença 
nos estudos, adultos 
melhoram o desempenho 
no trabalho e idosos previ-nem 
doenças degenerati-vas. 
Além das palestras mi-nistradas 
na unidade da 
franquia o gestor foi convi-dado 
a falar sobre o curso 
no Sicoob LagoaCred, onde 
a cooperativa firmou um 
convênio para seus fun-cionários 
no intuito de in-centivar 
os mesmos a ex-perimentarem 
uma no-va 
forma de pensar e agir 
através da ginástica cere-bral. 
LAGOA DA PRATA 
A UNIDADE ESTÁ LOCALIZADA À Rua Alagoas, 1056 
BAIRRO Santa Eugênia – Fone: (37) 3261-9793 
conversava ao telefo-ne 
avisando o seu inter-locutor 
que já estava com 
o carro. 
Ao chegarem na lagoa, 
eles pararam o carro e 
aguardaram algum tem-po, 
mas ninguém apare-ceu. 
Sufocado, a vítima re-agiu 
e conseguiu se sol-tar, 
abrindo a porta e cor-rendo 
para o pasto. Os 
elementos ligaram o car-ro 
e aceleraram. A vítima, 
ainda sobre forte choque 
psicológico, notou quan-do 
os elementos volta-ram 
com o carro em sua 
direção, mas ele conse-guiu 
fugir do alcance dos 
bandidos. 
O rapaz caminhou até 
entrar no perímetro urba-no, 
pelo bairro Gomes, e 
pediu ajuda, gritando por 
socorro pelas ruas. Um 
FOTO: Adriano Santos 
Bandidos armados rendem o motorista e o levam para a zona rural 
morador das proximi-dades 
escutou e o levou 
até o Pronto Atendimen-to 
Municipal. 
Até o momento os 
suspeitos não foram lo-calizados, 
mas a polícia 
já tem pistas dos bandi-dos.
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg POLICIAL 17 
Criança raptada para 
se casar com cigano é 
encontrada em Itaúna 
Delegado Leonardo Mota comenta sobre o 
rapto que, segundo a avó, teria acontecido 
em Lagoa da Prata 
acontecimento pode 
ser considerado como 
um crime de pedofilia, 
pelo fato da criança ter 
sido raptada para se ca-sar 
com um homem de 
vinte anos, o delegado 
explicou que isso de-penderá 
da delegada da 
cidade de Bambuí. “Tu-do 
dependerá se a dele-gada 
irá respeitar a cul-tura 
cigana ou não. Eu 
consideraria sim como 
pedofilia, neste sentido 
eu não respeitaria o cre-do. 
Poderíamos também 
entender como estupro 
de vulnerável (se tiver 
qualquer conotação se-xual) 
e cárcere privado. 
Não podemos falar em 
sequestro porque eles 
não pediram vantagem 
econômica. Se a meni-na 
relatar qualquer abu-so 
de cunho sexual, eu 
enquadraria como pe-dofilia 
com toda a cer-teza”, 
afirmou Mota. 
A menina passou por 
exame de corpo de de-lito 
e foi entregue aos 
pais. “Na nossa cultu-ra 
é comum casar cedo, 
mas não com 11 anos. 
Minha filha é nova para 
isso. Graças a Deus ela 
foi encontrada”, desaba-fa 
o pai André Soares. 
l lUma criança de 11 
anos, raptada por um 
grupo de ciganos na 
noite do dia 25 de outu-bro 
em Lagoa da Prata, 
foi resgatada na última 
sexta-feira (31) em Itaú-na 
após investigações 
das polícias Civil e Mili-tar. 
A criança estava na 
rodoviária junto com um 
casal suspeito do crime. 
Eles foram presos em 
flagrante. 
Procurado pela reda-ção 
do Jornal Cidade, o 
delegado Leonardo Mo-ta 
esclareceu como real-mente 
aconteceram os 
fatos. “A polícia está in-vestigando 
para ver se 
esta versão que a avó 
conta procede. A me-nina 
não é de Lagoa da 
Prata. Ela apenas estava 
passando na cidade e foi 
abordada em um pos-to 
de gasolina. As ver-sões 
estão distorcidas, 
por isso faremos inves-tigações. 
Estamos apu-rando, 
mas a conclusão 
do inquérito será da de-legada 
do município de 
Bambuí”, destacou. 
A primeira versão 
que a avó conta é de que 
ela estava em um posto 
de gasolina na cidade de 
Bambuí quando foi abor-dada 
por um homem 
oferecendo estadia a 
ela e aos três netos. Na 
residência estava outro 
grupo de ciganos, com-posto 
por sete pessoas. 
A avó ainda disse que o 
homem havia raptado 
a menina para que ela 
se casasse com um ho-mem 
de vinte anos. Em 
entrevista ao portal TV 
Bambuí, a mulher apre-sentou 
outra versão dos 
fatos e disse que ela e 
a criança estavam em 
um posto de combustí-vel 
em Lagoa da Prata. 
A redação do Jornal Ci-dade 
tentou falar com a 
delegada de Bambuí, po-rém, 
ninguém atendeu a 
ligação. 
De acordo com o de-legado 
Leonardo Mota, a 
história é muito comple-xa 
e está sendo investi-gada. 
“Até onde sabe-mos 
estes ciganos são 
de Araxá e a família da 
criança é de Bambuí. 
Acreditamos também 
que essa história nem 
seja verdade, mas até 
que se prove o contrá-rio 
ela prevalece”, des-tacou. 
Perguntado se o 
lagoa da prata 
FOTO: Divulgação 
Até onde 
sabemos estes 
ciganos são de 
Araxá e a família 
da criança é 
de Bambuí. 
Acreditamos 
também que essa 
história nem seja 
verdade, mas 
até que se prove 
o contrário ela 
prevalece. 
Delegado 
Dr. Leonardo Mota
18 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br 
s. a. do monte 
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
Onda de assaltos volta a atingir a cidade 
De 2013 para 2014 a onda de criminalidade teve um aumento de 64% em S. A. do 
Monte, e 11% em Lagoa da Prata. 
llUm funcionário de um 
comércio localizado no 
bairro São Lucas, em Santo 
Antônio do Monte, procu-rou 
a redação do Jornal Ci-dade 
para falar sobre a on-da 
de assaltos que tem afe-tado 
o município. Segundo 
o informante, que não quis 
se identificar, os assaltos 
voltaram a acontecer des-de 
que o delegado auxiliar 
Rodrigo Noronha deixou a 
cidade. “Este delegado veio 
para Samonte para ajudar o 
Dr. Lucélio. E desde que ele 
foi embora os assaltos vol-taram 
a acontecer. O Dr. Ro-drigo 
ficou aqui dois meses 
e a cidade foi normalizada, 
mas e agora? No dia em que 
fomos assaltados a polícia 
chegou ao local meia hora 
depois que solicitamos; is-so 
quando vem. Estamos 
indignados porque só no 
bairro São Lucas, em uma 
semana, foram mais de se-te 
assaltos”, desabafa. 
O comerciante ainda 
destacou que os assaltan-tes 
não tem medo da polí-cia. 
“Na verdade, eles ain-da 
brincam com eles ligan-do 
na delegacia e dizendo 
que tem um assalto no bair-ro 
Dom Bosco, daí eles cor-rem 
para o bairro São Lucas 
e assaltam, pois como liga-ram 
antes dizendo que o as-salto 
seria em outro bairro, 
eles têm a certeza que a po-lícia 
demorará a chegar ao 
local”, afirmou. 
O informante diz que a 
sensação no município é de 
total insegurança. “Quere-mos 
mais atuação das au-toridades. 
O que eles es-tão 
esperando para agir? 
Vão esperar morrer um fi-lho 
do prefeito, de um mé-dico 
ou de alguém mais im-portante? 
É bom eles pen-sarem, 
porque o comércio 
não está dando o retorno 
financeiro que os assaltan-tes 
buscam e posso afirmar 
que logo eles começarão a 
buscar os ‘peixes grandes’, 
avisa. 
DELEGADO EXPLICA 
De acordo com o delega-do 
regional Ivan José Lopes, 
Noronha, que é delegado 
em Martinho Campos, foi 
transferido para Santo An-tônio 
do Monte para traba-lhar 
na apuração de alguns 
casos relevantes, sobretu-do 
de latrocínio, para que o 
delegado titular continuas-se 
dando atenção aos ca-sos 
rotineiros e atendendo 
a população. “Deu resulta-do. 
Naquele momento, em 
razão do sucesso de várias 
investigações conduzidas 
pelos dois delegados e tam-bém 
pelas ações de nature-za 
preventiva da Polícia Mi-litar, 
houve redução do nú-mero 
de roubos. Depois da-quilo, 
prisões importantes 
também aconteceram em 
Lagoa da Prata, com refle-xo 
positivo para seguran-ça 
das duas cidades, tenha 
visto que boa parte dos au-tores 
era de Santo Antônio 
do Monte. Neste momento, 
entretanto, não é possível 
designar outro delegado do 
âmbito da Delegacia Regio-nal 
da Polícia Civil de Bom 
Despacho, para auxiliar o 
titular de Santo Antônio do 
Monte porque existem ca-rências 
em outras unida-des 
policiais também. Va-mos 
continuar confiando 
na seriedade, capacidade e 
comprometimento do dele-gado 
Lucélio e da sua equi-pe”, 
explica. Atualmente, 
Rodrigo Noronha também 
está respondendo pelo ex-pediente 
da delegacia de 
Pompéu. 
O delegado ainda sa-lientou 
que os números da 
criminalidade são cons-tantemente 
monitorados 
pela Delegacia Regional, 
em relação aos 19 municí-pios 
atendidos, dentre eles, 
Santo Antônio do Monte. 
“De fato, o número de rou-bos 
ocorridos este ano na 
comarca de Santo Antônio 
do Monte (incluindo Pedra 
do Indaiá) já é maior que o 
do ano passado. Em 2013 
foram registrados 53. Es-te 
ano, até o dia 29 de outu-bro, 
foram registrados 87. 
Um aumento, portanto, de 
64%. Para se ter uma ideia, 
em Lagoa da Prata (cuja po-pulação 
é quase o dobro), no 
mesmo período foram re-gistrados 
100 roubos, con-tra 
90 do ano de 2013; um 
aumento de 11%”, afirmou. 
Lopes explica que pa-ra 
os assaltantes não exis-tem 
fronteiras quando es-tão 
determinados a execu-tar 
um crime. “Na verdade, 
lamentavelmente, o crime 
avança de forma geral no 
Brasil. É fácil constatar que 
para o criminoso não exis-tem 
divisas ou fronteiras, 
não existe ética ou valor 
moral, e não existe temor a 
Deus ou às leis dos homens. 
Existem, de outro lado, fato-res 
culturais, econômicos e 
legais que favorecem a cri-minalidade. 
De forma que o 
problema da segurança pú-blica 
não pode ser tratado 
de forma isolada, em âm-bito 
municipal ou estadu-al. 
Cada município tem su-as 
peculiaridades e pode fa-zer 
a sua parte, mas não po-de 
esperar solução mágica, 
fora do contexto nacional”. 
O delegado ainda afir-mou 
que novas operações 
deverão acontecer para que 
se tente minimizar a onda 
de assaltos. “É provável que 
novas operações sejam rea-lizadas 
dentro da legalida-de, 
conforme o andamento 
das investigações, quan-do 
isso se mostrar oportu-no 
e conveniente para ob-tenção 
de provas e para via-bilizar 
prisões. Essas ações 
podem até contar com par-ticipação 
da Polícia Militar, 
independente das opera-ções 
puramente preventi-vas 
que o comando da Po-lícia 
Militar julgar conve-niente 
a qualquer momen-to. 
Mas estamos confian-tes 
que nos próximos seis 
meses tenha um aumento 
do quadro de policiais. Es-tá 
em andamento um con-curso 
que visa a nomeação 
de mil investigadores para 
o Estado de Minas Gerais. 
