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CURSO PREPARATÓRIO CONCURSO da PM - DISCIPLINA: GEOGRAFIA
Prof. Vando Félix – vandogeo@bol.com.br – www.geograficamentecorreto.com
Geografia Da Paraíba
Vegetação
O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação
que se apresenta diferenciada, em toda extensão do
território paraibano.
Destacam-se os seguintes tipos de vegetação:
Vegetação litorânea – Localizada bem junto ao litoral,
nas partes mais próximas às praias; caracterizam-se pela
presença de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação
rasteira, arbusto e matas de restinga.
No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das
praias: pinheiro das praias, salsa da praia, coqueirais,
entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga. Nela
encontramos árvore de porte
médio, trocos com diâmetros
pequenos, copas largas e
irregulares. As espécies
principais são o cajueiro,
maçaranduba e aroeira da
praia.
Na foz dos rios e até onde exista influência das marés,
existem solos lamacentos, salinos e instáveis com alto
teor de matéria orgânica em decomposição.
Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o
devido destaque em
algumas partes no litoral do
Estado. As espécies dessa
formação vegetal
apresentam algumas
características essenciais
para essa adaptação ao
meio, por exemplo, raízes suportes e respiratórias..
Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de
botão, mangue branco e o siriúba vivem obrigatoriamente
no setor pantanoso, e outras, como a samambaia-assu e a
guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com
características mais estáveis, só esporadicamente
alcançados pelas marés.
Mata atlântica – Corresponde á área da zona da mata, os
tabuleiros e as várzeas
que antes eram ocupados
pela vegetação da Mata
Atlântica, hoje são
ocupadas pela cana-de-
açúcar e pelas cidades.
Encontrava-se nas
várzeas e tabuleiros,
estando bastante alterada ou mesmo inexistente na maior
parte do litoral devido à expansão da monocultura
canavieira.
Nas encostas orientais e nos vales úmidos que cortam o
Baixo Planalto (Tabuleiro), aparecem os solos areno-
argilosos e os solos férteis de várzeas. Ai predominava a
chamada Mata Atlântica, infelizmente hoje reduzida a
apenas 5% de sua área primitiva do Estado. Ainda existe
atualmente “relíquias” desta mata, representada pela
Mata do Buraquinho , Mata de Pacatuba entre outros.
Nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas
largas, troncos com grande diâmetro, folhas perenes,
muitos cipós, orquídeas e bromélias.
Já recobriu grande extensão do território
paraibano; atualmente, quase toda devastada pelo homem
ficando algumas reservas como Pau-Brasil, Jatobá e
outros.
Cerrados – Tipo de vegetação campestre, é formado por
árvores e arbustos distanciados entre si, com árvores
tortuosas e tufos de capim encontrados nos tabuleiros.
Localizam-se nos baixos planaltos costeiros, onde
predominam a mangaba, a lixeira, o cajuí e o batiputá.
entre outros
Agreste – Na faixa de transição entre o clima tropical
úmido e o clima semiárido, surge o agreste. Trata-se de
uma vegetação intermediária entre a caatinga e a floresta,
com espécies das duas formações.
Vegetação acaatingada com espécies de mata
atlântica vegetação de transição, observa-se a presença de
plantas tanto dos tabuleiros quanto dos sertões. Sua
vegetação é constituída por espécies que se misturam,
floresta tropical e caatinga (cactos, pequenas árvores e
arbustos).
A formação do Agreste também vai ocorrer em
faixas entre o brejo úmido e o Cariri semiárido, ou seja,
em área de transição climática. Algumas espécies que não
ocorrem ou são raras na depressão aparecem no chamado
2
Agreste da Borborema, como umbuzeiro, catingueira,
aroeira, facheiro, etc.
Mata Serrana – Vegetação das encostas úmidas das
serras isoladas da região semiárida e semiúmida (Serra do
Teixeira, Monte Horebe, Araruna, Santa Luzia, Cuité
entre outros. São formadas por espécies de mata úmida e
arbustos da caatinga.
Desenvolveram-se nessas serras, uma formação vegetal
classificada como Mata Serrana, com espécies arbóreas e
arbustivas da caatinga (baraúna, angico, jurema) e
algumas espécies de Mata úmida como pau-d’óleo,
praíba. Ocorrem ainda a tata juba, violeta, etc.
Caatinga – Área de domínio do clima semiárido, isto é,
no Sertão, Cariri, Curimataú, Seridó, recobrindo em 65%
o território.
Vegetação dominante, formada por xerófilas,
cactáceas, caducifólias e aciculifoliadas. Pode ser
dividida em hiperxerófila – áreas mais secas (Cariri,
Seridó e Curimataú) ou hipoxerófila (proximidades do
Agreste e no Sertão).
É formado por xiquexique, mandacaru,
macambira, baraúnas, aroeira, angico, umbuzeiro,
juazeiros e outros.
Os solos são rasos e pedregosos. A vegetação da
caatinga, com muitas baraúnas, angicos e aroeiras,
primitivamente arbustivo-arbórea, foi sendo degradada,
ao longo do tempo, para a ocupação do solo com o
algodão, milho e ainda com o pasto para a criação do
gado, principal atividade econômica. A caatinga ocorre
atualmente, quase como uma formação do tipo arbustiva
esparsa, com predomínio de favela, marmeleiro, pereiro,
jurema preta, macambira, mandacaru, xique-xique, etc.
somente ao longo de alguns rios aparecem oiticicas,
caraibeiras e carnaúbas, testemunhando antigas matas
ciliares.
Algumas áreas protegidas por iniciativa do IBAMA,
SUDEMA e grupos ambientalistas.
 Reserva Biológica Guariba - (4.321 hectares)
nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.
 Área de Proteção Ambiental - (APA 14.640
hectares) da Barra do Rio Mamanguape nos
municípios de Rio Tinto e Lucena.
 Reserva Florestal Mata do Amém – (103.370
hectares) no município de Cabedelo, última
reserva de Mata Alta de Restinga.
 Parque Estadual Mapa do Pau – Ferro (600
hectares) no município de Areia.
 Monumento Natural Vale dos Dinossauros (40
hectares) nos Municípios de Souza.
 O Porquê Estadual Pico do Jabre (400
hectares) nos Municípios de Matureia de Mãe
D’Água.
 Jardim Botânico – João Pessoa (500 hectares) –
É considerado a maior área verde em ambiente
urbano dos pais.
POPULAÇÃO DA PARAÍBA
Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira,
encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial
ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a
cidade de João Pessoa. Conforme contagem populacional
realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), o estado abriga uma população de
3.769.977 habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano) correspondente a essa população é de 0,718
(médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma
expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade
infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa
de analfabetismo de 25%.
A maioria da população se aglomera em duas
cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações
dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população
do estado. Uma parcela significativa da população
paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso
em decorrência da influência indígena e de negros. A
miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura
entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo
africano). Hoje, a população do estado é constituída,
segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos
representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos
42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e
pessoas que não declararam a cor 0,79%.
No estado, grande parte da população vive em
centros urbanos. A população urbana responde por
64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A
estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma:
51,7% da população são mulheres, os homens respondem
por 48,3%. A população em questão tem como principais
problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de
infraestrutura.
Rede Urbana
Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a
Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar
cidades, dentro dos cinco níveis subsequentes, na
hierarquia da rede urbana brasileira:
3
· Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina
Grande;
· Capital regional: Patos;
· Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa;
· Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição,
Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro,
Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira,
Solânea, Bananeiras e Itabaiana;
· Municípios subordinados: são os demais municípios
não citados acima.
Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba
ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais
populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará
e Maranhão. Analisando-se a participação da população
estadual na população brasileira, verifica-se que é
bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de
2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica
pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento
anual da população.
Enquanto a participação da população estadual na
população brasileira é pouco significativa, o mesmo na
ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas,
especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano
que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o
Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas
8,1%.
A população ainda se distribui com razoável
equilíbrio sobre as diversas regiões do território, de que é
evidência o número considerável de cidades com
população acima de 50 mil habitantes: Patos, Santa Rita,
Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, afora João Pessoa
e Campina Grande, ambas com número de habitantes
superior a 300 mil.
Reflexo da maior concentração do investimento
industrial, ocorre no último intervalo censitário sensível
aceleração no crescimento demográfico do aglomerado
urbano de João Pessoa, com taxa anual próxima de 2%
(mais do dobro da taxa média estadual). O aglomerado,
abrangendo, além da capital, as cidades de Bayeux, Santa
Rita, Cabedelo e Conde, contava 835 mil habitantes,
figurando entre os quatro maiores complexos urbanos da
região.
Composição da população atual: Assim como o
povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte
miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e
os negros africanos. Sendo assim, a população é
essencialmente mestiça, e o paraibano médio é
predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu
e o indígena, com alguma influência africana (os
caboclos predominam entre os pardos, que representam
em torno de 60% da população). A menor presença negra
na composição étnica do povo deve-se ao fato de a
cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante
como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que
ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Mas,
ainda assim, existem 22 comunidades quilombolas
atualmente no Estado, do Litoral ao Sertão.
Apesar da forte mestiçagem do povo, há,
contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias
microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição
(em torno de 12 mil índios potiguaras), cerca de 22
comunidades quilombolas florescendo em vários
municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população
(em torno de 25%) de nítida ascendência europeia, que
vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas
cidades ao longo do Brejo e do Alto Sertão.
Entre os mestiços, os mulatos predominam no
litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em
todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e
dispersos.
Segundo recente dados da PNAD (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio) de 2004, 38% das
pessoas avaliadas se disseram brancas, 4% negras e 56%
pardas (2% não souberam se auto avaliar). Não houve
registro de amarelos ou índios. Esses números,
entretanto, devem ser analisados com cautela por dois
motivos: primeiro por se tratar de uma pesquisa por
amostra domiciliar, o que revela tendências, mas não tem
valor absoluto sobre toda a população; segundo, porque
há ainda no Brasil uma tendência a se declarar mais para
claro do que para escuro, embora isso venha mudando
recentemente.
