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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino
UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS
NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)
Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD
Aluno:
JOVERT NUNES FREIRE
São João da Boa Vista/SP
2014
JOVERT NUNES FREIRE
UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD
Trabalho de Final de Curso apresentado à
Coordenação do Curso de Pós-graduação da
Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Especialista Lato Sensu em Planejamento,
Implementação e Gestão da EAD.
Aprovada em dezembro de 2014.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________________
Prof. Antônio Eugênio Cunha - Orientador
UFF
_________________________________________________________________________
Prof. Joana de Angelis
UFF
________________________________________________________________________
Prof. Ignez F. Campos
UFF
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho
Aos meus pais Adília e Victorino, pela retidão, sacrifício, perseverança e
união familiar, exemplos que eu me esforço em seguir e transmitir.
À minha esposa Beatriz, por apoiar todos os meus projetos e aos meus
filhos Bruno e Victor, que fazem todo o meu esforço valer a pena.
Aos meus amigos de estudo Amália Altarugio, Christiane Lins, Márcia
Éler, Daniela Gavassa, Maria Margarida S. Lima, Antônio Marcos dos
Santos, Queila Cordeiro e Karla Costa, pelo trabalho colaborativo que
supera qualquer forma de distância.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que me permite experimentar esta realidade, a Jesus, que mostra
o caminho e a Maria pelo amor incondicional.
Ao instigador e inspirador TD Francisco José De Castro e ao onipresente
e tranquilizador TP Carlos Alberto Colosso de Souza.
Ao meu Orientador Profº Antônio Eugênio Cunha, pela sua prontidão e
sensibilidade.
A toda equipe do curso PIGEAD e do Lante e, também, a todos os meus
colegas de estudos, por me proporcionarem a oportunidade de partícipe
desta extraordinária aventura coletiva do saber.
RESUMO
Este estudo investigou a utilização de Redes Sociais Digitais (RSDs) como coadjuvantes no
processo ensino aprendizagem, na modalidade de Educação a Distância. Assim, a compilação de
dados das pesquisas apresentou informações sobre uso de recursos, interatividade e adaptação às
novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs) e as possibilidades de se facilitar,
melhorar e ampliar o relacionamento de educandos e educadores para além dos limites da
formalidade dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). O Facebook efetivou uma grande
revolução na comunicação social do Brasil, permitindo a formação de milhares de RSDs e, entre
elas, Grupos de Estudo com finalidades puramente educacionais e características extremamente
dinâmicas e humanizadas. Assim, foram analisados o desempenho e a estruturação desses Grupos
de Estudos, que prenunciam um novo jeito de propagar o conhecimento, reinventando a todo o
momento o processo ensino-aprendizagem. Outro ponto importante do estudo foi levantar
informações pertinentes ao AVA Moodle Lante, buscando entender como se estabelece a interação
homem máquina através de sua interface. Considerando a importância dos AVAs como o principal
meio de comunicação entre os educadores e educandos e, também, considerando as modernas
RSDs como possíveis recursos auxiliares, neste entender, os benefícios deste estudo vêm com o
intuito de remover da clandestinidade e fortalecer essa aliança, cujo uso coligado pode revolucionar
a comunicação e a disseminação de saberes.
Palavras–chave: Rede Social Digital; Ambiente Virtual de Aprendizagem; Novas Tecnologias da
Informação e Comunicação; Grupos de Estudo Virtuais, Interface.
ABSTRACT
This study investigated the use of Social Networking Digital (SNDs) as supporting the teaching and
learning process in distance education mode. Thus, the compiled survey data provided information
on resource use, interactivity and adapt to news Mídias de Comunicação Technologies of
Information and Comunication (nTICs), and the possibilities to facilitate, enhance and extend the
relationship of educators and students beyond the confines of formality of Virtual Learning
Environments (VLEs). Facebook has effected a revolution in the media of Brazil, allowing the
graduation of thousands of SND, and among them, Study Groups for purely educational purposes
and extremely dynamic and humanized characteristics. Thus, the performance and the structure of
those studies groups were analyzed, this herald a new way of spreading knowledge, reinventing the
entire time the teaching-learning process. Another important point of the study was raising
pertinent information about the Lante Moodle VLE, seeking to understand how to establish human-
machine interaction through its interface. Considering the importance of VLEs as the primary
means of communication between teachers and students, and also considering the modern SNDs as
possible ancillary features, in this view, the benefits of this study are aimed at removing the secrecy
and strengthen this alliance, whose related use can revolutionize communication and dissemination
of knowledge.
Keywords: Social Networking Digital; Virtual Learning Environment; New Technologies of
Information and Comunication; Interface.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Representação Gráfica de Redes Sociais
Figura 2 - A Roda da “Padagogia”
Figura 3 - Logotipo Facebook
Figura 4 - Logotipo Youtube
Figura 5 - Logotipo Youtube Edu
Figura 6 - Logotipo Google
Figura 7 - Distribuição Etária
Figura 8 - Sexo dos respondentes
Figura 9 - Respondentes que cursam ou cursaram EAD
Figura 10 - Escolaridade
Figura 11 - Futuros educadores
Figura 12 - Uso das Mídias de Comunicação
Figura 13 - Local de acesso à internet
Figura 14 - Uso da Internet
Figura 15 - Comunicação de voz
Figura 16 - Comunicação de textos e dados
Figura 17 - Softwares Plataformas
Figura 18 - Sites para RSDs
Figura 19 - RSDs podem servir à educação
Figura 20 - Uso de RSDs na Educação
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SUMÁRIO
1. Introdução
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo Geral
1.2.2. Objetivo específico
1.3. Metodologia
1.4. Organização do Estudo
2. Pressuposto Teórico
2.1. Civilização e Redes Sociais
2.2. Classificação das Redes Sociais
2.3. Diferenças entre Mídia Social e Rede Social
2.4. Definindo Internet e WEB
2.5. Redes Sociais Digitais
2.6. Educação na Era Digital
2.7. Redes Sociais
2.7.1. Facebook
2.7.2. Youtube
2.8. Ambientes Virtuais de Aprendizagem Moodle
3. Resultados e Discussões
3.1. Descrição
3.1.1. Idade
3.1.2. Sexo
3.1.3. A EAD entre os respondentes
3.1.4. Escolaridade
3.1.5. Vocação para a educação
3.1.6. Mídias de Comunicação
3.1.7. Acesso à Internet
3.1.8. Internet para estudantes
3.1.9. Recursos de Comunicação de Voz
3.1.10. Comunicação por Texto e Dados
3.1.11. Plataformas Educacionais
3.1.12. Sites para RSDs
3.1.13. Utilizam RSDs para estudar
3.1.14. Facebook para formação de grupos de estudo
3.2. Análise dos Dados
4. Considerações Finais
4.1. Destaques da Pesquisa
4.2. Letramento Digital
4.3. Reflexões para futuros estudos
4.4. Opinião
5. Referências
ANEXOS
APÊNDICES
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1. Introdução
Em qualquer revolução tecnológica, sempre existiu o receio de que a novidade transforme
negativamente as relações sociais e, por consequência, afaste as pessoas. Esse raciocínio gera certo
temor, de que a comunicação, quando intermediada pela tecnologia, se torna menos humana. Um
exemplo ocorreu há cerca de 50 anos, quando surgiu uma crença de que a popularização da televisão
afastaria as pessoas do convívio social. No entanto, hoje é sabido que isso não ocorreu e, em certos
eventos, a televisão obteve efeito contrário, diminuindo distâncias e promovendo a socialização.
Portanto, graças a essas e outras experiências com a tecnologia, deveria ser comum acreditar que
essas inovações tragam benefícios à humanidade, quando empregadas de forma adequada.
Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências
adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão
obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação, fortemente ligada à
primeira, concerne à nova natureza do trabalho, na qual a parte de transação de
conhecimentos não para de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender,
transmitir saberes e produzir conhecimentos. (Lévy, 1999, p. 157)
Nos últimos 20 anos, o surgimento e a popularização da internet agiu como um catalisador
tecnológico, que está ampliando as comunicações, disseminando os conhecimentos e integrando as
culturas através das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICS). Estas tecnologias
oferecem recursos que promovem a interação e organizam a comunicação. Denominada de cibercultura
por ocorrer através de computadores, esse novo canal midiático provou-se um meio eficaz de conectar
as pessoas, ao invés de afastá-las. Assim, o mundo virtual já faz parte do cotidiano de parcela
significativa da humanidade, habituada à convivência e interação mediada tecnologicamente.
Quanto mais mergulhamos na sociedade da informação, mais rápidas são as
demandas por respostas instantâneas. As pessoas, principalmente as crianças e os
jovens, não apreciam a demora, querem resultados imediatos. (MORAN;
MASETTO; BEHRENS, 2006, p. 20)
As nTICs também permitiram a migração das redes sociais do ambiente físico para o
virtual. Aparentemente, essa forma de comunicação social satisfaz àqueles que estão adaptados às
tecnologias. Sites especializados em Redes Sociais Digitais (RSDs), como o FaceBook, se
popularizaram por facilitar a comunicação, permitindo aos seus usuários inúmeras atividades
através de uma interface integrada e amigável, com modernos recursos para comunicação de voz,
textos e dados, através de aplicativos como chats, fóruns de discussão, videoconferências, arquivos
de fotos, vídeos, textos, etc. Este estudo também comprovou que o uso das nTICs na educação tem
papel fundamental, tanto na construção do conhecimento, quanto ao promover a interação social.
Alguns alunos não aceitam facilmente essa mudança na forma de ensinar e de
aprender. Estão acostumados a receber tudo pronto do professor, e esperam que
ele continue "dando aula", como sinônimo de ele falar e os alunos escutarem.
Alguns professores também criticam essa nova forma, porque parece um modo
de não dar aula, de ficar "brincando" de aula ". (MORAN; MASETTO e
BEHRENS, 2006, p. 54)
Do ponto de vista do educador observou-se uma relação ambígua dos docentes com a
dependência tecnológica. Por um lado, há a necessidade de reciclagem contínua na sua formação
pedagógica que, quando dependente de nTICs, exige um certo grau de Letramento Digital. Por
outro lado, há uma grande apreensão com relação ao uso de tecnologia por uma parte da
comunidade docente, que teme a possibilidade do computador vir a substituí-los.
9
A partir daí, a principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos
conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua
competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o
pensamento. (Lévy, 1999, p. 171)
Este estudo também buscou compreender como o FaceBook pode potencializar as práticas
educativas, sem ter a pretensão de afirmar que tudo o que se refere a ele seja bom. Assim, além de
apresentar as suas virtudes, também se procurou elencar os problemas advindos do seu emprego
como ferramenta pedagógica. Principalmente àqueles relacionados ao emaranhado de informações
equivocadas e sem comprovação de fontes, ou pela publicação deturpada de ideias de autores
sérios, por apropriação indevida de autoria e sem o necessário domínio sobre o assunto.
A Educação a Distância (EAD) conquistou a credibilidade e a confiança das pessoas,
cresce de forma exponencial e seus cursos são cada vez mais providos de qualidade. Muitos são os
benefícios da aprendizagem através das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTIC)
como mobilidade, acessibilidade, flexibilidade e aceitação. Esse avanço tecnológico popularizou o
acesso às informações, ampliou a possibilidade de aquisição de conhecimento e promoveu a
criação de sites que promovem Redes Sociais Digitais (RSD), oportunizando a interação em grupos
de estudos de interesse comum. As redes sociais promovem uma diversidade de formas e níveis de
estudo na aquisição do conhecimento, dando novas formas à aprendizagem e aos métodos de
aquisição de conhecimento, promovendo uma infinidade de formas de acesso de baixo custo às
informações, sendo cada vez mais facilitado e disponíbilizado em todo o Brasil.
Os recursos das nTICs ajudam a organizar e sistematizar os estudos e, se utilizados sob
adequada supervisão pedagógica, pode ampliar a autonomia dos alunos em seus estudos. Em EAD,
isso se dá através dos tutores, que utilizam recursos como os fóruns para promover a aprendizagem.
1.1. Justificativa
Transmitir e receber informações sempre foram necessidades humanas. As linguagens
verbais e manuscritas possibilitaram a transmissão de conhecimento e o ser humano deixou de
depender apenas de suas próprias experiências para aprender. A invenção de Gutenberg foi um
salto tecnológico que facilitou a transmissão de informações. Mídias de comunicação como a
imprensa, o correio, o rádio, a televisão, entre outros, ampliaram a transmissão de informações para
além dos limites espaciais e temporais. Atualmente, a informática se tornou a principal mídia
utilizada, com características diferenciadas de multimídia, uma vez que agregou e também
aprimorou os recursos das demais mídias. Dessa forma, os livros digitais, chamados de ebooks,
permitem o recurso de hipertexto, transformando-os em verdadeiras enciclopédias. O e-mail
superou com vantagens a correspondência do correio. O rádio, que sobreviveu à televisão, enfrenta
o desafio de fazer frente aos áudios digitais, com imensa oferta de músicas e locuções. E, por fim, a
televisão que reinou absoluta durante as últimas décadas, num fluxo linear de mensagens do
transmissor para o telespectador, apresenta tendências a se adaptar à interatividade, unindo recursos
da informática para manter uma sobrevida como mídia massiva.
A união do computador e da internet iniciou uma nova classe de recursos midiáticos, as
novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs). Atualmente, no Brasil, existem quase
100 milhões de usuários da Internet, sendo que a média de utilização de 6h03m/dia. O processo de
ensino-aprendizagem deve promover investigações que analisem criticamente as informações
disponíveis nas mídias, levantando questões e interligando idéias.
10
Associadas à educação, as nTICs inovaram o processo ensino aprendizagem e permitiram a
expansão da Educação a Distância (EAD). Assim, alunos e professores podem usufruir da
construção coletiva do saber através dessa modalidade que experimenta um forte crescimento no
Brasil e é vista como solução educacional para atender a população de mais de 203 milhões de
habitantes (IBGE - Nov./2014), distribuídos pela extensão de seu imenso território. Entre os
brasileiros que utilizam a internet, já chega a 12% o percentual de praticantes de EAD. O uso
intensivo da internet na EAD gerou a necessidade de uma ambientação adequada e propiciou o
surgimento de salas de aula interativas: os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs).
Atualmente, a maior parte das instituições de EAD usa AVAs em plataforma gratuita ou livre
customizada pela instituição e em seus cursos usa PowerPoint, Youtube, e Google Docs e recursos
de fórum, correio eletrônico, atividades interativas corrigidas on-line e chat. Segundo a ABED, em
seu Censo EAD.BR 2013, são 15733 cursos e mais de 4 milhões de alunos matriculados nas 309
Instituições Educacionais que ofertam cursos regulares a distância. A média geral é de 390,67
alunos por curso. Os AVAs são utilizados por 93% das instituições pesquisadas, que consideram
aumento da interação, motivação, interesse do aluno e desenvolvimento de habilidades sociais,
como seus maiores benefícios. Na EAD destacam-se as iniciativas para formação de professores, já
que os cursos livres na área de atividade educacional representam 39% do total e os matriculados,
45,5% do total.
As nTICs democratizaram a autoria, ampliaram as formas de sociabilidade e modificaram o
sistema de ensino em virtude das diversidades pedagógicas e instrucionais oferecidas em seus
cursos. No contexto educativo, no entanto, a sua aplicação ainda é pouco explorada. “Ambientes
como Facebook, Orkut, Twitter, Youtube, dentre outros, também tratados como redes sociais na
internet, têm apresentado forte crescimento em número de usuários e tempo que esses dedicam a
navegação” (RECUERO, 2006, apud DOTTA 2011, p. 610). O momento para a concretização da
modalidade EAD é oportuno, haja vista que uma parcela significativa da população utiliza nTIC
como meio de comunicação. Este estudo investigou as opiniões de autores, educadores e alunos
buscando entender a viabilidade de se utilizar Redes Sociais Digitais como uma alternativa de
apoio à EAD, explorando-as em conjunto com os AVAs.
Segundo Dotta (2011, p. 611), “A proposta de se utilizar uma Mídia Social (MS) como
ambiente virtual de aprendizagem colaborativa apresentou inúmeros desdobramentos, colocando-se
como interessante trajetória de pesquisas futuras”. Nesse contexto, faz-se mister que haja estudos
comparativos dos ambientes fechados baseados na plataforma Moodle, com os sites baseados em
WEB 2.0, relacionando-os ao conceito pedagógico embutido na EAD.
Embora o Facebook - www.facebook.com - não tenha sido criado para fins eduativos,
existe uma grande quantidade de usuários que o utilizam para esta finalidade e vários estudantes e
professores perceberam as suas possibilidades para fins educacionais. Visto que renomados
educadores já reconhecem o potencial do Facebook, este estudo investigou a formação de Redes
Sociais Digitais (RSDs), especialmente os de finalidade educativa que são conhecidos como
Grupos de Estudo, e também o uso de seus recursos para fins educacionais, buscando entender
como podem influir positivamente na EAD. Esta investigação contemplou a existência de algumas
RSDs de características puramente educativas, mas que são ainda pouco utilizadas se comparadas
aos Grupos de Estudo localizados no Facebook. Exemplos: Ebah - www.ebah.com.br - RSD
acadêmica com conteúdos distribuídos por cursos e vínculo com universidades; Edmodo -
www.edmodo.com – Colaboração e compartilhamento de conteúdos e conectada a outras RSDs;
LORE - http://lore.com - possibilita a criação de comunidades e cursos; PhET -
https://phet.colorado.edu/pt_BR - Simulações em física, química, biologia, etc. e Khan Academy -
https://pt.khanacademy.org - focada em vídeo-aula.