Na verdade já foi realizada 
a prova de conhecimento e 
em breve serão realizadas 
as demais etapas do cer-tame. 
No que tange à Polí-cia 
Civil, na medida em que 
são exitosas as suas inves-tigações 
e que autores são 
identificados e presos, a 
criminalidade tende a cair. 
É o que aconteceu recente-mente 
e esperamos que se 
repita nos próximos dias, 
devido ao empenho con-junto 
da Polícia Civil e da 
Polícia Militar, com apoio 
do Ministério Público e do 
Judiciário”, frisou. 
FOTO: Washington Santos 
Marcas de tiro em lotérica no bairro são lucas 
FOTO: Juliano Rossi/arquivo JC 
Delegado Regional DR. Ivan José Lopes 
Adolescente dirige veículo da 
Polícia Militar que foi deixado 
em lava-jato 
llUm adolescente de 15 
anos foi flagrado enquan-to 
dirigia e brincava de 
policial com um carro da 
Polícia Militar de Santo 
Antônio do Monte. O jo-vem 
é funcionário de um 
lava-jato onde a PM ha-via 
deixado o carro para 
lavar e dar manutenção. 
O garoto dirigiu o 
carro, colocou um cole-ga 
no maleiro para fingir 
que era um preso e ain-da 
acionou a sirene para 
chamar a atenção de po-pulares 
que estavam na 
rua. 
De acordo com infor-mações 
da Polícia Mili-tar, 
o dono do estabeleci-mento 
teria se descuida-do 
e o adolescente que o 
ajuda nas atividades di-árias 
pegou o carro para 
brincar de policial. 
Um boletim de ocor-rência 
foi registrado e o 
dono do estabelecimen-to 
responderá por ter en-tregue 
a direção do veí-culo 
à pessoa inabilitada. 
FONTE: TV Alterosa 
S. A. DO MONTE
ANO ii • Edição 37 
08/11/2014 a 22/11/2014 
facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19 
LAGOA DA PRATA 
“Feijão” é campeão de 
Jiu-Jitsu em São Lourenço-MG 
llO lutador Marcos Fran-cisco 
de Melo, o Feijão, foi 
campeão da Copa FIL de 
Jiu-Jitsu, realizada nos dias 
13 e 14 de setembro em São 
Lourenço, sul de Minas, que 
contou com a participação 
de diversos atletas do país. 
De acordo com o atleta, 
a ideia de se tornar um lu-tador 
de Jiu-Jitsu surgiu em 
1994, quando ele teve a opor-tunidade 
de treinar com Iran 
Brasileiro, graduado faixa 
Coral, o 7º grau, considerada 
uma das maiores condeco-rações 
da modalidade. “Fi-quei 
muito feliz com a opor-tunidade 
de treinar com o 
Iran. Já treinei em Vitória/ 
ES, treinei também com o 
André Perdeneiras, Equipe 
Gracie Barra, e hoje estou 
como faixa preta na Ofbro-ther 
Team Jiu-Jitsu”, desta-ca. 
Feijão tem em sua baga-gem 
diversos títulos: cam-peão 
brasileiro de Kickbo-xing; 
campeão Norte e Nor-deste 
de Full-Contact; cam-peão 
brasileiro de jiu-jitsu 
na categoria pluma, entre 
outros. Somente neste ano, 
o atleta se consagrou cam-peão 
mundial em São Pau-lo, 
FOTO: Arquivo pessoal 
Atleta vai disputar Liga Sul Minas de Jiu-Jitsu no final do ano 
campeão da Copa Itajubá/ 
MG, hexacampeão capixaba 
de Jiu-Jitsu, em Vitoria/ES 
e a copa disputada em São 
Lourenço. Ainda em 2014 o 
atleta vai disputar a Liga Sul 
Mineira de Jiu-Jitsu. 
O atleta ressalta que 
pretende montar um proje-to 
social em Lagoa da Prata. 
“Quero mostrar a crianças e 
adolescentes os valores per-didos 
daqueles que estão no 
mundo das drogas e ensinar 
conceitos de amor, confian-ça, 
respeito, dedicação e ali-mentação. 
Não temos apoio 
ainda. Precisamos de uma 
lona de para montar o tata-me”, 
afirma. 
O atleta realiza os seus 
trabalhos na academia Sai-thama 
Dojo, na avenida Bra-sil, 
115, no bairro Marília. 
S. A. DO MONTE E PEDRA DO INDAIÁ 
Flamengo de Pedra do Indaiá, é 
campeão da 7ª Copa de Futebol 
Máster de Samonte 
l lNo dia 25 de outubro 
aconteceu no Estádio Ar-naldo 
Farias de Tavares 
(Campo do Nacional) a fi-nal 
da 7ª Copa de Futebol 
Máster de Santo Antônio 
do Monte. A partida teve co-mo 
campeão o time do Fla-mengo, 
da cidade de Pedra 
do Indaiá, que conquistou o 
torneio pela primeira vez 
em sua história. “Foi uma 
sensação muito boa, pois já 
jogamos outras vezes neste 
campeonato e nunca con-seguimos 
ganhar, a melhor 
colocação foi um terceiro 
lugar”, afirma o dirigente 
Dirceu Teodoro de Oliveira. 
O cartola atribui a con-quista 
do título ao empenho 
de todos os jogadores. “Fi-quei 
com muito orgulhoso 
com o comprometimento 
do time e com a união de 
todos em busca do objetivo”. 
A final foi marcada por 
dois gols do Flamengo fei-tos 
pelo jogador André Luiz 
e um gol do jogador Rogeri-nho, 
do time Bem Amigos. 
O craque da copa foi o joga-dor 
Mário Lúcio (Flamen-go), 
a artilharia ficou por 
conta do jogador Itamar 
(São Paulo), que marcou on-ze 
gols. Quem ficou com o 
título de melhor goleiro foi 
o Gilmar (São Paulo). O me-lhor 
dirigente foi Antônio 
Paulo do Amaral (São Pau-lo) 
e o troféu especial foi 
para o jogador Itamar, que 
marcou cinco gols em uma 
partida. 
A arbitragem da decisão 
ficou por conta de Robson 
José dos Santos, Paulo Hen-rique 
do Amaral e Kéferson 
Júnior dos Santos. 
Dirceu Oliveira ainda 
agradeceu ao presidente e 
diretores da Liga Municipal 
de Desportos de Santo An-tonio 
do Monte pelo convi-te 
e a recepção que tiveram 
durante os jogos. 
O Time conquistou O TORNEIO pela primeira vez 
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139 anos de Santo Antônio do Monte

  • 1. Página 7 Entrevista com os empresários Geraldo e Alan POLÍTICA Página 05 Agência do INSS-Vereadores de S. A. do Monte reclamam de matéria do Jornal Cidade POLICIAL Página 18 Onda de assaltos volta a preocupar população de Santo Antônio do Monte MEIO AMBIENTE Página 06 Cadê a Chuva? Lagoa da Prata sofre com a pior estiagem em 29 anos POLICIAL Página 17 LP - Criança raptada para se casar com cigano é encontrada em Itaúna SANTO ANTÔNIO DO MONTE COMPLETA 139 ANOS LAGOA DA PRATA Página 16 Página 04 Sequestro relâmpago em LP Bandidos armados rendem o motorista e o levam para a zona rural
  • 2. 2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br CARTA AO LEITOR Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade juliano@jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 S. A. DO MONTE Samonte comemorará aniversário com apresentações De acordo com Ministério da de peças teatrais e homenagens Saúde, LP está em estado de alerta contra a dengue ll No mês de novembro Santo Antônio do Monte completará 139 anos, e para comemorar a data o município fez uma parceria com a Câmara Municipal e com algumas empresas pa-ra oferecer uma programação diversificada para a população. Dia 09 de novembro 1ª Ágora Cultural de Samonte Dia 10 de novembro Teatros gratuitos no Centro Cultural Dia 11 de novembro Homenagens da educação Dia 12 de novembro Teatro de renome a preço popular Dia 13 de novembro Homenagens da cultura Dia 14 de novembro Reunião magna da câmara municipal Dia 15 de novembro Palco Ágora na Feira do Produtor Dia 16 de novembro Missa em ação de graças com participação do coral voz e vida. Confira no site a programação completa: http://www.jornalcidademg.com.br/ LAGOA DA PRATA ll Foi divulgado na última terça-feira os números do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Ae-des aegypti (LIRAa), realiza-do em outubro deste ano, em 1.463 cidades. O estudo apon-ta uma queda de 61% nos nú-meros de casos de dengue no país. Em 2013, foram re-gistrados 413.863 casos con-tra 58.051 em 2014. O Ministério da Saúde aponta que 533 cidades es-tão em estado de alerta (25 em Minas Gerais). Na região, Lagoa da Prata, Arcos, Bom Despacho e Formiga ligaram o sinal de alerta contra a do-ença. É preciso continuar aten-do às medidas de prevenção contra o mosquito Aedes ae-gypti. Se o município regis-trar uma população elevada do inseto, pode haver a trans-missão de uma outra doença, a febre chikingunya. “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. Esse será o slogan da campanha que o Minis-tério da Saúde irá realizar a partir do dia 15 de novembro para combater as duas do-enças. No dia 6 de dezem-bro, será realizado o Dia D de mobilização, quando gesto-res municipais serão convo-cados a realizar uma intensa mobilização da população, além de mutirões de limpe-za urbana e atividades para alertar profissionais da área ao diagnóstico correto das doenças. Dengue x Chinkungunya Tanto a dengue quan-to a febre chikungunya são transmitidas pelo mosqui-to Aedes aegypti. Esta últi-ma, no entanto, também tem outra forma de transmissão, por meio de outro mosquito, chamado Aedes albopictus, presente majoritariamen-te em áreas rurais e peri-ur-banas. Assim, as formas de prevenção das duas doen-ças são as mesmas: comba-ter os criadouros dos mos-quitos, evitando o acúmulo de água parada. Já em relação aos sin-tomas das doenças, é preci-so ficar atento a uma queixa específica da Chikungunya: dores fortes nas articula-ções, principalmente nos pés e nas mãos. “Pacientes com febre chikungunya quei-xam- se sobretudo de proble-mas nas articulações. Em al-guns casos, a dor é tanta que pessoas têm dificuldade pa-ra ficar em pé ou desempe-nhar as tarefas diárias”, ex-plica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministé-rio da Saúde, Cláudio Maie-rovitch. Febre acima de 39 graus centígrados, de início repen-tino, dor de cabeça, nos mús-culos e manchas vermelhas na pele são outros sintomas. No caso da dengue, os sinto-mas mais comuns são dores no corpo e dores de cabeça. (*) Com informações do jor-nal Estado de Minas. ll Representantes das lo-jas Maçônicas “Irmão Silvé-rio Rocha Oliveira” e “Luzes da Prata” foram recepciona-dos pelo prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Teodo-ro, com o objetivo de solici-tar apoio para a construção de uma nova sede na cidade. As entidades realizam trabalhos sociais em cre-ches, hospitais e instituições filantrópicas. FOTO: Ascom/Prefeitura LP
  • 3.
