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Jornal Cidade - Ano II - Nº 37 - 08 de Novembro de 2014
Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 91 - 27/04/2017
139 anos de Santo Antônio do Monte
1. Página 7
Entrevista com os empresários
Geraldo e Alan
POLÍTICA
Página 05
Agência do INSS-Vereadores
de S. A. do Monte reclamam
de matéria do Jornal Cidade
POLICIAL
Página 18
Onda de assaltos volta a
preocupar população de
Santo Antônio do Monte
MEIO AMBIENTE
Página 06
Cadê a Chuva? Lagoa da
Prata sofre com a pior
estiagem em 29 anos
POLICIAL
Página 17
LP - Criança raptada para
se casar com cigano é
encontrada em Itaúna
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
COMPLETA 139 ANOS
LAGOA DA PRATA
Página 16
Página 04
Sequestro
relâmpago
em LP
Bandidos armados
rendem o motorista e o
levam para a zona rural
2. 2 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br
CARTA AO LEITOR
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade
juliano@jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
S. A. DO MONTE
Samonte comemorará
aniversário com apresentações
De acordo com Ministério da de peças teatrais e homenagens
Saúde, LP está em estado de
alerta contra a dengue
ll No mês de novembro Santo Antônio do Monte completará 139 anos, e para comemorar
a data o município fez uma parceria com a Câmara Municipal e com algumas empresas pa-ra
oferecer uma programação diversificada para a população.
Dia 09 de novembro
1ª Ágora Cultural de Samonte
Dia 10 de novembro
Teatros gratuitos no Centro Cultural
Dia 11 de novembro
Homenagens da educação
Dia 12 de novembro
Teatro de renome a preço popular
Dia 13 de novembro
Homenagens da cultura
Dia 14 de novembro
Reunião magna da câmara municipal
Dia 15 de novembro
Palco Ágora na Feira do Produtor
Dia 16 de novembro
Missa em ação de graças com
participação do coral voz e vida.
Confira no site a programação completa:
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LAGOA DA PRATA
ll Foi divulgado na última
terça-feira os números do
Levantamento Rápido do
Índice de Infestação pelo Ae-des
aegypti (LIRAa), realiza-do
em outubro deste ano, em
1.463 cidades. O estudo apon-ta
uma queda de 61% nos nú-meros
de casos de dengue
no país. Em 2013, foram re-gistrados
413.863 casos con-tra
58.051 em 2014.
O Ministério da Saúde
aponta que 533 cidades es-tão
em estado de alerta (25
em Minas Gerais). Na região,
Lagoa da Prata, Arcos, Bom
Despacho e Formiga ligaram
o sinal de alerta contra a do-ença.
É preciso continuar aten-do
às medidas de prevenção
contra o mosquito Aedes ae-gypti.
Se o município regis-trar
uma população elevada
do inseto, pode haver a trans-missão
de uma outra doença,
a febre chikingunya.
“O perigo aumentou. E a
responsabilidade de todos
também”. Esse será o slogan
da campanha que o Minis-tério
da Saúde irá realizar a
partir do dia 15 de novembro
para combater as duas do-enças.
No dia 6 de dezem-bro,
será realizado o Dia D de
mobilização, quando gesto-res
municipais serão convo-cados
a realizar uma intensa
mobilização da população,
além de mutirões de limpe-za
urbana e atividades para
alertar profissionais da área
ao diagnóstico correto das
doenças.
Dengue x Chinkungunya
Tanto a dengue quan-to
a febre chikungunya são
transmitidas pelo mosqui-to
Aedes aegypti. Esta últi-ma,
no entanto, também tem
outra forma de transmissão,
por meio de outro mosquito,
chamado Aedes albopictus,
presente majoritariamen-te
em áreas rurais e peri-ur-banas.
Assim, as formas de
prevenção das duas doen-ças
são as mesmas: comba-ter
os criadouros dos mos-quitos,
evitando o acúmulo
de água parada.
Já em relação aos sin-tomas
das doenças, é preci-so
ficar atento a uma queixa
específica da Chikungunya:
dores fortes nas articula-ções,
principalmente nos pés
e nas mãos. “Pacientes com
febre chikungunya quei-xam-
se sobretudo de proble-mas
nas articulações. Em al-guns
casos, a dor é tanta que
pessoas têm dificuldade pa-ra
ficar em pé ou desempe-nhar
as tarefas diárias”, ex-plica
o diretor de Vigilância
Epidemiológica do Ministé-rio
da Saúde, Cláudio Maie-rovitch.
Febre acima de 39 graus
centígrados, de início repen-tino,
dor de cabeça, nos mús-culos
e manchas vermelhas
na pele são outros sintomas.
No caso da dengue, os sinto-mas
mais comuns são dores
no corpo e dores de cabeça.
(*) Com informações do jor-nal
Estado de Minas.
ll Representantes das lo-jas
Maçônicas “Irmão Silvé-rio
Rocha Oliveira” e “Luzes
da Prata” foram recepciona-dos
pelo prefeito de Lagoa
da Prata, Paulo César Teodo-ro,
com o objetivo de solici-tar
apoio para a construção
de uma nova sede na cidade.
As entidades realizam
trabalhos sociais em cre-ches,
hospitais e instituições
filantrópicas.
FOTO: Ascom/Prefeitura LP
3.
4. 4 ESPECIAL www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
139 anos festejados à luz do
cidadão santo-antoniense
Carlos Lúcio Gontijo | Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
Tenho um grande sentimento por Santo Antônio do
Monte. Nasci, fui criado, e crio a minha família aqui. Todos
nós moramos em Santo Antônio do Monte.
OSMAR SANTOS
Empresário - Gramol
Gosto de Samonte
porque aqui está minha
família, aqui estudo e tenho
muitos amigos. Gosto de
passear pelas praças, tomar
sorvete e açaí.
JULIA ELISA CASTRO
Filha de Afonsina e João
Marcos (Moradores de
S. A. do Monte)
Santo Antônio do
Monte, cidade hospitaleira
comemorando 139 anos.
Momento que reúne
renovação de esperanças e
disposição para enfrentar
novos desafios. Uma
história escrita por cada
um de seus moradores,
que aqui depositaram e
depositam seus sonhos.
Cidade querida, por nós
escolhida.
MARIA VILMA MALAQUIAS
Professora
Santo Antônio do
Monte é uma cidade
onde temos a liberdade
de mostrarmos nosso
profissionalismo, nossas
ideias e até mesmo nossos
erros sem sermos julgados.
Povo muito acolhedor.
PAULO KAIZER
Empresário -
Sushi do Monte
Eu amo Samonte de
qualquer maneira, pois
sempre vivi uma vida de
doida e Samonte abraçou
esse meu jeito doido de
ser. Aqui eu vivo minhas
melhores histórias e vivo-as
intensamente.
MARIA ORTÉLIA DE
CASTRO (TELINHA)
ll O município de Santo An-tônio
do Monte começou a
ser povoado no distante ano
de 1700, mas foi somente no
dia 16 de novembro de 1875
que a antiga vila chegou à ca-tegoria
de cidade, através de
lei que levou o número 2.158,
há exatos 139 anos. Contudo,
a melhor forma de entender
ou saber sobre uma cidade é
buscando a glória de seu pas-sado
no horizonte de luz de
seu presente.
Se existe uma coisa de
que a gente santo-anto-niense
pode orgulhar-se é
da condição socioeconômi-ca
de seus cidadãos, pois ao
contrário de tantos outros
lugares, o município conse-gue
absorver a mão de obra
oferecida pelos trabalhado-res
que nele residem, graças
principalmente à sua indús-tria
de fogos, que tem como
característica o baixo uso de
equipamentos fabris em sua
linha de produção. Poucos
sabem, mas Santo Antônio
do Monte é uma das maio-res
bacias leiteiras da região
Centro-Oeste, fator que tam-bém
é determinante para a
manutenção de significativo
volume de emprego, gerando
renda e bem-estar à popula-ção.
Santo Antônio do Mon-te
é bastante conhecida Bra-sil
afora por ser pólo da maior
produção de fogos de artifí-cio
do Brasil, situando co-mo
segunda cidade do ra-mo,
perdendo apenas para a
China. Todavia nossa queri-da
SAMonte vai muito além
da pirotecnia, pois aqui nas-ceu
o poeta Bueno de Rive-ra,
que é referência para todo
o amante da poesia, tendo o
seu trabalho poético respei-tado
e editado em outros pa-íses.
Por aqui nem é preciso
ser filho da terra para nela
se enraizar e ser aceito pe-lo
solo prazenteiro e sempre
disposto a aceitar sementes
de gente, logo transformadas
em filhos legítimos, como
se deu com Padre Paulo Mi-chla,
que era alemão; Dr. Wil-mar
de Oliveira, que era ca-pixaba;
Monsenhor Otavia-no,
que veio de Itapecerica; o
professor Miguel Eugênio de
Campos, que deixou Pitangui
e se transformou no primei-ro
historiador de Santo An-tônio
do Monte, além de le-cionar
e dar aula música,
fundando a banda de músi-ca,
que deu origem à cente-nária
Lira Monsenhor Ota-viano.
Ao lado de pessoas de
outras plagas que adotaram
o solo santo-antoniense co-mo
berço, podemos apontar
muita gente importante que
aqui nasceu, como é o caso
dos políticos José de Maga-lhães
Pinto e José Guiomar,
a educadora Maria Angéli-ca
de Castro e tantas outras
pessoas de renome e prestí-gio
nacional, a exemplo do
consagrado artista plástico
Miguel Gontijo.
Entretanto, indubitavel-mente,
o que alicerça todo
o patrimônio cultural res-ponsável
pela construção
de uma identidade própria e
singular é o cidadão santo-
-antoniense comum: aque-le
que não tem o seu nome
estampado em placas ou em
diplomas oficiais. É ele que
nos ensina que uma cidade
não desperta com o amanhe-cer
do sol, mas com os pas-sos
de sua gente pelas ruas.
São as pessoas, habitantes
de Santo Antônio do Monte,
o seu verdadeiro horizonte.
É comum as pessoas que
visitam SAMonte se deixar
tocar pelo acolhimento que
a população lhe destina com
espontaneidade; encantar-
-se com o bucolismo de suas
três praças centrais; embe-vecer-
se com a religiosidade,
orações e cânticos emana-dos
de suas igrejas; surpre-ender-
se com a sua grande
rede de ensino público, sua
preocupação com a saúde e a
coleta de lixo, que garante es-cola
para crianças e jovens;
admirar-se diante de uma
das maiores festas de reina-do
do Brasil, que enche de ba-tuque
e dança as ruas da ci-dade...