Entre os sites investigados neste estudo, algumas iniciativas se destacaram pela
diferenciação e potencial de crescimento como recursos educativos: SLoodle, -
11
https://www.sloodle.org/ - Projeto de código livre e aberto que integra o Second Life com o
Moodle. e oferece ferramentas de apoio à aprendizagem imersiva e Wikiversidade -
http://pt.wikiversity.org - Projeto da Wikimedia Foundation onde pessoas e grupos colaboram
utilizando conhecimento livre no aprendizado e na pesquisa em todos os níveis de complexidade.,
em um ambiente livre e aberto para educação universitária.
Nesse contexto, Moore e Kearsley (2010, p. 8) anteviram vários benefícios à educação que
a coligação dessas mídias pode:
[...] oferecer acesso crescente a oportunidades de aprendizado e treinamento;
proporcionar oportunidades para atualizar aptidões; melhorar a redução de custos
dos recursos educacionais; melhorar a capacitação do sistema educacional;
nivelar desigualdades entre grupos etários; direcionar campanhas educacionais
para públicos-alvo específicos; proporcionar treinamento de emergência para
grupos-alvo importantes; aumentar as aptidões para a educação em novas áreas
de conhecimento; oferecer uma combinação de educação com trabalho e vida
familiar; agregar uma dimensão internacional à experiência educacional.
Este estudo também buscou comprovar que essa aliança é benéfica, de forma específica, a
alunos e professores e à sociedade em geral, pois aprimora o compartilhamento de conhecimento
de forma interativa e conduz a uma educação de qualidade e excelência.
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo Geral
Investigar a utilização das Redes Sociais Digitais (RSDs) como instrumento auxiliar aos
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) na modalidade de Educação a Distância (EAD).
Sabendo-se que uma parte significativa da sociedade brasileira utiliza as novas Tecnologias da
Informação e Comunicação (nTICs), faz-se mister direcionar as Mídias Sociais Digitais Interativas
(MSDI), para alicerçar o que há de mais importante na vida de um ser humano: a educação!
1.2.2. Objetivo específico
Avaliar o uso de Redes Sociais Digitais (RSD) no site Facebook no processo de ensino
aprendizagem, visando facilitar a comunicabilidade em cursos e disciplinas dependentes das novas
Tecnologias da Informação e Educação (nTICs), principalmente na modalidade EAD.
1.3. Metodologia
Esta investigação foi delimitada aos educadores e estudantes envolvidos em cursos que
permitem o uso das nTICs em aula. A investigação utilizou método indutivo e os procedimentos
englobaram: Estudo de Caso; Ex-Post Facto; Compilação e Análise Bibliográfica e Documental; e,
por fim, Levantamento através de Interrogatório.
12
Nas pesquisas de opinião, foram utilizados instrumentos de observação direta extensiva, no
formato de questionário, com questões elaboradas em respostas fechadas ou abertas, algumas com
espaço para justificar a resposta. O questionário para pesquisa de opinião, aplicado entre os
professores e os alunos do ensino médio, gerou dados que foram analisados e os resultados fazem
parte de relatórios textuais e em gráficos.
Quanto aos locais da pesquisa e aplicação dos questionários os participantes foram
selecionados de acordo com a facilidade de acesso dos pesquisadores e método de Amostra não
Probabilística, em Instituições de Ensino de Santa Cruz das Palmeiras e em São Carlos do Pinhal;
em Grupos de Estudos no Facebook; e, ainda, buscando fazer juz ao foco desta pesquisa, através da
utilização de ferramentas e recursos tecnológicos de comunicação, principalmente e-mail. Os
pesquisadores e participantes da pesquisa foram envolvidos de modo colaborativo ou participativo.
Na aplicação do questionário nas escolas, considerando-se que os pesquisadores tiveram acesso ao
local e cotidiano dos respondentes, podem-se registrar os dados em tempo real, de forma
assistemática, em alguns casos de forma individual e, em outros, em grupo.
Para os objetivos exploratórios, foram executados levantamentos bibliográficos e análises
dos questionários contextualizados. Os dados obtidos foram compilados de forma quantitativa
(mensuração) e qualitativa (interpretação), gerando informações pertinentes ao contexto do
trabalho, sendo observadas as variáveis associadas a valores, crenças, atitudes, motivos,
significados e aspirações dos entrevistados. A estratégia utilizada foi situar os respondentes perante
as nTICS, aos recursos midiáticos e à EAD, nesse caso, enfatizou-se a análise do Ambiente Virtual
de Aprendizagem (Moodle), Grupos de estudos no formato de Redes Sociais Digitais localizados
no Facebook e mídias utilizadas em cursos de EaD. A metodologia aplicada buscou conhecimentos
para aplicação em práxis. Dessa forma, investigamos a opinião de usuários de AVAs baseados na
plataforma Moodle e usuários do Facebook.
O Questionário de Pesquisa TFC/PIGEAD - UFF/UAB, cujo arquivo original encontra-se
no link https://docs.google.com/forms/d/1ui4Koc_KD5R1tgjz8Jd1oGHxYXzcQUL-
7bVQkpwe6zU/viewform?usp=send_form (acesso restrito), foi aplicado no período de 23/09 a
02/10/2014, através de um formulário on-line desenvolvido no Google Docs, para 174
respondentes, com o objetivo de levantar informações através e identificar possíveis situações de
aplicabilidade conjunta entre AVAs (Moodle) e RSDs, (Facebook), que possam colaborar com o
processo ensino-aprendizagem na modalidade EAD.
1.4. Organização do Estudo
O estudo “UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA”, foi executado de forma colaborativa nas fases de grupo e
cooperativa nas fases individuais, sendo o tema subdividido em quatro subtemas tratados
individualmente por cada membro do GRUPO 1 - AVMC. O subtema tratado neste estudo
específico é: Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD
13
2. Pressuposto Teórico
2.1. Civilização e Redes Sociais
“O homem é um animal político, isto é, social e cívico, porque somente
ele é dotado de linguagem. A linguagem permite ao homem exprimir-se e
é isso que torna possível a vida social.” (ARISTÓTELES)
Para se relacionarem com seus semelhantes, os seres humanos tendem a se agrupar em
comunidades, sociedades e redes sociais. O gregarismo é uma estratégia protetora observada em
diversos grupos de animais, inclusive de humanos, que se agrupam em sociedades mais ou menos
estruturadas, permanentes ou temporárias. As redes sociais coincidem com o início da civilização e
surgiram da necessidade de se desenvolver alguma forma de comunicação, com a finalidade de
trocar experiências, emitir opiniões, compartilhar gostos e interesses, enfim, se socializar.
A socialização dos seres humanos começa na infância. A rede de relacionamentos que vai
construindo a sua volta é importante para o desenvolvimento da sua própria identidade. As
primeiras redes sociais estabeleceram-se de forma pessoal e são sistemas de comunicação entre
pessoas para manter algum tipo de relacionamento, buscando a comunicação, troca de informações,
ou alguma forma de interação por meio de linhas de ação ou trabalhos conjuntos. Os pontos
centrais dessa rede podem ser pessoas, instituições ou grupos. Uma mesma pessoa pode fazer parte
de diversas redes sociais, cada qual com a sua própria função.
2.2. Classificação das Redes Sociais
Segundo a “Asociación de Solidaridad para Países Emergentes” (ASPEm, 1999), as redes
sociais pode ser classificadas em três tipos:
I. Primárias: formadas pelas relações que uma pessoa estabelece cotidianamente e seu
núcleo gerador é a própria pessoa, que se posiciona como ponto central e fomenta a sua
própria rede. Ela é composta por familiares, vizinhos, pessoas amigas, conhecidas, colegas
de trabalho, organizações políticas, religiosas, sócio-culturais, etc;
II. Secundárias: formadas pela atuação coletiva de grupos, instituições e pessoas que
defendem interesses comuns e necessitam de informação e orientação especializadas e
III. Intermediárias: formadas por pessoas que receberam capacitação especializada e pelo
coletivo de setores como saúde, educação, religião, ou da própria comunidade, tendo como
função a prevenção e apoio.
Figura 1 - Representação gráfica de Redes Sociais.
14
Dependendo do grau de liderança e da força de seus componentes, as redes secundárias e
intermediárias podem ter um grande poder de mobilização e articulação para atingir os seus objetivos.
As redes sociais também podem ser distinguidas pela convergência:
I. Centralizadas: todos os pontos convergem para um ponto central;
II. Descentralizadas: redes espalhadas, mas ligadas a um único nó e
III. Distribuídas: toda interligada, estruturada por todos os componentes.
As redes sociais permitem o exercício da solidariedade em situações diversas, principalmente
quando há ameaças, riscos, acidentes, coletivos ou individuais. Em determinados momentos, são as
redes sociais primárias, construídas em torno de cada indivíduo, que garantem a proteção, moradia e
sobrevivência. Nos regimes políticos autoritários, muitas pessoas escapam de perseguições políticas,
graças a essa rede de relações interpessoais. Em casos de acidentes, nas enchentes, furacões, tremores
de terra, as medidas governamentais não seriam capazes de resolver tantos problemas sem ajuda dos
amigos, parentes e conhecidos das vítimas. Nestas ocasiões, além das questões práticas a serem
resolvidas, entram em cena o apoio emocional, o ombro amigo, a compaixão, o acolhimento para
maior conforto e recuperação das pessoas atingidas. Não só em momentos problemáticos as redes
sociais tornam-se visíveis, ela também se faz presente nos momentos de comemorações. Mas, com
frequência, muitas pessoas dão-se conta das redes de relações em que estão envolvidas apenas nos
momentos de grande necessidade. É comum ouvir-se: eu não sabia que poderia contar com a ajuda de
tanta gente ou mesmo desta ou daquela pessoa em particular. Fica a gratidão, a certeza de não estar só
no mundo, a segurança de poder contar com ajuda no futuro. Do outro lado está o prazer de ajudar,
sentir-se útil, e receber um abraço ou um sorriso troca.
A característica de socialização é inerente ao ser humano e precede a internet, mas as
inovações e criações tecnológicas vêm possibilitando o surgimento de veículos de comunicação
diversos, como livros, revistas, jornais, rádio, televisão e telefone, também chamados de “mídias”
pelos profissionais de comunicação, servem para divulgar textos, imagens, sinais, áudios, vídeos e,
quando usados como Mídia Social, permitiram a ampliação das redes sociais.
2.3. Diferenças entre Mídia Social e Rede Social
É muito importante entender que Mídia Social e Rede Social são conceitos diferentes. As
mídias são os recursos e as ferramentas que possibilitam o trânsito das informações, permitindo a
interconexão impessoal das comunidades. As Redes Sociais são comunidades formadas entre
familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, organizações etc., que mantêm algum tipo de
relacionamento que pode ser pessoal, em encontros ou reuniões, ou impessoal utilizando algum
tipo de mídia, correio, telefone, internet, etc. Por exemplo, um jornal impresso é a mídia de
comunicação entre os jornalistas e os leitores e, a partir da discussão das notícias desse jornal, as
pessoas interagem “boca a boca” ou por meio de uma mídia, como o telefone.
Os fundamentos da interatividade podem ser encontrados em sua complexidade
nas disposições da mídia online. São três basicamente: a) participação-
intervenção: participar não é apenas responder "sim" ou "não" ou escolher uma
opção dada, significa modificar a mensagem; b) bidirecionalidade-hibridação: a
comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção, é co-criação, os
dois pólos codificam e decodificam; c) permutabilidade-potencialidade: a
comunicação supõe múltiplas redes articulatórias de conexões e liberdade de
trocas, associações e significações. Estes fundamentos revelam o sentido não
banalizado da interatividade e inspiram o rompimento com o falar-ditar do
mestre. Eles podem modificar o modelo da transmissão abrindo espaço para o
exercício da participação genuína, isto é, participação sensório-corporal e
semântica e não apenas mecânica. (SILVA, 2000, p. 32).
15
Se o assunto discutido atrai cada vez mais pessoas ao grupo, pode-se vislumbrar um
desenho onde cada pessoa pode ser representada por um ponto. Os pontos se interligam por linhas
que representam a interação entre duas ou mais pessoas. Um mapeamento dessa troca de
informações formaria um desenho repleto de linhas (Informações) que se cruzam em pontos
(pessoas), muito semelhante ao emaranhado de uma teia ou uma rede de pesca (em inglês: net).
Essa forma de agrupamento sobre temas ou interesses é chamada rede social.
A mídia online faz melhor a difusão da mensagem e vai além disso: a mensagem
pode ser manipulada, modificada à vontade “graças a um controle total de sua
microestrutura [bit por bit]". Imagem, som e texto não têm materialidade fixa.
Podem ser manipulados dependendo unicamente da opção crítica do usuário ao
lidar com o mouse, tela tátil, joystick, teclado etc. (LÉVY, 1998, p. 51).
E, ainda, segundo Silva (2009 apud MACHADO, 1993, p. 180):
Na mídia online o interagente-operador-participante experimenta uma grande
evolução. No lugar de receber a informação, ele tem a experiência da
participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação de
conhecimento. A diferença em relação à atitude imaginal de um sujeito é que no
suporte digital "a pluralidade significante é dada como dispositivo material”: o
sujeito não apenas interpreta mais ou menos livremente, como também organiza
e estrutura, ao nível mesmo da produção.
2.4. Definindo Internet e WEB
Hoje é muito comum confundir web com internet e vice-versa, mas os termos têm
significados específicos. A palavra Internet é formada por Net, rede de computadores e inter,
internacional, ou significando o conjunto de computadores conectados entre si por meio de várias
redes que se conectam uma a outra até formar a grande rede ou internet. Os computadores conectados
pela internet se comunicam pelo conjunto de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol -
Protocolo de Controle de Transmissão / Internet Protocol - Protocolo de Internet ou de interconexão).
A abreviatura de World Wide Web, designada como www ou apenas Web, é o ambiente
virtual onde os documentos são publicados, disponibilizados e acessados em um formato chamado
HTML (HyperText Markup Language significa Linguagem de Marcação de Hipertexto). Cada
conjunto de documentos é chamado de site. Os sites usam a internet como meio de acesso e são
acessados por navegadores de internet, como Internet Explorer, Firefox, Chrome, entre outros.
Portanto, a web usa a internet, mas ela em si não é a internet. Quando acessamos um site, estamos
navegando na web e quando enviamos um e-mail estamos usando um programa que usa a internet e
não precisa usar a web.
Além da Web, há outras aplicações que rodam na internet, alguns exemplos são: troca de arquivos
(FTP), Mensagens instantâneas (MSN), envio e recebimento de emails (SMTP e POP), entre outras.
Estudos recentes consideram que a Web 1.0 foi a fase em que se implantou e popularizou a
Internet, enquanto na Web 2.0, atualmente em uso, foram incorporados os mecanismos de busca
(Google), os sites que permitem a colaboração do internauta, (Wikipedia; Youtube) e os sites de
relacionamento social, (Facebook; Twitter).
2.5. Redes Sociais Digitais
Com o advento da internet este contato cada vez mais deixa de ser pessoal e as redes
sociais podem ser compostas por pessoas que vivem em locais distantes, mas que compartilham os
mesmos gostos e interesses. Com a internet, as diversas comunidades socioculturais, formadas em
16
redes sociais no mundo físico, ganharam a possibilidade de se expandirem através de um novo
mundo, o mundo virtual.
A internet possibilitou a troca de informações e conhecimento entre as mais diversas
culturas e permitiu o desenvolvimento de novos tipos de relacionamentos, ampliando a
comunicação e consequentemente, o tráfego de informações e a globalizando a cultura, fazendo
surgir a chamada cibercultura. Mas, foi o advento da tecnologia WEB 2.0* o catalisador dessa
expansão, facilitando o acesso ao computador e permitindo a migração de grande parte das redes
sociais físicas para Redes Sociais Digitais (RSDs). Atualmente, as RSDs são os novos recursos de
sociabilidade, organização, informação, conhecimento e educação que a internet permite, através
da sua interconexão mundial de computadores.
Na cibercultura ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a
lógica da comunicação (interatividade). Isso significa modificação radical no
esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor-
mensagem-receptor: a) o emissor não emite mais no sentido que se entende
habitualmente, uma mensagem fechada, oferece um leque de elementos e
possibilidades à manipulação do receptor; b) a mensagem não é mais "emitida",
não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um
mundo aberto, modificável na medida em que responde às solicitações daquele
que a consulta; c) o receptor não está mais em posição de recepção clássica, é
convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção
(SILVA, 2009, p. 31)
As RSDs geralmente se baseiam nos perfis construídos com as características que o usuário
deseja apresentar em público, através do compartilhamento de textos, fotos, vídeos, áudios,
ilustrações, gráficos, mapas conceituais, etc. Em todo o mundo, existem muitas RSDs, sendo que a
principal função dessas redes é o de aproximar pessoas por afinidade, interesse comum, gosto,
hobby, ideologia, qualidade de vida, profissão e religião, entre outros fatores. As maiores são:
MySpace, Facebook, Bebo, LInkedin e Twitter.
Na perspectiva do hipertexto o professor constrói uma rede (não uma rota) e
define um conjunto de territórios a explorar. Ele não oferece uma história a
ouvir, mas um conjunto intrincado (labirinto) de territórios abertos à navegação e
dispostos a interferências, a modificações. Ele oferece múltiplas informações
(em imagens, sons, textos etc.) sabendo que estas potencializam
consideravelmente ações que resultam em conhecimento. Ele dispõe
entrelaçados os fios da teia como múltiplos percursos para conexões e
expressões com o que os alunos possam contar no ato de manipular as
informações e percorrer caminhos arquitetados. O professor estimula cada aluno
a contribuir com novas informações e a criar e oferecer mais e melhores
percursos, participando como coautor do processo. (SILVA, 2009, p. 31)
2.6. Educação na Era Digital
Atualmente, as teorias da educação propõem uma relação ensino aprendizagem
centralizada no aluno. Em contrapartida, são valores esperados do aluno pro atividade,
automotivação e, também, a autonomia nos estudos. Em EAD, não é diferente, para que o aluno
desenvolva a sua autonomia, dependerá de dinâmicas e metodologias interativas, voltadas às
reflexões e ao aprofundamento de determinados temas ou assuntos, de forma a dialogar, discutir,
debater, seja com o tutor, seja com um colega, ou até mesmo com os modernos recursos dos AVAs
e com os objetos de aprendizagem.