  • 4. 4 ESPECIAL www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 139 anos festejados à luz do cidadão santo-antoniense Carlos Lúcio Gontijo | Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br Tenho um grande sentimento por Santo Antônio do Monte. Nasci, fui criado, e crio a minha família aqui. Todos nós moramos em Santo Antônio do Monte. OSMAR SANTOS Empresário - Gramol Gosto de Samonte porque aqui está minha família, aqui estudo e tenho muitos amigos. Gosto de passear pelas praças, tomar sorvete e açaí. JULIA ELISA CASTRO Filha de Afonsina e João Marcos (Moradores de S. A. do Monte) Santo Antônio do Monte, cidade hospitaleira comemorando 139 anos. Momento que reúne renovação de esperanças e disposição para enfrentar novos desafios. Uma história escrita por cada um de seus moradores, que aqui depositaram e depositam seus sonhos. Cidade querida, por nós escolhida. MARIA VILMA MALAQUIAS Professora Santo Antônio do Monte é uma cidade onde temos a liberdade de mostrarmos nosso profissionalismo, nossas ideias e até mesmo nossos erros sem sermos julgados. Povo muito acolhedor. PAULO KAIZER Empresário - Sushi do Monte Eu amo Samonte de qualquer maneira, pois sempre vivi uma vida de doida e Samonte abraçou esse meu jeito doido de ser. Aqui eu vivo minhas melhores histórias e vivo-as intensamente. MARIA ORTÉLIA DE CASTRO (TELINHA) ll O município de Santo An-tônio do Monte começou a ser povoado no distante ano de 1700, mas foi somente no dia 16 de novembro de 1875 que a antiga vila chegou à ca-tegoria de cidade, através de lei que levou o número 2.158, há exatos 139 anos. Contudo, a melhor forma de entender ou saber sobre uma cidade é buscando a glória de seu pas-sado no horizonte de luz de seu presente. Se existe uma coisa de que a gente santo-anto-niense pode orgulhar-se é da condição socioeconômi-ca de seus cidadãos, pois ao contrário de tantos outros lugares, o município conse-gue absorver a mão de obra oferecida pelos trabalhado-res que nele residem, graças principalmente à sua indús-tria de fogos, que tem como característica o baixo uso de equipamentos fabris em sua linha de produção. Poucos sabem, mas Santo Antônio do Monte é uma das maio-res bacias leiteiras da região Centro-Oeste, fator que tam-bém é determinante para a manutenção de significativo volume de emprego, gerando renda e bem-estar à popula-ção. Santo Antônio do Mon-te é bastante conhecida Bra-sil afora por ser pólo da maior produção de fogos de artifí-cio do Brasil, situando co-mo segunda cidade do ra-mo, perdendo apenas para a China. Todavia nossa queri-da SAMonte vai muito além da pirotecnia, pois aqui nas-ceu o poeta Bueno de Rive-ra, que é referência para todo o amante da poesia, tendo o seu trabalho poético respei-tado e editado em outros pa-íses. Por aqui nem é preciso ser filho da terra para nela se enraizar e ser aceito pe-lo solo prazenteiro e sempre disposto a aceitar sementes de gente, logo transformadas em filhos legítimos, como se deu com Padre Paulo Mi-chla, que era alemão; Dr. Wil-mar de Oliveira, que era ca-pixaba; Monsenhor Otavia-no, que veio de Itapecerica; o professor Miguel Eugênio de Campos, que deixou Pitangui e se transformou no primei-ro historiador de Santo An-tônio do Monte, além de le-cionar e dar aula música, fundando a banda de músi-ca, que deu origem à cente-nária Lira Monsenhor Ota-viano. Ao lado de pessoas de outras plagas que adotaram o solo santo-antoniense co-mo berço, podemos apontar muita gente importante que aqui nasceu, como é o caso dos políticos José de Maga-lhães Pinto e José Guiomar, a educadora Maria Angéli-ca de Castro e tantas outras pessoas de renome e prestí-gio nacional, a exemplo do consagrado artista plástico Miguel Gontijo. Entretanto, indubitavel-mente, o que alicerça todo o patrimônio cultural res-ponsável pela construção de uma identidade própria e singular é o cidadão santo- -antoniense comum: aque-le que não tem o seu nome estampado em placas ou em diplomas oficiais. É ele que nos ensina que uma cidade não desperta com o amanhe-cer do sol, mas com os pas-sos de sua gente pelas ruas. São as pessoas, habitantes de Santo Antônio do Monte, o seu verdadeiro horizonte. É comum as pessoas que visitam SAMonte se deixar tocar pelo acolhimento que a população lhe destina com espontaneidade; encantar- -se com o bucolismo de suas três praças centrais; embe-vecer- se com a religiosidade, orações e cânticos emana-dos de suas igrejas; surpre-ender- se com a sua grande rede de ensino público, sua preocupação com a saúde e a coleta de lixo, que garante es-cola para crianças e jovens; admirar-se diante de uma das maiores festas de reina-do do Brasil, que enche de ba-tuque e dança as ruas da ci-dade... No próximo ano (2015), a Estação Ferroviária come-morará os 100 anos de sua inauguração, quando a Mu-nicipalidade terá a oportu-nidade de agradecer aos ex- -ferroviários e seus familia-res pela contribuição dada ao patrimônio cultural de Santo Antônio do Monte, que tan-to recebeu pessoas e merca-dorias através das linhas de trem, quanto percebeu no-vos caminhos, aprendendo que, se é verdadeira a sen-tença de que atrás de morro tem morro, há muita gente e muita coisa a ser aprendida pelo mundo afora. Perguntar-nos-ão al-guns pelos problemas, con-tudo apesar de eles existi-rem temos que vislumbrar (e enaltecer) a perspectiva de que estamos semeando, nós santo-antonienses, um futuro repleto de boas possi-bilidades, pois sempre hou-ve e haverá, entre nós, cida-dãos de qualidade, homens públicos compromissados com a grandeza de nossa ter-ra e dispostos a evitar que er-vas- daninhas prosperem em nosso meio, como em lavou-ra malcuidada. Somos uma gente altiva e altaneira, que não teme os perigos de pos-síveis escuridões; afinal es-tamos festejando 139 anos de elevação à cidade e, atra-vés da indústria pirotécni-ca, nos especializamos em “fazer a noite virar dia”, co-mo nos preconiza o poema “Sangue Montense”: SANGUE MONTENSE Carlos Lúcio Gontijo De Santo Antônio do Monte eu venho É a terra que retenho no olhar É o par de olhos do meu passo errante É diamante incrustado no chão de meus pés É a terceira visão do meu caminhar distante Seu solo mirante parece remar pro céu A quase mil metros acima do nível do mar Razão de sua gente engenhar fogos de artifício Um ofício milenar de sagrada tradição Forma colorida de canção ao Criador Explosão de amor nos momentos de alegria E quem duvidar dessa vocação sadia Basta cortar a veia de um cidadão montense Para detectar o sangue iluminado Que, coagulado, pólvora irradia Como se fosse escravo enclausurado Condenado pela magia de fazer noite virar dia.
  • 5. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5 Vereadores reclamam de matéria do Jornal Cidade FOTOs: arquivo jornal cidade Vice-presidente “Rasteira” sugere Moção de Repúdio por matéria que cobra das autoridades a resolução do problema da agência do INSS l lVereadores de Santo Antônio do Monte se sen-tiram incomodados com a matéria veiculada na úl-tima edição do Jornal Ci-dade, que mostrou a nova agência do INSS, constru-ída há mais de dois anos, e que até hoje não abriu as portas para o atendimen-to à população. Na maté-ria publicada, três mora-dores da cidade relataram os transtornos que sofrem para irem à Lagoa da Prata ou Divinópolis quando pre-cisam de atendimento na Previdência Social. Um de-les chegou a afirmar que a agência ainda está fecha-da por questões políticas, já que está pronta desde a administração municipal anterior. Por outro lado, o Jornal Cidade ouviu o che-fe de gabinete da prefeitu-ra, que ressaltou os esfor-ços que foram feitos pelo Executivo para resolver a questão, informação con-firmada pelo gerente re-gional do INSS. A matéria também trouxe o depoi-mento do vereador Carlos Campinho, que disse: “Está faltando vontade política”. Uma fonte ligada à agência do INSS em Lagoa da Prata confirmou que o prédio não tem condições adequadas de atendimento e ressaltou que falta empenho dos go-vernos federal e municipal. Na sessão da Câmara do dia 27 de outubro, du-rante a palavra livre, o ve-reador Américo Libério foi um dos que se posiciona-ram contra a matéria vei-culada pelo jornal. “Desde o ano passado eu sou uma das pessoas que vem bri-gando com a agência do INSS em Lagoa da Prata. Foi encaminhado um voto de repúdio à agência de lá por tratar mal a população de Santo Antônio do Mon-te. Fui mal recebido e mal atendido. A primeira coisa que eles perguntam é se a pessoa é de Santo Antônio do Monte. Se é, o tratamen-to é diferente”, disse Libé-rio. O parlamentar afirmou que não concorda com as opiniões de que os polí-ticos da cidade estariam sendo omissos. “Tem mais de dois anos que a agên-cia ficou pronta. E não tem dois anos que esta-mos aqui. Por que não foi inaugurada? Por que não pôs para funcionar? Quer dizer que não estamos fa-s. a. do monte Polêmica da Agência do INSS zendo nada? Encaminha-mos o voto de repúdio para o Ministro da Previdência, para a presidente da Repú-blica, para o diretor regio-nal do INSS em Divinópo-lis. Eles não abrem porque não querem”, argumenta. O vice-presidente da Câmara, vereador Francis-co Libério de Sousa (Ras-teira), também reclamou da veiculação da matéria e da declaração do vereador Carlos Campinho, publica-da pelo jornal. “Ele jogou a culpa em cima do prefeito. É a segunda vez que ele vai ao jornal e fala... Moção de repúdio para esse jornal”, finaliza Rasteira. O OUTRO LADO O jornalista Juliano Rossi, editor do Jornal Ci-dade, defende o direito de manifestação dos verea-dores e comenta sobre a linha editorial do veículo. “Para nós, a notícia, o fato, é que existe uma obra – até então, um elefante branco, que poderia estar a muito tempo atendendo a popu-lação e até hoje está fecha-da. Se as autoridades que podem resolver a questão se reuniram com fulano ou beltrano, ou enviaram ofí-cios para deputados e mi-nistros, etc, não estão fa-zendo nada mais do que a obrigação. Não é um fa-to relevante para ser notí-cia em jornal que se pres-ta a servir a população sem nenhum vínculo partidá-rio e político. No dia em que conseguirem resolver o problema, sim, terão os devidos créditos. Os polí-ticos precisam entender que são muito bem pagos para resolverem os proble-mas e apresentarem as so-luções para os cidadãos”. Sobre a matéria veicu-lada, Rossi explica que o jornal cumpriu apenas o dever de informar os leito-res e dar voz à população que se sente prejudicada pela falta do atendimen-to do INSS em Santo An-tônio do Monte. “Se o ci-dadão tem a impressão de que falta empenho dos po-líticos, infelizmente essa é a imagem que eles estão passando para a popula-ção. O fato é que existe um problema e alguém preci-sa resolver”. Vereador Américo Libério Vereador “Rasteira” AGÊNCIA DO INSS DE S. A. DO MONTE CONCLUÍDA HÁ MAIS DE DOIS ANOS AINDA NÃO FOI INAUGURADA
