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LAGOA DA PRATA 
POLÍTICA CIDADES POLÍTICA CIDADES SAÚDE 
Página 08 Página 06 Página 07 Página 11 
Gerente do 
INSS assume 
responsabilidade 
por agência 
fechada em 
Santo Antônio 
do Monte 
Página 12 
Japaraíba 
destaca-se 
entre as 50 
melhores do 
Brasil em 
responsabilidade 
social 
Contemplados 
com casas 
populares são 
convocados 
para assinar 
termo de 
adesão em LP 
1ª Ágora 
Cultural 
agrada 
população 
em S. A. do 
Monte 
Lagoa da 
Prata está 
em alerta 
contra a 
dengue 
Vereadores rejeitam 
projeto que proibia 
lançamento de vinhaça 
nos canaviais 
S. A. DO MONTE 
“Lixo tem sido 
jogado no rio Gandu” 
Página 09 
Página 05 
Movimento Salve a Nossa Água cobra atitude para a preservação 
e manutenção dos rios e mananciais de S. A. do Monte 
Pressionados por cerca de 300 trabalhadores 
da usina, cinco parlamentares mudaram de 
posicionamento 
FOTOS: EMERSON ALENCAR
2 PUBLICAÇÕES OFICIAIS www.jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014
4 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br 
CARTA AO LEITOR Todo dia, sem demoras 
Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade 
juliano@jornalcidademg.com.br 
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
Elias Costa é jornalista e assessor de imprensa na Câmara dos Deputados 
elias.costa@gmail.com 
ll Faz 10 meses que mi-nha 
vida foi sacudida com 
o diagnóstico de um cân-cer. 
Pais, irmãos, namora-da 
e amigos confessaram- 
-se incrédulos diante da no-tícia 
que repassei. O fato de 
estar longe de casa, moran-do 
a quase mil quilômetros 
de distância, reforçou ainda 
mais o sentimento de im-potência. 
Em nome da se-gurança 
emocional e pes-soal, 
retornei ao meu estado 
natal, me recolhi às pessoas 
mais próximas e iniciei uma 
batalha silenciosa e aflitiva. 
Passados esses meses, 
ninguém tira da minha ca-beça 
o quão duro e teimoso 
fui em sacrificar minha qua-lidade 
de vida em função de 
um ideal de satisfação pes-soal 
e profissional que hoje 
não faz tanto sentido. Não 
fosse o acaso de um diag-nóstico 
precoce, uma vez 
que descobri o tumor por 
“acidente”, o sentimento de 
energia e alívio que sinto ho-je 
por ter superado esse pro-blema 
de saúde, seria uma 
fantasma alimentado pelo 
descuido, desconhecimen-to 
e, confesso, sentimento de 
ser invencível. 
“Outubro Rosa”, “Novem-bro 
Azul”, campanhas de 
mobilização popular com 
o objetivo claro da preven-ção 
de vários tipos de cân-cer 
masculinos e femini-nos, 
tem obtido bons resul-tados 
e, pelo bem dos descui-dados, 
salvado muitas vidas. 
Acontece que vivemos dias 
tão corridos e focados em re-sultados 
financeiros e pes-soais 
que esquecemos mui-tas 
vezes de cuidar do nosso 
bem mais precioso: a saúde. 
Sem ela, pouca coisa é pos-sível. 
Daí que as chances de 
cura de um câncer quando 
diagnosticado no início são 
enormes e é isso que essas 
campanhas estampadas 
em azul e rosa buscam: sal-var 
vidas de homens e mu-lheres, 
em sua grande maio-ria, 
desatentos de seus pró-prios 
corpos. 
A dura experiência de 
enfrentar um câncer me 
abriu os olhos de forma mar-cante 
que o diagnóstico pre-coce 
faz total diferença. En-tão 
é melhor não perder tem-po 
e se cuidar. Todo dia, sem 
demoras. As campanhas são 
bem-vindas, mas eu garanto 
que não é preciso esperar os 
meses coloridos para lem-brar 
que sua saúde, sua vida 
é importante. 
A dura experiência 
de enfrentar um câncer 
me abriu os olhos de 
forma marcante que o 
diagnóstico precoce faz 
total diferença. Então 
é melhor não perder 
tempo e se cuidar. 
Biosev sinaliza 
mais diálogo 
com a sociedade 
A importância econô-mica 
da Biosev para La-goa 
da Prata é inegável. 
São gerados 1.500 empre-gos 
diretos. A empresa 
pagou de janeiro a outu-bro 
deste ano 26 milhões 
de reais em salários. Fo-ram 
mais de 2,5 milhões 
de reais por mês injetados 
na economia do municí-pio. 
Por outro lado, a in-dústria 
da cana tem uma 
dívida enorme com a po-pulação. 
Ao longo de sua 
história, provocou o maior 
dano ambiental de toda a 
extensão do Rio São Fran-cisco, 
drenou dezenas de 
lagoas para beneficiar o 
plantio de cana. A maior 
lagoa, a do Brejão, tinha o 
tamanho de 295 campos 
de futebol. 
Ao contrário de ou-tras 
grandes empresas, 
a Biosev tem uma parti-cipação 
social ínfima, se 
comparada ao seu poten-cial. 
Além disso, de acor-do 
com um dirigente da 
Apae, não abriu vagas 
em seu quadro de funcio-nários 
para pessoas com 
deficiência e também re-jeitou 
o programa Menor 
Aprendiz, que oferece 
oportunidade de qualifi-cação 
e trabalho a jovens 
e adolescentes que procu-ram 
o primeiro emprego. 
Se o projeto apresen-tado 
pelo vereador Adria-no 
Moraes para proibir o 
lançamento da vinhaça 
foi criticado pela falta de 
consistência técnica, pe-lo 
menos serviu para um 
propósito: alertar a dire-ção 
da empresa de que a 
comunidade deseja, além 
de trabalho e renda (o que 
é extremamente essen-cial), 
diálogo, transparên-cia 
e qualidade de vida. 
O superintendente da 
Biosev, Leandro Kasper, 
reconheceu que falta di-álogo 
por parte da em-presa 
e planeja uma nova 
estratégia de relaciona-mento 
com a comunida-de. 
Isso é um bom sinal. E 
que a teoria se torne uma 
prática cotidiana. Lagoa 
da Prata reconhece o va-lor 
da empresa. E os exe-cutivos 
precisam enten-der 
que a razão social da 
Biosev S.A não represen-ta 
apenas a nomenclatu-ra 
formal do contrato da 
empresa, mas sim, uma 
razão social para a qual a 
mesma deve existir. 
“HOJE VOTO CONTRA” 
“A mente que se abre 
a uma nova ideia jamais 
voltará ao seu tamanho 
original”. Essa frase é de 
Albert Einstein, o autor 
da Teoria da Relativida-de. 
Mudar de opinião, ser 
convencido de que existe 
um argumento melhor, é 
uma virtude. 
Isto posto, espera-se 
que o homem e a mulher 
que ocupam cargos pú-blicos, 
principalmente os 
eletivos, tenham sabe-doria 
e consistência em 
seus posicionamentos. E 
exerçam o seu ofício com 
seriedade e distinção. 
Durante a primeira vo-tação 
do projeto polêmi-co 
que pretendia proibir 
o lançamento de vinho-to 
nos canaviais, cinco 
vereadores votaram fa-voráveis 
ao texto sem ao 
menos apresentarem a 
sua argumentação com 
relação à matéria. São 
eles: Adriano Moreira, 
Nego da Ambulância, Ed-mar 
Nunes, Di-Gianne e 
Quelli Cássia Couto. Ape-nas 
o autor da iniciativa, 
Adriano Moraes, defen-deu 
a sua tese. 
Quando um vereador vota 
determinado projeto, nós, 
cidadãos, esperamos que 
ele tenha estudado a ma-téria, 
avaliado os pontos 
positivos e negativos, pa-ra 
então se posicionar. 
Mas não é isso que acon-tece. 
Durante a segunda vo-tação 
do projeto, o verea-dor 
Iraci Antônio dos San-tos 
(Nego da Ambulância) 
afirmou: “Hoje eu tive a 
oportunidade de conver-sar 
com técnicos da área 
e me disseram que a vi-nhaça 
não provoca cân-cer”. 
Ora, vereador! Por-que 
somente na segunda 
votação o senhor foi estu-dar 
a matéria que estava 
sendo analisada? 
O questionamento vale 
para os outros quatro ve-readores 
e dá margem ao 
cidadão de questionar se, 
em alguns momentos, as 
decisões deles devam ser 
levadas a sério. 
Considerando que não 
houve alteração no texto 
do projeto entre as duas 
votações, e considerando 
que na primeira votação 
o plenário estava vazio e 
não tinha 300 funcioná-rios 
da empresa a pres-sionar, 
fica a pergunta: 
- Os senhores não de-veriam 
ter estudado a 
matéria antes da primei-ra 
votação para então se 
posicionarem? 
- Quem nos garante se 
o plenário da Câmara es-tivesse 
vazio na segunda 
votação, o projeto não se-ria 
aprovado, sem ressal-vas, 
como na primeira vo-tação? 
Para finalizar, acredi-tamos 
que esse impasse 
foi importante para abrir 
os olhos dos executivos 
da empresa com relação 
à necessidade do diálogo 
com a comunidade. Tam-bém 
acreditamos que, se 
aprovado, o projeto pode-ria 
dificultar os trabalhos 
da empresa ao ponto de 
torná-la inviável. 
Mas fica a dica aos ve-readores 
que mudaram 
de opinião. Se tivessem 
estudado o projeto antes 
da primeira votação, se 
tivessem se aprofunda-do 
sobre as especificida-des 
da vinhaça, essa polê-mica 
toda não tinha vin-do 
à tona. 
OBS: Às vezes as vo-tações 
são levadas tão a 
sério que nesta legisla-tura 
já teve uma situação 
em que um vereador dis-cursou 
favorável a um de-terminado 
projeto e, logo 
em seguida, votou contra 
o mesmo. Ele foi alertado 
pelos colegas e aprovou o 
texto. 
LAGOA DA PRATA
ANO ii • EdiçãO 38 
21/11/2014 A 05/12/2014 
FACEBOOk.COM/JORNALCIDADEMG POLÍTICA 5 
LAGOA DA PRATA 
Vereadores rejeitam projeto 
que proibia lançamento de 
vinhaça nos canaviais 
Pressionados por cerca de 300 trabalhadores da usina, 
cinco parlamentares mudaram de posicionamento 
ll Os vereadores de Lagoa 
da Prata rejeitaram por 8 votos 
a 1, em segunda votação, rea-lizada 
na última segunda-fei-ra, 
uma proposta de alteração 
na Lei Orgânica do Município, 
de autoria de Adriano Moraes/ 
PV, que proibia o lançamento 
de vinhaça nos canaviais e 
em todos os terrenos agríco-las. 
Com a argumentação de 
que a proposta iria trazer con-seqüências 
para a empresa, 
com risco até de fechamento 
da unidade em Lagoa da Pra-ta, 
a Biosev mobilizou cerca de 
300 funcionários, que partici-param 
da sessão e pressiona-ram 
os vereadores a derruba-rem 
o projeto, que já havia si-do 
aprovado em primeira vo-tação 
por 6 votos a 3, realiza-da 
no último dia 5. 
Os parlamentares Adria-no 
Moreira, Quelli Couto, Di- 
-Gianne Nunes, Edmar Nu-nes 
e Iraci Antônio (Nego da 
Ambulância), votaram favorá-veis 
ao projeto na primeira vo-tação 
sem nenhuma ressalva 
ou questionamento. Na oca-sião, 
os legisladores sequer 
explicaram os motivos pelos 
quais aprovaram a proposta. 
Já na última segunda-feira, 
pressionados pelo plenário 
da Câmara completamente 
lotado, os vereadores muda-ram 
de opinião e reprovaram 
o projeto. (Leia análise da no- 
Superintendente da Biosev 
Como o senhor avalia a rejei-ção 
desse projeto? 
É um projeto que iria prejudi-car 
Leandro 
dos Santos 
kaster 
Lagoa da Prata. Inviabili-zaria, 
com certeza, a usina. O 
setor inteiro está em dificul-dades. 
E não podemos res-tringir 
mais ainda essa situ-ação 
de mercado. 
Se o projeto fosse aprovado, 
existia mesmo a possibili-dade 
de fechar a indústria 
em LP? 
Geramos de 5 mil a 10 mil 
metros cúbicos de vinhaça 
por dia. Teríamos realmen-te 
a inviabilidade da empre-sa. 
Estamos passando por um 
momento difícil no setor. Em 
Lagoa da Prata, não temos 
um solo de alta produtivida-de, 
diferentemente de regi-ões 
de São Paulo, Mato Gros-so 
do Sul e Goiás. Se hoje nós 
temos um prejuízo no grupo 
Biosev, Lagoa da Prata repre-senta 
60% desse prejuízo. 
Por que a empresa descum-pre 
a legislação municipal? 
Com relação ao não cumpri-mento 
de uma lei munici-pal, 
vamos verificar isso. De 
qualquer forma, a Biosev é 
um grupo que cumpre as leis. 
E como será o relacionamen-to 
da empresa com a cidade 
de agora em diante? 
Reconhecemos falhas por 
parte do grupo com relação 
a esse relacionamento. Com 
certeza vamos abrir pautas 
tícia na Carta ao Leitor). Paulo 
Roberto Pereira, Cida Marceli-no 
e Fortunato do Couto (Na-tinho) 
mantiveram o posicio-namento 
da primeira votação. 
Durante a discussão da 
matéria, todos os parlamen-tares 
foram unânimes em re-conhecer 
que, mesmo rejei-tando 
a proposta de Adriano 
Moraes que pretendia proi-bir 
o lançamento de vinhaça 
nos canaviais, a Biosev preci-sa 
melhorar o relacionamen-to 
com a comunidade, com 
os poderes constituídos, ser 
mais transparente e investir 
em ações sociais. 
VINHAÇA 
A vinhaça é um resíduo 
pastoso e malcheiroso que 
sobra após a destilação fra-cionada 
do caldo de cana-de- 
-açúcar fermentado para a ob-tenção 
do etanol. Para cada li-tro 
de álcool produzido, a em-presa 
gera 12 litros de vinha-ça, 
que posteriormente é lan-çada 
nos canaviais como fer-tilizante. 
A proposta de emenda do 
vereador Moraes foi criticada 
durante as discussões por não 
apresentar consistência téc-nica 
acerca dos perigos que a 
vinhaça poderia trazer à saú-de 
pública e também por não 
oferecer soluções com rela-ção 
à destinação dos resídu- 
os, uma vez que o lançamen-to 
da vinhaça em rios e córre-gos 
é proibido por lei. 
DESCUMPRIMENTO 
DE LEI 
Em Lagoa da Prata, exis-te 
uma lei municipal, de 2011, 
também de autoria do verea-dor 
Adriano Moraes, que proí-be 
o lançamento da vinhaça a 
uma distância mínima de mil 
metros de núcleos populacio-nais, 
do distrito de Martins 
Guimarães, da localidade dos 
Mirandas e das rodovias MG- 
170 e MG-429. Segundo Mora-es, 
a empresa nunca cumpriu 
essa lei. “Chegamos a esse 
projeto atual por dois fatores. 
O não cumprimento de uma 
lei que nos protege, sobre a 
distância mínima para se lan-çar 
vinhoto, e a drenagem de 
quase todas as nossas lagoas. 
Se não estivessem drenando 
as nossas lagoas atualmen-te 
não teríamos esse proble-ma 
do mau cheiro. Ninguém 
quer fechar a empresa. Isso é 
uma chantagem que sempre 
fazem quando tem um proje-to 
polêmico. Isso aí é politica-gem. 
Eles falam que só políti-cos 
fazem politicagem, mas 
empresários também fazem, 
fazendo pressão nos funcio-nários. 
Se quiserem resolver o 
problema definitivamente de 
mau cheiro em Lagoa da Pra- 
ENTREVISTA 
de conversação e manter um 
contato melhor. 
A empresa vai se compro-meter 
a diminuir o odor da 
vinhaça? 
Vamos aumentar a dosagem 
de um produto que utilizamos 
para a redução de odores. Va-mos 
fazer um teste, mas não 
sabemos como será o resul-tado. 
A usina drenou diversas la-goas 
na região e hoje existe 
uma iniciativa popular que 
deseja a revitalização da la-goa 
do Brejão, manifesta-da 
por um abaixo-assinado 
com 1700 assinaturas. A em-presa 
vai apoiar essa vonta-de 
da população? 
Existe uma proibição de plan-tio 
nessa área. Hoje, o cana-vial 
que está lá é antigo e defi-ciente. 
Porém, não temos um 
posicionamento claro por fal-ta 
de embasamento técnico. 
Já tivemos em mãos relató-rios 
que não são favoráveis à 
recuperação do Brejão como 
lagoa, porém, muitas pesso-as 
falam que isso é totalmen-te 
possível. Acreditamos que 
esse é um tema que deve ser 
melhor estudado por todos 
que estão se posicionando. 
Mas havendo um estudo téc-nico 
que comprove a viabili-dade 
da revitalização da la-goa, 
a empresa vai apoiar? 
Acredito que sim. Não temos 
nada contra. 
ta é só voltarem com as lago-as 
do Brejão, dos Patos, dos 
Porcos, das Batatas e fecha-rem 
os drenos que estão ma-tando 
as lagoas. O mau cheiro 
significa que nosso ar não es-tá 
saudável”, argumenta Mo-raes, 
autor do projeto. 
DINHEIRO E EMPREGO 
Os executivos da Biosev 
argumentam que se o projeto 
fosse aprovado haveria a pos-sibilidade 
da empresa encer-rar 
suas atividades, gerando 
desemprego e diminuindo 
a receita do município. An-tes 
da discussão e votação da 
matéria, o diretor Lindomar 
Ribeiro dos Santos usou a tri-buna 
popular para falar da im-portância 
econômica da em-presa 
para a cidade. “A usina 
emprega 1500 trabalhadores e 
gera 300 empregos indiretos. 
Cerca de 7 mil pessoas vivem 
a partir da atividade produti-va 
da empresa. Nos primei-ros 
dez meses do ano paga-mos 
mais de 26 milhões de 
reais em salários aos traba-lhadores. 
Foram desembol-sados 
mais de 2 milhões de 
reais em cartão-alimentação. 
Até o mês de outubro a usina 
recolheu mais de 550 mil re-ais 
aos cofres do município. 
Embora o nosso setor esteja 
passando por uma forte cri-se 
nacional, a usina partici-pou 
no ano de 2013 com mais 
de 3,5 milhões de reais no re-passe 
de ICMS feito pelo Es-tado 
à Prefeitura de Lagoa da 
Prata”. 
O superitendente da Bio-sev, 
Leandro Kaster, disse 
que não tinha conhecimento 
da legislação municipal e se 
comprometeu a verificar a si-tuação. 
MUDARAM DE OPINIÃO E REJEI-TARAM 
A PROPOSTA NA SEGUN-DA 
VOTAÇÃO: 
•edmar nunes: Antes de decidir 
o voto, tem que se buscar emba-samento 
e informações. Vamos 
aproveitar para cobrar o lado social 
da empresa com Lagoa da Prata. 
•quelli couto: Em minha primei-ra 
votação fui favorável ao projeto. 
Na semana passada tivemos uma 
reunião aqui com representantes 
da Biosev. Foi muito oportuna para 
ver qual é a preocupação da Biosev 
com relação ao município nas áre-as 
de meio ambiente, saúde e so-cial. 
A empresa se comprometeu 
a tentar diminuir esse odor. Hoje 
mudarei meu voto. 
•Iraci Antônio (Nego da Ambulân-cia): 
Na primeira votação, votei fa-vorável. 
Hoje tive a oportunidade 
de conversar com técnicos da área 
e pessoas que trabalham há mais 
de 30 anos na empresa. Me disse-ram 
que a vinhaça não provoca 
câncer. Hoje votarei ao contrário. 
•Adriano Moreira: Sou assistente 
social. Temos problemas para se-rem 
resolvidos. Temos que defen-der 
principalmente o trabalhador. 
Hoje o grande patrimônio da em-presa 
é o trabalhador. Teria de tra-zer 
nesse projeto alternativas para 
a destinação da vinhaça. 
•Di-Gianne Nunes: Falaram que o 
projeto iria fechar a usina. O vere-ador 
não tem poder de fechar usi-na. 
O projeto é radical, uma vez que 
não apresenta soluções e não dá 
tempo para a empresa se adaptar. 
Fiz alguns requerimentos (à Bio-sev) 
e não foram respondidos. A 
Biosev peca por não esclarecer à 
população sobre a quantidade de 
vinhaça que é aplicada nos cana-viais. 
Uma coisa é inegável. O pro-jeto 
do vereador Adriano Moraes 
teve uma conquista: estreitou o re-lacionamento 
da empresa com a 
Câmara. 
VOTARAM CONTRA O PROJETO 
NAS DUAS SESSÕES: 
•paulo roberto pereira: Existe 
uma normativa do Copam que im-põe 
várias exigências para a usi-na 
utilizar a vinhaça como fertili-zante. 
O projeto como foi coloca-do 
não se discutiu uma solução. 
Fazer o quê com o vinhoto? A usi-na 
hoje faz parte de uma multina-cional, 
onde as decisões são toma-das 
de forma racional, sem paixão. 
Fechar ou não fechar é questão de 
uma canetada. Acredito no fecha-mento 
caso a empresa seja invia-bilizada. 
•Fortunato do couto (natinho): É 
humanamente impossível, de uma 
hora para a outra, acabar com o 
lançamento do vinhoto nos cana-viais. 
Essa empresa é muito impor-tante 
para Lagoa da Prata. 
•Cida Marcelino: Meu voto foi con-trário. 
Jamais vou mudar de posi-ção. 
A Biosev realmente deixa a de-sejar 
no lado social. Mas creio que 
depois desse grande impasse va-mos 
ter muito diálogo. 
