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FACULDADE ZACARIAS DE GÓES
VALENÇA- BA
2015
DEFICIÊNCIA MENTAL OU
INTELECTUAL
DISCENTES:  Cosmira Evangelista
 Diane Menezes
 Edinoelia Cardim
 Evelyn Ribeiro
 José Luiz França
 Rosenice Santana
 Zenaide Reis
DOCENTE: PROF.ª PATRÍCIA
SEMINÁRIO
TEORIAS E QUESTÕES
 Doença Mental X Deficiência Intelectual
 Família
 Tipos
 Atendimento Educacional
 Causas
 Como lidar
 Sexualidade
 Diagnóstico
INTRODUÇÃO
No decorrer da história humana, inúmeras definições
foram usadas para tentar explicar a deficiência mental.
Na antiguidade, como em Esparta, por exemplo, as
crianças com deficiência física e mental eram
consideradas sub-humanas, sendo eliminadas ou
abandonadas. Já na Idade Média, pela visão cristã
pessoas com deficiência estava possuído pelo demônio.
Juliana Spinelli Ferrari
Por influência da Igreja Cristã, as pessoas com deficiência
mental foram sendo reconhecidas como “portadoras de
alma” e, dignas da misericórdia divina. Assim, as práticas
de abandono e assassinatos foram sendo substituídas pelo
acolhimento e institucionalização, numa espécie de
mistura entre caridade e castigos, uma vez que ainda havia
punições com intenção de “curar” ou “livrar do mal”.
Juliana Spinelli Ferrari
DIFERENÇA ENTRE DOENÇA MENTAL E
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A doença mental é, na verdade, um transtorno
psiquiátrico que engloba uma série de alterações que
modificam o humor e o comportamento da pessoa,
podendo afetar seu desempenho.
Já a deficiência intelectual representa um atraso no
desenvolvimento, o que gera dificuldades de aprendizado
e na realização de coisas simples do cotidiano.
Organização das Nações Unidas (ONU)
FAMÍLIA
A família constitui o primeiro universo de relações sociais
da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de
crescimento e desenvolvimento, especialmente em se
tratando das crianças com deficiência mental, as quais
requerem atenção e cuidados específicos.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
MENTAL / INTELECTUAL
Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na
formação do bebê, no início da gravidez. O grau de
deficiência intelectual provocado pela síndrome é
variável. A linguagem fica mais comprometida, mas a
visão é preservada. Os Seres humanos apresentam 23
pares de cromossomos. Crianças com síndrome de Down
têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas.
APAESP
• Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de
paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal,
a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e
pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas
de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e
conceitos abstratos.
APAESP
• Síndrome de Angelman – distúrbio neurológico que
causa deficiência intelectual, comprometimento ou
ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar
desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono
entrecortado e difícil, alterações no comportamento,
• Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca
atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas
grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e
comportamento social atípico, principalmente timidez.
APAESP
• Síndrome Williams – alteração genética que causa
deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa
apresenta comprometimento maior da capacidade visual e
espacial em contraste com um bom desenvolvimento da
linguagem oral e na música.
APAESP
• Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria,
Hipotireoidismo congênito etc.) – alterações metabólicas, que
normalmente não apresentam sinais nem sintomas. São
detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados
adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência
intelectual. Alguns achados: falha de crescimento adequado,
doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda
de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal,
anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez,
distúrbios de colesterol, entre outros.
APAESP
TIPOS
Síndrome de Prader-Willi Síndrome de Down
Síndrome de Angelman
Síndrome Williams Erros Inatos
Síndrome do X-Frágil
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
 O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar
as competências e habilidades que a criança tem.
 Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou
diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão.
 A ajuda dos colegas de sala também contribui para a
integração e para a socialização do aluno.
 redimensionar o conteúdo com relação às formas de
exposição.
 Causas Pré-natais:
o Desnutrição materna;
o Má assistência médica á gestante;
o Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose;
o Fatores tóxicos; alcoolismo, consumo de drogas, efeitos
colaterais de remédios (medicamentos teratogênicos
afetam a estrutura e o desenvolvimento da anatomia)
poluição ambiental e tabagismo.
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
MENTAL OU INTELECTUAL
o Fatores genéticos; alterações cromossômicas (numéricas
ou estruturais), ex: Síndrome de Martin Bell alterações
genéticas, como erros inatos do metabolismo
(finilcetonúria) síndrome de Williams, esclerose
tuberosa, etc;
 Causas perinatais:
o Má assistência ao parto e traumas de parto;
o Hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente);
o Prematuridade e baixo peso (PIG- Pequena para Idade
Gestacional)
o Icterícia grave do recém nascido (incompatilidade
RH/DBO), convulsões;
 Causas pós- natais:
o Estes fatores incidem do 30º dia de vida do bebê até o
final da adolescência;
o Desnutrição, desidratação grave, carência de
estimulação global;
o Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia,
quedas, etc;
o Infestações: neurocistiscircose (lava da taenia solium,
popularmente chamada de solitária;
o Infecções, meningoencefalites, sarampo, etc.
o Intoxicações exógenas, (envenenamento) por remédios,
inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio);
COMO LIDAR
 Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa
com deficiência intelectual.