  • 6. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 www.jornalcidademg.com.br 6 MEIO AMBIENTE lagoa da prata Cidade sofre a pior estiagem em 29 anos Volume de chuva acumulado de janeiro até o final de outubro representa apenas um terço da média histórica do período llLagoa da Prata poderá registrar em 2014 o período mais seco dos últimos anos. Para que isso não aconteça, será necessário chover nos meses de novembro e de-zembro o total de 615 milí-metros, igualando o índi-ce de chuva anual em 1990, com 953 milímetros. Nos úl-timos 29 anos, isso só acon-teceu oito vezes – o último em 2010, quando caíram 665 milímetros de chuva em no-vembro e dezembro. De ja-neiro a outubro de 2014 cho-veu apenas 338 milímetros, o equivalente a um terço da média histórica do período, 996 milímetros. Quem acompanha o ín-dice pluviométrico em La-goa da Prata é o arquite-to Carlos Brasil Guadalupe (Lalinho), que faz a medi-ção desde outubro de 1985 em um aparelho montado em sua própria residência. “O planeta está em desequi-líbrio. Podemos entender is-so como chuva demais ou estiagem demais. As gelei-ras estão derretendo. O pla-neta fica o tempo todo bus-cando o equilíbrio, tentan-do se realinhar”, explica La-linho, que faz um alerta: “Se está acontecendo uma seca intensa desse jeito, vai che-gar uma hora que vai chover sem parar”. O arquiteto explica os motivos que o levaram a fa-zer a medição do nível das chuvas. “Eu sempre gostei de água, que é a vida do pla-neta. Portanto, sempre gos-tei de chuva. Então, em 1985 resolvi a acompanhar e ten-tar prever o que iria aconte-cer”. CÁLCULO DO VOLUME DE CHUVAS O cálculo do volume de chuvas envolve conceitos de geometria espacial e pla-na. A medição é feita por um aparelho chamado plu-viômetro, que mede, em mi-límetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de um metro quadrado. Dizer que em uma re-gião choveu 100 milímetros significa dizer que em uma área de um metro quadrado, a lâmina de água formada pela chuva que caiu apre-senta uma altura de 100 mi-límetros (10 centímetros). Lagoa da prata Autoridades dão o primeiro passo para revitalizar a lagoa do “Brejão” ll A revitalização da lagoa do “Brejão” entrou na agen-da política em Lagoa da Pra-ta. Pela primeira vez os po- deres Executivo e Legislati-vo, secretarias municipais, ambientalistas e sociedade civil (representada por um abaixo-assinado com 1700 assinaturas organizado pe-la AAPA – Associação Am-bientalista dos Pescadores do Alto São Francisco) reu-niram- se para discutir as etapas que serão realizadas para dar vida à lagoa. O en-contro foi realizado no dia 29 de outubro no gabinete do prefeito Paulo César Te-odoro e contou com a parti-cipação dos representantes da AAPA Saulo Castro e Se-bastião Miranda (Miquita), o arquiteto Carlos Brasil Gua-dalupe, os vereadores Adria-no Moraes, Adriano Moreia e Edmar Nunes, os secre-tários municipais Lessan-dro Gabriel (Meio Ambien-te), Zezinho Ribeiro (Admi-nistração) e Júnior Noguei-ra (Cultura), e imprensa. Após o encontro, o pre-feito Paulo Teodoro deter-minou à assessoria jurídi-ca da prefeitura que notifi-casse os proprietários das terras onde está a extinta lagoa para que tomem co-nhecimento do interesse do município em realizar um estudo técnico sobre a viabilidade da revitalização do “Brejão”. “Há um interes-se público evidenciado. Es-sa água dará o suporte à po-pulação e às indústrias no futuro. Existe a vontade po-lítica, o interesse ambien-tal e o apoio da população. Com um laudo técnico em mãos, tomarei a providên-cia imediata”, afirma o pre-feito. O governo municipal não descarta a possibilida-de de desapropriar o terre-no. O vice-presidente da AAPA, Saulo Castro, disse estar satisfeito o resulta-do desse primeiro encon-tro. “Essa iniciativa do go-verno foi muito positiva. Há bastante tempo estamos esperando por isso. Essa é a questão ambiental mais im-portante para Lagoa da Pra-ta”, afirma. FOTO: Juliano Rossi Lalinho faz a medição das chuvas desde outubro de 1985 Encontro definiu a primeira etapa para buscar a revitalização do Brejão
  • 7. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg PERFIL EMPRESARIAL 7 Padaria Pão Quente Centro completa dois anos sob nova direção FOTO: Henrique Lacerda Entrevista com os proprietários Geraldo Donizete e Alan Damasceno ll No dia 1 de novembro a padaria Pão Quente Centro completou dois anos sob a direção de Geraldo Donize-te da Silva (diretor adminis-trativo) e Alan Silva Damas-ceno (diretor de produção). Em entrevista exclusiva ao Jornal Cidade, os empresá-rios falaram sobre o empre-endimento. INÍCIO DA PARCERIA Geraldo: O Alan tinha dois sócios aqui na Pão Quente Centro. Nós somos concu-nhados e trabalhamos du-rante muitos anos na Pada-ria Prado. Então ele me fez o convite para entrar na so-ciedade. A princípio, não ti-ve muito interesse, pois ti-nha um depósito de pães no bairro Marília. Mas mesmo assim fizemos uma reunião e me apresentaram a em-presa e conheci o trabalho. Alan: Então convencemos o Geraldo a entrar na so-ciedade. Ele tem uma óti-ma administração. Com o tempo, adquirimos a parte do terceiro sócio e hoje so-mos apenas eu e o Geraldo à frente da padaria. CRESCIMENTO DA EMPRESA Geraldo: Eu sempre admi-nistrei pequenos empreen-dimentos. Eu não tinha no-ção do que era administrar uma empresa com um mo-vimento maior. Mas com humildade e muito traba-lho fomos adquirindo essa experiência. Alan: Hoje temos 30 colabo-radores. Crescemos muito e produzimos atualmente o dobro de pães de sal, além de oferecer outras novida-des aos clientes que antes não tínhamos, como o ma-carrão na chapa. Geraldo: Depois que inicia-mos essaa parceria, acres-centamos mais produtos e aperfeiçoamos outros. Nos-sa venda de tortas aumen-tou muito. Oferecemos pro-dutos com uma qualidade diferenciada e temos uma excelente procura. Alan: Para nós é uma honra, saber que as pessoas gos-tam e consomem os produ-tos que produzimos. CLIENTELA Geraldo: Posso dizer que re-cebemos clientes de todos os bairros de Lagoa da Prata, pois estamos na área cen-tral, perto das agências ban-cárias, perto da igreja e no meio dos comércios. For-necemos pães para inúme-ras empresas. E recebemos a visita de muitos trabalha-dores na hora do café. Alan: E sempre quando as pessoas saem das missas, passam por aqui para com-prar alguma quitanda. QUALIDADE Alan: Trabalho na área há 21 anos, com especialida-de na produção de produ-tos de panificação em ge-ral. Sempre buscamos o aperfeiçoamento para me-lhorar nossos produtos e nosso atendimento, pois os consumidores em Lagoa da Prata são muito exigentes. É por isso que temos mui-tos clientes de Arcos, San-to Antônio do Monte, Moe-ma e comunidades rurais. Geraldo: A Associação dos Panificadores de Minas Ge-rais promove todos os anos a principal feira do setor no estado. Em 2014 participa-mos do evento pela segun-da vez e tivemos a oportu-nidade de conhecer os no-vos maquinários do merca-do e as novas misturas de produtos. Estamos acompa-nhando as principais novi-dades do mercado para ofe-recer aos nossos clientes. MENSAGEM PARA OS CLIENTES Geraldo: Eu e o Alan tra- balhamos na Padaria Pra-do durante muitos anos. E muitas pessoas nos co-nheciam de lá e hoje são clientes aqui da Padaria Pão Quente Centro. O Alan, com toda a sua experiência na produção, garante a qua-lidade dos nossos produtos. Fica então o nosso agrade-cimento a todos os clientes, parceiros e nossos colabo-radores. Alan: É verdade. O mais im-portante é que nossos clien-tes são verdadeiros amigos. Nossos funcionários tam-bém são muito importan-tes, pois têm um papel fun-damental em sempre ofere-cer o melhor atendimento ao cliente. FOTO: arquivo pessoal Alan e Geraldo participaram, em outubro, da principal feira de panificação de Minas Gerais
  • 8. 8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br s. a. do monte Câmara Municipal de Samonte disponibiliza serviços de utilidade pública ao cidadão A Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte está oferecendo diversos serviços à população através do CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 l l Dentre os serviços prestados, é possível fazer o agendamento da Previ-dência Social, com mar-cação de perícias e ca-dastros; emissões de cer-tidões negativas via inter-net; certidão de antece-dentes criminais; emis-são de segunda via de do-cumentos, inscrição em concursos e ENEM, elabo-ração de currículos, emis-são de segunda via de fa-turas de água, luz e telefo-ne; acesso à internet, im-pressão de até seis folhas por usuário, atendimen-to a vítimas de acidente de trânsito para requeri-mento do seguro DPVAT. O CAC também oferece uma central de documen-tos perdidos. A nova sede da Câ-mara Municipal está lo-calizada na rua Otavia-no Greco, 14, Bairro Mon-senhor Otaviano (ao lado do Poliesportivo). O aten-dimento funciona de se-gunda a sexta-feira, de 08h às 17h.
  • 9. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9 LAGOA DA PRATA INFORME PUBLICITÁRIO Laboratório Minasprev recebe Certificado de Normas e Padrão de Qualidade ll O Laboratório Minasprev iniciou suas atividades em 23 de julho de 2012 de maneira modesta, porém, competen-te. Desde o princípio procurou apresentar excelência, preci-são eagilidadeem seutrabalho na realização de exames em análises clínicas. Obteve logo seu reconhecimento, o que au-mentou a confiança e a certe-za que não há limite quando se trabalha com seriedade e con-trole de qualidade, oferecendo assim, benefícios que tragam mais valor à vida das pessoas. O que diferencia o La-boratório Minasprev é que, além de contar com automa-tização nos principais setores que envolvem análises clíni-cas, proporcionando ao labo- ratório rotinizar o trabalho, ob-ter uma padronização de me-todologia e reduzir a probabi-lidade de erros pela ação hu-mana, o Laboratório Minas-prev busca constantemente a excelência em atendimen-to e execução das análises clí-nicas. E isso se deve à equipe de trabalho, que são profissio-nais gabaritados e competen-tes, que buscam a cada dia se aprimorar visando sempre à qualidade dos serviços pres-tados. A empresa por sua vez, está permanentemente aten-ta às mudanças e tendências de mercado, procurando ouvir e atender as necessidades de seus clientes diretos e indire-tos. Com este padrão adotado trabalha para que em 2015 to-dos os setores que compõem o laboratório sejam totalmen-te automatizados. Tendo em vista a garan-tia de qualidade ofertada pa-ra a população, o laboratório recebeu uma certificação em excelência laboratorial da So-ciedade Brasileira de Análises Clínicas- SBAC, através do Pro-gramaNacionaldeControlede Qualidade- PNCQ, que permite avaliar o desempenho nas de-terminações das amostras- -controle do ensaio de profi-ciência de laboratórios. Ou se-ja, trata-se de normas para es-truturar um sistema de gestão da qualidade específico para laboratórios de análises clíni-cas (área técnica e de gestão, pois exige tanto o controle de qualidade, PNCQ ou programa similar), como também a ges-tão da qualidade (indicadores de desempenho, satisfação de cliente e demais processos en-volvidos). A implantação dos requisitosdestanormapromo-ve a obtenção da acreditação. Segundo o biomédico Le-onardo Muriel, para que os la-boratórios estejam dentro da legalidade, são exigidos pe-los órgãos competentes que possuam em seu estabeleci-mento pelo menos um con-trole externo, seja ele: (PNCQ, CONTROLAB ou programa si-milar), o que respectivamen-te, ao final de cada ano, o labo-ratório é certificado de acordo com seu desempenho. “Que-roressaltarqueodesempenho do Laboratório Minasprev, é de 98,5% ficando superior à média nacional dos melhores labora-tórios, que obtém um desem-penho entre 88% a 92%. Mas, manter a qualidade é e sem-pre será o nosso foco, uma vez que para manter o certifica-do, que tem a validade de um ano, existem avaliações men-sais e estão sempre em cons-tante mudança, exigindo as-sim um alto nível de conheci-mento dos profissionais”, des-tacou. De acordo com o diretor- Diego Alarcon, o Grupo Mi-nasprev tem o compromisso de sempre oferecer serviços dequalidade. “Pautamos todas as nossas ações para oferecer conforto, benefícios e bem es-tar aos nossos pacientes, sem nos esquecer do comprometi-mento dos profissionais quan-to à liberação dos laudos, bus-cando nos aperfeiçoar em diagnósticos cada vez mais precisos e fidedignos. Manter foco na qualidade total desde o atendimento na recepção, orientação, coleta das amos-tras, execução das análises e entrega nos resultados. Mes-mo que extensas, as ativida-des são realizadas sempre com zelo e imparidade, onde cada paciente e amostra são únicos e portanto devem ser tratados de maneira indivi-dual. Valorizamos o calor hu-mano, o olhar, o sorriso. Acre-ditamos que todas as pessoas guardam dentro de si um ma-nancial de potencialidades”, destacou. O LABORATÓRIO ESTÁ LOCALIZADO À RUA OLEGÁRIO MACIEL, 569 NO CENTRO DE LAGOA DA PRATA - FONE: 37 3261-9444