VOTOU FAVORÁVEL 
•adriano moraes: Pelo posiciona-mento 
dos vereadores, uma coisa 
ficou clara: o distanciamento da 
empresa com os poderes Executi-vo 
e Legislativo. Como não cum-priram 
a lei em 2011, chegamos a 
esse ponto. 
o que disseram os vereadores:
6 CIDADES ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
www.aacddegijlmnor.cmo.br 
s. a. do monte s. a. do monte 
1ª Ágora Cultural na 
cidade agrada população 
Patrícia Borges busca parcerias para fazer programação mensal em 2015 
ll Abrindo as comemora-ções 
de 139 anos de emanci-pação 
política de Santo An-tônio 
do Monte, no domin-go, 
dia 9 de novembro, a “1ª 
Ágora Cultura em Samon-te” 
teve como principais ob-jetivos 
formar público cul-tural 
e mostrar as várias ini-ciativas 
e talentos artísticos 
da cidade. Para a idealizado-ra, 
Patrícia Borges, a emanci-pação 
de um povo passa pe-lo 
desenvolvimento humano 
e embora os santoantonien-ses 
tenham melhorado muito 
seu poder aquisitivo, os inves-timentos 
de tempo e dinheiro 
em formação cultural ainda 
são pequenos. “É importante 
ressaltar que este não foi um 
projeto só da Prefeitura e da 
Revista Ágora, mas de inúme-ras 
pessoas que doaram um 
pouco de seu trabalho para 
torná-lo possível. Graças a 
Deus, muitos pensam como 
nós e não se contentam com 
o discurso que aqui não valo-rizamos 
‘essas coisas’. Para 
valorizar nós temos que ter 
acesso a ela e esse é o propó-sito 
de momentos como esse, 
despertar e oferecer possibili-dades 
às nossas crianças, pa-ra 
que elas se tornem agentes 
e futuramente produtoras das 
mais variadas artes no muni-cípio. 
Só enxergamos o que 
conhecemos e acreditamos 
que somente através da pe-riodicidade 
e qualidade dos 
eventos conseguiremos for-mar 
verdadeiros consumi-dores 
de cultura”, enfatizou 
Patrícia. 
A Revista Ágora, a Editora 
Gulliver e a Secretaria Muni-cipal 
de Cultura reuniram de 
8h30 às 12h, na avenida Tan-credo 
Neves, em frente ao CE-TUC, 
manifestações artísticas 
variadas. Gê Lara “estava na 
rua” para lançar o Livro “Tun-dé, 
no mundo da Lua”. Desta-que 
para os lançamentos dos 
livros de dois autores mirins: 
Planeta Arthur – “A guerra 
inesquecível” escrito por Ar-thur 
Meneses Silva e “Sésar e 
os Olimpianos” por Alexandre 
Sousa Pereira. 
Dezenas de crianças e 
artistas locais passaram pe-lo 
palco que foi montado ex-clusivamente 
para valorizar 
a comunidade. “O que cultua-mos 
no nosso dia a dia? Mui-tas 
É importante ressaltar que este não foi 
um projeto só da Prefeitura e da Revista 
Ágora, mas de inúmeras pessoas que 
doaram um pouco de seu trabalho para 
torná-lo possível. 
vezes dizemos, de forma 
generalizada, que Santo An-tônio 
do Monte não tem cul-tura, 
ignorando que existem 
inúmeras manifestações es-palhadas 
pela cidade em pro-jetos 
voluntários de grupos, 
igrejas, famílias. Isso é cultu-ra! 
As escolas também são ho-je 
uma das grandes responsá-veis 
em fomentar o interesse 
das crianças sendo, muitas 
vezes, o espaço onde elas des-cobrem 
seus gostos, talentos 
e aptidões. Assim, passaram 
pelo palco a Orquestra de Cor-das 
Acordes do Monte, proje-to 
do professor Igor Silva; os 
alunos de música do profes-sor 
Moisés Nascimento; alu-nos 
de flauta do projeto “Mú-sica 
na Escola”, desenvolvi-do 
pelo professor Júnior na 
Escola Municipal Juca Pin-to 
e grupo de dança da Igreja 
Emanuel desenvolvido de for-ma 
voluntária pela bailarina 
Ana Cláudia Santos”, esclare-ceu 
Patrícia. 
Teve ainda “contação” de 
história, oficinas de xadrez 
gigante, desenho e pintura 
no rosto, praça de recreação 
Layle Brinquedos e tendas de 
projetos e serviços das secre-tarias 
municipais da Admi-nistração 
2013/2016. A entra-da 
do evento era franca e fo-ram 
oferecidos pipoca e algo-dão 
doce a vontade. 
“Mais do que a cidade que 
sabemos, temos que enxergar 
a Samonte que queremos. Al-guns 
títulos da Editora Gulli-ver 
acabaram no evento, cen-tenas 
de pessoas prestigia-ram 
a 1ª Ágora Cultura e por 
isso nossa intenção é fazer 
um projeto mensal para 2015”, 
disse Patrícia, destacando que 
o evento só foi possível pela 
união de forças público/pri-vado 
assim como, de muitos 
voluntários. A organização 
agradece de forma especial 
ao apoio da Câmara Munici-pal, 
de Márcio Alaor (Banco 
BMG), Vanusia Leão (Abraca-dabra), 
Geraldo Cabral (Casa 
do Estudante), Ângela Santos 
e Ademar de Oliveira (Gaze-ta 
Montense), Juliano Rossi e 
Everton Costa (Jornal Cidade), 
Kelen Miranda e a Paula Bor-ges 
(Sicoob Lagoacred Gerais 
/ Cartão Samonte Card), Oza-mar 
Santos e João Henrique 
Bessa (Fashion Cosméticos). 
FOTOs: Patrícia Borges 
Vereador Martim 
Rodrigues será o 
próximo presidente 
da Câmara 
FOTO: Divulgação Câmara 
O vereador Martim Rodrigues assumirá, pela segunda vez, 
a presidência da Câmara de Samonte 
ll No dia 10 de novembro 
foi realizada a eleição pa-ra 
a nova mesa diretora 
da Câmara de Santo Antô-nio 
do Monte para os próxi-mos 
dois anos. O vereador 
Martim Rodrigues foi eleito 
presidente, tendo como vi-ce 
Luís Antônio Resende, 1º 
secretário Américo Libério 
da Silva e 2º secretário An-tônio 
Sebastião de Miran-da. 
Em entrevista ao Jor-nal 
Cidade, Martim falou de 
sua trajetória profissional 
e destacou os projetos que 
pretende realizar durante o 
seu mandato na presidên-cia 
da casa. 
O santoantoniense Mar-tim 
Rodrigues tem qua-se 
quinze anos de vida pú-blica. 
Na área profissional, 
atua como farmacêutico, 
empresário e bioquímico. 
Martim diz que colocou-se 
à disposição para presidir a 
Câmara para dar continui-dade 
a alguns objetivos. “Eu 
já fui presidente no manda-to 
de 2011/2012 e gostaria de 
realizar alguns projetos que 
não tive tempo para realizar 
naquele momento. Quero 
rever todo o regimento in-terno 
do Legislativo, pois o 
mesmo foi criado em 1990 
e de lá para cá foram acres-cidas 
somente duas emen-das. 
Também quero rever 
e atualizar a Lei Orgânica 
Municipal, promover ações 
sociais e melhorias para a 
população dentro dos ser-viços 
prestados pela Câma-ra”, 
afirmou. 
Martim ainda destacou 
que o seu principal projeto é 
levar à população informa-ções 
sobre o Poder Legisla-tivo. 
“A população precisa 
entender como é o processo 
dentro de uma Câmara, para 
tanto, o nosso desejo é nos 
aproximar da comunidade 
através de diversos canais 
de comunicação e também 
trazer o povo para as reuni-ões”, 
destacou. 
O presidente eleito res-saltou 
que pretende dar con-tinuidade 
aos projetos ini-ciados 
pelo atual mandatá-rio, 
o vereador Luís Antônio 
Resende. “Tivemos a bri-lhante 
construção do atual 
prédio da Câmara, que tem 
condições de ofertar vários 
serviços extras para a popu-lação. 
Quero comungar mi-nhas 
ideias com as dos ou-tros 
vereadores”, disse. 
Na segunda-feira (10/11) ocorreu a eleição da nova mesa 
diretora da Camara Samonte para o período 2015/2016. 
Confira como ficou a nova composição: 
PRESIDENTE: Martim Rodrigues 
VICE-PRESIDENTE: Luís Antônio Resende 
1º SECRETÁRIO: Américo Libério da Silva 
2º SECRETÁRIO: Antônio Sebastião de Miranda
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 7 
lagoa da prata 
Contemplados com casas populares são 
convocados para assinar termo de adesão 
Prefeitura e construtora convocam os 60 primeiros mutuários. Os outros 182 
beneficiados serão chamados em outras três etapas 
llAs 60 primeiras famílias 
beneficiadas pelo progra-ma 
“Minha Casa, Minha Vi-da” 
foram convocadas pe-la 
prefeitura e construtora 
Valadares Gontijo para uma 
assembleia e assinatura do 
termo de adesão com a em-presa. 
O evento foi realiza-do 
no último dia 10, no Tea-tro 
Fausto Rezende. Ao todo, 
serão construídas 242 mo-radias 
populares no futuro 
Conjunto Habitacional Ân-gelo 
Teodoro. Os outros 182 
mutuários serão convoca-dos 
em outras três etapas. A 
construção das casas é uma 
iniciativa da prefeitura de 
Lagoa da Prata em parceria 
com o governo federal e Cai-xa 
Econômica Federal. 
O processo de seleção 
dos beneficiados pelo pro-grama 
teve início em 23 de 
setembro de 2013 pela em-presa 
2MD, que faz a inter-mediação 
entre a prefeitura, 
construtora, banco e mutu-ários. 
“Apuramos um déficit 
habitacional de 3.700 mora-dias 
em Lagoa da Prata”, ex-plicou 
Edi Júnior, represen-tante 
da 2MD que participou 
da assembleia. 
ATRASO NAS OBRAS 
A gerente da Caixa Eco-nômica 
Federal, Avelina Fer-reira, 
explicou aos mutuários 
os motivos que ocasionaram 
a demora na tramitação da 
papelada. “Começamos o 
processo deste conjunto ha-bitacional 
de uma forma e o 
Ministério Público Federal 
mudou a maneira de contra-tação 
dos financiamentos. 
Então tivemos que começar 
tudo outra vez. Tivemos que 
ir a Divinópolis várias vezes 
para resolver o mais rápido 
possível este entrave. Entre-garemos 
todas as 242 mora-dias, 
mas a intenção da ad-ministração 
municipal é fa-zer 
mais 500 casas. Sabemos 
que o processo é burocrático, 
mas vale a pena quando vo-cê 
pega e chave, fecha a por- 
ta e diz: esta casa é minha”, 
afirmou. 
O proprietário da Cons-trutora 
Valadares Gontijo, 
Roberto Gontijo, garantiu aos 
mutuários que vai entregar 
as 60 primeiras moradias no 
prazo de até 12 meses. “O iní-cio 
das obras sofreu um atra-so 
de até seis meses devido 
às novas exigências do Mi-nistério 
Público, que solici-tou 
a criação de uma coope-rativa, 
que nós já fizemos. A 
intenção era construir as ca-sas 
em até 18 meses, mas vou 
assumir o compromisso de 
entregá-las em um ano”, ga-rantiu 
Gontijo. 
SONHO REALIZADO 
O publicitário Eduardo 
Oliveira é um dos mutuários 
que foram contemplados 
nessa primeira etapa e sairá 
do imóvel alugado quando 
estiver com a chave de sua 
casa própria em mãos. “Moro 
de aluguel há quatro anos e 
não tinha nenhum plano fu-turo 
para obter uma casa. A 
prefeitura doou o lote, retirou 
alguns impostos, o governo 
federal concedeu os subsí-dios 
e tivemos todo o apoio. 
Queremos que o bairro Ân-gelo 
Teodoro seja um local 
bom para se viver e que não 
seja esquecido”, destacou. 
Oliveira ainda ressaltou 
que mesmo com a demo-ra 
na parte burocrática, o fi-nanciamento 
trará benefí-cios 
para a sua família. “Es-tou 
muito feliz, pois teremos 
vinte e cinco anos para pa-gar 
o imóvel sobre o valor 
Cali (Sec. Assistência Social), Edi Junior, vereador Edmar 
Nunes, prefeito Paulo Teodoro e Avelina, gerente da Caixa 
mensal de R$ 450 a R$ 500, e 
as prestações irão diminuin-do 
a cada ano, chegando ao 
valor mínimo de R$ 250. Para 
uma casa de 44 metros qua-drados 
eu acho um valor al-to, 
porém, a ideia é dar conti-nuidade 
à nossa vida de um 
modo mais acessível”, afir-mou. 
O prefeito Paulo César 
Teodoro participou do even-to 
e falou aos mutuários so-bre 
o investimento feito pela 
prefeitura na realização des-se 
projeto. “Doamos o terre-no 
e a infraestrutura. Este é 
o primeiro passo e acredito 
FOTO: Ascom PMLP 
que logo mais teremos ou-tros 
projetos. A ideia é en-tregar 
as chaves das casas o 
mais rápido possível para os 
primeiros sessenta selecio-nados”. 
A Assessoria de Comuni-cação 
da prefeitura informou 
que outros programas habi-tacionais 
estão sendo ava-liados 
para serem implanta-dos. 
Quatro representantes 
dos beneficiários, indicados 
e aprovados na assembleia, 
acompanharão todo o pro-cesso 
juntamente com os ór-gãos 
responsáveis pela exe-cução 
da obra. 
FOTO: juliano rossi 
Eduardo Oliveira não tinha 
expectativa de construir 
uma casa própria
8 CIDADES ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
www.aacddegijlmnor.cmo.br 
Gerente s. a. do monte do INSS assume 
responsabilidade pela agência fechada 
Executivo afirma que município tomou todas as providências necessárias e Santo Antônio do Monte é “privilegiada por 
possuir diversas agências ao seu redor (Itapecerica, Arcos, Lagoa da Prata e Bom Despacho)” 
llO gerente-executivo do 
INSS Alexandre Alves Go-mes, 
da regional em Divi-nópolis, 
assumiu a incom-petência 
do órgão em inau-gurar 
a agência em Santo 
Antônio do Monte, que foi 
construída há mais de dois 
anos. Em ofício enviado à 
Câmara Municipal, Gomes 
informa que o prédio pos-sui 
todo o mobiliário, ins-talação 
da rede de acesso 
aos sistemas e contrata-ções 
dos serviços de con-servação 
e vigilância. “Po-rém, 
estamos sem condi-ções 
de inaugurar por falta 
de pessoal. Essa situação 
não é única, existem deze-nas 
de agências concluí-das 
em todo o país aguar-dando 
a admissão de pes-soal 
para serem inaugu-radas. 
Esclareço que em 
breve o INSS deverá abrir 
concurso e temos a certe-za 
que Santo Antônio do 
FOTO: Maurício Costa 
Monte será contempla-da 
com vagas de tal forma 
que não só teremos con-dições 
de inaugurar, mas 
também de prestar servi-ços 
de boa qualidade à po-pulação”, 
afirma. De acor-do 
com o executivo, a agên-cia 
precisa de oito funcio-nários 
para prestar o aten-dimento. 
“O ideal são cin-co 
servidores administra-tivos, 
dos peritos médicos e 
um estagiário”, afirma. 
No dia 7 de novembro, 
Gomes recebeu a visita do 
prefeito de Pedra do Indaiá, 
Cláudio Gonçalves Coelho, 
do presidente da Câmara 
de Samonte, Luis Antônio 
Resende e do vice-prefei-to 
Edmilson Aparecido da 
Costa (Dinho do Braz), para 
tentarem resolver o impas-se 
em relação à abertura e 
funcionamento da agên-cia. 
Gomes esclareceu que 
a Previdência Social pos-sui 
uma meta de expansão 
de sua rede de atendimen-to. 
A gerência-executiva do 
INSS em Divinópolis rece-beu 
a incumbência de inau-gurar 
cinco unidades, das 
quais quatro já foram inau-guradas 
(em Arcos, Cláudio, 
Mateus Leme e Monte San-to 
de Minas). 
O executivo explicou 
também que houve atrasos 
em procedimentos buro-cráticos 
na documentação 
da edificação com a Advo-cacia 
Geral da União (AGU) 
e Assembleia de Minas Ge-rais, 
que precisou aprovar 
uma lei liberando o imó-vel 
ao município para doa-ção. 
“Concluído o processo 
de liberação do terreno, ti-vemos 
que esperar o orça-mento 
do ano seguinte pa-ra 
obtenção dos recursos, 
licitação e contratação da 
empresa que fez a edifica-ção. 
Paralelo a esses atra-sos, 
o INSS fez concurso, e 
considerando que a agên-cia 
em Santo Antônio do 
Monte não estava conclu-ída, 
não houve previsão de 
vagas”, finaliza Gomes. 
FOTO: assessoria decomunicação câmara samonte 
Políticos foram recebidos pelo gerente-executivo do INSS para tentarem resolver o impasse
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 9 
“Lixo tem sido jogado 
no rio Gandu” 
Movimento Salve a Nossa Água cobra atitude para a preservação 
e manutenção dos rios e mananciais de Samonte 
Iniciado o período de Piracema 
ll De novembro a fevereiro 
acontece o período de defe-so, 
mais conhecido por pi-racema. 
Nesta época os pei-xes 
migradores fazem um 
esforço físico intenso para 
subir o leito do rio em busca 
do local de desova. Alguns 
chegam a nadar centenas 
de quilômetros em poucos 
dias. 
Assim, os governos fe-deral 
e estadual instituí-ram 
durante a piracema o 
período de defeso para rios 
e águas continentais. Em 
Minas Gerais é permitida 
apenas a pesca com limi-te 
de quantidade para es-pécies 
exóticas (de outros 
países), alóctones (de ou-tras 
bacias brasileiras), hí-bridos 
(produzidos em labo-ratório), 
além de poucas es-pécies 
autóctones (nativas 
da bacia). 
De acordo com o coman-dante 
da Polícia Militar do 
Meio Ambiente de Lagoa 
da Prata, Edimilson Lage, 
aqueles que cometerem in-frações 
no período da Pira-cema 
sofrerão as penali-dades 
previstas no Decre-to 
nº 44.844, de 25 de junho 
de 2008, na Lei 14.181, de 17 
de janeiro de 2002 e, no que 
couber o contido na Lei Fe-deral 
nº 11.959, de 29 de ju-nho 
de 2009 e nas demais 
regulamentações pertinen-tes, 
sem prejuízos das san-ções 
penais previstas na Lei 
9.605/98. 
Lage ainda destacou 
que a Polícia Militar de Meio 
Ambiente irá cumprir ações 
e operações durante o perí-odo 
de piracema com o ob-jetivo 
de prevenir e repri-mir 
atos ilícitos ambientais 
de pesca, comércio e trans-porte 
de pescado duran-te 
o período de defeso. “Ire-mos 
priorizar a realização 
de ações de divulgação do 
período de Piracema junto 
à imprensa, visando à pre-venção 
aos ilícitos contra a 
fauna ictiológica e estabe-lecer 
os contatos necessá-rios 
com os demais órgãos 
ambientais para execução 
de ações integradas ou con-juntas 
de cunho preventivo 
e repressivo”. 
Para o comandante, a 
participação da população é 
de suma importância. “A Po-lícia 
de Meio Ambiente con-ta 
com o apoio da população 
com o intuito de identificar 
os autores de crimes am-bientais 
nos municípios da 
região, repassando as infor-mações 
para a Polícia Mili-tar 
de Meio Ambiente de La-goa 
da Prata, ou através do 
disque-denúncia 181”, des-tacou. 
Para saber mais infor-mações 
sobre a Piracema, 
acesse a portaria de normas 
para a pesca no período de 
defeso em: www.jornalcida-demg. 
com.br 
lagoa da prata 
comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente de 
Lagoa da Prata, Edimilson Lage 
llMembros do movimen-to 
“Salve a Nossa Água” esti-veram 
na Câmara Municipal 
de Santo Antônio do Monte e 
fizeram uso da tribuna para 
esclarecer questões relativas 
ao uso consciente da água e 
a preservação do meio am-biente. 
De acordo com o en-genheiro 
agrônomo da Ema-ter, 
Cléber Monteiro, o traba-lho 
de conscientização teve 
início com a análise do en-torno 
dos rios e córregos que 
cortam o município. “Estive-mos 
no entorno dos rios pa-ra 
ver como os agricultores 
têm contribuído para a ma-nutenção 
dos mesmos. Tam-bém 
fomos em escolas mu-nicipais, 
estaduais e rurais 
para falarmos sobre a bacia 
hidrográfica do córrego Bu-ritis, 
e assim pretendemos 
continuar através da Emater, 
ofertando assistência téc-nica 
para o descarte de lixo, 
cuidados com os rios, e tudo 
mais que envolve o meio am-biente”, 
afirmou. 
Monteiro ainda destacou 
a importância da preserva-ção 
da água dos rios perten-centes 
ao município. “A nos-sa 
água banha quase todas 
as cidades vizinhas, por is-so 
precisamos unir forças, 
criar projetos e fazer aconte-cer. 
Precisamos que as coi-sas 
aconteçam aqui em San-to 
Antônio do Monte e não 
que nosso dinheiro vá para 
outras cidades”, destacou. 
Para o vereador Martim 
Rodrigues, a Secretaria Mu-nicipal 
de Meio Ambiente 
deveria fazer uma parceria 
com o movimento para agre-gar 
valor às ações. “É lamen-tável 
vermos pessoas que 
têm boa vontade e que que-rem 
preservar o meio am-biente, 
e no final não tem 
apoio. Precisamos agir rá-pido”, 
frisou. 
Segundo o professor 
Emerson Alencar, o proble-ma 
de abastecimento de 
água no município já preju-dicou 
e muito a população. 
“Estivemos quase à beira do 
colapso. Por isso devemos 
agir com atitudes preserva-doras 
e reparatórias . Nossa 
cidade precisa de uma segu-rança 
hídrica”, afirmou. 
Emerson ainda destacou 
que o rio Gandú, que abas-tece 
o município, tem sido 
contaminado diariamente. 
“Há locais em que o lixo não 
está sendo coletado e tem 
sido jogado em locais proi-bidos, 
como é o caso do rio 
Gandú. Será que vale a pe-na 
colocar em risco o rio pa-ra 
construir mais casas? En-tendemos 
que a população 
precisa de moradia, mas te-mos 
que levar em conta que 
o rio que está lá é o que abas-tece 
o município. Precisa-mos 
nos mobilizar e cons-cientizar”, 
afirmou. 
s. a. do monte 
professor Emerson 
Alencar
Insetos e pequenos animais 
oferecem riscos à saúde das pessoas 
ll Eles são pequenos e aparen-temente 
inofensivos. As pragas 
urbanas, como são conhecidas 
as aranhas, formigas, baratas, 
ratos, escorpiões, moscas, cara-mujos, 
grilos, abelhas, pombos, 
cobras, lacraias, cupins, entre 
outros insetos e animais, são 
capazes de causar grandes pre-juízos 
financeiros e à saúde das 
pessoas. Eles insistem em con-viver 
nos mesmos ambientes 
que o ser humano e se prolife-ram 
desordenadamente. 
Nesta edição do caderno es-pecial 
“Mais Saúde”, a reporta-gem 
do Jornal Cidade procurou 
o engenheiro agrônomo Gusta-vo 
Silveira Borges Carvalho, di-retor 
da Desinsecta. Ele expli-ca 
que algumas pragas podem 
causar incidentes com riscos de 
morte e faz um alerta: “Em La-goa 
da Prata um homem ficou 
paralítico após contaminação 
da ‘doença do pombo’ e existe o 
risco de infestação de perceve-jos”. 