No próximo ano (2015), a
Estação Ferroviária come-morará
os 100 anos de sua
inauguração, quando a Mu-nicipalidade
terá a oportu-nidade
de agradecer aos ex-
-ferroviários e seus familia-res
pela contribuição dada ao
patrimônio cultural de Santo
Antônio do Monte, que tan-to
recebeu pessoas e merca-dorias
através das linhas de
trem, quanto percebeu no-vos
caminhos, aprendendo
que, se é verdadeira a sen-tença
de que atrás de morro
tem morro, há muita gente e
muita coisa a ser aprendida
pelo mundo afora.
Perguntar-nos-ão al-guns
pelos problemas, con-tudo
apesar de eles existi-rem
temos que vislumbrar
(e enaltecer) a perspectiva
de que estamos semeando,
nós santo-antonienses, um
futuro repleto de boas possi-bilidades,
pois sempre hou-ve
e haverá, entre nós, cida-dãos
de qualidade, homens
públicos compromissados
com a grandeza de nossa ter-ra
e dispostos a evitar que er-vas-
daninhas prosperem em
nosso meio, como em lavou-ra
malcuidada. Somos uma
gente altiva e altaneira, que
não teme os perigos de pos-síveis
escuridões; afinal es-tamos
festejando 139 anos
de elevação à cidade e, atra-vés
da indústria pirotécni-ca,
nos especializamos em
“fazer a noite virar dia”, co-mo
nos preconiza o poema
“Sangue Montense”:
SANGUE MONTENSE
Carlos Lúcio Gontijo
De Santo Antônio do Monte eu venho
É a terra que retenho no olhar
É o par de olhos do meu passo errante
É diamante incrustado no chão de meus pés
É a terceira visão do meu caminhar distante
Seu solo mirante parece remar pro céu
A quase mil metros acima do nível do mar
Razão de sua gente engenhar fogos de artifício
Um ofício milenar de sagrada tradição
Forma colorida de canção ao Criador
Explosão de amor nos momentos de alegria
E quem duvidar dessa vocação sadia
Basta cortar a veia de um cidadão montense
Para detectar o sangue iluminado
Que, coagulado, pólvora irradia
Como se fosse escravo enclausurado
Condenado pela magia de fazer noite virar dia.
5. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 5
Vereadores reclamam de matéria do Jornal Cidade
FOTOs: arquivo jornal cidade Vice-presidente “Rasteira” sugere Moção de Repúdio por matéria que
cobra das autoridades a resolução do problema da agência do INSS
l lVereadores de Santo
Antônio do Monte se sen-tiram
incomodados com a
matéria veiculada na úl-tima
edição do Jornal Ci-dade,
que mostrou a nova
agência do INSS, constru-ída
há mais de dois anos,
e que até hoje não abriu as
portas para o atendimen-to
à população. Na maté-ria
publicada, três mora-dores
da cidade relataram
os transtornos que sofrem
para irem à Lagoa da Prata
ou Divinópolis quando pre-cisam
de atendimento na
Previdência Social. Um de-les
chegou a afirmar que a
agência ainda está fecha-da
por questões políticas,
já que está pronta desde a
administração municipal
anterior. Por outro lado, o
Jornal Cidade ouviu o che-fe
de gabinete da prefeitu-ra,
que ressaltou os esfor-ços
que foram feitos pelo
Executivo para resolver a
questão, informação con-firmada
pelo gerente re-gional
do INSS. A matéria
também trouxe o depoi-mento
do vereador Carlos
Campinho, que disse: “Está
faltando vontade política”.
Uma fonte ligada à agência
do INSS em Lagoa da Prata
confirmou que o prédio não
tem condições adequadas
de atendimento e ressaltou
que falta empenho dos go-vernos
federal e municipal.
Na sessão da Câmara
do dia 27 de outubro, du-rante
a palavra livre, o ve-reador
Américo Libério foi
um dos que se posiciona-ram
contra a matéria vei-culada
pelo jornal. “Desde
o ano passado eu sou uma
das pessoas que vem bri-gando
com a agência do
INSS em Lagoa da Prata.
Foi encaminhado um voto
de repúdio à agência de lá
por tratar mal a população
de Santo Antônio do Mon-te.
Fui mal recebido e mal
atendido. A primeira coisa
que eles perguntam é se a
pessoa é de Santo Antônio
do Monte. Se é, o tratamen-to
é diferente”, disse Libé-rio.
O parlamentar afirmou
que não concorda com as
opiniões de que os polí-ticos
da cidade estariam
sendo omissos. “Tem mais
de dois anos que a agên-cia
ficou pronta. E não
tem dois anos que esta-mos
aqui. Por que não foi
inaugurada? Por que não
pôs para funcionar? Quer
dizer que não estamos fa-s.
a. do monte
Polêmica da Agência do INSS
zendo nada? Encaminha-mos
o voto de repúdio para
o Ministro da Previdência,
para a presidente da Repú-blica,
para o diretor regio-nal
do INSS em Divinópo-lis.
Eles não abrem porque
não querem”, argumenta.
O vice-presidente da
Câmara, vereador Francis-co
Libério de Sousa (Ras-teira),
também reclamou
da veiculação da matéria e
da declaração do vereador
Carlos Campinho, publica-da
pelo jornal. “Ele jogou a
culpa em cima do prefeito.
É a segunda vez que ele vai
ao jornal e fala... Moção de
repúdio para esse jornal”,
finaliza Rasteira.
O OUTRO LADO
O jornalista Juliano
Rossi, editor do Jornal Ci-dade,
defende o direito de
manifestação dos verea-dores
e comenta sobre a
linha editorial do veículo.
“Para nós, a notícia, o fato,
é que existe uma obra – até
então, um elefante branco,
que poderia estar a muito
tempo atendendo a popu-lação
e até hoje está fecha-da.
Se as autoridades que
podem resolver a questão
se reuniram com fulano ou
beltrano, ou enviaram ofí-cios
para deputados e mi-nistros,
etc, não estão fa-zendo
nada mais do que
a obrigação. Não é um fa-to
relevante para ser notí-cia
em jornal que se pres-ta
a servir a população sem
nenhum vínculo partidá-rio
e político. No dia em
que conseguirem resolver
o problema, sim, terão os
devidos créditos. Os polí-ticos
precisam entender
que são muito bem pagos
para resolverem os proble-mas
e apresentarem as so-luções
para os cidadãos”.
Sobre a matéria veicu-lada,
Rossi explica que o
jornal cumpriu apenas o
dever de informar os leito-res
e dar voz à população
que se sente prejudicada
pela falta do atendimen-to
do INSS em Santo An-tônio
do Monte. “Se o ci-dadão
tem a impressão de
que falta empenho dos po-líticos,
infelizmente essa
é a imagem que eles estão
passando para a popula-ção.
O fato é que existe um
problema e alguém preci-sa
resolver”.
Vereador Américo Libério Vereador “Rasteira”
AGÊNCIA DO INSS DE S. A. DO MONTE CONCLUÍDA HÁ MAIS DE DOIS
ANOS AINDA NÃO FOI INAUGURADA
6. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
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6 MEIO AMBIENTE
lagoa da prata
Cidade sofre a pior estiagem em 29 anos
Volume de chuva acumulado de janeiro até o final de outubro representa apenas
um terço da média histórica do período
llLagoa da Prata poderá
registrar em 2014 o período
mais seco dos últimos anos.
Para que isso não aconteça,
será necessário chover nos
meses de novembro e de-zembro
o total de 615 milí-metros,
igualando o índi-ce
de chuva anual em 1990,
com 953 milímetros. Nos úl-timos
29 anos, isso só acon-teceu
oito vezes – o último
em 2010, quando caíram 665
milímetros de chuva em no-vembro
e dezembro. De ja-neiro
a outubro de 2014 cho-veu
apenas 338 milímetros,
o equivalente a um terço da
média histórica do período,
996 milímetros.
Quem acompanha o ín-dice
pluviométrico em La-goa
da Prata é o arquite-to
Carlos Brasil Guadalupe
(Lalinho), que faz a medi-ção
desde outubro de 1985
em um aparelho montado
em sua própria residência.
“O planeta está em desequi-líbrio.
Podemos entender is-so
como chuva demais ou
estiagem demais. As gelei-ras
estão derretendo. O pla-neta
fica o tempo todo bus-cando
o equilíbrio, tentan-do
se realinhar”, explica La-linho,
que faz um alerta: “Se
está acontecendo uma seca
intensa desse jeito, vai che-gar
uma hora que vai chover
sem parar”.
O arquiteto explica os
motivos que o levaram a fa-zer
a medição do nível das
chuvas. “Eu sempre gostei
de água, que é a vida do pla-neta.
Portanto, sempre gos-tei
de chuva. Então, em 1985
resolvi a acompanhar e ten-tar
prever o que iria aconte-cer”.
CÁLCULO DO VOLUME DE
CHUVAS
O cálculo do volume de
chuvas envolve conceitos
de geometria espacial e pla-na.
A medição é feita por
um aparelho chamado plu-viômetro,
que mede, em mi-límetros,
a altura da lâmina
de água gerada pela chuva
que caiu numa área de um
metro quadrado.
Dizer que em uma re-gião
choveu 100 milímetros
significa dizer que em uma
área de um metro quadrado,
a lâmina de água formada
pela chuva que caiu apre-senta
uma altura de 100 mi-límetros
(10 centímetros).
Lagoa da prata
Autoridades dão o primeiro passo para
revitalizar a lagoa do “Brejão”
ll A revitalização da lagoa
do “Brejão” entrou na agen-da
política em Lagoa da Pra-ta.
Pela primeira vez os po-
deres Executivo e Legislati-vo,
secretarias municipais,
ambientalistas e sociedade
civil (representada por um
abaixo-assinado com 1700
assinaturas organizado pe-la
AAPA – Associação Am-bientalista
dos Pescadores
do Alto São Francisco) reu-niram-
se para discutir as
etapas que serão realizadas
para dar vida à lagoa. O en-contro
foi realizado no dia
29 de outubro no gabinete
do prefeito Paulo César Te-odoro
e contou com a parti-cipação
dos representantes
da AAPA Saulo Castro e Se-bastião
Miranda (Miquita), o
arquiteto Carlos Brasil Gua-dalupe,
os vereadores Adria-no
Moraes, Adriano Moreia
e Edmar Nunes, os secre-tários
municipais Lessan-dro
Gabriel (Meio Ambien-te),
Zezinho Ribeiro (Admi-nistração)
e Júnior Noguei-ra
(Cultura), e imprensa.