Demografia: O litoral tem as maiores densidades
do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João
Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora.
O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100
e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre
10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em
algumas regiões urbanas.
Em 1970, a população paraibana se encontrava,
na sua maioria, no campo. Havia 58% de habitantes no
campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já
havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa
mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que
tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde
famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a
procura de melhores condições de vida.
Entre os anos de 70 e 80, houve redução de
pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o
que só veio a confirmar a transferência da população do
campo para as cidades. Durante este período, verificou-se
um crescimento do setor terciário, de 26,44% para
36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas
provenientes do campo trabalharem nas cidades
justamente neste setor.
De acordo com o censo de 1980, 54,5% da
população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e
59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.
4
Já o censo de 1989 mostrou um declínio da
população jovem para 48,4%, o aumento da população
adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%.
Desde os anos 1980 que a população
paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o
processo de urbanização que ocorreu em nível
nacional.
O processo de urbanização paraibana
coincide com o comportamento de crescimento de
todas as cidades brasileiras e este processo vincula-
se, diretamente, a oferta de serviços e ao
desempenho da atividade comercial. O
desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou
não pela melhoria dos meios de transportes e
comunicações, concorreu para o surgimento da rede
urbana do Estado.
Atividades Econômicas da Paraíba:
Agricultura, Pecuária, Indústria, Comércio e
Recursos Minerais.
De modo geral, a economia paraibana se
baseia no setor de serviços, na agricultura
(principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, algodão,
milho e feijão), na indústria (alimentícia, têxtil,
sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, a
criação de bovinos, na microrregião de Sousa e
Borborema, e caprinos, na região do Cariri) e no turismo.
Participação no PIB nacional: 0,8%
(2004).Composição do PIB:
agropecuária: 10,4%; indústria: 33,1%;serviços: 56,5
% (2004). PIB per capita: R$ 4.165
(2004).Exportação. (US$ 228 milhões): tecidos e
confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar
e álcool (10,8%), peixes e crustáceos (9,7%), sisal (7%),
fios de algodão (6,6%).Importação. (US$ 94,3 milhões):
máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e
equipamentos (16,9%), derivados de petróleo (9,1%),
trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão
(4,4%), fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005.
Na Paraíba, fica evidenciada a fraca participação
do setor agropecuário, o que indica transformações de
estruturas, considerando que, até meados dos anos 70,
a economia estadual tinha como suporte este setor e, hoje,
se concentra no setor de serviços. Sob o ponto de vista
econômico, considerando a P.E.A. (população
economicamente ativa) correspondente aos setores
econômicos, percebe-se que está ocorrendo uma redução
no número de pessoas ocupando o setor primário
paraibano, o que confirma a saída da população do
campo. Enquanto isso, nas cidades, o setor terciário está
sofrendo aumento gradativo, ao receber a população
proveniente do setor primário.
Apesar de constituir a atividade econômica mais
importante para o Estado, a agricultura paraibana
apresenta uma produtividade muito baixa, graças ao
baixo nível técnico que ainda é empregada na agricultura,
com técnicas bastante rudimentares. Sabe-se que esses
métodos rudimentares são conseqüências de problemas
sócio-econômico-político, como: ausência de políticas
públicas voltadas para a agricultura; falta de
planejamento agrícola, etc. Mesmo assim, com relação a
agricultura, destaca-se a produção de culturas que serve
para o abastecimento interno (local e nacional) e externo:
cana-de-açúcar, abacaxi, sisal, etc. Com relação a
produção de gado, destaca-se as atividades criatórias de
caprinos, bovinos e muares. Já com relação a produção
industrial, a Paraíba conta hoje com vários distritos
industriais em várias cidades. Os principais tipos de
indústrias do estado são: calçados, minerais não-
metálicos, metalurgia, alimentícias e de bebidas, dentre
outras.
Agricultura: A cana-de-açúcar é um dos
principais produtos agrícolas, a Paraíba é o terceiro maior
produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, é importante
destacar os plantios de algodão que tem uma grande
importância no estado, o caju e o abacaxi são as frutas
que a Paraíba mais produz. Outro produto de destaque é o
milho, que tem suas maiores áreas de cultivo no sertão,
com distribuição regional semelhante à do algodão
arbóreo, plantado sobretudo no extremo oeste. É
importante também o sisal ou agave.
No sertão a agricultura é muito prejudicada às
vezes pelas constantes estiagens. Este fato ocorrido na
agricultura demonstra a deficiência do setor, bem como a
sua dependência (ainda) dos efeitos climáticos.
A seca permanece como um dos principais
problemas. Nos locais mais áridos tem chovido menos
que os 500 mm anuais da média histórica da região. Dos
223 municípios, 193 passam por situação crítica por
causa da ausência quase total de chuva em 1999. Cerca
de 1,2 milhão de pessoas dependem de carros-pipa e de
poços perfurados e 298 mil famílias recebem cestas
básicas do governo federal. Campina Grande, a segunda
maior cidade do estado, enfrenta racionamento de água
desde 1998. A seca é responsável pela morte de 70% do
gado bovino e as perdas para a agricultura somam 850
milhões de reais entre 1998 e 1999.
Apesar da população paraibana continuar
participando cada vez menos do setor primário, este ainda
representa a base da economia do Estado. Os principais
produtos agrícolas paraibanos são:
5
Abacaxi: Sobre o qual a Paraíba tem a maior produção e
o melhor rendimento por hectare, constituindo-se um
produto de grande importância para a exportação. O pólo
abacaxizeiro é formado por Sapé, Mari, Mamanguape,
Itapororoca, Rio Tinto, São Miguel do Taipu, dentre
outros. Como toda cultura destinada à exportação, sofre
oscilações de mercado que acarretam diminuição ou
expansão do cultivo.
Sisal: Nos anos 50 e 60 foi o principal produto agrícola
paraibano, quando sofreu uma retração devido aos baixos
preços no mercado internacional. Como toda cultura
comercial, as oscilações de mercado reduziram a
produção em grandes áreas de cultivo, principalmente
nos municípios de Ingá, Itatuba, Alagoa Grande e
Serraria onde o sisal foi substituído por outras culturas.
Por outro lado, a concorrência da fibra sintética também
afeta o mercado e desestimula o produtor. O sisal é a
cultura comercial nas regiões do Curimataú e Seridó
Oriental, bem como em alguns municípios da
microrregião de Teixeira. É uma cultura de ciclo
vegetativo longo, utilizada para a fabricação de cordas e
estopas no setor industrial local, ou são exportadas para o
exterior a fim de serem utilizadas nas indústrias de papel
e celulose.
Cana-de-açúcar: Possui grande importância econômica,
pois dela se fabrica o álcool usado como combustível. As
principais áreas de cultivo são os vales, os tabuleiros e o
litoral.A expansão da cana de açúcar provoca a retração
de outras culturas principalmente das alimentares. Na
Paraíba, como nos demais Estados produtores, o extinto
Proálcool contribuiu muito para essa expansão.
Algodão: Essa cultura já representou o principal produto
agrícola paraibano. O algodão ainda é presença destacada
na região sertaneja, apesar de ter sofrido uma redução no
seu cultivo devido a praga do “BICUDO”.porém os
principais fatores da retração do algodão tanto o arbóreo
como o herbáceo foram a crise da indústria têxtil
nacional, notadamente a nordestina, e a concorrência com
o algodão estrangeiro que teve maior acesso ao mercado
nacional devido a política de importações de governos
anteriores. Era cultivado em forma de “plantation” e hoje
a produção é feita por pequenos e médios agricultores.
No agreste, sofria a concorrência da cana de açúcar. Uma
retração no mercado de uma provocava a expansão da
outra.
Milho e feijão: são cultivados em todo o Estado,
geralmente de forma associada, bastante tradicional, sem
perspectivas de melhorias técnicas, uma vez que a falta
de infra-estrutura de armazenamento e de
comercialização não permite ao agricultor expandir sua
plantação.
Mandioca: É uma cultura de ciclo vegetativo mais longo
que o do feijão e do milho. Isto o exclui das áreas mais
áridas do Estado e sua produção sofre atualmente um
processo de concentração devido à mecanização das
casas de farinha, no Brejo, Litoral e regiões vizinhas,
onde a cultura adquire um caráter comercial.
Pecuária: A pecuária é uma atividade que data da
época da colonização e foi iniciada no litoral, como
complemento da agricultura. Como os animais
depredavam as plantações, a produção passou a ser
praticada no Sertão, onde o gado era criado no sistema
extensivo que permanece até hoje. O Agreste assumiu os
encargos de produtor de alimentos.
A pecuária de grande porte é bastante
disseminada em todo o Estado, sendo a criação de
bovinos a mais representativa, onde se verifica que o
rebanho bovino corresponde a aproximadamente 90% do
total. Observa-se uma maior concentração na
microrregião de Sousa enquanto que nas baixas
densidades encontram-se no Seridó e no Litoral Sul.
A criação de gado bovino na Paraíba destina-se à
produção de carne e leite, este para atender às indústrias
de laticínios e principalmente às queijarias disseminadas
em todo o Estado.
A pecuária de Médio porte (caprinos, ovinos e
suínos) com forte concentração no Cariri e Curimataú
Ocidental. Os caprinos e ovinos são perfeitamente
adaptados às condições naturais do Nordeste.
Quanto aos suínos, sua criação realiza-se, na
maior parte em instalações rústicas, muitas vezes limitada
a “fundo de quintal”. Os maiores percentuais de suínos
encontram-se nas microrregiões que dispõem de uma
cidade de relativa importância. Nessas áreas há uma
preocupação com melhorias técnicas: seleção das
espécies para melhor produção de carne, alimentação
adequada, instalações higiênicas, etc. A produção de é
destinada ao consumo direto da população e ao
abastecimento das indústrias de derivados como linguiça,
paio, presunto, banha, etc.
