O documento discute prevenção de incêndios, incluindo causas comuns como equipamentos de aquecimento, cigarros e eletricidade. Ele também cobre conceitos como carga de incêndio, que mede a quantidade de energia que pode ser liberada pela combustão, e fases da prevenção como prevenção construtural e operacional.
2. CAUSAS DOS INCÊNDIOS
NATURAIS:
são aquelas
originárias de
fenômenos da
natureza, tais
como: raios,
terremotos,
vulcões, etc.
3. CAUSAS DOS INCÊNDIOS
ARTIFICIAIS:
são aquelas de
origem material e
pessoal.
ação culposa: o
homem não quer
o resultado, mas
age com
negligência,
imprudência ou
imperícia.
4. CAUSAS DOS INCÊNDIOS
Ação dolosa: o
homem quer o
resultado
(incendiarismo); é
causa rara, não
chega a 4% de
acordo com as
estatísticas.
5. CAUSAS MAIS FREQUENTES
Equipamento de aquecimento .................................... 19,4%
Cigarros e fósforos ..................................................... 17,1%
Eletricidade ................................................................ 16,3%
Indeterminado ............................................................ 7,2%
Chamas diretas ou fagulhas ....................................... 6,7%
Líquidos inflamáveis ................................................. 6,7%
Combustão espontânea .............................................. 6,6%
Crianças com fósforo ................................................. 5,9%
Incendiarismo ............................................................ 3,3%
Radiação de calor ...................................................... 2,3%
Raio ........................................................................... 2,3%
Equipamento de gás .................................................. 1,2%
Explosão ................................................................... 0,8%
6. incêndios provocados por
eletricidade
Fiação ................................................................................ 40,06%
Motores ............................................................................. 21,40%
Origem mista ou não especificada ................................... 12,27%
Equipamentos aquecidos (inclusive lâmpadas)................ 9,36%
Cabo de ligação ............................................................... 7,93%
Aparelho de TV ............................................................... 4,24%
Transformadores e reatores ............................................. 3,32%
Aparelho de rádio ............................................................ 0,79%
Fiação de árvores de natal ............................................... 0,71%
7. Combustão Expontânea
A observação de que
substâncias diversas são
capazes de inflamar-se
sem que para tal ocorra o
concurso de qualquer causa
aparente é bastante antiga.
Tal fenômeno é denominado
combustão espontânea, auto-
combustão ou ainda
auto-inflamação.
8. Combustão Expontânea
A combustão espontânea pode ser definida, ou conceituada, da
seguinte maneira:
“Fogo que se inicia sem a ação de agente ígneo externo, ou de
interferência humana”.
9. RISCOS DE INCÊNDIO
A classificação do risco decorrente de um incêndio está
diretamente relacionada a sua LOCALIZAÇÃO às características da
CONSTRUÇÃO, à natureza de sua OCUPAÇÃO.
10. RISCOS DE INCÊNDIO
Dentre as características construtivas os aspectos mais
relevantes são a ÁREA CONSTRUÍDA, a ALTURA, os MATERIAIS
EMPREGADOS na estrutura, revestimento e acabamento, bem como
suas características arquitetônicas.
11. RISCOS DE INCÊNDIO
A LOCALIZAÇÃO da edificação, sua vizinhança, vias de acesso,
distância de locais de aglomeração de pessoas, estradas, ferrovias,
instalações de risco potencial de incêndio, e principalmente sua distância de
unidades do Corpo de Bombeiros, irá definir sua classificação de risco de
incêndio.
12. CARGA DE INCÊNDIO
É a soma das energias caloríficas possíveis
de serem liberadas pela combustão completa
de todos os materiais combustíveis em um
espaço, inclusive os revestimentos das
paredes, divisórias, pisos e tetos.
13. CLASSIFICAÇÃO DA CARGA DE
INCÊNDIO
Risco Carga de Incêndio MJ/m²
Baixo até 300MJ/m²
Médio Acima de 300 até
1.200MJ/m²
Alto Acima de 1.200MJ/m²
14. CARGA DE INCÊNDIO
Ocupação/Uso Descrição Divisão Carga de incêndio
(qfi) em MJ/m2
Residencial Apartamentos A-3 300
Comercial varejista Calçados C –2 500
(Loja)
Industrial Artigos de I – 2 1000
cera
15. CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA
É o valor da carga de incêndio dividido
pela área de piso do espaço considerado,
expresso em megajoule (MJ) por metro
quadrado (m²).
16. CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA
Método para levantamento da carga de incêndio específica
Os valores da carga de incêndio específica para as edificações destinadas
a depósitos, explosivos e ocupações especiais podem ser determinadas pela
seguinte expressão:
Qfi = Mi x Hi
Σ
_____________
A f
qfi - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;
Mi - massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor
não poderá ser excedido durante a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de
ocupação, ocasião em que Mi deverá ser reavaliado;
Hi - potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em
megajoule por quilograma, conforme tabela B.1 abaixo;
Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.
17. Valores do potencial calorífico
específico
TIPO DE MATERIAL H
(MJ/kg)
Algodão 18
Madeira 19
Graxa, Lubrificante 41
18. CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A
PREVENÇÃO
Há três pontos básicos, nos quais se fundamenta um trabalho
prevencionista, que incidem exatamente nas atividades que se busca
desenvolver no indivíduo, para que ele esteja apto a atuar na
Prevenção de Incêndios:
a) Conhecimento – é necessário conhecer as características do fogo;
as propriedades e riscos dos materiais; as causas dos incêndios e o
estudo dos combustíveis.
b) Atuação – adquiridos os conhecimentos técnicos, é preciso saber a
forma de empregá-los, isto é, em atuar.
c) Comportamento – de nada adianta conhecer e saber atuar, se não
se treina a pessoa na arte de manter o controle das próprias reações
nervosas, sem se deixar amedrontar e sem perder a presença de
espírito.
19. FASES DA PREVENÇÃO
A prevenção de
incêndio é um conjunto
de providências, desde
as mais simples, como
conservação,
lubrificação e limpeza,
até as mais complexas,
como instalações
automáticas de
combate a incêndio,
sistemas automáticos
de detecção, ou ainda
sistemas inibidores de
explosões.
21. Prevenção Construtural
É aquela que trata da aplicação da legislação e das
medidas preventivas de incêndio, relacionadas com a
construção de prédios, é o planejamento dos meios fixos
de prevenção taticamente neles instalados, conforme a
área, altura e ocupação, com a finalidade de evitar o
irrompimento de incêndio, combatê-lo em sua fase inicial e
retardar sua ação até a chegada dos bombeiros. Tem,
ainda, o objetivo de dotar as edificações dos meios de fuga
necessários, estabelecendo uma rota para o público em
caso de ocorrência de sinistro.
22. Prevenção Operacional
Também denominada
prevenção ocupacional, seu
objetivo é tratar da aplicação
da legislação, normas e
instruções relacionadas com
o armazenamento de
materiais, métodos e
processos de utilização de
equipamentos e
conhecimentos de
prevenção a incêndio, bem
como da disposição
temporária de equipamento
e elemento humano em local
ou evento, com vista a
prevenir a ocorrência de
incêndios.
23. "A grandeza não consiste em receber
honras, mas em merecê-las."
Aristóteles