Após o encontro, o pre-feito
Paulo Teodoro deter-minou
à assessoria jurídi-ca
da prefeitura que notifi-casse
os proprietários das
terras onde está a extinta
lagoa para que tomem co-nhecimento
do interesse
do município em realizar
um estudo técnico sobre a
viabilidade da revitalização
do “Brejão”. “Há um interes-se
público evidenciado. Es-sa
água dará o suporte à po-pulação
e às indústrias no
futuro. Existe a vontade po-lítica,
o interesse ambien-tal
e o apoio da população.
Com um laudo técnico em
mãos, tomarei a providên-cia
imediata”, afirma o pre-feito.
O governo municipal
não descarta a possibilida-de
de desapropriar o terre-no.
O vice-presidente da
AAPA, Saulo Castro, disse
estar satisfeito o resulta-do
desse primeiro encon-tro.
“Essa iniciativa do go-verno
foi muito positiva. Há
bastante tempo estamos
esperando por isso. Essa é a
questão ambiental mais im-portante
para Lagoa da Pra-ta”,
afirma.
FOTO: Juliano Rossi
Lalinho faz a medição das chuvas desde outubro de 1985
Encontro definiu a primeira etapa para buscar a
revitalização do Brejão
7. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg PERFIL EMPRESARIAL 7
Padaria Pão Quente Centro completa dois anos sob nova direção
FOTO: Henrique Lacerda Entrevista com os proprietários
Geraldo Donizete e Alan Damasceno
ll No dia 1 de novembro a
padaria Pão Quente Centro
completou dois anos sob a
direção de Geraldo Donize-te
da Silva (diretor adminis-trativo)
e Alan Silva Damas-ceno
(diretor de produção).
Em entrevista exclusiva ao
Jornal Cidade, os empresá-rios
falaram sobre o empre-endimento.
INÍCIO DA PARCERIA
Geraldo: O Alan tinha dois
sócios aqui na Pão Quente
Centro. Nós somos concu-nhados
e trabalhamos du-rante
muitos anos na Pada-ria
Prado. Então ele me fez
o convite para entrar na so-ciedade.
A princípio, não ti-ve
muito interesse, pois ti-nha
um depósito de pães no
bairro Marília. Mas mesmo
assim fizemos uma reunião
e me apresentaram a em-presa
e conheci o trabalho.
Alan: Então convencemos
o Geraldo a entrar na so-ciedade.
Ele tem uma óti-ma
administração. Com o
tempo, adquirimos a parte
do terceiro sócio e hoje so-mos
apenas eu e o Geraldo
à frente da padaria.
CRESCIMENTO DA
EMPRESA
Geraldo: Eu sempre admi-nistrei
pequenos empreen-dimentos.
Eu não tinha no-ção
do que era administrar
uma empresa com um mo-vimento
maior. Mas com
humildade e muito traba-lho
fomos adquirindo essa
experiência.
Alan: Hoje temos 30 colabo-radores.
Crescemos muito
e produzimos atualmente
o dobro de pães de sal, além
de oferecer outras novida-des
aos clientes que antes
não tínhamos, como o ma-carrão
na chapa.
Geraldo: Depois que inicia-mos
essaa parceria, acres-centamos
mais produtos e
aperfeiçoamos outros. Nos-sa
venda de tortas aumen-tou
muito. Oferecemos pro-dutos
com uma qualidade
diferenciada e temos uma
excelente procura.
Alan: Para nós é uma honra,
saber que as pessoas gos-tam
e consomem os produ-tos
que produzimos.
CLIENTELA
Geraldo: Posso dizer que re-cebemos
clientes de todos
os bairros de Lagoa da Prata,
pois estamos na área cen-tral,
perto das agências ban-cárias,
perto da igreja e no
meio dos comércios. For-necemos
pães para inúme-ras
empresas. E recebemos
a visita de muitos trabalha-dores
na hora do café.
Alan: E sempre quando as
pessoas saem das missas,
passam por aqui para com-prar
alguma quitanda.
QUALIDADE
Alan: Trabalho na área há
21 anos, com especialida-de
na produção de produ-tos
de panificação em ge-ral.
Sempre buscamos o
aperfeiçoamento para me-lhorar
nossos produtos e
nosso atendimento, pois os
consumidores em Lagoa da
Prata são muito exigentes.
É por isso que temos mui-tos
clientes de Arcos, San-to
Antônio do Monte, Moe-ma
e comunidades rurais.
Geraldo: A Associação dos
Panificadores de Minas Ge-rais
promove todos os anos
a principal feira do setor no
estado. Em 2014 participa-mos
do evento pela segun-da
vez e tivemos a oportu-nidade
de conhecer os no-vos
maquinários do merca-do
e as novas misturas de
produtos. Estamos acompa-nhando
as principais novi-dades
do mercado para ofe-recer
aos nossos clientes.
MENSAGEM PARA
OS CLIENTES
Geraldo: Eu e o Alan tra-
balhamos na Padaria Pra-do
durante muitos anos.
E muitas pessoas nos co-nheciam
de lá e hoje são
clientes aqui da Padaria
Pão Quente Centro. O Alan,
com toda a sua experiência
na produção, garante a qua-lidade
dos nossos produtos.
Fica então o nosso agrade-cimento
a todos os clientes,
parceiros e nossos colabo-radores.
Alan: É verdade. O mais im-portante
é que nossos clien-tes
são verdadeiros amigos.
Nossos funcionários tam-bém
são muito importan-tes,
pois têm um papel fun-damental
em sempre ofere-cer
o melhor atendimento
ao cliente.
FOTO: arquivo pessoal
Alan e Geraldo participaram, em outubro, da principal
feira de panificação de Minas Gerais
8. 8 CIDADES www.jornalcidademg.com.br
s. a. do monte
Câmara Municipal de Samonte
disponibiliza serviços de
utilidade pública ao cidadão
A Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte está oferecendo diversos
serviços à população através do CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão.
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
l l Dentre os serviços
prestados, é possível fazer
o agendamento da Previ-dência
Social, com mar-cação
de perícias e ca-dastros;
emissões de cer-tidões
negativas via inter-net;
certidão de antece-dentes
criminais; emis-são
de segunda via de do-cumentos,
inscrição em
concursos e ENEM, elabo-ração
de currículos, emis-são
de segunda via de fa-turas
de água, luz e telefo-ne;
acesso à internet, im-pressão
de até seis folhas
por usuário, atendimen-to
a vítimas de acidente
de trânsito para requeri-mento
do seguro DPVAT.
O CAC também oferece
uma central de documen-tos
perdidos.
A nova sede da Câ-mara
Municipal está lo-calizada
na rua Otavia-no
Greco, 14, Bairro Mon-senhor
Otaviano (ao lado
do Poliesportivo). O aten-dimento
funciona de se-gunda
a sexta-feira, de
08h às 17h.
9. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg CIDADES 9
LAGOA DA PRATA INFORME PUBLICITÁRIO
Laboratório Minasprev recebe
Certificado de Normas e Padrão de Qualidade
ll O Laboratório Minasprev
iniciou suas atividades em 23
de julho de 2012 de maneira
modesta, porém, competen-te.
Desde o princípio procurou
apresentar excelência, preci-são
eagilidadeem seutrabalho
na realização de exames em
análises clínicas. Obteve logo
seu reconhecimento, o que au-mentou
a confiança e a certe-za
que não há limite quando se
trabalha com seriedade e con-trole
de qualidade, oferecendo
assim, benefícios que tragam
mais valor à vida das pessoas.
O que diferencia o La-boratório
Minasprev é que,
além de contar com automa-tização
nos principais setores
que envolvem análises clíni-cas,
proporcionando ao labo-
ratório rotinizar o trabalho, ob-ter
uma padronização de me-todologia
e reduzir a probabi-lidade
de erros pela ação hu-mana,
o Laboratório Minas-prev
busca constantemente
a excelência em atendimen-to
e execução das análises clí-nicas.
E isso se deve à equipe
de trabalho, que são profissio-nais
gabaritados e competen-tes,
que buscam a cada dia se
aprimorar visando sempre à
qualidade dos serviços pres-tados.
A empresa por sua vez,
está permanentemente aten-ta
às mudanças e tendências
de mercado, procurando ouvir
e atender as necessidades de
seus clientes diretos e indire-tos.
Com este padrão adotado
trabalha para que em 2015 to-dos
os setores que compõem
o laboratório sejam totalmen-te
automatizados.
Tendo em vista a garan-tia
de qualidade ofertada pa-ra
a população, o laboratório
recebeu uma certificação em
excelência laboratorial da So-ciedade
Brasileira de Análises
Clínicas- SBAC, através do Pro-gramaNacionaldeControlede
Qualidade- PNCQ, que permite
avaliar o desempenho nas de-terminações
das amostras-
-controle do ensaio de profi-ciência
de laboratórios. Ou se-ja,
trata-se de normas para es-truturar
um sistema de gestão
da qualidade específico para
laboratórios de análises clíni-cas
(área técnica e de gestão,
pois exige tanto o controle de
qualidade, PNCQ ou programa
similar), como também a ges-tão
da qualidade (indicadores
de desempenho, satisfação de
cliente e demais processos en-volvidos).
A implantação dos
requisitosdestanormapromo-ve
a obtenção da acreditação.
Segundo o biomédico Le-onardo
Muriel, para que os la-boratórios
estejam dentro da
legalidade, são exigidos pe-los
órgãos competentes que
possuam em seu estabeleci-mento
pelo menos um con-trole
externo, seja ele: (PNCQ,
CONTROLAB ou programa si-milar),
o que respectivamen-te,
ao final de cada ano, o labo-ratório
é certificado de acordo
com seu desempenho. “Que-roressaltarqueodesempenho
do Laboratório Minasprev, é de
98,5% ficando superior à média
nacional dos melhores labora-tórios,
que obtém um desem-penho
entre 88% a 92%. Mas,
manter a qualidade é e sem-pre
será o nosso foco, uma vez
que para manter o certifica-do,
que tem a validade de um
ano, existem avaliações men-sais
e estão sempre em cons-tante
mudança, exigindo as-sim
um alto nível de conheci-mento
dos profissionais”, des-tacou.