No que se refere à produção animal, destaca-se
ainda a avicultura, onde evidencia-se grandes
concentrações nas áreas próximas aos centros urbanos
mais dinâmicos e na região do litoral Sul.
É certo que os produtos paraibanos sofrem
concorrência de empresas de outros centros, barateando o
produto. Mas considerando o crescente consumo,
algumas dessas empresas estabeleceram-se aqui, além do
que, empresários paraibanos, atraídos pelos lucros
imediatos e retorno rápido do capital empregado, também
decidiram entrar no setor avícola.
6
Indústria: A atividade industrial na Paraíba, apesar de
bastante antiga, não atingiu ainda o seu papel como fator
de desenvolvimento, ou seja, gerando emprego, renda,
circulação de mercadorias e capital, podendo assim
melhorar as condições de vida da população.
Como todos os Estados nordestinos, a Paraíba
recebeu, na década de 60, os incentivos fiscais e
creditícios, oriundos dos planos de desenvolvimento da
SUDENE. Foram criados Distritos Industriais nas
principais cidades (João Pessoa, Campina grande,
Guarabira, Sousa, Cajazeiras, Santa Rita, Patos), porém
não se pode afirmar que tal fato provocou transformações
no quadro industrial do Estado. Muitas indústrias, que se
aproveitaram dessa política, estabelecendo-se aqui, eram
desvinculadas da realidade paraibana e, terminando os
incentivos, fecharam suas portas.
A Paraíba mantém em grande parte o seu perfil
industrial bastante tradicional e voltado para o
beneficiamento de matérias-primas agrícolas e minerais.
Destacam-se a indústria têxtil, a indústria de alimentos,
com a fabricação do açúcar e a indústria do cimento.
A indústria química também está presente no
estado, representada pela fabricação de material de
limpeza. Ela recebeu um grande impulso nas décadas de
70 e 80 com incentivos do Proálcool, que promoveu a
instalação de grandes destilarias no litoral. Isso
contribuiu também para a expansão da cana-de-açúcar.
Existem três aglomerados de indústrias na
Paraíba. O primeiro é
formado pelas indústrias
das cidades de João
Pessoa, Santa Rita,
Bayeux, Cabedelo, Lucena
e Conde. Neste
aglomerado destacam-se as
indústrias de alimento, a têxtil, a de construção civil e a
do cimento.
O segundo aglomerado industrial corresponde à
cidade de Campina Grande. O dinamismo desta cidade
existe principalmente por causa da instalação do Campus
II da Universidade Federal da Paraíba, onde funciona o
Centro de Ciências e Tecnologia, antiga Escola
Politécnica. Ai, há uma grande demanda de pesquisas
tecnológicas que expõem resultados. Produtos de
diversos setores da economia, como na produção de
calçados, na indústria têxtil, na produção de alimentos, de
bebidas, frutas industrializadas e, nas últimas décadas na
área de informática, são exportados para o Brasil e o
Mundo..
O terceiro e último aglomerado é composto por
indústrias das cidades de Patos, Cajazeiras, São Bento e
Souza, nas quais as indústrias destacadas são as têxteis e
de confecções.
O comércio: A Paraíba em valores é a quinta
colocada no Nordeste, pois seu setor de exportação além
de ter um alto padrão nos serviços oferecidos, o que
garante às empresas condições básicas para um bom
desempenho operacional.
A Paraíba vem exportando, em maior escala, calçados,
produtos têxteis, álcool, pescado, e tem importado
principalmente derivados de petróleo e cereais.
O setor pesqueiro paraibano tem demonstrado muita
dinâmica das que hoje praticam pesca oceânica, no
Brasil, 12 delas estão instaladas em Cabedelo,
exportando, através do Porto, seus produtos. A
importância da pesca, dia-a-dia, vem se ampliando, em
função sobretudo do crescimento do mercado.
A identificação das vocações locais de cada
município merece um grande destaque, pois contribui
para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, além
de minimizar a migração para os grandes centros.
Tanto João Pessoa como Campina Grande
experimentaram nos últimos anos, uma arrancada no
desenvolvimento do comércio devido ao interesse dos
empreendedores pela área de shopping centers.
Além do Manaíra, em João Pessoa, existem mais quatro
pequenos shoppings centers na capital paraibana: Mag
Shopping, Via Mar Shopping e Shopping Sul, todos na
orla marítima, e o Shopping Cidade, no centro.
Em Campina Grande, existem quatro: Shopping Campina
Grande; o Shopping Luíza Motta, Shopping Iguatemi e o
Shopping Cirne Center.
Recursos Minerais da Paraíba: A maior parte do
território paraibano é
constituída por rochas
resistentes, muito antigas,
que formam o Complexo
Cristalino da era Pré-
Cambriana. Os terrenos mais
recentes, menos resistentes,
sedimentares, datam das eras Mesozóica e Cenozóica, e
ocupam uma porção menor do Estado, ocorrendo
principalmente no litoral.
Ainda em relação aos terrenos sedimentares,
identificam-se, no interior do Estado, as Chapadas e a
Bacia do rio do Peixe, localizada no Sertão, onde
encontram-se as pegadas fossilizadas de dinossauros no
Vale dos Dinossauros em Sousa onde recentemente foi
encontrado petróleo, além da bacia do Seridó, área de
riquezas geológicas.
De acordo com a idade geológica dos terrenos e
dos tipos de rochas que os constituem, ocorrem, no
7
Estado, diferentes tipos de minerais, tanto metálicos
como não-metálicos, e também gemas, em maior ou
menor quantidade, com possibilidade ou não de
exploração econômica.
Dentre os recursos minerais do litoral, destacam-
se os chamados minerais não-metálicos, entre os quais, a
água mineral, argila de queima vermelha e o calcário.
A água mineral e argila de queima vermelha
ocorre com maior destaque em Santa Rita. Outro recurso
mineral de grande importância nesta região é o calcário,
cuja aplicação principal é na fabricação de cimento, tendo
como responsáveis pela sua maior produção os
municípios de Caaporã e João Pessoa. No município de
Mataraca, ocorrem minerais metálicos, destacando-se
titânio, zircônio.
Quanto ao caulim ocorre essencialmente nos
municípios de Nova Floresta, Juazeirinho, Junco do
Seridó e Pedra Lavrada.
A bentonita é extraída no município de Boa Vista;
ocorrendo ainda em Cubati e Barra de Santa Rosa. Suas
reservas correspondem, aproximadamente, a 45% das
reservas brasileiras.
A cassiterita, a sheelita, a tantalita, o berilo e o
ouro são os minerais metálicos de maior importância da
Paraíba. A produção registrada oficialmente para esses
minerais é proveniente de garimpos, distribuídos nos
municípios de Picuí, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra
Lavrada, Salgadinho, Junco do Seridó, São José do
Sabugi, Santa Luzia, Várzea, São José de Espinharas,
Brejo do Cruz, Piancó e Princesa Isabel, todos na região
do Seridó e Sertão.
Com relação às gemas, apesar de não existir
nenhuma jazida registrada oficialmente, as ocorrências,
no Estado, estão relacionadas com as "áreas de
garimpeira". Merecem destaque os municípios de Picuí,
Nova Palmeira, Frei Martinho, Pedra Lavrada, Soledade,
Taperoá, com produção de água-marinha, amazonita,
granada, variedade de quartzo e outros. Junco do Seridó,
Juazeirinho, Santa Luzia e São Mamede são responsáveis
pela produção de turmalina, água-marinha, quartzos, etc.
Os municípios de São José de Espinharas, Uiraúna,
Lastro, Piancó e Brejo do Cruz são produtores de água-
marinha, amazonita e alguns tipos de quartzo.
O Turismo na Paraíba
O turismo é uma fonte de divisas que contribui
para o desenvolvimento de uma região, de forma mais ou
menos intensa, conforme sejam os recursos disponíveis,
naturais e culturais, além da infraestrutura montada para
este fim. Na Paraíba, esta atividade vem se
desenvolvendo principalmente devido às suas
potencialidades, pois ela apresenta uma diversidade de
paisagem que varia desde praias de águas mornas e areias
brancas, onde “o sol nasce primeiro” até as serras e
depressões sertanejas.
João Pessoa e Campina grande já investem muito
no setor de serviços e infraestrutura para o turismo:
estrutura viária, hoteleira e de lazer. A construção do
Hotel Tambaú, na década de 70, veio dar grande impulso
ao turismo da capital, atraindo investimentos para esse
setor e ampliando as possibilidades de desenvolvimento
comercial na orla marítima.
Atualmente, esta prática vem sendo estendida
para o restante do Estado, percebendo-se que alguns
municípios já se preocupam em desenvolver o turismo, a
exemplo de Cabaceiras, Areia, Monteiro, Sousa, Patos,
Guarabira, etc., que aproveitam seus recursos naturais,
artísticos, históricos e arquitetônicos para a exploração de
forma racional pela a prática do turismo.
O Ecoturismo e o turismo rural: O ecoturismo
é uma exploração econômica pouco destrutiva que
objetiva gerar recursos conservando a natureza.
Compatibiliza desenvolvimento econômico e
conservação ambiental, enquanto o turismo rural é uma
atividade fora das áreas intensamente urbanizadas.
O turismo rural ocorre quando o turista se
hospeda no meio rural e participa dos trabalhos
realizados nas fazendas ou sítios. O turismo rural vem
sendo praticado em alguns engenhos do Brejo Paraibano.
No sertão, em casas rústicas com características próprias
do ambiente, explorando culinária regional e demais
aspectos do panorama cultural.
Na Paraíba, e em todo o Brasil, discute-se a
prática do ecoturismo a ser feita nas Unidades de
Conservação. No Estado, foram criadas, pela
coordenadoria de Estudos Ambientais, nove dessas
unidades com dois parques, seis reservas ecológicas e um
monumento natural.