  • 10. ll Ambiente familiar, decora-ção retro, objetos antigos e pôs-teres de bandas de rock clássi-cas conferem um charme es-pecial à Hamburgueria Fine Burguer, que traz para a região um novo conceito em ham-búrguers. Com inspiração nas tradicionais casas dos Estados Unidos, a Hamburgueria, em Lagoa da Prata, atende clien-tes de várias cidades da região atraídos pelos diferenciados hambúrgueres, com bifes de carne feitos no próprio estabe-lecimento, que chegam a pesar 300 gramas, acompanhados de batatas-fritas. O cardápio oferece ain-da bife de frango empanado acompanhado com molho barbecue. Para acompanhar os pratos, uma variada combi-nação de bebidas, que inclui re-frigerantes, sucos e cervejas. A casa, inaugurada em maio de 2014, é uma aposta do jovem empreendedor Pedro Paulo de Castro Martins (28). “Nossa inspiração são as tra-dicionais hamburguerias nor-te- americanas, com um estilo mais vintage e retrô”, afirma o diretor. A proposta da empresa é oferecer uma ótima opção de lazer para a agitada vida notur-na de Lagoa da Prata. “A ideia é fazer com que as pessoas asso-ciem o hábito de comer ham-búrguer com um ambiente que oferece todas as condições pa-ra reunir amigos, famílias, e curtir uma companhia agra-dável, saboreando um sandu-íche especial com uma bebida super gelada. Nossos clientes nos visitam para curtir o nos-so ambiente também”, explica Pedro. SAMONTE A Hamburgueria Fine Burguer recebe clientes de todas as ci-dades da região, principalmen-te de Santo Antônio do Mon-te. A direção da casa já plane-ja novidades para o próximo ano. “Vamos oferecer sandu-íches italianos e sanduíches de peixe. CLIENTES APROVAM No último domingo, o gerente de geração e transmissão da Cemig, João Eugênio, levou sua família para conhecer a Ham-burgueria. “A casa é muito bem recomendada. É um ótimo am-biente para degustar um ham-búrguer”. O gerente da Eletro-zema, Ricardo, também apro-vou os serviços oferecidos pe-lo estabelecimento. “Meu fi-lho Vinícius já veio aqui e fa-lou muito bem. Nada melhor do que fechar o final de sema-na nesse ambiente agradável e com a família”. Hamburgueria Fine Burguer Rua Rio de Janeiro, 667 (a 40m do semáforo da Embaré), no Centro de Lagoa da Prata. FONES: 37 9860-9727 / 37 9945-6154 / 37 9195-6349 HAMBURGUERIA oferece hambúrguers ao “estilo americano” Pedro Martins, diretor da Hamburgueria Camilo, Bárbara e Bernardo são clientes assíduos da casa Júlia, Vinícius, Renata, Ricardo, João Eugênio, Cybele e Gabriela
  • 11. ll É batata. Numa conversa entre amigos durante a pré-ba-lada, no momento de escolher onde a noite vai terminar - ou começar, o nome do Copaca-bana Bar quase sempre é lem-brado por alguém. Não raro vi-ra unanimidade. A casa oferece uma programação musical de bom gosto com artistas regio-nais, instalações confortáveis e ambiente temático que são al-guns dos responsáveis por essa justafama. Istoéclaro, semcon-tar, os deliciosos pratos que re-metem à culinária do Rio de Ja-neiro e as combinações minei-ras com um sabor diferenciado. A clientela, formada por gente bonita e refinada, é um ótimo motivo para os solteiros saírem de casa, famílias curtirem uma boa prosa e, ao final do dia, cur-tirem uma das melhores happy hours da região. Nas noites de quinta-feira a sábado, os pequenos show atra-em uma freguesia animada. Os artistas que se apresentam no Copacabana transitam entre o pop e rock, hits dos anos 80, samba e música popular brasi-leira. Esse clima agradável che-gaatéacozinhaerendeboaspe-didas, como o Filé Urca (um dos melhorespratosda casa), Filéao MolhoGorgonzola, CarneCario-ca (carne de panela feita com cerveja preta), Filé Ipanema (fi-lémignonao molho depimenta biquinho) e diversos outros pra-tos tradicionais com combina-ções diferentes que proporcio-nam um sabor exclusivo do Co-pacabana Bar. Obom gosto estacionou por aqui. Em vários cantos percebe- -seum detalhemeticulosamen-teplanejado. O empreendimen-to tem a direção do casal Bruno e Raquel Furtado. “Nossa pro-posta é oferecer um ambien-te aconchegante, sofisticado e vintage. Nosso público é hete-rogêneo: jovensefamíliasdeto-das as classes sociais. São pes-soas selecionadas que buscam um local onde possam conver-sar com os amigos e saborear uma deliciosacomida. E aspes-soas entenderam nossa pro-posta. Recebemos clientes de Santo Antônio do Monte, Arcos, Bom Despacho, Formiga e vá-riascidadesdaregião. Fazemos questãodedeixarclaroquepes-soas selecionadas para nós, são pessoas de bem, de bom gosto e que adoram confraternizar em grupo, o que nunca necessaria-mente tem a ver com dinheiro. Inclusive, nossos preços cabem emqualquerbolsoerecebemos clientes de todos os estilos, e te-mos muito orgulho disso”, afir-ma Raquel. A música ao vivo é outro di-ferencial do Copacana Bar. “Ou-tra proposta do Copa é oferecer aos artistas regionais a possibi-lidade de se apresentarem para um público queapreciacanções de qualidade. “É um posiciona-mento nosso. Sem menospre-zar os outros estilos, aqui só to-camos músicas boas, como MPB, rock, pop, Renato Teixei-ra, Almir Sater, Sá e Guarabyra etc”. ALMOÇO SELF-SERVICE O Copacabana Bar oferece na hora do almoço um variado self-service, com destaque pa-ra a lasanha e churrasco em pa-drão americano Steak Grill. Ou-tra observação positiva fica por conta de uma omelete comple-taeumadeliciosafarofadeabo-brinha. Muitos pratos são feitos em fogão à lenha ea maioria dos legumes e verduras são orgâni-cos, colhidos na fazenda da fa-mília dos proprietários. “Nossa proposta é oferecer um almoço executivo, do dia-a- -dia mesmo. Temos televiso-res e música ao fundo, tudo pa-ra tornar a hora do almoço mais agradável para as pessoas. Tra-balhamos com um preço justo. O almoço é servido ao preço de R$ 26,90 o quilo, o mesmo pre-ço que se pratica na região. Po-rém, oferecemosumaestrutura queproporcionaconfortoepra-zer aos nossos clientes”, com-pleta Furtado. O Copacabana Bar fica na rua Cirilo Maciel 70, no centro de Lagoa da Prata - 37 3261-5241 COPACABANA BAR, uma das melhores happy hours da região RAQUEL FURTADO, PROPRIETÁRIA ll O Chalé da Pizza foi inau-gurado em julho de 2012 pe-los proprietários e irmãos Ja-cques e Walyson (Tico) Ber-nardes, e veio com uma pro-posta de um novo conceito em pizzas e massas em La-goa da Prata e região. Preocupado com a quali-dade dos seus produtos, busca no mercado, periodicamente, renomados Chefes de Cozi-nha, para aprimorar seus pra-tos, reciclar os funcionários e oferecer novidades aos seus clientes. Os inúmeros elogios rece-bidos e o sucesso da pizzaria são em função da qualidade da receita da massa de pizza e da combinação perfeita de seus ingredientes. Outro fato importante e muito elogiado é a fartura do recheio das pi-zzas. Localizado em um ponto nobre da cidade, com um am-biente aconchegante e uma decoração diferenciada e su-per agradável, aliado a um ex-celente atendimento e opções variadas do seu cardápio, são características que tornam o CHALÉ DA PIZZA uma ca-sa de referência em massas e pizzas. “Recebemos pesso-as de toda a região, como San-to Antonio do Monte, Moema, Bom Despacho, Arcos, Formi-ga, Divinópolis e muita gente de Belo Horizonte. Todos são unânimes em dizer que ofere-cemos a melhor pizza de La-goa da Prata e região”, afirma Jacques. Devido ao seu ambiente agradável e aconchegante, o Chalé da Pizza é considerado um ótimo lugar para come-morações de aniversários, reuniões de negócios, enfim, para a família e amigos sabo-rearem as delícias da casa. “Nosso cardápio ofere-ce ótimas opções para todos os gostos e ocasiões. Alem das saborosas pizzas e cal-zones, temos uma variedade de massas, como espaguete ao alho e óleo com camarão, a bolonhesa, ao sugo, espague-te a carbonara, ao Chalé da Pi-zza, temos também talharim a parisiense, nhoque a bolo-nhesa, canelones, fetuccini e almôndegas do chalé”, acres-centa Tico. Os pratos mais pedidos no Chalé da Pizza são o filé à par-megiana (de filé mignon e de tilapia), massa de parmesão, filé de tilápia frita à milanesa, dadinho de tapioca com par-mesão, filé com fritas e os sa-borosos bolinhos de bacalhau, strogonoffes de frango e de fi-lé mignon e as deliciosas sala-das. Em 2014 o Chalé da Pi-zza foi eleito e premiado co-mo destaque empresarial pro-movido pelo jornal Folha de Lagoa, como melhor atendi-mento no segmento de pizza-ria, e também recebeu o prê-mio de Mérito Empresarial promovido pela ACE/CDL, fi-cando entre as 100 melhores empresas de Lagoa da Prata, no primeiro lugar na categoria de pizzaria, com 41% de acei-tação pelo público. “Um exce-lente índice para quem tem apenas dois anos de existên-cia. Estes prêmios mostram o reconhecimento e o traba-lho sério, e que estamos no caminho certo. O Chalé da Pizza, neste pouco tempo de existência, é considerado, pe-lo público como a melhor pi-zza de Lagoa da Prata e região. O Chalé da Pizza é hoje, sem dúvida, um lugar para sabore-ar amizades e degustar bons momentos”, finaliza Jacques. O comerciante Jean Car-los é cliente do Chalé da Pizza e aprova os serviços ofereci-dos pela casa. “O ambiente é muito bacana, a comida é óti-ma e o atendimento também é muito bom. É um ambiente familiar. Venho sempre aqui, mas também pelo delivery. A entrega chega realmente na hora marcada”. O Chalé da Pizza fica na rua Cirilo Maciel 178, no Centro de Lagoa da Prata. CHALÉ DA PIZZA, um novo conceito em pizzas e massas da região jean carlos e a namorada ana luiza, clientes do Chalé da Pizza
  • 12. 12 CULTURA www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 Michael Douglas disputará competição de dança em São Paulo ao lado do meu ídolo e de-senvolvendo trabalhos com meu grupo é uma sensação de muita alegria, pois nos apresentamos para um pú-blico de cinco mil pessoas. Posso dizer que é uma emo-ção que não se sente todos os dias”, destaca. O dançarino ainda agra-deceu ao apoio da mãe Már-cia Helena e da amiga Alayn Maurilio. “Sem o apoio de pessoas especiais jamais conseguiríamos chegar on-de estamos. Queremos ir mais longe, sempre tendo como base a família”, finali-za. ll No dia 12 de dezembro o lagopratense Michael Dou-glas de Oliveira participará, juntamente com o seu gru-po Talento & Estilo, do evento Master Crews, em São Pau-lo. “Este é o maior evento de breaking do Brasil e com to-da a certeza estaremos lá pa-ra participar da disputa”, des-tacou. O dançarino reclama da falta de apoio. “Nenhuma arte ou cultura é valorizada no Brasil como gostaríamos que fosse. Ainda enfrenta-mos uma série de preconcei-tos devido ao ritmo que apre-sentamos”, afirma. De acordo com o dançari-no, os trabalhos com a dança começaram em 2009 e desde então tem levado suas apre-sentações a vários lugares do Brasil. “Participei de um reality show do SBT, em 2011, e fui semifinalista. Também participei na batalha de rua NBS, eventos no Náutico Formiguense e na Redbull”. Michael também se apresentou com persona-lidades como Marcelo D2 e Fernandinho Beat Box em um evento ocorrido em For-miga. “É uma emoção úni-ca e inexplicável. São sen-timentos e muita adrena-lina na pele. Estar no palco lagoa da prata FOTO: Arquivo Pessoal FOTOS: Juliano Rossi Dançarino é integrante do grupo Talento & Estilo LAGOA DA PRATA Secretaria de Cultura e Turismo promove Semana do Livro Durante o evento foram distribuídos cerca de três mil livros e revistas ll No dia 25 de outubro aconteceu na Praça da Matriz um evento para ce-lebrar a Semana Nacio-nal do Livro e da Bibliote-ca. A ação mobilizou alu-nos e professores das es-colas estaduais Nossa Se-nhora de Guadalupe e Jo-sé Teotônio de Castro, bi-bliotecárias e membros da Academia Lagopratense de Letras (Acadelp). O evento foi organizado pela Secre-taria Municipal de Educa-ção e Cultura de Lagoa da Prata (Sectur). Durante a ação mais de três mil livros foram distri-buídos. Também estiveram presentes os escritores Ru-bens de Barros e Marina Al-ves, que distribuíram autó- grafos e falaram um pouco sobre seus trabalhos. De acordo com Fabrí-cio Gontijo, secretário inte-rino de Cultura e Turismo, a ação teve por objetivo enfa-tizar a importância da lei-tura. “Iniciamos esse even-to no ano passado, e nossa proposta maior é o incen-tivo à leitura, com a divul-gação de nossos escritores. Essa parceria com o projeto Trilhas da Leitura permitiu distribuir mais de três mil livros gratuitamente. Ti-vemos um bate papo com a escritora lagopratense Marina Alves, o lançamen-to do livro de Rubens Alves. Conhecemos as feiras lite-rárias das escolas Guadalu-pe e José Teotônio de Cas-tro e convidamos os profes-sores e alunos a participa-rem conosco”, destacou. Segundo a professo-ra Fernanda Helena Sera-pião, da Escola Estadual Nossa Senhora de Guada-lupe, a ideia de proporcio-nar aos alunos o mundo da leitura, incentivando-os a lerem e interagir com os li-vros. É uma ótima iniciati-va que precisa de continui-dade. “É encantador. Amo muito o que faço. Fico ad-mirada com o entusiasmo deles”, afirmou.