De acordo com o diretor-
Diego Alarcon, o Grupo Mi-nasprev
tem o compromisso
de sempre oferecer serviços
dequalidade. “Pautamos todas
as nossas ações para oferecer
conforto, benefícios e bem es-tar
aos nossos pacientes, sem
nos esquecer do comprometi-mento
dos profissionais quan-to
à liberação dos laudos, bus-cando
nos aperfeiçoar em
diagnósticos cada vez mais
precisos e fidedignos. Manter
foco na qualidade total desde
o atendimento na recepção,
orientação, coleta das amos-tras,
execução das análises e
entrega nos resultados. Mes-mo
que extensas, as ativida-des
são realizadas sempre
com zelo e imparidade, onde
cada paciente e amostra são
únicos e portanto devem ser
tratados de maneira indivi-dual.
Valorizamos o calor hu-mano,
o olhar, o sorriso. Acre-ditamos
que todas as pessoas
guardam dentro de si um ma-nancial
de potencialidades”,
destacou.
O LABORATÓRIO ESTÁ LOCALIZADO À RUA OLEGÁRIO MACIEL, 569
NO CENTRO DE LAGOA DA PRATA - FONE: 37 3261-9444
10. ll Ambiente familiar, decora-ção
retro, objetos antigos e pôs-teres
de bandas de rock clássi-cas
conferem um charme es-pecial
à Hamburgueria Fine
Burguer, que traz para a região
um novo conceito em ham-búrguers.
Com inspiração nas
tradicionais casas dos Estados
Unidos, a Hamburgueria, em
Lagoa da Prata, atende clien-tes
de várias cidades da região
atraídos pelos diferenciados
hambúrgueres, com bifes de
carne feitos no próprio estabe-lecimento,
que chegam a pesar
300 gramas, acompanhados de
batatas-fritas.
O cardápio oferece ain-da
bife de frango empanado
acompanhado com molho
barbecue. Para acompanhar
os pratos, uma variada combi-nação
de bebidas, que inclui re-frigerantes,
sucos e cervejas.
A casa, inaugurada em
maio de 2014, é uma aposta do
jovem empreendedor Pedro
Paulo de Castro Martins (28).
“Nossa inspiração são as tra-dicionais
hamburguerias nor-te-
americanas, com um estilo
mais vintage e retrô”, afirma o
diretor. A proposta da empresa
é oferecer uma ótima opção de
lazer para a agitada vida notur-na
de Lagoa da Prata. “A ideia é
fazer com que as pessoas asso-ciem
o hábito de comer ham-búrguer
com um ambiente que
oferece todas as condições pa-ra
reunir amigos, famílias, e
curtir uma companhia agra-dável,
saboreando um sandu-íche
especial com uma bebida
super gelada. Nossos clientes
nos visitam para curtir o nos-so
ambiente também”, explica
Pedro.
SAMONTE
A Hamburgueria Fine Burguer
recebe clientes de todas as ci-dades
da região, principalmen-te
de Santo Antônio do Mon-te.
A direção da casa já plane-ja
novidades para o próximo
ano. “Vamos oferecer sandu-íches
italianos e sanduíches
de peixe.
CLIENTES APROVAM
No último domingo, o gerente
de geração e transmissão da
Cemig, João Eugênio, levou sua
família para conhecer a Ham-burgueria.
“A casa é muito bem
recomendada. É um ótimo am-biente
para degustar um ham-búrguer”.
O gerente da Eletro-zema,
Ricardo, também apro-vou
os serviços oferecidos pe-lo
estabelecimento. “Meu fi-lho
Vinícius já veio aqui e fa-lou
muito bem. Nada melhor
do que fechar o final de sema-na
nesse ambiente agradável
e com a família”.
Hamburgueria Fine Burguer
Rua Rio de Janeiro, 667 (a 40m do semáforo da Embaré),
no Centro de Lagoa da Prata.
FONES: 37 9860-9727 / 37 9945-6154 / 37 9195-6349
HAMBURGUERIA oferece
hambúrguers ao “estilo americano”
Pedro Martins, diretor da
Hamburgueria Camilo, Bárbara e Bernardo são clientes assíduos da casa
Júlia, Vinícius, Renata, Ricardo, João Eugênio, Cybele e
Gabriela
11. ll É batata. Numa conversa
entre amigos durante a pré-ba-lada,
no momento de escolher
onde a noite vai terminar - ou
começar, o nome do Copaca-bana
Bar quase sempre é lem-brado
por alguém. Não raro vi-ra
unanimidade. A casa oferece
uma programação musical de
bom gosto com artistas regio-nais,
instalações confortáveis
e ambiente temático que são al-guns
dos responsáveis por essa
justafama. Istoéclaro, semcon-tar,
os deliciosos pratos que re-metem
à culinária do Rio de Ja-neiro
e as combinações minei-ras
com um sabor diferenciado.
A clientela, formada por gente
bonita e refinada, é um ótimo
motivo para os solteiros saírem
de casa, famílias curtirem uma
boa prosa e, ao final do dia, cur-tirem
uma das melhores happy
hours da região.
Nas noites de quinta-feira a
sábado, os pequenos show atra-em
uma freguesia animada. Os
artistas que se apresentam no
Copacabana transitam entre
o pop e rock, hits dos anos 80,
samba e música popular brasi-leira.
Esse clima agradável che-gaatéacozinhaerendeboaspe-didas,
como o Filé Urca (um dos
melhorespratosda casa), Filéao
MolhoGorgonzola, CarneCario-ca
(carne de panela feita com
cerveja preta), Filé Ipanema (fi-lémignonao
molho depimenta
biquinho) e diversos outros pra-tos
tradicionais com combina-ções
diferentes que proporcio-nam
um sabor exclusivo do Co-pacabana
Bar.
Obom gosto estacionou por
aqui. Em vários cantos percebe-
-seum detalhemeticulosamen-teplanejado.
O empreendimen-to
tem a direção do casal Bruno
e Raquel Furtado. “Nossa pro-posta
é oferecer um ambien-te
aconchegante, sofisticado e
vintage. Nosso público é hete-rogêneo:
jovensefamíliasdeto-das
as classes sociais. São pes-soas
selecionadas que buscam
um local onde possam conver-sar
com os amigos e saborear
uma deliciosacomida. E aspes-soas
entenderam nossa pro-posta.
Recebemos clientes de
Santo Antônio do Monte, Arcos,
Bom Despacho, Formiga e vá-riascidadesdaregião.
Fazemos
questãodedeixarclaroquepes-soas
selecionadas para nós, são
pessoas de bem, de bom gosto e
que adoram confraternizar em
grupo, o que nunca necessaria-mente
tem a ver com dinheiro.
Inclusive, nossos preços cabem
emqualquerbolsoerecebemos
clientes de todos os estilos, e te-mos
muito orgulho disso”, afir-ma
Raquel.
A música ao vivo é outro di-ferencial
do Copacana Bar. “Ou-tra
proposta do Copa é oferecer
aos artistas regionais a possibi-lidade
de se apresentarem para
um público queapreciacanções
de qualidade. “É um posiciona-mento
nosso. Sem menospre-zar
os outros estilos, aqui só to-camos
músicas boas, como
MPB, rock, pop, Renato Teixei-ra,
Almir Sater, Sá e Guarabyra
etc”.
ALMOÇO SELF-SERVICE
O Copacabana Bar oferece
na hora do almoço um variado
self-service, com destaque pa-ra
a lasanha e churrasco em pa-drão
americano Steak Grill. Ou-tra
observação positiva fica por
conta de uma omelete comple-taeumadeliciosafarofadeabo-brinha.
Muitos pratos são feitos
em fogão à lenha ea maioria dos
legumes e verduras são orgâni-cos,
colhidos na fazenda da fa-mília
dos proprietários.
“Nossa proposta é oferecer um
almoço executivo, do dia-a-
-dia mesmo. Temos televiso-res
e música ao fundo, tudo pa-ra
tornar a hora do almoço mais
agradável para as pessoas. Tra-balhamos
com um preço justo.
O almoço é servido ao preço de
R$ 26,90 o quilo, o mesmo pre-ço
que se pratica na região. Po-rém,
oferecemosumaestrutura
queproporcionaconfortoepra-zer
aos nossos clientes”, com-pleta
Furtado.
O Copacabana Bar fica na rua
Cirilo Maciel 70, no centro de
Lagoa da Prata - 37 3261-5241
COPACABANA BAR,
uma das melhores happy
hours da região
RAQUEL FURTADO, PROPRIETÁRIA
ll O Chalé da Pizza foi inau-gurado
em julho de 2012 pe-los
proprietários e irmãos Ja-cques
e Walyson (Tico) Ber-nardes,
e veio com uma pro-posta
de um novo conceito
em pizzas e massas em La-goa
da Prata e região.
Preocupado com a quali-dade
dos seus produtos, busca
no mercado, periodicamente,
renomados Chefes de Cozi-nha,
para aprimorar seus pra-tos,
reciclar os funcionários e
oferecer novidades aos seus
clientes.
Os inúmeros elogios rece-bidos
e o sucesso da pizzaria
são em função da qualidade
da receita da massa de pizza
e da combinação perfeita de
seus ingredientes. Outro fato
importante e muito elogiado
é a fartura do recheio das pi-zzas.
Localizado em um ponto
nobre da cidade, com um am-biente
aconchegante e uma
decoração diferenciada e su-per
agradável, aliado a um ex-celente
atendimento e opções
variadas do seu cardápio, são
características que tornam
o CHALÉ DA PIZZA uma ca-sa
de referência em massas
e pizzas. “Recebemos pesso-as
de toda a região, como San-to
Antonio do Monte, Moema,
Bom Despacho, Arcos, Formi-ga,
Divinópolis e muita gente
de Belo Horizonte. Todos são
unânimes em dizer que ofere-cemos
a melhor pizza de La-goa
da Prata e região”, afirma
Jacques.
Devido ao seu ambiente
agradável e aconchegante, o
Chalé da Pizza é considerado
um ótimo lugar para come-morações
de aniversários,
reuniões de negócios, enfim,
para a família e amigos sabo-rearem
as delícias da casa.
“Nosso cardápio ofere-ce
ótimas opções para todos
os gostos e ocasiões. Alem
das saborosas pizzas e cal-zones,
temos uma variedade
de massas, como espaguete
ao alho e óleo com camarão, a
bolonhesa, ao sugo, espague-te
a carbonara, ao Chalé da Pi-zza,
temos também talharim
a parisiense, nhoque a bolo-nhesa,
canelones, fetuccini e
almôndegas do chalé”, acres-centa
Tico.