João Pessoa: João Pessoa, além das belezas
naturais, possui um acervo cultural dos mais importantes
do país. São construções do séc. XVI ao XVIII como o
Conjunto de São Francisco (Igreja, Convento/Claustro e
Cruzeiro), mosteiro de São Bento, Igreja do Carmo, Casa
da pólvora e outros, além de obras mais recentes, do final
do século XIX e início do século XX – Teatro Santa
Rosa, Palácio da Redenção, Palácio da Justiça e o Hotel
Globo, local de grandes acontecimentos políticos e
sociais da antiga João Pessoa.
Quem chega dos grandes centros urbanos, como
é o caso da maioria dos turistas que visitam a capital
paraibana, ficam encantados com a grande área de
vegetação. É o caso do Jardim Botânico parque Arruda
Câmara, mais conhecido por Bica, que ainda abriga
árvores características da original Mata Atlântica.
O cartão-postal da cidade de João Pessoa, o
Parque Solon de Lucena (Lagoa) também possui raras
espécies de árvores e os jardins de Burle Marx. Como
pode-se notar, o verde está espalhado por toda a cidade,
proporcionando não só a beleza mas uma vida mais
saudável aos seus habitantes e visitantes.
8
O Litoral: Para quem busca agitação, as praias
urbanas de João Pessoa são a melhor opção. Além da
estrutura de bares, restaurantes, e feiras de artesanato, o
turismo encontra ainda
passeio de barco até os
recifes que acompanham
quase toda a extensão da
cidade. Um dos lugares
mais visitados na capital
é a Ponta do Seixas, o
trecho de praia que mais
se aproxima do continente africano em toda a América do
Sul.
Os 37 quilômetros de praias de João Pessoa têm
início no Cabo Branco, ponto extremo da América, onde
se encontra o mirante e o farol em forma de carnaúba,
planta nativa e antiga riqueza da região. Uma vista que
permanece na lembrança de todo o visitante, onde se
pode ver todo o litoral paraibano, a transparência das
águas e sentir a brisa do mar batendo levemente em seu
corpo.
À direita vê-se a Praia do Seixas, quase uma ilha
nativa. Mais adiante estão as praias da Penha, Jacarapé,
Praia do Sol e a última praia do município, Barra de
Gramame, uma da mais desertas e onde desemboca o Rio
Gramame, formando pequenas ilhas.
Já a esquerda da Praia do Cabo Branco está a
parte mais movimentada da Orla, com hotéis de luxo,
restaurantes que
servem frutos do
mar, suco de frutas
tropicais e comidas
regionais, bares,
boates e mercado
de artesanato, a arte
da população local.
Logo após está a
Praia de Tambaú, onde está situado o único hotel beira
mar e um dos mais luxuosos e o Mercado de Artesanato
com 128 lojas, onde pode-se encontrar os mais variados
"recuerdos" típicos. Parada obrigatória dos turistas.
Picãozinho é um dos paraísos da cidade, onde
encontramos uma formação de recifes com piscinas
naturais que chegam a uma temperatura de 28ºC. Na lua
cheia, os hotéis organizam serenatas sobre a água morna,
uma integração perfeita do homem com a natureza.
Ainda na mesorregião da Mata Paraibana, no
município de Lucena, a Igreja da Guia é uma grande
atração pela originalidade do barroco que apresenta, nos
seus detalhes arquitetônicos, frutos tropicais, único
exemplo de barroco Tropicalista do Brasil. No mesmo
município, contrastando com o antigo, foi construído o
Victory Marine Resort, na bonita praia do Holandês, com
162 Bangalôs e várias opções de lazer.
Além das praias, existem outras atrações turísticas na
região.
No município de Cabedelo, ao norte de João
Pessoa, encontramos o Mar do Macaco, a praia de
Intermares onde está o parque aquático Intermares Water
Park, bem como a praia do Poço. A praia do Jacaré é o
local onde se pode ver o mais belo pôr-do-sol. Ainda no
município de Cabedelo, a Fortaleza de Santa
Catarina (Forte de Cabedelo) é de grande importância
histórica, o único existente dentre outros tantos
construídos. Atualmente, serve de palco para
apresentações folclóricas, peças de teatro, exposições etc.
No município do Conde, o destaque é
para Tambaba, primeira praia naturista do
Nordeste. Em Pitimbu encontram-se as famosas
areias coloridas. O município de Conde é
considerado uma vitrine tropical, com coqueiros,
falésias e praias selvagens de areia branca. Já
Pitimbu, volta-se à prática do eco-esportes - surf e
mergulho -; suas areias são escuras, de faixa larga e
uma extensão de 10 quilômetros.
No município de Baía da Traição, além das
praias, existe um reduto indígena com aldeias.
O Interior do Estado: No agreste, a paisagem serrana
e o clima ameno favorecem o desenvolvimento do
turismo. O município
de Campina Grande
funciona como
importante pólo
turístico com grandes
eventos de
repercussão nacional e
internacional como;
o Maior São João do Mundo, as feiras de Ciências e
Tecnologia, o festival de Inverno, o Encontro da Nova
Consciência, Além do Museu de Arte Assis
Chateaubriand com um importante acervo, que atraem
um grande número de turistas, acarretando um
crescimento dos setores comercial e de serviços.
Nos contrafortes da Serra da Confusão, entre os
municípios de Araruna e Tacima, está a Pedra da Boca,
cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a
abocanhar um colossal pirilampo. Lá é praticado o
alpinismo, salto de paraquedas e asa-delta.
Ainda no Agreste, no município de Ingá,
encontra-se as Itacoatiara (pedras do Ingá) na fazenda
de Pedra Lavrada, considerada uma das inscrições pré-
históricas mais importantes da terra, objeto de estudo
para cientistas do país e exterior.
No município de Areia, o museu Pedro Américo
é de grande importância turística, por conter quadros e
desenhos do grande pintor filho da terra.
A Mesorregião da Borborema é rica em
artesanato de couro, bordados e renda renascença, além
de relíquias arqueológicas com inscrições rupestres.
Uma grande atração dessa região é o Sítio de Pai
Mateus, lajedo moldado pela ação dos ventos e das
chuvas (escassas) entre os municípios de Boa Vista e
Cabaceiras. Outros atrativos: o banho do Rabo do
Pavão no Congo; as tradicionais águas magnesianas em
Monteiro, o famoso São João da cidade de Santa Luzia.
9
No sertão, o turista além de desfrutar da
fantástica paisagem bucólica, poderá visitar, em Souza, a
Estação Termal de brejo das Freiras, usufruindo dos
benefícios das águas magnesianas ali existentes. Ainda,
no município de Sousa, tem-se uma espetacular atração:
o Vale dos Dinossauros, sítio paleontológico
mundialmente conhecido. O Vale abriga pegadas de 130
milhões de anos
Um dos pontos
turístico-religioso mais
importante do interior da
Paraíba é o Memorial Frei
Damião, localizado na
Serra da Jurema em
Guarabira (Piemonte da Borborema). A estátua com
cerca de 35 metros de altura é considerada a segunda
maior do Brasil
O Santuário de Frei Damião, situado em
Guarabira é um projeto arquitetônico composto de um
museu e uma estátua, em homenagem ao frade
capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do
Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda
maior estátua do Brasil.
Meios de Transportes na Paraíba
Os meios de transportes têm como função principal o
deslocamento de pessoas e/ou mercadorias de um lugar
para outro. Este deslocamento poderá ser feito por vias
terrestres; subdivididos em: RODOVIÁRIOS e
FERROVIÁRIOS; por vias MARÍTIMAS; por vias
FLUVIAIS (rios); por vias AÉREAS.
Rodoviários: O Estado da Paraíba é servido por rodovias
federais e estaduais. A Paraíba é cortada por duas
importantes rodovias brasileiras, BR-101 (ou
Translitorânea) e a BR-230 (ou Transamazônica).
As principais rodovias na Paraíba são:
BR-101 (Translitorânea) que
liga o Rio Grande do Norte ao
Rio Grande do Sul, passando
por muitas capitais e cidades
importantes do Brasil. Seu
trecho na Paraíba, atualmente
se encontra duplicada, passa
por Bayeux, Santa Rita e João Pessoa.
BR-230 que faz parte da Transamazônica, inicia-se em
Cabedelo e integra a
região Nordeste ao Norte
do País. Percorre o Estado
no sentido leste/oeste,
passando por João Pessoa,
Campina Grande, Patos e
Cajazeiras. Encontra-se
atualmente duplicada.
Aéreos: Na Paraíba
desenvolveu-se muito esse
setor de transportes, a
partir de 1982, com a
ampliação do Aeroporto
Internacional Presidente
Castro Pinto localizado na
Região Metropolitana de
João Pessoa, na divisa dos municípios de Bayeux e Santa
Rita. Em 1995, sofreu uma reforma, pois já clamava por
intervenções na infra-estrutura, para atender o
crescimento da demanda e a condição de porta de entrada
do crescimento turístico nacional e internacional do
Estado da Paraíba.
Em Campina Grande temos o aeroporto João
Suassuna, inaugurado no ano de 1963, contribuindo para
o desenvolvimento da cidade. O aeroporto dista sete
quilômetros do centro de Campina e fica a 500 metros de
altitude. Sua última reforma e ampliação, realizada pela
Infraero, foi inaugurada em 2003 pelo presidente da
República Luís Inácio Lula da Silva.
Os aviões de João Pessoa e Campina Grande
funcionam com vôos regulares de aviões de passageiros.
Movimentam-se aviões de várias companhias aéreas,
notadamente da TRIP, GOL e TAM.
Outras cidades do interior possuem aeroportos
para pouso de aviões de pequeno porte. A exemplo
de: Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga,
Monteiro, Patos, Rio Tinto, Sousa.
Ferroviários: Atualmente a malha ferroviária
paraibana encontra-se numa situação bastante precária.
Trechos completamente abandonados, trilhos arrancados,
estações desativadas, linhas férreas tomadas por
construções e vários pontos das ferrovias e estações já
não existem mais, ou se tornaram “monumentos
históricos”.