 Trate-a com respeito e consideração. Se for uma criança,
trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como
adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como uma
pessoa adulta.
Federação das APAEs
 Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas
normalmente, como faria com qualquer pessoa.
 Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido.
Seja natural, diga palavras amistosas.
 Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer
sozinha tudo o que puder. Ajudar apenas quando for
necessário.
Federação das APAEs
 Não subestime sua inteligência. As pessoas com
deficiência intelectual levam mais tempo para aprender,
mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e
sociais.
 Lembre-se o respeito está em primeiro lugar e só existe
quando há troca de idéias, informações e vontades. Por
maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da
pessoa que ali está.
Federação das APAEs
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado por uma equipe de profissionais
das seguintes áreas: Serviço Social, Psicologia,
Fisioterapia, Fonoaudióloga, Terapia Ocupacional,
Pedagogia e Médico Neurologista. É realizada uma
avaliação global da criança, adolescente ou adulto, em
diversas habilidades e aspectos do desenvolvimento, por
meio de testes específicos, protocolos padronizados.
APAE-SP
SEXUALIDADE
 Não se pode impedir a gratificação sexual do deficiente
mental; negar a sua sexualidade é como negar a existência
de sua personalidade.
 Não existe sexualidade de segunda categoria; a autonomia
sexual do deficiente mental é diferente de sua autonomia
intelectual.
 A sexualidade não acontece a partir da adolescência; ela já
se manifesta desde a infância; por isso, o ensino sexual
deve iniciar-se o mais breve possível.
 Ensino sexual é o mesmo para indivíduos portadores ou
não de deficiência mental. O que diferirá são os passos do
processo que serão mais longos, em maior quantidade e
mais repetitivos.
FERREIRA, Solange Leme.
VENCEDORES
INTELIGENTES FELIZES
CARINHOSOS PODEM REALIZAR OS SEUS SONHOS
COMO ELES
SÃO:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pessoa com deficiência não pode ficar fadada à
marginalidade ou à exclusão social, já que possui
dificuldade de se adequar ao seu contexto, mas ao
contrário, as pessoas tolhidas pela deficiência intelectual
necessitam de ambientes que as auxiliem na estruturação
e formulação do pensamento, onde possam desfrutar da
infância intensamente com as suas descobertas e desafios.
Obrigado a Todos!!!
“DEFICIÊNCIA... A verdadeira deficiência está no abandono dos
sonhos, da vontade de viver, do descaso ao próximo. A
DEFICIÊNCIA é aquilo que te prende por dentro, que engessa sua
alma, sua fé, pois ainda que incapacitados de andar, todos somos
livres para sonhar, para amar, para ajudar o próximo com uma palavra
de afeto, um sorriso... somos livres para voar nas asas da nossa
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Deficiência Mental e Intelectual

  • 1. FACULDADE ZACARIAS DE GÓES VALENÇA- BA 2015
  • 3. DISCENTES:  Cosmira Evangelista  Diane Menezes  Edinoelia Cardim  Evelyn Ribeiro  José Luiz França  Rosenice Santana  Zenaide Reis DOCENTE: PROF.ª PATRÍCIA SEMINÁRIO
  • 4. TEORIAS E QUESTÕES  Doença Mental X Deficiência Intelectual  Família  Tipos  Atendimento Educacional  Causas  Como lidar  Sexualidade  Diagnóstico
  • 5. INTRODUÇÃO No decorrer da história humana, inúmeras definições foram usadas para tentar explicar a deficiência mental. Na antiguidade, como em Esparta, por exemplo, as crianças com deficiência física e mental eram consideradas sub-humanas, sendo eliminadas ou abandonadas. Já na Idade Média, pela visão cristã pessoas com deficiência estava possuído pelo demônio. Juliana Spinelli Ferrari
  • 6. Por influência da Igreja Cristã, as pessoas com deficiência mental foram sendo reconhecidas como “portadoras de alma” e, dignas da misericórdia divina. Assim, as práticas de abandono e assassinatos foram sendo substituídas pelo acolhimento e institucionalização, numa espécie de mistura entre caridade e castigos, uma vez que ainda havia punições com intenção de “curar” ou “livrar do mal”. Juliana Spinelli Ferrari
  • 7. DIFERENÇA ENTRE DOENÇA MENTAL E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A doença mental é, na verdade, um transtorno psiquiátrico que engloba uma série de alterações que modificam o humor e o comportamento da pessoa, podendo afetar seu desempenho. Já a deficiência intelectual representa um atraso no desenvolvimento, o que gera dificuldades de aprendizado e na realização de coisas simples do cotidiano. Organização das Nações Unidas (ONU)
  • 8. FAMÍLIA A família constitui o primeiro universo de relações sociais da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento, especialmente em se tratando das crianças com deficiência mental, as quais requerem atenção e cuidados específicos.