Os pratos mais pedidos no
Chalé da Pizza são o filé à par-megiana
(de filé mignon e de
tilapia), massa de parmesão,
filé de tilápia frita à milanesa,
dadinho de tapioca com par-mesão,
filé com fritas e os sa-borosos
bolinhos de bacalhau,
strogonoffes de frango e de fi-lé
mignon e as deliciosas sala-das.
Em 2014 o Chalé da Pi-zza
foi eleito e premiado co-mo
destaque empresarial pro-movido
pelo jornal Folha de
Lagoa, como melhor atendi-mento
no segmento de pizza-ria,
e também recebeu o prê-mio
de Mérito Empresarial
promovido pela ACE/CDL, fi-cando
entre as 100 melhores
empresas de Lagoa da Prata,
no primeiro lugar na categoria
de pizzaria, com 41% de acei-tação
pelo público. “Um exce-lente
índice para quem tem
apenas dois anos de existên-cia.
Estes prêmios mostram
o reconhecimento e o traba-lho
sério, e que estamos no
caminho certo. O Chalé da
Pizza, neste pouco tempo de
existência, é considerado, pe-lo
público como a melhor pi-zza
de Lagoa da Prata e região.
O Chalé da Pizza é hoje, sem
dúvida, um lugar para sabore-ar
amizades e degustar bons
momentos”, finaliza Jacques.
O comerciante Jean Car-los
é cliente do Chalé da Pizza
e aprova os serviços ofereci-dos
pela casa. “O ambiente é
muito bacana, a comida é óti-ma
e o atendimento também
é muito bom. É um ambiente
familiar. Venho sempre aqui,
mas também pelo delivery. A
entrega chega realmente na
hora marcada”.
O Chalé da Pizza fica na rua
Cirilo Maciel 178, no Centro de
Lagoa da Prata.
CHALÉ DA PIZZA, um novo
conceito em pizzas e massas da região
jean carlos e a namorada
ana luiza, clientes do
Chalé da Pizza
12. 12 CULTURA www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
Michael Douglas disputará
competição de dança em São Paulo
ao lado do meu ídolo e de-senvolvendo
trabalhos com
meu grupo é uma sensação
de muita alegria, pois nos
apresentamos para um pú-blico
de cinco mil pessoas.
Posso dizer que é uma emo-ção
que não se sente todos
os dias”, destaca.
O dançarino ainda agra-deceu
ao apoio da mãe Már-cia
Helena e da amiga Alayn
Maurilio. “Sem o apoio de
pessoas especiais jamais
conseguiríamos chegar on-de
estamos. Queremos ir
mais longe, sempre tendo
como base a família”, finali-za.
ll No dia 12 de dezembro o
lagopratense Michael Dou-glas
de Oliveira participará,
juntamente com o seu gru-po
Talento & Estilo, do evento
Master Crews, em São Pau-lo.
“Este é o maior evento de
breaking do Brasil e com to-da
a certeza estaremos lá pa-ra
participar da disputa”, des-tacou.
O dançarino reclama
da falta de apoio. “Nenhuma
arte ou cultura é valorizada
no Brasil como gostaríamos
que fosse. Ainda enfrenta-mos
uma série de preconcei-tos
devido ao ritmo que apre-sentamos”,
afirma.
De acordo com o dançari-no,
os trabalhos com a dança
começaram em 2009 e desde
então tem levado suas apre-sentações
a vários lugares
do Brasil. “Participei de um
reality show do SBT, em 2011,
e fui semifinalista. Também
participei na batalha de rua
NBS, eventos no Náutico
Formiguense e na Redbull”.
Michael também se
apresentou com persona-lidades
como Marcelo D2 e
Fernandinho Beat Box em
um evento ocorrido em For-miga.
“É uma emoção úni-ca
e inexplicável. São sen-timentos
e muita adrena-lina
na pele. Estar no palco
lagoa da prata
FOTO: Arquivo Pessoal
FOTOS: Juliano Rossi
Dançarino é integrante do grupo Talento & Estilo
LAGOA DA PRATA
Secretaria de Cultura
e Turismo promove
Semana do Livro
Durante o evento foram distribuídos cerca de três mil livros e revistas
ll No dia 25 de outubro
aconteceu na Praça da
Matriz um evento para ce-lebrar
a Semana Nacio-nal
do Livro e da Bibliote-ca.
A ação mobilizou alu-nos
e professores das es-colas
estaduais Nossa Se-nhora
de Guadalupe e Jo-sé
Teotônio de Castro, bi-bliotecárias
e membros da
Academia Lagopratense de
Letras (Acadelp). O evento
foi organizado pela Secre-taria
Municipal de Educa-ção
e Cultura de Lagoa da
Prata (Sectur).
Durante a ação mais de
três mil livros foram distri-buídos.
Também estiveram
presentes os escritores Ru-bens
de Barros e Marina Al-ves,
que distribuíram autó-
grafos e falaram um pouco
sobre seus trabalhos.
De acordo com Fabrí-cio
Gontijo, secretário inte-rino
de Cultura e Turismo, a
ação teve por objetivo enfa-tizar
a importância da lei-tura.
“Iniciamos esse even-to
no ano passado, e nossa
proposta maior é o incen-tivo
à leitura, com a divul-gação
de nossos escritores.
Essa parceria com o projeto
Trilhas da Leitura permitiu
distribuir mais de três mil
livros gratuitamente. Ti-vemos
um bate papo com
a escritora lagopratense
Marina Alves, o lançamen-to
do livro de Rubens Alves.
Conhecemos as feiras lite-rárias
das escolas Guadalu-pe
e José Teotônio de Cas-tro
e convidamos os profes-sores
e alunos a participa-rem
conosco”, destacou.
Segundo a professo-ra
Fernanda Helena Sera-pião,
da Escola Estadual
Nossa Senhora de Guada-lupe,
a ideia de proporcio-nar
aos alunos o mundo da
leitura, incentivando-os a
lerem e interagir com os li-vros.
É uma ótima iniciati-va
que precisa de continui-dade.
“É encantador. Amo
muito o que faço. Fico ad-mirada
com o entusiasmo
deles”, afirmou.
13. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg EDUCAÇÃO E CULTURA 13
Carlos Nunes apresenta peça teatral
“COMO SOBREVIVER EM FESTAS E
RECEPÇÕES COM BUFFET ESCASSO”
S. A. DO MONTE
APAE Lagoa da Prata - Nossa história
Por Isamim Gonçalves C. Coelho, presidente
ll A Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais –
APAE de Lagoa da Prata nas-
ceu do sonho de alguns pais,
gerado pela necessidade de
atender aos filhos Excep-cionais
e por não haver no
Município, uma escola que
atendesse a essas crianças.
Um sonho que se tor-nou
realidade, pelo esforço
conjunto de pessoas que co-mungavam
a mesma ideia.
Pessoas que buscavam, ape-sar
das dificuldades, trilha-rem
o caminho daqueles
que fazem acontecer.
Assim, em 1983, o mo-vimento
pela fundação da
APAE de Lagoa da Prata, teve
início com as senhoras Isa-mim
Couto Gonçalves Coe-lho,
Maria Lourdes Dôco e a
promotora de justiça douto-ra
Sandra de Fátima Furlan
e doze famílias de pessoas
com deficiência.
A partir daí a Institui-ção
começa a buscar espa-ço
para as políticas de aten-dimento
às necessidades
das pessoas com deficiên-cia
como: saúde, assistência
social, educação, esporte, la-zer,
transporte, colocação no
mercado de trabalho, apoio
às famílias, assessoria jurí-dica,
transporte escolar...
Nas próximas edições
vocês conhecerão todos es-tes
serviços, como funcio-na,
financiamento e muito
mais. Aguardem.
llO ator Carlos Nunes re-alizará
uma apresentação
de sua peça teatral no mu-nicípio
de Santo Antônio do
Monte. O artista trará para o
público o espetáculo “Como
sobreviver em festas e recep-ções
com buffet escasso”.
O evento acontecerá no
dia 12 de novembro, às 20 ho-ras,
e os ingressos estão sen-do
vendidos na Loja Abraca-dabra,
Skala Sports, Bronx
ll As crianças das Esco-las
Municipais Rurais de
Santo Antônio do Monte
tiveram um dia de lazer
na Praça de Esportes Flá-vio
de Oliveira. As brin-cadeiras
aconteceram no
dia 9 de outubro.
De acordo com a pro-fessora
Maria Vilma Ma-laquias,
o dia foi de ale-gria
e descontração.
“Não existe coisa me-lhor
do que ver nos olhos
das crianças o quanto
elas estão felizes, essa é
a nossa maior retribui-ção”,
afirmou.
As crianças pude-ram
brincar no pula-pu-
S. A. DO MONTE
Boutique, APAE e com a Teli-nha
Castro, no Centro de Me-mória,
podendo ser adquiri-dos
antecipadamente com
um preço promocional no
valor de R$ 10.
O espetáculo acontece-rá
com o apoio da Prefeitura
Municipal de Santo Antônio
do Monte, Secretaria Muni-cipal
de Cultura e Turismo,
Credimonte e Coopersam.
De acordo com Telinha Cas-la,
cama elástica, tobogã,
dentre outras brincadei-ras
que foram desenvol-tro,
organizadora do evento,
os ingressos já estão se esgo-tando
e não serão vendidos
na hora.
SINOPSE
“Imagine-se em uma ce-rimônia
religiosa de casa-mento.
Você escolhe, inten-cionalmente,
assentar nas
pontas laterais dos bancos
da igreja. Assim, ficará mais
fácil a saída direto para a fes-ta.
Afinal você nem fez um
lanchinho ou refeição antes
de sair de casa, preseArvan-do
o estômago para os comes
e bebes que estariam por vir”.
Essas e outras situações
são vivenciadas pelo prota-gonista
de um buffet escas-so.
O ator Carlos Nunes nar-ra
fatos típicos em ambien-tes
de festas e ensina alguns
truques para que a plateia
não passe por situações de-sagradáveis
ou constrange-doras
nessas ocasiões. O cli-ma
é propício para que o hu-morista,
acompanhado pe-los
atores Douglas Gonza-les
e Marcos Kass, interpre-te
vários personagens capa-zes
de levar o público a gar-galhadas.
vidas pelas professoras,
auxiliares da Secretaria
Municipal de Educação e
alguns voluntários. Tam-bém
foram oferecidas di-versas
guloseimas, bolos,
cachorro quente, picolé,
algodão doce etc.