Marítimos: No início de nossa colonização, o
transporte marítimo era o único de que dispunham os
conquistadores para realizarem suas viagens. Entretanto,
esse tipo de transporte não se desenvolveram no decorrer
do tempo. Já que a prioridade nas últimas décadas,
passou a ser o transporte rodoviário. Somente a partir dos
anos de 1980, é que o nosso único porto marítimo,
o Porto de Cabedelo, passou a apresentar maior
movimento. Isto foi motivado pelas reformas de
drenagem do Porto, melhorando sua capacidade de
funcionamento e pelo alto preço do combustível que se
transformara em crise, tornando muito caro o transporte
rodoviário.

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  • 1. 1 CURSO PREPARATÓRIO CONCURSO da PM - DISCIPLINA: GEOGRAFIA Prof. Vando Félix – vandogeo@bol.com.br – www.geograficamentecorreto.com Geografia Da Paraíba Vegetação O clima, o relevo e a hidrografia determinam a vegetação que se apresenta diferenciada, em toda extensão do território paraibano. Destacam-se os seguintes tipos de vegetação: Vegetação litorânea – Localizada bem junto ao litoral, nas partes mais próximas às praias; caracterizam-se pela presença de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação rasteira, arbusto e matas de restinga. No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das praias: pinheiro das praias, salsa da praia, coqueirais, entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga. Nela encontramos árvore de porte médio, trocos com diâmetros pequenos, copas largas e irregulares. As espécies principais são o cajueiro, maçaranduba e aroeira da praia. Na foz dos rios e até onde exista influência das marés, existem solos lamacentos, salinos e instáveis com alto teor de matéria orgânica em decomposição. Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o devido destaque em algumas partes no litoral do Estado. As espécies dessa formação vegetal apresentam algumas características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e respiratórias.. Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de botão, mangue branco e o siriúba vivem obrigatoriamente no setor pantanoso, e outras, como a samambaia-assu e a guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com características mais estáveis, só esporadicamente alcançados pelas marés. Mata atlântica – Corresponde á área da zona da mata, os tabuleiros e as várzeas que antes eram ocupados pela vegetação da Mata Atlântica, hoje são ocupadas pela cana-de- açúcar e pelas cidades. Encontrava-se nas várzeas e tabuleiros, estando bastante alterada ou mesmo inexistente na maior parte do litoral devido à expansão da monocultura canavieira. Nas encostas orientais e nos vales úmidos que cortam o Baixo Planalto (Tabuleiro), aparecem os solos areno- argilosos e os solos férteis de várzeas. Ai predominava a chamada Mata Atlântica, infelizmente hoje reduzida a apenas 5% de sua área primitiva do Estado. Ainda existe atualmente “relíquias” desta mata, representada pela Mata do Buraquinho , Mata de Pacatuba entre outros. Nessa vegetação, encontram-se árvores altas, copas largas, troncos com grande diâmetro, folhas perenes, muitos cipós, orquídeas e bromélias. Já recobriu grande extensão do território paraibano; atualmente, quase toda devastada pelo homem ficando algumas reservas como Pau-Brasil, Jatobá e outros. Cerrados – Tipo de vegetação campestre, é formado por árvores e arbustos distanciados entre si, com árvores tortuosas e tufos de capim encontrados nos tabuleiros. Localizam-se nos baixos planaltos costeiros, onde predominam a mangaba, a lixeira, o cajuí e o batiputá. entre outros Agreste – Na faixa de transição entre o clima tropical úmido e o clima semiárido, surge o agreste. Trata-se de uma vegetação intermediária entre a caatinga e a floresta, com espécies das duas formações. Vegetação acaatingada com espécies de mata atlântica vegetação de transição, observa-se a presença de plantas tanto dos tabuleiros quanto dos sertões. Sua vegetação é constituída por espécies que se misturam, floresta tropical e caatinga (cactos, pequenas árvores e arbustos). A formação do Agreste também vai ocorrer em faixas entre o brejo úmido e o Cariri semiárido, ou seja, em área de transição climática. Algumas espécies que não ocorrem ou são raras na depressão aparecem no chamado
  • 2. 2 Agreste da Borborema, como umbuzeiro, catingueira, aroeira, facheiro, etc. Mata Serrana – Vegetação das encostas úmidas das serras isoladas da região semiárida e semiúmida (Serra do Teixeira, Monte Horebe, Araruna, Santa Luzia, Cuité entre outros. São formadas por espécies de mata úmida e arbustos da caatinga. Desenvolveram-se nessas serras, uma formação vegetal classificada como Mata Serrana, com espécies arbóreas e arbustivas da caatinga (baraúna, angico, jurema) e algumas espécies de Mata úmida como pau-d’óleo, praíba. Ocorrem ainda a tata juba, violeta, etc. Caatinga – Área de domínio do clima semiárido, isto é, no Sertão, Cariri, Curimataú, Seridó, recobrindo em 65% o território. Vegetação dominante, formada por xerófilas, cactáceas, caducifólias e aciculifoliadas. Pode ser dividida em hiperxerófila – áreas mais secas (Cariri, Seridó e Curimataú) ou hipoxerófila (proximidades do Agreste e no Sertão). É formado por xiquexique, mandacaru, macambira, baraúnas, aroeira, angico, umbuzeiro, juazeiros e outros. Os solos são rasos e pedregosos. A vegetação da caatinga, com muitas baraúnas, angicos e aroeiras, primitivamente arbustivo-arbórea, foi sendo degradada, ao longo do tempo, para a ocupação do solo com o algodão, milho e ainda com o pasto para a criação do gado, principal atividade econômica. A caatinga ocorre atualmente, quase como uma formação do tipo arbustiva esparsa, com predomínio de favela, marmeleiro, pereiro, jurema preta, macambira, mandacaru, xique-xique, etc. somente ao longo de alguns rios aparecem oiticicas, caraibeiras e carnaúbas, testemunhando antigas matas ciliares. Algumas áreas protegidas por iniciativa do IBAMA, SUDEMA e grupos ambientalistas.  Reserva Biológica Guariba - (4.321 hectares) nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.  Área de Proteção Ambiental - (APA 14.640 hectares) da Barra do Rio Mamanguape nos municípios de Rio Tinto e Lucena.  Reserva Florestal Mata do Amém – (103.370 hectares) no município de Cabedelo, última reserva de Mata Alta de Restinga.  Parque Estadual Mapa do Pau – Ferro (600 hectares) no município de Areia.  Monumento Natural Vale dos Dinossauros (40 hectares) nos Municípios de Souza.  O Porquê Estadual Pico do Jabre (400 hectares) nos Municípios de Matureia de Mãe D’Água.  Jardim Botânico – João Pessoa (500 hectares) – É considerado a maior área verde em ambiente urbano dos pais. POPULAÇÃO DA PARAÍBA Paraíba é uma das unidades da Federação brasileira, encontra-se na região Nordeste. Sua extensão territorial ocupa uma área de 56. 439 km2 e possui como capital a cidade de João Pessoa. Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado abriga uma população de 3.769.977 habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) correspondente a essa população é de 0,718 (médio), logo, os indicadores sociais apresentam: uma expectativa de vida de 68,3 anos, taxa de mortalidade infantil de 45,5 mortes para cada mil nascimentos e taxa de analfabetismo de 25%. A maioria da população se aglomera em duas cidades: João Pessoa e Campina Grande. As populações dessas cidades, juntas, correspondem a 40% da população do estado. Uma parcela significativa da população paraibana é constituída por pessoas de pele parda, isso em decorrência da influência indígena e de negros. A miscigenação do povo paraibano é resultado da mistura entre branco (europeu), índio (nativo) e negro (escravo africano). Hoje, a população do estado é constituída, segundo a cor/raça, da seguinte forma: os pardos representam 52,29% dos habitantes do estado, os brancos 42,59%, negros 3,96%, amarelos ou indígenas 0,36% e pessoas que não declararam a cor 0,79%. No estado, grande parte da população vive em centros urbanos. A população urbana responde por 64,1%, enquanto que a rural corresponde por 35,9%. A estrutura por sexo está distribuída da seguinte forma: 51,7% da população são mulheres, os homens respondem por 48,3%. A população em questão tem como principais problemas: seca, falta de assistência do governo e falta de infraestrutura. Rede Urbana Conforme o argumento proposto pelo IBGE, a Paraíba, não apresenta metrópole, somente vai agrupar cidades, dentro dos cinco níveis subsequentes, na hierarquia da rede urbana brasileira:
  • 3. 3 · Centro submetropolitano: João Pessoa e Campina Grande; · Capital regional: Patos; · Centro sub-regional: Cajazeiras e Sousa; · Centro de zona: Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Piancó, Pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana; · Municípios subordinados: são os demais municípios não citados acima. Integrando a região Nordeste, continua a Paraíba ocupando o 5° lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. Estão à sua frente: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Analisando-se a participação da população estadual na população brasileira, verifica-se que é bastante reduzida com tendência ao declínio, passando de 2,31% em 1980, para 2,03% em 2000, o que se explica pela intensa emigração e queda nas taxas de crescimento anual da população. Enquanto a participação da população estadual na população brasileira é pouco significativa, o mesmo na ocorre com a contribuição da mesorregiões paraibanas, especialmente a da Mata Paraibana e Agreste Paraibano que juntas respondem por 67,7% do total, seguindo-se o Sertão Paraibano com 24% e a Borborema com apenas 8,1%. A população ainda se distribui com razoável equilíbrio sobre as diversas regiões do território, de que é evidência o número considerável de cidades com população acima de 50 mil habitantes: Patos, Santa Rita, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, afora João Pessoa e Campina Grande, ambas com número de habitantes superior a 300 mil. Reflexo da maior concentração do investimento industrial, ocorre no último intervalo censitário sensível aceleração no crescimento demográfico do aglomerado urbano de João Pessoa, com taxa anual próxima de 2% (mais do dobro da taxa média estadual). O aglomerado, abrangendo, além da capital, as cidades de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e Conde, contava 835 mil habitantes, figurando entre os quatro maiores complexos urbanos da região. Composição da população atual: Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam em torno de 60% da população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Mas, ainda assim, existem 22 comunidades quilombolas atualmente no Estado, do Litoral ao Sertão. Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), cerca de 22 comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de 25%) de nítida ascendência europeia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo e do Alto Sertão. Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e dispersos. Segundo recente dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2004, 38% das pessoas avaliadas se disseram brancas, 4% negras e 56% pardas (2% não souberam se auto avaliar). Não houve registro de amarelos ou índios. Esses números, entretanto, devem ser analisados com cautela por dois motivos: primeiro por se tratar de uma pesquisa por amostra domiciliar, o que revela tendências, mas não tem valor absoluto sobre toda a população; segundo, porque há ainda no Brasil uma tendência a se declarar mais para claro do que para escuro, embora isso venha mudando recentemente. Demografia: O litoral tem as maiores densidades do Estado, com 300 hab/Km², observados na grande João Pessoa, por ser uma área mais urbanizada e polarizadora. O Agreste e o Brejo vêm depois com densidades entre100 e 300 hab/Km², seguido do Sertão, com densidades entre 10 e 25 hab/Km², elevando-se para 50 hab/Km² em algumas regiões urbanas. Em 1970, a população paraibana se encontrava, na sua maioria, no campo. Havia 58% de habitantes no campo, contra 42% nas cidades. Em 1980, o quadro já havia se invertido (42% rural e 58% urbana). Essa mudança, que ocorreu em todo o país nesse período e que tende a evoluir, é proveniente do êxodo rural, onde famílias inteiras saem do campo e vão para as cidades a procura de melhores condições de vida. Entre os anos de 70 e 80, houve redução de pessoas no setor primário, de 64,83% para 49,99%, o que só veio a confirmar a transferência da população do campo para as cidades. Durante este período, verificou-se um crescimento do setor terciário, de 26,44% para 36,96%. Isto se justifica pelo fato de as pessoas provenientes do campo trabalharem nas cidades justamente neste setor. De acordo com o censo de 1980, 54,5% da população possuía entre 0 e 19 anos, 37,8% entre 20 e 59 anos e 7,7% com 60 anos ou mais.
