Apresentação sobre o texto de MOREIRA http://www.scielo.br/pdf/%0D/es/v23n79/10847.pdf

1. Currículo,Diferença Cultural e
Diálogo.
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa.

2. Perguntas
• No currículo existe “ética universal”?
• Se o discurso é pela igualdade de direitos, é
correto lutar pelas diferenças?
• Se o currículo não se limita a escola e a sala de
aula,como devemos escolher os mediadores? E
de que forma eles devem agir?

3. Multiculturalismo
• Hibridismo, diversidade étnica e racial,
novas identidades políticas e culturais.
• O multiculturalismo é o reconhecimento
das diferenças, da individualidade de
cada um.

4. Pluralismo social
• Como se apresenta o pluralismo cultural
em nossa sociedade ? Por que o
multiculturalismo hoje revela-se temática
quase obrigatória nas discussões sobre a
sociedade e sobre educação?

5. O Currículo
• Algumas escolas possuem a tendência de
homogeneizar e normalizar as relações
através de seus padrões de
funcionamento
• A escola como projeto aberto deverá
privilegiar o dialogo e a comunicação
entre vários grupos sociais.

6. O que é um currículo multicultural ?
• Um currículo multicultural pode trabalhar a
valorização da diversidade cultural.
• Como educadores devemos conhecer os
universos culturais dos alunos, fazendo com
que o ensino seja ajustado a realidade social
e cultural de cada um. Não devemos ignorar
as identidades, devemos sim saber lidar com
o plural, o diverso, o múltiplo; respeitando a
diferença e a pluralidade cultural das
pessoas que nos cercam.

7. Focalizando a diferença:
• Diferença cultural;
• Multiculturalismo;
• Inter-culturalismo;
• Preocupação com a diferença;
• Cultura dominante/ Cultura-poder;
• Diálogo;
• Estratégias Pedagógicas;

8. Diferença cultural:
“A diferença é um dado da realidade
humana”
Ou seja, o que nos une, de fato, são
nossas diferenças.

9. Multiculturalismo:
Sociedade composta por uma massa bastante
heterogênea de culturas, com diferentes
costumes, tradições, particularidades regionais
acentuadas, diferentes etnias, diferentes
religiões, diferentes línguas oficiais, onde cada
cultura chega mesmo a subdividir-se, por vezes,
em diversas subculturas, desenvolve um
conjunto de liberdades individuais que
possibilita essa variedade cultural, etc.

10. Inter-culturalismo:
Que consiste em estabelecer-se uma
plataforma de coexistência comum, com a
contribuição de todos, mantendo cada um a
sua liberdade religiosa e cultural, com
exceção das práticas que ofendam essa
plataforma de coexistência plasmada nas
leis.

11. A distinção entre multiculturalismo e
inter-culturalismo
• Na perspectiva da educação há justamente esse reconhecimento
da diversidade e um esforço por fazer com que cada pessoa e cada
grupo explicitem os seus modos de compreender a realidade, os
seus padrões culturais e que tudo isso seja reconhecido por outro
grupo na sua diferença;
• Não basta reconhecer a diferença, é preciso estabelecer uma
relação, a inter-relação entre pessoas de culturas diferentes para
justamente permitir um entendimento recíproco, de tal forma que
essa relação implique um desafio à reelaboração de cada um.

12. Preocupação com a diferença:
• Dentro das sociedades e entre povos há relações de
desigualdade e dominação em que alguns grupos
sociais acumulam bens materiais, saberes, prestígio e
poder ao mesmo tempo em que impedem o amplo
acesso de outros grupos a essas riquezas.
• as diferenças recebem tratamentos diversos ao longo da
história, então vamos entender por que certos grupos e
certas diferenças acabaram sendo maisressaltadas que
outras, sendo tratadas de forma desigual.

13. Diálogo:
• Um diálogo mais estreito com a teoria
social e cultural contemporânea
poderia enriquecer as discussões e
propiciar uma compreensão maior do
processo de produção de diferenças.

14. Estratégias Pedagógicas:
• Silva sugere,que estratégias pedagógicas
da abordagem da identidade e da
diferença levem em conta as
contribuições da recente teorização
cultural e tratem identidade e diferença
como questões de política.

15. Focalizando as implicações
para o currículo

16. Primeira implicação:
• O abandono de uma perspectiva monocultural;
• “O esforço de se entender o modo ou os pressupostos
de interpretação a partir dos quais cada grupo elabora
seus significados”
• O que acontece na escola é que há um pressuposto
monocultural, ou seja, pressupõe-se que há uma única
cultura universal que pode ser traduzida e assimilada
pelo conjunto de estudantes.

17. Segunda implicação
• “Temos que reescrever o conhecimento”;
• A partir das diferentes raízes étnicas.
“ Nós temos de olhar para nós mesmos e
olhar o mundo na nossa perspectiva”

18. Terceira implicação:
• “Ancoragem social.”
• Trata-se de questionar os discursos o
tempo todo, de verificar como um dado
conceito surgiu historicamente e passou a
ser visto como universal.

19. Quarta implicação:
• “As inter-relações favoreçam a
aprendizagem;
• Reconhecer o outro como pessoa e não a
outra cultura como uma matéria a ser
estudada;

20. O dialogo:
• O diálogo é visto mesmo como o
elemento norteador das estratégias
pedagógicas;
• A tarefa do educador resume-se em “criar
contextos,enredos, histórias e o currículo
transforma-se em “criar contextos que
tornem possível a aprendizagem”Torna-
se, então, indispensável que os sujeitos
integrantes do contexto estejam
disponíveis para o diálogo.

21. Focalizando o dialogo

22. Universalismo x relativismo
• Atraves do dialogo,
da argumentação,
chegariamos a essa
ressignificação de
que estou falando.

23. Burbules x Ellsworth

24. Conclusão

25. Professora:
Márcia Melo
Alunas:
• Amanda Maria
• Ana Patricia
• Joyce Ludimile