  • 13. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO E CULTURA 13 Carlos Nunes apresenta peça teatral “COMO SOBREVIVER EM FESTAS E RECEPÇÕES COM BUFFET ESCASSO” S. A. DO MONTE APAE Lagoa da Prata - Nossa história Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente ll A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Lagoa da Prata nas- ceu do sonho de alguns pais, gerado pela necessidade de atender aos filhos Excep-cionais e por não haver no Município, uma escola que atendesse a essas crianças. Um sonho que se tor-nou realidade, pelo esforço conjunto de pessoas que co-mungavam a mesma ideia. Pessoas que buscavam, ape-sar das dificuldades, trilha-rem o caminho daqueles que fazem acontecer. Assim, em 1983, o mo-vimento pela fundação da APAE de Lagoa da Prata, teve início com as senhoras Isa-mim Couto Gonçalves Coe-lho, Maria Lourdes Dôco e a promotora de justiça douto-ra Sandra de Fátima Furlan e doze famílias de pessoas com deficiência. A partir daí a Institui-ção começa a buscar espa-ço para as políticas de aten-dimento às necessidades das pessoas com deficiên-cia como: saúde, assistência social, educação, esporte, la-zer, transporte, colocação no mercado de trabalho, apoio às famílias, assessoria jurí-dica, transporte escolar... Nas próximas edições vocês conhecerão todos es-tes serviços, como funcio-na, financiamento e muito mais. Aguardem. llO ator Carlos Nunes re-alizará uma apresentação de sua peça teatral no mu-nicípio de Santo Antônio do Monte. O artista trará para o público o espetáculo “Como sobreviver em festas e recep-ções com buffet escasso”. O evento acontecerá no dia 12 de novembro, às 20 ho-ras, e os ingressos estão sen-do vendidos na Loja Abraca-dabra, Skala Sports, Bronx ll As crianças das Esco-las Municipais Rurais de Santo Antônio do Monte tiveram um dia de lazer na Praça de Esportes Flá-vio de Oliveira. As brin-cadeiras aconteceram no dia 9 de outubro. De acordo com a pro-fessora Maria Vilma Ma-laquias, o dia foi de ale-gria e descontração. “Não existe coisa me-lhor do que ver nos olhos das crianças o quanto elas estão felizes, essa é a nossa maior retribui-ção”, afirmou. As crianças pude-ram brincar no pula-pu- S. A. DO MONTE Boutique, APAE e com a Teli-nha Castro, no Centro de Me-mória, podendo ser adquiri-dos antecipadamente com um preço promocional no valor de R$ 10. O espetáculo acontece-rá com o apoio da Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Monte, Secretaria Muni-cipal de Cultura e Turismo, Credimonte e Coopersam. De acordo com Telinha Cas-la, cama elástica, tobogã, dentre outras brincadei-ras que foram desenvol-tro, organizadora do evento, os ingressos já estão se esgo-tando e não serão vendidos na hora. SINOPSE “Imagine-se em uma ce-rimônia religiosa de casa-mento. Você escolhe, inten-cionalmente, assentar nas pontas laterais dos bancos da igreja. Assim, ficará mais fácil a saída direto para a fes-ta. Afinal você nem fez um lanchinho ou refeição antes de sair de casa, preseArvan-do o estômago para os comes e bebes que estariam por vir”. Essas e outras situações são vivenciadas pelo prota-gonista de um buffet escas-so. O ator Carlos Nunes nar-ra fatos típicos em ambien-tes de festas e ensina alguns truques para que a plateia não passe por situações de-sagradáveis ou constrange-doras nessas ocasiões. O cli-ma é propício para que o hu-morista, acompanhado pe-los atores Douglas Gonza-les e Marcos Kass, interpre-te vários personagens capa-zes de levar o público a gar-galhadas. vidas pelas professoras, auxiliares da Secretaria Municipal de Educação e alguns voluntários. Tam-bém foram oferecidas di-versas guloseimas, bolos, cachorro quente, picolé, algodão doce etc. Vilma ainda destacou a importância da inicia-tiva. “As crianças saíram do campo para aprovei-tar o que muitas vezes é desconhecido. Elas vie-ram em busca de entre-tenimento e acho que ti-veram. Pelo menos fize-mos de tudo para que o dia fosse proveitoso pa-ra elas”, afirmou. FOTO: Divulgação Escolas Municipais Rurais promovem dia de lazer para as crianças FOTOS: Maria Vilma Malaquias Brincadeiras aconteceram na Praça de Esportes Flávio de Oliveira
  • 14. 14 COLUNISTAS www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 Causos e Prosas José Antônio (Rádio Samonte FM) bandeirantes@isimples.com.br A granja de urubu ll Quando eu era menino meu pai Zé Nestor trabalhou cerca de vinte anos na fazenda do sau-doso Tõe Cabral, da rede Cabral de Supermercados. A fazenda ficava entre Santo Antônio do Monte e Lagoa da Prata, e de-pois da escola eu ia pra essa fa-zenda ajudar a limpar o curral e auxilia a dona Fina, saudo-sa mãe do Tõe Cabral. Eu var-ria terreiro, ajudava a dona Fi-na a fornear aqueles “biscoitão” , e naquela época o Zé Ronaldo (Supermercado São Lucas), co-nhecido na época por Zé Cape-ta, mas hoje chamamos ele de Zé de Deus, Chiquinho do mer-cado Cabral (Centro) e o Toni-nho (irmão do Chiquinho) que hoje mexe com açougue, ficá-vamos por ali. Na fazenda trabalhavam muitos peões e era a dona Fi-na que cozinhava para eles e eu ajudava ela, pois era mui-to obediente. Lá trabalhava no curral o Belchior (Tõe Ribeiro), Tõe do Odorico era o motorista, o Tomé do Churrasquinho tam-bém era motorista, e outros que não lembro o nome. Na fazenda também tinha uma granja de frangos, e eu também trabalhava lá nas ho-ras vagas colhendo ovos. Lá ha-via muitos pintinhos e quando eles são assim novinhos costu-mam bicar na traseira uns dos outros, deixando o local verme-lho de sangue, e todos os fran-gos que viam aquilo ali queriam bicar também. E Tõe Cabral pe-diu para que eu ficasse de olho em mais ou menos vinte e mil frangos, e ali eu fiquei atento. Quando um franguinho ficava machucado eu passava nego-von com diesel queimado, que era muito usado na época pa-ra cicatrizar; e assim eu fui fa-zendo... bicava um, bicava ou-tro, eu ia curando e curando. Mas era muito frango e pouco negovon com diesel para pas-sar, foi então que o Tõe Cabral resolveu ir pescar e me deixar por conta da granja, e quando o granjeiro chegava sempre dizia que eu tava bom de serviço por-que os franguinhos estavam bonitinhos. Só que os frangui-nhos já estavam ficando bran-co e preto de tanto que eles es-tavam bicando uns nos outros, e eu já não estava dando conta da bicação deles. Então eu che-guei um dia no primeiro box da granja e fui pegando um por um e pintava eles todinho de preto, porque eu já sabia eles seriam bicados mesmo . Daí o proble-ma acabou, nenhum frangui-nho bicava mais o outro por-que o óleo queimado e o nego-von cheiravam forte. Quando o Tõe Cabral che-gou na granja e viu a quantida-de de franguinho preto, ele me chamou para dizer que eu havia transformado a granja de fran-go em uma granja de urubu. E o Tõe ficou preocupado por-que logo ele tinha que mandar os frangos para o Ceasa, só que eu dei uma danada de uma sor-te porque os franguinhos eram novinhos e acabaram trocan-do as penas e ficando branqui-nhos novamente, mas os dana-dinhos ainda foram acinzenta-dos. E a moral é que eu ainda fui mandado embora do serviço, porque transformei a granja de frango em granja de urubu. Mas uma coisa ficou certa, os fran-guinhos nunca mais bicaram uns nos outros. Alimentos e Culinária Solange Barbosa (Buffet Divina Gula) solangecfb@gmail.com Salada Verde com molho de iogurte (rende 06 porções) Para a Salada: • 10 folhas de alface cortada em tiras • 2 xícaras de agrião • 01 maçã verde com casca cortada em cubos • 02 tangerinas em gomos cortados ao meio Para o Molho: • 01 xícara de iogurte natural • 1/3 de xícara de ketchup • ¼ de xícara de azeite de oliva extra virgem • Sal a gosto MODO DE PREPARO: Após higienizar todas as folhas e frutas, em uma solução de água com hipoclori-to de sódio (água sanitária), enxágüe novamente em água corrente, deixe escorrer e pique conforme a receita. Arrume todos os ingredientes da salada em uma travessa e regue as folhas com um pouco do azeite. Reserve. Em uma tigela média, junte o iogurte, o ketchup, o azeite e o sal. Despeje o molho sobre a salada, misture devagar e sirva em seguida. Dica: Para dar um toque especial às saladas, experimente usar vinagre balsâmico, em geral italiano, feito de suco não fermentado de uvas brancas amassadas e envelheci-do em tonéis de madeira. Encontramos nas prateleiras de supermercados e delicatessem os molho prontos de vinagre balsâmico com sabores adocicados.
