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Curso:                FESP, agosto 2009
• Economia Política    Diego Salviano
Professora:            José Marcelo Rigoni
• Socorro!
I. Conceito

● Mercantilismo (mercator = mercador)
é o conjunto de práticas e idéias econômicas
desenvolvidas na Europa entre os séculos 1600 e 1800.
I.1 Características

● Bulionismo (metalismo), ou seja, a crença que a força
econômica de uma nação poderia ser medida pela
quantidade de metais preciosos que possuísse.

● Defesa de uma balança comercial favorável: exportar
sempre mais que importar.

● Busca pela auto-suficiência econômica, eliminando a
necessidade de importações.
I.1 Características


● Incentivo à agricultura, como forma de evitar
importações e propiciar arrecadação de impostos.

● Manutenção de uma força naval que evitasse o uso de
navios de outros países e propiciasse segurança às rotas
comerciais.

● Exclusivo colonial (colônias eram mercados cativos dos
produtos das metrópoles).

● Incentivo ao crescimento populacional, disponibilizando
força de trabalho para o mercado local e para as colônias.
I.1 Características

● Intervenção do Estado na economia (nacionalismo
econômico - o mercantilismo é um produto do Estado
Absolutista).
II. Origens

● O mercantilismo desdobrou-se do desenvolvimento do
capitalismo comercial, em decorrência de fatores como:

1. Substituição dos centros de poder descentralizados do
feudalismo pela formação do estado-nação
(desencadeando o absolutismo).

2. Estabelecimento de colônias fora da Europa.

3. O desenvolvimento do comércio e da indústria na
Europa, em relação à agricultura.

4. O desenvolvimento das atividades comerciais e do
sistema monetário baseado em metais preciosos (ouro e
prata).
III. Principais teóricos

● Jean Baptiste Colbert,
primeiro ministro de Luis XIV
de 1661 a 1683.

● Mais importante defensor do
mercantilismo.

● Proibiu a exportação de metais,
impôs elevadas tarifas a produtos
manufaturados estrangeiros, elevou
tarifas portuárias para navios estrangeiros,
incentivou a marinha francesa e favoreceu a construção
de navios, etc.
III. Principais teóricos

● Outros mercantilistas de destaque:




                                               Josiah Child
  Sir William
    Temple



                                  Jean Bodin

                 Thomas Mun
III. Principais teóricos



● Adam Smith
("A Riqueza das Nações").

● Não era mercantilista,
mas conceituou o termo.

● Demonstrou que o livre-comércio é mais benéfico ao
desenvolvimento da nação que a busca da auto-
suficiência.
● Enfatizou o potencial perigoso da formação de conluios
entre capitalistas e governantes.
IV. Transformações que proporcionou

● O mercantilismo foi uma fase do desenvolvimento
capitalista. Porém, sua filosofia ainda estava muito ligada
ao Estado Absolutista, à centralização e regulamentação
do poder.

● O período mercantilista foi uma época de grande
desenvolvimento na Inglaterra. Mas isso não é atribuído às
políticas mercantilistas, mas sim ao fato do governo não
ter condições de implementá-las.
IV. Transformações que proporcionou

● Algumas políticas de inspiração mercantilista ainda
perduram nos dias de hoje: regulamentações
protecionistas, a idéia que o déficit público (e dívida
externa) é ruim por si só e a idéia que importação cause
redução no nível de empregos (neomercantilismo).
V. Base de sustentação

● Assim como no fascismo, o mercantilismo amarra o
desenvolvimento econômico ao poder nacional,
acreditando na falácia da auto-suficiência (apenas o
metalismo não era aceito pelo facismo).

● O mercantilismo serviu aos interesses dos comerciantes,
que podiam contar com o apoio do Estado para ter livre
acesso às rotas comerciais (inclusive evitando
concorrência).
Lembre-se:

Se, no final, tudo der errado...




