2. O psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911) idealizou o
primeiro teste de Q.I. em 1905. O objetivo inicial era
descobrir quais crianças tinham capacidades mentais
abaixo do normal e precisariam de educação especial.
Com o passar do tempo, foi definida uma escala
comparativa de desempenho, que sempre leva em conta
a faixa etária de quem faz os testes. O desempenho
médio de um grupo da mesma idade é sempre 100,
enquanto um desempenho igual ou menor a 70 pontos
indicaria deficiência mental.
A Suprema Corte dos Estados Unidos proíbe a execução
dos condenados à morte que fizerem 70 ou menos pontos
no teste, valor considerado diagnóstico de retardo mental.
3. o desempenho médio nos testes de QI tem aumentado até 20
pontos por geração no mundo todo.
Esse tipo de paradoxo está levando psicólogos, educadores e
cientistas sociais a questionar cada vez mais o que o tal
quociente de inteligência é realmente capaz de medir e sua
relação com o conceito (cada vez mais fugidio) de
inteligência.
Muitos psicólogos postulam que, a partir dos testes, é possível
chegar ao chamado quot;fator gquot;, uma medida de inteligência
pura que não dependeria do grau de treinamento ou da
escolaridade da pessoa testada, mas representaria a
faculdade mental responsável pela maior parte de um bom
desempenho no teste ou em outras atividades.
James Flynn, 69, do Departamento de Estudos Políticos da
Universidade de Otago. Ele é o descobridor do bizarro aumento
nas pontuações de QI, batizado de quot;efeito Flynnquot;.
4. Flynn acredita que muitos problemas requerem uma combinação
de filosofia e ciência social, e que isso é especialmente verdadeiro
na relação entre QI e raça.
Diversos estudos nos EUA mostravam uma diferença média de 15
pontos entre o QI de brancos e o de negros americanos, e isso
motivou Flynn a tentar achar buracos nesses dados, que pareciam
condenar os cidadãos de origem africana a um status
geneticamente subalterno.
Flynn não achou o que procurava, mas acabou tropeçando num
dado ainda mais precioso: pessoas que passavam raspando na
média (100 pontos) nos anos 70 faziam 108 pontos nos testes
mais antigos.
O pesquisador neozelandês foi em busca dos dados em diversos
países e revelou uma surpresa ainda maior: um aumento por volta
de 20 pontos em cada geração de 30 anos em 20 países da
Europa, Ásia e América Latina.
Para Flynn, as implicações da maleabilidade do QI levam a
repensar o tal quot;fator gquot; e o próprio conceito de inteligência.
5. quot;The Bell Curvequot; (A Curva do Sino), de Richard Herrnstein e
Charles Murray, em 1994 (atraso dos negros nos testes de QI, o
livro classificava de inútil toda a política de cotas educacionais ).
O fator por trás do desempenho ascendente pode estar
relacionado ao aumento de ocupações que exigem mais
iniciativa, a famílias menores que dão mais atenção e incentivo
aos questionamentos infantis e ao aumento do lazer.
quot;As várias avaliações são usadas dependendo do que você quer
medir. Nem todos os pesquisadores acham o teste útilquot;, diz
Celso Goyos, do Departamento de Psicologia da UFSCAR, que
trabalha com crianças que têm dificuldades de aprendizado.
A influência do ambiente nos resultados é uma tese com a qual
a maioria dos especialistas concorda.
O neurocirurgião do Hospital das Clínicas da USP Joel Augusto
Ribeiro Teixeira, 35, presidente da Mensa Brasil (sociedade
internacional que reúne pessoas de QI alto), concorda que a
escolaridade e outros fatores externos podem tornar o índice
maleável, mas defende a validade dos testes. quot;É o único
instrumento de medição que nós temos. Todo o resto é
subjetivo“.
. quot;A sociedade, inclusive os psicólogos, não quer comparar as
pessoas. No fundo, todos querem ser considerados inteligentesquot;
6. Q.E. - Uma questão de emoções
A autocrítica, a crítica dos outros, a capacidade de
compreensão, a tolerância e o quot;fair playquot; são
características fundamentais para se ser bem
sucedido no local de trabalho. O coeficiente
emocional passa exatamente por isso:
“A capacidade de avaliar a sua capacidade de
usar as suas emoções. E é cada vez mais
indispensável para o bom desempenho profissional.”
7. Emoção representa tudo o que é contrário à razão
- uma pessoa racional não cede aos seus impulsos
emotivos
- a emotividade nos obriga a não responder às
diretivas racionais.
A verdade é que estas duas componentes
complementam-se e é na sua fusão que se alcança
a quase totalidade da essência humana. O homem
é razão e emoção e é bastante difícil, senão mesmo
impossível, conseguir distanciar as duas sem que
uma delas não saia prejudicada.
8. Controlar as emoções é crucial para ter sucesso na
carreira. Conhecendo os seus sentimentos e as suas
emoções mais facilmente perceberá como aquilo
que sente pode afectar aquilo que você faz. A
autoconsciência emocional é indispensável para nos
aperfeiçoarmos constantemente.
Auto-avaliação: pare e pense com franqueza e
honestidade em relação aos seus pontos fracos;
Confie nas suas capacidades: sem autoconfiança
nunca vai conseguir ultrapassar os desafios diários;
Controle-se: não exploda, o que se diz não há como
retirar...
Seja de confiança: valores como a integridade,
honestidade ou coerência distinguem os profissionais;
Melhorar: sempre. Procure sempre fazer melhor;
9. Otimismo: jamais permita que sentimentos
negativos perturbem o seu desempenho;
Compreenda os outros: seja uma pessoa
disponível e sempre disposta a ajudar;
Saiba comunicar: ser extrovertido não
significa necessariamente que se seja um
comunicador;
Conflitos: a melhor maneira de sobreviver a
um conflito é detectando-o antes de ele
aparecer;
10. Na verdade,
emotividade e
racionalidade
completam-se e é dessa
forma que nos tornamos
seres humanos melhores
com capacidade para
nos melhorarmos
constantemente sabendo
definir objetivos e
estratégias.
Valorize as suas
emoções e melhore a
sua carreira.