  • 4. 4 Já o censo de 1989 mostrou um declínio da população jovem para 48,4%, o aumento da população adulta para 42,2% e dos idosos para 9,4%. Desde os anos 1980 que a população paraibana se concentra nas cidades, acompanhando o processo de urbanização que ocorreu em nível nacional. O processo de urbanização paraibana coincide com o comportamento de crescimento de todas as cidades brasileiras e este processo vincula- se, diretamente, a oferta de serviços e ao desempenho da atividade comercial. O desenvolvimento das funções urbanas, facilitado ou não pela melhoria dos meios de transportes e comunicações, concorreu para o surgimento da rede urbana do Estado. Atividades Econômicas da Paraíba: Agricultura, Pecuária, Indústria, Comércio e Recursos Minerais. De modo geral, a economia paraibana se baseia no setor de serviços, na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, algodão, milho e feijão), na indústria (alimentícia, têxtil, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, a criação de bovinos, na microrregião de Sousa e Borborema, e caprinos, na região do Cariri) e no turismo. Participação no PIB nacional: 0,8% (2004).Composição do PIB: agropecuária: 10,4%; indústria: 33,1%;serviços: 56,5 % (2004). PIB per capita: R$ 4.165 (2004).Exportação. (US$ 228 milhões): tecidos e confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar e álcool (10,8%), peixes e crustáceos (9,7%), sisal (7%), fios de algodão (6,6%).Importação. (US$ 94,3 milhões): máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e equipamentos (16,9%), derivados de petróleo (9,1%), trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão (4,4%), fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005. Na Paraíba, fica evidenciada a fraca participação do setor agropecuário, o que indica transformações de estruturas, considerando que, até meados dos anos 70, a economia estadual tinha como suporte este setor e, hoje, se concentra no setor de serviços. Sob o ponto de vista econômico, considerando a P.E.A. (população economicamente ativa) correspondente aos setores econômicos, percebe-se que está ocorrendo uma redução no número de pessoas ocupando o setor primário paraibano, o que confirma a saída da população do campo. Enquanto isso, nas cidades, o setor terciário está sofrendo aumento gradativo, ao receber a população proveniente do setor primário. Apesar de constituir a atividade econômica mais importante para o Estado, a agricultura paraibana apresenta uma produtividade muito baixa, graças ao baixo nível técnico que ainda é empregada na agricultura, com técnicas bastante rudimentares. Sabe-se que esses métodos rudimentares são conseqüências de problemas sócio-econômico-político, como: ausência de políticas públicas voltadas para a agricultura; falta de planejamento agrícola, etc. Mesmo assim, com relação a agricultura, destaca-se a produção de culturas que serve para o abastecimento interno (local e nacional) e externo: cana-de-açúcar, abacaxi, sisal, etc. Com relação a produção de gado, destaca-se as atividades criatórias de caprinos, bovinos e muares. Já com relação a produção industrial, a Paraíba conta hoje com vários distritos industriais em várias cidades. Os principais tipos de indústrias do estado são: calçados, minerais não- metálicos, metalurgia, alimentícias e de bebidas, dentre outras. Agricultura: A cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas, a Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, é importante destacar os plantios de algodão que tem uma grande importância no estado, o caju e o abacaxi são as frutas que a Paraíba mais produz. Outro produto de destaque é o milho, que tem suas maiores áreas de cultivo no sertão, com distribuição regional semelhante à do algodão arbóreo, plantado sobretudo no extremo oeste. É importante também o sisal ou agave. No sertão a agricultura é muito prejudicada às vezes pelas constantes estiagens. Este fato ocorrido na agricultura demonstra a deficiência do setor, bem como a sua dependência (ainda) dos efeitos climáticos. A seca permanece como um dos principais problemas. Nos locais mais áridos tem chovido menos que os 500 mm anuais da média histórica da região. Dos 223 municípios, 193 passam por situação crítica por causa da ausência quase total de chuva em 1999. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem de carros-pipa e de poços perfurados e 298 mil famílias recebem cestas básicas do governo federal. Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, enfrenta racionamento de água desde 1998. A seca é responsável pela morte de 70% do gado bovino e as perdas para a agricultura somam 850 milhões de reais entre 1998 e 1999. Apesar da população paraibana continuar participando cada vez menos do setor primário, este ainda representa a base da economia do Estado. Os principais produtos agrícolas paraibanos são:
  • 5. 5 Abacaxi: Sobre o qual a Paraíba tem a maior produção e o melhor rendimento por hectare, constituindo-se um produto de grande importância para a exportação. O pólo abacaxizeiro é formado por Sapé, Mari, Mamanguape, Itapororoca, Rio Tinto, São Miguel do Taipu, dentre outros. Como toda cultura destinada à exportação, sofre oscilações de mercado que acarretam diminuição ou expansão do cultivo. Sisal: Nos anos 50 e 60 foi o principal produto agrícola paraibano, quando sofreu uma retração devido aos baixos preços no mercado internacional. Como toda cultura comercial, as oscilações de mercado reduziram a produção em grandes áreas de cultivo, principalmente nos municípios de Ingá, Itatuba, Alagoa Grande e Serraria onde o sisal foi substituído por outras culturas. Por outro lado, a concorrência da fibra sintética também afeta o mercado e desestimula o produtor. O sisal é a cultura comercial nas regiões do Curimataú e Seridó Oriental, bem como em alguns municípios da microrregião de Teixeira. É uma cultura de ciclo vegetativo longo, utilizada para a fabricação de cordas e estopas no setor industrial local, ou são exportadas para o exterior a fim de serem utilizadas nas indústrias de papel e celulose. Cana-de-açúcar: Possui grande importância econômica, pois dela se fabrica o álcool usado como combustível. As principais áreas de cultivo são os vales, os tabuleiros e o litoral.A expansão da cana de açúcar provoca a retração de outras culturas principalmente das alimentares. Na Paraíba, como nos demais Estados produtores, o extinto Proálcool contribuiu muito para essa expansão. Algodão: Essa cultura já representou o principal produto agrícola paraibano. O algodão ainda é presença destacada na região sertaneja, apesar de ter sofrido uma redução no seu cultivo devido a praga do “BICUDO”.porém os principais fatores da retração do algodão tanto o arbóreo como o herbáceo foram a crise da indústria têxtil nacional, notadamente a nordestina, e a concorrência com o algodão estrangeiro que teve maior acesso ao mercado nacional devido a política de importações de governos anteriores. Era cultivado em forma de “plantation” e hoje a produção é feita por pequenos e médios agricultores. No agreste, sofria a concorrência da cana de açúcar. Uma retração no mercado de uma provocava a expansão da outra. Milho e feijão: são cultivados em todo o Estado, geralmente de forma associada, bastante tradicional, sem perspectivas de melhorias técnicas, uma vez que a falta de infra-estrutura de armazenamento e de comercialização não permite ao agricultor expandir sua plantação. Mandioca: É uma cultura de ciclo vegetativo mais longo que o do feijão e do milho. Isto o exclui das áreas mais áridas do Estado e sua produção sofre atualmente um processo de concentração devido à mecanização das casas de farinha, no Brejo, Litoral e regiões vizinhas, onde a cultura adquire um caráter comercial. Pecuária: A pecuária é uma atividade que data da época da colonização e foi iniciada no litoral, como complemento da agricultura. Como os animais depredavam as plantações, a produção passou a ser praticada no Sertão, onde o gado era criado no sistema extensivo que permanece até hoje. O Agreste assumiu os encargos de produtor de alimentos. A pecuária de grande porte é bastante disseminada em todo o Estado, sendo a criação de bovinos a mais representativa, onde se verifica que o rebanho bovino corresponde a aproximadamente 90% do total. Observa-se uma maior concentração na microrregião de Sousa enquanto que nas baixas densidades encontram-se no Seridó e no Litoral Sul. A criação de gado bovino na Paraíba destina-se à produção de carne e leite, este para atender às indústrias de laticínios e principalmente às queijarias disseminadas em todo o Estado. A pecuária de Médio porte (caprinos, ovinos e suínos) com forte concentração no Cariri e Curimataú Ocidental. Os caprinos e ovinos são perfeitamente adaptados às condições naturais do Nordeste. Quanto aos suínos, sua criação realiza-se, na maior parte em instalações rústicas, muitas vezes limitada a “fundo de quintal”. Os maiores percentuais de suínos encontram-se nas microrregiões que dispõem de uma cidade de relativa importância. Nessas áreas há uma preocupação com melhorias técnicas: seleção das espécies para melhor produção de carne, alimentação adequada, instalações higiênicas, etc. A produção de é destinada ao consumo direto da população e ao abastecimento das indústrias de derivados como linguiça, paio, presunto, banha, etc. No que se refere à produção animal, destaca-se ainda a avicultura, onde evidencia-se grandes concentrações nas áreas próximas aos centros urbanos mais dinâmicos e na região do litoral Sul. É certo que os produtos paraibanos sofrem concorrência de empresas de outros centros, barateando o produto. Mas considerando o crescente consumo, algumas dessas empresas estabeleceram-se aqui, além do que, empresários paraibanos, atraídos pelos lucros imediatos e retorno rápido do capital empregado, também decidiram entrar no setor avícola.