Assim, se distinguem três situações na EAD, Formal, Não-Formal e Informal:
17
A Educação Formal é encontrada nas Instituições Educacionais, que utilizam Ambientes
Virtuais de Aprendizagem, como a plataforma Moodle.
A Educação Não-Formal atinge as mais variadas áreas de conhecimento e saber. Sua
característica diferencial é o fato de não ter por base uma estrutura progressiva, podendo ou não
atribuir certificados. Bons exemplos deste sistema são os vídeos tutoriais, os manuais passo a passo
e os e-learnings disponibilizados para um treinamento funcional específico. Como exemplo de sites
que promovem a Educação Não-Formal temos os vídeos tutoriais compartilhados no Youtube.
A Educação Informal disponibiliza uma grande quantidade de conteúdo pela Internet.
Repositórios virtuais, como o TED, desempenham um papel muito importante na formação
profissional, trazendo palestras de qualidade aos interessados. Através de seus recursos podemos
ter acesso às celebridades intelectuais de todo mundo e saber mais sobre assuntos que eles
dominam e se despontam nos vídeos e artigos lá depositados.
No ambiente online as páginas hipertextuais supõem: a) intertextualidade:
conexões com outros sites ou documentos; b) intratextualidade: conexões com
no mesmo documento; c) multivocalidade: agregar multiplicidade de pontos de
vistas; d) navegabilidade: ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas
informações; e) mixagem: integração de várias linguagens: sons, texto, imagens
dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas; f) multimídia: integração de vários
suportes midiáticos. (SANTOS, 2003: 225).
2.7. Redes Sociais
Figura 2 - A Roda da “Padagogia” - Versão 3.0 - Aplicativos podem ser ótimas ferramentas para
educadores e alunos.
18
2.7.1. Facebook
Figura 3 - Logotipo Facebook.
No ano de 2004, uma nova rede social digital foi criada. No inicio chamada de The
Facebook, o Facebook seria fundado pelos ex-estudantes da Universidade de Harvard Mark
Zuckerber, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Cris Hughes.
A princípio funcionaria de forma restrita, somente para os estudantes de Harvard. Com o
passar do tempo foi expandindo para outros campos estudantis e somente em 2006, qualquer
usuário com mais de 13 anos poderia criar o seu perfil no Facebook.
Atualmente o Facebook lidera o ranking de redes sociais no Brasil, onde em julho de 2012,
ele aparece com 54,99% da preferência nacional em visitas. O Facebook tem utilizado diversas
estratégias com o claro objetivo de manter os usuários o maior tempo possível conectado a sua
rede. Existem planos do lançamento de um navegador próprio, sendo esse navegador resultado da
compra do navegador Opera, que atualmente possui cerca de 200 milhões de usuários.
O Facebook tem crescido à medida que a rede social evolui como uma espécie de habitat
completo, onde os aplicativos, jogos e recursos têm proporcionado aos usuários um leque cada vez
maior de atividades possíveis dentro da rede social. Facebook: uma rede de usuários ou
comunidades onde é possível compartilhar imagens, vídeos, notícias, etc. É utilizado para
estabelecer um sistema de comunicação e relacionamento com amigos ou conhecidos,
possibilitando a ampliação de relacionamentos com os amigos de amigos, entre outras situações.
Com isso, podemos concluir que as redes sociais digitais estão dentro das mídias sócias
como é o caso da Internet e sites como o Facebook facilitam a formação das RSDs, oferecendo
recursos para a interação com tecnologia de ponta. Por exemplo: pode existir uma comunidade de
pessoas que gostam de discutir livros através de um grupo formado no Facebook e isso é uma RSD.
2.7.2. Youtube
Figura 4 - Logotipo Youtube.
Youtube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em
formato digital. O Youtube foi fundado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim. É o mais
popular repositório de vídeos devido à possibilidade de hospedar desde superproduções até
materiais caseiros. O Youtube utiliza os formatos Adobe Flash e HTML5 para disponibilizar o
conteúdo. Dependendo da licença atrelada, o material encontrado no Youtube pode ser livremente
19
compartilhado e disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs)
desenvolvidos pelo site.
Em 2006, o Youtube foi adquirido pelo Google e, nesse mesmo ano, foi eleito a melhor
invenção do ano pela revista Time por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões
de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". Em
2013, o Youtube lança um novo canal, denominado Youtube EDU, dedicado exclusivamente à área
educacional.
Figura 5 - Logotipo Youtube Edu.
Este canal educacional do Youtube pode se tornar uma grande e inovadora ferramenta no
mundo acadêmico.
2.8. Ambientes Virtuais de Aprendizagem Moodle
Figura 6 - Logotipo Moodle.
A construção do conhecimento é uma operação coletiva.
A plataforma de aprendizagem Moodle, (Modular Object-Oriented Dynamic Learning
Environment) foi criada pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. É
um software de apoio à aprendizagem, de código aberto e disponibilizado livremente, para ser
executado como ambiente virtual de aprendizagem e pode ser instalado em diversos ambientes
como Unix, Linux, Windows, Mac e OS, desde que tenham suporte à linguagem PHP. No inglês
coloquial, o verbo "to moodle" descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo,
enquanto fazem-se outras coisas ao mesmo tempo. A expressão designa ainda o Learning
Management System (Sistema de gestão da aprendizagem) em trabalho colaborativo.
O software encontra-se disponível em diversos idiomas, inclusive em português e é
desenvolvido colaborativamente por uma comunidade virtual, que reúne programadores e
desenvolvedores de software livre, administradores de sistemas, professores, designers e
utilizadores de todo o mundo. Funciona como um sistema de administração de atividades
educacionais e é destinado à criação de comunidades on-line, no formato de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVAs), voltados para a aprendizagem colaborativa.
Muitas instituições de ensino (básico e superior) e centros de formação estão adaptando a
plataforma aos próprios conteúdos, para cursos totalmente virtuais e, também, como recurso de
20
apoio a cursos presenciais. Atualmente, o Moodle é considerado uma ferramenta que ajuda a
fomentar a Educação a Distância no Brasil, permitindo, de maneira simplificada, a interação de
estudantes e professores. A plataforma também vem sendo utilizada para outros tipos de atividades
que envolvem formação de grupos de estudo, treino de professores e desenvolvimento de projetos.
Os grupos oferecem privacidade e sensação de pertencimento. Neste entender é claro como
os objetos digitais nas redes sociais ampliam e favorecem o engajamento. Os processos de ensino-
aprendizagem que acontecem através do Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), utilizam
recursos virtuais que fortalecem essas relações sociais e contribuem para o desenvolvimento da
aprendizagem coletiva.
De acordo com Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 42): “Moodle é uma
plataforma que pode facilmente ser montada ou organizada em torno de um conjunto de
ferramentas de características construtivista ou utilizada segundo um modelo mais tradicional de
sebenta eletrônica ou “dispensário de informação” sem qualquer semelhança com os ambientes de
aprendizagem construtivistas no lastro dos conceitos atuais de construtivismo. Um exemplo é o
Moodle, utilizado no curso PIGEAD UFF/UAB, que possui recursos síncronos e assíncronos de
comunicação, flexibilizando a interação entre os participantes para que aconteça o processo de
ensino-aprendizagem. Assim afirma Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 44), que a
Moodle integra muitas das características esperadas de uma plataforma de e-learning, entre as
quais: fóruns de discussão configuráveis, ainda que de forma limitada; gestão de conteúdos,
permitindo a edição direta de documentos em formato texto e HTML (HyperText Markup
Language); criação de questionários com possibilidade de opção por vários tipos de resposta;
sistema de Chat com registro de histórico configurável; sistema de Blogues; editor Wiki; sistema
de distribuição de inquéritos estandardizados; sistema de gestão de tarefas dos utilizadores, etc.
A plataforma Moodle disponibiliza em seu teor atividades que promovem comportamento
de autogestão, por consequência traduz uma nova postura produzindo liberdade dos padrões
educacionais antigos, onde não há mais um modelo centralizador de transmissão de conhecimento,
mas um processo partilhado e compartilhado de construção do conhecimento. O aluno torna-se o
protagonista da aprendizagem, o grupo exerce em união com o professor a liderança das tarefas,
intervenções, interação e construção do saber.
O ambiente Moodle, para Barros, apud Alves et. al. (2009, p. 127) “está baseado nas teorias de
aprendizagem sócio construtivistas, defendendo a construção de ideias e conhecimentos em grupos
de forma colaborativa, criando assim uma cultura de compartilhamento de significados.” A partir
das visões e das percepções de cada um com o seu próprio ambiente, a construção de conhecimento
se torna coletiva e acontece relacionada com o seu entorno. O Moodle permite criar três formatos
de cursos: social, semanal e modular. Cabe ressaltar que há uma grande gama de ferramentas que
podem ser utilizadas nos cursos entre elas: de comunicação, de avaliação e complementares ao
conteúdo. Esclarece Barros (apud Alves et. al. 2009, p. 128) as ferramentas complementares ao
conteúdo, como glossários, diários, ferramenta para importação e compartilhamento.
[...] as ferramentas de comunicação do ambiente moodle são o fórum de
discussões e o “chat”. Elas apresentam um diferencial interessante com relação a
outros ambientes, pois não há ferramenta de e-mail interna ao sistema. Ele utiliza
o e-mail externo próprio do participante. Outro diferencial é que a ferramenta
fórum permite ao participante enviar e receber mensagens via e-mail externo. O
participante tem a facilidade de cooperar com uma discussão a partir do seu
próprio gerenciador de e-mails.
As ferramentas de avaliação disponíveis no Moodle são avaliação de curso, pesquisa de
opinião, questionário, tarefas e trabalhos com revisão. As ferramentas permitem, respectivamente,
a criação de avaliações gerais de um curso; pesquisas de opinião rápidas, ou enquetes, envolvendo
21
uma questão central; questionários formados por uma ou mais questões inseridas em um banco de
questões previamente definido; disponibilização de tarefas para os alunos onde podem ser
atribuídas datas de entrega e notas e, por fim, trabalhos com revisão onde os participantes podem
avaliar os projetos de outros participantes.
Além disso, o Moodle oferece ferramentas de gestão de informações e dados, onde tutores
conseguem acompanhar o desenvolvimento e os alunos têm acesso ao conteúdo dos cursos e
através dele pesquisa, estuda, elabora, revisa e corrigi suas tarefas, interage e compartilha o
conhecimento. Para Barros (apud ALVES et. al., 2009, p. 128) Um ambiente de aprendizagem on-
line “[...] se difere do ambiente presencial por diversos eixos que passam, desde a questão do
tempo e espaço até as questões relacionadas à interatividade e ao comportamento autônomo”.
Nesse entender Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 49), espera que o passar do
tempo e a crescente utilização desta nova ferramenta faça com que as atividades interativas ganhem
peso e assumam a primazia nas atividades propostas na Moodle, de modo que se possam explorar a
fundo as características construtivistas da plataforma. O Moodle e toda essa abundância de
ferramentas disponíveis favorecem o ensino-aprendizagem a operar das mais diferenciadas
maneiras, potencializando os conteúdos, propiciando assim alcançar os objetivos propostos de cada
curso de maneira significativa. Percebe-se nítida e claramente uma grande flexibilidade de
alternativas que enaltecem e privilegiam uma estrutura multifacetada de estilos que se adéquam a
modalidade a distância e a base pedagógica que equaciona um ensino de excelência.
22
3. Resultados e Discussões
Foram utilizados instrumentos de observação direta extensiva, no formato de questionário,
com questões elaboradas em respostas fechadas ou abertas, estas em forma de justificativa. Na
aplicação dos questionários nas escolas, considerando-se que os pesquisadores tiveram acesso ao
local e cotidiano dos respondentes, podem-se registrar os dados em tempo real, de forma
assistemática, em alguns casos de forma individual e, em outros, em grupo. O Questionário de
Pesquisa TFC/PIGEAD - UFF/UAB foi aplicado no período de 23/09 a 02/10/2014, através de um
formulário “on line” desenvolvido no Google Docs, para 174 respondentes, com o objetivo de
levantar informações através de uma pesquisa de opinião para identificar possíveis situações de
aplicabilidade conjunta em Educação a Distância (EAD) entre Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVAs), baseados na plataforma Moodle, e Redes Sociais Digitais (RSD), como
Facebook e Youtube e avaliar situações de uso que colaborem com o processo ensino-
aprendizagem.
As RSDs estão servindo de estímulo às mudanças na educação de forma construtivista,
consolidando uma grande parceira aliada a EAD. Em um novo cenário mundial, deixam de serem
vistas como algo passageiro, sendo utilizadas por pessoas de todas as idades, como ferramentas de
comunicação de forma síncrona ou assíncrona. É um espaço eletrônico de qualidade com potencial
de exploração educacional como facilitador do processo ensino-aprendizagem. Proporciona
interação, desenvolve a leitura e a escrita, incentiva a participação e a interação dos seus usuários.
Por outro lado, os AVAs, com seus encantos e interfaces, possibilitam transformar o produto
intelectual utilizando a criatividade e executá-lo com simplicidade e primor. Os educadores o
valorizam pedagogicamente, pois traz infinitas possibilidades para a educação. Possuem
característicsa inovadoras e criativas pois exploram com sucesso as informações, tornando-as
motivadoras e atraentes. Assim como o Moodle, as RSDs podem ser utilizadas como AVAs, desde
que possuam ferramentas de gestão educacional e recursos de como fóruns de discussão, chats e
blogs, ferramentas de pesquisa e sirvam como repositório de textos, imagens, áudios, vídeos,
gráficos, recursos automatizados para questionários de pesquisa, etc.
Nesta pesquisa foram analisadas questões relacionadas à arquitetura da informação e
design da interface aplicados no AVA Moodle Lante, constatou que esta interface e a sua
criatividade no design didático, unidas dinamizam todo seu poder de atração, motivação que
propicia a facilidade da aprendizagem. Ao analisar os elementos que compõe a hipermídia, entre
eles: design da tela, hipertextos virtuais, cores, contrastes, letras, espaçamentos, disposição e
agrupamento das informações, gráficos, sons, animações, imagens, vídeos, hiperlinks e ícones.
Constatou-se que são bem avaliados e correspondem às expectativas da demanda na aplicação de
atributos de usabilidade, são facilitadores da navegação e sua função ou funções diferenciadas
correspondem aos objetivos que estão inseridos na interface. Fato este que demonstra uma posição
positiva na arquitetura da informação, na navegação, na comunicabilidade e na estética.
O Moodle atingiu bons resultados na avaliação ao enfocar à localização, orientação e
hierarquização da informação, assim como cores, contrastes, letras e espaçamentos, demonstrando
eficácia nos padrões da interface do AVA. Este conjunto de elementos bem estruturados favorece o
processo de interação proporciona satisfação e por consequência aumenta a produtividade de forma
mais saudável, produzindo um ensino-aprendizagem com qualidade e eficiência. O AVA gratuito
Moodle é utilizado por 67,3% das instituições, cujo uso parece compensador apesar de 78%
considerarem o preço de manutenção do AVA uma dificuldade ainda maior que a sua aquisição, as
instituições indicam como benefícios o aumento da interação entre educador e educando (benefício
principal indicado por 23% das instituições) e a motivação e o aumento do interesse pelo aluno.
(ABED - Censo EAD. BR 2013.)
23
3.1. Descrição
Com base na pesquisa foi possível observar:
3.1.1. Idade
A pesquisa contemplou ampla faixa etária
Figura 7 - Distribuição Etária
3.1.2. Sexo
O sexo feminino predominou, mas obteve-se boa amostragem do masculino.
Figura 8 - Sexo dos respondentes
24
3.1.3. A EAD entre os respondentes
A expansão da EAD é claramente observada na pesquisa.
Figura 9 - Respondentes que cursam ou cursaram EAD.
3.1.4. Escolaridade
Responderam alunos do Ensino Médio, nas cidades de São Carlos/SP (75) e Santa Cruz das
Palmeiras/SP (49) e alunos do Ensino Superior principalmente dos Estados de São Paulo e Rio de
Janeiro (47).
Figura 10 - Escolaridade
25
3.1.5. Vocação para a educação
Uma parte significativa dos respondentes demonstrou interesse na carreira pedagógica,
inclusive entre os mais jovens.
Figura 11 - Futuros educadores
3.1.6. Mídias de Comunicação
A internet predomina, mas a busca pela informação usa os meios disponíveis.
Figura 12 - Uso das Mídias de Comunicação
26
3.1.7. Acesso à Internet
O lar ainda é o principal local de acesso. Há indícios de que os aparelhos “Smartphones”,
equipados com aplicativos e com à mobilidade da internet 3G e 4G, estão afetando essa situação.
Figura 13 - Local de acesso à internet
3.1.8. Internet para estudantes
Observa-se uma tendência ao aumento de horas de utilização da internet para fins
educacionais, independentemente de sexo, idade ou escolaridade.
Figura 14 - Uso da Internet (h/sem.)
27
3.1.9. Recursos de Comunicação de Voz
O avanço das nTICs aparentemente influenciam hábitos sociais.
Figura 15 - Comunicação de voz
3.1.10. Comunicação por Texto e Dados
As nTICS aparentemente revertem tendências. Após um longo período de crescimento dos
recursos de comunicação de voz, percebe-se forte crescimento na comunicação por texto e envio de
dados.