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Curso FESP agosto 2009: Economia Política e o conceito de Mercantilismo

  • 1. Curso: FESP, agosto 2009 • Economia Política  Diego Salviano Professora:  José Marcelo Rigoni • Socorro!
  • 2. I. Conceito ● Mercantilismo (mercator = mercador) é o conjunto de práticas e idéias econômicas desenvolvidas na Europa entre os séculos 1600 e 1800.
  • 3. I.1 Características ● Bulionismo (metalismo), ou seja, a crença que a força econômica de uma nação poderia ser medida pela quantidade de metais preciosos que possuísse. ● Defesa de uma balança comercial favorável: exportar sempre mais que importar. ● Busca pela auto-suficiência econômica, eliminando a necessidade de importações.
  • 4. I.1 Características ● Incentivo à agricultura, como forma de evitar importações e propiciar arrecadação de impostos. ● Manutenção de uma força naval que evitasse o uso de navios de outros países e propiciasse segurança às rotas comerciais. ● Exclusivo colonial (colônias eram mercados cativos dos produtos das metrópoles). ● Incentivo ao crescimento populacional, disponibilizando força de trabalho para o mercado local e para as colônias.
  • 5. I.1 Características ● Intervenção do Estado na economia (nacionalismo econômico - o mercantilismo é um produto do Estado Absolutista).
  • 6. II. Origens ● O mercantilismo desdobrou-se do desenvolvimento do capitalismo comercial, em decorrência de fatores como: 1. Substituição dos centros de poder descentralizados do feudalismo pela formação do estado-nação (desencadeando o absolutismo). 2. Estabelecimento de colônias fora da Europa. 3. O desenvolvimento do comércio e da indústria na Europa, em relação à agricultura. 4. O desenvolvimento das atividades comerciais e do sistema monetário baseado em metais preciosos (ouro e prata).
  • 7. III. Principais teóricos ● Jean Baptiste Colbert, primeiro ministro de Luis XIV de 1661 a 1683. ● Mais importante defensor do mercantilismo. ● Proibiu a exportação de metais, impôs elevadas tarifas a produtos manufaturados estrangeiros, elevou tarifas portuárias para navios estrangeiros, incentivou a marinha francesa e favoreceu a construção de navios, etc.
  • 8. III. Principais teóricos ● Outros mercantilistas de destaque: Josiah Child Sir William Temple Jean Bodin Thomas Mun
  • 9. III. Principais teóricos ● Adam Smith ("A Riqueza das Nações"). ● Não era mercantilista, mas conceituou o termo. ● Demonstrou que o livre-comércio é mais benéfico ao desenvolvimento da nação que a busca da auto- suficiência. ● Enfatizou o potencial perigoso da formação de conluios entre capitalistas e governantes.
  • 10. IV. Transformações que proporcionou ● O mercantilismo foi uma fase do desenvolvimento capitalista. Porém, sua filosofia ainda estava muito ligada ao Estado Absolutista, à centralização e regulamentação do poder. ● O período mercantilista foi uma época de grande desenvolvimento na Inglaterra. Mas isso não é atribuído às políticas mercantilistas, mas sim ao fato do governo não ter condições de implementá-las.
  • 11. IV. Transformações que proporcionou ● Algumas políticas de inspiração mercantilista ainda perduram nos dias de hoje: regulamentações protecionistas, a idéia que o déficit público (e dívida externa) é ruim por si só e a idéia que importação cause redução no nível de empregos (neomercantilismo).
  • 12. V. Base de sustentação ● Assim como no fascismo, o mercantilismo amarra o desenvolvimento econômico ao poder nacional, acreditando na falácia da auto-suficiência (apenas o metalismo não era aceito pelo facismo). ● O mercantilismo serviu aos interesses dos comerciantes, que podiam contar com o apoio do Estado para ter livre acesso às rotas comerciais (inclusive evitando concorrência).
  • 13. Lembre-se: Se, no final, tudo der errado... ...vire HIPPIE!