  • 6. 6 Indústria: A atividade industrial na Paraíba, apesar de bastante antiga, não atingiu ainda o seu papel como fator de desenvolvimento, ou seja, gerando emprego, renda, circulação de mercadorias e capital, podendo assim melhorar as condições de vida da população. Como todos os Estados nordestinos, a Paraíba recebeu, na década de 60, os incentivos fiscais e creditícios, oriundos dos planos de desenvolvimento da SUDENE. Foram criados Distritos Industriais nas principais cidades (João Pessoa, Campina grande, Guarabira, Sousa, Cajazeiras, Santa Rita, Patos), porém não se pode afirmar que tal fato provocou transformações no quadro industrial do Estado. Muitas indústrias, que se aproveitaram dessa política, estabelecendo-se aqui, eram desvinculadas da realidade paraibana e, terminando os incentivos, fecharam suas portas. A Paraíba mantém em grande parte o seu perfil industrial bastante tradicional e voltado para o beneficiamento de matérias-primas agrícolas e minerais. Destacam-se a indústria têxtil, a indústria de alimentos, com a fabricação do açúcar e a indústria do cimento. A indústria química também está presente no estado, representada pela fabricação de material de limpeza. Ela recebeu um grande impulso nas décadas de 70 e 80 com incentivos do Proálcool, que promoveu a instalação de grandes destilarias no litoral. Isso contribuiu também para a expansão da cana-de-açúcar. Existem três aglomerados de indústrias na Paraíba. O primeiro é formado pelas indústrias das cidades de João Pessoa, Santa Rita, Bayeux, Cabedelo, Lucena e Conde. Neste aglomerado destacam-se as indústrias de alimento, a têxtil, a de construção civil e a do cimento. O segundo aglomerado industrial corresponde à cidade de Campina Grande. O dinamismo desta cidade existe principalmente por causa da instalação do Campus II da Universidade Federal da Paraíba, onde funciona o Centro de Ciências e Tecnologia, antiga Escola Politécnica. Ai, há uma grande demanda de pesquisas tecnológicas que expõem resultados. Produtos de diversos setores da economia, como na produção de calçados, na indústria têxtil, na produção de alimentos, de bebidas, frutas industrializadas e, nas últimas décadas na área de informática, são exportados para o Brasil e o Mundo.. O terceiro e último aglomerado é composto por indústrias das cidades de Patos, Cajazeiras, São Bento e Souza, nas quais as indústrias destacadas são as têxteis e de confecções. O comércio: A Paraíba em valores é a quinta colocada no Nordeste, pois seu setor de exportação além de ter um alto padrão nos serviços oferecidos, o que garante às empresas condições básicas para um bom desempenho operacional. A Paraíba vem exportando, em maior escala, calçados, produtos têxteis, álcool, pescado, e tem importado principalmente derivados de petróleo e cereais. O setor pesqueiro paraibano tem demonstrado muita dinâmica das que hoje praticam pesca oceânica, no Brasil, 12 delas estão instaladas em Cabedelo, exportando, através do Porto, seus produtos. A importância da pesca, dia-a-dia, vem se ampliando, em função sobretudo do crescimento do mercado. A identificação das vocações locais de cada município merece um grande destaque, pois contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, além de minimizar a migração para os grandes centros. Tanto João Pessoa como Campina Grande experimentaram nos últimos anos, uma arrancada no desenvolvimento do comércio devido ao interesse dos empreendedores pela área de shopping centers. Além do Manaíra, em João Pessoa, existem mais quatro pequenos shoppings centers na capital paraibana: Mag Shopping, Via Mar Shopping e Shopping Sul, todos na orla marítima, e o Shopping Cidade, no centro. Em Campina Grande, existem quatro: Shopping Campina Grande; o Shopping Luíza Motta, Shopping Iguatemi e o Shopping Cirne Center. Recursos Minerais da Paraíba: A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, muito antigas, que formam o Complexo Cristalino da era Pré- Cambriana. Os terrenos mais recentes, menos resistentes, sedimentares, datam das eras Mesozóica e Cenozóica, e ocupam uma porção menor do Estado, ocorrendo principalmente no litoral. Ainda em relação aos terrenos sedimentares, identificam-se, no interior do Estado, as Chapadas e a Bacia do rio do Peixe, localizada no Sertão, onde encontram-se as pegadas fossilizadas de dinossauros no Vale dos Dinossauros em Sousa onde recentemente foi encontrado petróleo, além da bacia do Seridó, área de riquezas geológicas. De acordo com a idade geológica dos terrenos e dos tipos de rochas que os constituem, ocorrem, no
  • 7. 7 Estado, diferentes tipos de minerais, tanto metálicos como não-metálicos, e também gemas, em maior ou menor quantidade, com possibilidade ou não de exploração econômica. Dentre os recursos minerais do litoral, destacam- se os chamados minerais não-metálicos, entre os quais, a água mineral, argila de queima vermelha e o calcário. A água mineral e argila de queima vermelha ocorre com maior destaque em Santa Rita. Outro recurso mineral de grande importância nesta região é o calcário, cuja aplicação principal é na fabricação de cimento, tendo como responsáveis pela sua maior produção os municípios de Caaporã e João Pessoa. No município de Mataraca, ocorrem minerais metálicos, destacando-se titânio, zircônio. Quanto ao caulim ocorre essencialmente nos municípios de Nova Floresta, Juazeirinho, Junco do Seridó e Pedra Lavrada. A bentonita é extraída no município de Boa Vista; ocorrendo ainda em Cubati e Barra de Santa Rosa. Suas reservas correspondem, aproximadamente, a 45% das reservas brasileiras. A cassiterita, a sheelita, a tantalita, o berilo e o ouro são os minerais metálicos de maior importância da Paraíba. A produção registrada oficialmente para esses minerais é proveniente de garimpos, distribuídos nos municípios de Picuí, Juazeirinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Salgadinho, Junco do Seridó, São José do Sabugi, Santa Luzia, Várzea, São José de Espinharas, Brejo do Cruz, Piancó e Princesa Isabel, todos na região do Seridó e Sertão. Com relação às gemas, apesar de não existir nenhuma jazida registrada oficialmente, as ocorrências, no Estado, estão relacionadas com as "áreas de garimpeira". Merecem destaque os municípios de Picuí, Nova Palmeira, Frei Martinho, Pedra Lavrada, Soledade, Taperoá, com produção de água-marinha, amazonita, granada, variedade de quartzo e outros. Junco do Seridó, Juazeirinho, Santa Luzia e São Mamede são responsáveis pela produção de turmalina, água-marinha, quartzos, etc. Os municípios de São José de Espinharas, Uiraúna, Lastro, Piancó e Brejo do Cruz são produtores de água- marinha, amazonita e alguns tipos de quartzo. O Turismo na Paraíba O turismo é uma fonte de divisas que contribui para o desenvolvimento de uma região, de forma mais ou menos intensa, conforme sejam os recursos disponíveis, naturais e culturais, além da infraestrutura montada para este fim. Na Paraíba, esta atividade vem se desenvolvendo principalmente devido às suas potencialidades, pois ela apresenta uma diversidade de paisagem que varia desde praias de águas mornas e areias brancas, onde “o sol nasce primeiro” até as serras e depressões sertanejas. João Pessoa e Campina grande já investem muito no setor de serviços e infraestrutura para o turismo: estrutura viária, hoteleira e de lazer. A construção do Hotel Tambaú, na década de 70, veio dar grande impulso ao turismo da capital, atraindo investimentos para esse setor e ampliando as possibilidades de desenvolvimento comercial na orla marítima. Atualmente, esta prática vem sendo estendida para o restante do Estado, percebendo-se que alguns municípios já se preocupam em desenvolver o turismo, a exemplo de Cabaceiras, Areia, Monteiro, Sousa, Patos, Guarabira, etc., que aproveitam seus recursos naturais, artísticos, históricos e arquitetônicos para a exploração de forma racional pela a prática do turismo. O Ecoturismo e o turismo rural: O ecoturismo é uma exploração econômica pouco destrutiva que objetiva gerar recursos conservando a natureza. Compatibiliza desenvolvimento econômico e conservação ambiental, enquanto o turismo rural é uma atividade fora das áreas intensamente urbanizadas. O turismo rural ocorre quando o turista se hospeda no meio rural e participa dos trabalhos realizados nas fazendas ou sítios. O turismo rural vem sendo praticado em alguns engenhos do Brejo Paraibano. No sertão, em casas rústicas com características próprias do ambiente, explorando culinária regional e demais aspectos do panorama cultural. Na Paraíba, e em todo o Brasil, discute-se a prática do ecoturismo a ser feita nas Unidades de Conservação. No Estado, foram criadas, pela coordenadoria de Estudos Ambientais, nove dessas unidades com dois parques, seis reservas ecológicas e um monumento natural. João Pessoa: João Pessoa, além das belezas naturais, possui um acervo cultural dos mais importantes do país. São construções do séc. XVI ao XVIII como o Conjunto de São Francisco (Igreja, Convento/Claustro e Cruzeiro), mosteiro de São Bento, Igreja do Carmo, Casa da pólvora e outros, além de obras mais recentes, do final do século XIX e início do século XX – Teatro Santa Rosa, Palácio da Redenção, Palácio da Justiça e o Hotel Globo, local de grandes acontecimentos políticos e sociais da antiga João Pessoa. Quem chega dos grandes centros urbanos, como é o caso da maioria dos turistas que visitam a capital paraibana, ficam encantados com a grande área de vegetação. É o caso do Jardim Botânico parque Arruda Câmara, mais conhecido por Bica, que ainda abriga árvores características da original Mata Atlântica. O cartão-postal da cidade de João Pessoa, o Parque Solon de Lucena (Lagoa) também possui raras espécies de árvores e os jardins de Burle Marx. Como pode-se notar, o verde está espalhado por toda a cidade, proporcionando não só a beleza mas uma vida mais saudável aos seus habitantes e visitantes.