PERIGOS 
A Desinsecta é uma empre-sa 
especializada no controle de 
pragas urbanas. Atua há 10 anos 
nos estados de Minas Gerais, 
São Paulo, Paraná, Mato Grosso 
e Mato Grosso do Sul. A unidade 
mineira, com escritório em La-goa 
da Prata, é responsável pe-lo 
atendimento em indústrias, 
comércios, estabelecimentos de 
saúde e residências em mais de 
40 cidades do interior do estado. 
Carvalho destaca quais são 
as principais pragas urbanas 
registradas na cidade. “Ratos, 
morcegos e pombos causam 
grandes prejuízos econômi-cos, 
contaminação de alimen-tos 
e podem ser reservatórios 
de doenças como leptospiro-se, 
peste bubônica, hantaviro-se, 
entre outras”, diz. 
Dentre as pragas que ofere-cem 
risco de morte, o agrônomo 
destaca as cobras, escorpiões e 
abelhas. “A picada do escorpião 
causa muita dor e pode levar a 
óbito, principalmente se a víti-ma 
for crianças menores de dez 
anos de idade. A picada de abe-lha 
também pode levar à morte 
se a vítima tiver alergia”, avisa. 
DOENÇA DO POMBO 
Os pombos estão relaciona-dos 
na categoria de animais que 
causam prejuízos econômicos, 
mas, de acordo com Carvalho, 
um homem em Lagoa da Pra-ta 
ficou paralítico ao limpar re-síduos 
de aves contaminadas. 
“Ele provavelmente foi limpar 
o forro da casa dele, onde havia 
carcaça, fezes de pombo morto e 
bactérias em decomposição. Os 
pombos transmitem uma doen-ça 
chamada criptococose, que é 
causada pela inalação de fezes 
secas. Ao fazer a limpeza, é ne-cessário 
utilizar equipamentos 
de proteção individual e másca-ras 
antipó”. 
PERCEVEJOS 
De acordo com o agrônomo, 
as pessoas também devem fi-car 
atentas com relação aos col-chões. 
De acordo com Carvalho, 
há alguns meses a Desinsecta re-gistrou 
em Lagoa da Prata um ca-so 
de uma mulher que solicitou 
um atendimento após o seu filho 
apresentar o corpo todo mancha-do 
com picadas. “Chegando na 
casa dela percebemos que eram 
percevejos. Então notificamos a 
Vigilância Sanitária. Os perce-vejos 
foram exterminados, mas 
estão voltando. A Europa e os Es-tados 
Unidos já apresentam ín-dices 
de infestação preocupan-tes. 
Com as viagens rotineiras, as 
pessoas estão trazendo-os para 
o Brasil. O colchão foi doado por 
um homem que se mudou de São 
Paulo para cá. No dia seguinte, fa-lei 
para ela que iríamos recolher o 
colchão. Ela disse que ficou com 
medo e jogou-o na rua. Fomos ao 
local mas alguém já tinha pega-do. 
Esse colchão está circulando 
por aí”, lamenta. 
CONTROLE DE PRAGAS 
Carvalho explica que as pra-gas 
urbanas precisam de ali-mento, 
água, abrigo e acesso. “É 
o que chamamos de 4 ás. A pes-soa 
precisa observar se sua resi-dência 
ou comércio oferece lo-cais 
e condições que favoreçam 
à proliferação das pragas e, prin-cipalmente, 
solicitar uma assis-tência 
especializada no contro-le 
de pragas”. 
Ao contratar o serviço, o 
cliente deve buscar informações 
sobre a idoneidade da empresa 
junto ao Procon e órgãos fiscali-zadores. 
TAMBÉM É IMPORTANTE: 
•Solicitar o registro da empre-sa; 
•Perguntar o nome e a forma-ção 
do responsável técnico; 
•Desconfiar de anúncios “mi-lagrosos”; 
•Se informar sobre o produto a 
ser utilizado; 
•Obter informações sobre a to-xidade 
dos inseticidas usados; 
•Exigir preço fechado; 
•Observar asseio dos funcio-nários 
e cumprimentos dos 
horários. 
Saiba como controlar as pragas urbanas e oferecer mais qualidade 
de vida à sua família
lagoa da prata E S. A. DO MONTE 
Cidade está em alerta 
contra a dengue 
Funcionários do setor de saúde e guarda municipal se reúnem para elaborar 
estratégias de combate à doença 
llO Ministério da Saúde di-vulgou 
no dia 4 de novembro 
os números do Levantamen-to 
Rápido do Índice de Infes-tação 
pelo Aedes aegypti 
(LIRAa), realizado em outu-bro 
deste ano, em 1.463 cida-des. 
De acordo com o coorde-nador 
da Vigilância Sanitá-ria 
e Epidemiológica de La-goa 
da Prata, Vicente Amo-rim, 
o período que vai de no-vembro 
a maio exige muita 
cautela. “Em 2013 o índice do 
LirAa definiu 3,5% de infesta-ção 
de mosquito, já em 2014 
estamos com 1,7%. Mas este 
dado não me engana, pois es-sa 
queda ocorreu por causa 
da estiagem. Para se ter ideia, 
os ovos podem ficar alojados 
nos locais escolhidos pela fê-meas 
por volta de 400 dias, e 
quando vem a chuva é uma 
questão de dez dias estes 
mosquitos já começam a 
aparecer. Estamos, sim, em 
estado de alerta”, afirmou. 
Amorim ainda destacou 
que dois fatores tem preocu-pado 
a vigilância epidemio-lógica 
de Lagoa da Prata. “No 
município temos um núme-ro 
altíssimo de terrenos su-jos, 
mas ao contrário do que 
muitos pensam, 70% dos fo-cos 
estão nas casas, o que 
não minimiza os cuidados 
com os lotes vagos. Os do-nos 
não fazem a limpeza e a 
população ainda joga lixo pa-ra 
agravar o problema. Outro 
fator que estamos enfrentan-do 
é a falta de abertura para 
receber os agentes. Os pro-fissionais 
vão até as casas 
das pessoas uniformiza-dos 
e são credenciados pa-ra 
aquele serviço. A dengue 
não está somente no quintal, 
pode estar no reservatório de 
água da geladeira, do ar con-dicionado 
e em outros locais 
que as pessoas nem imagi-nam”, 
destacou. 
O coordenador ainda 
destacou que várias reuniões 
já foram e estão sendo de-senvolvidas 
para que o mu-nicípio 
não sofra com a den-gue 
e nem com a febre chi-kungunya. 
“Fizemos reuni-ões 
com o prefeito, secretá-rio 
de saúde e médicos para 
desenvolvermos planos de 
ações que sejam efetivos no 
controle do mosquito, mas 
precisamos da ajuda da po-pulação”, 
frisou. 
S. A. DO MONTE 
Em Santo Antônio do 
Monte o resultado do LIRAa 
deu 0,5%, o que significa um 
baixo índice de infestação 
do mosquito. De acordo com 
a coordenadora da Vigilância 
Ambiental do município, Fa-biana 
Gonçalves, apesar do 
dado ser satisfatório os cui-dados 
devem permanecer. 
“Não devemos parar com as 
ações e sim intensificá-las 
com combate diário e a ajuda 
da população em manter os 
lotes vizinhos limpos”, des-tacou. 
Gonçalves ainda frisou 
que devido ao longo perío-do 
de racionamento de água 
FOTO: Ascom PMLP 
no município, muitas pesso-as 
adquiriram caixas de água 
e reservatórios, tornando ain-da 
mais preocupante a situ-ação. 
“Pedimos apenas para 
a população se manter vigi-lante 
quanto ao mosquito e 
também para que atendam 
os agentes quando passa-rem 
nas suas casas”, afirmou. 
DENGUE X 
CHINKUNGUNYA 
Tanto a dengue quan-to 
a febre chikungunya são 
transmitidas pelo mosquito 
Aedes aegypti. Esta última, 
no entanto, também tem ou-tra 
forma de transmissão, por 
meio de outro mosquito, cha-mado 
Aedes albopictus, pre-sente 
majoritariamente em 
áreas rurais e peri-urbanas 
(entre o perímetro urbano e 
área rural). Assim, as formas 
de prevenção das duas doen-ças 
são as mesmas: combater 
os criadouros dos mosquitos, 
evitando o acúmulo de água 
parada. 
Já em relação aos sin-tomas 
das doenças, é preci-so 
ficar atento a uma queixa 
específica da chikungunya: 
dores fortes nas articulações, 
principalmente nos pés e nas 
mãos. “Pacientes com febre 
chikungunya queixam-se, 
sobretudo, de problemas nas 
articulações. Em alguns ca-sos, 
a dor é tanta que pesso-as 
têm dificuldade para ficar 
em pé ou desempenhar as ta-refas 
diárias”, explica o dire-tor 
de Vigilância Epidemio-lógica 
do Ministério da Saú-de, 
Cláudio Maierovitch. 
Febre acima de 39 graus 
centígrados, de início repen-tino, 
dor de cabeça, nos mús-culos 
e manchas vermelhas 
na pele são outros sintomas. 
No caso da dengue, os sinto-mas 
mais comuns são dores 
no corpo e dores de cabeça.
12 CIDADES ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
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Alunos concluem curso do Proerd 
llAlunos das escolas mu-nicipais 
e do Instituto Maria 
Augusta Machado (IMAM) 
de Lagoa da Prata e escolas 
municipais e estaduais de 
Japaraíba receberam o di-ploma 
de conclusão do Pro-grama 
Educacional de Re-sistência 
às Drogas e à Vio-lência 
(PROERD). Em Lagoa 
da Prata o evento aconteceu 
no dia 7 de novembro, no Po-liesportivo 
Francelino Perei-ra, 
e contou com a presença 
do prefeito Municipal Paulo 
César Teodoro, a secretária 
de Educação Paulene Andra-de, 
a secretária de Assistên-cia 
Social Cali Silva, o secre-tário 
de Administração Ze-zinho 
Ribeiro, representan-tes 
da Guarda Municipal, fa-miliares 
dos alunos, compo-nentes 
da Polícia Militar e do 
Tenente Batista. 
Durante o evento foram 
sorteadas para os alunos 
seis bicicletas, além de ou-tros 
brindes. A solenidade 
foi acompanhada pela apre-sentação 
da Banda Lira São 
Carlos. 
Em Japaraíba a formatu-ra 
aconteceu no dia 6 de no-vembro 
no Ginásio Polies-portivo 
Municipal, e contou 
com a presença do prefei-to 
Municipal Roberto Emí-lio 
Lopes, o assessor de ga-binete 
Nivaldo Modesto, di-retoras 
da escolas munici-pais 
e estaduais, o secretá-rio 
de Educação Joaquim 
Jacinto, a secretária de As-sistência 
Social Henedina 
Fernandes, o secretário de 
Saúde Eugênio Fernandes, 
a banda da Polícia Militar e 
da banda Arco de Sol da As-cult. 
De acordo com o coorde-nador 
do PROERD, Soldado 
Cotta, o objetivo do progra-ma 
é trabalhar com crian-ças 
de 6 a 17, mas o foco prin-cipal 
são as de 10 a 11 anos. 
“Trabalhamos com vários 
grupos, mas nosso princi-pal 
objetivo é atuar com os 
pré adolescentes, pois a in-cidência 
de adesão ao mun-do 
das drogas acontece nes-ta 
fase. Muito se vê falando 
em clínicas de recupera-ção, 
mas estamos fazendo 
o contrário, queremos ins-truir 
as crianças a não en-trarem 
no mundo das dro-gas”, 
afirmou. 
O projeto é desenvol-vido 
nas escolas durante o 
horário de aula e só no ano 
de 2014 passaram cerca de 
mil e trezentas crianças. “As 
crianças adoram, mas pre-cisamos 
de mais ajuda para 
manter este projeto, assim 
gostaria de pedir o apoio de 
empresários”, destacou o 
soldado. 
Cotta ainda frisou que o 
programa tem conseguido 
o seu objetivo, minimizan-do 
o índice de envolvimen-to 
com drogas. “Sempre fa-zemos 
este estudo para ver 
a efetividade de nosso tra-balho, 
e ao longo do tem-po 
percebemos que o índi-ce 
de envolvimento com as 
drogas lícitas e ilícitas por 
parte dos alunos que passa-ram 
pelo PROERD diminuiu 
e muito”, salientou. 
lagoa da prata e japaraíba 
FOTO: divulgação 
Soldado Cota e aluno 
formando do Proerd, em 
Japaraíba 
Cidade destaca-se entre as 
cinquenta melhores do Brasil 
em responsabilidade social 
ll O município de Japaraíba 
receberá o prêmio “Respon-sabilidade 
Social”, por ter fi-cado 
entre as cinquenta me-lhores 
do Brasil. A homena-gem 
acontecerá de 7 a 10 de 
dezembro, durante o 7º Con-gresso 
Nacional de Gestores 
Municipais, na Bahia 
Nos critérios de avalia-ção 
foram levados em con-sideração 
a coordenação de 
políticas municipais de As-sistência 
Social, execução 
das atividades relativas à 
prestação de serviços so-ciais, 
ações visando o desen-volvimento 
social, combate 
à desigualdade, inclusão so-cial 
e plano municipal de As-sistência 
Social. 
A ordem da premiação 
não foi divulgada, mas em 
Minas Gerais foram selecio-nadas 
somente duas cida-des, 
que são Japaraíba e Rio 
Casca, na Zona da Mata. 
De acordo com a Secre-tária 
de Políticas Sociais de 
Japaraíba, Henedina Dias 
Fernandes, a conquista é fru-to 
de muito trabalho. “Estou 
muito feliz e honrada por re-ceber 
o prêmio e saber que a 
nossa equipe está entre as 50 
melhores do Brasil. Agrade-ço 
FOTO: assessoria de comunicação 
a Deus por esta conquis-ta 
e compartilho esse o me-recimento 
com toda a equipe 
aqui da Secretaria Municipal 
de Políticas Sociais (CRAS, 
Serviço de Convivência e 
Fortalecimento De Víncu-los- 
SCFV, rede de proteção 
socioassistencial pública e 
sociedade civil organizada) 
e a Administração Munici-pal, 
pois juntos trabalhamos 
para fazer com que a Assis-tência 
Social seja um direi-to 
e um dever, com inclusão 
e efetividade social, sempre 
com transparência e respon-sabilidade”, 
declara. 
Japaraíba 
secretária de politicas sociais de japaraíba, henedida dias, desenvolve trabalhos 
da assistência social
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg COLUNISTAS 13 
Sob o império 
Causos e Prosas 
José Antônio (Rádio Samonte FM) das línguas soltas 
bandeirantes@isimples.com.br 
A caixa de Ki Big 
llNo meu tempo de me-nino 
usava muito a gente 
vender Ki Big na rua, o Ki 
Big era o famoso picolé. E 
na ocasião eu ia na casa da 
dona Ilda, esposa do saudo-so 
Virgílio Loredo, mãe do 
Valdir e da Ivone, vender 
geladinha (chup-chup) e 
Ki Big, entre outros luga-res 
que o pessoal já me es-perava. 
Eu ia na fábrica de Ki 
Big, do famoso Quito do 
Horácio, que se chamava 
Picolés Ki Joia, para pe-gar 
as encomendas para 
vender; e ali eu chegava e 
as filhas do senhor Láza-ro 
do Fubá estavam ali fa-bricando 
picolés. A fábri-ca 
ficava perto da Escola 
Waldomiro de Magalhães 
Pinto, no bairro Dom Bos-co. 
Só que a minha vonta-de 
era pegar um carrinho 
para vender os Ki Big, mas 
o senhor Quito não deixa-va 
porque eu era muito pe-queno, 
então eu saía ape-nas 
com a caixinha de iso-por, 
e assim eu fazia várias 
viagens buscando e levan-do 
picolés. 
Eu vendia muito, e al-gumas 
pessoas até arre-matavam 
os picolés que 
estavam na caixinha, mas 
vender mesmo eu vendia 
quando tinha jogo no Cam-po 
do Flamengo ou do Na-cional. 
E ali eu tinha que ir 
e voltar o tempo todo para 
carregar a caixinha de pi-colé. 
Um certo dia eu peguei 
uma caixa de Ki Big e desci 
para o Centro passando pe-la 
antiga Estação Ferrovi-ária, 
indo para a rua Bene-dito 
Valadares onde fica-va 
a antiga rodoviária, on-de 
o senhor Delfino vendia 
as passagens e também ti-nha 
o bar do Davi, e ali pas-savam 
vários turistas que 
iam para a praia de Lagoa 
da Prata. E lá estava na ro-doviária 
um ônibus de tu-rismo 
preparado para ir à 
Lagoa da Prata, quando um 
me chamou de dentro do 
ônibus querendo comprar 
picolé. Só que eu deveria 
ter ido na porta do ônibus 
e vendido, mas eu apenas 
coloquei a caixa na cabeça 
para eles pegarem, e eles 
limparam a caixeta de pi-colé. 
E naquele meio tempo 
o motorista do ônibus co-meçou 
a arrancar para ir 
embora, mas eu estava sa-tisfeito 
porque olhei a cai-xeta 
de Ki Big e ela estava 
vazia, mas e para receber? 
O danado do ônibus foi só 
subindo, passando próxi-mo 
à linha de ferro, pas-sando 
pela rua Dr. Álva-ro 
Brandão, passando pe-lo 
bar do João Nhonhoca, 
pai do Binho do bar, passou 
também pelo bar do Luís 
Carlos do Chiquinho Fer-reira, 
do armazém do sau-doso 
Olavo Mantiba, do bo-teco 
do Zagachado, arma-zém 
do Laninho, do Tõe de 
Paula, armazém do Zé Luís 
Braga, da Cerealista Cabral; 
e eu correndo atrás do ôni-bus 
pra esse povo me pa-gar. 
Gente do céu! Eu fui 
até na entrada da cidade 
atrás desse ônibus, mas 
não adiantou. 
Eu tive que vender pi-colé 
o mês inteiro para pa-gar 
o Quito. Venda igual es-sa... 
foi boa, mas eu não re-cebi 
nenhum centavo. 
FOTO: divulgação 
ll A imensa maioria de nos-sos 
políticos, a começar pe-los 
chefes de Executivo Mu-nicipal, 
opta por escolher au-xiliares 
de perfil a que cha-mam 
de doutrinável, figuras 
que caminham entre a baju-lação 
e a transmissão de fo-focas, 
que alimentam o arre-medo 
de “serviço de (des)in-teligência” 
do mandatário. 
Não temos, portanto, uma es-trutura 
pública profissional, 
pois a cada mudança de go-verno 
o ganhador preenche 
o leque de cargos de confian-ça 
com centenas de catequi-záveis 
dispostos a seguir or-dens 
ainda que explicita-mente 
errôneas ou até mes-mo 
a ser cooptados por ter-ceiros, 
segundo o espírito de 
“Macunaíma” que os habita. 
Quanto menor o municí-pio 
maior é o movimento dos 
cidadãos em torno do poder 
público municipal, que geral-mente 
é o maior emprega-dor 
da comunidade, geran-do 
o exercício de um desre-grado 
jogo de influência, 
que nada de produtivo traz à 
área administrativa da cida-de, 
transformando-se até em 
mau exemplo, pois nota-se 
a presença de pessoas que 
ocupam cargo comissiona-do 
exatamente pela capaci-dade 
de fazer futricas, reche-adas 
de apimentado destem-pero, 
ao falar da vida alheia, 
colocando temor nas acu-adas 
autoridades, que com 
elas não bolem nem mes-mo 
nos casos de necessida-de 
de cortes na despesa com 
os servidores. 
É bastante comum o pre-feito 
eleito promover uma 
série de contratações logo 
no início de seu mandato, pa-ra 
pouco tempo depois, a fim 
de atender à lei de responsa-bilidade 
fiscal, ter que demi-tir, 
semeando inimigos e, ao 
mesmo tempo, escancaran-do 
à sociedade o pavor das 
tais línguas soltas, que são 
usadas desabridamente por 
seus proprietários (os donos 
da boca e da bocada remu-nerada) 
como instrumento 
de manutenção de empre-go, 
ainda que nada produ-zam 
em matéria de benefí-cio 
para a população. 
Em ambiente assim per-verso, 
apenas algumas áreas 
conseguem ser contempla-das 
com investimento e den-tre 
elas não está a sempre 
abandonada cultura. Daí a fá-cil 
comprovação da existên-cia 
de tanta gente com diplo-ma, 
pompa e circunstância, 
mas completamente despro-vida 
de sensibilidade e qual-quer 
preparo para lidar com o 
público. No vazio cultural, te-mos 
um contingente de pro-fissionais 
que indicam trata-mento 
médico equivocado, 
que conduzem mal as ações 
judiciais, que engenham ca-sas 
com estranhas e inade-quadas 
divisões, que gover-nam 
como se não estivem à 
disposição dos anseios cole-tivos 
ou como se o ser huma-no 
fosse um simples detalhe. 
Fechamos este artigo com 
frases que andamos crian-do, 
espontaneamente, dian-te 
de panorama social tão 
propício à prosperidade tan-to 
do mal quanto da desones-tidade, 
em pronunciamentos 
no mês de novembro, entre 
a Pré-bienal do livro de Divi-nópolis 
(2/11/2014) e outros 
eventos: 
1) Tem gente que ao falar de 
CULTURA fica com a colhei-ta 
da mandioca. 
2) Sociedade que não cuida 
de sua cultura toma o aspec-to 
árido de lavoura de euca-lipto: 
cresce viçosa, atinge 
alturas, mas jamais gera um 
fruto sequer. 
3) Há pessoas que só não fa-lam 
mal das montanhas que 
as cercam porque elas não 
lhes viram as costas. 
Carlos Lúcio Gontijo 
Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
14 CIDADES ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
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LAGOA DA PRATA E s. a. do monte 
Tribunal de Justiça divulga lista de 
jurados convocados para 2015 
llO Tribunal de Justiça de Mi-nas 
Gerais divulgou nesta se-mana 
a lista de jurados convo-cados, 
para o ano de 2015, da co-marca 
de Lagoa da Prata. 
De acordo com o site do Tri-bunal 
de Justiça, denomina-se 
“Jurado” toda pessoa não ma-gistrada, 
investida na função de 
julgar no órgão coletivo que é o 
Tribunal do Júri. Nenhuma qua-lificação 
profissional é exigida e 
a função de jurado é obrigatória 
por imposição constitucional. O 
jurado representa a sociedade 
da qual faz parte, decide em no-me 
dela. Portanto, o Júri é a ex-pressão 
democrática da vonta-de 
do povo, competindo aos que 
o integram agir de forma inde-pendente 
e magnânima. A vo-tação 
é secreta e seu veredicto 
é soberano. 
