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Alunos:
Camila Caroline B. Silva nº 2010302025
Raquel Colares Abreu nº 2009302023
 O processo de fundição é definido como o conjunto de atividades
requeridas para dar forma aos materiais por meio da sua fusão,
consequente liquefação e seu escoamento ou vazamento para moldes
adequados e posterior solidificação.
 Em muitos casos os processos de fundição apresentam algumas
vantagens em relação a outros tipos de processos de fabricação, como
no caso da produção d peças complexas e com cavidade internas,
como pode ser observado na figura abaixo, ou na produção de peças
muito grandes. Por outro lado, as propriedades mecânicas de peças
fundidas geralmente são inferiores às propriedades de peças
conformadas mecanicamente. Além disso, durante o processo de
solidificação pode haver formação de porosidade.
 No processo de fundição a ocorrência de defeitos é fator critico
para o processo. Esses defeitos possuem diversas causas e é
extremamente importante detectá-las para prevenir essa
ocorrência, onde a identificação correta do defeito é primordial
para as ações corretivas futuras.
 Este seminário tem o objetivo de mostrar os tipos mais comuns
de defeitos existentes, suas possíveis causas e como atuar
para eliminá-los.
 Inclusão de Areia:
Causas:
 Erosão
 Explosão
 Escamas
 Rabo-de-rato
 Quebra de cantos do molde.
 Fechamento inadequado do molde.
 Transporte inadequado do molde.
 Limpeza inadequada do molde.
Soluções:
Em boa parte dos casos consegue-se
solucionar ou atenuar o defeito mediante:
Um aumento do grau de preparação da mistura;
Um aumento do grau de compactação do molde
nos pontos críticos;
A utilização de areia base mais fina (rugosidade);
Alterando o sistema de enchimento;
 Causas:
Normalmente a principal causa deste tipo de defeito
é a baixa plasticidade de areia, aliada,
eventualmente, a uma baixa resistência mecânica
do molde, bem como a uma desregulagem do
sistema de extração de moldes da máquina;
 Soluções:
Aumento do grau de preparação da mistura,
adequação do teor de bentoníta, aditivo (amido de
milho) e água da mistura;
Socamento adequado do molde da máquina;
Melhora do sistema de extração de moldes da
máquina;
Cuidados na colocação de machos e chapelins nos
moldes;
 Causas:
Falta de plasticidade da areia;
Resistência mecânica insuficiente do molde;
Uso de areia base muito grossa;
Elevada temperatura da areia;
 Soluções:
Areia fria e um sistema de alimentação tal
que permita um enchimento suave da
cavidade do molde, melhorar o grau de
preparação da mistura;
 Causas:
Embora este defeito também
possa ser provocado pôr uma
forte penetração metálica nos
vazios intergranulares, do
molde, na maioria das vezes
ocorre pôr meio de reações
metal-molde;
 Soluções:
Melhora do grau de preparação
da mistura;
Aumento da adição de
geradores de carbono vítreo à
mistura;
 Causas:
Falta de fluidez da mistura;
Grau de compactação deficiente;
 Soluções:
Aumentar o grau de preparação da mistura;
Aumentar o grau de compactação do
molde;
 Causas:
 Baixa resistência à tração a úmido da
mistura;
 Excesso de tensões de compressão do
molde;
 Soluções:
 Melhora do grau de preparação da
mistura;
 Uso de bentonita com estabilidade
térmica e resistência à tração a úmido
mais elevadas;
 Aumento do teor de argila ativa (se já
não estiver muito elevado);
 Uso de água industrial com o menor teor
de sais possível;
 Redução do grau de compactação do
molde;
 Causa:
Expansão da sílica;
 Soluções:
Geralmente, também neste
caso são válidas as mesmas
sugestões recomendadas
para combater escamas;
 Causa:
 Elevadas tensões do molde, diferindo apenas em termos
de aspecto, ou seja, o veiamento é saliente e o rabo-de-
rato é reentrante na peça;
 Soluções:
 Falta de Raio de Arredondamento interno ou insuficiente;
 Aumento da adição de geradores de carbono vítreo;
 Causas:
Baixa resistência do molde, aliada a uma
excessiva formação de zona de
condensação de umidade no molde durante
o vazamento do metal;
 Soluções:
Melhora do grau de preparação da mistura
Melhora da composição da mistura;
Aumento do grau de compactação do
molde;
 Causa:
Normalmente ocorre em função do inchamento
da peça.
 Soluções:
Também neste caso são válidas as mesmas
soluções recomendadas para evitar o
inchamento.