Figura 16 - Comunicação de textos e dados
28
3.1.11. Plataformas Educacionais
O Moodle é a plataforma preferida para AVAs na EAD.
Figura 17 - Softwares Plataformas
3.1.12. Sites para RSDs
O site Facebook é o preferido para a comunicação e relacionamentos sociais.
Figura 18 - Sites para RSDs
29
3.1.13. Utilizam RSDs para estudar
Respostas diretas e justificadas discursivamente pelo respondente afirmam o potencial das
RSDs para fins educativos.
Figura 19 - RSDs podem servir à educação
3.1.14. Facebook para formação de grupos de estudo
Confirmando a expectativa deste estudo, quase a totalidade dos respondentes utiliza
alguma RSDs para a aprendizagem, interagindo e esclarecendo dúvidas com colegas, professores
ou tutores. Sendo que a preferência recai sobre o Facebook pela interface amigável e vasta oferta
de recursos para a comunicação. O Youtube é o preferido para acesso aos vídeos educacionais.
Figura 20 - Uso de RSDs na Educação
30
3.2. Análise dos Dados
Neste estudo, todos os entrevistados são estudantes, sendo que 36% já atuam
profissionalmente como educadores. Segundo as opiniões levantadas em nossas pesquisas, a grande
maioria dos entrevistados (99%) confirma que utiliza as RSDs de forma educacional. Segundo a
opinião dos entrevistados, o uso de RSDs como recurso de apoio aos AVAs, é essencial na EAD.
Entretanto, para serem utilizados exclusivamente como AVAs, muitos opinaram que seriam
necessários recursos específicos de gestão escolar, como, por exemplo, recursos de controle de
presença e de identificação do usuário; relatórios gerenciais entre outros. Usadas como repositório
virtual, as RSDs são inseguras, pois não garantem a permanência do usuário e de seus documentos
ali alocados. Em casos extremos, sites para RSDs, podem ser descontinuados e assim, prejudicar
usuários apagando seus registros, como aconteceu recentemente com o Orkut.
Embora a flexibilidade das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ofereça
vantagens para a educação em geral, esta investigação será delimitada aos educadores e estudantes
envolvidos em cursos na modalidade Educação a Distância.
Quanto à natureza, a metodologia utilizada neste Trabalho Final de Curso (TFC) gerou
novos conhecimentos para a aplicação prática em EAD. Dessa forma, investigamos a opinião de
usuários de AVAs na plataforma Moodle e RSDs com finalidades Educacionais no Facebook.
Para as conclusões foram interpretados os dados obtidos, de forma quantitativa
(mensuração) e qualitativa (interpretação), visando gerar informações pertinentes ao contexto do
trabalho e sendo observadas as variáveis associadas como valores, crenças, atitudes, motivos,
significados e aspirações.
Para atender aos objetivos descritivos, relatam-se os fatos e fenômenos observados que
estejam relacionados à pesquisa.
31
4. Considerações Finais
Da mesma forma que as nTICs propiciaram o surgimento dos AVAs, deve ser natural que
as suas inovações tecnológicas sejam consideradas no seu aprimoramento. Neste cenário, a
utilização de melhores e mais atualizados recursos tecnológicos são imprescindíveis para tornar os
AVAs mais amigáveis aos seus usuários e devem ser considerados na sua interface, nos recursos,
nas ferramentas e, também, nos objetos de aprendizagem, sendo que a incorporação de inovações
tecnológicas, a atualização dos designs didáticos e o aprimoramento da interface homem máquina
devem propiciar novos estudos e investigações permanentes.
4.1. Destaques da Pesquisa
Segundo a opinião dos entrevistados nas pesquisas de opinião deste estudo:
O Facebook é utilizado pela maioria dos entrevistados (96%), sendo também o
preferido (75%) entre as RSDs. No Brasil, o Facebook é a principal mídia de comunicação social,
estimando-se em 89 milhões de usuários, número equivalente ao de usuários brasileiros da internet
que em 2013, segundo o IBGE, eram 86 milhões entre os com mais de 10 anos.
O Moodle é unanimidade como plataforma educacional (100%), entre os
entrevistados que utilizam algum tipo de AVAs.
81% dos entrevistados usam RSDs para fins educativos. Entre os brasileiros, 48%
da população é usuária de RSDs, com uma média de uso de 3h08m/dia. (Comscore)
A comunicação informal foi o motivo mais citado pelos usuários de Grupos de
Estudo, que buscam encontrar um meio termo entre a formalidade dos AVAs e a Informalidade das
RSDs. A análise da pesquisa indica um consenso geral de que as RSDs são extremamente
informais, enquanto que os AVAs, formais demais. As RSDs transmitem uma melhor sensação de
pertencimento, que parece diminuir o isolamento do aluno EAD e há indícios de que a linguagem
informal leva à interação mais humanizada. Porém, os AVAs parecem remeter à formalidade e a
competitividade. Novos estudos devem se aprofundar na investigação.
O Moodle possui inúmeros recursos para tornar a interface dos AVAs mais
atrativas e amigáveis, além de estar sendo aprimorado constantemente no site da Comunidade
Moodle https://moodle.org/course/view.php?id=24 (link em português).
4.2. Letramento Digital
O pedagogo precisa se adaptar ao Letramento Digital, à inclusão digital, enfim, às nTICs,
para poder acompanhar as novas gerações “ciberculturalizadas”:
O uso das RSDs para fins educativos exige respaldo pedagógico e estratégias apropriadas
para se desenvolver, devendo considerar que os alunos aprendam colaborando, interagindo e
compartilhando informações, para serem inseridos adequadamente na realidade da vida profissional.
“A internet é um ambiente jovem, onde 65% do total dos brasileiros conectados têm
menos de 35 anos. Entre 6 e 14 anos já são 14,8% e outros 20,4% estão entre 35 e 44 anos. Apenas 6,9%
dos internautas brasileiros têm mais de 55 anos.” (Comscore, 2014)
Os gestores, educadores e educandos de AVAs ou Grupos de Estudos em RSDs devem
se empenhar na atualização tecnológica e no letramento digital. Muitos dos objetos de aprendizagem
dependem de aplicativos como planilhas eletrônicas, processadores de textos, editores de imagens, sons e
vídeos e gerenciadores de bancos de dados. Em um grau mais elevado, é útil se familiarizar em produção
de jogos didáticos, simuladores e tutoriais.
O principal perfil do aluno EAD é feminino, maduro e ocupado (56%). “Dessa forma é
realçada a grande vocação inclusiva da EAD, permitindo a quem já está inserido no mercado de trabalho
voltar a estudar ou investir em sua carreira mesmo tendo passado a época mais apropriada ou indicada
para os estudos.” (ABED, 2013)
Os Grupos de Estudo são RSDs com a exclusiva finalidade educacional, que podem ser
criados para apoiar e viabilizar projetos pedagógicos. Criar Grupos de Estudos é um dos recursos
32
oferecido pelo Facebook que está sendo usado por educandos e educadores para suas atividades
pedagógicas, pela facilidade de comunicação. Alguns grupos são exclusivos para um determinado curso,
disciplina, ou até mesmo para membros de um mesmo grupo de pesquisadores. Outros mantêm a regra de
restringir a comunicação a assuntos pertinentes ao próprio grupo. Alguns foram formados apenas por
alunos para o desenvolvimento de tarefas colaborativas e outros, por professores com a finalidade de
esclarecer dúvidas de alunos em dificuldades. Existem recursos para administrar a privacidade do grupo,
podendo ser: Público, qualquer pessoa pode ver o grupo, seus membros e suas publicações; Fechado,
qualquer pessoa pode encontrar o grupo e ver quem está nele, mas somente membros podem ver as
publicações; e Secreto, somente os membros podem encontrar o grupo e ver as suas publicações.
4.3. Reflexões para futuros estudos
As mudanças de hábitos promovidas pelas nTICs estão promovendo interessantes
discussões que devem ser alvo de novas e mais aprofundadas investigações:
1) Viver no aglomerado de grandes cidades em busca de trabalho, segurança e melhoria da
qualidade de vida foi uma condição possibilitada, se não imposta, pela revolução industrial. Com a
implantação das nTICs no ambiente de trabalho e, mais recentemente, nas escolas, os aglomerados
parecem uma incoerência à qual o ser humano está habituado e ainda não reage conscientemente.
Não parece ser da natureza humana a necessidade da aglomeração, do deslocamento incômodo em
um trânsito caótico, comum ao trabalhador em busca do sustento, ou ao estudante almejando
progredir, mas ainda existe resistência em se empregar os recursos disponíveis das nTICs no
trabalho ou na educação, evitando deslocamentos, aglomerações, migrações, etc. além de reflexos
nas condições de saúde física e psicológica.
2) Na sociedade atual, a velocidade que as nTICs modificaram a noção de tempo e espaço,
estimulando a percepção humana, parece ultrapassar a sua capacidade de assimilação, que não está
se adaptando na mesma velocidade. No ambiente educacional, em meio à rapidez e a mistura de
informações, essa captação de estímulos sonoros e visuais não parece resultar em aprendizagem
significativa. No projeto de cursos, na interface dos AVAs e na produção do material didático se
deve considerar a necessidade de adequação do mundo virtual à capacidade dos atores em EAD,
para que se insiram de forma motivada e crítica.
4.4. Opinião
Embora a construção do conhecimento avance do antigo para o novo, crenças inabaláveis e
disciplinas enrijecidas podem emperrar o processo ensino aprendizagem. Em contrapartida, o uso
das nTICs permite a apreensão infinita de informações, cabendo ao educador perceber e manter o
equilíbrio. Bem orientados através desta hecatombe de informações, interagir com a tecnologia
possibilita desenvolver a criatividade, a interação entre os participantes, a seletividade e o interesse.
Entre estimular o conhecimento racional dos alunos e compreender as suas necessidades empíricas,
a seleção dos conteúdos se torna mais refinada, pois se descarta o que não é significativo e se
aprimora o que é bom, aumentando o grau de exigência pela qualidade na busca de um resultado
cada vez melhor. A cada nova descoberta sempre se adquire conhecimento de forma mais
aperfeiçoada. Assim, para que lecionar ou estudar se torne estimulante e útil à realidade, se deve
priorizar o saber verdadeiro e não simplesmente o “cumprir metas” de trabalho ou de avaliação.
Para a construção coletiva do saber, educandos e educadores devem manter a mente aberta.
Alunos jovens se adaptam facilmente às tecnologias e nelas passam a testar hipóteses, refazer
raciocínios e estabelecer correlações. Mas, o potencial de conhecimento construtivo produzido
pelas nTICs deve ser ponderado com o seu potencial de má utilização. Educadores devem orientar
seus alunos para os reais valores e ao uso criterioso, ético e responsável. Este parece ser o atual
desafio da EAD e deve ser direcionado para servir ao benefício da humanidade, da natureza e da
nossa nave mãe: a Terra.
33
5. Referências
ABED. Censo Ead.br 2013 - Relatório Analítico da aprendizagem a distância no Brasil.
Disponível em: <http://www.abed.org.br/censoead2013/CENSO_EAD_2013_PORTUGUES.pdf>.
Acesso em: 27 out. 2014.
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Estudos de Caso - Salvador - Eduneb 2009 - Disponível em:
http://www.moodle.ufba.br/file.php/1/Moodle_1911_web.pdf - - Acesso em 05 Mar. 2013.
ALTARUGIO, Amália B. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a
Distância - Parte 1: Análise da interface do Moodle sob a perspectiva do usuário. São João da
Boa Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFF
ASPEN. Porque atender em redes Perú, Junho de 1999. Disponível em:
,http://www.aads.org.br/rhamas/porque.html> Acesso em: 30 jun. 2014.
BURGOS, T. L. Comunicação Gráfica em Interfaces de Hipermídia de Educação a Distância
via WEB. In: Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, 3. Anais eletrônicos..., Recife:
UFPe, 2010. Disponível em: <http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-
2010/Taciana-Burgos.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2014.
COMSTORE. Estudos Estatísticos da WEB. Disponível em:
<https://www.comscore.com/por/Insights/Presentations-and-Whitepapers/2014/2014-Brazil-
Digital-Future-in-Focus-Webinar>. Acesso: 27 out. 2014.
DOTTA, S. Uso de uma Mídia Social como Ambiente Virtual de Aprendizagem. ISSN: 2176-
4301 - In: Anais XXII SBIE - Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Aracaju, 21 a 25 de
novembro de 2011 - Universidade Federal do ABC - Centro de Matemática, Computação e
Cognição - Disponível em: <http://br-ie.org /pub/index.php/sbie/article/download/1623/1388>.
Acesso em: 19 abr. 2014.
GAVASSA, Daniela. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a
Distância - Parte 3: A influência das Redes Sociais Digitais na Educação a Distância. São João
da Boa Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFF
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
Título Original: Cyberculture. Disponível em:
<http://www.moodle.ufba.br/file.php/8897/levy_cibercultura.pdf.> Acesso em: 12 out. 2014.
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SANTOS, Antônio Marcos. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a
Distância - Parte 4: Análise de bibliografias investigativas do uso simultâneo de Ambientes
34
Virtuais de Aprendizagem e Redes Sociais Digitais na Educação a Distância. São João da Boa
Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFFABED.
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<http://www.revistageintec.net/portal/index.phprevista/article/view/48/>. Acesso em: 20 abr. 2014.
Outras Fontes Consultadas:
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Disponível em: <http://www.pead.ucpel.tche.br/ revistas /index.php/
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DILLBURG, D. J. D.; TEIXEIRA, A. C. Uma proposta de Avaliação Qualitativa em Ambientes
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Construtivista. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/2504.pdf>.
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JULIANI, M. S. da C. G. A interação com artefatos tecnológicos e a construção do
conhecimento histórico: um estudo com crianças da 4ª série do ensino fundamental. Londrina,
2011. 136 f.: il. Disponível em: <http://www.uel.br/pos/mestredu/images/stories/downloads
/dissertacoes /2011/2011_-_JULIANI_Mariana_Sieni_Cruz.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2013.
KENSKI, V. M. Gestão e Uso Das Mídias em Projetos de Educação a Distância. Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo Programa de Pós-Graduação Educação: Currículo Revista E-
Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul. 2005-2006. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/3099/2042>. Acesso em: 21 abr. 2014.
LIMA, M. A. S.; et al. AImportância da Interface Gráficapara Sistemas de Ensino A Distância: Estudo
de Caso Com O Sistema UNIT Virtual. In: S|ISimpósio Regional de Educação/Comunicação. Anais
eletrônicos. Disponível em: <http://geces.com.br/simposio/anais/wp-
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35
MANDAJI, M. O Processo de Colaboração em Trabalhos de Coautoria em Ambientes
Virtuais de Aprendizagem. Programa de Pós Graduação “Educação: Currículo” Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - Recebido: 10 de Março de 2012 / Aceito: 27 Março de 2012 /
Publicado: 01 de Abril de 2012. Disponível em: <http://www.br-
ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1363/1193>. Acesso em: 20 abr. 2014.
MELO, N. M. de F. S.; et al. Letramento digital de professores: avanços e limites do uso das
tecnologias digitais em sala de aula. Disponível em: <http://www.uesb.br/
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MESSA, W. C. Utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAS: A Busca por
uma Aprendizagem Significativa. Disponível em: <http://www.abed.org.br/
revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2010/2010_2462010174147.pdf>- Acesso em: 21 abr. 2014.
MÜLBERT, A. L.; et. al. A interação em ambientes virtuais de aprendizagem: Motivações e
interesses dos alunos. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <
http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/21972/12745 >. Acesso em: 16 jul. 2014.
NETO, A. S. Comunicação e Interação em Ambientes de Aprendizagem Presenciais e
Virtuais. Pontifícia Universidade Católica do Paraná Coordenadoria de Educação à Distância.
Disponível em: <http://reposital.cuaed.unam.mx:8080/jspui/bitstream/123456789/2982/1/2-br-
Antonio%20Sim%C3%A3o%20Neto.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2014.
PAULA, E. B. de M.; et al. Manual para elaboração e normalização de Dissertações e Teses.
3. ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: SiBI, 2011. 111p.
PREVEDELLO, C. F. Design de Interação e Motivação nos Projetos de Interface para Objetos
de Aprendizagem para EAD. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/
bitstream/handle/10183/31389/000780361.pdf?sequence=1>. Acesso em: 18 abr. 2014.
RODRIGUES, L. M. B. C. R; et al. Ambiente virtual de aprendizagem: ampliando a interação
com a ferramenta Fórum de discussão. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/
bitstream/123456789/ 47746/1/CartilhaEditalTIC.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2014.
SIEMENS, G. Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem para a Idade Digital. Disponível:
<http://www.usuarios.upf.br/teixeira/livros/conectivismo[siemens].pdf>. Acesso em: 16 abr. 2014.
SOUZA, H. B.; SANTOS, J. Z. Práxis Pedagógica em Ambientes Virtuais de Aprendizagem:
Uma Possibilidade de Educar por meio da Transdisciplinaridade. Disponível em:
<http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Hildonice-Souza-e-Jocenildes-Santos.pdf>. Acesso
em: 18 abr. 2014
36
ANEXO 1 - AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
37
ANEXO 2 - AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
38
APÊNDICE A -FORMULÁRIO DE PESQUISA
39
40
41
42
43
44
APÊNDICE B - PLANILHA DE RESPOSTAS
45
46
47
48
APÊNDICE C - RESUMO DAS REPOSTAS
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
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62
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UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD Aluno: JOVERT NUNES FREIRE São João da Boa Vista/SP 2014
  • 2. JOVERT NUNES FREIRE UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD Trabalho de Final de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista Lato Sensu em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD. Aprovada em dezembro de 2014. BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________________________ Prof. Antônio Eugênio Cunha - Orientador UFF _________________________________________________________________________ Prof. Joana de Angelis UFF ________________________________________________________________________ Prof. Ignez F. Campos UFF
  • 3. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho Aos meus pais Adília e Victorino, pela retidão, sacrifício, perseverança e união familiar, exemplos que eu me esforço em seguir e transmitir. À minha esposa Beatriz, por apoiar todos os meus projetos e aos meus filhos Bruno e Victor, que fazem todo o meu esforço valer a pena. Aos meus amigos de estudo Amália Altarugio, Christiane Lins, Márcia Éler, Daniela Gavassa, Maria Margarida S. Lima, Antônio Marcos dos Santos, Queila Cordeiro e Karla Costa, pelo trabalho colaborativo que supera qualquer forma de distância.
