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1-INTRODUÇÃO
Com a descoberta do fogo, houve grande mudança na vida dos homens, que
aprenderam a utilizá-lo em seu benefício, de diferentes formas: aquecer, preparar os
alimentos, derreter metais, moldar utensílios para casa e etc.
Mas o fogo nem sempre é útil e benéfico. Quando foge ao controle do homem, pode
provocar grandes transtornos, perda de materiais e até roubar vidas. Finalmente podemos
afirmar que o incêndio é o fogo sem controle.
Entendendo o fogo, o homem pode:
Produzi-lo;
Preveni-lo;
Controlá-lo;
Combatê-lo.
2-CAUSAS DE INCÊNDIO
Várias são as causas que concorrem para a erupção de um incêndio.
- Descuido com fontes de calor. Ex: aquecedores, ferro elétrico, forno, lâmpadas.
-- Descuido de fumantes
- -Falta de lubrificação em eixos de transmissão, gerando energia calorífica suficiente para se
inflamarem. Ex: correias de polias.
- Sobrecarga elétrica em fios.
- Circuitos mal dimensionados.
- Uso de Benjamins
- Combustão espontânea de materiais. Ex: algodão, juta.
- Manuseio de gases
- Raios
3-COLABORE COM A SEGURANÇA
Comunique ao SESMT qualquer situação perigosa.
Observe os seguintes itens:
Não use, sob pretexto algum, os equipamentos de proteção contra incêndio para outros fins que não o de
combate ao fogo.
Conserve sempre em seus lugares os equipamentos destinados ao combate a incêndio, com seus acessos
limpos e desimpedidos.
Familiarize-se com os extintores e outros equipamentos de combate a incêndios, existentes no seu local
de trabalho, sabendo:
 Onde se encontram;
 Como operá-los;
 Para que espécie de incêndio eles servem.
Não fume nem produza chamas ou centelhas em locais proibidos, bem como não jogue pontas de
cigarro a esmo, nos locais onde não seja permitido fumar.
Deixe que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas.
Não atire lixo fora dos recipientes para isso destinado.
Não permita que trapos embebidos em óleos ou graxas, fiquem abandonados.
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Guarde os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugar apropriado e devidamente
tampados.
A ordem e arrumação são fatores importantes na prevenção de incêndios, por isso guarde cada coisa em
seu lugar.
4-FOGO
Fogo ou combustão é uma reação físico- química entre um corpo combustível e um corpo
comburente , provocada por uma energia de ativação( fonte de calor )
Para que ocorra a combustão são necessários:
 Deve haver material Combustível
 Comburente (oxigênio) deve ter acesso ao material combustível
 Deve haver a proporção correta entre o combustível e o Oxigênio.
 Deve ser alcançada a temperatura de ignição do material.
Baseado na teoria de Lavoisier, o fogo é uma reação química resultante da união de
combustível, comburente e calor. Até pouco tempo atrás este era o célebre TRIÂNGULO DO
FOGO.
Os pesquisadores concluíram que existia um outro fator, REAÇÃO EM CADEIA.
Com a evolução científica constatou-se que o quarto elemento é essencial para que o fogo
ocorra.
ESTES QUATRO ELEMENTOS REPRESENTAM O TETRAEDRO DO FOGO
1 ) O Comburente (oxigênio ) se combina com o combustível através de uma fonte de calor.
2 ) A medida que a reação se processa, vai produzindo calor.
3 ) O calor propícia o prosseguimento da reação ( queima ), isto é uma reação química em
cadeia, chamada de combustão:
É importante ressaltar:
 Quando um combustível sólido ou líquido entra em combustão, na maioria
das vezes, o que queimam são os vapores desprendidos por eles.
 A proporcionalidade dos elementos é essencial para a
formação e manutenção do fogo.
 Quanto mais dividido estiver o corpo mais rápida e completa será a
combustão.
3
ex: madeira  serragem.
 Se a divisão do corpo estiver em forma de poeira em suspensão no ar e se
entrar em contato com uma fonte de ignição, além do maior risco de incêndio, temos o perigo
de explosão do ambiente que as contém.Pois a reação ocorre com muita rapidez.
ex: poeira em suspensão em contato com chave elétrica, interruptor.
4.1-COMBUSTÍVEL
Toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa capaz de se queimar.
4.1.1 -TIPOS DE COMBUSTÍVEIS
SÓLIDOS LÍQUIDOS GASOSOS
Pape l;Algodão
Lã; Borracha
Álcool; Óleo Lubrificante;Éter ;
Óleos Vegetais;Gasolina
Acetileno; Amônia; Hidrogênio
 4.2-COMBURENTE
É o elemento que embora não queima, facilita a combustão. Praticamente o oxigênio é
comburente que participa da maioria dos casos.
No ar atmosférico encontramos:
Nitrogênio 78 %
Oxigênio 21 %
Outros gases 1 %
4.3-FONTE DE CALOR
Elemento indispensável a produção e manutenção do fogo.
A fonte de calor produz no combustível:
 elevação de sua temperatura
 aumento de seu volume
 mudança de estado físico.
4.4- REAÇÃO EM CADEIA É a queima auto sustentável.
É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o
comburente e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
4
5-FORMAS DE COMBUSTÃO
5.1Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente.
5.2-Combustão Incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre
em comburente.
5.3-Combustão Espontânea
É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais
orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em combustão sem fonte externa
de calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias químicas, quando a combinação gera
calor e libera gases.
5.4-Explosão
É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados.
6-FORMAS DE PROPAGAÇÃO (TRANSMISSÃO)
O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na
natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com
temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma
quantidade de energia do outro.
6.1-Irradiação – É o processo de transmissão de calor através de ondas caloríficas que se propaga pelo
espaço existente entre um corpo e outro.Ex: calor dos raios solares, fogueira.
6,2-Condução - calor transmitido por uma substância, molécula a molécula, numa velocidade que
dependerá da condutibilidade da substância. Por isso é necessário o resfriamento das paredes dos
compartimentos que envolvam o incêndio.
Ex: Ferro de engomar;
Ao aquecermos a extremidade de uma barra de ferro, na outra, se houver materiais combustíveis, esses
poderão se incendiar
6.3-Convecção - É o processo de transmissão de calor através da circulação de um meio transmissor,
que pode ser líquido ou gasoso.
É o caso da transmissão de calor através da massa de ar ou gases quentes que se deslocam do
local do fogo, podendo provocar incêndios em locais distantes da chama.
7---PONTO DE FULGOR, COMBUSTÃO E IGNIÇÃO
No combate a incêndio é muito importante conhecemos como os corpos se comportam
em relação ao calor.
Os combustíveis para se queimar se transformam primeiramente em vapores. A
passagem de uma substância, para o estado de vapor se dá a determinada temperatura, que é
variável conforme a natureza do combustível, portanto é necessário conhecermos:
5
7.1-PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima na qual um corpo
combustível aquecido desprende quantidade
suficiente vapores para que, em mistura com
o ar, se incendiar na presença de uma chama
externa. Entretanto ao ser retirada a chama
externa a combustão não se mantém.
7.2-PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima na qual um corpo
combustível aquecido desprende quantidade
suficiente vapores para que, em mistura com o ar, se
incendiar na presença de uma chama externa.
Entretanto ao ser retirada a chama externa a
combustão se mantém.
7.3-PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima onde os vapores desprendidos por um
corpo combustível aquecido inflamam-se ao entrar em contato
com o ar, independentemente da presença de qualquer chama ou
centelha externa.
Nota: Em estudos de Classificação de áreas sujeitas a
periculosidade (risco de explosões), qualquer produto que no
processo esteja sendo submetido a temperaturas acima do seu
ponto de fulgor caracteriza a área como risco de explosão.
8-CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO é combustão sem controle.
Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e
adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de Bombeiros/BR.
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em
que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.
Generalidades: segundo a natureza do material que está queimando, deve-se estabelecer o método mais
adequado para a extinção incêndio.
.
6
Classe Exemplos de Materiais Combustíveis
A
Incêndios em materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira,
papel, tecido, etc. .Se caracterizam por queimarem na
superfície e internamente e deixam após a queima, resíduos
como carvão e cinza
B
Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que
se liquefazem para entrar em combustão: gasolina, GLP,
parafina. etc..Se caracterizam por queimarem somente na
superfície e não deixam resíduos
C
Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados:
motores, geradores, cabos, etc.
D
Incêndios em metais combustíveis, tais como: magnésio,
titânio, potássio, zinco, sódio, etc.
9-METÓDOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO
Para extinguirmos um incêndio, bastaria eliminar um dos lados do tetraedro do fogo.
9-1-ISOLAMENTO: RETIRADA DO COMBUSTÍVEL
Consiste em evitar que o combustível alimente o fogo´.
Ex: Fechamento do registro de passagem do gás de cozinha para os queimadores do fogão.
Retirar de um local os materiais que podem alimentar o fogo.
9.2- RESFRIAMENTO: RETIRADA DA FONTE DE CALOR
Consiste em remover calor a uma velocidade maior do que é gerado( abaixar a temperatura
do que está pegando fogo).
7
9.3-ABAFAMENTO : RETIRADA DO COMBURENTE ( OXIGÊNIO )
Consiste em baixar a concentração do oxigênio no fogo, pela diluição do ar com gases inertes.
O mais usado é o CO2( gás carbônico)
9.4-EXTINÇÃO QUÍMICA : INIBIÇÃO DA REAÇÃO EM CADEIA
Consiste em interromper as reações em cadeia sem remoção de combustível, resfriamento
direto ou pela diluição do oxigênio.
Os agente que conseguem isto são os pós químicos secos, gases e líquidos halogenados.
10-AGENTES EXTINTORES
Qualquer substância capaz de extinguir o fogo.
10.1-Água - é o agente extintor de maior emprego, apagando, principalmente, por resfriamento. A sua
aplicação pode ser feita de uma das seguintes maneiras:
 Jato sólido;
 Neblina de alta velocidade;
 Neblina de baixa velocidade.
Com exceção do tipo de lançamento, na forma de neblina de baixa velocidade, a água não pode ser
usada em incêndios de Classe C, por ser excelente condutora de eletricidade.
10.2-Espuma - apaga principalmente por abafamento. Existem dois tipos de espuma: a química, na qual
a formação de espuma é feita pela reação dos preparados, e a mecânica, onde se dá uma simples mistura
do extrato, água e ar. A espuma mecânica é utilizada principalmente para incêndios da Classe B.
Jamais utilize espuma em corrente elétrica.
10.3-Dióxido de carbono (CO2) - age formando uma capa gasosa em torno da substância incendiada,
reduzindo assim, a percentagem de oxigênio que a envolve, sendo em conseqüência, excelente extintor
de incêndios incipientes e não ventilados.
Sendo o CO2 um gás inerte, seco, e não corrosivo, não produz avarias nas instalações sobre as quais é
lançado. Por não ser condutor de eletricidade, pode ser utilizada com segurança contra incêndios que
envolvam equipamentos elétricos energizados. O dióxido de carbono não se congela à temperatura
ambiente, não deixa resíduos e é facilmente removido pela simples ventilação do compartimento.
É indicado para incêndios Classe C, porém pode ser empregado no princípio de qualquer classe de
incêndio.
10.4-Pó químico para classe BC- É um excelente AGENTE EXTINTOR para incêndios das Classes
B e C. Age principalmente por abafamento. É constituído, na sua quase totalidade, por bicarbonato de
sódio ou potássio e misturado a outras substâncias extintoras.
O pó químico em contato com as chamas decompõe-se, formando, principalmente, CO2 , e extinguindo-
as com grande eficiência.
Importante: em instalações elétricas...
 Use somente extintores de CO2 ou Pó Químico.
 Nunca use extintores de água ou espuma.
8
10.4.1- PÓ QUÍMICO para classe D
São pós ESPECIAIS usados para extinguir o fogo em matérias pirofóricos. Também são usados
compostos específicos para cada material pirofórico.
10.4.2-PÓ QUÍMICO ABC
Pó químico a base de MONOFOSFATO DE AMÕNIA( nome comercial) com propriedade de
cobrirem princípios de incêndio das CLASSES ABC.