 Causas:
Excessiva umidade e/ou baixa permeabilidade da
mistura;
Elevada temperatura da areia;
Grau de compactação do molde inadequado;
Composição da mistura inadequada;
Sistema de alimentação mal projetado;
 Soluções:
Um aumento do grau de preparação da mistura;
Otimização da composição da mistura;
Maior eliminação de finos inertes do sistema;
Utilização de areia de retorno o mais fria possível;
Reavaliar o sistema de canais;
 Causas:
 Embora também possa ser
proveniente de problemas
existentes com a carga metálica,
na maioria das vezes sua
origem reside na areia, sendo
proveniente principalmente de
elevada temperatura da areia;
 Soluções:
 Melhora do grau de preparação
da mistura;
 Otimização da composição da
mistura;
 Utilização de areia de retorno o
mais fria possível;
 Causas:
 Excesso de umidade na mistura,
tornando-se ainda mais crítico
quando há um excesso de
geradores de carbono vítreo na
mesma;
 Grau de compactação e/ou módulo
de finura da areia inadequadas (em
alguns casos o defeito ocorre
quando os valores desses fatores
estão muito elevados e, em outros
casos, quando se verifica o
contrário) sistema de alimentação
inadequado;
 Soluções:
 Melhorar o grau de preparação da
mistura;
 Otimizar a composição da mistura;
 Identificação:
 Geralmente estão próximos de
machos com resina contendo
nitrogênio;
 No exame microscópico revela
um aspecto mais alongado e
irregular que os pinholing de
hidrogênio e as cavidades são
revestidas parcialmente por um
filme de grafita;
 Causas:
 Carga metálica contaminada;
 Resina;
 Areia recuperada;
 Inoculante;
 Pintura com tinta a base da água;
 É evidente que os defeitos de fundição são inúmeros,
chegando a mais de cem. A grande maioria está
relacionada aos tratamentos, fabricação e manuseio dos
moldes. Pudemos ver neste trabalho os defeitos mais
comuns, defeitos estes que são quase que totalmente,
eliminados quando mantemos um cuidado na fabricação,
preparação e manuseio dos moldes.
 Sabe-se que todo processo produtivo por mais bem
cuidado e controlado, que pareça, ainda assim não
garantirá perfeição na sua totalidade. Logo fica claro que
os defeitos de fundição sempre estarão presentes diante
dos cuidados com os moldes, porém o controle de
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Seminário defeitos de fundição

  • 1. Alunos: Camila Caroline B. Silva nº 2010302025 Raquel Colares Abreu nº 2009302023
  • 2.  O processo de fundição é definido como o conjunto de atividades requeridas para dar forma aos materiais por meio da sua fusão, consequente liquefação e seu escoamento ou vazamento para moldes adequados e posterior solidificação.  Em muitos casos os processos de fundição apresentam algumas vantagens em relação a outros tipos de processos de fabricação, como no caso da produção d peças complexas e com cavidade internas, como pode ser observado na figura abaixo, ou na produção de peças muito grandes. Por outro lado, as propriedades mecânicas de peças fundidas geralmente são inferiores às propriedades de peças conformadas mecanicamente. Além disso, durante o processo de solidificação pode haver formação de porosidade.
  • 3.  No processo de fundição a ocorrência de defeitos é fator critico para o processo. Esses defeitos possuem diversas causas e é extremamente importante detectá-las para prevenir essa ocorrência, onde a identificação correta do defeito é primordial para as ações corretivas futuras.  Este seminário tem o objetivo de mostrar os tipos mais comuns de defeitos existentes, suas possíveis causas e como atuar para eliminá-los.
  • 4.  Inclusão de Areia: Causas:  Erosão  Explosão  Escamas  Rabo-de-rato  Quebra de cantos do molde.  Fechamento inadequado do molde.  Transporte inadequado do molde.  Limpeza inadequada do molde.