Vilma ainda destacou
a importância da inicia-tiva.
“As crianças saíram
do campo para aprovei-tar
o que muitas vezes é
desconhecido. Elas vie-ram
em busca de entre-tenimento
e acho que ti-veram.
Pelo menos fize-mos
de tudo para que o
dia fosse proveitoso pa-ra
elas”, afirmou.
FOTO: Divulgação
Escolas Municipais Rurais promovem
dia de lazer para as crianças
FOTOS: Maria Vilma Malaquias
Brincadeiras aconteceram na Praça de Esportes
Flávio de Oliveira
14. 14 COLUNISTAS www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
Causos e Prosas
José Antônio (Rádio Samonte FM)
bandeirantes@isimples.com.br
A granja de urubu
ll Quando eu era menino meu
pai Zé Nestor trabalhou cerca de
vinte anos na fazenda do sau-doso
Tõe Cabral, da rede Cabral
de Supermercados. A fazenda
ficava entre Santo Antônio do
Monte e Lagoa da Prata, e de-pois
da escola eu ia pra essa fa-zenda
ajudar a limpar o curral
e auxilia a dona Fina, saudo-sa
mãe do Tõe Cabral. Eu var-ria
terreiro, ajudava a dona Fi-na
a fornear aqueles “biscoitão”
, e naquela época o Zé Ronaldo
(Supermercado São Lucas), co-nhecido
na época por Zé Cape-ta,
mas hoje chamamos ele de
Zé de Deus, Chiquinho do mer-cado
Cabral (Centro) e o Toni-nho
(irmão do Chiquinho) que
hoje mexe com açougue, ficá-vamos
por ali.
Na fazenda trabalhavam
muitos peões e era a dona Fi-na
que cozinhava para eles e
eu ajudava ela, pois era mui-to
obediente. Lá trabalhava no
curral o Belchior (Tõe Ribeiro),
Tõe do Odorico era o motorista,
o Tomé do Churrasquinho tam-bém
era motorista, e outros que
não lembro o nome.
Na fazenda também tinha
uma granja de frangos, e eu
também trabalhava lá nas ho-ras
vagas colhendo ovos. Lá ha-via
muitos pintinhos e quando
eles são assim novinhos costu-mam
bicar na traseira uns dos
outros, deixando o local verme-lho
de sangue, e todos os fran-gos
que viam aquilo ali queriam
bicar também. E Tõe Cabral pe-diu
para que eu ficasse de olho
em mais ou menos vinte e mil
frangos, e ali eu fiquei atento.
Quando um franguinho ficava
machucado eu passava nego-von
com diesel queimado, que
era muito usado na época pa-ra
cicatrizar; e assim eu fui fa-zendo...
bicava um, bicava ou-tro,
eu ia curando e curando.
Mas era muito frango e pouco
negovon com diesel para pas-sar,
foi então que o Tõe Cabral
resolveu ir pescar e me deixar
por conta da granja, e quando o
granjeiro chegava sempre dizia
que eu tava bom de serviço por-que
os franguinhos estavam
bonitinhos. Só que os frangui-nhos
já estavam ficando bran-co
e preto de tanto que eles es-tavam
bicando uns nos outros,
e eu já não estava dando conta
da bicação deles. Então eu che-guei
um dia no primeiro box da
granja e fui pegando um por um
e pintava eles todinho de preto,
porque eu já sabia eles seriam
bicados mesmo . Daí o proble-ma
acabou, nenhum frangui-nho
bicava mais o outro por-que
o óleo queimado e o nego-von
cheiravam forte.
Quando o Tõe Cabral che-gou
na granja e viu a quantida-de
de franguinho preto, ele me
chamou para dizer que eu havia
transformado a granja de fran-go
em uma granja de urubu. E
o Tõe ficou preocupado por-que
logo ele tinha que mandar
os frangos para o Ceasa, só que
eu dei uma danada de uma sor-te
porque os franguinhos eram
novinhos e acabaram trocan-do
as penas e ficando branqui-nhos
novamente, mas os dana-dinhos
ainda foram acinzenta-dos.
E a moral é que eu ainda fui
mandado embora do serviço,
porque transformei a granja de
frango em granja de urubu. Mas
uma coisa ficou certa, os fran-guinhos
nunca mais bicaram
uns nos outros.
Alimentos e Culinária
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
solangecfb@gmail.com
Salada Verde com
molho de iogurte
(rende 06 porções)
Para a Salada:
• 10 folhas de alface cortada em tiras
• 2 xícaras de agrião
• 01 maçã verde com casca cortada em cubos
• 02 tangerinas em gomos cortados ao meio
Para o Molho:
• 01 xícara de iogurte natural
• 1/3 de xícara de ketchup
• ¼ de xícara de azeite de oliva extra virgem
• Sal a gosto
MODO DE PREPARO:
Após higienizar todas as folhas e frutas, em uma solução de água com hipoclori-to
de sódio (água sanitária), enxágüe novamente em água corrente, deixe escorrer e
pique conforme a receita.
Arrume todos os ingredientes da salada em uma travessa e regue as folhas com
um pouco do azeite. Reserve.
Em uma tigela média, junte o iogurte, o ketchup, o azeite e o sal. Despeje o molho
sobre a salada, misture devagar e sirva em seguida.
Dica:
Para dar um toque especial às saladas, experimente usar vinagre balsâmico, em
geral italiano, feito de suco não fermentado de uvas brancas amassadas e envelheci-do
em tonéis de madeira.
Encontramos nas prateleiras de supermercados e delicatessem os molho prontos
de vinagre balsâmico com sabores adocicados.
15. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos.
Para perguntas, críticas e sugestões
mande um e-mail para:
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
Empreendedorismo e Negócios
COLUNISTAS 15
O poder da simplicidade
À medida que uma empresa cresce, uma série de procedimentos e rotinas começam a ser criadas e implantadas para compor seus controles internos. Mas, até
que ponto esta dose de burocracia é benéfica? Muitas empresas não conseguem medir a dosagem e se perdem dentro deste emaranhado de procedimentos.
Na ponta, o cliente percebe a diferença, na elevação do preço do produto ou na inoperância do atendimento. É uma conta que acaba saindo cara.
l l Enquanto microem-presa,
o empreendedor re-solvia
qualquer problema
num estalo de dedos, bem
antes que se tornasse um
problema maior, que pu-desse
trazer grandes con-sequências.
Essa eficiên-cia
era possível porque ele
estava diretamente à fren-te
do negócio, cuja hierar-quia
era enxuta, flexível e
versátil. Nenhum impre-visto
ganhava proporções
elevadas e o consumidor,
raríssimas vezes, tinha o
direito ignorado.
Com essa eficácia e
com os clientes bem aten-didos,
a empresa, com o
passar do tempo, migrava
da posição de micro e pe-quena
para a posição de
média e grande. O empre-endedor
trilhava o cami-nho
dos sonhos e se sentia
realizado pelo porte e pelas
conquistas.
Porém, o crescimento
do empreendimento tra-zia
consigo ameaças que
precisavam ser trabalha-das
e combatidas constan-temente.
E quanto maior
se tornasse a empresa,
maiores se tornavam es-sas
ameaças, pois, a esta-bilidade
e a consolidação
do negócio estavam sem-pre
sendo afetadas pelos
problemas mal trabalha-dos
dentro da organiza-ção,
causados pela inefici-ência
das hierarquias. Um
simples descontentamen-to
de um cliente, originado
pela qualidade de um pro-duto,
vagava por diversos
setores até ser resolvido
ou até mesmo desprezado.
É neste ponto que se
encontra o grande proble-ma
e o grande desafio das
empresas: atender rápido e
bem as demandas do mer-cado
e dos clientes. O desa-fio
começa com simplificar
a gestão, tornando os pro-cedimentos
e rotinas em
ferramentas para descom-plicar
e não complicar. Per-ceber
que se estiver com-plicado
e demorado é por-que
está errado, precisando
ser reinventado e melhora-do.
Para tratar a alta dosa-gem
de burocracia é ne-cessário
encurtar os cami-nhos
das decisões, reduzir
o número de faixas hierár-quicas,
ser rápido, prático e
objetivo. É preciso melho-rar
a comunicação entre os
setores e delegar mais po-deres
aos profissionais que
trabalham na ponta, direto
com o consumidor.
Segundo Washington
Olivetto, Chairman e CCO
da WMcCann, as empresas
precisam aprender a pen-
sar simples, ser afetiva. Em
sua palestra no DAY 1 des-te
ano realizado pela En-deavor
no Rio de Janeiro,
ele sabiamente disse: “Tu-do
aquilo que não dá para a
gente resolver em pé é por-que
não deve ser feito. Se
tiver que fazer muita reu-nião
para fazer algo, não
faça, porque não vai dar
certo”. Suas palavras con-firmam
aquilo que estou
descrevendo: As tomadas
de decisões, as soluções de
problemas, o implementar
de novas ideias, o atendi-mento
de uma demanda
fora do padrão devem ser
realizadas com agilidade e
praticidade entre os seto-res
responsáveis. As em-presas
devem atentar pa-ra
a simplicidade das re-gras,
dos procedimentos
e das rotinas. Devem ain-da
treinar todos dentro da
organização a pensarem
e agirem assim, de forma
que possam encurtar os ca-minhos
e fortalecer a práti-ca
do propósito da empre-sa,
que é sempre desen-volver
produtos e serviços
que atendam as necessida-des
dos clientes e realizem
seus desejos e sonhos. Os
líderes das empresas pre-cisam
descobrir o poder da
simplicidade.
Pensar simples não sig-nifica
ser simplista. Signi-fica
ser objetivo e prático.
Ter um comportamento
eficiente para construir o
fluxo operacional da em-presa
que possa vir a di-minuir
os custos, elevar a
produtividade e aumen-tar
a competitividade. No
entanto, este é o grande
desafio do gestor: Encon-trar
os meios para conse-guir
de uma grande empre-sa
a mesma eficiência de
uma microempresa. Trata-
-se de uma tarefa delicada,
que exige mudanças de há-bitos,
humildade e vontade
de fazer diferente e melhor.
Claro que nunca haverá um
formato perfeito e que er-ros
ocorrerão. Mas, desde
que os erros sejam corri-gidos
com rapidez e aten-ção,
eles tornarão as roti-nas
mais eficazes, e per-mitirão
a melhoria contí-nua
e o fortalecimento da
organização.