  • 4. AGRADECIMENTOS A Deus, que me permite experimentar esta realidade, a Jesus, que mostra o caminho e a Maria pelo amor incondicional. Ao instigador e inspirador TD Francisco José De Castro e ao onipresente e tranquilizador TP Carlos Alberto Colosso de Souza. Ao meu Orientador Profº Antônio Eugênio Cunha, pela sua prontidão e sensibilidade. A toda equipe do curso PIGEAD e do Lante e, também, a todos os meus colegas de estudos, por me proporcionarem a oportunidade de partícipe desta extraordinária aventura coletiva do saber.
  • 5. RESUMO Este estudo investigou a utilização de Redes Sociais Digitais (RSDs) como coadjuvantes no processo ensino aprendizagem, na modalidade de Educação a Distância. Assim, a compilação de dados das pesquisas apresentou informações sobre uso de recursos, interatividade e adaptação às novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs) e as possibilidades de se facilitar, melhorar e ampliar o relacionamento de educandos e educadores para além dos limites da formalidade dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). O Facebook efetivou uma grande revolução na comunicação social do Brasil, permitindo a formação de milhares de RSDs e, entre elas, Grupos de Estudo com finalidades puramente educacionais e características extremamente dinâmicas e humanizadas. Assim, foram analisados o desempenho e a estruturação desses Grupos de Estudos, que prenunciam um novo jeito de propagar o conhecimento, reinventando a todo o momento o processo ensino-aprendizagem. Outro ponto importante do estudo foi levantar informações pertinentes ao AVA Moodle Lante, buscando entender como se estabelece a interação homem máquina através de sua interface. Considerando a importância dos AVAs como o principal meio de comunicação entre os educadores e educandos e, também, considerando as modernas RSDs como possíveis recursos auxiliares, neste entender, os benefícios deste estudo vêm com o intuito de remover da clandestinidade e fortalecer essa aliança, cujo uso coligado pode revolucionar a comunicação e a disseminação de saberes. Palavras–chave: Rede Social Digital; Ambiente Virtual de Aprendizagem; Novas Tecnologias da Informação e Comunicação; Grupos de Estudo Virtuais, Interface.
  • 6. ABSTRACT This study investigated the use of Social Networking Digital (SNDs) as supporting the teaching and learning process in distance education mode. Thus, the compiled survey data provided information on resource use, interactivity and adapt to news Mídias de Comunicação Technologies of Information and Comunication (nTICs), and the possibilities to facilitate, enhance and extend the relationship of educators and students beyond the confines of formality of Virtual Learning Environments (VLEs). Facebook has effected a revolution in the media of Brazil, allowing the graduation of thousands of SND, and among them, Study Groups for purely educational purposes and extremely dynamic and humanized characteristics. Thus, the performance and the structure of those studies groups were analyzed, this herald a new way of spreading knowledge, reinventing the entire time the teaching-learning process. Another important point of the study was raising pertinent information about the Lante Moodle VLE, seeking to understand how to establish human- machine interaction through its interface. Considering the importance of VLEs as the primary means of communication between teachers and students, and also considering the modern SNDs as possible ancillary features, in this view, the benefits of this study are aimed at removing the secrecy and strengthen this alliance, whose related use can revolutionize communication and dissemination of knowledge. Keywords: Social Networking Digital; Virtual Learning Environment; New Technologies of Information and Comunication; Interface.
  • 7. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Representação Gráfica de Redes Sociais Figura 2 - A Roda da “Padagogia” Figura 3 - Logotipo Facebook Figura 4 - Logotipo Youtube Figura 5 - Logotipo Youtube Edu Figura 6 - Logotipo Google Figura 7 - Distribuição Etária Figura 8 - Sexo dos respondentes Figura 9 - Respondentes que cursam ou cursaram EAD Figura 10 - Escolaridade Figura 11 - Futuros educadores Figura 12 - Uso das Mídias de Comunicação Figura 13 - Local de acesso à internet Figura 14 - Uso da Internet Figura 15 - Comunicação de voz Figura 16 - Comunicação de textos e dados Figura 17 - Softwares Plataformas Figura 18 - Sites para RSDs Figura 19 - RSDs podem servir à educação Figura 20 - Uso de RSDs na Educação Nº PAG. 13 17 18 18 19 19 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29
  • 8. SUMÁRIO 1. Introdução 1.1. Justificativa 1.2. Objetivos 1.2.1. Objetivo Geral 1.2.2. Objetivo específico 1.3. Metodologia 1.4. Organização do Estudo 2. Pressuposto Teórico 2.1. Civilização e Redes Sociais 2.2. Classificação das Redes Sociais 2.3. Diferenças entre Mídia Social e Rede Social 2.4. Definindo Internet e WEB 2.5. Redes Sociais Digitais 2.6. Educação na Era Digital 2.7. Redes Sociais 2.7.1. Facebook 2.7.2. Youtube 2.8. Ambientes Virtuais de Aprendizagem Moodle 3. Resultados e Discussões 3.1. Descrição 3.1.1. Idade 3.1.2. Sexo 3.1.3. A EAD entre os respondentes 3.1.4. Escolaridade 3.1.5. Vocação para a educação 3.1.6. Mídias de Comunicação 3.1.7. Acesso à Internet 3.1.8. Internet para estudantes 3.1.9. Recursos de Comunicação de Voz 3.1.10. Comunicação por Texto e Dados 3.1.11. Plataformas Educacionais 3.1.12. Sites para RSDs 3.1.13. Utilizam RSDs para estudar 3.1.14. Facebook para formação de grupos de estudo 3.2. Análise dos Dados 4. Considerações Finais 4.1. Destaques da Pesquisa 4.2. Letramento Digital 4.3. Reflexões para futuros estudos 4.4. Opinião 5. Referências ANEXOS APÊNDICES Nº da página 8 9 11 11 11 11 12 13 13 13 14 15 16 16 17 17 17 18 22 23 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 31 31 31 32 32 33 37 38
  • 9. 8 1. Introdução Em qualquer revolução tecnológica, sempre existiu o receio de que a novidade transforme negativamente as relações sociais e, por consequência, afaste as pessoas. Esse raciocínio gera certo temor, de que a comunicação, quando intermediada pela tecnologia, se torna menos humana. Um exemplo ocorreu há cerca de 50 anos, quando surgiu uma crença de que a popularização da televisão afastaria as pessoas do convívio social. No entanto, hoje é sabido que isso não ocorreu e, em certos eventos, a televisão obteve efeito contrário, diminuindo distâncias e promovendo a socialização. Portanto, graças a essas e outras experiências com a tecnologia, deveria ser comum acreditar que essas inovações tragam benefícios à humanidade, quando empregadas de forma adequada. Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação, fortemente ligada à primeira, concerne à nova natureza do trabalho, na qual a parte de transação de conhecimentos não para de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. (Lévy, 1999, p. 157) Nos últimos 20 anos, o surgimento e a popularização da internet agiu como um catalisador tecnológico, que está ampliando as comunicações, disseminando os conhecimentos e integrando as culturas através das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICS). Estas tecnologias oferecem recursos que promovem a interação e organizam a comunicação. Denominada de cibercultura por ocorrer através de computadores, esse novo canal midiático provou-se um meio eficaz de conectar as pessoas, ao invés de afastá-las. Assim, o mundo virtual já faz parte do cotidiano de parcela significativa da humanidade, habituada à convivência e interação mediada tecnologicamente. Quanto mais mergulhamos na sociedade da informação, mais rápidas são as demandas por respostas instantâneas. As pessoas, principalmente as crianças e os jovens, não apreciam a demora, querem resultados imediatos. (MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2006, p. 20) As nTICs também permitiram a migração das redes sociais do ambiente físico para o virtual. Aparentemente, essa forma de comunicação social satisfaz àqueles que estão adaptados às tecnologias. Sites especializados em Redes Sociais Digitais (RSDs), como o FaceBook, se popularizaram por facilitar a comunicação, permitindo aos seus usuários inúmeras atividades através de uma interface integrada e amigável, com modernos recursos para comunicação de voz, textos e dados, através de aplicativos como chats, fóruns de discussão, videoconferências, arquivos de fotos, vídeos, textos, etc. Este estudo também comprovou que o uso das nTICs na educação tem papel fundamental, tanto na construção do conhecimento, quanto ao promover a interação social. Alguns alunos não aceitam facilmente essa mudança na forma de ensinar e de aprender. Estão acostumados a receber tudo pronto do professor, e esperam que ele continue "dando aula", como sinônimo de ele falar e os alunos escutarem. Alguns professores também criticam essa nova forma, porque parece um modo de não dar aula, de ficar "brincando" de aula ". (MORAN; MASETTO e BEHRENS, 2006, p. 54) Do ponto de vista do educador observou-se uma relação ambígua dos docentes com a dependência tecnológica. Por um lado, há a necessidade de reciclagem contínua na sua formação pedagógica que, quando dependente de nTICs, exige um certo grau de Letramento Digital. Por outro lado, há uma grande apreensão com relação ao uso de tecnologia por uma parte da comunidade docente, que teme a possibilidade do computador vir a substituí-los.
  • 10. 9 A partir daí, a principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. (Lévy, 1999, p. 171) Este estudo também buscou compreender como o FaceBook pode potencializar as práticas educativas, sem ter a pretensão de afirmar que tudo o que se refere a ele seja bom. Assim, além de apresentar as suas virtudes, também se procurou elencar os problemas advindos do seu emprego como ferramenta pedagógica. Principalmente àqueles relacionados ao emaranhado de informações equivocadas e sem comprovação de fontes, ou pela publicação deturpada de ideias de autores sérios, por apropriação indevida de autoria e sem o necessário domínio sobre o assunto. A Educação a Distância (EAD) conquistou a credibilidade e a confiança das pessoas, cresce de forma exponencial e seus cursos são cada vez mais providos de qualidade. Muitos são os benefícios da aprendizagem através das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTIC) como mobilidade, acessibilidade, flexibilidade e aceitação. Esse avanço tecnológico popularizou o acesso às informações, ampliou a possibilidade de aquisição de conhecimento e promoveu a criação de sites que promovem Redes Sociais Digitais (RSD), oportunizando a interação em grupos de estudos de interesse comum. As redes sociais promovem uma diversidade de formas e níveis de estudo na aquisição do conhecimento, dando novas formas à aprendizagem e aos métodos de aquisição de conhecimento, promovendo uma infinidade de formas de acesso de baixo custo às informações, sendo cada vez mais facilitado e disponíbilizado em todo o Brasil. Os recursos das nTICs ajudam a organizar e sistematizar os estudos e, se utilizados sob adequada supervisão pedagógica, pode ampliar a autonomia dos alunos em seus estudos. Em EAD, isso se dá através dos tutores, que utilizam recursos como os fóruns para promover a aprendizagem. 1.1. Justificativa Transmitir e receber informações sempre foram necessidades humanas. As linguagens verbais e manuscritas possibilitaram a transmissão de conhecimento e o ser humano deixou de depender apenas de suas próprias experiências para aprender. A invenção de Gutenberg foi um salto tecnológico que facilitou a transmissão de informações. Mídias de comunicação como a imprensa, o correio, o rádio, a televisão, entre outros, ampliaram a transmissão de informações para além dos limites espaciais e temporais. Atualmente, a informática se tornou a principal mídia utilizada, com características diferenciadas de multimídia, uma vez que agregou e também aprimorou os recursos das demais mídias. Dessa forma, os livros digitais, chamados de ebooks, permitem o recurso de hipertexto, transformando-os em verdadeiras enciclopédias. O e-mail superou com vantagens a correspondência do correio. O rádio, que sobreviveu à televisão, enfrenta o desafio de fazer frente aos áudios digitais, com imensa oferta de músicas e locuções. E, por fim, a televisão que reinou absoluta durante as últimas décadas, num fluxo linear de mensagens do transmissor para o telespectador, apresenta tendências a se adaptar à interatividade, unindo recursos da informática para manter uma sobrevida como mídia massiva. A união do computador e da internet iniciou uma nova classe de recursos midiáticos, as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs). Atualmente, no Brasil, existem quase 100 milhões de usuários da Internet, sendo que a média de utilização de 6h03m/dia. O processo de ensino-aprendizagem deve promover investigações que analisem criticamente as informações disponíveis nas mídias, levantando questões e interligando idéias.
  • 11. 10 Associadas à educação, as nTICs inovaram o processo ensino aprendizagem e permitiram a expansão da Educação a Distância (EAD). Assim, alunos e professores podem usufruir da construção coletiva do saber através dessa modalidade que experimenta um forte crescimento no Brasil e é vista como solução educacional para atender a população de mais de 203 milhões de habitantes (IBGE - Nov./2014), distribuídos pela extensão de seu imenso território. Entre os brasileiros que utilizam a internet, já chega a 12% o percentual de praticantes de EAD. O uso intensivo da internet na EAD gerou a necessidade de uma ambientação adequada e propiciou o surgimento de salas de aula interativas: os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Atualmente, a maior parte das instituições de EAD usa AVAs em plataforma gratuita ou livre customizada pela instituição e em seus cursos usa PowerPoint, Youtube, e Google Docs e recursos de fórum, correio eletrônico, atividades interativas corrigidas on-line e chat. Segundo a ABED, em seu Censo EAD.BR 2013, são 15733 cursos e mais de 4 milhões de alunos matriculados nas 309 Instituições Educacionais que ofertam cursos regulares a distância. A média geral é de 390,67 alunos por curso. Os AVAs são utilizados por 93% das instituições pesquisadas, que consideram aumento da interação, motivação, interesse do aluno e desenvolvimento de habilidades sociais, como seus maiores benefícios. Na EAD destacam-se as iniciativas para formação de professores, já que os cursos livres na área de atividade educacional representam 39% do total e os matriculados, 45,5% do total. As nTICs democratizaram a autoria, ampliaram as formas de sociabilidade e modificaram o sistema de ensino em virtude das diversidades pedagógicas e instrucionais oferecidas em seus cursos. No contexto educativo, no entanto, a sua aplicação ainda é pouco explorada. “Ambientes como Facebook, Orkut, Twitter, Youtube, dentre outros, também tratados como redes sociais na internet, têm apresentado forte crescimento em número de usuários e tempo que esses dedicam a navegação” (RECUERO, 2006, apud DOTTA 2011, p. 610). O momento para a concretização da modalidade EAD é oportuno, haja vista que uma parcela significativa da população utiliza nTIC como meio de comunicação. Este estudo investigou as opiniões de autores, educadores e alunos buscando entender a viabilidade de se utilizar Redes Sociais Digitais como uma alternativa de apoio à EAD, explorando-as em conjunto com os AVAs. Segundo Dotta (2011, p. 611), “A proposta de se utilizar uma Mídia Social (MS) como ambiente virtual de aprendizagem colaborativa apresentou inúmeros desdobramentos, colocando-se como interessante trajetória de pesquisas futuras”. Nesse contexto, faz-se mister que haja estudos comparativos dos ambientes fechados baseados na plataforma Moodle, com os sites baseados em WEB 2.0, relacionando-os ao conceito pedagógico embutido na EAD. Embora o Facebook - www.facebook.com - não tenha sido criado para fins eduativos, existe uma grande quantidade de usuários que o utilizam para esta finalidade e vários estudantes e professores perceberam as suas possibilidades para fins educacionais. Visto que renomados educadores já reconhecem o potencial do Facebook, este estudo investigou a formação de Redes Sociais Digitais (RSDs), especialmente os de finalidade educativa que são conhecidos como Grupos de Estudo, e também o uso de seus recursos para fins educacionais, buscando entender como podem influir positivamente na EAD. Esta investigação contemplou a existência de algumas RSDs de características puramente educativas, mas que são ainda pouco utilizadas se comparadas aos Grupos de Estudo localizados no Facebook. Exemplos: Ebah - www.ebah.com.br - RSD acadêmica com conteúdos distribuídos por cursos e vínculo com universidades; Edmodo - www.edmodo.com – Colaboração e compartilhamento de conteúdos e conectada a outras RSDs; LORE - http://lore.com - possibilita a criação de comunidades e cursos; PhET - https://phet.colorado.edu/pt_BR - Simulações em física, química, biologia, etc. e Khan Academy - https://pt.khanacademy.org - focada em vídeo-aula. Entre os sites investigados neste estudo, algumas iniciativas se destacaram pela diferenciação e potencial de crescimento como recursos educativos: SLoodle, -
  • 12. 11 https://www.sloodle.org/ - Projeto de código livre e aberto que integra o Second Life com o Moodle. e oferece ferramentas de apoio à aprendizagem imersiva e Wikiversidade - http://pt.wikiversity.org - Projeto da Wikimedia Foundation onde pessoas e grupos colaboram utilizando conhecimento livre no aprendizado e na pesquisa em todos os níveis de complexidade., em um ambiente livre e aberto para educação universitária. Nesse contexto, Moore e Kearsley (2010, p. 8) anteviram vários benefícios à educação que a coligação dessas mídias pode: [...] oferecer acesso crescente a oportunidades de aprendizado e treinamento; proporcionar oportunidades para atualizar aptidões; melhorar a redução de custos dos recursos educacionais; melhorar a capacitação do sistema educacional; nivelar desigualdades entre grupos etários; direcionar campanhas educacionais para públicos-alvo específicos; proporcionar treinamento de emergência para grupos-alvo importantes; aumentar as aptidões para a educação em novas áreas de conhecimento; oferecer uma combinação de educação com trabalho e vida familiar; agregar uma dimensão internacional à experiência educacional. Este estudo também buscou comprovar que essa aliança é benéfica, de forma específica, a alunos e professores e à sociedade em geral, pois aprimora o compartilhamento de conhecimento de forma interativa e conduz a uma educação de qualidade e excelência. 1.2. Objetivos 1.2.1. Objetivo Geral Investigar a utilização das Redes Sociais Digitais (RSDs) como instrumento auxiliar aos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) na modalidade de Educação a Distância (EAD). Sabendo-se que uma parte significativa da sociedade brasileira utiliza as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (nTICs), faz-se mister direcionar as Mídias Sociais Digitais Interativas (MSDI), para alicerçar o que há de mais importante na vida de um ser humano: a educação! 1.2.2. Objetivo específico Avaliar o uso de Redes Sociais Digitais (RSD) no site Facebook no processo de ensino aprendizagem, visando facilitar a comunicabilidade em cursos e disciplinas dependentes das novas Tecnologias da Informação e Educação (nTICs), principalmente na modalidade EAD. 1.3. Metodologia Esta investigação foi delimitada aos educadores e estudantes envolvidos em cursos que permitem o uso das nTICs em aula. A investigação utilizou método indutivo e os procedimentos englobaram: Estudo de Caso; Ex-Post Facto; Compilação e Análise Bibliográfica e Documental; e, por fim, Levantamento através de Interrogatório.