  • 8. 8 O Litoral: Para quem busca agitação, as praias urbanas de João Pessoa são a melhor opção. Além da estrutura de bares, restaurantes, e feiras de artesanato, o turismo encontra ainda passeio de barco até os recifes que acompanham quase toda a extensão da cidade. Um dos lugares mais visitados na capital é a Ponta do Seixas, o trecho de praia que mais se aproxima do continente africano em toda a América do Sul. Os 37 quilômetros de praias de João Pessoa têm início no Cabo Branco, ponto extremo da América, onde se encontra o mirante e o farol em forma de carnaúba, planta nativa e antiga riqueza da região. Uma vista que permanece na lembrança de todo o visitante, onde se pode ver todo o litoral paraibano, a transparência das águas e sentir a brisa do mar batendo levemente em seu corpo. À direita vê-se a Praia do Seixas, quase uma ilha nativa. Mais adiante estão as praias da Penha, Jacarapé, Praia do Sol e a última praia do município, Barra de Gramame, uma da mais desertas e onde desemboca o Rio Gramame, formando pequenas ilhas. Já a esquerda da Praia do Cabo Branco está a parte mais movimentada da Orla, com hotéis de luxo, restaurantes que servem frutos do mar, suco de frutas tropicais e comidas regionais, bares, boates e mercado de artesanato, a arte da população local. Logo após está a Praia de Tambaú, onde está situado o único hotel beira mar e um dos mais luxuosos e o Mercado de Artesanato com 128 lojas, onde pode-se encontrar os mais variados "recuerdos" típicos. Parada obrigatória dos turistas. Picãozinho é um dos paraísos da cidade, onde encontramos uma formação de recifes com piscinas naturais que chegam a uma temperatura de 28ºC. Na lua cheia, os hotéis organizam serenatas sobre a água morna, uma integração perfeita do homem com a natureza. Ainda na mesorregião da Mata Paraibana, no município de Lucena, a Igreja da Guia é uma grande atração pela originalidade do barroco que apresenta, nos seus detalhes arquitetônicos, frutos tropicais, único exemplo de barroco Tropicalista do Brasil. No mesmo município, contrastando com o antigo, foi construído o Victory Marine Resort, na bonita praia do Holandês, com 162 Bangalôs e várias opções de lazer. Além das praias, existem outras atrações turísticas na região. No município de Cabedelo, ao norte de João Pessoa, encontramos o Mar do Macaco, a praia de Intermares onde está o parque aquático Intermares Water Park, bem como a praia do Poço. A praia do Jacaré é o local onde se pode ver o mais belo pôr-do-sol. Ainda no município de Cabedelo, a Fortaleza de Santa Catarina (Forte de Cabedelo) é de grande importância histórica, o único existente dentre outros tantos construídos. Atualmente, serve de palco para apresentações folclóricas, peças de teatro, exposições etc. No município do Conde, o destaque é para Tambaba, primeira praia naturista do Nordeste. Em Pitimbu encontram-se as famosas areias coloridas. O município de Conde é considerado uma vitrine tropical, com coqueiros, falésias e praias selvagens de areia branca. Já Pitimbu, volta-se à prática do eco-esportes - surf e mergulho -; suas areias são escuras, de faixa larga e uma extensão de 10 quilômetros. No município de Baía da Traição, além das praias, existe um reduto indígena com aldeias. O Interior do Estado: No agreste, a paisagem serrana e o clima ameno favorecem o desenvolvimento do turismo. O município de Campina Grande funciona como importante pólo turístico com grandes eventos de repercussão nacional e internacional como; o Maior São João do Mundo, as feiras de Ciências e Tecnologia, o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, Além do Museu de Arte Assis Chateaubriand com um importante acervo, que atraem um grande número de turistas, acarretando um crescimento dos setores comercial e de serviços. Nos contrafortes da Serra da Confusão, entre os municípios de Araruna e Tacima, está a Pedra da Boca, cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a abocanhar um colossal pirilampo. Lá é praticado o alpinismo, salto de paraquedas e asa-delta. Ainda no Agreste, no município de Ingá, encontra-se as Itacoatiara (pedras do Ingá) na fazenda de Pedra Lavrada, considerada uma das inscrições pré- históricas mais importantes da terra, objeto de estudo para cientistas do país e exterior. No município de Areia, o museu Pedro Américo é de grande importância turística, por conter quadros e desenhos do grande pintor filho da terra. A Mesorregião da Borborema é rica em artesanato de couro, bordados e renda renascença, além de relíquias arqueológicas com inscrições rupestres. Uma grande atração dessa região é o Sítio de Pai Mateus, lajedo moldado pela ação dos ventos e das chuvas (escassas) entre os municípios de Boa Vista e Cabaceiras. Outros atrativos: o banho do Rabo do Pavão no Congo; as tradicionais águas magnesianas em Monteiro, o famoso São João da cidade de Santa Luzia.
  • 9. 9 No sertão, o turista além de desfrutar da fantástica paisagem bucólica, poderá visitar, em Souza, a Estação Termal de brejo das Freiras, usufruindo dos benefícios das águas magnesianas ali existentes. Ainda, no município de Sousa, tem-se uma espetacular atração: o Vale dos Dinossauros, sítio paleontológico mundialmente conhecido. O Vale abriga pegadas de 130 milhões de anos Um dos pontos turístico-religioso mais importante do interior da Paraíba é o Memorial Frei Damião, localizado na Serra da Jurema em Guarabira (Piemonte da Borborema). A estátua com cerca de 35 metros de altura é considerada a segunda maior do Brasil O Santuário de Frei Damião, situado em Guarabira é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Atualmente é considerada a segunda maior estátua do Brasil. Meios de Transportes na Paraíba Os meios de transportes têm como função principal o deslocamento de pessoas e/ou mercadorias de um lugar para outro. Este deslocamento poderá ser feito por vias terrestres; subdivididos em: RODOVIÁRIOS e FERROVIÁRIOS; por vias MARÍTIMAS; por vias FLUVIAIS (rios); por vias AÉREAS. Rodoviários: O Estado da Paraíba é servido por rodovias federais e estaduais. A Paraíba é cortada por duas importantes rodovias brasileiras, BR-101 (ou Translitorânea) e a BR-230 (ou Transamazônica). As principais rodovias na Paraíba são: BR-101 (Translitorânea) que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, passando por muitas capitais e cidades importantes do Brasil. Seu trecho na Paraíba, atualmente se encontra duplicada, passa por Bayeux, Santa Rita e João Pessoa. BR-230 que faz parte da Transamazônica, inicia-se em Cabedelo e integra a região Nordeste ao Norte do País. Percorre o Estado no sentido leste/oeste, passando por João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Encontra-se atualmente duplicada. Aéreos: Na Paraíba desenvolveu-se muito esse setor de transportes, a partir de 1982, com a ampliação do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, na divisa dos municípios de Bayeux e Santa Rita. Em 1995, sofreu uma reforma, pois já clamava por intervenções na infra-estrutura, para atender o crescimento da demanda e a condição de porta de entrada do crescimento turístico nacional e internacional do Estado da Paraíba. Em Campina Grande temos o aeroporto João Suassuna, inaugurado no ano de 1963, contribuindo para o desenvolvimento da cidade. O aeroporto dista sete quilômetros do centro de Campina e fica a 500 metros de altitude. Sua última reforma e ampliação, realizada pela Infraero, foi inaugurada em 2003 pelo presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Os aviões de João Pessoa e Campina Grande funcionam com vôos regulares de aviões de passageiros. Movimentam-se aviões de várias companhias aéreas, notadamente da TRIP, GOL e TAM. Outras cidades do interior possuem aeroportos para pouso de aviões de pequeno porte. A exemplo de: Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tinto, Sousa. Ferroviários: Atualmente a malha ferroviária paraibana encontra-se numa situação bastante precária. Trechos completamente abandonados, trilhos arrancados, estações desativadas, linhas férreas tomadas por construções e vários pontos das ferrovias e estações já não existem mais, ou se tornaram “monumentos históricos”. Marítimos: No início de nossa colonização, o transporte marítimo era o único de que dispunham os conquistadores para realizarem suas viagens. Entretanto, esse tipo de transporte não se desenvolveram no decorrer do tempo. Já que a prioridade nas últimas décadas, passou a ser o transporte rodoviário. Somente a partir dos anos de 1980, é que o nosso único porto marítimo, o Porto de Cabedelo, passou a apresentar maior movimento. Isto foi motivado pelas reformas de drenagem do Porto, melhorando sua capacidade de funcionamento e pelo alto preço do combustível que se transformara em crise, tornando muito caro o transporte rodoviário.