11- EXTINTORES DE INCÊNDIO
São aparelhos de fácil manejo e adequados para combater pequenos focos de incêndio logo no
seu inicio, quando é mais fácil a extinção.
São fabricados em cilindros de aço e no seu interior possui substâncias extintoras
capazes de extinguir o fogo por ABAFAMENTO,RESFRIAMENTO , EXTINÇÃO QUÍMICA.
11.1 -SELEÇÃO DE EXTINTORES DE ACORDO COM OS RISCOS
Os extintores devem ser selecionados para cobrir as áreas com risco de incêndio, de acordo
com sua capacidade extintora e com a natureza dos combustíveis predominantes no ambiente,
conforme a CLASSE da NATUREZA DO FOGO.
Além dos princípios mencionados na classificação do fogo quanto à natureza, deverão ser
considerados outros fatores, também importantes, que podem influir na cobertura dos riscos:
TEMPERATURA
Ao ser selecionado um aparelho para cobrir uma determinada área, deve ser considerada a
temperatura ambiente do local, a fim de que esta não interfira com o bom funcionamento do
extintor. Os extintores são fabricados para funcionarem satisfatoriamente dentro de uma faixa
de temperatura entre 5ºC e 50ºC.
Fora destas condições, os aparelhos devem ser protegidos por dispositivos que permitam um
funcionamento perfeito.
AGRESIVIDADE DO MEIO
Em certas instalações, como por exemplo, indústrias químicas, a agressividade do meio
ambiente pode atacar os aparelhos, destruindo ou alterando os seus diversos componentes e
mecanismos.
VIBRAÇÃO
Quando os extintores são instalados em veículos ou em áreas sujeitas a vibrações, devem
ser providenciados suportes especiais para impedir um funcionamento acidental ou alterar as
condições de agente extintor.
PESO TOTAL DO APARELHO
Para certos locais, onde o trabalho é exercido por menores ou mulheres, há necessidade de
selecionar aparelhos cujo peso não interfira ou impeça a sua perfeita utilização.
9
RISCO DO AGENTE EXTINTOR
Certos aparelhos contêm agentes extintores que em determinados ambientes pequenos e
fechados podem ser asfixiantes; neste caso, os aparelhos devem ser sinalizados com legendas
tais como:
ATENÇÃO: NÃO USE EM AMBIENTES COM VENTILAÇÃO DEFICIENTE.
REATIVIDADE DO AGENTE
O agente extintor pode ser também responsável por acidentes às vezes catastróficos, por
que pode reagir de forma violenta com produtos em chamas, por exemplo, água sobre sódio,
magnésio, titânio etc, ou ainda Pó químico seco a base de bicarbonato sobre Anidrido
Maleico. Estas reações podem ser violentas e / ou incontroláveis.
11.2-EXTINTORES PORTÁTEIS
O limite para ser considerado como extintor portátil é que o peso total do aparelho (corpo +
agente extintor) não passe de 20 Kg de peso.
Cada extintor deverá estar sempre em seu lugar, limpo, bem conservado e com carga perfeita. Nunca se
devem impedir as áreas de acesso aos mesmos, com objetos, armários, volumes, etc. O desimpedimento
dessas áreas representa segurança.
Atualmente os extintores mais encontrados são os que utilizam os seguintes agentes extintores:
 CO2
 Pó Químico
 Água Pressurizada
 Espuma mecânica.
São pouco encontrados e de uso restrito, extintores com carga de soluções alcalinas, líquidos
vaporizantes, tetracloreto de carbono e outros. Portanto saiba:
 Onde se encontram os extintores;
 Como usá-los;
 Para que tipo de incêndio eles servem.
Qualquer pessoa deve saber utilizar extintores de incêndio. Com essa finalidade é interessante que se
leia o quadro a seguir:
11.2.1-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO
Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de
incêndio em materiais da classe “A” (sólidos); não deverá ser usado
em hipótese alguma em materiais da classe “C” (elétricos
energizados), pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que
acarretará no aumento do fogo; deve-se evitar também seu uso em
produtos da classe “D” (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó
10
de alumínio e o carbonato de potássio, pois em contato com a água
eles reagem de forma violenta.
A água agirá por resfriamento e abafamento.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a mangueira e o gatilho; e
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.
11.2.2-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA)
Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se apenas
externamente pelo pequeno cilindro contendo gás propelente, cuja
válvula deve ser aberta no ato de sua utilização, a fim de
pressurizar o ambiente interno do extintor, permitindo o seu
funcionamento. O agente propulsor (propelente) é o gás carbônico
(CO2).
Procedimentos de uso:
- abrir a válvula do cilindro de gás;
- empunhar a mangueira e o gatilho; e
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.
11.2.3-EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
É o mais indicado para ação em materiais da classe “B” (líquidos
inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe “A” e em
último caso, na classe “C”. Age por abafamento, isolando o oxigênio e
liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a pistola difusora; e
- atacar o fogo acionando o gatilho.
11.2.4-EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL
As mesmas características do PQS pressurizado, mas mantendo externamente uma ampola de gás para a
pressurização no instante do uso.
Procedimentos para uso:
- abrir a ampola de gás;
- empunhar a pistola difusora; e
- apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo.
11
11.2.5-EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO
A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de
espuma e ar (a mistura da água e do líquido gerador de espuma está sob
pressão, sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se então ao
arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho).
Será usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”.
Procedimentos de uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o esguicho; e
- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo.
11.2.6EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em materiais da
classe “C” ( elétricos energizados ), podendo ser usado também na classe
“B”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o difusor; e
- apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão do fogo.
11.2.7-EXTINTOR DE HALOGENADO (HALON) (Em desuso)
Composto por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).
Atua por abafamento, quebrando a reação em cadeia que alimenta o fogo.
Ideal para o combate a princípios de incêndio em materiais da classe “C”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o difusor; e- acionar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
11.3-EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA – não portátil)
A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido ao seu
tamanho, sua operação requer duas pessoas.
As carretas podem ser:
 Água com mais de 50 litros;
 Espuma mecânica com mais de 50 litros a;
12
 Pó químico seco com mais de 20 Kg; ou
 Gás carbônico com mais de 30 Kg.
Quando existirem aparelhos sobre-rodas , os locais a proteger devem oferecer a necessária
facilidade de movimentação. Em espaços abertos, as áreas devem permitir que os extintores
sejam movimentados sem dificuldades impostas pelo terreno.
Em áreas fechadas, portas, corredores, passagens devem ser examinadas de modo a
permitir que os aparelhos possam circular sem dificuldades.
11.4-TABELA DE USO DE AGENTES EXTINTORES
Classe de Incêndio ÁGUA ESPUMA PQS CO² HALON
A
SIM
Excelente
SIM
Regular
Somente
na
superfície
Somente
na
superfície
Somente
na
superfície
B NÃO
SIM
Excelente
SIM
Excelente
SIM
Bom
SIM
Excelente
C NÃO NÃO
SIM
Bom
SIM
Excelente
SIM
Excelente
D NÃO NÃO
PQS
Especial
NÃO NÃO
UNIDADE
EXTINTORA
10 litros 9 litros 4 Kg 6 Kg 2 Kg
ALCANCE
MÉDIO DO
JATO
10 m 5 m 5 m 2,5 m 3,5 m
TEMPO DE
DESCARGA
60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 15 seg
Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que:
RISCO BAIXO 25 m
RISCO MÉDIO 20 m
RISCO ALTO 15 m
11.5-SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES
Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve
variar, no máximo, entre 1,6 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo
0,2 m do piso acabado.
Os extintores não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente
sinalizados de acordo com o estabelecido na norma em uso.
É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em
suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.
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11.6-UNIDADE EXTINTORA
A definição de uma unidade extintora é baseada no estudo conduzido em laboratórios, isto é, será um
volume de agente extintor que é capaz de extinguir um princípio (foco) de incêndio padronizado, e
devem ter as seguintes especificações:
Agente Extintor Capacidade da Unidade
Extintora
Capacidade Extintora
Água 10 LITROS 2-A
Espuma mecânica 9 LITROS 2-A (NBR 9443)
10-B (NBR 9444)
Dióxido de Carbono CO2 06 Kg 5-B C
Pó Químico Seco BC 04 Kg 10-B (NBR 9444)
Pó Químico Seco ABC 04 Kg 20-B C (NBR 9444)
2-A (NBR 9443)
11.7-DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES
Classe de Risco
Área máxima coberta por
unidade Extintora (m²)
Distância máxima
percorrida pelo operador
(m)
SUSEP NR-23 Corpo
Bombeiros
SUSEP NR-23 Corpo
Bombeiros
A (Nº 01 e 02)
B (Nº 03 até 06)
C (Nº 07 até 13)
--- --- RJ SP --- ---- RJ SP
500 500
200 500
20 20
20 25
250 250
150 250
15 10
15 20
250 150 100 150 15 10 10 15
1,60m
Sinalização
piso 1,0 x 1,0m
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Importante notar que ambas as recomendações devem ser atendidas. Outras considerações também
devem ser observadas a saber:
1. Será exigido um mínimo de duas unidades extintoras para cada pavimento, galeria, jirau ou risco
isolado;
2. Permite-se a existência de apenas uma unidade extintora nos casos de área inferior à 50m2;
3. Aos riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja processo de trabalho, à não
ser operações de carga e descarga, será permitida a colocação de extintores em grupos, em locais
de fácil acesso, de preferência em mais de um grupo e próximos às portas de entrada e / ou saída;
4. No mínimo 50% das unidades extintoras que protegem um local, devem ser tipos extintores
portáteis.
5. Recomendamos que sejam estudados outros itens importantes presentes nas normas e circular
com relação a instalações de extintores.
11.8-MANUTENÇÃO DE EXTINTORES
Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta periodicidade é
estabelecida pela NBR 12962 e pela Portaria 173 do INMETRO, deste modo a mais restritiva á Portaria
173 que deve ser seguida e ser feita anualmente a recarga dos extintores.
Tipo de Extintor Inspeção
1º nível
Inspeção de 2º nível - Recarga
ABNT NBR 12962 Portaria 173 de
12/06/2006 INMETRO
Água Mensal Até cinco anos. Anual.
CO2 Mensal Até cinco anos. Anual.
Espuma Mecânica Mensal Até cinco anos. Anual.
Pó químico seco BC Mensal Até três anos. Anual.
Pó químico seco ABC Mensal Até cinco anos. Anual.
A inspeção de 3º nível é o Reteste hidrostático que deve ser feito em empresa credenciada pelo
INMETRO no máximo a cada 5 anos.
11.8.1- INSPEÇÃO DE PRIMEIRO NÍVEL
Aquela em que o proprietário do aparelho pode e deve conduzir a intervalos conforme
especificado nesta norma. Este tipo de manutenção pode ser feito pelos Técnicos de segurança
ou ainda por empresas contratadas, com a seguinte exigência: Não pode ser trocada nenhuma
peça que esteja submetida à pressão. Deste modo podemos substituir mangotes, difusores,
adesivos fixados no corpo do extintor, sinalização vertical e horizontal, suporte de parede e
outros.
Entende-se por inspeção, uma rápida, porém criteriosa verificação para assegurar que o
equipamento esta em condições de ser operado. As inspeções poderão ser mensais ou em
intervalos menores caso seja necessário.
Por isso mesmo, as pessoas envolvidas deverão promover mensalmente no mínimo uma
inspeção criteriosa das condições gerais do aparelho. Esta inspeção deverá ser registrada em
15
formulário próprio e individual de cada extintor (ver a seguir – Formulário básico de Inspeção
para extintores). Nesta inspeção deverão ser vistoriados os seguintes quesitos:
 Estado geral do corpo do extintor (corrosão, pintura e outro dano qualquer)
 Sinalização e suporte;
 Condições do selo do INMETRO e validade da carga e reteste;
 Acessibilidade ao extintor;
 Estados das rodas, eixos e estrutura do carro quando for sobre-rodas ou tipo carreta.