  • 13. 12 Nas pesquisas de opinião, foram utilizados instrumentos de observação direta extensiva, no formato de questionário, com questões elaboradas em respostas fechadas ou abertas, algumas com espaço para justificar a resposta. O questionário para pesquisa de opinião, aplicado entre os professores e os alunos do ensino médio, gerou dados que foram analisados e os resultados fazem parte de relatórios textuais e em gráficos. Quanto aos locais da pesquisa e aplicação dos questionários os participantes foram selecionados de acordo com a facilidade de acesso dos pesquisadores e método de Amostra não Probabilística, em Instituições de Ensino de Santa Cruz das Palmeiras e em São Carlos do Pinhal; em Grupos de Estudos no Facebook; e, ainda, buscando fazer juz ao foco desta pesquisa, através da utilização de ferramentas e recursos tecnológicos de comunicação, principalmente e-mail. Os pesquisadores e participantes da pesquisa foram envolvidos de modo colaborativo ou participativo. Na aplicação do questionário nas escolas, considerando-se que os pesquisadores tiveram acesso ao local e cotidiano dos respondentes, podem-se registrar os dados em tempo real, de forma assistemática, em alguns casos de forma individual e, em outros, em grupo. Para os objetivos exploratórios, foram executados levantamentos bibliográficos e análises dos questionários contextualizados. Os dados obtidos foram compilados de forma quantitativa (mensuração) e qualitativa (interpretação), gerando informações pertinentes ao contexto do trabalho, sendo observadas as variáveis associadas a valores, crenças, atitudes, motivos, significados e aspirações dos entrevistados. A estratégia utilizada foi situar os respondentes perante as nTICS, aos recursos midiáticos e à EAD, nesse caso, enfatizou-se a análise do Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle), Grupos de estudos no formato de Redes Sociais Digitais localizados no Facebook e mídias utilizadas em cursos de EaD. A metodologia aplicada buscou conhecimentos para aplicação em práxis. Dessa forma, investigamos a opinião de usuários de AVAs baseados na plataforma Moodle e usuários do Facebook. O Questionário de Pesquisa TFC/PIGEAD - UFF/UAB, cujo arquivo original encontra-se no link https://docs.google.com/forms/d/1ui4Koc_KD5R1tgjz8Jd1oGHxYXzcQUL- 7bVQkpwe6zU/viewform?usp=send_form (acesso restrito), foi aplicado no período de 23/09 a 02/10/2014, através de um formulário on-line desenvolvido no Google Docs, para 174 respondentes, com o objetivo de levantar informações através e identificar possíveis situações de aplicabilidade conjunta entre AVAs (Moodle) e RSDs, (Facebook), que possam colaborar com o processo ensino-aprendizagem na modalidade EAD. 1.4. Organização do Estudo O estudo “UMA INVESTIGAÇÃO DO USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA”, foi executado de forma colaborativa nas fases de grupo e cooperativa nas fases individuais, sendo o tema subdividido em quatro subtemas tratados individualmente por cada membro do GRUPO 1 - AVMC. O subtema tratado neste estudo específico é: Parte 2: A utilização do Facebook como recurso comunicacional na EAD
  • 14. 13 2. Pressuposto Teórico 2.1. Civilização e Redes Sociais “O homem é um animal político, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. A linguagem permite ao homem exprimir-se e é isso que torna possível a vida social.” (ARISTÓTELES) Para se relacionarem com seus semelhantes, os seres humanos tendem a se agrupar em comunidades, sociedades e redes sociais. O gregarismo é uma estratégia protetora observada em diversos grupos de animais, inclusive de humanos, que se agrupam em sociedades mais ou menos estruturadas, permanentes ou temporárias. As redes sociais coincidem com o início da civilização e surgiram da necessidade de se desenvolver alguma forma de comunicação, com a finalidade de trocar experiências, emitir opiniões, compartilhar gostos e interesses, enfim, se socializar. A socialização dos seres humanos começa na infância. A rede de relacionamentos que vai construindo a sua volta é importante para o desenvolvimento da sua própria identidade. As primeiras redes sociais estabeleceram-se de forma pessoal e são sistemas de comunicação entre pessoas para manter algum tipo de relacionamento, buscando a comunicação, troca de informações, ou alguma forma de interação por meio de linhas de ação ou trabalhos conjuntos. Os pontos centrais dessa rede podem ser pessoas, instituições ou grupos. Uma mesma pessoa pode fazer parte de diversas redes sociais, cada qual com a sua própria função. 2.2. Classificação das Redes Sociais Segundo a “Asociación de Solidaridad para Países Emergentes” (ASPEm, 1999), as redes sociais pode ser classificadas em três tipos: I. Primárias: formadas pelas relações que uma pessoa estabelece cotidianamente e seu núcleo gerador é a própria pessoa, que se posiciona como ponto central e fomenta a sua própria rede. Ela é composta por familiares, vizinhos, pessoas amigas, conhecidas, colegas de trabalho, organizações políticas, religiosas, sócio-culturais, etc; II. Secundárias: formadas pela atuação coletiva de grupos, instituições e pessoas que defendem interesses comuns e necessitam de informação e orientação especializadas e III. Intermediárias: formadas por pessoas que receberam capacitação especializada e pelo coletivo de setores como saúde, educação, religião, ou da própria comunidade, tendo como função a prevenção e apoio. Figura 1 - Representação gráfica de Redes Sociais.
  • 15. 14 Dependendo do grau de liderança e da força de seus componentes, as redes secundárias e intermediárias podem ter um grande poder de mobilização e articulação para atingir os seus objetivos. As redes sociais também podem ser distinguidas pela convergência: I. Centralizadas: todos os pontos convergem para um ponto central; II. Descentralizadas: redes espalhadas, mas ligadas a um único nó e III. Distribuídas: toda interligada, estruturada por todos os componentes. As redes sociais permitem o exercício da solidariedade em situações diversas, principalmente quando há ameaças, riscos, acidentes, coletivos ou individuais. Em determinados momentos, são as redes sociais primárias, construídas em torno de cada indivíduo, que garantem a proteção, moradia e sobrevivência. Nos regimes políticos autoritários, muitas pessoas escapam de perseguições políticas, graças a essa rede de relações interpessoais. Em casos de acidentes, nas enchentes, furacões, tremores de terra, as medidas governamentais não seriam capazes de resolver tantos problemas sem ajuda dos amigos, parentes e conhecidos das vítimas. Nestas ocasiões, além das questões práticas a serem resolvidas, entram em cena o apoio emocional, o ombro amigo, a compaixão, o acolhimento para maior conforto e recuperação das pessoas atingidas. Não só em momentos problemáticos as redes sociais tornam-se visíveis, ela também se faz presente nos momentos de comemorações. Mas, com frequência, muitas pessoas dão-se conta das redes de relações em que estão envolvidas apenas nos momentos de grande necessidade. É comum ouvir-se: eu não sabia que poderia contar com a ajuda de tanta gente ou mesmo desta ou daquela pessoa em particular. Fica a gratidão, a certeza de não estar só no mundo, a segurança de poder contar com ajuda no futuro. Do outro lado está o prazer de ajudar, sentir-se útil, e receber um abraço ou um sorriso troca. A característica de socialização é inerente ao ser humano e precede a internet, mas as inovações e criações tecnológicas vêm possibilitando o surgimento de veículos de comunicação diversos, como livros, revistas, jornais, rádio, televisão e telefone, também chamados de “mídias” pelos profissionais de comunicação, servem para divulgar textos, imagens, sinais, áudios, vídeos e, quando usados como Mídia Social, permitiram a ampliação das redes sociais. 2.3. Diferenças entre Mídia Social e Rede Social É muito importante entender que Mídia Social e Rede Social são conceitos diferentes. As mídias são os recursos e as ferramentas que possibilitam o trânsito das informações, permitindo a interconexão impessoal das comunidades. As Redes Sociais são comunidades formadas entre familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, organizações etc., que mantêm algum tipo de relacionamento que pode ser pessoal, em encontros ou reuniões, ou impessoal utilizando algum tipo de mídia, correio, telefone, internet, etc. Por exemplo, um jornal impresso é a mídia de comunicação entre os jornalistas e os leitores e, a partir da discussão das notícias desse jornal, as pessoas interagem “boca a boca” ou por meio de uma mídia, como o telefone. Os fundamentos da interatividade podem ser encontrados em sua complexidade nas disposições da mídia online. São três basicamente: a) participação- intervenção: participar não é apenas responder "sim" ou "não" ou escolher uma opção dada, significa modificar a mensagem; b) bidirecionalidade-hibridação: a comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção, é co-criação, os dois pólos codificam e decodificam; c) permutabilidade-potencialidade: a comunicação supõe múltiplas redes articulatórias de conexões e liberdade de trocas, associações e significações. Estes fundamentos revelam o sentido não banalizado da interatividade e inspiram o rompimento com o falar-ditar do mestre. Eles podem modificar o modelo da transmissão abrindo espaço para o exercício da participação genuína, isto é, participação sensório-corporal e semântica e não apenas mecânica. (SILVA, 2000, p. 32).
  • 16. 15 Se o assunto discutido atrai cada vez mais pessoas ao grupo, pode-se vislumbrar um desenho onde cada pessoa pode ser representada por um ponto. Os pontos se interligam por linhas que representam a interação entre duas ou mais pessoas. Um mapeamento dessa troca de informações formaria um desenho repleto de linhas (Informações) que se cruzam em pontos (pessoas), muito semelhante ao emaranhado de uma teia ou uma rede de pesca (em inglês: net). Essa forma de agrupamento sobre temas ou interesses é chamada rede social. A mídia online faz melhor a difusão da mensagem e vai além disso: a mensagem pode ser manipulada, modificada à vontade “graças a um controle total de sua microestrutura [bit por bit]". Imagem, som e texto não têm materialidade fixa. Podem ser manipulados dependendo unicamente da opção crítica do usuário ao lidar com o mouse, tela tátil, joystick, teclado etc. (LÉVY, 1998, p. 51). E, ainda, segundo Silva (2009 apud MACHADO, 1993, p. 180): Na mídia online o interagente-operador-participante experimenta uma grande evolução. No lugar de receber a informação, ele tem a experiência da participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na criação de conhecimento. A diferença em relação à atitude imaginal de um sujeito é que no suporte digital "a pluralidade significante é dada como dispositivo material”: o sujeito não apenas interpreta mais ou menos livremente, como também organiza e estrutura, ao nível mesmo da produção. 2.4. Definindo Internet e WEB Hoje é muito comum confundir web com internet e vice-versa, mas os termos têm significados específicos. A palavra Internet é formada por Net, rede de computadores e inter, internacional, ou significando o conjunto de computadores conectados entre si por meio de várias redes que se conectam uma a outra até formar a grande rede ou internet. Os computadores conectados pela internet se comunicam pelo conjunto de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão / Internet Protocol - Protocolo de Internet ou de interconexão). A abreviatura de World Wide Web, designada como www ou apenas Web, é o ambiente virtual onde os documentos são publicados, disponibilizados e acessados em um formato chamado HTML (HyperText Markup Language significa Linguagem de Marcação de Hipertexto). Cada conjunto de documentos é chamado de site. Os sites usam a internet como meio de acesso e são acessados por navegadores de internet, como Internet Explorer, Firefox, Chrome, entre outros. Portanto, a web usa a internet, mas ela em si não é a internet. Quando acessamos um site, estamos navegando na web e quando enviamos um e-mail estamos usando um programa que usa a internet e não precisa usar a web. Além da Web, há outras aplicações que rodam na internet, alguns exemplos são: troca de arquivos (FTP), Mensagens instantâneas (MSN), envio e recebimento de emails (SMTP e POP), entre outras. Estudos recentes consideram que a Web 1.0 foi a fase em que se implantou e popularizou a Internet, enquanto na Web 2.0, atualmente em uso, foram incorporados os mecanismos de busca (Google), os sites que permitem a colaboração do internauta, (Wikipedia; Youtube) e os sites de relacionamento social, (Facebook; Twitter). 2.5. Redes Sociais Digitais Com o advento da internet este contato cada vez mais deixa de ser pessoal e as redes sociais podem ser compostas por pessoas que vivem em locais distantes, mas que compartilham os mesmos gostos e interesses. Com a internet, as diversas comunidades socioculturais, formadas em
  • 17. 16 redes sociais no mundo físico, ganharam a possibilidade de se expandirem através de um novo mundo, o mundo virtual. A internet possibilitou a troca de informações e conhecimento entre as mais diversas culturas e permitiu o desenvolvimento de novos tipos de relacionamentos, ampliando a comunicação e consequentemente, o tráfego de informações e a globalizando a cultura, fazendo surgir a chamada cibercultura. Mas, foi o advento da tecnologia WEB 2.0* o catalisador dessa expansão, facilitando o acesso ao computador e permitindo a migração de grande parte das redes sociais físicas para Redes Sociais Digitais (RSDs). Atualmente, as RSDs são os novos recursos de sociabilidade, organização, informação, conhecimento e educação que a internet permite, através da sua interconexão mundial de computadores. Na cibercultura ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade). Isso significa modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor- mensagem-receptor: a) o emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem fechada, oferece um leque de elementos e possibilidades à manipulação do receptor; b) a mensagem não é mais "emitida", não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um mundo aberto, modificável na medida em que responde às solicitações daquele que a consulta; c) o receptor não está mais em posição de recepção clássica, é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção (SILVA, 2009, p. 31) As RSDs geralmente se baseiam nos perfis construídos com as características que o usuário deseja apresentar em público, através do compartilhamento de textos, fotos, vídeos, áudios, ilustrações, gráficos, mapas conceituais, etc. Em todo o mundo, existem muitas RSDs, sendo que a principal função dessas redes é o de aproximar pessoas por afinidade, interesse comum, gosto, hobby, ideologia, qualidade de vida, profissão e religião, entre outros fatores. As maiores são: MySpace, Facebook, Bebo, LInkedin e Twitter. Na perspectiva do hipertexto o professor constrói uma rede (não uma rota) e define um conjunto de territórios a explorar. Ele não oferece uma história a ouvir, mas um conjunto intrincado (labirinto) de territórios abertos à navegação e dispostos a interferências, a modificações. Ele oferece múltiplas informações (em imagens, sons, textos etc.) sabendo que estas potencializam consideravelmente ações que resultam em conhecimento. Ele dispõe entrelaçados os fios da teia como múltiplos percursos para conexões e expressões com o que os alunos possam contar no ato de manipular as informações e percorrer caminhos arquitetados. O professor estimula cada aluno a contribuir com novas informações e a criar e oferecer mais e melhores percursos, participando como coautor do processo. (SILVA, 2009, p. 31) 2.6. Educação na Era Digital Atualmente, as teorias da educação propõem uma relação ensino aprendizagem centralizada no aluno. Em contrapartida, são valores esperados do aluno pro atividade, automotivação e, também, a autonomia nos estudos. Em EAD, não é diferente, para que o aluno desenvolva a sua autonomia, dependerá de dinâmicas e metodologias interativas, voltadas às reflexões e ao aprofundamento de determinados temas ou assuntos, de forma a dialogar, discutir, debater, seja com o tutor, seja com um colega, ou até mesmo com os modernos recursos dos AVAs e com os objetos de aprendizagem. Assim, se distinguem três situações na EAD, Formal, Não-Formal e Informal:
  • 18. 17 A Educação Formal é encontrada nas Instituições Educacionais, que utilizam Ambientes Virtuais de Aprendizagem, como a plataforma Moodle. A Educação Não-Formal atinge as mais variadas áreas de conhecimento e saber. Sua característica diferencial é o fato de não ter por base uma estrutura progressiva, podendo ou não atribuir certificados. Bons exemplos deste sistema são os vídeos tutoriais, os manuais passo a passo e os e-learnings disponibilizados para um treinamento funcional específico. Como exemplo de sites que promovem a Educação Não-Formal temos os vídeos tutoriais compartilhados no Youtube. A Educação Informal disponibiliza uma grande quantidade de conteúdo pela Internet. Repositórios virtuais, como o TED, desempenham um papel muito importante na formação profissional, trazendo palestras de qualidade aos interessados. Através de seus recursos podemos ter acesso às celebridades intelectuais de todo mundo e saber mais sobre assuntos que eles dominam e se despontam nos vídeos e artigos lá depositados. No ambiente online as páginas hipertextuais supõem: a) intertextualidade: conexões com outros sites ou documentos; b) intratextualidade: conexões com no mesmo documento; c) multivocalidade: agregar multiplicidade de pontos de vistas; d) navegabilidade: ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações; e) mixagem: integração de várias linguagens: sons, texto, imagens dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas; f) multimídia: integração de vários suportes midiáticos. (SANTOS, 2003: 225). 2.7. Redes Sociais Figura 2 - A Roda da “Padagogia” - Versão 3.0 - Aplicativos podem ser ótimas ferramentas para educadores e alunos.