  • 5. Soluções: Em boa parte dos casos consegue-se solucionar ou atenuar o defeito mediante: Um aumento do grau de preparação da mistura; Um aumento do grau de compactação do molde nos pontos críticos; A utilização de areia base mais fina (rugosidade); Alterando o sistema de enchimento;
  • 6.  Causas: Normalmente a principal causa deste tipo de defeito é a baixa plasticidade de areia, aliada, eventualmente, a uma baixa resistência mecânica do molde, bem como a uma desregulagem do sistema de extração de moldes da máquina;  Soluções: Aumento do grau de preparação da mistura, adequação do teor de bentoníta, aditivo (amido de milho) e água da mistura; Socamento adequado do molde da máquina; Melhora do sistema de extração de moldes da máquina; Cuidados na colocação de machos e chapelins nos moldes;
  • 7.  Causas: Falta de plasticidade da areia; Resistência mecânica insuficiente do molde; Uso de areia base muito grossa; Elevada temperatura da areia;  Soluções: Areia fria e um sistema de alimentação tal que permita um enchimento suave da cavidade do molde, melhorar o grau de preparação da mistura;
  • 8.  Causas: Embora este defeito também possa ser provocado pôr uma forte penetração metálica nos vazios intergranulares, do molde, na maioria das vezes ocorre pôr meio de reações metal-molde;  Soluções: Melhora do grau de preparação da mistura; Aumento da adição de geradores de carbono vítreo à mistura;
  • 9.  Causas: Falta de fluidez da mistura; Grau de compactação deficiente;  Soluções: Aumentar o grau de preparação da mistura; Aumentar o grau de compactação do molde;
  • 10.  Causas:  Baixa resistência à tração a úmido da mistura;  Excesso de tensões de compressão do molde;  Soluções:  Melhora do grau de preparação da mistura;  Uso de bentonita com estabilidade térmica e resistência à tração a úmido mais elevadas;  Aumento do teor de argila ativa (se já não estiver muito elevado);  Uso de água industrial com o menor teor de sais possível;  Redução do grau de compactação do molde;
  • 11.  Causa: Expansão da sílica;  Soluções: Geralmente, também neste caso são válidas as mesmas sugestões recomendadas para combater escamas;
  • 12.  Causa:  Elevadas tensões do molde, diferindo apenas em termos de aspecto, ou seja, o veiamento é saliente e o rabo-de- rato é reentrante na peça;  Soluções:  Falta de Raio de Arredondamento interno ou insuficiente;  Aumento da adição de geradores de carbono vítreo;
  • 13.  Causas: Baixa resistência do molde, aliada a uma excessiva formação de zona de condensação de umidade no molde durante o vazamento do metal;  Soluções: Melhora do grau de preparação da mistura Melhora da composição da mistura; Aumento do grau de compactação do molde;
  • 14.  Causa: Normalmente ocorre em função do inchamento da peça.  Soluções: Também neste caso são válidas as mesmas soluções recomendadas para evitar o inchamento.
  • 15.  Causas: Excessiva umidade e/ou baixa permeabilidade da mistura; Elevada temperatura da areia; Grau de compactação do molde inadequado; Composição da mistura inadequada; Sistema de alimentação mal projetado;  Soluções: Um aumento do grau de preparação da mistura; Otimização da composição da mistura; Maior eliminação de finos inertes do sistema; Utilização de areia de retorno o mais fria possível; Reavaliar o sistema de canais;
  • 16.
  • 17.  Causas:  Embora também possa ser proveniente de problemas existentes com a carga metálica, na maioria das vezes sua origem reside na areia, sendo proveniente principalmente de elevada temperatura da areia;  Soluções:  Melhora do grau de preparação da mistura;  Otimização da composição da mistura;  Utilização de areia de retorno o mais fria possível;
  • 18.  Causas:  Excesso de umidade na mistura, tornando-se ainda mais crítico quando há um excesso de geradores de carbono vítreo na mesma;  Grau de compactação e/ou módulo de finura da areia inadequadas (em alguns casos o defeito ocorre quando os valores desses fatores estão muito elevados e, em outros casos, quando se verifica o contrário) sistema de alimentação inadequado;  Soluções:  Melhorar o grau de preparação da mistura;  Otimizar a composição da mistura;
  • 19.  Identificação:  Geralmente estão próximos de machos com resina contendo nitrogênio;  No exame microscópico revela um aspecto mais alongado e irregular que os pinholing de hidrogênio e as cavidades são revestidas parcialmente por um filme de grafita;  Causas:  Carga metálica contaminada;  Resina;  Areia recuperada;  Inoculante;  Pintura com tinta a base da água;
  • 20.  É evidente que os defeitos de fundição são inúmeros, chegando a mais de cem. A grande maioria está relacionada aos tratamentos, fabricação e manuseio dos moldes. Pudemos ver neste trabalho os defeitos mais comuns, defeitos estes que são quase que totalmente, eliminados quando mantemos um cuidado na fabricação, preparação e manuseio dos moldes.  Sabe-se que todo processo produtivo por mais bem cuidado e controlado, que pareça, ainda assim não garantirá perfeição na sua totalidade. Logo fica claro que os defeitos de fundição sempre estarão presentes diante dos cuidados com os moldes, porém o controle de qualidade será o responsável para minimizar estes defeitos.