Além disso, particularmente para cada tipo de extintor o seguinte:
PARA EXTINTOR DE CO2
 Existência do quebra jato (dispositivo onde é feita a expansão do gás);
 Estado e conservação do difusor e punho;
 Válvula de disparo (gatilho) e de segurança (alívio);
 Cinta que segura o difusor;
 Mangote, se não esta quebrado ou cortado;
 Lacre e pino lateral de travamento do gatilho;
Semestralmente o extintor deverá ser pesado e comparado com as informações
apresentadas no corpo da válvula de disparo, peso cheio / vazio. Logo abaixo do gatilho, mais
ainda no corpo da válvula existem importantes informações codificadas pelas seguintes letras
PC e PV, querem com isto informar qual o peso do extintor cheio (PC) e conseqüentemente o
peso vazio (PV), logo a diferença entre PC e PV é a carga de agente extintor do aparelho.
Os extintores de CO2 devem
ser pesados a cada seis meses
de acordo com a NR-23 e
outros regulamentos, e
comparado com o peso cheio,
caso houver uma redução de
10% da carga, este aparelho
deverá ser enviado para
recarga.
Os aparelhos dos extintores de
CO2 (pela alta pressão) são
fabricados sem nenhuma
costura isto é, são produzidos
através de aço sem costura
com espessura de 5mm
PARA EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA
 Válvula de disparo;
 Mangueira cortada ou entupida;
 Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde);
 Orifícios de adução de ar.
16
PARA EXTINTORES PRESSURIZADOS DE ÁGUA OU PÓ QUÍMICO
 Válvula de disparo;
 Mangueira cortada ou entupida;
 Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde).
PARA EXTINTORES COM AMPOLA DE GÁS EXTERNA DE ÁGUA OU PÓ
QUÍMICO
 Pistola de disparo do extintor (para pó químico);
 Perfeito encaixe e vedação da conexão cilindro e ampola;
 Mangueira cortada ou entupida;
 Válvula de segurança (alívio);
 Alça para o transporte.
Cada extintor deve ter duas fichas de controle. Uma é conhecida como Etiqueta do Extintor e,
deve estar fixada no próprio extintor. Onde mensalmente o responsável pela inspeção registra
seu trabalho.
A ficha a seguir é um modelo de Ficha de Controle de Inspeção de Extintores onde os
responsáveis devem mensalmente fazer as anotações devidas durante a rotina de inspeção.
Sugiro que esta inspeção seja registrada em ficha de papel, uma vez que a NR-23 tem esta
exigência. Pode-se também ter um arquivo de forma eletrônica como controle centralizado.
ETIQUETA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES
Mês Data Responsável
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
17
FICHA DE CONTROLE DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Tipo ____________ Localização __________________________________ N de série
___________
Próxima Recarga ___ /____/____ Próximo Reteste ___ /___/____ Nº interno ______ Ano
________
Peso Kg ________Kg em ___/___/____ Peso Kg ________Kg
em___/___/____
Meses do ano
Itens a serem
inspecionados
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Acessibilidade ao Extintor
Adesivo com as Instruções
Corpo do Extintor sem
Danos
Gatilho ou Válvula de
Disparo
Lacre de Segurança
Nº de Série Visível
Pintura do Corpo
Rodas, Eixos e sua Estrutura
Selo do INMETRO
Sinalização do Piso (1,0 m)
Sinalização Vertical
Suporte de Parede ou Piso
Ampola Externa (Água,
PQS)
Anel Plástico da Válvula
Mangote de Descarga (Água,
PQS).
Manômetro Indicador (Água,
PQS).
Pistola de Pó (PQS)
Cinta Plástica
Difusor Plástico de CO2
Mangote de Alta Pressão de
CO2
Punho Isolante de CO2
Válvula de Segurança (CO2,
Ampola)
Outros
OK - Item dentro das especificações N - item em desacordo com especificações
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Observações:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
________________________________
Responsável pela inspeção:
Nome _____________________________________ Qualificação
___________________
11.8.2- MANUTENÇÃO DE SEGUNDO NÍVEL-( RECARGA)
Aquela em que o proprietário do aparelho não pode conduzir a intervalos conforme
especificado nesta norma. Este tipo de manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de
uma empresa credenciada pelo INMETRO:
RECARGA DE EXTINTORES
A manutenção de segundo nível consiste por recarga a reposição do agente extintor,
inclusive do agente expedidor, teste de manômetro, válvula de disparo e a substituição de
peças defeituosas por novas do próprio fabricante. Pode ainda ser refeita a pintura externa e
outras manutenções de primeiro nível.
Todos extintores deverão ser recarregados após seu uso, manutenção ou quando for
indicado pela inspeção.
A recarga, assim como a manutenção deverá ser realizada por pessoal técnico
especialmente treinado e sempre deverão ser seguidas às instruções dos fabricantes e ABNT
quanto, a utilização de ferramentas adequadas, prazos e etc.
Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta
periodicidade é estabelecida pela NBR 12962, entretanto, em função do custo x benefício e
confiabilidade, recomendamos que seja feita anualmente a recarga dos extintores.
Os extintores tipo gás carbônico (CO2), bem como as ampolas de gás propelente, externas dos
extintores de água e pó químico, devem a cada seis meses ser pesada. Caso o seu peso tenha perda
de 10% da carga, estes deverão ser enviados para recarga, independentemente de ter ou não
completado o prazo da última recarga
19
11.8.3- MANUTENÇÃO DE TERCEIRO NÍVEL - RETESTE HIDROSTÁTICO
A norma NBR 13485 da ABNT é que estabelece os parâmetros de Reteste hidrostático. Todo
aparelho de extintor portátil ou não, deverá sofrer reteste hidrostático a cada cinco anos no
mínimo, ou quando o usuário suspeitar que o extintor esteja corroído ou com qualquer outro
dano que possa por em risco a funcionabilidade, ou acidente com o operador.Este tipo de
manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de uma empresa credenciada pelo
INMETRO.
O reteste consiste em submeter o corpo do extintor a pressão hidrostática 28Kgf/cm² para
extintores de baixa pressão. Todo aparelho é desmontado, suas peças são separadas e são
submetidas a inspeção criteriosa. O corpo do extintor é colocado em banhos de soluções
químicas (decapagem) que retira toda a tinta. A seguir os aparelhos são preenchidos com água
e, submetidos a um aumento da pressão produzido por equipamento externo. Os cilindros de
alta pressão ampolas externas de gás propelente e o extintor de CO2 sofrem teste hidrostático
da mesma maneira que os cilindros de gás industrial tipo oxigênio, nitrogênio ou
argônio.Sempre que qualquer extintor for para reteste hidrostático este, deverá ser devolvido
acompanhado de documentação própria relativa ao teste, e nos aparelhos deverão ser
marcadas nos locais acima mencionados anteriormente as seguintes codificações:
Quando os extintores são reprovados no reteste hidrostático a firma os devolverá com
identificação do local onde furou (para extintores de baixa pressão), ou deformação plástica
junto com o relatório de reteste.
Cabe ao proprietário promover a baixa de patrimônio do aparelho e a sua destruição para
impedir qualquer reutilização.
20
11.9- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Geralmente os aparelhos de extintores tipo pó químico possuem descarga controlada, isto
é, tanto os extintores pressurizados bem como com ampola externa de gás que possuem
pistola na ponta da mangueira, o que não ocorre com os extintores de água com ampola
externa de gás propelente.
Os dispositivos de segurança podem ser de ALIVIO tipo intermitente não podendo sofrer
entupimento, ou de ruptura com disco adequado, mais usado nos aparelhos pressurizados.
Os extintores com carga a partir de 4Kg devem ter mangueiras, e ter comprimento de no
mínimo 0,60m para aparelhos de até 12Kg, e comprimento mínimo de 5m para extintores com
20 Kg, 50Kg até de 75Kg.
Os aparelhos pressurizados devem ter manômetro com escala de zero até duas vezes a
pressão de carregamento em Kgf/cm2.
Normalmente estes manômetros possuem três faixas de cores, a saber:
 Manômetro na faixa branca ou amarela, excesso de pressão;
 Manômetro na faixa verde, faixa ideal onde o ponteiro deve ficar quando em
operação;
 Manômetro na faixa vermelha indica que a pressão é insuficiente para operação,
deverá ser recarregado.
A operação de lacre do aparelho deve ser feita de maneira tal que torne fácil verificar-se
qualquer uso ou violação.
Nota: As informações acima com relação ao manômetro também são válidas para extintores
de água pressurizados.
11.9.1- FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Todo aparelho de extintor quando é fabricado apresenta as seguintes identificações:
Nota: Nos extintores de fabricação recente está sendo estampado somente
XXXX XXXXX 00 – 00 NBR 11751
Logomarca INMETRO Logomarca Fabricante Norma da ABNT
Mês – ano fabricaçãoNo de série do extintor
21
Nota: Nos extintores de fabricação recente está sendo estampado somente o ano de fabricação
ao invés de mês e ano de fabricação.
Estas informações estão à disposição dos responsáveis pela manutenção e / ou inspeção
dos extintores para fins de controle de validade da carga e reteste hidrostático bem como, de
patrimônio, em locais particulares, conforme figuras abaixo:
Nos extintores tipo de baixa pressão como os pressurizados ou com ampola externa de gás
para os agentes extintores água, espuma mecânica e pó químico seco, ficam na borda
inferior dos aparelhos, denominada de “SAIA” do extintor, e tem a seguinte padronização
conforme apresentados na figura abaixo.
Nos extintores tipo de alta pressão como os de CO2, e nas ampolas de propelente de gás
externo de CO2 ou nitrogênio, ficam na parte superior do cilindro onde normalmente são
denominados como COLARINHO.
11.9.2-SELO DE CONFORMIDADE DO INMETRO
Este selo é de vital importância, somente as empresas credenciadas pelo INMETRO o podem
adquirir. Neles estão informações importantíssimas para as quais devemos ter muita atenção,
conforme mostrado nas figuras abaixo:
22
O selo de cor Vermelha é o selo que sempre virá da fábrica, informando que este extintor é
original, isto é, ainda não sofre qualquer manutenção. O selo reage a luz Ultravioleta para
dificultar a falsificação. Atenção a este detalhe sempre que for comprar novos extintores. No
selo vermelho devem vir as seguintes informações:
 Logomarca do INMETRO;
 Número de série do selo;
 Identificação do fabricante do aparelho;
 O número de licença do fabricante;
 Identificação do Organismo de Certificação de Produto.
O selo de cor Azul é o selo que sempre virá da empresa contratada para serviços de
manutenção como, por exemplo, recarga ou reteste. Também reage a luz Ultravioleta.
Atenção a este detalhe sempre que for comprar novos extintores por que não são novos
aparelhos. No selo azul devem vir as seguintes informações:
 Logomarca do INMETRO;
 Número de série do selo;
 Identificação da empresa que fez a manutenção no aparelho;
 Data de realização da manutenção;
 Identificação do Organismo de Certificação de Produto.
Importante notar que qualquer rasura ou outras imperfeições que impeça a boa leitura dos
dados, podem causar problemas jurídicos, pois o selo é a única forma de identificação válida.
Por isso, estes devem ser bem protegidos.
Normalmente ao se receber extintores novos ou após qualquer serviço de manutenção é
fortemente recomendado usar uma proteção por uma cobertura com adesivo plástico
transparente, que oferecerá proteção contra chuva, sol, rasuras, ataque químico etc.
11.10-SIMBOLOGIA NO CORPO DO EXTINTOR
Existem dois tipos de simbologia, uma para ser colocada no corpo do extintor em adesivo
com a classificação do agente extintor em função da classe de incêndio e, recomendações de
uso. A segunda forma de simbologia é a que normalmente é utilizada para identificação do
tipo do extintor nos desenhos e projetos de combate ao incêndio.
11.10.1-SIMBOLOGIA DO AGENTE EXTINTOR NO APARELHO
A utilização de simbologia com cores, letras e palavras permite a confirmação imediata de
um extintor quanto a sua adequação à classe de incêndio, permitindo seu uso correto e em
tempo bastante breve.
Os símbolos são constituídos por figuras geométricas tendo em seu interior a letra da
classe de incêndio, e sobre e abaixo palavras indicativas da classe da natureza do fogo.
Os símbolos completos para a identificação das classes de incêndio são:
23
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "A"
Ao lado do triângulo os tipos de COMBUSTÍVEIS;
Triângulo eqüilátero na cor VERDE;
Letra "A" escrita na cor BRANCA.