  • 19. 18 2.7.1. Facebook Figura 3 - Logotipo Facebook. No ano de 2004, uma nova rede social digital foi criada. No inicio chamada de The Facebook, o Facebook seria fundado pelos ex-estudantes da Universidade de Harvard Mark Zuckerber, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Cris Hughes. A princípio funcionaria de forma restrita, somente para os estudantes de Harvard. Com o passar do tempo foi expandindo para outros campos estudantis e somente em 2006, qualquer usuário com mais de 13 anos poderia criar o seu perfil no Facebook. Atualmente o Facebook lidera o ranking de redes sociais no Brasil, onde em julho de 2012, ele aparece com 54,99% da preferência nacional em visitas. O Facebook tem utilizado diversas estratégias com o claro objetivo de manter os usuários o maior tempo possível conectado a sua rede. Existem planos do lançamento de um navegador próprio, sendo esse navegador resultado da compra do navegador Opera, que atualmente possui cerca de 200 milhões de usuários. O Facebook tem crescido à medida que a rede social evolui como uma espécie de habitat completo, onde os aplicativos, jogos e recursos têm proporcionado aos usuários um leque cada vez maior de atividades possíveis dentro da rede social. Facebook: uma rede de usuários ou comunidades onde é possível compartilhar imagens, vídeos, notícias, etc. É utilizado para estabelecer um sistema de comunicação e relacionamento com amigos ou conhecidos, possibilitando a ampliação de relacionamentos com os amigos de amigos, entre outras situações. Com isso, podemos concluir que as redes sociais digitais estão dentro das mídias sócias como é o caso da Internet e sites como o Facebook facilitam a formação das RSDs, oferecendo recursos para a interação com tecnologia de ponta. Por exemplo: pode existir uma comunidade de pessoas que gostam de discutir livros através de um grupo formado no Facebook e isso é uma RSD. 2.7.2. Youtube Figura 4 - Logotipo Youtube. Youtube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. O Youtube foi fundado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim. É o mais popular repositório de vídeos devido à possibilidade de hospedar desde superproduções até materiais caseiros. O Youtube utiliza os formatos Adobe Flash e HTML5 para disponibilizar o conteúdo. Dependendo da licença atrelada, o material encontrado no Youtube pode ser livremente
  • 20. 19 compartilhado e disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site. Em 2006, o Youtube foi adquirido pelo Google e, nesse mesmo ano, foi eleito a melhor invenção do ano pela revista Time por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista". Em 2013, o Youtube lança um novo canal, denominado Youtube EDU, dedicado exclusivamente à área educacional. Figura 5 - Logotipo Youtube Edu. Este canal educacional do Youtube pode se tornar uma grande e inovadora ferramenta no mundo acadêmico. 2.8. Ambientes Virtuais de Aprendizagem Moodle Figura 6 - Logotipo Moodle. A construção do conhecimento é uma operação coletiva. A plataforma de aprendizagem Moodle, (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) foi criada pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. É um software de apoio à aprendizagem, de código aberto e disponibilizado livremente, para ser executado como ambiente virtual de aprendizagem e pode ser instalado em diversos ambientes como Unix, Linux, Windows, Mac e OS, desde que tenham suporte à linguagem PHP. No inglês coloquial, o verbo "to moodle" descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto fazem-se outras coisas ao mesmo tempo. A expressão designa ainda o Learning Management System (Sistema de gestão da aprendizagem) em trabalho colaborativo. O software encontra-se disponível em diversos idiomas, inclusive em português e é desenvolvido colaborativamente por uma comunidade virtual, que reúne programadores e desenvolvedores de software livre, administradores de sistemas, professores, designers e utilizadores de todo o mundo. Funciona como um sistema de administração de atividades educacionais e é destinado à criação de comunidades on-line, no formato de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), voltados para a aprendizagem colaborativa. Muitas instituições de ensino (básico e superior) e centros de formação estão adaptando a plataforma aos próprios conteúdos, para cursos totalmente virtuais e, também, como recurso de
  • 21. 20 apoio a cursos presenciais. Atualmente, o Moodle é considerado uma ferramenta que ajuda a fomentar a Educação a Distância no Brasil, permitindo, de maneira simplificada, a interação de estudantes e professores. A plataforma também vem sendo utilizada para outros tipos de atividades que envolvem formação de grupos de estudo, treino de professores e desenvolvimento de projetos. Os grupos oferecem privacidade e sensação de pertencimento. Neste entender é claro como os objetos digitais nas redes sociais ampliam e favorecem o engajamento. Os processos de ensino- aprendizagem que acontecem através do Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), utilizam recursos virtuais que fortalecem essas relações sociais e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem coletiva. De acordo com Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 42): “Moodle é uma plataforma que pode facilmente ser montada ou organizada em torno de um conjunto de ferramentas de características construtivista ou utilizada segundo um modelo mais tradicional de sebenta eletrônica ou “dispensário de informação” sem qualquer semelhança com os ambientes de aprendizagem construtivistas no lastro dos conceitos atuais de construtivismo. Um exemplo é o Moodle, utilizado no curso PIGEAD UFF/UAB, que possui recursos síncronos e assíncronos de comunicação, flexibilizando a interação entre os participantes para que aconteça o processo de ensino-aprendizagem. Assim afirma Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 44), que a Moodle integra muitas das características esperadas de uma plataforma de e-learning, entre as quais: fóruns de discussão configuráveis, ainda que de forma limitada; gestão de conteúdos, permitindo a edição direta de documentos em formato texto e HTML (HyperText Markup Language); criação de questionários com possibilidade de opção por vários tipos de resposta; sistema de Chat com registro de histórico configurável; sistema de Blogues; editor Wiki; sistema de distribuição de inquéritos estandardizados; sistema de gestão de tarefas dos utilizadores, etc. A plataforma Moodle disponibiliza em seu teor atividades que promovem comportamento de autogestão, por consequência traduz uma nova postura produzindo liberdade dos padrões educacionais antigos, onde não há mais um modelo centralizador de transmissão de conhecimento, mas um processo partilhado e compartilhado de construção do conhecimento. O aluno torna-se o protagonista da aprendizagem, o grupo exerce em união com o professor a liderança das tarefas, intervenções, interação e construção do saber. O ambiente Moodle, para Barros, apud Alves et. al. (2009, p. 127) “está baseado nas teorias de aprendizagem sócio construtivistas, defendendo a construção de ideias e conhecimentos em grupos de forma colaborativa, criando assim uma cultura de compartilhamento de significados.” A partir das visões e das percepções de cada um com o seu próprio ambiente, a construção de conhecimento se torna coletiva e acontece relacionada com o seu entorno. O Moodle permite criar três formatos de cursos: social, semanal e modular. Cabe ressaltar que há uma grande gama de ferramentas que podem ser utilizadas nos cursos entre elas: de comunicação, de avaliação e complementares ao conteúdo. Esclarece Barros (apud Alves et. al. 2009, p. 128) as ferramentas complementares ao conteúdo, como glossários, diários, ferramenta para importação e compartilhamento. [...] as ferramentas de comunicação do ambiente moodle são o fórum de discussões e o “chat”. Elas apresentam um diferencial interessante com relação a outros ambientes, pois não há ferramenta de e-mail interna ao sistema. Ele utiliza o e-mail externo próprio do participante. Outro diferencial é que a ferramenta fórum permite ao participante enviar e receber mensagens via e-mail externo. O participante tem a facilidade de cooperar com uma discussão a partir do seu próprio gerenciador de e-mails. As ferramentas de avaliação disponíveis no Moodle são avaliação de curso, pesquisa de opinião, questionário, tarefas e trabalhos com revisão. As ferramentas permitem, respectivamente, a criação de avaliações gerais de um curso; pesquisas de opinião rápidas, ou enquetes, envolvendo
  • 22. 21 uma questão central; questionários formados por uma ou mais questões inseridas em um banco de questões previamente definido; disponibilização de tarefas para os alunos onde podem ser atribuídas datas de entrega e notas e, por fim, trabalhos com revisão onde os participantes podem avaliar os projetos de outros participantes. Além disso, o Moodle oferece ferramentas de gestão de informações e dados, onde tutores conseguem acompanhar o desenvolvimento e os alunos têm acesso ao conteúdo dos cursos e através dele pesquisa, estuda, elabora, revisa e corrigi suas tarefas, interage e compartilha o conhecimento. Para Barros (apud ALVES et. al., 2009, p. 128) Um ambiente de aprendizagem on- line “[...] se difere do ambiente presencial por diversos eixos que passam, desde a questão do tempo e espaço até as questões relacionadas à interatividade e ao comportamento autônomo”. Nesse entender Valente et. al. (apud ALVES et. al., 2009, p. 49), espera que o passar do tempo e a crescente utilização desta nova ferramenta faça com que as atividades interativas ganhem peso e assumam a primazia nas atividades propostas na Moodle, de modo que se possam explorar a fundo as características construtivistas da plataforma. O Moodle e toda essa abundância de ferramentas disponíveis favorecem o ensino-aprendizagem a operar das mais diferenciadas maneiras, potencializando os conteúdos, propiciando assim alcançar os objetivos propostos de cada curso de maneira significativa. Percebe-se nítida e claramente uma grande flexibilidade de alternativas que enaltecem e privilegiam uma estrutura multifacetada de estilos que se adéquam a modalidade a distância e a base pedagógica que equaciona um ensino de excelência.
  • 23. 22 3. Resultados e Discussões Foram utilizados instrumentos de observação direta extensiva, no formato de questionário, com questões elaboradas em respostas fechadas ou abertas, estas em forma de justificativa. Na aplicação dos questionários nas escolas, considerando-se que os pesquisadores tiveram acesso ao local e cotidiano dos respondentes, podem-se registrar os dados em tempo real, de forma assistemática, em alguns casos de forma individual e, em outros, em grupo. O Questionário de Pesquisa TFC/PIGEAD - UFF/UAB foi aplicado no período de 23/09 a 02/10/2014, através de um formulário “on line” desenvolvido no Google Docs, para 174 respondentes, com o objetivo de levantar informações através de uma pesquisa de opinião para identificar possíveis situações de aplicabilidade conjunta em Educação a Distância (EAD) entre Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), baseados na plataforma Moodle, e Redes Sociais Digitais (RSD), como Facebook e Youtube e avaliar situações de uso que colaborem com o processo ensino- aprendizagem. As RSDs estão servindo de estímulo às mudanças na educação de forma construtivista, consolidando uma grande parceira aliada a EAD. Em um novo cenário mundial, deixam de serem vistas como algo passageiro, sendo utilizadas por pessoas de todas as idades, como ferramentas de comunicação de forma síncrona ou assíncrona. É um espaço eletrônico de qualidade com potencial de exploração educacional como facilitador do processo ensino-aprendizagem. Proporciona interação, desenvolve a leitura e a escrita, incentiva a participação e a interação dos seus usuários. Por outro lado, os AVAs, com seus encantos e interfaces, possibilitam transformar o produto intelectual utilizando a criatividade e executá-lo com simplicidade e primor. Os educadores o valorizam pedagogicamente, pois traz infinitas possibilidades para a educação. Possuem característicsa inovadoras e criativas pois exploram com sucesso as informações, tornando-as motivadoras e atraentes. Assim como o Moodle, as RSDs podem ser utilizadas como AVAs, desde que possuam ferramentas de gestão educacional e recursos de como fóruns de discussão, chats e blogs, ferramentas de pesquisa e sirvam como repositório de textos, imagens, áudios, vídeos, gráficos, recursos automatizados para questionários de pesquisa, etc. Nesta pesquisa foram analisadas questões relacionadas à arquitetura da informação e design da interface aplicados no AVA Moodle Lante, constatou que esta interface e a sua criatividade no design didático, unidas dinamizam todo seu poder de atração, motivação que propicia a facilidade da aprendizagem. Ao analisar os elementos que compõe a hipermídia, entre eles: design da tela, hipertextos virtuais, cores, contrastes, letras, espaçamentos, disposição e agrupamento das informações, gráficos, sons, animações, imagens, vídeos, hiperlinks e ícones. Constatou-se que são bem avaliados e correspondem às expectativas da demanda na aplicação de atributos de usabilidade, são facilitadores da navegação e sua função ou funções diferenciadas correspondem aos objetivos que estão inseridos na interface. Fato este que demonstra uma posição positiva na arquitetura da informação, na navegação, na comunicabilidade e na estética. O Moodle atingiu bons resultados na avaliação ao enfocar à localização, orientação e hierarquização da informação, assim como cores, contrastes, letras e espaçamentos, demonstrando eficácia nos padrões da interface do AVA. Este conjunto de elementos bem estruturados favorece o processo de interação proporciona satisfação e por consequência aumenta a produtividade de forma mais saudável, produzindo um ensino-aprendizagem com qualidade e eficiência. O AVA gratuito Moodle é utilizado por 67,3% das instituições, cujo uso parece compensador apesar de 78% considerarem o preço de manutenção do AVA uma dificuldade ainda maior que a sua aquisição, as instituições indicam como benefícios o aumento da interação entre educador e educando (benefício principal indicado por 23% das instituições) e a motivação e o aumento do interesse pelo aluno. (ABED - Censo EAD. BR 2013.)
  • 24. 23 3.1. Descrição Com base na pesquisa foi possível observar: 3.1.1. Idade A pesquisa contemplou ampla faixa etária Figura 7 - Distribuição Etária 3.1.2. Sexo O sexo feminino predominou, mas obteve-se boa amostragem do masculino. Figura 8 - Sexo dos respondentes
  • 25. 24 3.1.3. A EAD entre os respondentes A expansão da EAD é claramente observada na pesquisa. Figura 9 - Respondentes que cursam ou cursaram EAD. 3.1.4. Escolaridade Responderam alunos do Ensino Médio, nas cidades de São Carlos/SP (75) e Santa Cruz das Palmeiras/SP (49) e alunos do Ensino Superior principalmente dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (47). Figura 10 - Escolaridade
  • 26. 25 3.1.5. Vocação para a educação Uma parte significativa dos respondentes demonstrou interesse na carreira pedagógica, inclusive entre os mais jovens. Figura 11 - Futuros educadores 3.1.6. Mídias de Comunicação A internet predomina, mas a busca pela informação usa os meios disponíveis. Figura 12 - Uso das Mídias de Comunicação
  • 27. 26 3.1.7. Acesso à Internet O lar ainda é o principal local de acesso. Há indícios de que os aparelhos “Smartphones”, equipados com aplicativos e com à mobilidade da internet 3G e 4G, estão afetando essa situação. Figura 13 - Local de acesso à internet 3.1.8. Internet para estudantes Observa-se uma tendência ao aumento de horas de utilização da internet para fins educacionais, independentemente de sexo, idade ou escolaridade. Figura 14 - Uso da Internet (h/sem.)
  • 28. 27 3.1.9. Recursos de Comunicação de Voz O avanço das nTICs aparentemente influenciam hábitos sociais. Figura 15 - Comunicação de voz 3.1.10. Comunicação por Texto e Dados As nTICS aparentemente revertem tendências. Após um longo período de crescimento dos recursos de comunicação de voz, percebe-se forte crescimento na comunicação por texto e envio de dados. Figura 16 - Comunicação de textos e dados
  • 29. 28 3.1.11. Plataformas Educacionais O Moodle é a plataforma preferida para AVAs na EAD. Figura 17 - Softwares Plataformas 3.1.12. Sites para RSDs O site Facebook é o preferido para a comunicação e relacionamentos sociais. Figura 18 - Sites para RSDs
  • 30. 29 3.1.13. Utilizam RSDs para estudar Respostas diretas e justificadas discursivamente pelo respondente afirmam o potencial das RSDs para fins educativos. Figura 19 - RSDs podem servir à educação 3.1.14. Facebook para formação de grupos de estudo Confirmando a expectativa deste estudo, quase a totalidade dos respondentes utiliza alguma RSDs para a aprendizagem, interagindo e esclarecendo dúvidas com colegas, professores ou tutores. Sendo que a preferência recai sobre o Facebook pela interface amigável e vasta oferta de recursos para a comunicação. O Youtube é o preferido para acesso aos vídeos educacionais. Figura 20 - Uso de RSDs na Educação
  • 31. 30 3.2. Análise dos Dados Neste estudo, todos os entrevistados são estudantes, sendo que 36% já atuam profissionalmente como educadores. Segundo as opiniões levantadas em nossas pesquisas, a grande maioria dos entrevistados (99%) confirma que utiliza as RSDs de forma educacional. Segundo a opinião dos entrevistados, o uso de RSDs como recurso de apoio aos AVAs, é essencial na EAD. Entretanto, para serem utilizados exclusivamente como AVAs, muitos opinaram que seriam necessários recursos específicos de gestão escolar, como, por exemplo, recursos de controle de presença e de identificação do usuário; relatórios gerenciais entre outros. Usadas como repositório virtual, as RSDs são inseguras, pois não garantem a permanência do usuário e de seus documentos ali alocados. Em casos extremos, sites para RSDs, podem ser descontinuados e assim, prejudicar usuários apagando seus registros, como aconteceu recentemente com o Orkut. Embora a flexibilidade das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ofereça vantagens para a educação em geral, esta investigação será delimitada aos educadores e estudantes envolvidos em cursos na modalidade Educação a Distância. Quanto à natureza, a metodologia utilizada neste Trabalho Final de Curso (TFC) gerou novos conhecimentos para a aplicação prática em EAD. Dessa forma, investigamos a opinião de usuários de AVAs na plataforma Moodle e RSDs com finalidades Educacionais no Facebook. Para as conclusões foram interpretados os dados obtidos, de forma quantitativa (mensuração) e qualitativa (interpretação), visando gerar informações pertinentes ao contexto do trabalho e sendo observadas as variáveis associadas como valores, crenças, atitudes, motivos, significados e aspirações. Para atender aos objetivos descritivos, relatam-se os fatos e fenômenos observados que estejam relacionados à pesquisa.