  • 15. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos. Para perguntas, críticas e sugestões mande um e-mail para: nilsonbessas@nilsonbessas.com.br Empreendedorismo e Negócios COLUNISTAS 15 O poder da simplicidade À medida que uma empresa cresce, uma série de procedimentos e rotinas começam a ser criadas e implantadas para compor seus controles internos. Mas, até que ponto esta dose de burocracia é benéfica? Muitas empresas não conseguem medir a dosagem e se perdem dentro deste emaranhado de procedimentos. Na ponta, o cliente percebe a diferença, na elevação do preço do produto ou na inoperância do atendimento. É uma conta que acaba saindo cara. l l Enquanto microem-presa, o empreendedor re-solvia qualquer problema num estalo de dedos, bem antes que se tornasse um problema maior, que pu-desse trazer grandes con-sequências. Essa eficiên-cia era possível porque ele estava diretamente à fren-te do negócio, cuja hierar-quia era enxuta, flexível e versátil. Nenhum impre-visto ganhava proporções elevadas e o consumidor, raríssimas vezes, tinha o direito ignorado. Com essa eficácia e com os clientes bem aten-didos, a empresa, com o passar do tempo, migrava da posição de micro e pe-quena para a posição de média e grande. O empre-endedor trilhava o cami-nho dos sonhos e se sentia realizado pelo porte e pelas conquistas. Porém, o crescimento do empreendimento tra-zia consigo ameaças que precisavam ser trabalha-das e combatidas constan-temente. E quanto maior se tornasse a empresa, maiores se tornavam es-sas ameaças, pois, a esta-bilidade e a consolidação do negócio estavam sem-pre sendo afetadas pelos problemas mal trabalha-dos dentro da organiza-ção, causados pela inefici-ência das hierarquias. Um simples descontentamen-to de um cliente, originado pela qualidade de um pro-duto, vagava por diversos setores até ser resolvido ou até mesmo desprezado. É neste ponto que se encontra o grande proble-ma e o grande desafio das empresas: atender rápido e bem as demandas do mer-cado e dos clientes. O desa-fio começa com simplificar a gestão, tornando os pro-cedimentos e rotinas em ferramentas para descom-plicar e não complicar. Per-ceber que se estiver com-plicado e demorado é por-que está errado, precisando ser reinventado e melhora-do. Para tratar a alta dosa-gem de burocracia é ne-cessário encurtar os cami-nhos das decisões, reduzir o número de faixas hierár-quicas, ser rápido, prático e objetivo. É preciso melho-rar a comunicação entre os setores e delegar mais po-deres aos profissionais que trabalham na ponta, direto com o consumidor. Segundo Washington Olivetto, Chairman e CCO da WMcCann, as empresas precisam aprender a pen- sar simples, ser afetiva. Em sua palestra no DAY 1 des-te ano realizado pela En-deavor no Rio de Janeiro, ele sabiamente disse: “Tu-do aquilo que não dá para a gente resolver em pé é por-que não deve ser feito. Se tiver que fazer muita reu-nião para fazer algo, não faça, porque não vai dar certo”. Suas palavras con-firmam aquilo que estou descrevendo: As tomadas de decisões, as soluções de problemas, o implementar de novas ideias, o atendi-mento de uma demanda fora do padrão devem ser realizadas com agilidade e praticidade entre os seto-res responsáveis. As em-presas devem atentar pa-ra a simplicidade das re-gras, dos procedimentos e das rotinas. Devem ain-da treinar todos dentro da organização a pensarem e agirem assim, de forma que possam encurtar os ca-minhos e fortalecer a práti-ca do propósito da empre-sa, que é sempre desen-volver produtos e serviços que atendam as necessida-des dos clientes e realizem seus desejos e sonhos. Os líderes das empresas pre-cisam descobrir o poder da simplicidade. Pensar simples não sig-nifica ser simplista. Signi-fica ser objetivo e prático. Ter um comportamento eficiente para construir o fluxo operacional da em-presa que possa vir a di-minuir os custos, elevar a produtividade e aumen-tar a competitividade. No entanto, este é o grande desafio do gestor: Encon-trar os meios para conse-guir de uma grande empre-sa a mesma eficiência de uma microempresa. Trata- -se de uma tarefa delicada, que exige mudanças de há-bitos, humildade e vontade de fazer diferente e melhor. Claro que nunca haverá um formato perfeito e que er-ros ocorrerão. Mas, desde que os erros sejam corri-gidos com rapidez e aten-ção, eles tornarão as roti-nas mais eficazes, e per-mitirão a melhoria contí-nua e o fortalecimento da organização. Uma vez gerindo de maneira simples, os resul-tados serão perceptivos bem antes do imaginado, projetando a empresa ru-mo à elite das bem suce-didas. O crescimento se-rá alicerçado numa base operacional leve e favorá-vel para a consolidação do negócio.
  • 16. 16 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 lagoa da prata Homem é vítima de sequestro relâmpago ll Por Adriano Santos - Jornalista/Rádio Divinal FM Quatro homens ain-da não identificados abandonaram um veícu-lo Volkswagen Voyage após perderem o contro-le da direção e subirem em um passeio no bair-ro Monsenhor Alfredo. O fato aconteceu na ma-nhã de sexta-feira (31/10) no cruzamento das ruas Francisco Sales e Fran-cisco Rezende. De acordo com in-formações de testemu-nhas, o carro seguia sen-tido bairro Nossa Senho-ra das Graças em alta ve-locidade, quando em um cruzamento o condutor perdeu o controle, fez um “cavalo-de-pau”, rodou na pista e subiu na calçada de uma residência que fi-ca na esquina. Por centí-metros a frente do carro não bateu em uma árvo-re. Após a colisão os ele-mentos abandonaram o veículo e fugiram a pé em direção ao bairro Nos-sa Senhora das Graças. A Polícia Militar es-teve no local e constatou que o carro era produto de assalto. Dentro do ve-ículo os militares locali-zaram jaquetas de mo-letom, bonés e diversos cartões de créditos. A PM está levantando informa-ções na tentativa de loca-lizar os suspeitos. A vítima pediu para não ser identificada. O carro foi tomado de as-salto na noite anterior, por volta das 21h, quan-do o homem foi aborda-do por dois elementos ar-mados que anunciaram o assalto. Eles exigiram as chaves do carro e a sua carteira. Em seguida obrigaram a vítima a en-trar no banco de trás do veículo. Um dos elemen-tos, que estava com o re-vólver, assumiu a direção e o outro se sentou junto à vítima e enrolou em volta do pescoço do rapaz algo parecido com um cinco. Eles foram para a zo-na rural, no sentido da Lagoa Verde. De acordo com a vítima, o motoris-ta No dia seguinte, Os bandidos abandonaram o veículo após perderem o controle da direçãocolocação da história de uma atleta brasileira na prova Método SUPERA é inaugurado ll Lagoa da Prata recebeu entre os dias 14 e 18 de ou-tubro uma franquia do SU-PERA - ginástica para o cé-rebro, um curso que con-tribuirá para o aumento da capacidade cognitiva, me-lhorando a concentração, raciocínio lógico, memó-ria, e consequentemente elevando a auto estima e retardando o aparecimen-to de doenças neurodege-nerativas. A psicóloga e uma das diretoras do SUPERA, Fer-nanda Oliveira, conta que trouxe o Supera para La-goa da Prata, uma vez que “Além de me identificar muito com os valores e com a metodologia do SU-PERA, esta é a possibilida-de de proporcionar aos ci-dadãos uma forma inova-dora de pensar e agir, bus-car superação e garantir realizações, conquistas e mais qualidade de vida”, afirma. O curso tem como in-tuito retirar o cérebro da zona de conforto, para tanto conta com várias ferramentas como o ába-co, apostilas de raciocí-nio lógico, jogos, dinâmi-cas, neuróbicas, entre ou-tros. Pessoas de qualquer idade podem e devem ma-lhar o cérebro. Crianças e adolescentes sentem dife-rença nos estudos, adultos melhoram o desempenho no trabalho e idosos previ-nem doenças degenerati-vas. Além das palestras mi-nistradas na unidade da franquia o gestor foi convi-dado a falar sobre o curso no Sicoob LagoaCred, onde a cooperativa firmou um convênio para seus fun-cionários no intuito de in-centivar os mesmos a ex-perimentarem uma no-va forma de pensar e agir através da ginástica cere-bral. LAGOA DA PRATA A UNIDADE ESTÁ LOCALIZADA À Rua Alagoas, 1056 BAIRRO Santa Eugênia – Fone: (37) 3261-9793 conversava ao telefo-ne avisando o seu inter-locutor que já estava com o carro. Ao chegarem na lagoa, eles pararam o carro e aguardaram algum tem-po, mas ninguém apare-ceu. Sufocado, a vítima re-agiu e conseguiu se sol-tar, abrindo a porta e cor-rendo para o pasto. Os elementos ligaram o car-ro e aceleraram. A vítima, ainda sobre forte choque psicológico, notou quan-do os elementos volta-ram com o carro em sua direção, mas ele conse-guiu fugir do alcance dos bandidos. O rapaz caminhou até entrar no perímetro urba-no, pelo bairro Gomes, e pediu ajuda, gritando por socorro pelas ruas. Um FOTO: Adriano Santos Bandidos armados rendem o motorista e o levam para a zona rural morador das proximi-dades escutou e o levou até o Pronto Atendimen-to Municipal. Até o momento os suspeitos não foram lo-calizados, mas a polícia já tem pistas dos bandi-dos.