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo
usada para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor
correto para o tipo de classe de incêndio.
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "B"
Ao lado do quadrado a palavra: LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS;
Quadrado na cor VERMELHA;
Letra "B" escrita na cor BRANCA.
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada
para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto
para o tipo de classe de incêndio.
24
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "C”
Acima do círculo a palavra" EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS;
Círculo na cor AZUL;
Letra "C" escrita na cor BRANCA;
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada
para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto
para o tipo de classe de incêndio.
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "D"
Acima da estrela a palavra: METAIS;
Estrela de cinco pontas na cor AMARELA;
Letra "D" escrita na cor BRANCA;
Abaixo da estrela a palavra: COMBUSTÍVEIS
NOTAS:
1. Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como o pó químico ABC à
simbologia abaixo é que vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de
incêndio onde é eficaz.
25
2- Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como espuma mecânica a
simbologia abaixo vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de incêndio
onde é eficaz.
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "K"
Acima da frigideira a palavra: ÓLEO E GORDURA
Letra "K" escrita na cor BRANCA;
3-Como já foi dito anteriormente está é uma classificação nova.Ainda não homologada
no Brasil, entretanto, provavelmente será aceita.
26
11.10.2- OUTRA FORMA PRÁTICA DE IDENTIFICAR EXTINTORES DE
INCÊNDIO
Nas fotos abaixo são apresentadas formas auxiliares de identificação à distância dos
extintores, uma vez que, os aparelhos de Água e PQS são muitos parecidos. O mercado tem
praticado a técnica de pintar as partes superiores em cores sendo Cor Branca para PQS,
Verde para Água e Azul para CO2. Nada normalizado até agora, mas é uma boa sugestão de
melhoria de identificação.
27
11.10.3-SIMBOLOGIA PARA PROJETOS DE COMBATE AO INCÊNDIO
A simbologia é tradicionalmente igual para todos os regulamentos quando se trata de
projetos de proteção contra incêndio é a mostrada a seguir;
Extintores de água - a simbologia é um círculo com um ponto no centro;
Extintores de espuma - a simbologia é um círculo com uma cruz na forma dos
quadrantes norte, sul, leste e oeste;
Extintores de gás carbônico - a simbologia é um círculo tendo uma indicação
similar a um relógio marcando 9 horas;
Extintor de pó químico seco - a simbologia é um círculo similar ao anterior só que
há um complemento para o quadrante sul.
Quando em um local existem mais de um tipo de capacidade,
costuma-se colocar no desenho representativo do extintor o volume
do agente diferente do volume da unidade extintora.
Extintores tipo carreta tem sua simbologia idêntica ao mencionado
acima, entretanto, recebe duas pequenas barras laterais, que querem
dar a impressão que são rodas laterais.
HIDRANTES
TIPOS DE HIDRANTES E MANGOTINHOS
Temos normalmente dois tipos de hidrantes, a saber:
 Hidrante simples, ou seja, tem somente uma saída de água. Normalmente encontrados em
prédios residenciais e alguns comerciais e até em pequenas empresas de risco baixo de incêndio.
 Hidrante duplo, ou seja, tem duas saídas de água. Normalmente encontrados em alguns prédios
comerciais (Shopping Center) e em empresas de risco médio e alto de incêndio.
10Kg
28
HIDRANTE DE RECALQUE
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque (tomada de alimentação externa em
emergência), consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal,
cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo “engate rápido” de DN 65mm. A
localização é na calçada em frente a ocupação. Não deve ser obstruída.
ABRIGO DE MANGUEIRAS
As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em
ziguezague ou aduchadas, conforme especifi- cado na NBR 12779 sendo que
as mangueiras de incêndio semi-rígidas (mangotinhos) podem ser
acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma
de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
No interior do abrigo (geralmente nos hidrantes tipo simples) pode ser
instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam
garantidos.
Os abrigos podem ser construídos de materiais metálicos, de madeira, de fibra
ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que sinalizados de
acordo com a norma em questão.
Duplo
Simples
Simples
Duplo
29
VÁLVULAS DE ABERTURA PARA HIDRANTES
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2
½ “).
São válvulas fabricadas em latão com entrada tipo rosca fêmea de 11 fios por
polegada normalmente.
Saída rosca com 5 fios por polegada normalmente.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA HIDRANTES
O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos
acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos
nas normas de consulta.
Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser
protegida seja alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 30m da(s)
mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA MANGOTINHOS
Os mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 20m da(s) mangueira(s)
de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água.
Sistema de mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40 mm.
Entrada saída
30
UNIÕES / ENGATES
As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349.
As dimensões e os materiais para a confecção do adaptador tipo engate rápido deve atender à NBR
14349. Transformam uma união roscada em tipo engate rápido em movimento de 90º.
ESGUICHOS (1 ½” – 38MM OU 2 ½” – 63MM)
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior a 8 m, medido
da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo.
O alcance do jato para esguicho regulável produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior
a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com o
esguicho regulado para jato compacto.
Os esguichos são dispositivos hidráulicos para lançamento de água através de mangueiras de incêndio,
possibilitando a emissão do jato compacto quando não reguláveis ou, sendo reguláveis, possibilitando a
emissão de jato compacto ou neblina.
Regulável
Regulável
Storz de redução
2 ½” para 1 ½”
Tampão cego com corrente
Storz
31
MANGUEIRA DE INCÊNDIO (1 ½” – 38MM OU 2 ½” –
63MM)
Segundo a NBR 11861 as mangueiras são divididas em 5 categorias e
o quadro abaixo apresenta os requisitos exigidos para marca de
certificação.
Tipo 1 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de
trabalho de 1,0MPa.
Aplicação: edifícios de ocupação residencial
Tipo 2 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de
trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: edifícios comerciais, industriais ou corpo de bombeiros.
Tipo 3 - mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de
1,5MPa.
Aplicação: área naval, área industrial ou corpo de bombeiros.
Tipo 4 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plástico e
para pressão de trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: área industrial.
Tipo 5 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de borracha
e para pressão de trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: área industrial
A mangueira de incêndio semi-rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da EN 694/96.
Atualmente as mangueiras são fabricadas em dois diâmetros comerciais 38mm (1½") ou 63mm (2½").
São confeccionadas em fios de poliéster puro, porém, sempre revestidas internamente por borracha
vulcanizada.
A qualidade da mangueira assim como, sua resistência à ruptura, está na qualidade dos fios e de sua
trama, e no posicionamento da trama se é em diagonal (melhor resistência). O reforço têxtil é
confeccionado com fibras sintéticas. Esta fibra possui uma boa resistência química, boa resistência à
abrasão, uma excelente resistência à ruptura e não mofam mesmo quando guardadas úmidas. A cada
remessa de fio recebida, os lotes são testados pelo laboratório verificando a qualidade do material
fornecido.
Os comprimentos de fabricação são 15m (lance) mais comum ou lance de 30m com uniões tipo engate
rápido (Storz).
As mangueiras devem ser guardadas em local onde a temperatura não seja muito elevada. Não devem
ser guardadas molhadas, deve-se, portanto:
1. Colocá-las para secar na vertical ou em planos inclinados, e na sombra de preferência;
2. Após a secagem, colocar talco em seu interior para assim, evitar o seu ressecamento e o risco da
borracha interna vir a se colar, pondo em risco a sua vida útil;
3. A seguir se deve Aduchar a mangueira, isto é, enrolá-la conforme padrão abaixo.
4. Guardar no abrigo próprio.
32
SINALIZAÇÃO DE HIDRANTES
Os hidrantes devem seguir a uma sinalização muito parecida com aquela dos extintores. Veja a seguir.
Os hidrantes não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente
sinalizados de acordo com o estabelecido na norma em uso.
TUBULAÇÕES E CONEXÕES
1. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½ “).
2. Os drenos, recursos para simulação e ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser
dimensionados conforme a aplicação.
3. As tubulações aparentes do sistema devem ser em cor vermelha.
4. Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam
visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.
5. As tubulações destinadas à alimentação dos hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos
poços de elevadores e/ou dutos de ventilação.
6. Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e
esfoços mecânicos, mantendo seu funcionamento normal.
7. O meio de ligação entre os tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e
a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for
exposto ao fogo.
8. A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de suportes
metálicos, conforme a NBR 10897/90, rígidos e espaçados em no máximo 4 m, de modo que
cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de 100
kg.
9. Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser utilizados
enterrados a 0,50 m e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos
1,0m
Storz
Piso
33
de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao funcionamento da
instalação.
10. A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocos de
ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme
especificado na NBR 10897/90.
11. Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR 5590/95.
12. As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925/85 ou NBR 6943/93.
13. As conexões de aço devem ser conforme ASMT A 234/97.
14. Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206/94.
15. As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720/94, utilizando solda capilar com
material de enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS A5.8/92 ou equivalentes. Outros
tipos de solda podem ser usados, desde que atendam ao item 5.16.1.9.
16. Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647-1/99, NBR 5647-2/99, NBR 5647-3/99 e
NBR 5647-4/99.
17. As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351/88.
CASA DE BOMBAS
Geral
1. Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deve possuir pelo menos uma bomba
elétrica ou de combustão interna, devendo ser utilizada para este fim.
2. As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das
bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas
de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das
bombas de incêndio.
3. As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, deverão
possuir acesso no mínimo através de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve
possuir no mínimo 1,5 m de pé-direito.
4. As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim.
5. As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes
químicos, fogo ou umidade.
6. As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica, sem
interposição de correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante
uma válvula de retenção e outra de paragem.
7. A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a
partida do motor, seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando,
localizado na casa de bombas.
8. Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um
ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edificação e que
permita fácil acesso.
34
9. O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da
instalação.
10. As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s após a sua partida.
11. As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição de sucção
positiva. Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível
de água. Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível da água.
12. A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é sufi ciente para manter a demanda do
sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados.
13. Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100 mca
(1Mpa).
14. Quando for necessário, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente
pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de pressão, uma
bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de 20
L/min.
15. A pressão de operação da bomba de pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser no
mínimo 5 mca acima da pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off). Recomenda-
se que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüênciais das bombas seja de
aproximadamente 10 mca (100 kPa).
16. As automatizações da bomba de pressurização (jockey), para ligá-la e desligá-la
automaticamente e da bomba principal, para somente ligá-la automaticamente, devem ser feitas
através de pressostatos instalados conforme apresentado na Figura C.2 e ligadas nos painéis de
comando e chaves de partida dos motores de cada bomba.
17. O painel de sinalização das bombas principal ou de reforço, elétrica ou de combustão interna,
deve ser dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização
ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos:
Bomba elétrica
a) Painel energizado;
b) Bomba em funcionamento;
c) Falta de fase;
d) Falta de energia no comando da partida.
Bomba de combustão interna
a) Painel energizado;
b) Bomba em funcionamento;
c) Baixa carga da bateria;
d) Chave na posição manual ou painel desligado.
18. As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua
descarga.
19. Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção negativa, deverão também ser
dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sucção.
35
20. Atenção para os volumes de água exigidos. A sugestão é consultar as normas estaduais por que,
os volumes podem variar bastante em função de classificações de edificações e tipos de sistemas
de hidrantes.
Detalhe da casa de bombas de incêndio com sucção negativa.
Detalhe de ligação elétrica das bombas de incêndio.
36
BRIGADA DE INCÊNDIO
Para este trabalho é fundamental que o aluno tenha nas mãos a norma NBR 14276/2006 para aprender
exercitando cálculo de brigada de incêndio.
Para tal seguem exemplos a serem desenvolvidos.
Exemplo 1.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para uma fábrica que trabalha somente em turno administrativo que produz
velas de parafina com 300 funcionários.
Exemplo 2.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para uma grande shopping Center com 5 pavimentos, 10 lojas por
pavimento, número médio de funcionários por loja 10 pessoas, setor administrativo do
Entrada
concessionária
Chave para
as bombas
Chave geral
37
shopping 60 pessoas (por turno) que trabalha somente em 2 turnos administrativo (8:00h às
14:00h) e o outro das 14:00h às 22:00h.
Exemplo 3.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para um depósito geral de mercadorias apreendidas pela fiscalização. Que
trabalha somente em turno administrativo com 150 funcionários.