Uma vez gerindo de
maneira simples, os resul-tados
serão perceptivos
bem antes do imaginado,
projetando a empresa ru-mo
à elite das bem suce-didas.
O crescimento se-rá
alicerçado numa base
operacional leve e favorá-vel
para a consolidação do
negócio.
16. 16 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
lagoa da prata
Homem é vítima de sequestro relâmpago
ll Por Adriano Santos -
Jornalista/Rádio
Divinal FM
Quatro homens ain-da
não identificados
abandonaram um veícu-lo
Volkswagen Voyage
após perderem o contro-le
da direção e subirem
em um passeio no bair-ro
Monsenhor Alfredo.
O fato aconteceu na ma-nhã
de sexta-feira (31/10)
no cruzamento das ruas
Francisco Sales e Fran-cisco
Rezende.
De acordo com in-formações
de testemu-nhas,
o carro seguia sen-tido
bairro Nossa Senho-ra
das Graças em alta ve-locidade,
quando em um
cruzamento o condutor
perdeu o controle, fez um
“cavalo-de-pau”, rodou na
pista e subiu na calçada
de uma residência que fi-ca
na esquina. Por centí-metros
a frente do carro
não bateu em uma árvo-re.
Após a colisão os ele-mentos
abandonaram
o veículo e fugiram a pé
em direção ao bairro Nos-sa
Senhora das Graças.
A Polícia Militar es-teve
no local e constatou
que o carro era produto
de assalto. Dentro do ve-ículo
os militares locali-zaram
jaquetas de mo-letom,
bonés e diversos
cartões de créditos. A PM
está levantando informa-ções
na tentativa de loca-lizar
os suspeitos.
A vítima pediu para
não ser identificada. O
carro foi tomado de as-salto
na noite anterior,
por volta das 21h, quan-do
o homem foi aborda-do
por dois elementos ar-mados
que anunciaram
o assalto. Eles exigiram
as chaves do carro e a
sua carteira. Em seguida
obrigaram a vítima a en-trar
no banco de trás do
veículo. Um dos elemen-tos,
que estava com o re-vólver,
assumiu a direção
e o outro se sentou junto à
vítima e enrolou em volta
do pescoço do rapaz algo
parecido com um cinco.
Eles foram para a zo-na
rural, no sentido da
Lagoa Verde. De acordo
com a vítima, o motoris-ta
No dia seguinte, Os bandidos abandonaram o veículo após perderem o controle da direçãocolocação
da história de uma atleta brasileira na prova
Método SUPERA é inaugurado
ll Lagoa da Prata recebeu
entre os dias 14 e 18 de ou-tubro
uma franquia do SU-PERA
- ginástica para o cé-rebro,
um curso que con-tribuirá
para o aumento da
capacidade cognitiva, me-lhorando
a concentração,
raciocínio lógico, memó-ria,
e consequentemente
elevando a auto estima e
retardando o aparecimen-to
de doenças neurodege-nerativas.
A psicóloga e uma das
diretoras do SUPERA, Fer-nanda
Oliveira, conta que
trouxe o Supera para La-goa
da Prata, uma vez que
“Além de me identificar
muito com os valores e
com a metodologia do SU-PERA,
esta é a possibilida-de
de proporcionar aos ci-dadãos
uma forma inova-dora
de pensar e agir, bus-car
superação e garantir
realizações, conquistas e
mais qualidade de vida”,
afirma.
O curso tem como in-tuito
retirar o cérebro da
zona de conforto, para
tanto conta com várias
ferramentas como o ába-co,
apostilas de raciocí-nio
lógico, jogos, dinâmi-cas,
neuróbicas, entre ou-tros.
Pessoas de qualquer
idade podem e devem ma-lhar
o cérebro. Crianças e
adolescentes sentem dife-rença
nos estudos, adultos
melhoram o desempenho
no trabalho e idosos previ-nem
doenças degenerati-vas.
Além das palestras mi-nistradas
na unidade da
franquia o gestor foi convi-dado
a falar sobre o curso
no Sicoob LagoaCred, onde
a cooperativa firmou um
convênio para seus fun-cionários
no intuito de in-centivar
os mesmos a ex-perimentarem
uma no-va
forma de pensar e agir
através da ginástica cere-bral.
LAGOA DA PRATA
A UNIDADE ESTÁ LOCALIZADA À Rua Alagoas, 1056
BAIRRO Santa Eugênia – Fone: (37) 3261-9793
conversava ao telefo-ne
avisando o seu inter-locutor
que já estava com
o carro.
Ao chegarem na lagoa,
eles pararam o carro e
aguardaram algum tem-po,
mas ninguém apare-ceu.
Sufocado, a vítima re-agiu
e conseguiu se sol-tar,
abrindo a porta e cor-rendo
para o pasto. Os
elementos ligaram o car-ro
e aceleraram. A vítima,
ainda sobre forte choque
psicológico, notou quan-do
os elementos volta-ram
com o carro em sua
direção, mas ele conse-guiu
fugir do alcance dos
bandidos.
O rapaz caminhou até
entrar no perímetro urba-no,
pelo bairro Gomes, e
pediu ajuda, gritando por
socorro pelas ruas. Um
FOTO: Adriano Santos
Bandidos armados rendem o motorista e o levam para a zona rural
morador das proximi-dades
escutou e o levou
até o Pronto Atendimen-to
Municipal.
Até o momento os
suspeitos não foram lo-calizados,
mas a polícia
já tem pistas dos bandi-dos.
17. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg POLICIAL 17
Criança raptada para
se casar com cigano é
encontrada em Itaúna
Delegado Leonardo Mota comenta sobre o
rapto que, segundo a avó, teria acontecido
em Lagoa da Prata
acontecimento pode
ser considerado como
um crime de pedofilia,
pelo fato da criança ter
sido raptada para se ca-sar
com um homem de
vinte anos, o delegado
explicou que isso de-penderá
da delegada da
cidade de Bambuí. “Tu-do
dependerá se a dele-gada
irá respeitar a cul-tura
cigana ou não. Eu
consideraria sim como
pedofilia, neste sentido
eu não respeitaria o cre-do.
Poderíamos também
entender como estupro
de vulnerável (se tiver
qualquer conotação se-xual)
e cárcere privado.
Não podemos falar em
sequestro porque eles
não pediram vantagem
econômica. Se a meni-na
relatar qualquer abu-so
de cunho sexual, eu
enquadraria como pe-dofilia
com toda a cer-teza”,
afirmou Mota.
A menina passou por
exame de corpo de de-lito
e foi entregue aos
pais. “Na nossa cultu-ra
é comum casar cedo,
mas não com 11 anos.
Minha filha é nova para
isso. Graças a Deus ela
foi encontrada”, desaba-fa
o pai André Soares.
l lUma criança de 11
anos, raptada por um
grupo de ciganos na
noite do dia 25 de outu-bro
em Lagoa da Prata,
foi resgatada na última
sexta-feira (31) em Itaú-na
após investigações
das polícias Civil e Mili-tar.
A criança estava na
rodoviária junto com um
casal suspeito do crime.
Eles foram presos em
flagrante.
Procurado pela reda-ção
do Jornal Cidade, o
delegado Leonardo Mo-ta
esclareceu como real-mente
aconteceram os
fatos. “A polícia está in-vestigando
para ver se
esta versão que a avó
conta procede. A me-nina
não é de Lagoa da
Prata. Ela apenas estava
passando na cidade e foi
abordada em um pos-to
de gasolina. As ver-sões
estão distorcidas,
por isso faremos inves-tigações.
Estamos apu-rando,
mas a conclusão
do inquérito será da de-legada
do município de
Bambuí”, destacou.
A primeira versão
que a avó conta é de que
ela estava em um posto
de gasolina na cidade de
Bambuí quando foi abor-dada
por um homem
oferecendo estadia a
ela e aos três netos. Na
residência estava outro
grupo de ciganos, com-posto
por sete pessoas.
A avó ainda disse que o
homem havia raptado
a menina para que ela
se casasse com um ho-mem
de vinte anos. Em
entrevista ao portal TV
Bambuí, a mulher apre-sentou
outra versão dos
fatos e disse que ela e
a criança estavam em
um posto de combustí-vel
em Lagoa da Prata.
A redação do Jornal Ci-dade
tentou falar com a
delegada de Bambuí, po-rém,
ninguém atendeu a
ligação.
De acordo com o de-legado
Leonardo Mota, a
história é muito comple-xa
e está sendo investi-gada.
“Até onde sabe-mos
estes ciganos são
de Araxá e a família da
criança é de Bambuí.
Acreditamos também
que essa história nem
seja verdade, mas até
que se prove o contrá-rio
ela prevalece”, des-tacou.
Perguntado se o
lagoa da prata
FOTO: Divulgação
Até onde
sabemos estes
ciganos são de
Araxá e a família
da criança é
de Bambuí.
Acreditamos
também que essa
história nem seja
verdade, mas
até que se prove
o contrário ela
prevalece.
Delegado
Dr. Leonardo Mota
18. 18 POLICIAL www.jornalcidademg.com.br
s. a. do monte
ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
Onda de assaltos volta a atingir a cidade
De 2013 para 2014 a onda de criminalidade teve um aumento de 64% em S. A. do
Monte, e 11% em Lagoa da Prata.
llUm funcionário de um
comércio localizado no
bairro São Lucas, em Santo
Antônio do Monte, procu-rou
a redação do Jornal Ci-dade
para falar sobre a on-da
de assaltos que tem afe-tado
o município. Segundo
o informante, que não quis
se identificar, os assaltos
voltaram a acontecer des-de
que o delegado auxiliar
Rodrigo Noronha deixou a
cidade. “Este delegado veio
para Samonte para ajudar o
Dr. Lucélio. E desde que ele
foi embora os assaltos vol-taram
a acontecer. O Dr. Ro-drigo
ficou aqui dois meses
e a cidade foi normalizada,
mas e agora? No dia em que
fomos assaltados a polícia
chegou ao local meia hora
depois que solicitamos; is-so
quando vem. Estamos
indignados porque só no
bairro São Lucas, em uma
semana, foram mais de se-te
assaltos”, desabafa.
O comerciante ainda
destacou que os assaltan-tes
não tem medo da polí-cia.