  • 9. TIPOS DE DEFICIÊNCIA MENTAL / INTELECTUAL Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é preservada. Os Seres humanos apresentam 23 pares de cromossomos. Crianças com síndrome de Down têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. APAESP
  • 10. • Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos. APAESP
  • 11. • Síndrome de Angelman – distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, • Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez. APAESP
  • 12. • Síndrome Williams – alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música. APAESP
  • 13. • Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) – alterações metabólicas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual. Alguns achados: falha de crescimento adequado, doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal, anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez, distúrbios de colesterol, entre outros. APAESP
  • 14. TIPOS Síndrome de Prader-Willi Síndrome de Down Síndrome de Angelman Síndrome Williams Erros Inatos Síndrome do X-Frágil
  • 15. ATENDIMENTO EDUCACIONAL  O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança tem.  Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão.  A ajuda dos colegas de sala também contribui para a integração e para a socialização do aluno.  redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição.
  • 16.  Causas Pré-natais: o Desnutrição materna; o Má assistência médica á gestante; o Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose; o Fatores tóxicos; alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de remédios (medicamentos teratogênicos afetam a estrutura e o desenvolvimento da anatomia) poluição ambiental e tabagismo. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA MENTAL OU INTELECTUAL
  • 17. o Fatores genéticos; alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais), ex: Síndrome de Martin Bell alterações genéticas, como erros inatos do metabolismo (finilcetonúria) síndrome de Williams, esclerose tuberosa, etc;  Causas perinatais: o Má assistência ao parto e traumas de parto; o Hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente); o Prematuridade e baixo peso (PIG- Pequena para Idade Gestacional)
  • 18. o Icterícia grave do recém nascido (incompatilidade RH/DBO), convulsões;  Causas pós- natais: o Estes fatores incidem do 30º dia de vida do bebê até o final da adolescência; o Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global;
  • 19. o Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc; o Infestações: neurocistiscircose (lava da taenia solium, popularmente chamada de solitária; o Infecções, meningoencefalites, sarampo, etc. o Intoxicações exógenas, (envenenamento) por remédios, inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio);
  • 20. COMO LIDAR  Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual.  Trate-a com respeito e consideração. Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como uma pessoa adulta. Federação das APAEs
  • 21.  Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.  Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas.  Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajudar apenas quando for necessário. Federação das APAEs
  • 22.  Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.  Lembre-se o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está. Federação das APAEs
  • 23. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é realizado por uma equipe de profissionais das seguintes áreas: Serviço Social, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudióloga, Terapia Ocupacional, Pedagogia e Médico Neurologista. É realizada uma avaliação global da criança, adolescente ou adulto, em diversas habilidades e aspectos do desenvolvimento, por meio de testes específicos, protocolos padronizados. APAE-SP
  • 24. SEXUALIDADE  Não se pode impedir a gratificação sexual do deficiente mental; negar a sua sexualidade é como negar a existência de sua personalidade.  Não existe sexualidade de segunda categoria; a autonomia sexual do deficiente mental é diferente de sua autonomia intelectual.  A sexualidade não acontece a partir da adolescência; ela já se manifesta desde a infância; por isso, o ensino sexual deve iniciar-se o mais breve possível.  Ensino sexual é o mesmo para indivíduos portadores ou não de deficiência mental. O que diferirá são os passos do processo que serão mais longos, em maior quantidade e mais repetitivos. FERREIRA, Solange Leme.
  • 25. VENCEDORES INTELIGENTES FELIZES CARINHOSOS PODEM REALIZAR OS SEUS SONHOS COMO ELES SÃO:
  • 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pessoa com deficiência não pode ficar fadada à marginalidade ou à exclusão social, já que possui dificuldade de se adequar ao seu contexto, mas ao contrário, as pessoas tolhidas pela deficiência intelectual necessitam de ambientes que as auxiliem na estruturação e formulação do pensamento, onde possam desfrutar da infância intensamente com as suas descobertas e desafios.
  • 27. Obrigado a Todos!!! “DEFICIÊNCIA... A verdadeira deficiência está no abandono dos sonhos, da vontade de viver, do descaso ao próximo. A DEFICIÊNCIA é aquilo que te prende por dentro, que engessa sua alma, sua fé, pois ainda que incapacitados de andar, todos somos livres para sonhar, para amar, para ajudar o próximo com uma palavra de afeto, um sorriso... somos livres para voar nas asas da nossa imaginação”! Marciah Pereira.