Bibliografia
Apostila do Professor Renato M. Allemand – da Coordenação dos Cursos de Técnico de
Segurança do trabalho do CEFET Rio de janeiro
Portaria MTb 3214 de 8 de junho de 1978
Manual de Segurança do Centro de Pesquisas de Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de
Mello, CENPES - PETROBRÁS
Incêndios - Prevenção e Responsabilidade, Sul América Seguros.
Livro da CIPA - Manual de Segurança e Saúde no Trabalho São Paulo - Fundacentro, 1990.
IT – 21, 22 – Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da policia Militar do estado de São
Paulo.
Goggle – Página de sinalização de extintores, hidrantes – acesso 19 set 2010.
Página da NAVY Engenharia – acesso 19 set 2010.
Pagina da Kidde do Brasil – acesso 19 set 2010.
Norma NBR 14276/2006 – Brigada de Incêndio – Requisitos.
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Combate a incêndios: classificação e métodos de extinção

  • 1. 1 1-INTRODUÇÃO Com a descoberta do fogo, houve grande mudança na vida dos homens, que aprenderam a utilizá-lo em seu benefício, de diferentes formas: aquecer, preparar os alimentos, derreter metais, moldar utensílios para casa e etc. Mas o fogo nem sempre é útil e benéfico. Quando foge ao controle do homem, pode provocar grandes transtornos, perda de materiais e até roubar vidas. Finalmente podemos afirmar que o incêndio é o fogo sem controle. Entendendo o fogo, o homem pode: Produzi-lo; Preveni-lo; Controlá-lo; Combatê-lo. 2-CAUSAS DE INCÊNDIO Várias são as causas que concorrem para a erupção de um incêndio. - Descuido com fontes de calor. Ex: aquecedores, ferro elétrico, forno, lâmpadas. -- Descuido de fumantes - -Falta de lubrificação em eixos de transmissão, gerando energia calorífica suficiente para se inflamarem. Ex: correias de polias. - Sobrecarga elétrica em fios. - Circuitos mal dimensionados. - Uso de Benjamins - Combustão espontânea de materiais. Ex: algodão, juta. - Manuseio de gases - Raios 3-COLABORE COM A SEGURANÇA Comunique ao SESMT qualquer situação perigosa. Observe os seguintes itens: Não use, sob pretexto algum, os equipamentos de proteção contra incêndio para outros fins que não o de combate ao fogo. Conserve sempre em seus lugares os equipamentos destinados ao combate a incêndio, com seus acessos limpos e desimpedidos. Familiarize-se com os extintores e outros equipamentos de combate a incêndios, existentes no seu local de trabalho, sabendo:  Onde se encontram;  Como operá-los;  Para que espécie de incêndio eles servem. Não fume nem produza chamas ou centelhas em locais proibidos, bem como não jogue pontas de cigarro a esmo, nos locais onde não seja permitido fumar. Deixe que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas. Não atire lixo fora dos recipientes para isso destinado. Não permita que trapos embebidos em óleos ou graxas, fiquem abandonados.
  • 2. 2 Guarde os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugar apropriado e devidamente tampados. A ordem e arrumação são fatores importantes na prevenção de incêndios, por isso guarde cada coisa em seu lugar. 4-FOGO Fogo ou combustão é uma reação físico- química entre um corpo combustível e um corpo comburente , provocada por uma energia de ativação( fonte de calor ) Para que ocorra a combustão são necessários:  Deve haver material Combustível  Comburente (oxigênio) deve ter acesso ao material combustível  Deve haver a proporção correta entre o combustível e o Oxigênio.  Deve ser alcançada a temperatura de ignição do material. Baseado na teoria de Lavoisier, o fogo é uma reação química resultante da união de combustível, comburente e calor. Até pouco tempo atrás este era o célebre TRIÂNGULO DO FOGO. Os pesquisadores concluíram que existia um outro fator, REAÇÃO EM CADEIA. Com a evolução científica constatou-se que o quarto elemento é essencial para que o fogo ocorra. ESTES QUATRO ELEMENTOS REPRESENTAM O TETRAEDRO DO FOGO 1 ) O Comburente (oxigênio ) se combina com o combustível através de uma fonte de calor. 2 ) A medida que a reação se processa, vai produzindo calor. 3 ) O calor propícia o prosseguimento da reação ( queima ), isto é uma reação química em cadeia, chamada de combustão: É importante ressaltar:  Quando um combustível sólido ou líquido entra em combustão, na maioria das vezes, o que queimam são os vapores desprendidos por eles.  A proporcionalidade dos elementos é essencial para a formação e manutenção do fogo.  Quanto mais dividido estiver o corpo mais rápida e completa será a combustão.
  • 3. 3 ex: madeira  serragem.  Se a divisão do corpo estiver em forma de poeira em suspensão no ar e se entrar em contato com uma fonte de ignição, além do maior risco de incêndio, temos o perigo de explosão do ambiente que as contém.Pois a reação ocorre com muita rapidez. ex: poeira em suspensão em contato com chave elétrica, interruptor. 4.1-COMBUSTÍVEL Toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa capaz de se queimar. 4.1.1 -TIPOS DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS LÍQUIDOS GASOSOS Pape l;Algodão Lã; Borracha Álcool; Óleo Lubrificante;Éter ; Óleos Vegetais;Gasolina Acetileno; Amônia; Hidrogênio  4.2-COMBURENTE É o elemento que embora não queima, facilita a combustão. Praticamente o oxigênio é comburente que participa da maioria dos casos. No ar atmosférico encontramos: Nitrogênio 78 % Oxigênio 21 % Outros gases 1 % 4.3-FONTE DE CALOR Elemento indispensável a produção e manutenção do fogo. A fonte de calor produz no combustível:  elevação de sua temperatura  aumento de seu volume  mudança de estado físico. 4.4- REAÇÃO EM CADEIA É a queima auto sustentável. É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o comburente e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
  • 4. 4 5-FORMAS DE COMBUSTÃO 5.1Combustão Completa É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente. 5.2-Combustão Incompleta É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente. 5.3-Combustão Espontânea É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases. 5.4-Explosão É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados. 6-FORMAS DE PROPAGAÇÃO (TRANSMISSÃO) O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do outro. 6.1-Irradiação – É o processo de transmissão de calor através de ondas caloríficas que se propaga pelo espaço existente entre um corpo e outro.Ex: calor dos raios solares, fogueira. 6,2-Condução - calor transmitido por uma substância, molécula a molécula, numa velocidade que dependerá da condutibilidade da substância. Por isso é necessário o resfriamento das paredes dos compartimentos que envolvam o incêndio. Ex: Ferro de engomar; Ao aquecermos a extremidade de uma barra de ferro, na outra, se houver materiais combustíveis, esses poderão se incendiar 6.3-Convecção - É o processo de transmissão de calor através da circulação de um meio transmissor, que pode ser líquido ou gasoso. É o caso da transmissão de calor através da massa de ar ou gases quentes que se deslocam do local do fogo, podendo provocar incêndios em locais distantes da chama. 7---PONTO DE FULGOR, COMBUSTÃO E IGNIÇÃO No combate a incêndio é muito importante conhecemos como os corpos se comportam em relação ao calor. Os combustíveis para se queimar se transformam primeiramente em vapores. A passagem de uma substância, para o estado de vapor se dá a determinada temperatura, que é variável conforme a natureza do combustível, portanto é necessário conhecermos:
  • 5. 5 7.1-PONTO DE FULGOR É a temperatura mínima na qual um corpo combustível aquecido desprende quantidade suficiente vapores para que, em mistura com o ar, se incendiar na presença de uma chama externa. Entretanto ao ser retirada a chama externa a combustão não se mantém. 7.2-PONTO DE COMBUSTÃO É a temperatura mínima na qual um corpo combustível aquecido desprende quantidade suficiente vapores para que, em mistura com o ar, se incendiar na presença de uma chama externa. Entretanto ao ser retirada a chama externa a combustão se mantém. 7.3-PONTO DE IGNIÇÃO É a temperatura mínima onde os vapores desprendidos por um corpo combustível aquecido inflamam-se ao entrar em contato com o ar, independentemente da presença de qualquer chama ou centelha externa. Nota: Em estudos de Classificação de áreas sujeitas a periculosidade (risco de explosões), qualquer produto que no processo esteja sendo submetido a temperaturas acima do seu ponto de fulgor caracteriza a área como risco de explosão. 8-CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS INCÊNDIO é combustão sem controle. Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de Bombeiros/BR. Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado. Generalidades: segundo a natureza do material que está queimando, deve-se estabelecer o método mais adequado para a extinção incêndio. .
  • 6. 6 Classe Exemplos de Materiais Combustíveis A Incêndios em materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, etc. .Se caracterizam por queimarem na superfície e internamente e deixam após a queima, resíduos como carvão e cinza B Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar em combustão: gasolina, GLP, parafina. etc..Se caracterizam por queimarem somente na superfície e não deixam resíduos C Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados: motores, geradores, cabos, etc. D Incêndios em metais combustíveis, tais como: magnésio, titânio, potássio, zinco, sódio, etc. 9-METÓDOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO Para extinguirmos um incêndio, bastaria eliminar um dos lados do tetraedro do fogo. 9-1-ISOLAMENTO: RETIRADA DO COMBUSTÍVEL Consiste em evitar que o combustível alimente o fogo´. Ex: Fechamento do registro de passagem do gás de cozinha para os queimadores do fogão. Retirar de um local os materiais que podem alimentar o fogo. 9.2- RESFRIAMENTO: RETIRADA DA FONTE DE CALOR Consiste em remover calor a uma velocidade maior do que é gerado( abaixar a temperatura do que está pegando fogo).
  • 7. 7 9.3-ABAFAMENTO : RETIRADA DO COMBURENTE ( OXIGÊNIO ) Consiste em baixar a concentração do oxigênio no fogo, pela diluição do ar com gases inertes. O mais usado é o CO2( gás carbônico) 9.4-EXTINÇÃO QUÍMICA : INIBIÇÃO DA REAÇÃO EM CADEIA Consiste em interromper as reações em cadeia sem remoção de combustível, resfriamento direto ou pela diluição do oxigênio. Os agente que conseguem isto são os pós químicos secos, gases e líquidos halogenados. 10-AGENTES EXTINTORES Qualquer substância capaz de extinguir o fogo. 10.1-Água - é o agente extintor de maior emprego, apagando, principalmente, por resfriamento. A sua aplicação pode ser feita de uma das seguintes maneiras:  Jato sólido;  Neblina de alta velocidade;  Neblina de baixa velocidade. Com exceção do tipo de lançamento, na forma de neblina de baixa velocidade, a água não pode ser usada em incêndios de Classe C, por ser excelente condutora de eletricidade. 10.2-Espuma - apaga principalmente por abafamento. Existem dois tipos de espuma: a química, na qual a formação de espuma é feita pela reação dos preparados, e a mecânica, onde se dá uma simples mistura do extrato, água e ar. A espuma mecânica é utilizada principalmente para incêndios da Classe B. Jamais utilize espuma em corrente elétrica. 10.3-Dióxido de carbono (CO2) - age formando uma capa gasosa em torno da substância incendiada, reduzindo assim, a percentagem de oxigênio que a envolve, sendo em conseqüência, excelente extintor de incêndios incipientes e não ventilados. Sendo o CO2 um gás inerte, seco, e não corrosivo, não produz avarias nas instalações sobre as quais é lançado. Por não ser condutor de eletricidade, pode ser utilizada com segurança contra incêndios que envolvam equipamentos elétricos energizados. O dióxido de carbono não se congela à temperatura ambiente, não deixa resíduos e é facilmente removido pela simples ventilação do compartimento. É indicado para incêndios Classe C, porém pode ser empregado no princípio de qualquer classe de incêndio. 10.4-Pó químico para classe BC- É um excelente AGENTE EXTINTOR para incêndios das Classes B e C. Age principalmente por abafamento. É constituído, na sua quase totalidade, por bicarbonato de sódio ou potássio e misturado a outras substâncias extintoras. O pó químico em contato com as chamas decompõe-se, formando, principalmente, CO2 , e extinguindo- as com grande eficiência. Importante: em instalações elétricas...  Use somente extintores de CO2 ou Pó Químico.  Nunca use extintores de água ou espuma.