O alistamento dos jurados é 
feito anualmente pelo Juiz Pre-sidente 
do Júri. Ele irá requisitar 
às autoridades locais, associa-ções 
de classe, sindicatos pro-fissionais 
e repartições públicas 
a indicação de cidadãos que re-únam 
as condições legais para 
exercer essa função (Art. 436, 
CPP). A Lista Geral, a ser publi-cada 
no mês de outubro de cada 
ano, poderá ser alterada de ofí-cio, 
ou em virtude de reclama-ção 
de “qualquer do povo”, até a 
publicação definitiva – novem-bro, 
com recurso, dentro de 20 
dias, para Instância Superior, 
sem efeito suspensivo. A Lista 
Geral dos jurados, com a iden-tificação 
das respectivas profis-sões, 
será publicada na impren-sa, 
onde houver e afixada à por-ta 
do edifício do Fórum. O nome 
dos alistados, com a indicação 
de sua residência, será escrito 
em cartões idênticos, os quais, 
após conferidos com a presen-ça 
do Ministério Público, ficarão 
guardados em uma urna fecha-da 
a chave, sob a responsabili-dade 
do Juiz. 
DIREITOS DOS JURADOS 
1º) Nenhum cidadão poderá ser 
excluído dos trabalhos do júri ou 
deixar de ser alistado em razão 
de cor ou etnia, raça, credo, sexo, 
profissão, classe social ou eco-nômica, 
origem ou grau de ins-trução 
(Art. 436, §1º, CPP). 
2º) O exercício efetivo da fun-ção 
de jurado constituirá servi-ço 
público relevante e estabele-cerá 
presunção de idoneidade 
moral (Art. 439, CPP). 
3º) Constitui também direito 
do jurado, na condição do art. 
439 do Código de Processo Pe-nal, 
preferência, em igualdade 
de condições, nas licitações pú-blicas 
e no provimento, median-te 
concurso, de cargo ou função 
pública, bem como nos casos de 
promoção funcional ou remo-ção 
voluntária (Art. 440, CPP). 
4º) Nenhum desconto será fei-to 
nos vencimentos ou salário 
do jurado sorteado que compa-recer 
à sessão do júri (Art. 441, 
CPP). 
DEVERES DOS JURADOS 
1º) O serviço do júri é obrigató-rio. 
2º) A recusa injustificada ao 
serviço do júri acarretará mul-ta 
no valor de 1 (um) a 10 (dez) 
salários mínimos, a critério do 
juiz, de acordo com a condição 
econômica do jurado (Art. 436, 
§2º, CPP). 
3º) A recusa ao serviço do júri 
fundada em convicção religio-sa, 
filosófica ou política impor-tará 
no dever de prestar servi-ço 
alternativo, sob pena de sus-pensão 
dos direitos políticos, 
enquanto não prestar o serviço 
imposto. Entende-se por servi-ço 
alternativo o exercício de ati-vidades 
de caráter administra-tivo, 
assistencial, filantrópico 
ou mesmo produtivo, no Poder 
Judiciário, na Defensoria Públi-ca, 
no Ministério Público ou em 
entidade conveniada para es-ses 
fins. O juiz fixará o serviço 
alternativo atendendo aos prin-cípios 
da proporcionalidade e 
da razoabilidade (Art. 438, CPP). 
4º) Ao jurado que, sem causa 
legítima, deixar de comparecer 
no dia marcado para a sessão ou 
retirar-se antes de ser dispen-sado 
pelo presidente será apli-cada 
multa de 1 (um) a 10 (dez) 
salários mínimos, a critério do 
juiz, de acordo com a sua con-dição 
econômica (Art. 442, CPP). 
5º) Somente será aceita escusa 
fundada em motivo relevan-te 
devidamente comprovado 
e apresentada, ressalvadas as 
hipóteses de força maior, até o 
momento da chamada dos ju-rados 
(Art. 443, CPP). 
6º) O jurado somente será dis-pensado 
por decisão motiva-da 
do juiz presidente, consig-nada 
na ata dos trabalhos (Art. 
444, CPP). 
7º) O jurado, no exercício da fun-ção 
ou a pretexto de exercê-la, 
será responsável criminalmen-te 
nos mesmos termos em que 
o são os juízes togados (Art. 445, 
CPP). 
8º) Aos suplentes, quando con-vocados, 
serão aplicáveis os dis-positivos 
referentes às dispen-sas, 
faltas e escusas e à equipa-ração 
de responsabilidade pe-nal 
prevista no art. 445 deste Có-digo 
(Art. 446, CPP). 
JURADOS DE S. A. DO MONTE 
A redação do Jornal Cidade 
entrou em contato com o Fó-rum 
de Santo Antônio do Mon-te, 
mas até o fechamento desta 
edição não foram fornecidos os 
dados solicitados devido o ho-rário 
de trabalho da servidora. 
Para ver a lista completa 
acesse o site: 
www.jornalcidademg.com.br 
CONFIRA A LISTA DE 
CONVOCADOS PARA 
LAGOA DA PRATA ABAIXO:
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 15 
Embaré recebe o prêmio Ouro na categoria 
“Competitividade Internacional” 
O prêmio foi resultado da valorização da brasilidade em seus produtos exportados 
ll A Embaré Indústria 
Alimentícia recebeu o 
prêmio Ouro na catego-ria 
Competitividade In-ternacional 
– Produtos 
para Exportação, promo-vido 
pela ABRE (Associa-ção 
Brasileira de Emba-lagem). 
A empresa se desta-cou 
com as embalagens 
que reforçam referên-cias 
étnicas e culturais 
que trazem lendas in-dígenas 
e a linguagem 
do cordel, valorizando a 
brasilidade. A linha cha-mada 
Embaré Brazilian 
Delights leva ao mercado 
seis novos sabores típi-cos 
de balas: açaí, cupua-çu, 
graviola, manga, ma-mão 
e pitanga. 
O projeto foi desen-volvido 
em 2013 pela As-sociação 
Brasileira da 
Lagoa da prata 
Indústria de Chocolates, 
Cacau, Amendoim, Ba-las 
e Derivados, em par-ceria 
com a Apex-Bra-sil 
– Agência Brasileira 
de Promoção de Expor-tações 
e Investimentos, 
e teve por objetivo esti-mular 
as empresas bra-sileiras 
a investirem em 
inovação, fato este que 
gerou resultado através 
da Embaré e outras cin-co 
indústrias. 
A Associação Bra-s 
i l e ira da Indús t r ia 
de Chocolates, Cacau, 
Amendoim, Balas e De-rivados 
foi fundada em 
1957 com o objetivo de 
responder pela política 
do setor junto às esferas 
públicas e privada, tanto 
no Brasil quanto no exte-rior. 
Suas diretrizes são 
voltadas para a valori-zação 
destas indústrias, 
que são responsáveis pe-la 
geração de 31 mil em-pregos 
diretos e 62 mil 
indiretos. Atualmente, 
a ABICAB engloba a ca-deia 
produtiva brasilei-ra, 
representando 92% 
do mercado de chocola-tes, 
70% do mercado de 
balas e confeitos, 80% do 
mercado de amendoim e 
100% do mercado de ca-cau. 
Dentre as principais 
atividades desenvolvi-das 
em prol do fortaleci-mento 
e desenvolvimen-to 
do setor, destaca-se o 
Programa Sweet Brasil, 
criado em março de 1998, 
que tem por objetivo pro-mover 
os produtos brasi-leiros 
no mercado exter-no, 
por meio de parceria 
com a Apex-Brasil.
16 COMUNIDADE ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
Retrato da Vida 
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ll Sonhei uma menina! De-verá 
dançar balé, tocar pia-no, 
ser uma médica, debu-tar... 
Deverá ser a moça mais 
luxenta da cidade, pois a arte 
de costurar da mãe iria nela 
resplandecer em amor, bele-za, 
orgulho e vaidade. 
Desde o primeiro dia da 
gravidez eu tinha certeza que 
ela estava no meu ventre. O 
meu ser irradiava felicida-de, 
alegria, entusiasmo. Já 
era mãe de um lindo meni-no 
louro de olhos claros, mas 
agora era a vez dela, a milha 
filha. 
A gravidez transcorria 
normalmente, com cuidados, 
pré-natal e eu trabalhando na 
Escola Estadual Dr. Jacinto 
Campos de manhã e costu-rando 
a tarde. 
E ela se formava, amada, 
acariciada e minha amiga. 
Quantas vezes no alvore-cer 
da madrugada, acaricia-va 
a barriga e dizia: Você será 
a minha melhor amiga, com-panhia... 
amor perfeito mãe e 
filha... filha e mãe. Com que 
paixão teci suas roupinhas, 
construí no mais fundo do 
meu ser a sua vida. 
Chega o momento espe-rado. 
Cesariana marcada, 16 
de setembro de 1978, um sá- 
O sentimento de uma família 
ao ter um filho especial 
bado, engraçado, como tra-balhei 
na véspera, arrumei a 
minha casa, lavei, limpei e jo-guei 
coisas fora. Como tirei li-xo 
daquela casa que a pouco 
tempo morávamos eu, meu 
marido, meu filho e ela. Na-quela 
noite não dormi. 
Orei muito, tinha medo 
de não ser a hora certa da ce-sariana 
e pedi tanto a Deus 
que comecei a ter contra-ções 
de madrugada. Corre-mos 
para o hospital, o médi-co 
já estava lá, pois uma outra 
senhora iniciava o trabalho 
de parto e necessitava urgen-te 
ser operada. E eu tive que 
esperar. Numa ante-sala do 
bloco cirúrgico me recordo 
do quanto me sentia mal, do 
quanto acariciei minha bar-riga, 
da ansiedade, falta de ar 
e a sensação que morria, re-nascia, 
dormia e acordava.... 
E quando realmente dei 
por mim, ouvi um choro e o 
grito: é uma menina! 
Lágrimas, êxtase, felicidade, 
o ápice da realização da mãe: 
a filha linda, perfeita, more-ninha 
e muito cabelo. Olha-va 
para ela e meditava. Obri-gado 
Senhor! Engraçado, até 
hoje faço isto! 
Depois de dois dias fomos pa-ra 
casa. Nos braços a pérola 
preciosa, no coração a espe-rança, 
a realização, a vida... 
Tudo transcorria normal 
até o terceiro mês, quando 
o primeiro sinal do furacão 
que passaria pela minha vi-da, 
pelo meu eu começou. Di-go 
furacão porque, fui explo-dida, 
queimada, esparrama-da 
e quase virei cinzas... e ne-las 
ficaram todos os meus so-nhos, 
ficou a minha menina. 
Depois da primeira con-vulsão, 
começaram as des-cobertas; 
seus olhinhos tor-tos 
não eram charme, era al-go 
mais sério era consequên-cia 
do que nós pais, nem os 
médicos enxergavam, só 
Deus via. 
Na minha cabeça come-çou 
a explosão de dúvidas, 
incerteza, anseios, angústia, 
dor e muitas lágrimas por ela 
e por mim. 
A partir daí, começamos uma 
caminhada que nos levava a 
neurologistas, oculistas, ele-troencefalogramas, 
tomo-grafias, 
onde me perdia, pois 
na minha formação de pro-fessora 
nunca tinha ouvido, 
a não ser o trabalho lindo que 
D. Helena Antipoff desenvol-veu 
no Brasil com crianças 
retardadas, na Fazenda do 
Rosário. 
E no meio deste incêndio 
de emoções as perguntas si-lenciosas. 
Quem é minha fi-lha? 
Surda? Cega? Retarda-da? 
Por quê eu? Por quê, por 
quê, por quê??? 
Mas o diagnóstico veio 
como um punhal, que se en-costou 
no meu peito, e deva-garinho, 
silencioso se mo-via 
e aprofundava até atin-gir 
o coração, o cérebro e 
matar a filha que eu sonhei, 
que eu abracei, beijei, desde 
o seu nascimento. Mas na-quele 
dia saí do consultório 
médico com outra filha, que 
tem Má Formação Congêni-ta 
do SNC, sistema ventricu-lar 
supratentorial de cavida-de 
única; dilatação assimé-trica 
e forma bizarra; agene-sia 
do corpo caloloso. 
Meu Deus, aquele voca-bulário 
era desconhecido, 
eu não sabia nada daquilo, 
eu estava nas cinzas, no fun-do 
do poço, arrasada, destru-ída... 
Dias, semanas e meses 
eu me desesperei, chorei... 
noites e noites em claro... Pe-gava 
aquela menina nos bra-ços, 
apertava e pensava: é a 
minha filha! 
Nesse turbilhão de emoções, 
ela crescia, tudo diferente do 
outro filho. 
Começaram as expecta-tivas, 
quando vai andar, falar, 
estudar? Quando vai realizar 
isso ou aquilo? Vai ser o quê? 
Recordo-me da noite que 
sonhei com ela me chaman-do 
mamãe e abrindo os seus 
braços para mim. Como isso 
demorou a acontecer! 
O ser humano é obstina-do 
a olhar somente para a 
frente, mas quando no sofri-mento, 
nas grandes transfor-mações 
por que passa, come-ça 
a olhar e ver, atrás, do la-do 
e descobre e busca aque-les 
com quem se identifica. 
Aí que descobre, que não é o 
único, nem está sozinho. Is-to 
é como recarregar as nos-sas 
energias, os sonhos, as 
esperanças. Foi quando per-cebi 
que aquela era a “minha 
filha” e sem saber como, deu- 
-se, o renascimento da filha e 
da mãe, ela era toda minha e 
eu era toda dela. 
Das cinzas surge a brasa, 
da brasa as chamas que mo-delam, 
trabalham, transfor-mam, 
encantam as pesso-as, 
levando-as a sonhar nor-malmente, 
trilhar novos ca-minhos, 
vivendo com inten-sidade 
cada momento, se en-tregando 
e se aconchegan-do 
nos braços de Deus, com 
a certeza de que Ele é que di-rige 
os nossos passos. As in-cógnitas 
se transformam em 
certezas, e os desafios em 
ações e realidade. 
Hoje, trinta e seis anos 
passados, costumo dizer ser 
uma mulher abençoada, pois 
“Mamãe” é a palavra que mais 
ouço da minha filha querida, 
que é a minha melhor ami-ga 
e companheira e uma can-tora 
que canta e encanta. Te-nho 
a consciência que não é 
a Juliana que é a minha filha, 
mas eu, Isamin Couto, é que 
fui escolhida para ser a sua 
mãe. 
LEO Clube realiza treinamento 
de liderança distrital 
ll O LEO Clube de Lagoa da 
Prata (braço do Lions Clube 
formado por jovens e adoles-centes) 
realizou no último fi-nal 
de semana o treinamen-to 
de liderança com a parti-cipação 
de membros de ou-tros 
distritos. De acordo com 
o presidente da entidade, 
Philip Rubens, o clube é divi-dido 
por distritos que se reú-nem 
cerca de quatro vezes ao 
ano. “Cada uma dessas reu-niões 
tem um propósito de-terminado, 
e esta em Lagoa 
da Prata teve como objetivo 
o treinamento de lideranças, 
que é um dos principais me-tas 
do LEO”, afirmou. 
O encontro contou com a 
participação de cento e cin-quenta 
pessoas. “Na sexta- 
-feira levamos nossos visi-tantes 
para conhecerem La-goa 
da Prata. Deixamos a noi-te 
livre para passearem por al-guns 
locais indicados . No sá-bado 
de manhã, fizemos uma 
caminhada saindo do nosso 
alojamento, que era na Escola 
Estadual Virgínio Perillo, até 
o Centro Cultural, onde tive-mos 
a primeira reunião. Na 
parte da tarde nos reunimos 
na praia, tivemos várias dinâ-micas 
e uma palestra. À noite 
tivemos a abertura oficial no 
teatro da praia”, destacou. 
Três empreendedores de 
Lagoa da Prata realizaram 
palestras e mostraram as su-as 
experiências de lideran-ça. 
Paulo Roberto Pereira, di-retor 
da Sommus, presiden-te 
da Associação Comercial 
e vereador, falou sobre ges-tão 
de pessoas. Nilson Antô-nio 
Bessas, diretor-presidente 
da Lagoacred e escritor, pales-trou 
sobre liderança no em-preendedorismo 
e o empre-sário 
Márcio Bento, da Patri-monium 
Contabilidade reali-zou 
uma palestra motivacio-nal, 
estimulando a liderança 
no mundo dos negócios atra-vés 
de sua trajetória de vida. 
lagoa da prata 
os palestrantes Nilson Bessas e Paulo Roberto
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
facebook.com/jornalcidademg social 17 
michele@«Estrelando« jornalcidademg.com.br 
llOlá, pessoal!!! Estou chegando... Eu sou a mais no-va 
colunista. Vou escrever a coluna social. Fui convi-dada 
pelo diretor deste veiculo de comunicação pa-ra 
abrilhantar ainda mais o Jornal Cidade. Para as 
pessoas que não me conhecem, eu sou professora de 
Artes e fotógrafa nas horas vagas. Nasci e fui criada 
aqui em Lagoa da Prata. Neste espaço vou contar ba-bados, 
fofocas, notícias sobre arte, espetáculo, sho-ws, 
músicas e teatros. E claro não pode faltar fotos 
de eventos da cidade e região. Porém, com um pouco 
de pimenta para temperar esses babados... 
Michele Pacheco 
NIVER DA CLEIA LOPES 
Dia 28 de novembro é o aniversário da nossa ami-ga 
Cleia, que vai soprar velinhas e comemorar no 
Scoth Bar nesta data. Uma boa filha dedicada aos 
pais, tem uma linda filha, a Maria Luiza, que pare-ce 
uma bonequinha mais fofa. Trabalha na empre-sa 
Embaré com empenho e dedicação. Boa amiga 
nas horas difíceis, companheira e o que mais te ad-miro 
é a sua simplicidade e humildade. E além de 
tudo é bonita essa pessoa. Felicidades e continue 
sempre assim. 
PÊSAMES 
Meus sentimentos à família da criança Ravi, que, por 
coincidência do destino, eu fotografei no evento que 
aconteceu na Praça da Matriz durante a Semana do 
Livro e da Biblioteca. Ele estava presente próximo à 
Gracinha para fazer tatuagem e todo feliz, como to-da 
criança naquele local, se divertindo e aproveitan-do 
as brincadeiras. Foi um anjo que foi para o Céu. 
FESTIVAIS DE DANÇA 
Esta aberta a temporada dos festivais de danças dos 
estúdios da cidade. Desejo boa sorte a todos os bai-larinos 
e participantes que vão subir ao palco e mos-trar 
a sua arte. Dedico este espaço também para pa-rabenizar 
aos pais de todos os alunos que dedicam 
seu tempo para levar e buscar e incentivam seus fi-lhos 
a construir um futuro melhor e fazem a diferen-ça. 
Sem ajuda de todos vocês este evento não aconte-ceriam. 
Os professores com carinho e dedicação que 
fazem da dança uma arte de encantar a todos. Para-benizo 
por este trabalho brilhantemente. 
MÚSICA DE RAIZ É COM O RECANTO DA CHIBATA 
Está de volta, o que é bom sempre volta.... O Recanto 
da Chibata está com nova formação, trazendo um no-vo 
integrante, o Dênis. Seja bem vindo a essa equipe 
de sucesso. O grupo esta completo com os integran-tes 
Daniel, Denis, Bil, Chicão e Francis com novida-de, 
lançando seu 4º CD. Destacada pelo seu repertó-rio 
diferenciado, voltado ao sertanejo raiz, presença 
de palco, carisma, os “Meninos do Recanto da Chibata 
“ocupam lugar de destaque na imprensa que sempre 
enaltece a qualidade do grupo e dos shows apresen-tados. 
Música nova e boa na área gente!!!! 
EXPÔLAGOA 
Já foram confirmadas as atrações da ExpoLagoa 2015. 
Preparem a sola da bota! Fernando e Sorocaba, Bru-no 
e Marrone, Gustavo Lima e a novidade: dois show 
em um: Eduardo Costa e Leonardo, com o show Ca-baré. 
Vale registrar que toda a gravação foi rechea-da 
de piadas tanto do Eduardo quanto do Leonardo, 
muitas delas impublicáveis. O repertório é composto 
de boa parte de músicas conhecidas e naquele estilo 
bem dramático, que agrada a tanta gente (me incluo 
nessa). Ambos uniram os gostos e gravaram aquilo 
que queriam, sem muitas pretensões. Este show tem 
agradado o grande publico e já esta confirmado pa-ra 
Lagoa da Prata também. 
INFORMAÇÕES: 
VII Festival de Danças Impactus - Data: 13 e 14 de-zembro 
às 19 horas. Ginásio Poliesportivo Franceli-no 
Pereira. 
Festival de dança do Studio Juliana Soares - Data: 
20 de Dezembro. Local Poliesportivo Leopoldo Bes-sione( 
Praça de Esportes) ás 19:30. 
II Mostra de Dança e Conclusão de Curso - Palco - 
Centro de Danças - Data: 29 de Novembro ás 19:30. Lo-cal: 
Centro Catequético.
18 ESPORTE ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
www.aacddegijlmnor.cmo.br 
s. a. do monte 
Turma do Alto Forno realiza a 
16ª arrecadação de alimentos para 
confecção de cestas básicas 
Os alimentos serão ofertados para famílias carentes do município 
durante o jogo entre Cruzeiro e Atlético de S. A. do Monte 
ll Há 16 anos cruzeiren-ses 
e atleticanos se reú-nem 
em prol das famílias 
carentes do município. O 
objetivo é arrecadar ali-mentos 
junto à comuni-dade 
e com isso montar 
cestas básicas que serão 
distribuídas para os mais 
necessitados. 
A primeira fase de ar-recadação 
aconteceu no 
dia 4 de novembro e an-tes 
da distribuição, que 
está prevista para 21 de 
dezembro, ocorrerá a 
partida entre os times 
no Campo do Nacional. 
As aquisições dos ali- 
mentos permanecerão 
até a semana do jogo, e 
poderá ser feita quando 
um carro de som passar 
pelas ruas da cidade, jun-tamente 
com um “guar-dião 
da caridade”, ou no 
Bar do Deca, na rua Aris-tides 
Cabral. 
No ano passado a Tur-ma 
do Alto Forno arreca-dou 
245 cestas, e de acor-do 
com o coordenador da 
Liga Municipal de Des-portos 
de Santo Antônio 
do Monte, Márcio Teixei-ra, 
a meta este ano é arre-cadar 
ainda mais. “Nos-so 
objetivo é conseguir 
trazer a população pa-ra 
um momento tão im-portante. 
Estamos unin-do 
uma boa ação ao es-porte, 
e com isso, além de 
agradecer a todos que se 
comoveram com a nos-sa 
ação, quero também 
convidar e sensibilizar 
a comunidade de S. A. do 
Monte para que também 
nos ajude a fazer o bem 
para o próximo”, desta-cou. 