  • 17. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg POLICIAL 17 Criança raptada para se casar com cigano é encontrada em Itaúna Delegado Leonardo Mota comenta sobre o rapto que, segundo a avó, teria acontecido em Lagoa da Prata acontecimento pode ser considerado como um crime de pedofilia, pelo fato da criança ter sido raptada para se ca-sar com um homem de vinte anos, o delegado explicou que isso de-penderá da delegada da cidade de Bambuí. “Tu-do dependerá se a dele-gada irá respeitar a cul-tura cigana ou não. Eu consideraria sim como pedofilia, neste sentido eu não respeitaria o cre-do. Poderíamos também entender como estupro de vulnerável (se tiver qualquer conotação se-xual) e cárcere privado. Não podemos falar em sequestro porque eles não pediram vantagem econômica. Se a meni-na relatar qualquer abu-so de cunho sexual, eu enquadraria como pe-dofilia com toda a cer-teza”, afirmou Mota. A menina passou por exame de corpo de de-lito e foi entregue aos pais. “Na nossa cultu-ra é comum casar cedo, mas não com 11 anos. Minha filha é nova para isso. Graças a Deus ela foi encontrada”, desaba-fa o pai André Soares. l lUma criança de 11 anos, raptada por um grupo de ciganos na noite do dia 25 de outu-bro em Lagoa da Prata, foi resgatada na última sexta-feira (31) em Itaú-na após investigações das polícias Civil e Mili-tar. A criança estava na rodoviária junto com um casal suspeito do crime. Eles foram presos em flagrante. Procurado pela reda-ção do Jornal Cidade, o delegado Leonardo Mo-ta esclareceu como real-mente aconteceram os fatos. “A polícia está in-vestigando para ver se esta versão que a avó conta procede. A me-nina não é de Lagoa da Prata. Ela apenas estava passando na cidade e foi abordada em um pos-to de gasolina. As ver-sões estão distorcidas, por isso faremos inves-tigações. Estamos apu-rando, mas a conclusão do inquérito será da de-legada do município de Bambuí”, destacou. A primeira versão que a avó conta é de que ela estava em um posto de gasolina na cidade de Bambuí quando foi abor-dada por um homem oferecendo estadia a ela e aos três netos. Na residência estava outro grupo de ciganos, com-posto por sete pessoas. A avó ainda disse que o homem havia raptado a menina para que ela se casasse com um ho-mem de vinte anos. Em entrevista ao portal TV Bambuí, a mulher apre-sentou outra versão dos fatos e disse que ela e a criança estavam em um posto de combustí-vel em Lagoa da Prata. A redação do Jornal Ci-dade tentou falar com a delegada de Bambuí, po-rém, ninguém atendeu a ligação. De acordo com o de-legado Leonardo Mota, a história é muito comple-xa e está sendo investi-gada. “Até onde sabe-mos estes ciganos são de Araxá e a família da criança é de Bambuí. Acreditamos também que essa história nem seja verdade, mas até que se prove o contrá-rio ela prevalece”, des-tacou. Perguntado se o lagoa da prata FOTO: Divulgação Até onde sabemos estes ciganos são de Araxá e a família da criança é de Bambuí. Acreditamos também que essa história nem seja verdade, mas até que se prove o contrário ela prevalece. Delegado Dr. Leonardo Mota
  • 18. 18 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br s. a. do monte ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 Onda de assaltos volta a atingir a cidade De 2013 para 2014 a onda de criminalidade teve um aumento de 64% em S. A. do Monte, e 11% em Lagoa da Prata. llUm funcionário de um comércio localizado no bairro São Lucas, em Santo Antônio do Monte, procu-rou a redação do Jornal Ci-dade para falar sobre a on-da de assaltos que tem afe-tado o município. Segundo o informante, que não quis se identificar, os assaltos voltaram a acontecer des-de que o delegado auxiliar Rodrigo Noronha deixou a cidade. “Este delegado veio para Samonte para ajudar o Dr. Lucélio. E desde que ele foi embora os assaltos vol-taram a acontecer. O Dr. Ro-drigo ficou aqui dois meses e a cidade foi normalizada, mas e agora? No dia em que fomos assaltados a polícia chegou ao local meia hora depois que solicitamos; is-so quando vem. Estamos indignados porque só no bairro São Lucas, em uma semana, foram mais de se-te assaltos”, desabafa. O comerciante ainda destacou que os assaltan-tes não tem medo da polí-cia. “Na verdade, eles ain-da brincam com eles ligan-do na delegacia e dizendo que tem um assalto no bair-ro Dom Bosco, daí eles cor-rem para o bairro São Lucas e assaltam, pois como liga-ram antes dizendo que o as-salto seria em outro bairro, eles têm a certeza que a po-lícia demorará a chegar ao local”, afirmou. O informante diz que a sensação no município é de total insegurança. “Quere-mos mais atuação das au-toridades. O que eles es-tão esperando para agir? Vão esperar morrer um fi-lho do prefeito, de um mé-dico ou de alguém mais im-portante? É bom eles pen-sarem, porque o comércio não está dando o retorno financeiro que os assaltan-tes buscam e posso afirmar que logo eles começarão a buscar os ‘peixes grandes’, avisa. DELEGADO EXPLICA De acordo com o delega-do regional Ivan José Lopes, Noronha, que é delegado em Martinho Campos, foi transferido para Santo An-tônio do Monte para traba-lhar na apuração de alguns casos relevantes, sobretu-do de latrocínio, para que o delegado titular continuas-se dando atenção aos ca-sos rotineiros e atendendo a população. “Deu resulta-do. Naquele momento, em razão do sucesso de várias investigações conduzidas pelos dois delegados e tam-bém pelas ações de nature-za preventiva da Polícia Mi-litar, houve redução do nú-mero de roubos. Depois da-quilo, prisões importantes também aconteceram em Lagoa da Prata, com refle-xo positivo para seguran-ça das duas cidades, tenha visto que boa parte dos au-tores era de Santo Antônio do Monte. Neste momento, entretanto, não é possível designar outro delegado do âmbito da Delegacia Regio-nal da Polícia Civil de Bom Despacho, para auxiliar o titular de Santo Antônio do Monte porque existem ca-rências em outras unida-des policiais também. Va-mos continuar confiando na seriedade, capacidade e comprometimento do dele-gado Lucélio e da sua equi-pe”, explica. Atualmente, Rodrigo Noronha também está respondendo pelo ex-pediente da delegacia de Pompéu. O delegado ainda sa-lientou que os números da criminalidade são cons-tantemente monitorados pela Delegacia Regional, em relação aos 19 municí-pios atendidos, dentre eles, Santo Antônio do Monte. “De fato, o número de rou-bos ocorridos este ano na comarca de Santo Antônio do Monte (incluindo Pedra do Indaiá) já é maior que o do ano passado. Em 2013 foram registrados 53. Es-te ano, até o dia 29 de outu-bro, foram registrados 87. Um aumento, portanto, de 64%. Para se ter uma ideia, em Lagoa da Prata (cuja po-pulação é quase o dobro), no mesmo período foram re-gistrados 100 roubos, con-tra 90 do ano de 2013; um aumento de 11%”, afirmou. Lopes explica que pa-ra os assaltantes não exis-tem fronteiras quando es-tão determinados a execu-tar um crime. “Na verdade, lamentavelmente, o crime avança de forma geral no Brasil. É fácil constatar que para o criminoso não exis-tem divisas ou fronteiras, não existe ética ou valor moral, e não existe temor a Deus ou às leis dos homens. Existem, de outro lado, fato-res culturais, econômicos e legais que favorecem a cri-minalidade. De forma que o problema da segurança pú-blica não pode ser tratado de forma isolada, em âm-bito municipal ou estadu-al. Cada município tem su-as peculiaridades e pode fa-zer a sua parte, mas não po-de esperar solução mágica, fora do contexto nacional”. O delegado ainda afir-mou que novas operações deverão acontecer para que se tente minimizar a onda de assaltos. “É provável que novas operações sejam rea-lizadas dentro da legalida-de, conforme o andamento das investigações, quan-do isso se mostrar oportu-no e conveniente para ob-tenção de provas e para via-bilizar prisões. Essas ações podem até contar com par-ticipação da Polícia Militar, independente das opera-ções puramente preventi-vas que o comando da Po-lícia Militar julgar conve-niente a qualquer momen-to. Mas estamos confian-tes que nos próximos seis meses tenha um aumento do quadro de policiais. Es-tá em andamento um con-curso que visa a nomeação de mil investigadores para o Estado de Minas Gerais. Na verdade já foi realizada a prova de conhecimento e em breve serão realizadas as demais etapas do cer-tame. No que tange à Polí-cia Civil, na medida em que são exitosas as suas inves-tigações e que autores são identificados e presos, a criminalidade tende a cair. É o que aconteceu recente-mente e esperamos que se repita nos próximos dias, devido ao empenho con-junto da Polícia Civil e da Polícia Militar, com apoio do Ministério Público e do Judiciário”, frisou. FOTO: Washington Santos Marcas de tiro em lotérica no bairro são lucas FOTO: Juliano Rossi/arquivo JC Delegado Regional DR. Ivan José Lopes Adolescente dirige veículo da Polícia Militar que foi deixado em lava-jato llUm adolescente de 15 anos foi flagrado enquan-to dirigia e brincava de policial com um carro da Polícia Militar de Santo Antônio do Monte. O jo-vem é funcionário de um lava-jato onde a PM ha-via deixado o carro para lavar e dar manutenção. O garoto dirigiu o carro, colocou um cole-ga no maleiro para fingir que era um preso e ain-da acionou a sirene para chamar a atenção de po-pulares que estavam na rua. De acordo com infor-mações da Polícia Mili-tar, o dono do estabeleci-mento teria se descuida-do e o adolescente que o ajuda nas atividades di-árias pegou o carro para brincar de policial. Um boletim de ocor-rência foi registrado e o dono do estabelecimen-to responderá por ter en-tregue a direção do veí-culo à pessoa inabilitada. FONTE: TV Alterosa S. A. DO MONTE
  • 19. ANO ii • Edição 37 08/11/2014 a 22/11/2014 facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19 LAGOA DA PRATA “Feijão” é campeão de Jiu-Jitsu em São Lourenço-MG llO lutador Marcos Fran-cisco de Melo, o Feijão, foi campeão da Copa FIL de Jiu-Jitsu, realizada nos dias 13 e 14 de setembro em São Lourenço, sul de Minas, que contou com a participação de diversos atletas do país. De acordo com o atleta, a ideia de se tornar um lu-tador de Jiu-Jitsu surgiu em 1994, quando ele teve a opor-tunidade de treinar com Iran Brasileiro, graduado faixa Coral, o 7º grau, considerada uma das maiores condeco-rações da modalidade. “Fi-quei muito feliz com a opor-tunidade de treinar com o Iran. Já treinei em Vitória/ ES, treinei também com o André Perdeneiras, Equipe Gracie Barra, e hoje estou como faixa preta na Ofbro-ther Team Jiu-Jitsu”, desta-ca. Feijão tem em sua baga-gem diversos títulos: cam-peão brasileiro de Kickbo-xing; campeão Norte e Nor-deste de Full-Contact; cam-peão brasileiro de jiu-jitsu na categoria pluma, entre outros. Somente neste ano, o atleta se consagrou cam-peão mundial em São Pau-lo, FOTO: Arquivo pessoal Atleta vai disputar Liga Sul Minas de Jiu-Jitsu no final do ano campeão da Copa Itajubá/ MG, hexacampeão capixaba de Jiu-Jitsu, em Vitoria/ES e a copa disputada em São Lourenço. Ainda em 2014 o atleta vai disputar a Liga Sul Mineira de Jiu-Jitsu. O atleta ressalta que pretende montar um proje-to social em Lagoa da Prata. “Quero mostrar a crianças e adolescentes os valores per-didos daqueles que estão no mundo das drogas e ensinar conceitos de amor, confian-ça, respeito, dedicação e ali-mentação. Não temos apoio ainda. Precisamos de uma lona de para montar o tata-me”, afirma. O atleta realiza os seus trabalhos na academia Sai-thama Dojo, na avenida Bra-sil, 115, no bairro Marília. S. A. DO MONTE E PEDRA DO INDAIÁ Flamengo de Pedra do Indaiá, é campeão da 7ª Copa de Futebol Máster de Samonte l lNo dia 25 de outubro aconteceu no Estádio Ar-naldo Farias de Tavares (Campo do Nacional) a fi-nal da 7ª Copa de Futebol Máster de Santo Antônio do Monte. A partida teve co-mo campeão o time do Fla-mengo, da cidade de Pedra do Indaiá, que conquistou o torneio pela primeira vez em sua história. “Foi uma sensação muito boa, pois já jogamos outras vezes neste campeonato e nunca con-seguimos ganhar, a melhor colocação foi um terceiro lugar”, afirma o dirigente Dirceu Teodoro de Oliveira. O cartola atribui a con-quista do título ao empenho de todos os jogadores. “Fi-quei com muito orgulhoso com o comprometimento do time e com a união de todos em busca do objetivo”. A final foi marcada por dois gols do Flamengo fei-tos pelo jogador André Luiz e um gol do jogador Rogeri-nho, do time Bem Amigos. O craque da copa foi o joga-dor Mário Lúcio (Flamen-go), a artilharia ficou por conta do jogador Itamar (São Paulo), que marcou on-ze gols. Quem ficou com o título de melhor goleiro foi o Gilmar (São Paulo). O me-lhor dirigente foi Antônio Paulo do Amaral (São Pau-lo) e o troféu especial foi para o jogador Itamar, que marcou cinco gols em uma partida. A arbitragem da decisão ficou por conta de Robson José dos Santos, Paulo Hen-rique do Amaral e Kéferson Júnior dos Santos. Dirceu Oliveira ainda agradeceu ao presidente e diretores da Liga Municipal de Desportos de Santo An-tonio do Monte pelo convi-te e a recepção que tiveram durante os jogos. O Time conquistou O TORNEIO pela primeira vez FOTO: Márcio Teixeira