  • 8. 8 10.4.1- PÓ QUÍMICO para classe D São pós ESPECIAIS usados para extinguir o fogo em matérias pirofóricos. Também são usados compostos específicos para cada material pirofórico. 10.4.2-PÓ QUÍMICO ABC Pó químico a base de MONOFOSFATO DE AMÕNIA( nome comercial) com propriedade de cobrirem princípios de incêndio das CLASSES ABC. 11- EXTINTORES DE INCÊNDIO São aparelhos de fácil manejo e adequados para combater pequenos focos de incêndio logo no seu inicio, quando é mais fácil a extinção. São fabricados em cilindros de aço e no seu interior possui substâncias extintoras capazes de extinguir o fogo por ABAFAMENTO,RESFRIAMENTO , EXTINÇÃO QUÍMICA. 11.1 -SELEÇÃO DE EXTINTORES DE ACORDO COM OS RISCOS Os extintores devem ser selecionados para cobrir as áreas com risco de incêndio, de acordo com sua capacidade extintora e com a natureza dos combustíveis predominantes no ambiente, conforme a CLASSE da NATUREZA DO FOGO. Além dos princípios mencionados na classificação do fogo quanto à natureza, deverão ser considerados outros fatores, também importantes, que podem influir na cobertura dos riscos: TEMPERATURA Ao ser selecionado um aparelho para cobrir uma determinada área, deve ser considerada a temperatura ambiente do local, a fim de que esta não interfira com o bom funcionamento do extintor. Os extintores são fabricados para funcionarem satisfatoriamente dentro de uma faixa de temperatura entre 5ºC e 50ºC. Fora destas condições, os aparelhos devem ser protegidos por dispositivos que permitam um funcionamento perfeito. AGRESIVIDADE DO MEIO Em certas instalações, como por exemplo, indústrias químicas, a agressividade do meio ambiente pode atacar os aparelhos, destruindo ou alterando os seus diversos componentes e mecanismos. VIBRAÇÃO Quando os extintores são instalados em veículos ou em áreas sujeitas a vibrações, devem ser providenciados suportes especiais para impedir um funcionamento acidental ou alterar as condições de agente extintor. PESO TOTAL DO APARELHO Para certos locais, onde o trabalho é exercido por menores ou mulheres, há necessidade de selecionar aparelhos cujo peso não interfira ou impeça a sua perfeita utilização.
  • 9. 9 RISCO DO AGENTE EXTINTOR Certos aparelhos contêm agentes extintores que em determinados ambientes pequenos e fechados podem ser asfixiantes; neste caso, os aparelhos devem ser sinalizados com legendas tais como: ATENÇÃO: NÃO USE EM AMBIENTES COM VENTILAÇÃO DEFICIENTE. REATIVIDADE DO AGENTE O agente extintor pode ser também responsável por acidentes às vezes catastróficos, por que pode reagir de forma violenta com produtos em chamas, por exemplo, água sobre sódio, magnésio, titânio etc, ou ainda Pó químico seco a base de bicarbonato sobre Anidrido Maleico. Estas reações podem ser violentas e / ou incontroláveis. 11.2-EXTINTORES PORTÁTEIS O limite para ser considerado como extintor portátil é que o peso total do aparelho (corpo + agente extintor) não passe de 20 Kg de peso. Cada extintor deverá estar sempre em seu lugar, limpo, bem conservado e com carga perfeita. Nunca se devem impedir as áreas de acesso aos mesmos, com objetos, armários, volumes, etc. O desimpedimento dessas áreas representa segurança. Atualmente os extintores mais encontrados são os que utilizam os seguintes agentes extintores:  CO2  Pó Químico  Água Pressurizada  Espuma mecânica. São pouco encontrados e de uso restrito, extintores com carga de soluções alcalinas, líquidos vaporizantes, tetracloreto de carbono e outros. Portanto saiba:  Onde se encontram os extintores;  Como usá-los;  Para que tipo de incêndio eles servem. Qualquer pessoa deve saber utilizar extintores de incêndio. Com essa finalidade é interessante que se leia o quadro a seguir: 11.2.1-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de incêndio em materiais da classe “A” (sólidos); não deverá ser usado em hipótese alguma em materiais da classe “C” (elétricos energizados), pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no aumento do fogo; deve-se evitar também seu uso em produtos da classe “D” (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó
  • 10. 10 de alumínio e o carbonato de potássio, pois em contato com a água eles reagem de forma violenta. A água agirá por resfriamento e abafamento. Procedimentos para uso: - retirar o pino de segurança; - empunhar a mangueira e o gatilho; e - apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo. 11.2.2-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA) Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se apenas externamente pelo pequeno cilindro contendo gás propelente, cuja válvula deve ser aberta no ato de sua utilização, a fim de pressurizar o ambiente interno do extintor, permitindo o seu funcionamento. O agente propulsor (propelente) é o gás carbônico (CO2). Procedimentos de uso: - abrir a válvula do cilindro de gás; - empunhar a mangueira e o gatilho; e - apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo. 11.2.3-EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) É o mais indicado para ação em materiais da classe “B” (líquidos inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe “A” e em último caso, na classe “C”. Age por abafamento, isolando o oxigênio e liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo. Procedimentos para uso: - retirar o pino de segurança; - empunhar a pistola difusora; e - atacar o fogo acionando o gatilho. 11.2.4-EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL As mesmas características do PQS pressurizado, mas mantendo externamente uma ampola de gás para a pressurização no instante do uso. Procedimentos para uso: - abrir a ampola de gás; - empunhar a pistola difusora; e - apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo.
  • 11. 11 11.2.5-EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma e ar (a mistura da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão, sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho). Será usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”. Procedimentos de uso: - retirar o pino de segurança; - empunhar o gatilho e o esguicho; e - apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo. 11.2.6EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2) É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em materiais da classe “C” ( elétricos energizados ), podendo ser usado também na classe “B”. Procedimentos para uso: - retirar o pino de segurança; - empunhar o gatilho e o difusor; e - apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão do fogo. 11.2.7-EXTINTOR DE HALOGENADO (HALON) (Em desuso) Composto por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). Atua por abafamento, quebrando a reação em cadeia que alimenta o fogo. Ideal para o combate a princípios de incêndio em materiais da classe “C”. Procedimentos para uso: - retirar o pino de segurança; - empunhar o gatilho e o difusor; e- acionar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. 11.3-EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA – não portátil) A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido ao seu tamanho, sua operação requer duas pessoas. As carretas podem ser:  Água com mais de 50 litros;  Espuma mecânica com mais de 50 litros a;
  • 12. 12  Pó químico seco com mais de 20 Kg; ou  Gás carbônico com mais de 30 Kg. Quando existirem aparelhos sobre-rodas , os locais a proteger devem oferecer a necessária facilidade de movimentação. Em espaços abertos, as áreas devem permitir que os extintores sejam movimentados sem dificuldades impostas pelo terreno. Em áreas fechadas, portas, corredores, passagens devem ser examinadas de modo a permitir que os aparelhos possam circular sem dificuldades. 11.4-TABELA DE USO DE AGENTES EXTINTORES Classe de Incêndio ÁGUA ESPUMA PQS CO² HALON A SIM Excelente SIM Regular Somente na superfície Somente na superfície Somente na superfície B NÃO SIM Excelente SIM Excelente SIM Bom SIM Excelente C NÃO NÃO SIM Bom SIM Excelente SIM Excelente D NÃO NÃO PQS Especial NÃO NÃO UNIDADE EXTINTORA 10 litros 9 litros 4 Kg 6 Kg 2 Kg ALCANCE MÉDIO DO JATO 10 m 5 m 5 m 2,5 m 3,5 m TEMPO DE DESCARGA 60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 15 seg Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que: RISCO BAIXO 25 m RISCO MÉDIO 20 m RISCO ALTO 15 m 11.5-SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve variar, no máximo, entre 1,6 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,2 m do piso acabado. Os extintores não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente sinalizados de acordo com o estabelecido na norma em uso. É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.
  • 13. 13 11.6-UNIDADE EXTINTORA A definição de uma unidade extintora é baseada no estudo conduzido em laboratórios, isto é, será um volume de agente extintor que é capaz de extinguir um princípio (foco) de incêndio padronizado, e devem ter as seguintes especificações: Agente Extintor Capacidade da Unidade Extintora Capacidade Extintora Água 10 LITROS 2-A Espuma mecânica 9 LITROS 2-A (NBR 9443) 10-B (NBR 9444) Dióxido de Carbono CO2 06 Kg 5-B C Pó Químico Seco BC 04 Kg 10-B (NBR 9444) Pó Químico Seco ABC 04 Kg 20-B C (NBR 9444) 2-A (NBR 9443) 11.7-DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES Classe de Risco Área máxima coberta por unidade Extintora (m²) Distância máxima percorrida pelo operador (m) SUSEP NR-23 Corpo Bombeiros SUSEP NR-23 Corpo Bombeiros A (Nº 01 e 02) B (Nº 03 até 06) C (Nº 07 até 13) --- --- RJ SP --- ---- RJ SP 500 500 200 500 20 20 20 25 250 250 150 250 15 10 15 20 250 150 100 150 15 10 10 15 1,60m Sinalização piso 1,0 x 1,0m
  • 14. 14 Importante notar que ambas as recomendações devem ser atendidas. Outras considerações também devem ser observadas a saber: 1. Será exigido um mínimo de duas unidades extintoras para cada pavimento, galeria, jirau ou risco isolado; 2. Permite-se a existência de apenas uma unidade extintora nos casos de área inferior à 50m2; 3. Aos riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja processo de trabalho, à não ser operações de carga e descarga, será permitida a colocação de extintores em grupos, em locais de fácil acesso, de preferência em mais de um grupo e próximos às portas de entrada e / ou saída; 4. No mínimo 50% das unidades extintoras que protegem um local, devem ser tipos extintores portáteis. 5. Recomendamos que sejam estudados outros itens importantes presentes nas normas e circular com relação a instalações de extintores. 11.8-MANUTENÇÃO DE EXTINTORES Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta periodicidade é estabelecida pela NBR 12962 e pela Portaria 173 do INMETRO, deste modo a mais restritiva á Portaria 173 que deve ser seguida e ser feita anualmente a recarga dos extintores. Tipo de Extintor Inspeção 1º nível Inspeção de 2º nível - Recarga ABNT NBR 12962 Portaria 173 de 12/06/2006 INMETRO Água Mensal Até cinco anos. Anual. CO2 Mensal Até cinco anos. Anual. Espuma Mecânica Mensal Até cinco anos. Anual. Pó químico seco BC Mensal Até três anos. Anual. Pó químico seco ABC Mensal Até cinco anos. Anual. A inspeção de 3º nível é o Reteste hidrostático que deve ser feito em empresa credenciada pelo INMETRO no máximo a cada 5 anos. 11.8.1- INSPEÇÃO DE PRIMEIRO NÍVEL Aquela em que o proprietário do aparelho pode e deve conduzir a intervalos conforme especificado nesta norma. Este tipo de manutenção pode ser feito pelos Técnicos de segurança ou ainda por empresas contratadas, com a seguinte exigência: Não pode ser trocada nenhuma peça que esteja submetida à pressão. Deste modo podemos substituir mangotes, difusores, adesivos fixados no corpo do extintor, sinalização vertical e horizontal, suporte de parede e outros. Entende-se por inspeção, uma rápida, porém criteriosa verificação para assegurar que o equipamento esta em condições de ser operado. As inspeções poderão ser mensais ou em intervalos menores caso seja necessário. Por isso mesmo, as pessoas envolvidas deverão promover mensalmente no mínimo uma inspeção criteriosa das condições gerais do aparelho. Esta inspeção deverá ser registrada em
  • 15. 15 formulário próprio e individual de cada extintor (ver a seguir – Formulário básico de Inspeção para extintores). Nesta inspeção deverão ser vistoriados os seguintes quesitos:  Estado geral do corpo do extintor (corrosão, pintura e outro dano qualquer)  Sinalização e suporte;  Condições do selo do INMETRO e validade da carga e reteste;  Acessibilidade ao extintor;  Estados das rodas, eixos e estrutura do carro quando for sobre-rodas ou tipo carreta. Além disso, particularmente para cada tipo de extintor o seguinte: PARA EXTINTOR DE CO2  Existência do quebra jato (dispositivo onde é feita a expansão do gás);  Estado e conservação do difusor e punho;  Válvula de disparo (gatilho) e de segurança (alívio);  Cinta que segura o difusor;  Mangote, se não esta quebrado ou cortado;  Lacre e pino lateral de travamento do gatilho; Semestralmente o extintor deverá ser pesado e comparado com as informações apresentadas no corpo da válvula de disparo, peso cheio / vazio. Logo abaixo do gatilho, mais ainda no corpo da válvula existem importantes informações codificadas pelas seguintes letras PC e PV, querem com isto informar qual o peso do extintor cheio (PC) e conseqüentemente o peso vazio (PV), logo a diferença entre PC e PV é a carga de agente extintor do aparelho. Os extintores de CO2 devem ser pesados a cada seis meses de acordo com a NR-23 e outros regulamentos, e comparado com o peso cheio, caso houver uma redução de 10% da carga, este aparelho deverá ser enviado para recarga. Os aparelhos dos extintores de CO2 (pela alta pressão) são fabricados sem nenhuma costura isto é, são produzidos através de aço sem costura com espessura de 5mm PARA EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA  Válvula de disparo;  Mangueira cortada ou entupida;  Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde);  Orifícios de adução de ar.