Como forma de arre-cadação 
os “guardiões da 
caridade” também estão 
vendendo camisas do 
Atlético e do Cruzeiro. 
lagoa da prata 
Craques da Seleção Brasileira 
estarão em quadra na final da 
Copa Lagoacred Card de futsal 
Lenísio, em pé, segundo da esquerda para a direita, vestiu a camisa da Farmel para 
disputar a semifinal. 
l l Acontecerá hoje à 
noite, no Ginásio Polies-portivo 
Leopoldo Besso-ne, 
a final da Copa La-goacred 
Card de Futsal 
2014 entre Farmel (La-goa 
da Prata) e Calçados 
Addan (Itapecerica). A 
expectativa é que o time 
lagopratense tenha re-forços 
na decisão, com 
atletas que já vestiram 
a camisa da seleção bra-sileira. 
Os nomes seriam 
confirmados apenas ho-je 
de manhã. 
Na terça-feira da se-mana 
passada, na últi-ma 
rodada da primei- 
FOTO: Divulgação Copa Lagoacred Card 
ra fase, a Farmel se re-forçou 
com o pivô Índio, 
que já atuou pelo Corin-thians, 
Palmeiras, Barce-lona 
(Espanha), Dínamo 
(Rússia) e seleção brasi-leira. 
Na quinta-feira 13, 
quando disputaria a se-mifinal 
contra a Trans-portadora 
Pontual (de 
São Gotardo), o time teria 
o reforço de Lenísio, ex- 
-Atlético/MG e camisa 10 
da seleção nacional. Mas 
a partida não aconteceu 
porque os visitantes in-formaram 
que se envol-veram 
em um acidente 
na BR-262 e não chega-ram 
a tempo para dispu-tar 
a partida. 
A organização da co-pa 
manteve a derrota do 
time de São Gotardo por 
“WO” por não ter registra-do 
o boletim de ocorrên-cia 
do acidente e infrin-gir 
as regras do torneio, 
que exige a apresenta-ção 
de documentos com-probatórios 
quando o ti-me 
não puder compare-cer 
à partida. 
Antes da decisão, a 
partir das 20h, Transpor-tadora 
Pontual e Souza 
Paiol (de Pitangui) dis-putarão 
o terceiro lugar.
ANO ii • Edição 38 
21/11/2014 a 05/12/2014 
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INFORMATIVO INSTITUCIONAL 
Empresários e produtores rurais de 
Japaraíba participam de palestra 
ll Para comemorar os 25 
anos de fundação da coope-rativa, 
o Sicoob Crediprata 
promoveu nos últimos me-ses 
o seminário “Empreen-dedorismo 
é Atitude”, mi-nistrado 
pelo palestrante 
William Caldas, em parce-ria 
com o Sebrae. Os eventos 
foram realizados em Moe-ma, 
Lagoa da Prata e, no últi-mo 
dia 12, em Japaraíba, on-de 
mais de 500 pessoas (em-presários, 
produtores rurais 
e trabalhadores) tiveram a 
oportunidade de conhecer 
estratégias e ferramentas 
para obterem melhores re-sultados 
em seus empreen-dimentos. 
O evento foi reali-zado 
no ginásio poliesporti-vo 
da Praça de Esportes. 
O presidente do Con-selho 
de Administração da 
cooperativa, José Aparecido 
da Silva, falou, em seu dis-curso 
na abertura do even-to, 
sobre a proposta da Cre-diprata 
para os associados 
de Japaraíba. “Aqui é uma 
cidade de grande poten-cial, 
devido ao empreende-dorismo 
de sua população. 
Nosso objetivo é proporcio-nar 
um momento de capa-citação 
dos associados, le-vando- 
os a uma reflexão de 
seu comportamento e po-sicionamento 
no mercado. 
Acreditamos que estimu-laremos 
o desenvolvimen-to 
dos negócios e fomenta-remos 
a economia e o cres-cimento 
da cidade. É o co-nhecimento 
que agrega va-lor 
ao seu negócio”. 
A agência da Credipra-ta 
em Japaraíba foi inau-gurada 
em 1997. O diretor- 
-executivo Antônio Claret 
ressaltou em seu pronun-ciamento 
a importância 
da cooperativa para a eco-nomia 
local. “Temos mui- 
20aceimnoo 
Sicoob Crediprata realiza terceiro seminário empresarial em comemoração aos 25 anos da cooperativa 
ta gratidão às pessoas que 
acreditaram no projeto lá 
no começo. Foi com muito 
trabalho que ganhamos a 
confiança da comunidade. 
Hoje temos mais de seten-ta 
por cento da movimenta-ção 
financeira do municí-pio. 
É uma grande respon-sabilidade”. 
Em entrevista ao Jor-nal 
Cidade, o gerente de 
relacionamento Fernan-do 
Aparecido Lopes proje-ta 
um crescimento dos ne-gócios 
em Japaraíba. “Acre-dito 
que os próximos anos 
serão de um crescimento 
Antonio Claret e José Aparecido da Silva 
e solidez ainda maior. Va-mos 
trabalhar para crescer 
com solidez para trazer se-gurança 
FOTOs: juliano rossi 
aos nossos asso-ciados 
e resultados ainda 
melhores”. 
CREDIPRATA, 25 ANOS 
Os gerentes Ledimir, Fernando e mardem acompanhados 
por Clarisce e William Caldas 
centenas de pessoas, dentre empresários, produtores rurais e trabalhadores participaram do evento 
ASSOCIADOS APROVAM 
Antônio Carlos 
Martins de Melo, 
produtor rural, 
associado desde 1998. 
“A Crediprata é muito im-portante 
para nós, pois os 
produtores rurais cresce-ram 
financeiramente e 
melhoraram as condições 
de trabalho. Facilitou mui-to 
para obter incentivos e 
financiamentos”. 
Regina Maria 
Arantes de Melo, 
esposa do Antônio. 
“Para nós, que moramos 
na roça, eles são amigos. A 
Crediprata é assim com to-das 
as pessoas. Que eles 
continuem desse jeito, 
pois nos ajudou muito”. 
Rosilaine Fernandes 
Rabelo, vereadora, 
associada desde 2003. 
“A Crediprata é muito im-portante 
para Japaraí-ba. 
As pessoas tinham que 
procurar as agências das 
cidades vizinhas. Gostaria 
de parabenizar a todos pe-lo 
bom trabalho e bom de-sempenho. 
Desejo muita 
sorte para que todos pos-sam 
colher muitos frutos”. 
Sandra Guimarães Bor-ges, 
proprietária da em-presa 
Palitos Gabriela. 
“A Crediprata oferece mui-to 
apoio às pequenas em-presas, 
com várias linhas 
de crédito que nos ajudam 
a crescer, pois os bancos 
particulares não ajudam 
tanto. Torço para que a co-operativa 
continue cres-cendo 
e que conte com o 
nosso apoio”. 
Arthur Teixeira Rabelo, 
vereador, primeiro as-sociado 
em Japaraíba. 
“A Crediprata transformou a 
vida de Japaraíba. Quero pa-rabenizar 
toda a direção da 
Crediprata, e, em especial, 
a todos os funcionários da 
agência em Japaraíba, que 
conhecem a nossa realida-de, 
sabem o dia a dia de cada 
pessoa, e tratam todos com 
igualdade e competência”. 
Joaquim Maria Pereira, 
Comercial Santa Rita, 
associado desde 1998. 
“A Crediprata ajuda muita 
gente, tanto na zona rural 
quanto no comércio. A Cre-diprata 
proporcionou um 
crescimento muito grande 
na cidade”.

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Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 38

  • 1. LAGOA DA PRATA POLÍTICA CIDADES POLÍTICA CIDADES SAÚDE Página 08 Página 06 Página 07 Página 11 Gerente do INSS assume responsabilidade por agência fechada em Santo Antônio do Monte Página 12 Japaraíba destaca-se entre as 50 melhores do Brasil em responsabilidade social Contemplados com casas populares são convocados para assinar termo de adesão em LP 1ª Ágora Cultural agrada população em S. A. do Monte Lagoa da Prata está em alerta contra a dengue Vereadores rejeitam projeto que proibia lançamento de vinhaça nos canaviais S. A. DO MONTE “Lixo tem sido jogado no rio Gandu” Página 09 Página 05 Movimento Salve a Nossa Água cobra atitude para a preservação e manutenção dos rios e mananciais de S. A. do Monte Pressionados por cerca de 300 trabalhadores da usina, cinco parlamentares mudaram de posicionamento FOTOS: EMERSON ALENCAR
  • 2. 2 PUBLICAÇÕES OFICIAIS www.jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014
  • 3.
  • 4. 4 OPINIÃO www.jornalcidademg.com.br CARTA AO LEITOR Todo dia, sem demoras Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal Cidade juliano@jornalcidademg.com.br ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 Elias Costa é jornalista e assessor de imprensa na Câmara dos Deputados elias.costa@gmail.com ll Faz 10 meses que mi-nha vida foi sacudida com o diagnóstico de um cân-cer. Pais, irmãos, namora-da e amigos confessaram- -se incrédulos diante da no-tícia que repassei. O fato de estar longe de casa, moran-do a quase mil quilômetros de distância, reforçou ainda mais o sentimento de im-potência. Em nome da se-gurança emocional e pes-soal, retornei ao meu estado natal, me recolhi às pessoas mais próximas e iniciei uma batalha silenciosa e aflitiva. Passados esses meses, ninguém tira da minha ca-beça o quão duro e teimoso fui em sacrificar minha qua-lidade de vida em função de um ideal de satisfação pes-soal e profissional que hoje não faz tanto sentido. Não fosse o acaso de um diag-nóstico precoce, uma vez que descobri o tumor por “acidente”, o sentimento de energia e alívio que sinto ho-je por ter superado esse pro-blema de saúde, seria uma fantasma alimentado pelo descuido, desconhecimen-to e, confesso, sentimento de ser invencível. “Outubro Rosa”, “Novem-bro Azul”, campanhas de mobilização popular com o objetivo claro da preven-ção de vários tipos de cân-cer masculinos e femini-nos, tem obtido bons resul-tados e, pelo bem dos descui-dados, salvado muitas vidas. Acontece que vivemos dias tão corridos e focados em re-sultados financeiros e pes-soais que esquecemos mui-tas vezes de cuidar do nosso bem mais precioso: a saúde. Sem ela, pouca coisa é pos-sível. Daí que as chances de cura de um câncer quando diagnosticado no início são enormes e é isso que essas campanhas estampadas em azul e rosa buscam: sal-var vidas de homens e mu-lheres, em sua grande maio-ria, desatentos de seus pró-prios corpos. A dura experiência de enfrentar um câncer me abriu os olhos de forma mar-cante que o diagnóstico pre-coce faz total diferença. En-tão é melhor não perder tem-po e se cuidar. Todo dia, sem demoras. As campanhas são bem-vindas, mas eu garanto que não é preciso esperar os meses coloridos para lem-brar que sua saúde, sua vida é importante. A dura experiência de enfrentar um câncer me abriu os olhos de forma marcante que o diagnóstico precoce faz total diferença. Então é melhor não perder tempo e se cuidar. Biosev sinaliza mais diálogo com a sociedade A importância econô-mica da Biosev para La-goa da Prata é inegável. São gerados 1.500 empre-gos diretos. A empresa pagou de janeiro a outu-bro deste ano 26 milhões de reais em salários. Fo-ram mais de 2,5 milhões de reais por mês injetados na economia do municí-pio. Por outro lado, a in-dústria da cana tem uma dívida enorme com a po-pulação. Ao longo de sua história, provocou o maior dano ambiental de toda a extensão do Rio São Fran-cisco, drenou dezenas de lagoas para beneficiar o plantio de cana. A maior lagoa, a do Brejão, tinha o tamanho de 295 campos de futebol. Ao contrário de ou-tras grandes empresas, a Biosev tem uma parti-cipação social ínfima, se comparada ao seu poten-cial. Além disso, de acor-do com um dirigente da Apae, não abriu vagas em seu quadro de funcio-nários para pessoas com deficiência e também re-jeitou o programa Menor Aprendiz, que oferece oportunidade de qualifi-cação e trabalho a jovens e adolescentes que procu-ram o primeiro emprego. Se o projeto apresen-tado pelo vereador Adria-no Moraes para proibir o lançamento da vinhaça foi criticado pela falta de consistência técnica, pe-lo menos serviu para um propósito: alertar a dire-ção da empresa de que a comunidade deseja, além de trabalho e renda (o que é extremamente essen-cial), diálogo, transparên-cia e qualidade de vida. O superintendente da Biosev, Leandro Kasper, reconheceu que falta di-álogo por parte da em-presa e planeja uma nova estratégia de relaciona-mento com a comunida-de. Isso é um bom sinal. E que a teoria se torne uma prática cotidiana. Lagoa da Prata reconhece o va-lor da empresa. E os exe-cutivos precisam enten-der que a razão social da Biosev S.A não represen-ta apenas a nomenclatu-ra formal do contrato da empresa, mas sim, uma razão social para a qual a mesma deve existir. “HOJE VOTO CONTRA” “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. Essa frase é de Albert Einstein, o autor da Teoria da Relativida-de. Mudar de opinião, ser convencido de que existe um argumento melhor, é uma virtude. Isto posto, espera-se que o homem e a mulher que ocupam cargos pú-blicos, principalmente os eletivos, tenham sabe-doria e consistência em seus posicionamentos. E exerçam o seu ofício com seriedade e distinção. Durante a primeira vo-tação do projeto polêmi-co que pretendia proibir o lançamento de vinho-to nos canaviais, cinco vereadores votaram fa-voráveis ao texto sem ao menos apresentarem a sua argumentação com relação à matéria. São eles: Adriano Moreira, Nego da Ambulância, Ed-mar Nunes, Di-Gianne e Quelli Cássia Couto. Ape-nas o autor da iniciativa, Adriano Moraes, defen-deu a sua tese. Quando um vereador vota determinado projeto, nós, cidadãos, esperamos que ele tenha estudado a ma-téria, avaliado os pontos positivos e negativos, pa-ra então se posicionar. Mas não é isso que acon-tece. Durante a segunda vo-tação do projeto, o verea-dor Iraci Antônio dos San-tos (Nego da Ambulância) afirmou: “Hoje eu tive a oportunidade de conver-sar com técnicos da área e me disseram que a vi-nhaça não provoca cân-cer”. Ora, vereador! Por-que somente na segunda votação o senhor foi estu-dar a matéria que estava sendo analisada? O questionamento vale para os outros quatro ve-readores e dá margem ao cidadão de questionar se, em alguns momentos, as decisões deles devam ser levadas a sério. Considerando que não houve alteração no texto do projeto entre as duas votações, e considerando que na primeira votação o plenário estava vazio e não tinha 300 funcioná-rios da empresa a pres-sionar, fica a pergunta: - Os senhores não de-veriam ter estudado a matéria antes da primei-ra votação para então se posicionarem? - Quem nos garante se o plenário da Câmara es-tivesse vazio na segunda votação, o projeto não se-ria aprovado, sem ressal-vas, como na primeira vo-tação? Para finalizar, acredi-tamos que esse impasse foi importante para abrir os olhos dos executivos da empresa com relação à necessidade do diálogo com a comunidade. Tam-bém acreditamos que, se aprovado, o projeto pode-ria dificultar os trabalhos da empresa ao ponto de torná-la inviável. Mas fica a dica aos ve-readores que mudaram de opinião. Se tivessem estudado o projeto antes da primeira votação, se tivessem se aprofunda-do sobre as especificida-des da vinhaça, essa polê-mica toda não tinha vin-do à tona. OBS: Às vezes as vo-tações são levadas tão a sério que nesta legisla-tura já teve uma situação em que um vereador dis-cursou favorável a um de-terminado projeto e, logo em seguida, votou contra o mesmo. Ele foi alertado pelos colegas e aprovou o texto. LAGOA DA PRATA
  • 5. ANO ii • EdiçãO 38 21/11/2014 A 05/12/2014 FACEBOOk.COM/JORNALCIDADEMG POLÍTICA 5 LAGOA DA PRATA Vereadores rejeitam projeto que proibia lançamento de vinhaça nos canaviais Pressionados por cerca de 300 trabalhadores da usina, cinco parlamentares mudaram de posicionamento ll Os vereadores de Lagoa da Prata rejeitaram por 8 votos a 1, em segunda votação, rea-lizada na última segunda-fei-ra, uma proposta de alteração na Lei Orgânica do Município, de autoria de Adriano Moraes/ PV, que proibia o lançamento de vinhaça nos canaviais e em todos os terrenos agríco-las. Com a argumentação de que a proposta iria trazer con-seqüências para a empresa, com risco até de fechamento da unidade em Lagoa da Pra-ta, a Biosev mobilizou cerca de 300 funcionários, que partici-param da sessão e pressiona-ram os vereadores a derruba-rem o projeto, que já havia si-do aprovado em primeira vo-tação por 6 votos a 3, realiza-da no último dia 5. Os parlamentares Adria-no Moreira, Quelli Couto, Di- -Gianne Nunes, Edmar Nu-nes e Iraci Antônio (Nego da Ambulância), votaram favorá-veis ao projeto na primeira vo-tação sem nenhuma ressalva ou questionamento. Na oca-sião, os legisladores sequer explicaram os motivos pelos quais aprovaram a proposta. Já na última segunda-feira, pressionados pelo plenário da Câmara completamente lotado, os vereadores muda-ram de opinião e reprovaram o projeto. (Leia análise da no- Superintendente da Biosev Como o senhor avalia a rejei-ção desse projeto? É um projeto que iria prejudi-car Leandro dos Santos kaster Lagoa da Prata. Inviabili-zaria, com certeza, a usina. O setor inteiro está em dificul-dades. E não podemos res-tringir mais ainda essa situ-ação de mercado. Se o projeto fosse aprovado, existia mesmo a possibili-dade de fechar a indústria em LP? Geramos de 5 mil a 10 mil metros cúbicos de vinhaça por dia. Teríamos realmen-te a inviabilidade da empre-sa. Estamos passando por um momento difícil no setor. Em Lagoa da Prata, não temos um solo de alta produtivida-de, diferentemente de regi-ões de São Paulo, Mato Gros-so do Sul e Goiás. Se hoje nós temos um prejuízo no grupo Biosev, Lagoa da Prata repre-senta 60% desse prejuízo. Por que a empresa descum-pre a legislação municipal? Com relação ao não cumpri-mento de uma lei munici-pal, vamos verificar isso. De qualquer forma, a Biosev é um grupo que cumpre as leis. E como será o relacionamen-to da empresa com a cidade de agora em diante? Reconhecemos falhas por parte do grupo com relação a esse relacionamento. Com certeza vamos abrir pautas tícia na Carta ao Leitor). Paulo Roberto Pereira, Cida Marceli-no e Fortunato do Couto (Na-tinho) mantiveram o posicio-namento da primeira votação. Durante a discussão da matéria, todos os parlamen-tares foram unânimes em re-conhecer que, mesmo rejei-tando a proposta de Adriano Moraes que pretendia proi-bir o lançamento de vinhaça nos canaviais, a Biosev preci-sa melhorar o relacionamen-to com a comunidade, com os poderes constituídos, ser mais transparente e investir em ações sociais. VINHAÇA A vinhaça é um resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fra-cionada do caldo de cana-de- -açúcar fermentado para a ob-tenção do etanol. Para cada li-tro de álcool produzido, a em-presa gera 12 litros de vinha-ça, que posteriormente é lan-çada nos canaviais como fer-tilizante. A proposta de emenda do vereador Moraes foi criticada durante as discussões por não apresentar consistência téc-nica acerca dos perigos que a vinhaça poderia trazer à saú-de pública e também por não oferecer soluções com rela-ção à destinação dos resídu- os, uma vez que o lançamen-to da vinhaça em rios e córre-gos é proibido por lei. DESCUMPRIMENTO DE LEI Em Lagoa da Prata, exis-te uma lei municipal, de 2011, também de autoria do verea-dor Adriano Moraes, que proí-be o lançamento da vinhaça a uma distância mínima de mil metros de núcleos populacio-nais, do distrito de Martins Guimarães, da localidade dos Mirandas e das rodovias MG- 170 e MG-429. Segundo Mora-es, a empresa nunca cumpriu essa lei. “Chegamos a esse projeto atual por dois fatores. O não cumprimento de uma lei que nos protege, sobre a distância mínima para se lan-çar vinhoto, e a drenagem de quase todas as nossas lagoas. Se não estivessem drenando as nossas lagoas atualmen-te não teríamos esse proble-ma do mau cheiro. Ninguém quer fechar a empresa. Isso é uma chantagem que sempre fazem quando tem um proje-to polêmico. Isso aí é politica-gem. Eles falam que só políti-cos fazem politicagem, mas empresários também fazem, fazendo pressão nos funcio-nários. Se quiserem resolver o problema definitivamente de mau cheiro em Lagoa da Pra- ENTREVISTA de conversação e manter um contato melhor. A empresa vai se compro-meter a diminuir o odor da vinhaça? Vamos aumentar a dosagem de um produto que utilizamos para a redução de odores. Va-mos fazer um teste, mas não sabemos como será o resul-tado. A usina drenou diversas la-goas na região e hoje existe uma iniciativa popular que deseja a revitalização da la-goa do Brejão, manifesta-da por um abaixo-assinado com 1700 assinaturas. A em-presa vai apoiar essa vonta-de da população? Existe uma proibição de plan-tio nessa área. Hoje, o cana-vial que está lá é antigo e defi-ciente. Porém, não temos um posicionamento claro por fal-ta de embasamento técnico. Já tivemos em mãos relató-rios que não são favoráveis à recuperação do Brejão como lagoa, porém, muitas pesso-as falam que isso é totalmen-te possível. Acreditamos que esse é um tema que deve ser melhor estudado por todos que estão se posicionando. Mas havendo um estudo téc-nico que comprove a viabili-dade da revitalização da la-goa, a empresa vai apoiar? Acredito que sim. Não temos nada contra. ta é só voltarem com as lago-as do Brejão, dos Patos, dos Porcos, das Batatas e fecha-rem os drenos que estão ma-tando as lagoas. O mau cheiro significa que nosso ar não es-tá saudável”, argumenta Mo-raes, autor do projeto. DINHEIRO E EMPREGO Os executivos da Biosev argumentam que se o projeto fosse aprovado haveria a pos-sibilidade da empresa encer-rar suas atividades, gerando desemprego e diminuindo a receita do município. An-tes da discussão e votação da matéria, o diretor Lindomar Ribeiro dos Santos usou a tri-buna popular para falar da im-portância econômica da em-presa para a cidade. “A usina emprega 1500 trabalhadores e gera 300 empregos indiretos. Cerca de 7 mil pessoas vivem a partir da atividade produti-va da empresa. Nos primei-ros dez meses do ano paga-mos mais de 26 milhões de reais em salários aos traba-lhadores. Foram desembol-sados mais de 2 milhões de reais em cartão-alimentação. Até o mês de outubro a usina recolheu mais de 550 mil re-ais aos cofres do município. Embora o nosso setor esteja passando por uma forte cri-se nacional, a usina partici-pou no ano de 2013 com mais de 3,5 milhões de reais no re-passe de ICMS feito pelo Es-tado à Prefeitura de Lagoa da Prata”. O superitendente da Bio-sev, Leandro Kaster, disse que não tinha conhecimento da legislação municipal e se comprometeu a verificar a si-tuação. MUDARAM DE OPINIÃO E REJEI-TARAM A PROPOSTA NA SEGUN-DA VOTAÇÃO: •edmar nunes: Antes de decidir o voto, tem que se buscar emba-samento e informações. Vamos aproveitar para cobrar o lado social da empresa com Lagoa da Prata. •quelli couto: Em minha primei-ra votação fui favorável ao projeto. Na semana passada tivemos uma reunião aqui com representantes da Biosev. Foi muito oportuna para ver qual é a preocupação da Biosev com relação ao município nas áre-as de meio ambiente, saúde e so-cial. A empresa se comprometeu a tentar diminuir esse odor. Hoje mudarei meu voto. •Iraci Antônio (Nego da Ambulân-cia): Na primeira votação, votei fa-vorável. Hoje tive a oportunidade de conversar com técnicos da área e pessoas que trabalham há mais de 30 anos na empresa. Me disse-ram que a vinhaça não provoca câncer. Hoje votarei ao contrário. •Adriano Moreira: Sou assistente social. Temos problemas para se-rem resolvidos. Temos que defen-der principalmente o trabalhador. Hoje o grande patrimônio da em-presa é o trabalhador. Teria de tra-zer nesse projeto alternativas para a destinação da vinhaça. •Di-Gianne Nunes: Falaram que o projeto iria fechar a usina. O vere-ador não tem poder de fechar usi-na. O projeto é radical, uma vez que não apresenta soluções e não dá tempo para a empresa se adaptar. Fiz alguns requerimentos (à Bio-sev) e não foram respondidos. A Biosev peca por não esclarecer à população sobre a quantidade de vinhaça que é aplicada nos cana-viais. Uma coisa é inegável. O pro-jeto do vereador Adriano Moraes teve uma conquista: estreitou o re-lacionamento da empresa com a Câmara. VOTARAM CONTRA O PROJETO NAS DUAS SESSÕES: •paulo roberto pereira: Existe uma normativa do Copam que im-põe várias exigências para a usi-na utilizar a vinhaça como fertili-zante. O projeto como foi coloca-do não se discutiu uma solução. Fazer o quê com o vinhoto? A usi-na hoje faz parte de uma multina-cional, onde as decisões são toma-das de forma racional, sem paixão. Fechar ou não fechar é questão de uma canetada. Acredito no fecha-mento caso a empresa seja invia-bilizada. •Fortunato do couto (natinho): É humanamente impossível, de uma hora para a outra, acabar com o lançamento do vinhoto nos cana-viais. Essa empresa é muito impor-tante para Lagoa da Prata. •Cida Marcelino: Meu voto foi con-trário. Jamais vou mudar de posi-ção. A Biosev realmente deixa a de-sejar no lado social. Mas creio que depois desse grande impasse va-mos ter muito diálogo. VOTOU FAVORÁVEL •adriano moraes: Pelo posiciona-mento dos vereadores, uma coisa ficou clara: o distanciamento da empresa com os poderes Executi-vo e Legislativo. Como não cum-priram a lei em 2011, chegamos a esse ponto. o que disseram os vereadores:
  • 6. 6 CIDADES ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.aacddegijlmnor.cmo.br s. a. do monte s. a. do monte 1ª Ágora Cultural na cidade agrada população Patrícia Borges busca parcerias para fazer programação mensal em 2015 ll Abrindo as comemora-ções de 139 anos de emanci-pação política de Santo An-tônio do Monte, no domin-go, dia 9 de novembro, a “1ª Ágora Cultura em Samon-te” teve como principais ob-jetivos formar público cul-tural e mostrar as várias ini-ciativas e talentos artísticos da cidade. Para a idealizado-ra, Patrícia Borges, a emanci-pação de um povo passa pe-lo desenvolvimento humano e embora os santoantonien-ses tenham melhorado muito seu poder aquisitivo, os inves-timentos de tempo e dinheiro em formação cultural ainda são pequenos. “É importante ressaltar que este não foi um projeto só da Prefeitura e da Revista Ágora, mas de inúme-ras pessoas que doaram um pouco de seu trabalho para torná-lo possível. Graças a Deus, muitos pensam como nós e não se contentam com o discurso que aqui não valo-rizamos ‘essas coisas’. Para valorizar nós temos que ter acesso a ela e esse é o propó-sito de momentos como esse, despertar e oferecer possibili-dades às nossas crianças, pa-ra que elas se tornem agentes e futuramente produtoras das mais variadas artes no muni-cípio. Só enxergamos o que conhecemos e acreditamos que somente através da pe-riodicidade e qualidade dos eventos conseguiremos for-mar verdadeiros consumi-dores de cultura”, enfatizou Patrícia. A Revista Ágora, a Editora Gulliver e a Secretaria Muni-cipal de Cultura reuniram de 8h30 às 12h, na avenida Tan-credo Neves, em frente ao CE-TUC, manifestações artísticas variadas. Gê Lara “estava na rua” para lançar o Livro “Tun-dé, no mundo da Lua”. Desta-que para os lançamentos dos livros de dois autores mirins: Planeta Arthur – “A guerra inesquecível” escrito por Ar-thur Meneses Silva e “Sésar e os Olimpianos” por Alexandre Sousa Pereira. Dezenas de crianças e artistas locais passaram pe-lo palco que foi montado ex-clusivamente para valorizar a comunidade. “O que cultua-mos no nosso dia a dia? Mui-tas É importante ressaltar que este não foi um projeto só da Prefeitura e da Revista Ágora, mas de inúmeras pessoas que doaram um pouco de seu trabalho para torná-lo possível. vezes dizemos, de forma generalizada, que Santo An-tônio do Monte não tem cul-tura, ignorando que existem inúmeras manifestações es-palhadas pela cidade em pro-jetos voluntários de grupos, igrejas, famílias. Isso é cultu-ra! As escolas também são ho-je uma das grandes responsá-veis em fomentar o interesse das crianças sendo, muitas vezes, o espaço onde elas des-cobrem seus gostos, talentos e aptidões. Assim, passaram pelo palco a Orquestra de Cor-das Acordes do Monte, proje-to do professor Igor Silva; os alunos de música do profes-sor Moisés Nascimento; alu-nos de flauta do projeto “Mú-sica na Escola”, desenvolvi-do pelo professor Júnior na Escola Municipal Juca Pin-to e grupo de dança da Igreja Emanuel desenvolvido de for-ma voluntária pela bailarina Ana Cláudia Santos”, esclare-ceu Patrícia. Teve ainda “contação” de história, oficinas de xadrez gigante, desenho e pintura no rosto, praça de recreação Layle Brinquedos e tendas de projetos e serviços das secre-tarias municipais da Admi-nistração 2013/2016. A entra-da do evento era franca e fo-ram oferecidos pipoca e algo-dão doce a vontade. “Mais do que a cidade que sabemos, temos que enxergar a Samonte que queremos. Al-guns títulos da Editora Gulli-ver acabaram no evento, cen-tenas de pessoas prestigia-ram a 1ª Ágora Cultura e por isso nossa intenção é fazer um projeto mensal para 2015”, disse Patrícia, destacando que o evento só foi possível pela união de forças público/pri-vado assim como, de muitos voluntários. A organização agradece de forma especial ao apoio da Câmara Munici-pal, de Márcio Alaor (Banco BMG), Vanusia Leão (Abraca-dabra), Geraldo Cabral (Casa do Estudante), Ângela Santos e Ademar de Oliveira (Gaze-ta Montense), Juliano Rossi e Everton Costa (Jornal Cidade), Kelen Miranda e a Paula Bor-ges (Sicoob Lagoacred Gerais / Cartão Samonte Card), Oza-mar Santos e João Henrique Bessa (Fashion Cosméticos). FOTOs: Patrícia Borges Vereador Martim Rodrigues será o próximo presidente da Câmara FOTO: Divulgação Câmara O vereador Martim Rodrigues assumirá, pela segunda vez, a presidência da Câmara de Samonte ll No dia 10 de novembro foi realizada a eleição pa-ra a nova mesa diretora da Câmara de Santo Antô-nio do Monte para os próxi-mos dois anos. O vereador Martim Rodrigues foi eleito presidente, tendo como vi-ce Luís Antônio Resende, 1º secretário Américo Libério da Silva e 2º secretário An-tônio Sebastião de Miran-da. Em entrevista ao Jor-nal Cidade, Martim falou de sua trajetória profissional e destacou os projetos que pretende realizar durante o seu mandato na presidên-cia da casa. O santoantoniense Mar-tim Rodrigues tem qua-se quinze anos de vida pú-blica. Na área profissional, atua como farmacêutico, empresário e bioquímico. Martim diz que colocou-se à disposição para presidir a Câmara para dar continui-dade a alguns objetivos. “Eu já fui presidente no manda-to de 2011/2012 e gostaria de realizar alguns projetos que não tive tempo para realizar naquele momento. Quero rever todo o regimento in-terno do Legislativo, pois o mesmo foi criado em 1990 e de lá para cá foram acres-cidas somente duas emen-das. Também quero rever e atualizar a Lei Orgânica Municipal, promover ações sociais e melhorias para a população dentro dos ser-viços prestados pela Câma-ra”, afirmou. Martim ainda destacou que o seu principal projeto é levar à população informa-ções sobre o Poder Legisla-tivo. “A população precisa entender como é o processo dentro de uma Câmara, para tanto, o nosso desejo é nos aproximar da comunidade através de diversos canais de comunicação e também trazer o povo para as reuni-ões”, destacou. O presidente eleito res-saltou que pretende dar con-tinuidade aos projetos ini-ciados pelo atual mandatá-rio, o vereador Luís Antônio Resende. “Tivemos a bri-lhante construção do atual prédio da Câmara, que tem condições de ofertar vários serviços extras para a popu-lação. Quero comungar mi-nhas ideias com as dos ou-tros vereadores”, disse. Na segunda-feira (10/11) ocorreu a eleição da nova mesa diretora da Camara Samonte para o período 2015/2016. Confira como ficou a nova composição: PRESIDENTE: Martim Rodrigues VICE-PRESIDENTE: Luís Antônio Resende 1º SECRETÁRIO: Américo Libério da Silva 2º SECRETÁRIO: Antônio Sebastião de Miranda
  • 7. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 facebook.com/jornalcidademg POLÍTICA 7 lagoa da prata Contemplados com casas populares são convocados para assinar termo de adesão Prefeitura e construtora convocam os 60 primeiros mutuários. Os outros 182 beneficiados serão chamados em outras três etapas llAs 60 primeiras famílias beneficiadas pelo progra-ma “Minha Casa, Minha Vi-da” foram convocadas pe-la prefeitura e construtora Valadares Gontijo para uma assembleia e assinatura do termo de adesão com a em-presa. O evento foi realiza-do no último dia 10, no Tea-tro Fausto Rezende. Ao todo, serão construídas 242 mo-radias populares no futuro Conjunto Habitacional Ân-gelo Teodoro. Os outros 182 mutuários serão convoca-dos em outras três etapas. A construção das casas é uma iniciativa da prefeitura de Lagoa da Prata em parceria com o governo federal e Cai-xa Econômica Federal. O processo de seleção dos beneficiados pelo pro-grama teve início em 23 de setembro de 2013 pela em-presa 2MD, que faz a inter-mediação entre a prefeitura, construtora, banco e mutu-ários. “Apuramos um déficit habitacional de 3.700 mora-dias em Lagoa da Prata”, ex-plicou Edi Júnior, represen-tante da 2MD que participou da assembleia. ATRASO NAS OBRAS A gerente da Caixa Eco-nômica Federal, Avelina Fer-reira, explicou aos mutuários os motivos que ocasionaram a demora na tramitação da papelada. “Começamos o processo deste conjunto ha-bitacional de uma forma e o Ministério Público Federal mudou a maneira de contra-tação dos financiamentos. Então tivemos que começar tudo outra vez. Tivemos que ir a Divinópolis várias vezes para resolver o mais rápido possível este entrave. Entre-garemos todas as 242 mora-dias, mas a intenção da ad-ministração municipal é fa-zer mais 500 casas. Sabemos que o processo é burocrático, mas vale a pena quando vo-cê pega e chave, fecha a por- ta e diz: esta casa é minha”, afirmou. O proprietário da Cons-trutora Valadares Gontijo, Roberto Gontijo, garantiu aos mutuários que vai entregar as 60 primeiras moradias no prazo de até 12 meses. “O iní-cio das obras sofreu um atra-so de até seis meses devido às novas exigências do Mi-nistério Público, que solici-tou a criação de uma coope-rativa, que nós já fizemos. A intenção era construir as ca-sas em até 18 meses, mas vou assumir o compromisso de entregá-las em um ano”, ga-rantiu Gontijo. SONHO REALIZADO O publicitário Eduardo Oliveira é um dos mutuários que foram contemplados nessa primeira etapa e sairá do imóvel alugado quando estiver com a chave de sua casa própria em mãos. “Moro de aluguel há quatro anos e não tinha nenhum plano fu-turo para obter uma casa. A prefeitura doou o lote, retirou alguns impostos, o governo federal concedeu os subsí-dios e tivemos todo o apoio. Queremos que o bairro Ân-gelo Teodoro seja um local bom para se viver e que não seja esquecido”, destacou. Oliveira ainda ressaltou que mesmo com a demo-ra na parte burocrática, o fi-nanciamento trará benefí-cios para a sua família. “Es-tou muito feliz, pois teremos vinte e cinco anos para pa-gar o imóvel sobre o valor Cali (Sec. Assistência Social), Edi Junior, vereador Edmar Nunes, prefeito Paulo Teodoro e Avelina, gerente da Caixa mensal de R$ 450 a R$ 500, e as prestações irão diminuin-do a cada ano, chegando ao valor mínimo de R$ 250. Para uma casa de 44 metros qua-drados eu acho um valor al-to, porém, a ideia é dar conti-nuidade à nossa vida de um modo mais acessível”, afir-mou. O prefeito Paulo César Teodoro participou do even-to e falou aos mutuários so-bre o investimento feito pela prefeitura na realização des-se projeto. “Doamos o terre-no e a infraestrutura. Este é o primeiro passo e acredito FOTO: Ascom PMLP que logo mais teremos ou-tros projetos. A ideia é en-tregar as chaves das casas o mais rápido possível para os primeiros sessenta selecio-nados”. A Assessoria de Comuni-cação da prefeitura informou que outros programas habi-tacionais estão sendo ava-liados para serem implanta-dos. Quatro representantes dos beneficiários, indicados e aprovados na assembleia, acompanharão todo o pro-cesso juntamente com os ór-gãos responsáveis pela exe-cução da obra. FOTO: juliano rossi Eduardo Oliveira não tinha expectativa de construir uma casa própria
  • 8. 8 CIDADES ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.aacddegijlmnor.cmo.br Gerente s. a. do monte do INSS assume responsabilidade pela agência fechada Executivo afirma que município tomou todas as providências necessárias e Santo Antônio do Monte é “privilegiada por possuir diversas agências ao seu redor (Itapecerica, Arcos, Lagoa da Prata e Bom Despacho)” llO gerente-executivo do INSS Alexandre Alves Go-mes, da regional em Divi-nópolis, assumiu a incom-petência do órgão em inau-gurar a agência em Santo Antônio do Monte, que foi construída há mais de dois anos. Em ofício enviado à Câmara Municipal, Gomes informa que o prédio pos-sui todo o mobiliário, ins-talação da rede de acesso aos sistemas e contrata-ções dos serviços de con-servação e vigilância. “Po-rém, estamos sem condi-ções de inaugurar por falta de pessoal. Essa situação não é única, existem deze-nas de agências concluí-das em todo o país aguar-dando a admissão de pes-soal para serem inaugu-radas. Esclareço que em breve o INSS deverá abrir concurso e temos a certe-za que Santo Antônio do FOTO: Maurício Costa Monte será contempla-da com vagas de tal forma que não só teremos con-dições de inaugurar, mas também de prestar servi-ços de boa qualidade à po-pulação”, afirma. De acor-do com o executivo, a agên-cia precisa de oito funcio-nários para prestar o aten-dimento. “O ideal são cin-co servidores administra-tivos, dos peritos médicos e um estagiário”, afirma. No dia 7 de novembro, Gomes recebeu a visita do prefeito de Pedra do Indaiá, Cláudio Gonçalves Coelho, do presidente da Câmara de Samonte, Luis Antônio Resende e do vice-prefei-to Edmilson Aparecido da Costa (Dinho do Braz), para tentarem resolver o impas-se em relação à abertura e funcionamento da agên-cia. Gomes esclareceu que a Previdência Social pos-sui uma meta de expansão de sua rede de atendimen-to. A gerência-executiva do INSS em Divinópolis rece-beu a incumbência de inau-gurar cinco unidades, das quais quatro já foram inau-guradas (em Arcos, Cláudio, Mateus Leme e Monte San-to de Minas). O executivo explicou também que houve atrasos em procedimentos buro-cráticos na documentação da edificação com a Advo-cacia Geral da União (AGU) e Assembleia de Minas Ge-rais, que precisou aprovar uma lei liberando o imó-vel ao município para doa-ção. “Concluído o processo de liberação do terreno, ti-vemos que esperar o orça-mento do ano seguinte pa-ra obtenção dos recursos, licitação e contratação da empresa que fez a edifica-ção. Paralelo a esses atra-sos, o INSS fez concurso, e considerando que a agên-cia em Santo Antônio do Monte não estava conclu-ída, não houve previsão de vagas”, finaliza Gomes. FOTO: assessoria decomunicação câmara samonte Políticos foram recebidos pelo gerente-executivo do INSS para tentarem resolver o impasse
  • 9. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 facebook.com/jornalcidademg MEIO AMBIENTE 9 “Lixo tem sido jogado no rio Gandu” Movimento Salve a Nossa Água cobra atitude para a preservação e manutenção dos rios e mananciais de Samonte Iniciado o período de Piracema ll De novembro a fevereiro acontece o período de defe-so, mais conhecido por pi-racema. Nesta época os pei-xes migradores fazem um esforço físico intenso para subir o leito do rio em busca do local de desova. Alguns chegam a nadar centenas de quilômetros em poucos dias. Assim, os governos fe-deral e estadual instituí-ram durante a piracema o período de defeso para rios e águas continentais. Em Minas Gerais é permitida apenas a pesca com limi-te de quantidade para es-pécies exóticas (de outros países), alóctones (de ou-tras bacias brasileiras), hí-bridos (produzidos em labo-ratório), além de poucas es-pécies autóctones (nativas da bacia). De acordo com o coman-dante da Polícia Militar do Meio Ambiente de Lagoa da Prata, Edimilson Lage, aqueles que cometerem in-frações no período da Pira-cema sofrerão as penali-dades previstas no Decre-to nº 44.844, de 25 de junho de 2008, na Lei 14.181, de 17 de janeiro de 2002 e, no que couber o contido na Lei Fe-deral nº 11.959, de 29 de ju-nho de 2009 e nas demais regulamentações pertinen-tes, sem prejuízos das san-ções penais previstas na Lei 9.605/98. Lage ainda destacou que a Polícia Militar de Meio Ambiente irá cumprir ações e operações durante o perí-odo de piracema com o ob-jetivo de prevenir e repri-mir atos ilícitos ambientais de pesca, comércio e trans-porte de pescado duran-te o período de defeso. “Ire-mos priorizar a realização de ações de divulgação do período de Piracema junto à imprensa, visando à pre-venção aos ilícitos contra a fauna ictiológica e estabe-lecer os contatos necessá-rios com os demais órgãos ambientais para execução de ações integradas ou con-juntas de cunho preventivo e repressivo”. Para o comandante, a participação da população é de suma importância. “A Po-lícia de Meio Ambiente con-ta com o apoio da população com o intuito de identificar os autores de crimes am-bientais nos municípios da região, repassando as infor-mações para a Polícia Mili-tar de Meio Ambiente de La-goa da Prata, ou através do disque-denúncia 181”, des-tacou. Para saber mais infor-mações sobre a Piracema, acesse a portaria de normas para a pesca no período de defeso em: www.jornalcida-demg. com.br lagoa da prata comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente de Lagoa da Prata, Edimilson Lage llMembros do movimen-to “Salve a Nossa Água” esti-veram na Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte e fizeram uso da tribuna para esclarecer questões relativas ao uso consciente da água e a preservação do meio am-biente. De acordo com o en-genheiro agrônomo da Ema-ter, Cléber Monteiro, o traba-lho de conscientização teve início com a análise do en-torno dos rios e córregos que cortam o município. “Estive-mos no entorno dos rios pa-ra ver como os agricultores têm contribuído para a ma-nutenção dos mesmos. Tam-bém fomos em escolas mu-nicipais, estaduais e rurais para falarmos sobre a bacia hidrográfica do córrego Bu-ritis, e assim pretendemos continuar através da Emater, ofertando assistência téc-nica para o descarte de lixo, cuidados com os rios, e tudo mais que envolve o meio am-biente”, afirmou. Monteiro ainda destacou a importância da preserva-ção da água dos rios perten-centes ao município. “A nos-sa água banha quase todas as cidades vizinhas, por is-so precisamos unir forças, criar projetos e fazer aconte-cer. Precisamos que as coi-sas aconteçam aqui em San-to Antônio do Monte e não que nosso dinheiro vá para outras cidades”, destacou. Para o vereador Martim Rodrigues, a Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente deveria fazer uma parceria com o movimento para agre-gar valor às ações. “É lamen-tável vermos pessoas que têm boa vontade e que que-rem preservar o meio am-biente, e no final não tem apoio. Precisamos agir rá-pido”, frisou. Segundo o professor Emerson Alencar, o proble-ma de abastecimento de água no município já preju-dicou e muito a população. “Estivemos quase à beira do colapso. Por isso devemos agir com atitudes preserva-doras e reparatórias . Nossa cidade precisa de uma segu-rança hídrica”, afirmou. Emerson ainda destacou que o rio Gandú, que abas-tece o município, tem sido contaminado diariamente. “Há locais em que o lixo não está sendo coletado e tem sido jogado em locais proi-bidos, como é o caso do rio Gandú. Será que vale a pe-na colocar em risco o rio pa-ra construir mais casas? En-tendemos que a população precisa de moradia, mas te-mos que levar em conta que o rio que está lá é o que abas-tece o município. Precisa-mos nos mobilizar e cons-cientizar”, afirmou. s. a. do monte professor Emerson Alencar
  • 10. Insetos e pequenos animais oferecem riscos à saúde das pessoas ll Eles são pequenos e aparen-temente inofensivos. As pragas urbanas, como são conhecidas as aranhas, formigas, baratas, ratos, escorpiões, moscas, cara-mujos, grilos, abelhas, pombos, cobras, lacraias, cupins, entre outros insetos e animais, são capazes de causar grandes pre-juízos financeiros e à saúde das pessoas. Eles insistem em con-viver nos mesmos ambientes que o ser humano e se prolife-ram desordenadamente. Nesta edição do caderno es-pecial “Mais Saúde”, a reporta-gem do Jornal Cidade procurou o engenheiro agrônomo Gusta-vo Silveira Borges Carvalho, di-retor da Desinsecta. Ele expli-ca que algumas pragas podem causar incidentes com riscos de morte e faz um alerta: “Em La-goa da Prata um homem ficou paralítico após contaminação da ‘doença do pombo’ e existe o risco de infestação de perceve-jos”. PERIGOS A Desinsecta é uma empre-sa especializada no controle de pragas urbanas. Atua há 10 anos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A unidade mineira, com escritório em La-goa da Prata, é responsável pe-lo atendimento em indústrias, comércios, estabelecimentos de saúde e residências em mais de 40 cidades do interior do estado. Carvalho destaca quais são as principais pragas urbanas registradas na cidade. “Ratos, morcegos e pombos causam grandes prejuízos econômi-cos, contaminação de alimen-tos e podem ser reservatórios de doenças como leptospiro-se, peste bubônica, hantaviro-se, entre outras”, diz. Dentre as pragas que ofere-cem risco de morte, o agrônomo destaca as cobras, escorpiões e abelhas. “A picada do escorpião causa muita dor e pode levar a óbito, principalmente se a víti-ma for crianças menores de dez anos de idade. A picada de abe-lha também pode levar à morte se a vítima tiver alergia”, avisa. DOENÇA DO POMBO Os pombos estão relaciona-dos na categoria de animais que causam prejuízos econômicos, mas, de acordo com Carvalho, um homem em Lagoa da Pra-ta ficou paralítico ao limpar re-síduos de aves contaminadas. “Ele provavelmente foi limpar o forro da casa dele, onde havia carcaça, fezes de pombo morto e bactérias em decomposição. Os pombos transmitem uma doen-ça chamada criptococose, que é causada pela inalação de fezes secas. Ao fazer a limpeza, é ne-cessário utilizar equipamentos de proteção individual e másca-ras antipó”. PERCEVEJOS De acordo com o agrônomo, as pessoas também devem fi-car atentas com relação aos col-chões. De acordo com Carvalho, há alguns meses a Desinsecta re-gistrou em Lagoa da Prata um ca-so de uma mulher que solicitou um atendimento após o seu filho apresentar o corpo todo mancha-do com picadas. “Chegando na casa dela percebemos que eram percevejos. Então notificamos a Vigilância Sanitária. Os perce-vejos foram exterminados, mas estão voltando. A Europa e os Es-tados Unidos já apresentam ín-dices de infestação preocupan-tes. Com as viagens rotineiras, as pessoas estão trazendo-os para o Brasil. O colchão foi doado por um homem que se mudou de São Paulo para cá. No dia seguinte, fa-lei para ela que iríamos recolher o colchão. Ela disse que ficou com medo e jogou-o na rua. Fomos ao local mas alguém já tinha pega-do. Esse colchão está circulando por aí”, lamenta. CONTROLE DE PRAGAS Carvalho explica que as pra-gas urbanas precisam de ali-mento, água, abrigo e acesso. “É o que chamamos de 4 ás. A pes-soa precisa observar se sua resi-dência ou comércio oferece lo-cais e condições que favoreçam à proliferação das pragas e, prin-cipalmente, solicitar uma assis-tência especializada no contro-le de pragas”. Ao contratar o serviço, o cliente deve buscar informações sobre a idoneidade da empresa junto ao Procon e órgãos fiscali-zadores. TAMBÉM É IMPORTANTE: •Solicitar o registro da empre-sa; •Perguntar o nome e a forma-ção do responsável técnico; •Desconfiar de anúncios “mi-lagrosos”; •Se informar sobre o produto a ser utilizado; •Obter informações sobre a to-xidade dos inseticidas usados; •Exigir preço fechado; •Observar asseio dos funcio-nários e cumprimentos dos horários. Saiba como controlar as pragas urbanas e oferecer mais qualidade de vida à sua família