  • 32. 31 4. Considerações Finais Da mesma forma que as nTICs propiciaram o surgimento dos AVAs, deve ser natural que as suas inovações tecnológicas sejam consideradas no seu aprimoramento. Neste cenário, a utilização de melhores e mais atualizados recursos tecnológicos são imprescindíveis para tornar os AVAs mais amigáveis aos seus usuários e devem ser considerados na sua interface, nos recursos, nas ferramentas e, também, nos objetos de aprendizagem, sendo que a incorporação de inovações tecnológicas, a atualização dos designs didáticos e o aprimoramento da interface homem máquina devem propiciar novos estudos e investigações permanentes. 4.1. Destaques da Pesquisa Segundo a opinião dos entrevistados nas pesquisas de opinião deste estudo: O Facebook é utilizado pela maioria dos entrevistados (96%), sendo também o preferido (75%) entre as RSDs. No Brasil, o Facebook é a principal mídia de comunicação social, estimando-se em 89 milhões de usuários, número equivalente ao de usuários brasileiros da internet que em 2013, segundo o IBGE, eram 86 milhões entre os com mais de 10 anos. O Moodle é unanimidade como plataforma educacional (100%), entre os entrevistados que utilizam algum tipo de AVAs. 81% dos entrevistados usam RSDs para fins educativos. Entre os brasileiros, 48% da população é usuária de RSDs, com uma média de uso de 3h08m/dia. (Comscore) A comunicação informal foi o motivo mais citado pelos usuários de Grupos de Estudo, que buscam encontrar um meio termo entre a formalidade dos AVAs e a Informalidade das RSDs. A análise da pesquisa indica um consenso geral de que as RSDs são extremamente informais, enquanto que os AVAs, formais demais. As RSDs transmitem uma melhor sensação de pertencimento, que parece diminuir o isolamento do aluno EAD e há indícios de que a linguagem informal leva à interação mais humanizada. Porém, os AVAs parecem remeter à formalidade e a competitividade. Novos estudos devem se aprofundar na investigação. O Moodle possui inúmeros recursos para tornar a interface dos AVAs mais atrativas e amigáveis, além de estar sendo aprimorado constantemente no site da Comunidade Moodle https://moodle.org/course/view.php?id=24 (link em português). 4.2. Letramento Digital O pedagogo precisa se adaptar ao Letramento Digital, à inclusão digital, enfim, às nTICs, para poder acompanhar as novas gerações “ciberculturalizadas”: O uso das RSDs para fins educativos exige respaldo pedagógico e estratégias apropriadas para se desenvolver, devendo considerar que os alunos aprendam colaborando, interagindo e compartilhando informações, para serem inseridos adequadamente na realidade da vida profissional. “A internet é um ambiente jovem, onde 65% do total dos brasileiros conectados têm menos de 35 anos. Entre 6 e 14 anos já são 14,8% e outros 20,4% estão entre 35 e 44 anos. Apenas 6,9% dos internautas brasileiros têm mais de 55 anos.” (Comscore, 2014) Os gestores, educadores e educandos de AVAs ou Grupos de Estudos em RSDs devem se empenhar na atualização tecnológica e no letramento digital. Muitos dos objetos de aprendizagem dependem de aplicativos como planilhas eletrônicas, processadores de textos, editores de imagens, sons e vídeos e gerenciadores de bancos de dados. Em um grau mais elevado, é útil se familiarizar em produção de jogos didáticos, simuladores e tutoriais. O principal perfil do aluno EAD é feminino, maduro e ocupado (56%). “Dessa forma é realçada a grande vocação inclusiva da EAD, permitindo a quem já está inserido no mercado de trabalho voltar a estudar ou investir em sua carreira mesmo tendo passado a época mais apropriada ou indicada para os estudos.” (ABED, 2013) Os Grupos de Estudo são RSDs com a exclusiva finalidade educacional, que podem ser criados para apoiar e viabilizar projetos pedagógicos. Criar Grupos de Estudos é um dos recursos
  • 33. 32 oferecido pelo Facebook que está sendo usado por educandos e educadores para suas atividades pedagógicas, pela facilidade de comunicação. Alguns grupos são exclusivos para um determinado curso, disciplina, ou até mesmo para membros de um mesmo grupo de pesquisadores. Outros mantêm a regra de restringir a comunicação a assuntos pertinentes ao próprio grupo. Alguns foram formados apenas por alunos para o desenvolvimento de tarefas colaborativas e outros, por professores com a finalidade de esclarecer dúvidas de alunos em dificuldades. Existem recursos para administrar a privacidade do grupo, podendo ser: Público, qualquer pessoa pode ver o grupo, seus membros e suas publicações; Fechado, qualquer pessoa pode encontrar o grupo e ver quem está nele, mas somente membros podem ver as publicações; e Secreto, somente os membros podem encontrar o grupo e ver as suas publicações. 4.3. Reflexões para futuros estudos As mudanças de hábitos promovidas pelas nTICs estão promovendo interessantes discussões que devem ser alvo de novas e mais aprofundadas investigações: 1) Viver no aglomerado de grandes cidades em busca de trabalho, segurança e melhoria da qualidade de vida foi uma condição possibilitada, se não imposta, pela revolução industrial. Com a implantação das nTICs no ambiente de trabalho e, mais recentemente, nas escolas, os aglomerados parecem uma incoerência à qual o ser humano está habituado e ainda não reage conscientemente. Não parece ser da natureza humana a necessidade da aglomeração, do deslocamento incômodo em um trânsito caótico, comum ao trabalhador em busca do sustento, ou ao estudante almejando progredir, mas ainda existe resistência em se empregar os recursos disponíveis das nTICs no trabalho ou na educação, evitando deslocamentos, aglomerações, migrações, etc. além de reflexos nas condições de saúde física e psicológica. 2) Na sociedade atual, a velocidade que as nTICs modificaram a noção de tempo e espaço, estimulando a percepção humana, parece ultrapassar a sua capacidade de assimilação, que não está se adaptando na mesma velocidade. No ambiente educacional, em meio à rapidez e a mistura de informações, essa captação de estímulos sonoros e visuais não parece resultar em aprendizagem significativa. No projeto de cursos, na interface dos AVAs e na produção do material didático se deve considerar a necessidade de adequação do mundo virtual à capacidade dos atores em EAD, para que se insiram de forma motivada e crítica. 4.4. Opinião Embora a construção do conhecimento avance do antigo para o novo, crenças inabaláveis e disciplinas enrijecidas podem emperrar o processo ensino aprendizagem. Em contrapartida, o uso das nTICs permite a apreensão infinita de informações, cabendo ao educador perceber e manter o equilíbrio. Bem orientados através desta hecatombe de informações, interagir com a tecnologia possibilita desenvolver a criatividade, a interação entre os participantes, a seletividade e o interesse. Entre estimular o conhecimento racional dos alunos e compreender as suas necessidades empíricas, a seleção dos conteúdos se torna mais refinada, pois se descarta o que não é significativo e se aprimora o que é bom, aumentando o grau de exigência pela qualidade na busca de um resultado cada vez melhor. A cada nova descoberta sempre se adquire conhecimento de forma mais aperfeiçoada. Assim, para que lecionar ou estudar se torne estimulante e útil à realidade, se deve priorizar o saber verdadeiro e não simplesmente o “cumprir metas” de trabalho ou de avaliação. Para a construção coletiva do saber, educandos e educadores devem manter a mente aberta. Alunos jovens se adaptam facilmente às tecnologias e nelas passam a testar hipóteses, refazer raciocínios e estabelecer correlações. Mas, o potencial de conhecimento construtivo produzido pelas nTICs deve ser ponderado com o seu potencial de má utilização. Educadores devem orientar seus alunos para os reais valores e ao uso criterioso, ético e responsável. Este parece ser o atual desafio da EAD e deve ser direcionado para servir ao benefício da humanidade, da natureza e da nossa nave mãe: a Terra.
  • 34. 33 5. Referências ABED. Censo Ead.br 2013 - Relatório Analítico da aprendizagem a distância no Brasil. Disponível em: <http://www.abed.org.br/censoead2013/CENSO_EAD_2013_PORTUGUES.pdf>. Acesso em: 27 out. 2014. ALVES, Lynn; BARROS, Daniela & OKADA, Alexandra - MOODLE - Estratégias Pedagógicas e Estudos de Caso - Salvador - Eduneb 2009 - Disponível em: http://www.moodle.ufba.br/file.php/1/Moodle_1911_web.pdf - - Acesso em 05 Mar. 2013. ALTARUGIO, Amália B. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a Distância - Parte 1: Análise da interface do Moodle sob a perspectiva do usuário. São João da Boa Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFF ASPEN. Porque atender em redes Perú, Junho de 1999. Disponível em: ,http://www.aads.org.br/rhamas/porque.html> Acesso em: 30 jun. 2014. BURGOS, T. L. Comunicação Gráfica em Interfaces de Hipermídia de Educação a Distância via WEB. In: Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, 3. Anais eletrônicos..., Recife: UFPe, 2010. Disponível em: <http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto- 2010/Taciana-Burgos.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2014. COMSTORE. Estudos Estatísticos da WEB. Disponível em: <https://www.comscore.com/por/Insights/Presentations-and-Whitepapers/2014/2014-Brazil- Digital-Future-in-Focus-Webinar>. Acesso: 27 out. 2014. DOTTA, S. Uso de uma Mídia Social como Ambiente Virtual de Aprendizagem. ISSN: 2176- 4301 - In: Anais XXII SBIE - Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Aracaju, 21 a 25 de novembro de 2011 - Universidade Federal do ABC - Centro de Matemática, Computação e Cognição - Disponível em: <http://br-ie.org /pub/index.php/sbie/article/download/1623/1388>. Acesso em: 19 abr. 2014. GAVASSA, Daniela. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a Distância - Parte 3: A influência das Redes Sociais Digitais na Educação a Distância. São João da Boa Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFF LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999. Título Original: Cyberculture. Disponível em: <http://www.moodle.ufba.br/file.php/8897/levy_cibercultura.pdf.> Acesso em: 12 out. 2014. MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2010. MORAN, José Manuel; MASETO, Marcos Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 2006. Disponível em: <http://projetosntenoite.pbworks.com/w/file/fetch/57899807/MORAN- Novas%20Tecnologias%20e%20Media%C3%A7%C3%A3o%20Pedag%C3%B3gica.pdf>. Acesso em 13 out. 2014. SANTOS, Antônio Marcos. Uma Investigação do Uso de Redes Sociais Digitais na Educação a Distância - Parte 4: Análise de bibliografias investigativas do uso simultâneo de Ambientes
  • 35. 34 Virtuais de Aprendizagem e Redes Sociais Digitais na Educação a Distância. São João da Boa Vista-SP, 2014. GRUPO 1 AVMC, Polo UABsjo212, UFFABED. SANTOS. Edméa O. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. In: Revista FAEBA, v.12, no. 18. 2003. Disponível em: <http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/hipertexto/home/ava.pdf>. Acesso em: 26 set. 2013. SILVA, Marco. Formação de Professores para a Docência Online. Actas do X Congresso Internacional Galego Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho, 2009. ISBN- 978-972-8746-71-1. Disponível em: <http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/documentos/congreso/xcongreso/pdfs/cc/cc2.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2014 ______. Internet na escola e inclusão social na cibercultura. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. Disponível em: www.saladeaulainterativa.pro.br. Acesso em: 10 ago. 2014. SILVA, S. Acessibilidade Digital em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, IFSP, SP, Brasil - Revista GEINTEC: ISSN: 2237- 0722. São Cristóvão/SE: 2012. Vol. 2/n. 3/ p.245-254. Disponível em: <http://www.revistageintec.net/portal/index.phprevista/article/view/48/>. Acesso em: 20 abr. 2014. Outras Fontes Consultadas: CAMARGO, L. D. V. L. O uso de mídias na formação de professores e gestores em EaD. Disponível em: <http://www.pead.ucpel.tche.br/ revistas /index.php/ colabora/article/viewFile/216/172>. Acesso em: 10 abr. 2014. DILLBURG, D. J. D.; TEIXEIRA, A. C. Uma proposta de Avaliação Qualitativa em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Instituto de Ciências Exatas e Geociências – Universidade de Passo Fundo (UPF). Passo Fundo – RS, Brasil. Disponível em: <http://www.br- ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1649/1414>. Acesso em: 21 abr. 2014. JONASSEN, D. O Uso das Novas Tecnologias na Educação A Distância e a Aprendizagem Construtivista. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/2504.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2014. JULIANI, M. S. da C. G. A interação com artefatos tecnológicos e a construção do conhecimento histórico: um estudo com crianças da 4ª série do ensino fundamental. Londrina, 2011. 136 f.: il. Disponível em: <http://www.uel.br/pos/mestredu/images/stories/downloads /dissertacoes /2011/2011_-_JULIANI_Mariana_Sieni_Cruz.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2013. KENSKI, V. M. Gestão e Uso Das Mídias em Projetos de Educação a Distância. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Pós-Graduação Educação: Currículo Revista E- Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul. 2005-2006. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/3099/2042>. Acesso em: 21 abr. 2014. LIMA, M. A. S.; et al. AImportância da Interface Gráficapara Sistemas de Ensino A Distância: Estudo de Caso Com O Sistema UNIT Virtual. In: S|ISimpósio Regional de Educação/Comunicação. Anais eletrônicos. Disponível em: <http://geces.com.br/simposio/anais/wp- content/uploads/2014/04/IMPORTANCIA_DA_INTERFACE_GRAFICA.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2014.
  • 36. 35 MANDAJI, M. O Processo de Colaboração em Trabalhos de Coautoria em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Programa de Pós Graduação “Educação: Currículo” Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Recebido: 10 de Março de 2012 / Aceito: 27 Março de 2012 / Publicado: 01 de Abril de 2012. Disponível em: <http://www.br- ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1363/1193>. Acesso em: 20 abr. 2014. MELO, N. M. de F. S.; et al. Letramento digital de professores: avanços e limites do uso das tecnologias digitais em sala de aula. Disponível em: <http://www.uesb.br/ ppgcel/dissertacoes/2010/niceia.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2013. MESSA, W. C. Utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVAS: A Busca por uma Aprendizagem Significativa. Disponível em: <http://www.abed.org.br/ revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2010/2010_2462010174147.pdf>- Acesso em: 21 abr. 2014. MÜLBERT, A. L.; et. al. A interação em ambientes virtuais de aprendizagem: Motivações e interesses dos alunos. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/21972/12745 >. Acesso em: 16 jul. 2014. NETO, A. S. Comunicação e Interação em Ambientes de Aprendizagem Presenciais e Virtuais. Pontifícia Universidade Católica do Paraná Coordenadoria de Educação à Distância. Disponível em: <http://reposital.cuaed.unam.mx:8080/jspui/bitstream/123456789/2982/1/2-br- Antonio%20Sim%C3%A3o%20Neto.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2014. PAULA, E. B. de M.; et al. Manual para elaboração e normalização de Dissertações e Teses. 3. ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: SiBI, 2011. 111p. PREVEDELLO, C. F. Design de Interação e Motivação nos Projetos de Interface para Objetos de Aprendizagem para EAD. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/ bitstream/handle/10183/31389/000780361.pdf?sequence=1>. Acesso em: 18 abr. 2014. RODRIGUES, L. M. B. C. R; et al. Ambiente virtual de aprendizagem: ampliando a interação com a ferramenta Fórum de discussão. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br/ bitstream/123456789/ 47746/1/CartilhaEditalTIC.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2014. SIEMENS, G. Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem para a Idade Digital. Disponível: <http://www.usuarios.upf.br/teixeira/livros/conectivismo[siemens].pdf>. Acesso em: 16 abr. 2014. SOUZA, H. B.; SANTOS, J. Z. Práxis Pedagógica em Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Uma Possibilidade de Educar por meio da Transdisciplinaridade. Disponível em: <http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Hildonice-Souza-e-Jocenildes-Santos.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2014
  • 37. 36 ANEXO 1 - AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
  • 38. 37 ANEXO 2 - AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
  • 40. 39
  • 41. 40
  • 42. 41
  • 43. 42
  • 44. 43
  • 45. 44 APÊNDICE B - PLANILHA DE RESPOSTAS
  • 46. 45
  • 47. 46
  • 48. 47
  • 49. 48 APÊNDICE C - RESUMO DAS REPOSTAS
  • 50. 49
  • 51. 50
  • 52. 51
  • 53. 52
  • 54. 53
  • 55. 54
  • 56. 55
  • 57. 56
  • 58. 57
  • 59. 58
  • 60. 59
  • 61. 60
  • 62. 61
  • 63. 62
  • 64. 63