  • 16. 16 PARA EXTINTORES PRESSURIZADOS DE ÁGUA OU PÓ QUÍMICO  Válvula de disparo;  Mangueira cortada ou entupida;  Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde). PARA EXTINTORES COM AMPOLA DE GÁS EXTERNA DE ÁGUA OU PÓ QUÍMICO  Pistola de disparo do extintor (para pó químico);  Perfeito encaixe e vedação da conexão cilindro e ampola;  Mangueira cortada ou entupida;  Válvula de segurança (alívio);  Alça para o transporte. Cada extintor deve ter duas fichas de controle. Uma é conhecida como Etiqueta do Extintor e, deve estar fixada no próprio extintor. Onde mensalmente o responsável pela inspeção registra seu trabalho. A ficha a seguir é um modelo de Ficha de Controle de Inspeção de Extintores onde os responsáveis devem mensalmente fazer as anotações devidas durante a rotina de inspeção. Sugiro que esta inspeção seja registrada em ficha de papel, uma vez que a NR-23 tem esta exigência. Pode-se também ter um arquivo de forma eletrônica como controle centralizado. ETIQUETA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES Mês Data Responsável Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
  • 17. 17 FICHA DE CONTROLE DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS Tipo ____________ Localização __________________________________ N de série ___________ Próxima Recarga ___ /____/____ Próximo Reteste ___ /___/____ Nº interno ______ Ano ________ Peso Kg ________Kg em ___/___/____ Peso Kg ________Kg em___/___/____ Meses do ano Itens a serem inspecionados 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Acessibilidade ao Extintor Adesivo com as Instruções Corpo do Extintor sem Danos Gatilho ou Válvula de Disparo Lacre de Segurança Nº de Série Visível Pintura do Corpo Rodas, Eixos e sua Estrutura Selo do INMETRO Sinalização do Piso (1,0 m) Sinalização Vertical Suporte de Parede ou Piso Ampola Externa (Água, PQS) Anel Plástico da Válvula Mangote de Descarga (Água, PQS). Manômetro Indicador (Água, PQS). Pistola de Pó (PQS) Cinta Plástica Difusor Plástico de CO2 Mangote de Alta Pressão de CO2 Punho Isolante de CO2 Válvula de Segurança (CO2, Ampola) Outros OK - Item dentro das especificações N - item em desacordo com especificações
  • 18. 18 Observações: ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ________________________________ Responsável pela inspeção: Nome _____________________________________ Qualificação ___________________ 11.8.2- MANUTENÇÃO DE SEGUNDO NÍVEL-( RECARGA) Aquela em que o proprietário do aparelho não pode conduzir a intervalos conforme especificado nesta norma. Este tipo de manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de uma empresa credenciada pelo INMETRO: RECARGA DE EXTINTORES A manutenção de segundo nível consiste por recarga a reposição do agente extintor, inclusive do agente expedidor, teste de manômetro, válvula de disparo e a substituição de peças defeituosas por novas do próprio fabricante. Pode ainda ser refeita a pintura externa e outras manutenções de primeiro nível. Todos extintores deverão ser recarregados após seu uso, manutenção ou quando for indicado pela inspeção. A recarga, assim como a manutenção deverá ser realizada por pessoal técnico especialmente treinado e sempre deverão ser seguidas às instruções dos fabricantes e ABNT quanto, a utilização de ferramentas adequadas, prazos e etc. Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta periodicidade é estabelecida pela NBR 12962, entretanto, em função do custo x benefício e confiabilidade, recomendamos que seja feita anualmente a recarga dos extintores. Os extintores tipo gás carbônico (CO2), bem como as ampolas de gás propelente, externas dos extintores de água e pó químico, devem a cada seis meses ser pesada. Caso o seu peso tenha perda de 10% da carga, estes deverão ser enviados para recarga, independentemente de ter ou não completado o prazo da última recarga
  • 19. 19 11.8.3- MANUTENÇÃO DE TERCEIRO NÍVEL - RETESTE HIDROSTÁTICO A norma NBR 13485 da ABNT é que estabelece os parâmetros de Reteste hidrostático. Todo aparelho de extintor portátil ou não, deverá sofrer reteste hidrostático a cada cinco anos no mínimo, ou quando o usuário suspeitar que o extintor esteja corroído ou com qualquer outro dano que possa por em risco a funcionabilidade, ou acidente com o operador.Este tipo de manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de uma empresa credenciada pelo INMETRO. O reteste consiste em submeter o corpo do extintor a pressão hidrostática 28Kgf/cm² para extintores de baixa pressão. Todo aparelho é desmontado, suas peças são separadas e são submetidas a inspeção criteriosa. O corpo do extintor é colocado em banhos de soluções químicas (decapagem) que retira toda a tinta. A seguir os aparelhos são preenchidos com água e, submetidos a um aumento da pressão produzido por equipamento externo. Os cilindros de alta pressão ampolas externas de gás propelente e o extintor de CO2 sofrem teste hidrostático da mesma maneira que os cilindros de gás industrial tipo oxigênio, nitrogênio ou argônio.Sempre que qualquer extintor for para reteste hidrostático este, deverá ser devolvido acompanhado de documentação própria relativa ao teste, e nos aparelhos deverão ser marcadas nos locais acima mencionados anteriormente as seguintes codificações: Quando os extintores são reprovados no reteste hidrostático a firma os devolverá com identificação do local onde furou (para extintores de baixa pressão), ou deformação plástica junto com o relatório de reteste. Cabe ao proprietário promover a baixa de patrimônio do aparelho e a sua destruição para impedir qualquer reutilização.
  • 20. 20 11.9- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Geralmente os aparelhos de extintores tipo pó químico possuem descarga controlada, isto é, tanto os extintores pressurizados bem como com ampola externa de gás que possuem pistola na ponta da mangueira, o que não ocorre com os extintores de água com ampola externa de gás propelente. Os dispositivos de segurança podem ser de ALIVIO tipo intermitente não podendo sofrer entupimento, ou de ruptura com disco adequado, mais usado nos aparelhos pressurizados. Os extintores com carga a partir de 4Kg devem ter mangueiras, e ter comprimento de no mínimo 0,60m para aparelhos de até 12Kg, e comprimento mínimo de 5m para extintores com 20 Kg, 50Kg até de 75Kg. Os aparelhos pressurizados devem ter manômetro com escala de zero até duas vezes a pressão de carregamento em Kgf/cm2. Normalmente estes manômetros possuem três faixas de cores, a saber:  Manômetro na faixa branca ou amarela, excesso de pressão;  Manômetro na faixa verde, faixa ideal onde o ponteiro deve ficar quando em operação;  Manômetro na faixa vermelha indica que a pressão é insuficiente para operação, deverá ser recarregado. A operação de lacre do aparelho deve ser feita de maneira tal que torne fácil verificar-se qualquer uso ou violação. Nota: As informações acima com relação ao manômetro também são válidas para extintores de água pressurizados. 11.9.1- FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS Todo aparelho de extintor quando é fabricado apresenta as seguintes identificações: Nota: Nos extintores de fabricação recente está sendo estampado somente XXXX XXXXX 00 – 00 NBR 11751 Logomarca INMETRO Logomarca Fabricante Norma da ABNT Mês – ano fabricaçãoNo de série do extintor
  • 21. 21 Nota: Nos extintores de fabricação recente está sendo estampado somente o ano de fabricação ao invés de mês e ano de fabricação. Estas informações estão à disposição dos responsáveis pela manutenção e / ou inspeção dos extintores para fins de controle de validade da carga e reteste hidrostático bem como, de patrimônio, em locais particulares, conforme figuras abaixo: Nos extintores tipo de baixa pressão como os pressurizados ou com ampola externa de gás para os agentes extintores água, espuma mecânica e pó químico seco, ficam na borda inferior dos aparelhos, denominada de “SAIA” do extintor, e tem a seguinte padronização conforme apresentados na figura abaixo. Nos extintores tipo de alta pressão como os de CO2, e nas ampolas de propelente de gás externo de CO2 ou nitrogênio, ficam na parte superior do cilindro onde normalmente são denominados como COLARINHO. 11.9.2-SELO DE CONFORMIDADE DO INMETRO Este selo é de vital importância, somente as empresas credenciadas pelo INMETRO o podem adquirir. Neles estão informações importantíssimas para as quais devemos ter muita atenção, conforme mostrado nas figuras abaixo:
  • 22. 22 O selo de cor Vermelha é o selo que sempre virá da fábrica, informando que este extintor é original, isto é, ainda não sofre qualquer manutenção. O selo reage a luz Ultravioleta para dificultar a falsificação. Atenção a este detalhe sempre que for comprar novos extintores. No selo vermelho devem vir as seguintes informações:  Logomarca do INMETRO;  Número de série do selo;  Identificação do fabricante do aparelho;  O número de licença do fabricante;  Identificação do Organismo de Certificação de Produto. O selo de cor Azul é o selo que sempre virá da empresa contratada para serviços de manutenção como, por exemplo, recarga ou reteste. Também reage a luz Ultravioleta. Atenção a este detalhe sempre que for comprar novos extintores por que não são novos aparelhos. No selo azul devem vir as seguintes informações:  Logomarca do INMETRO;  Número de série do selo;  Identificação da empresa que fez a manutenção no aparelho;  Data de realização da manutenção;  Identificação do Organismo de Certificação de Produto. Importante notar que qualquer rasura ou outras imperfeições que impeça a boa leitura dos dados, podem causar problemas jurídicos, pois o selo é a única forma de identificação válida. Por isso, estes devem ser bem protegidos. Normalmente ao se receber extintores novos ou após qualquer serviço de manutenção é fortemente recomendado usar uma proteção por uma cobertura com adesivo plástico transparente, que oferecerá proteção contra chuva, sol, rasuras, ataque químico etc. 11.10-SIMBOLOGIA NO CORPO DO EXTINTOR Existem dois tipos de simbologia, uma para ser colocada no corpo do extintor em adesivo com a classificação do agente extintor em função da classe de incêndio e, recomendações de uso. A segunda forma de simbologia é a que normalmente é utilizada para identificação do tipo do extintor nos desenhos e projetos de combate ao incêndio. 11.10.1-SIMBOLOGIA DO AGENTE EXTINTOR NO APARELHO A utilização de simbologia com cores, letras e palavras permite a confirmação imediata de um extintor quanto a sua adequação à classe de incêndio, permitindo seu uso correto e em tempo bastante breve. Os símbolos são constituídos por figuras geométricas tendo em seu interior a letra da classe de incêndio, e sobre e abaixo palavras indicativas da classe da natureza do fogo. Os símbolos completos para a identificação das classes de incêndio são:
  • 23. 23 EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "A" Ao lado do triângulo os tipos de COMBUSTÍVEIS; Triângulo eqüilátero na cor VERDE; Letra "A" escrita na cor BRANCA. Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto para o tipo de classe de incêndio. EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "B" Ao lado do quadrado a palavra: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS; Quadrado na cor VERMELHA; Letra "B" escrita na cor BRANCA. Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto para o tipo de classe de incêndio.