  • 11. lagoa da prata E S. A. DO MONTE Cidade está em alerta contra a dengue Funcionários do setor de saúde e guarda municipal se reúnem para elaborar estratégias de combate à doença llO Ministério da Saúde di-vulgou no dia 4 de novembro os números do Levantamen-to Rápido do Índice de Infes-tação pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outu-bro deste ano, em 1.463 cida-des. De acordo com o coorde-nador da Vigilância Sanitá-ria e Epidemiológica de La-goa da Prata, Vicente Amo-rim, o período que vai de no-vembro a maio exige muita cautela. “Em 2013 o índice do LirAa definiu 3,5% de infesta-ção de mosquito, já em 2014 estamos com 1,7%. Mas este dado não me engana, pois es-sa queda ocorreu por causa da estiagem. Para se ter ideia, os ovos podem ficar alojados nos locais escolhidos pela fê-meas por volta de 400 dias, e quando vem a chuva é uma questão de dez dias estes mosquitos já começam a aparecer. Estamos, sim, em estado de alerta”, afirmou. Amorim ainda destacou que dois fatores tem preocu-pado a vigilância epidemio-lógica de Lagoa da Prata. “No município temos um núme-ro altíssimo de terrenos su-jos, mas ao contrário do que muitos pensam, 70% dos fo-cos estão nas casas, o que não minimiza os cuidados com os lotes vagos. Os do-nos não fazem a limpeza e a população ainda joga lixo pa-ra agravar o problema. Outro fator que estamos enfrentan-do é a falta de abertura para receber os agentes. Os pro-fissionais vão até as casas das pessoas uniformiza-dos e são credenciados pa-ra aquele serviço. A dengue não está somente no quintal, pode estar no reservatório de água da geladeira, do ar con-dicionado e em outros locais que as pessoas nem imagi-nam”, destacou. O coordenador ainda destacou que várias reuniões já foram e estão sendo de-senvolvidas para que o mu-nicípio não sofra com a den-gue e nem com a febre chi-kungunya. “Fizemos reuni-ões com o prefeito, secretá-rio de saúde e médicos para desenvolvermos planos de ações que sejam efetivos no controle do mosquito, mas precisamos da ajuda da po-pulação”, frisou. S. A. DO MONTE Em Santo Antônio do Monte o resultado do LIRAa deu 0,5%, o que significa um baixo índice de infestação do mosquito. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental do município, Fa-biana Gonçalves, apesar do dado ser satisfatório os cui-dados devem permanecer. “Não devemos parar com as ações e sim intensificá-las com combate diário e a ajuda da população em manter os lotes vizinhos limpos”, des-tacou. Gonçalves ainda frisou que devido ao longo perío-do de racionamento de água FOTO: Ascom PMLP no município, muitas pesso-as adquiriram caixas de água e reservatórios, tornando ain-da mais preocupante a situ-ação. “Pedimos apenas para a população se manter vigi-lante quanto ao mosquito e também para que atendam os agentes quando passa-rem nas suas casas”, afirmou. DENGUE X CHINKUNGUNYA Tanto a dengue quan-to a febre chikungunya são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Esta última, no entanto, também tem ou-tra forma de transmissão, por meio de outro mosquito, cha-mado Aedes albopictus, pre-sente majoritariamente em áreas rurais e peri-urbanas (entre o perímetro urbano e área rural). Assim, as formas de prevenção das duas doen-ças são as mesmas: combater os criadouros dos mosquitos, evitando o acúmulo de água parada. Já em relação aos sin-tomas das doenças, é preci-so ficar atento a uma queixa específica da chikungunya: dores fortes nas articulações, principalmente nos pés e nas mãos. “Pacientes com febre chikungunya queixam-se, sobretudo, de problemas nas articulações. Em alguns ca-sos, a dor é tanta que pesso-as têm dificuldade para ficar em pé ou desempenhar as ta-refas diárias”, explica o dire-tor de Vigilância Epidemio-lógica do Ministério da Saú-de, Cláudio Maierovitch. Febre acima de 39 graus centígrados, de início repen-tino, dor de cabeça, nos mús-culos e manchas vermelhas na pele são outros sintomas. No caso da dengue, os sinto-mas mais comuns são dores no corpo e dores de cabeça.
  • 12. 12 CIDADES ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.aacddegijlmnor.cmo.br Alunos concluem curso do Proerd llAlunos das escolas mu-nicipais e do Instituto Maria Augusta Machado (IMAM) de Lagoa da Prata e escolas municipais e estaduais de Japaraíba receberam o di-ploma de conclusão do Pro-grama Educacional de Re-sistência às Drogas e à Vio-lência (PROERD). Em Lagoa da Prata o evento aconteceu no dia 7 de novembro, no Po-liesportivo Francelino Perei-ra, e contou com a presença do prefeito Municipal Paulo César Teodoro, a secretária de Educação Paulene Andra-de, a secretária de Assistên-cia Social Cali Silva, o secre-tário de Administração Ze-zinho Ribeiro, representan-tes da Guarda Municipal, fa-miliares dos alunos, compo-nentes da Polícia Militar e do Tenente Batista. Durante o evento foram sorteadas para os alunos seis bicicletas, além de ou-tros brindes. A solenidade foi acompanhada pela apre-sentação da Banda Lira São Carlos. Em Japaraíba a formatu-ra aconteceu no dia 6 de no-vembro no Ginásio Polies-portivo Municipal, e contou com a presença do prefei-to Municipal Roberto Emí-lio Lopes, o assessor de ga-binete Nivaldo Modesto, di-retoras da escolas munici-pais e estaduais, o secretá-rio de Educação Joaquim Jacinto, a secretária de As-sistência Social Henedina Fernandes, o secretário de Saúde Eugênio Fernandes, a banda da Polícia Militar e da banda Arco de Sol da As-cult. De acordo com o coorde-nador do PROERD, Soldado Cotta, o objetivo do progra-ma é trabalhar com crian-ças de 6 a 17, mas o foco prin-cipal são as de 10 a 11 anos. “Trabalhamos com vários grupos, mas nosso princi-pal objetivo é atuar com os pré adolescentes, pois a in-cidência de adesão ao mun-do das drogas acontece nes-ta fase. Muito se vê falando em clínicas de recupera-ção, mas estamos fazendo o contrário, queremos ins-truir as crianças a não en-trarem no mundo das dro-gas”, afirmou. O projeto é desenvol-vido nas escolas durante o horário de aula e só no ano de 2014 passaram cerca de mil e trezentas crianças. “As crianças adoram, mas pre-cisamos de mais ajuda para manter este projeto, assim gostaria de pedir o apoio de empresários”, destacou o soldado. Cotta ainda frisou que o programa tem conseguido o seu objetivo, minimizan-do o índice de envolvimen-to com drogas. “Sempre fa-zemos este estudo para ver a efetividade de nosso tra-balho, e ao longo do tem-po percebemos que o índi-ce de envolvimento com as drogas lícitas e ilícitas por parte dos alunos que passa-ram pelo PROERD diminuiu e muito”, salientou. lagoa da prata e japaraíba FOTO: divulgação Soldado Cota e aluno formando do Proerd, em Japaraíba Cidade destaca-se entre as cinquenta melhores do Brasil em responsabilidade social ll O município de Japaraíba receberá o prêmio “Respon-sabilidade Social”, por ter fi-cado entre as cinquenta me-lhores do Brasil. A homena-gem acontecerá de 7 a 10 de dezembro, durante o 7º Con-gresso Nacional de Gestores Municipais, na Bahia Nos critérios de avalia-ção foram levados em con-sideração a coordenação de políticas municipais de As-sistência Social, execução das atividades relativas à prestação de serviços so-ciais, ações visando o desen-volvimento social, combate à desigualdade, inclusão so-cial e plano municipal de As-sistência Social. A ordem da premiação não foi divulgada, mas em Minas Gerais foram selecio-nadas somente duas cida-des, que são Japaraíba e Rio Casca, na Zona da Mata. De acordo com a Secre-tária de Políticas Sociais de Japaraíba, Henedina Dias Fernandes, a conquista é fru-to de muito trabalho. “Estou muito feliz e honrada por re-ceber o prêmio e saber que a nossa equipe está entre as 50 melhores do Brasil. Agrade-ço FOTO: assessoria de comunicação a Deus por esta conquis-ta e compartilho esse o me-recimento com toda a equipe aqui da Secretaria Municipal de Políticas Sociais (CRAS, Serviço de Convivência e Fortalecimento De Víncu-los- SCFV, rede de proteção socioassistencial pública e sociedade civil organizada) e a Administração Munici-pal, pois juntos trabalhamos para fazer com que a Assis-tência Social seja um direi-to e um dever, com inclusão e efetividade social, sempre com transparência e respon-sabilidade”, declara. Japaraíba secretária de politicas sociais de japaraíba, henedida dias, desenvolve trabalhos da assistência social
  • 13. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 facebook.com/jornalcidademg COLUNISTAS 13 Sob o império Causos e Prosas José Antônio (Rádio Samonte FM) das línguas soltas bandeirantes@isimples.com.br A caixa de Ki Big llNo meu tempo de me-nino usava muito a gente vender Ki Big na rua, o Ki Big era o famoso picolé. E na ocasião eu ia na casa da dona Ilda, esposa do saudo-so Virgílio Loredo, mãe do Valdir e da Ivone, vender geladinha (chup-chup) e Ki Big, entre outros luga-res que o pessoal já me es-perava. Eu ia na fábrica de Ki Big, do famoso Quito do Horácio, que se chamava Picolés Ki Joia, para pe-gar as encomendas para vender; e ali eu chegava e as filhas do senhor Láza-ro do Fubá estavam ali fa-bricando picolés. A fábri-ca ficava perto da Escola Waldomiro de Magalhães Pinto, no bairro Dom Bos-co. Só que a minha vonta-de era pegar um carrinho para vender os Ki Big, mas o senhor Quito não deixa-va porque eu era muito pe-queno, então eu saía ape-nas com a caixinha de iso-por, e assim eu fazia várias viagens buscando e levan-do picolés. Eu vendia muito, e al-gumas pessoas até arre-matavam os picolés que estavam na caixinha, mas vender mesmo eu vendia quando tinha jogo no Cam-po do Flamengo ou do Na-cional. E ali eu tinha que ir e voltar o tempo todo para carregar a caixinha de pi-colé. Um certo dia eu peguei uma caixa de Ki Big e desci para o Centro passando pe-la antiga Estação Ferrovi-ária, indo para a rua Bene-dito Valadares onde fica-va a antiga rodoviária, on-de o senhor Delfino vendia as passagens e também ti-nha o bar do Davi, e ali pas-savam vários turistas que iam para a praia de Lagoa da Prata. E lá estava na ro-doviária um ônibus de tu-rismo preparado para ir à Lagoa da Prata, quando um me chamou de dentro do ônibus querendo comprar picolé. Só que eu deveria ter ido na porta do ônibus e vendido, mas eu apenas coloquei a caixa na cabeça para eles pegarem, e eles limparam a caixeta de pi-colé. E naquele meio tempo o motorista do ônibus co-meçou a arrancar para ir embora, mas eu estava sa-tisfeito porque olhei a cai-xeta de Ki Big e ela estava vazia, mas e para receber? O danado do ônibus foi só subindo, passando próxi-mo à linha de ferro, pas-sando pela rua Dr. Álva-ro Brandão, passando pe-lo bar do João Nhonhoca, pai do Binho do bar, passou também pelo bar do Luís Carlos do Chiquinho Fer-reira, do armazém do sau-doso Olavo Mantiba, do bo-teco do Zagachado, arma-zém do Laninho, do Tõe de Paula, armazém do Zé Luís Braga, da Cerealista Cabral; e eu correndo atrás do ôni-bus pra esse povo me pa-gar. Gente do céu! Eu fui até na entrada da cidade atrás desse ônibus, mas não adiantou. Eu tive que vender pi-colé o mês inteiro para pa-gar o Quito. Venda igual es-sa... foi boa, mas eu não re-cebi nenhum centavo. FOTO: divulgação ll A imensa maioria de nos-sos políticos, a começar pe-los chefes de Executivo Mu-nicipal, opta por escolher au-xiliares de perfil a que cha-mam de doutrinável, figuras que caminham entre a baju-lação e a transmissão de fo-focas, que alimentam o arre-medo de “serviço de (des)in-teligência” do mandatário. Não temos, portanto, uma es-trutura pública profissional, pois a cada mudança de go-verno o ganhador preenche o leque de cargos de confian-ça com centenas de catequi-záveis dispostos a seguir or-dens ainda que explicita-mente errôneas ou até mes-mo a ser cooptados por ter-ceiros, segundo o espírito de “Macunaíma” que os habita. Quanto menor o municí-pio maior é o movimento dos cidadãos em torno do poder público municipal, que geral-mente é o maior emprega-dor da comunidade, geran-do o exercício de um desre-grado jogo de influência, que nada de produtivo traz à área administrativa da cida-de, transformando-se até em mau exemplo, pois nota-se a presença de pessoas que ocupam cargo comissiona-do exatamente pela capaci-dade de fazer futricas, reche-adas de apimentado destem-pero, ao falar da vida alheia, colocando temor nas acu-adas autoridades, que com elas não bolem nem mes-mo nos casos de necessida-de de cortes na despesa com os servidores. É bastante comum o pre-feito eleito promover uma série de contratações logo no início de seu mandato, pa-ra pouco tempo depois, a fim de atender à lei de responsa-bilidade fiscal, ter que demi-tir, semeando inimigos e, ao mesmo tempo, escancaran-do à sociedade o pavor das tais línguas soltas, que são usadas desabridamente por seus proprietários (os donos da boca e da bocada remu-nerada) como instrumento de manutenção de empre-go, ainda que nada produ-zam em matéria de benefí-cio para a população. Em ambiente assim per-verso, apenas algumas áreas conseguem ser contempla-das com investimento e den-tre elas não está a sempre abandonada cultura. Daí a fá-cil comprovação da existên-cia de tanta gente com diplo-ma, pompa e circunstância, mas completamente despro-vida de sensibilidade e qual-quer preparo para lidar com o público. No vazio cultural, te-mos um contingente de pro-fissionais que indicam trata-mento médico equivocado, que conduzem mal as ações judiciais, que engenham ca-sas com estranhas e inade-quadas divisões, que gover-nam como se não estivem à disposição dos anseios cole-tivos ou como se o ser huma-no fosse um simples detalhe. Fechamos este artigo com frases que andamos crian-do, espontaneamente, dian-te de panorama social tão propício à prosperidade tan-to do mal quanto da desones-tidade, em pronunciamentos no mês de novembro, entre a Pré-bienal do livro de Divi-nópolis (2/11/2014) e outros eventos: 1) Tem gente que ao falar de CULTURA fica com a colhei-ta da mandioca. 2) Sociedade que não cuida de sua cultura toma o aspec-to árido de lavoura de euca-lipto: cresce viçosa, atinge alturas, mas jamais gera um fruto sequer. 3) Há pessoas que só não fa-lam mal das montanhas que as cercam porque elas não lhes viram as costas. Carlos Lúcio Gontijo Poeta, escritor e jornalista | www.carlosluciogontijo.jor.br
  • 14. 14 CIDADES ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.aacddegijlmnor.cmo.br LAGOA DA PRATA E s. a. do monte Tribunal de Justiça divulga lista de jurados convocados para 2015 llO Tribunal de Justiça de Mi-nas Gerais divulgou nesta se-mana a lista de jurados convo-cados, para o ano de 2015, da co-marca de Lagoa da Prata. De acordo com o site do Tri-bunal de Justiça, denomina-se “Jurado” toda pessoa não ma-gistrada, investida na função de julgar no órgão coletivo que é o Tribunal do Júri. Nenhuma qua-lificação profissional é exigida e a função de jurado é obrigatória por imposição constitucional. O jurado representa a sociedade da qual faz parte, decide em no-me dela. Portanto, o Júri é a ex-pressão democrática da vonta-de do povo, competindo aos que o integram agir de forma inde-pendente e magnânima. A vo-tação é secreta e seu veredicto é soberano. O alistamento dos jurados é feito anualmente pelo Juiz Pre-sidente do Júri. Ele irá requisitar às autoridades locais, associa-ções de classe, sindicatos pro-fissionais e repartições públicas a indicação de cidadãos que re-únam as condições legais para exercer essa função (Art. 436, CPP). A Lista Geral, a ser publi-cada no mês de outubro de cada ano, poderá ser alterada de ofí-cio, ou em virtude de reclama-ção de “qualquer do povo”, até a publicação definitiva – novem-bro, com recurso, dentro de 20 dias, para Instância Superior, sem efeito suspensivo. A Lista Geral dos jurados, com a iden-tificação das respectivas profis-sões, será publicada na impren-sa, onde houver e afixada à por-ta do edifício do Fórum. O nome dos alistados, com a indicação de sua residência, será escrito em cartões idênticos, os quais, após conferidos com a presen-ça do Ministério Público, ficarão guardados em uma urna fecha-da a chave, sob a responsabili-dade do Juiz. DIREITOS DOS JURADOS 1º) Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou eco-nômica, origem ou grau de ins-trução (Art. 436, §1º, CPP). 2º) O exercício efetivo da fun-ção de jurado constituirá servi-ço público relevante e estabele-cerá presunção de idoneidade moral (Art. 439, CPP). 3º) Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 do Código de Processo Pe-nal, preferência, em igualdade de condições, nas licitações pú-blicas e no provimento, median-te concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remo-ção voluntária (Art. 440, CPP). 4º) Nenhum desconto será fei-to nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que compa-recer à sessão do júri (Art. 441, CPP). DEVERES DOS JURADOS 1º) O serviço do júri é obrigató-rio. 2º) A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará mul-ta no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado (Art. 436, §2º, CPP). 3º) A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religio-sa, filosófica ou política impor-tará no dever de prestar servi-ço alternativo, sob pena de sus-pensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. Entende-se por servi-ço alternativo o exercício de ati-vidades de caráter administra-tivo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Públi-ca, no Ministério Público ou em entidade conveniada para es-ses fins. O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos prin-cípios da proporcionalidade e da razoabilidade (Art. 438, CPP). 4º) Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispen-sado pelo presidente será apli-cada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua con-dição econômica (Art. 442, CPP). 5º) Somente será aceita escusa fundada em motivo relevan-te devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento da chamada dos ju-rados (Art. 443, CPP). 6º) O jurado somente será dis-pensado por decisão motiva-da do juiz presidente, consig-nada na ata dos trabalhos (Art. 444, CPP). 7º) O jurado, no exercício da fun-ção ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmen-te nos mesmos termos em que o são os juízes togados (Art. 445, CPP). 8º) Aos suplentes, quando con-vocados, serão aplicáveis os dis-positivos referentes às dispen-sas, faltas e escusas e à equipa-ração de responsabilidade pe-nal prevista no art. 445 deste Có-digo (Art. 446, CPP). JURADOS DE S. A. DO MONTE A redação do Jornal Cidade entrou em contato com o Fó-rum de Santo Antônio do Mon-te, mas até o fechamento desta edição não foram fornecidos os dados solicitados devido o ho-rário de trabalho da servidora. Para ver a lista completa acesse o site: www.jornalcidademg.com.br CONFIRA A LISTA DE CONVOCADOS PARA LAGOA DA PRATA ABAIXO:
  • 15. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 facebook.com/jornalcidademg ECONOMIA 15 Embaré recebe o prêmio Ouro na categoria “Competitividade Internacional” O prêmio foi resultado da valorização da brasilidade em seus produtos exportados ll A Embaré Indústria Alimentícia recebeu o prêmio Ouro na catego-ria Competitividade In-ternacional – Produtos para Exportação, promo-vido pela ABRE (Associa-ção Brasileira de Emba-lagem). A empresa se desta-cou com as embalagens que reforçam referên-cias étnicas e culturais que trazem lendas in-dígenas e a linguagem do cordel, valorizando a brasilidade. A linha cha-mada Embaré Brazilian Delights leva ao mercado seis novos sabores típi-cos de balas: açaí, cupua-çu, graviola, manga, ma-mão e pitanga. O projeto foi desen-volvido em 2013 pela As-sociação Brasileira da Lagoa da prata Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Ba-las e Derivados, em par-ceria com a Apex-Bra-sil – Agência Brasileira de Promoção de Expor-tações e Investimentos, e teve por objetivo esti-mular as empresas bra-sileiras a investirem em inovação, fato este que gerou resultado através da Embaré e outras cin-co indústrias. A Associação Bra-s i l e ira da Indús t r ia de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e De-rivados foi fundada em 1957 com o objetivo de responder pela política do setor junto às esferas públicas e privada, tanto no Brasil quanto no exte-rior. Suas diretrizes são voltadas para a valori-zação destas indústrias, que são responsáveis pe-la geração de 31 mil em-pregos diretos e 62 mil indiretos. Atualmente, a ABICAB engloba a ca-deia produtiva brasilei-ra, representando 92% do mercado de chocola-tes, 70% do mercado de balas e confeitos, 80% do mercado de amendoim e 100% do mercado de ca-cau. Dentre as principais atividades desenvolvi-das em prol do fortaleci-mento e desenvolvimen-to do setor, destaca-se o Programa Sweet Brasil, criado em março de 1998, que tem por objetivo pro-mover os produtos brasi-leiros no mercado exter-no, por meio de parceria com a Apex-Brasil.