“Na verdade, eles ain-da
brincam com eles ligan-do
na delegacia e dizendo
que tem um assalto no bair-ro
Dom Bosco, daí eles cor-rem
para o bairro São Lucas
e assaltam, pois como liga-ram
antes dizendo que o as-salto
seria em outro bairro,
eles têm a certeza que a po-lícia
demorará a chegar ao
local”, afirmou.
O informante diz que a
sensação no município é de
total insegurança. “Quere-mos
mais atuação das au-toridades.
O que eles es-tão
esperando para agir?
Vão esperar morrer um fi-lho
do prefeito, de um mé-dico
ou de alguém mais im-portante?
É bom eles pen-sarem,
porque o comércio
não está dando o retorno
financeiro que os assaltan-tes
buscam e posso afirmar
que logo eles começarão a
buscar os ‘peixes grandes’,
avisa.
DELEGADO EXPLICA
De acordo com o delega-do
regional Ivan José Lopes,
Noronha, que é delegado
em Martinho Campos, foi
transferido para Santo An-tônio
do Monte para traba-lhar
na apuração de alguns
casos relevantes, sobretu-do
de latrocínio, para que o
delegado titular continuas-se
dando atenção aos ca-sos
rotineiros e atendendo
a população. “Deu resulta-do.
Naquele momento, em
razão do sucesso de várias
investigações conduzidas
pelos dois delegados e tam-bém
pelas ações de nature-za
preventiva da Polícia Mi-litar,
houve redução do nú-mero
de roubos. Depois da-quilo,
prisões importantes
também aconteceram em
Lagoa da Prata, com refle-xo
positivo para seguran-ça
das duas cidades, tenha
visto que boa parte dos au-tores
era de Santo Antônio
do Monte. Neste momento,
entretanto, não é possível
designar outro delegado do
âmbito da Delegacia Regio-nal
da Polícia Civil de Bom
Despacho, para auxiliar o
titular de Santo Antônio do
Monte porque existem ca-rências
em outras unida-des
policiais também. Va-mos
continuar confiando
na seriedade, capacidade e
comprometimento do dele-gado
Lucélio e da sua equi-pe”,
explica. Atualmente,
Rodrigo Noronha também
está respondendo pelo ex-pediente
da delegacia de
Pompéu.
O delegado ainda sa-lientou
que os números da
criminalidade são cons-tantemente
monitorados
pela Delegacia Regional,
em relação aos 19 municí-pios
atendidos, dentre eles,
Santo Antônio do Monte.
“De fato, o número de rou-bos
ocorridos este ano na
comarca de Santo Antônio
do Monte (incluindo Pedra
do Indaiá) já é maior que o
do ano passado. Em 2013
foram registrados 53. Es-te
ano, até o dia 29 de outu-bro,
foram registrados 87.
Um aumento, portanto, de
64%. Para se ter uma ideia,
em Lagoa da Prata (cuja po-pulação
é quase o dobro), no
mesmo período foram re-gistrados
100 roubos, con-tra
90 do ano de 2013; um
aumento de 11%”, afirmou.
Lopes explica que pa-ra
os assaltantes não exis-tem
fronteiras quando es-tão
determinados a execu-tar
um crime. “Na verdade,
lamentavelmente, o crime
avança de forma geral no
Brasil. É fácil constatar que
para o criminoso não exis-tem
divisas ou fronteiras,
não existe ética ou valor
moral, e não existe temor a
Deus ou às leis dos homens.
Existem, de outro lado, fato-res
culturais, econômicos e
legais que favorecem a cri-minalidade.
De forma que o
problema da segurança pú-blica
não pode ser tratado
de forma isolada, em âm-bito
municipal ou estadu-al.
Cada município tem su-as
peculiaridades e pode fa-zer
a sua parte, mas não po-de
esperar solução mágica,
fora do contexto nacional”.
O delegado ainda afir-mou
que novas operações
deverão acontecer para que
se tente minimizar a onda
de assaltos. “É provável que
novas operações sejam rea-lizadas
dentro da legalida-de,
conforme o andamento
das investigações, quan-do
isso se mostrar oportu-no
e conveniente para ob-tenção
de provas e para via-bilizar
prisões. Essas ações
podem até contar com par-ticipação
da Polícia Militar,
independente das opera-ções
puramente preventi-vas
que o comando da Po-lícia
Militar julgar conve-niente
a qualquer momen-to.
Mas estamos confian-tes
que nos próximos seis
meses tenha um aumento
do quadro de policiais. Es-tá
em andamento um con-curso
que visa a nomeação
de mil investigadores para
o Estado de Minas Gerais.
Na verdade já foi realizada
a prova de conhecimento e
em breve serão realizadas
as demais etapas do cer-tame.
No que tange à Polí-cia
Civil, na medida em que
são exitosas as suas inves-tigações
e que autores são
identificados e presos, a
criminalidade tende a cair.
É o que aconteceu recente-mente
e esperamos que se
repita nos próximos dias,
devido ao empenho con-junto
da Polícia Civil e da
Polícia Militar, com apoio
do Ministério Público e do
Judiciário”, frisou.
FOTO: Washington Santos
Marcas de tiro em lotérica no bairro são lucas
FOTO: Juliano Rossi/arquivo JC
Delegado Regional DR. Ivan José Lopes
Adolescente dirige veículo da
Polícia Militar que foi deixado
em lava-jato
llUm adolescente de 15
anos foi flagrado enquan-to
dirigia e brincava de
policial com um carro da
Polícia Militar de Santo
Antônio do Monte. O jo-vem
é funcionário de um
lava-jato onde a PM ha-via
deixado o carro para
lavar e dar manutenção.
O garoto dirigiu o
carro, colocou um cole-ga
no maleiro para fingir
que era um preso e ain-da
acionou a sirene para
chamar a atenção de po-pulares
que estavam na
rua.
De acordo com infor-mações
da Polícia Mili-tar,
o dono do estabeleci-mento
teria se descuida-do
e o adolescente que o
ajuda nas atividades di-árias
pegou o carro para
brincar de policial.
Um boletim de ocor-rência
foi registrado e o
dono do estabelecimen-to
responderá por ter en-tregue
a direção do veí-culo
à pessoa inabilitada.
FONTE: TV Alterosa
S. A. DO MONTE
19. ANO ii • Edição 37
08/11/2014 a 22/11/2014
facebook.com/jornalcidademg ESPORTE 19
LAGOA DA PRATA
“Feijão” é campeão de
Jiu-Jitsu em São Lourenço-MG
llO lutador Marcos Fran-cisco
de Melo, o Feijão, foi
campeão da Copa FIL de
Jiu-Jitsu, realizada nos dias
13 e 14 de setembro em São
Lourenço, sul de Minas, que
contou com a participação
de diversos atletas do país.
De acordo com o atleta,
a ideia de se tornar um lu-tador
de Jiu-Jitsu surgiu em
1994, quando ele teve a opor-tunidade
de treinar com Iran
Brasileiro, graduado faixa
Coral, o 7º grau, considerada
uma das maiores condeco-rações
da modalidade. “Fi-quei
muito feliz com a opor-tunidade
de treinar com o
Iran. Já treinei em Vitória/
ES, treinei também com o
André Perdeneiras, Equipe
Gracie Barra, e hoje estou
como faixa preta na Ofbro-ther
Team Jiu-Jitsu”, desta-ca.
Feijão tem em sua baga-gem
diversos títulos: cam-peão
brasileiro de Kickbo-xing;
campeão Norte e Nor-deste
de Full-Contact; cam-peão
brasileiro de jiu-jitsu
na categoria pluma, entre
outros. Somente neste ano,
o atleta se consagrou cam-peão
mundial em São Pau-lo,
FOTO: Arquivo pessoal
Atleta vai disputar Liga Sul Minas de Jiu-Jitsu no final do ano
campeão da Copa Itajubá/
MG, hexacampeão capixaba
de Jiu-Jitsu, em Vitoria/ES
e a copa disputada em São
Lourenço. Ainda em 2014 o
atleta vai disputar a Liga Sul
Mineira de Jiu-Jitsu.
O atleta ressalta que
pretende montar um proje-to
social em Lagoa da Prata.
“Quero mostrar a crianças e
adolescentes os valores per-didos
daqueles que estão no
mundo das drogas e ensinar
conceitos de amor, confian-ça,
respeito, dedicação e ali-mentação.
Não temos apoio
ainda. Precisamos de uma
lona de para montar o tata-me”,
afirma.
O atleta realiza os seus
trabalhos na academia Sai-thama
Dojo, na avenida Bra-sil,
115, no bairro Marília.
S. A. DO MONTE E PEDRA DO INDAIÁ
Flamengo de Pedra do Indaiá, é
campeão da 7ª Copa de Futebol
Máster de Samonte
l lNo dia 25 de outubro
aconteceu no Estádio Ar-naldo
Farias de Tavares
(Campo do Nacional) a fi-nal
da 7ª Copa de Futebol
Máster de Santo Antônio
do Monte. A partida teve co-mo
campeão o time do Fla-mengo,
da cidade de Pedra
do Indaiá, que conquistou o
torneio pela primeira vez
em sua história. “Foi uma
sensação muito boa, pois já
jogamos outras vezes neste
campeonato e nunca con-seguimos
ganhar, a melhor
colocação foi um terceiro
lugar”, afirma o dirigente
Dirceu Teodoro de Oliveira.
O cartola atribui a con-quista
do título ao empenho
de todos os jogadores. “Fi-quei
com muito orgulhoso
com o comprometimento
do time e com a união de
todos em busca do objetivo”.
A final foi marcada por
dois gols do Flamengo fei-tos
pelo jogador André Luiz
e um gol do jogador Rogeri-nho,
do time Bem Amigos.
O craque da copa foi o joga-dor
Mário Lúcio (Flamen-go),
a artilharia ficou por
conta do jogador Itamar
(São Paulo), que marcou on-ze
gols. Quem ficou com o
título de melhor goleiro foi
o Gilmar (São Paulo). O me-lhor
dirigente foi Antônio
Paulo do Amaral (São Pau-lo)
e o troféu especial foi
para o jogador Itamar, que
marcou cinco gols em uma
partida.
A arbitragem da decisão
ficou por conta de Robson
José dos Santos, Paulo Hen-rique
do Amaral e Kéferson
Júnior dos Santos.
Dirceu Oliveira ainda
agradeceu ao presidente e
diretores da Liga Municipal
de Desportos de Santo An-tonio
do Monte pelo convi-te
e a recepção que tiveram
durante os jogos.
O Time conquistou O TORNEIO pela primeira vez
FOTO: Márcio Teixeira