  • 24. 24 EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "C” Acima do círculo a palavra" EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS; Círculo na cor AZUL; Letra "C" escrita na cor BRANCA; Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto para o tipo de classe de incêndio. EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "D" Acima da estrela a palavra: METAIS; Estrela de cinco pontas na cor AMARELA; Letra "D" escrita na cor BRANCA; Abaixo da estrela a palavra: COMBUSTÍVEIS NOTAS: 1. Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como o pó químico ABC à simbologia abaixo é que vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de incêndio onde é eficaz.
  • 25. 25 2- Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como espuma mecânica a simbologia abaixo vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de incêndio onde é eficaz. EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "K" Acima da frigideira a palavra: ÓLEO E GORDURA Letra "K" escrita na cor BRANCA; 3-Como já foi dito anteriormente está é uma classificação nova.Ainda não homologada no Brasil, entretanto, provavelmente será aceita.
  • 26. 26 11.10.2- OUTRA FORMA PRÁTICA DE IDENTIFICAR EXTINTORES DE INCÊNDIO Nas fotos abaixo são apresentadas formas auxiliares de identificação à distância dos extintores, uma vez que, os aparelhos de Água e PQS são muitos parecidos. O mercado tem praticado a técnica de pintar as partes superiores em cores sendo Cor Branca para PQS, Verde para Água e Azul para CO2. Nada normalizado até agora, mas é uma boa sugestão de melhoria de identificação.
  • 27. 27 11.10.3-SIMBOLOGIA PARA PROJETOS DE COMBATE AO INCÊNDIO A simbologia é tradicionalmente igual para todos os regulamentos quando se trata de projetos de proteção contra incêndio é a mostrada a seguir; Extintores de água - a simbologia é um círculo com um ponto no centro; Extintores de espuma - a simbologia é um círculo com uma cruz na forma dos quadrantes norte, sul, leste e oeste; Extintores de gás carbônico - a simbologia é um círculo tendo uma indicação similar a um relógio marcando 9 horas; Extintor de pó químico seco - a simbologia é um círculo similar ao anterior só que há um complemento para o quadrante sul. Quando em um local existem mais de um tipo de capacidade, costuma-se colocar no desenho representativo do extintor o volume do agente diferente do volume da unidade extintora. Extintores tipo carreta tem sua simbologia idêntica ao mencionado acima, entretanto, recebe duas pequenas barras laterais, que querem dar a impressão que são rodas laterais. HIDRANTES TIPOS DE HIDRANTES E MANGOTINHOS Temos normalmente dois tipos de hidrantes, a saber:  Hidrante simples, ou seja, tem somente uma saída de água. Normalmente encontrados em prédios residenciais e alguns comerciais e até em pequenas empresas de risco baixo de incêndio.  Hidrante duplo, ou seja, tem duas saídas de água. Normalmente encontrados em alguns prédios comerciais (Shopping Center) e em empresas de risco médio e alto de incêndio. 10Kg
  • 28. 28 HIDRANTE DE RECALQUE Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque (tomada de alimentação externa em emergência), consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal, cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo “engate rápido” de DN 65mm. A localização é na calçada em frente a ocupação. Não deve ser obstruída. ABRIGO DE MANGUEIRAS As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas, conforme especifi- cado na NBR 12779 sendo que as mangueiras de incêndio semi-rígidas (mangotinhos) podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez. No interior do abrigo (geralmente nos hidrantes tipo simples) pode ser instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam garantidos. Os abrigos podem ser construídos de materiais metálicos, de madeira, de fibra ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que sinalizados de acordo com a norma em questão. Duplo Simples Simples Duplo
  • 29. 29 VÁLVULAS DE ABERTURA PARA HIDRANTES As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2 ½ “). São válvulas fabricadas em latão com entrada tipo rosca fêmea de 11 fios por polegada normalmente. Saída rosca com 5 fios por polegada normalmente. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA HIDRANTES O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nas normas de consulta. Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 30m da(s) mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA MANGOTINHOS Os mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 20m da(s) mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água. Sistema de mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40 mm. Entrada saída
  • 30. 30 UNIÕES / ENGATES As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349. As dimensões e os materiais para a confecção do adaptador tipo engate rápido deve atender à NBR 14349. Transformam uma união roscada em tipo engate rápido em movimento de 90º. ESGUICHOS (1 ½” – 38MM OU 2 ½” – 63MM) O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo. O alcance do jato para esguicho regulável produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com o esguicho regulado para jato compacto. Os esguichos são dispositivos hidráulicos para lançamento de água através de mangueiras de incêndio, possibilitando a emissão do jato compacto quando não reguláveis ou, sendo reguláveis, possibilitando a emissão de jato compacto ou neblina. Regulável Regulável Storz de redução 2 ½” para 1 ½” Tampão cego com corrente Storz
  • 31. 31 MANGUEIRA DE INCÊNDIO (1 ½” – 38MM OU 2 ½” – 63MM) Segundo a NBR 11861 as mangueiras são divididas em 5 categorias e o quadro abaixo apresenta os requisitos exigidos para marca de certificação. Tipo 1 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1,0MPa. Aplicação: edifícios de ocupação residencial Tipo 2 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1,4MPa. Aplicação: edifícios comerciais, industriais ou corpo de bombeiros. Tipo 3 - mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1,5MPa. Aplicação: área naval, área industrial ou corpo de bombeiros. Tipo 4 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de trabalho de 1,4MPa. Aplicação: área industrial. Tipo 5 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de borracha e para pressão de trabalho de 1,4MPa. Aplicação: área industrial A mangueira de incêndio semi-rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da EN 694/96. Atualmente as mangueiras são fabricadas em dois diâmetros comerciais 38mm (1½") ou 63mm (2½"). São confeccionadas em fios de poliéster puro, porém, sempre revestidas internamente por borracha vulcanizada. A qualidade da mangueira assim como, sua resistência à ruptura, está na qualidade dos fios e de sua trama, e no posicionamento da trama se é em diagonal (melhor resistência). O reforço têxtil é confeccionado com fibras sintéticas. Esta fibra possui uma boa resistência química, boa resistência à abrasão, uma excelente resistência à ruptura e não mofam mesmo quando guardadas úmidas. A cada remessa de fio recebida, os lotes são testados pelo laboratório verificando a qualidade do material fornecido. Os comprimentos de fabricação são 15m (lance) mais comum ou lance de 30m com uniões tipo engate rápido (Storz). As mangueiras devem ser guardadas em local onde a temperatura não seja muito elevada. Não devem ser guardadas molhadas, deve-se, portanto: 1. Colocá-las para secar na vertical ou em planos inclinados, e na sombra de preferência; 2. Após a secagem, colocar talco em seu interior para assim, evitar o seu ressecamento e o risco da borracha interna vir a se colar, pondo em risco a sua vida útil; 3. A seguir se deve Aduchar a mangueira, isto é, enrolá-la conforme padrão abaixo. 4. Guardar no abrigo próprio.
  • 32. 32 SINALIZAÇÃO DE HIDRANTES Os hidrantes devem seguir a uma sinalização muito parecida com aquela dos extintores. Veja a seguir. Os hidrantes não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente sinalizados de acordo com o estabelecido na norma em uso. TUBULAÇÕES E CONEXÕES 1. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½ “). 2. Os drenos, recursos para simulação e ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados conforme a aplicação. 3. As tubulações aparentes do sistema devem ser em cor vermelha. 4. Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha. 5. As tubulações destinadas à alimentação dos hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos poços de elevadores e/ou dutos de ventilação. 6. Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esfoços mecânicos, mantendo seu funcionamento normal. 7. O meio de ligação entre os tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo. 8. A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de suportes metálicos, conforme a NBR 10897/90, rígidos e espaçados em no máximo 4 m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de 100 kg. 9. Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos 1,0m Storz Piso
  • 33. 33 de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação. 10. A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR 10897/90. 11. Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR 5590/95. 12. As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925/85 ou NBR 6943/93. 13. As conexões de aço devem ser conforme ASMT A 234/97. 14. Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206/94. 15. As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720/94, utilizando solda capilar com material de enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS A5.8/92 ou equivalentes. Outros tipos de solda podem ser usados, desde que atendam ao item 5.16.1.9. 16. Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647-1/99, NBR 5647-2/99, NBR 5647-3/99 e NBR 5647-4/99. 17. As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351/88. CASA DE BOMBAS Geral 1. Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deve possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de combustão interna, devendo ser utilizada para este fim. 2. As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio. 3. As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, deverão possuir acesso no mínimo através de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé-direito. 4. As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim. 5. As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade. 6. As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica, sem interposição de correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra de paragem. 7. A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a partida do motor, seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando, localizado na casa de bombas. 8. Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edificação e que permita fácil acesso.
  • 34. 34 9. O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação. 10. As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s após a sua partida. 11. As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição de sucção positiva. Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível de água. Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível da água. 12. A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é sufi ciente para manter a demanda do sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados. 13. Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100 mca (1Mpa). 14. Quando for necessário, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de 20 L/min. 15. A pressão de operação da bomba de pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser no mínimo 5 mca acima da pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off). Recomenda- se que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüênciais das bombas seja de aproximadamente 10 mca (100 kPa). 16. As automatizações da bomba de pressurização (jockey), para ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba principal, para somente ligá-la automaticamente, devem ser feitas através de pressostatos instalados conforme apresentado na Figura C.2 e ligadas nos painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba. 17. O painel de sinalização das bombas principal ou de reforço, elétrica ou de combustão interna, deve ser dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos: Bomba elétrica a) Painel energizado; b) Bomba em funcionamento; c) Falta de fase; d) Falta de energia no comando da partida. Bomba de combustão interna a) Painel energizado; b) Bomba em funcionamento; c) Baixa carga da bateria; d) Chave na posição manual ou painel desligado. 18. As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua descarga. 19. Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção negativa, deverão também ser dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sucção.
  • 35. 35 20. Atenção para os volumes de água exigidos. A sugestão é consultar as normas estaduais por que, os volumes podem variar bastante em função de classificações de edificações e tipos de sistemas de hidrantes. Detalhe da casa de bombas de incêndio com sucção negativa. Detalhe de ligação elétrica das bombas de incêndio.
  • 36. 36 BRIGADA DE INCÊNDIO Para este trabalho é fundamental que o aluno tenha nas mãos a norma NBR 14276/2006 para aprender exercitando cálculo de brigada de incêndio. Para tal seguem exemplos a serem desenvolvidos. Exemplo 1. Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos mínimos exigidos para uma fábrica que trabalha somente em turno administrativo que produz velas de parafina com 300 funcionários. Exemplo 2. Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos mínimos exigidos para uma grande shopping Center com 5 pavimentos, 10 lojas por pavimento, número médio de funcionários por loja 10 pessoas, setor administrativo do Entrada concessionária Chave para as bombas Chave geral
  • 37. 37 shopping 60 pessoas (por turno) que trabalha somente em 2 turnos administrativo (8:00h às 14:00h) e o outro das 14:00h às 22:00h. Exemplo 3. Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos mínimos exigidos para um depósito geral de mercadorias apreendidas pela fiscalização. Que trabalha somente em turno administrativo com 150 funcionários. Bibliografia Apostila do Professor Renato M. Allemand – da Coordenação dos Cursos de Técnico de Segurança do trabalho do CEFET Rio de janeiro Portaria MTb 3214 de 8 de junho de 1978 Manual de Segurança do Centro de Pesquisas de Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, CENPES - PETROBRÁS Incêndios - Prevenção e Responsabilidade, Sul América Seguros. Livro da CIPA - Manual de Segurança e Saúde no Trabalho São Paulo - Fundacentro, 1990. IT – 21, 22 – Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da policia Militar do estado de São Paulo. Goggle – Página de sinalização de extintores, hidrantes – acesso 19 set 2010. Página da NAVY Engenharia – acesso 19 set 2010. Pagina da Kidde do Brasil – acesso 19 set 2010. Norma NBR 14276/2006 – Brigada de Incêndio – Requisitos. .