  • 16. 16 COMUNIDADE ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 Retrato da Vida www.aacddegijlmnor.cmo.br ll Sonhei uma menina! De-verá dançar balé, tocar pia-no, ser uma médica, debu-tar... Deverá ser a moça mais luxenta da cidade, pois a arte de costurar da mãe iria nela resplandecer em amor, bele-za, orgulho e vaidade. Desde o primeiro dia da gravidez eu tinha certeza que ela estava no meu ventre. O meu ser irradiava felicida-de, alegria, entusiasmo. Já era mãe de um lindo meni-no louro de olhos claros, mas agora era a vez dela, a milha filha. A gravidez transcorria normalmente, com cuidados, pré-natal e eu trabalhando na Escola Estadual Dr. Jacinto Campos de manhã e costu-rando a tarde. E ela se formava, amada, acariciada e minha amiga. Quantas vezes no alvore-cer da madrugada, acaricia-va a barriga e dizia: Você será a minha melhor amiga, com-panhia... amor perfeito mãe e filha... filha e mãe. Com que paixão teci suas roupinhas, construí no mais fundo do meu ser a sua vida. Chega o momento espe-rado. Cesariana marcada, 16 de setembro de 1978, um sá- O sentimento de uma família ao ter um filho especial bado, engraçado, como tra-balhei na véspera, arrumei a minha casa, lavei, limpei e jo-guei coisas fora. Como tirei li-xo daquela casa que a pouco tempo morávamos eu, meu marido, meu filho e ela. Na-quela noite não dormi. Orei muito, tinha medo de não ser a hora certa da ce-sariana e pedi tanto a Deus que comecei a ter contra-ções de madrugada. Corre-mos para o hospital, o médi-co já estava lá, pois uma outra senhora iniciava o trabalho de parto e necessitava urgen-te ser operada. E eu tive que esperar. Numa ante-sala do bloco cirúrgico me recordo do quanto me sentia mal, do quanto acariciei minha bar-riga, da ansiedade, falta de ar e a sensação que morria, re-nascia, dormia e acordava.... E quando realmente dei por mim, ouvi um choro e o grito: é uma menina! Lágrimas, êxtase, felicidade, o ápice da realização da mãe: a filha linda, perfeita, more-ninha e muito cabelo. Olha-va para ela e meditava. Obri-gado Senhor! Engraçado, até hoje faço isto! Depois de dois dias fomos pa-ra casa. Nos braços a pérola preciosa, no coração a espe-rança, a realização, a vida... Tudo transcorria normal até o terceiro mês, quando o primeiro sinal do furacão que passaria pela minha vi-da, pelo meu eu começou. Di-go furacão porque, fui explo-dida, queimada, esparrama-da e quase virei cinzas... e ne-las ficaram todos os meus so-nhos, ficou a minha menina. Depois da primeira con-vulsão, começaram as des-cobertas; seus olhinhos tor-tos não eram charme, era al-go mais sério era consequên-cia do que nós pais, nem os médicos enxergavam, só Deus via. Na minha cabeça come-çou a explosão de dúvidas, incerteza, anseios, angústia, dor e muitas lágrimas por ela e por mim. A partir daí, começamos uma caminhada que nos levava a neurologistas, oculistas, ele-troencefalogramas, tomo-grafias, onde me perdia, pois na minha formação de pro-fessora nunca tinha ouvido, a não ser o trabalho lindo que D. Helena Antipoff desenvol-veu no Brasil com crianças retardadas, na Fazenda do Rosário. E no meio deste incêndio de emoções as perguntas si-lenciosas. Quem é minha fi-lha? Surda? Cega? Retarda-da? Por quê eu? Por quê, por quê, por quê??? Mas o diagnóstico veio como um punhal, que se en-costou no meu peito, e deva-garinho, silencioso se mo-via e aprofundava até atin-gir o coração, o cérebro e matar a filha que eu sonhei, que eu abracei, beijei, desde o seu nascimento. Mas na-quele dia saí do consultório médico com outra filha, que tem Má Formação Congêni-ta do SNC, sistema ventricu-lar supratentorial de cavida-de única; dilatação assimé-trica e forma bizarra; agene-sia do corpo caloloso. Meu Deus, aquele voca-bulário era desconhecido, eu não sabia nada daquilo, eu estava nas cinzas, no fun-do do poço, arrasada, destru-ída... Dias, semanas e meses eu me desesperei, chorei... noites e noites em claro... Pe-gava aquela menina nos bra-ços, apertava e pensava: é a minha filha! Nesse turbilhão de emoções, ela crescia, tudo diferente do outro filho. Começaram as expecta-tivas, quando vai andar, falar, estudar? Quando vai realizar isso ou aquilo? Vai ser o quê? Recordo-me da noite que sonhei com ela me chaman-do mamãe e abrindo os seus braços para mim. Como isso demorou a acontecer! O ser humano é obstina-do a olhar somente para a frente, mas quando no sofri-mento, nas grandes transfor-mações por que passa, come-ça a olhar e ver, atrás, do la-do e descobre e busca aque-les com quem se identifica. Aí que descobre, que não é o único, nem está sozinho. Is-to é como recarregar as nos-sas energias, os sonhos, as esperanças. Foi quando per-cebi que aquela era a “minha filha” e sem saber como, deu- -se, o renascimento da filha e da mãe, ela era toda minha e eu era toda dela. Das cinzas surge a brasa, da brasa as chamas que mo-delam, trabalham, transfor-mam, encantam as pesso-as, levando-as a sonhar nor-malmente, trilhar novos ca-minhos, vivendo com inten-sidade cada momento, se en-tregando e se aconchegan-do nos braços de Deus, com a certeza de que Ele é que di-rige os nossos passos. As in-cógnitas se transformam em certezas, e os desafios em ações e realidade. Hoje, trinta e seis anos passados, costumo dizer ser uma mulher abençoada, pois “Mamãe” é a palavra que mais ouço da minha filha querida, que é a minha melhor ami-ga e companheira e uma can-tora que canta e encanta. Te-nho a consciência que não é a Juliana que é a minha filha, mas eu, Isamin Couto, é que fui escolhida para ser a sua mãe. LEO Clube realiza treinamento de liderança distrital ll O LEO Clube de Lagoa da Prata (braço do Lions Clube formado por jovens e adoles-centes) realizou no último fi-nal de semana o treinamen-to de liderança com a parti-cipação de membros de ou-tros distritos. De acordo com o presidente da entidade, Philip Rubens, o clube é divi-dido por distritos que se reú-nem cerca de quatro vezes ao ano. “Cada uma dessas reu-niões tem um propósito de-terminado, e esta em Lagoa da Prata teve como objetivo o treinamento de lideranças, que é um dos principais me-tas do LEO”, afirmou. O encontro contou com a participação de cento e cin-quenta pessoas. “Na sexta- -feira levamos nossos visi-tantes para conhecerem La-goa da Prata. Deixamos a noi-te livre para passearem por al-guns locais indicados . No sá-bado de manhã, fizemos uma caminhada saindo do nosso alojamento, que era na Escola Estadual Virgínio Perillo, até o Centro Cultural, onde tive-mos a primeira reunião. Na parte da tarde nos reunimos na praia, tivemos várias dinâ-micas e uma palestra. À noite tivemos a abertura oficial no teatro da praia”, destacou. Três empreendedores de Lagoa da Prata realizaram palestras e mostraram as su-as experiências de lideran-ça. Paulo Roberto Pereira, di-retor da Sommus, presiden-te da Associação Comercial e vereador, falou sobre ges-tão de pessoas. Nilson Antô-nio Bessas, diretor-presidente da Lagoacred e escritor, pales-trou sobre liderança no em-preendedorismo e o empre-sário Márcio Bento, da Patri-monium Contabilidade reali-zou uma palestra motivacio-nal, estimulando a liderança no mundo dos negócios atra-vés de sua trajetória de vida. lagoa da prata os palestrantes Nilson Bessas e Paulo Roberto
  • 17. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 facebook.com/jornalcidademg social 17 michele@«Estrelando« jornalcidademg.com.br llOlá, pessoal!!! Estou chegando... Eu sou a mais no-va colunista. Vou escrever a coluna social. Fui convi-dada pelo diretor deste veiculo de comunicação pa-ra abrilhantar ainda mais o Jornal Cidade. Para as pessoas que não me conhecem, eu sou professora de Artes e fotógrafa nas horas vagas. Nasci e fui criada aqui em Lagoa da Prata. Neste espaço vou contar ba-bados, fofocas, notícias sobre arte, espetáculo, sho-ws, músicas e teatros. E claro não pode faltar fotos de eventos da cidade e região. Porém, com um pouco de pimenta para temperar esses babados... Michele Pacheco NIVER DA CLEIA LOPES Dia 28 de novembro é o aniversário da nossa ami-ga Cleia, que vai soprar velinhas e comemorar no Scoth Bar nesta data. Uma boa filha dedicada aos pais, tem uma linda filha, a Maria Luiza, que pare-ce uma bonequinha mais fofa. Trabalha na empre-sa Embaré com empenho e dedicação. Boa amiga nas horas difíceis, companheira e o que mais te ad-miro é a sua simplicidade e humildade. E além de tudo é bonita essa pessoa. Felicidades e continue sempre assim. PÊSAMES Meus sentimentos à família da criança Ravi, que, por coincidência do destino, eu fotografei no evento que aconteceu na Praça da Matriz durante a Semana do Livro e da Biblioteca. Ele estava presente próximo à Gracinha para fazer tatuagem e todo feliz, como to-da criança naquele local, se divertindo e aproveitan-do as brincadeiras. Foi um anjo que foi para o Céu. FESTIVAIS DE DANÇA Esta aberta a temporada dos festivais de danças dos estúdios da cidade. Desejo boa sorte a todos os bai-larinos e participantes que vão subir ao palco e mos-trar a sua arte. Dedico este espaço também para pa-rabenizar aos pais de todos os alunos que dedicam seu tempo para levar e buscar e incentivam seus fi-lhos a construir um futuro melhor e fazem a diferen-ça. Sem ajuda de todos vocês este evento não aconte-ceriam. Os professores com carinho e dedicação que fazem da dança uma arte de encantar a todos. Para-benizo por este trabalho brilhantemente. MÚSICA DE RAIZ É COM O RECANTO DA CHIBATA Está de volta, o que é bom sempre volta.... O Recanto da Chibata está com nova formação, trazendo um no-vo integrante, o Dênis. Seja bem vindo a essa equipe de sucesso. O grupo esta completo com os integran-tes Daniel, Denis, Bil, Chicão e Francis com novida-de, lançando seu 4º CD. Destacada pelo seu repertó-rio diferenciado, voltado ao sertanejo raiz, presença de palco, carisma, os “Meninos do Recanto da Chibata “ocupam lugar de destaque na imprensa que sempre enaltece a qualidade do grupo e dos shows apresen-tados. Música nova e boa na área gente!!!! EXPÔLAGOA Já foram confirmadas as atrações da ExpoLagoa 2015. Preparem a sola da bota! Fernando e Sorocaba, Bru-no e Marrone, Gustavo Lima e a novidade: dois show em um: Eduardo Costa e Leonardo, com o show Ca-baré. Vale registrar que toda a gravação foi rechea-da de piadas tanto do Eduardo quanto do Leonardo, muitas delas impublicáveis. O repertório é composto de boa parte de músicas conhecidas e naquele estilo bem dramático, que agrada a tanta gente (me incluo nessa). Ambos uniram os gostos e gravaram aquilo que queriam, sem muitas pretensões. Este show tem agradado o grande publico e já esta confirmado pa-ra Lagoa da Prata também. INFORMAÇÕES: VII Festival de Danças Impactus - Data: 13 e 14 de-zembro às 19 horas. Ginásio Poliesportivo Franceli-no Pereira. Festival de dança do Studio Juliana Soares - Data: 20 de Dezembro. Local Poliesportivo Leopoldo Bes-sione( Praça de Esportes) ás 19:30. II Mostra de Dança e Conclusão de Curso - Palco - Centro de Danças - Data: 29 de Novembro ás 19:30. Lo-cal: Centro Catequético.
  • 18. 18 ESPORTE ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.aacddegijlmnor.cmo.br s. a. do monte Turma do Alto Forno realiza a 16ª arrecadação de alimentos para confecção de cestas básicas Os alimentos serão ofertados para famílias carentes do município durante o jogo entre Cruzeiro e Atlético de S. A. do Monte ll Há 16 anos cruzeiren-ses e atleticanos se reú-nem em prol das famílias carentes do município. O objetivo é arrecadar ali-mentos junto à comuni-dade e com isso montar cestas básicas que serão distribuídas para os mais necessitados. A primeira fase de ar-recadação aconteceu no dia 4 de novembro e an-tes da distribuição, que está prevista para 21 de dezembro, ocorrerá a partida entre os times no Campo do Nacional. As aquisições dos ali- mentos permanecerão até a semana do jogo, e poderá ser feita quando um carro de som passar pelas ruas da cidade, jun-tamente com um “guar-dião da caridade”, ou no Bar do Deca, na rua Aris-tides Cabral. No ano passado a Tur-ma do Alto Forno arreca-dou 245 cestas, e de acor-do com o coordenador da Liga Municipal de Des-portos de Santo Antônio do Monte, Márcio Teixei-ra, a meta este ano é arre-cadar ainda mais. “Nos-so objetivo é conseguir trazer a população pa-ra um momento tão im-portante. Estamos unin-do uma boa ação ao es-porte, e com isso, além de agradecer a todos que se comoveram com a nos-sa ação, quero também convidar e sensibilizar a comunidade de S. A. do Monte para que também nos ajude a fazer o bem para o próximo”, desta-cou. Como forma de arre-cadação os “guardiões da caridade” também estão vendendo camisas do Atlético e do Cruzeiro. lagoa da prata Craques da Seleção Brasileira estarão em quadra na final da Copa Lagoacred Card de futsal Lenísio, em pé, segundo da esquerda para a direita, vestiu a camisa da Farmel para disputar a semifinal. l l Acontecerá hoje à noite, no Ginásio Polies-portivo Leopoldo Besso-ne, a final da Copa La-goacred Card de Futsal 2014 entre Farmel (La-goa da Prata) e Calçados Addan (Itapecerica). A expectativa é que o time lagopratense tenha re-forços na decisão, com atletas que já vestiram a camisa da seleção bra-sileira. Os nomes seriam confirmados apenas ho-je de manhã. Na terça-feira da se-mana passada, na últi-ma rodada da primei- FOTO: Divulgação Copa Lagoacred Card ra fase, a Farmel se re-forçou com o pivô Índio, que já atuou pelo Corin-thians, Palmeiras, Barce-lona (Espanha), Dínamo (Rússia) e seleção brasi-leira. Na quinta-feira 13, quando disputaria a se-mifinal contra a Trans-portadora Pontual (de São Gotardo), o time teria o reforço de Lenísio, ex- -Atlético/MG e camisa 10 da seleção nacional. Mas a partida não aconteceu porque os visitantes in-formaram que se envol-veram em um acidente na BR-262 e não chega-ram a tempo para dispu-tar a partida. A organização da co-pa manteve a derrota do time de São Gotardo por “WO” por não ter registra-do o boletim de ocorrên-cia do acidente e infrin-gir as regras do torneio, que exige a apresenta-ção de documentos com-probatórios quando o ti-me não puder compare-cer à partida. Antes da decisão, a partir das 20h, Transpor-tadora Pontual e Souza Paiol (de Pitangui) dis-putarão o terceiro lugar.
  • 19.
  • 20. ANO ii • Edição 38 21/11/2014 a 05/12/2014 www.jornalcidademg.com.br INFORMATIVO INSTITUCIONAL Empresários e produtores rurais de Japaraíba participam de palestra ll Para comemorar os 25 anos de fundação da coope-rativa, o Sicoob Crediprata promoveu nos últimos me-ses o seminário “Empreen-dedorismo é Atitude”, mi-nistrado pelo palestrante William Caldas, em parce-ria com o Sebrae. Os eventos foram realizados em Moe-ma, Lagoa da Prata e, no últi-mo dia 12, em Japaraíba, on-de mais de 500 pessoas (em-presários, produtores rurais e trabalhadores) tiveram a oportunidade de conhecer estratégias e ferramentas para obterem melhores re-sultados em seus empreen-dimentos. O evento foi reali-zado no ginásio poliesporti-vo da Praça de Esportes. O presidente do Con-selho de Administração da cooperativa, José Aparecido da Silva, falou, em seu dis-curso na abertura do even-to, sobre a proposta da Cre-diprata para os associados de Japaraíba. “Aqui é uma cidade de grande poten-cial, devido ao empreende-dorismo de sua população. Nosso objetivo é proporcio-nar um momento de capa-citação dos associados, le-vando- os a uma reflexão de seu comportamento e po-sicionamento no mercado. Acreditamos que estimu-laremos o desenvolvimen-to dos negócios e fomenta-remos a economia e o cres-cimento da cidade. É o co-nhecimento que agrega va-lor ao seu negócio”. A agência da Credipra-ta em Japaraíba foi inau-gurada em 1997. O diretor- -executivo Antônio Claret ressaltou em seu pronun-ciamento a importância da cooperativa para a eco-nomia local. “Temos mui- 20aceimnoo Sicoob Crediprata realiza terceiro seminário empresarial em comemoração aos 25 anos da cooperativa ta gratidão às pessoas que acreditaram no projeto lá no começo. Foi com muito trabalho que ganhamos a confiança da comunidade. Hoje temos mais de seten-ta por cento da movimenta-ção financeira do municí-pio. É uma grande respon-sabilidade”. Em entrevista ao Jor-nal Cidade, o gerente de relacionamento Fernan-do Aparecido Lopes proje-ta um crescimento dos ne-gócios em Japaraíba. “Acre-dito que os próximos anos serão de um crescimento Antonio Claret e José Aparecido da Silva e solidez ainda maior. Va-mos trabalhar para crescer com solidez para trazer se-gurança FOTOs: juliano rossi aos nossos asso-ciados e resultados ainda melhores”. CREDIPRATA, 25 ANOS Os gerentes Ledimir, Fernando e mardem acompanhados por Clarisce e William Caldas centenas de pessoas, dentre empresários, produtores rurais e trabalhadores participaram do evento ASSOCIADOS APROVAM Antônio Carlos Martins de Melo, produtor rural, associado desde 1998. “A Crediprata é muito im-portante para nós, pois os produtores rurais cresce-ram financeiramente e melhoraram as condições de trabalho. Facilitou mui-to para obter incentivos e financiamentos”. Regina Maria Arantes de Melo, esposa do Antônio. “Para nós, que moramos na roça, eles são amigos. A Crediprata é assim com to-das as pessoas. Que eles continuem desse jeito, pois nos ajudou muito”. Rosilaine Fernandes Rabelo, vereadora, associada desde 2003. “A Crediprata é muito im-portante para Japaraí-ba. As pessoas tinham que procurar as agências das cidades vizinhas. Gostaria de parabenizar a todos pe-lo bom trabalho e bom de-sempenho. Desejo muita sorte para que todos pos-sam colher muitos frutos”. Sandra Guimarães Bor-ges, proprietária da em-presa Palitos Gabriela. “A Crediprata oferece mui-to apoio às pequenas em-presas, com várias linhas de crédito que nos ajudam a crescer, pois os bancos particulares não ajudam tanto. Torço para que a co-operativa continue cres-cendo e que conte com o nosso apoio”. Arthur Teixeira Rabelo, vereador, primeiro as-sociado em Japaraíba. “A Crediprata transformou a vida de Japaraíba. Quero pa-rabenizar toda a direção da Crediprata, e, em especial, a todos os funcionários da agência em Japaraíba, que conhecem a nossa realida-de, sabem o dia a dia de cada pessoa, e tratam todos com igualdade e competência”. Joaquim Maria Pereira, Comercial Santa Rita, associado desde 1998. “A Crediprata ajuda muita gente, tanto na zona rural quanto no comércio. A Cre-diprata proporcionou um crescimento muito grande na cidade”.