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Quais são os limites da razão e da experiência? 
Obras: Crítica da razão pura. (Avanço da tecnologia) 
Crítica da razão prática. (Ética e valores)
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Ciência e Metafísica
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Método
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Teoria do Conhecimento
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Fenômeno e Númeno: o fenômeno é aquilo que podemos conhecer, enquanto que o número é aquilo que não se apresenta a nós, ou seja, aquilo que é abstrato. 
Esses temas (númenos) não precisam ser analisados, de modo que a preocupação da filosofia deve ser com os fenômenos (Deus, por exemplo). 
Algumas coisas não valem a pena conhecer.
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O que é a Ilustração?
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Menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. E o culpado dessa menoridade é o próprio indivíduo. 
O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. 
 Sapere aude! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento.
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Kant afirma que todo individuo vive uma situação de menoridade em algum momento ou fase de sua vida, isso pode acontecer tanto por comodismo como por oportunismo, medo ou preguiça. 
Mas o que não pode acontecer é o indivíduo permanecer na menoridade a vida toda, renunciando esse processo a si e aos outros.
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Para haver esclarecimento deve se ter liberdade, mas a limitação da mesma está por toda parte. Em várias situações se pode questionar, mas não se pode desobedecer, um grande exemplo disso é o pagamento do imposto: pode-se questionar este pagamento, mas não se deve deixar de pagá-lo, pois acarretaria diversas consequências. 
Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão liberdade. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer um uso público de sua razão em todas as questões. Ouço, agora, porém, exclamar de todos os lados: não raciocineis! O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai- vos! O financista diz: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote proclama: não raciocineis, mas crede. Eis aqui, por toda a parte a limitação da liberdade
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Crítica da Razão Pura
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Juízo Analítico -> quando o predicado já está contido no sujeito, ou seja, basta que eu analise o sujeito para conhecer o restante. É UNIVERSAL e NECESSÁRIO. É um conhecimento seguro. Está ligado às deduções, à matemática. 
Serve apenas para elucidar o que já se sabe. 
Ex: o quadrado tem 04 lados. 
Juízo Sintético-> o predicado não está no sujeito, e há uma nova informação. Tem a ver com as percepções e sensações, mas não é um conhecimento seguro. 
Ex: o quadrado tem 04 lados e é azul. 
Os tipos de juízo
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Como as duas formas de conhecimento não são suficientes, Kant cria uma terceira forma de conhecimento: 
Juízo Sintético a priori: traz novas informações e leva a uma ampliação do conhecimento não limitada ao espaço e tempo, tornando-se UNIVERSAL e NECESSÁRIO. Junta a dedução com a experiência. O conhecimento é reinterpretado de uma forma segura. 
Assim, supera a dicotomia entre racionalismo e empirismo.
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Teoria da Moral e da Ética
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O que é a ética Kantiana? Conjunto de valores para vivermos bem, valores que estão em constante avaliação. 
O principal valor ético (imperativos categóricos): 
1 – o dever (agir de tal forma que sua ação seja considerada como norma universal). 
2 – A felicidade não diz nada sobre os valores, pois ela muda o tempo todo. Assim, o dever vem em primeiro lugar e a felicidade em segundo plano. 
“Tomar a humanidade como fim e não como meio”.
 
Ação é sempre precedida pela razão -> como funciona o pensamento? Quais são os tipos de ação? 
São dois tipos de ação: 
1 – Máximas -> conjuntos de ações subjetivas e empíricas. 
Ex: Sentar na primeira fileira para prestar atenção na aula. 
2 – Leis -> conjuntos de ações objetivas com uma moral. 
Ex: Sempre tenho que socorrer quem necessita. 
Para Kant, as ações devem ser livres e autônomas. O ser humano deve ser livre para causar os efeitos em sua sociedade (metafísica dos costumes). 
Crítica da Razão Prática
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O homem sai do homem natural e ingressa em sociedade, e através da razão se transforma no que ele quer ser. 
Entretanto, a liberdade do homem é limitada pelas condições materiais. Assim, para ele, a autonomia é apenas concedida para os que possuem propriedade privada (dentro da minha casa, faço o que quero), mas fora da propriedade privada, minha autonomia é limitada. 
Além de tudo, fora de sua propriedade, o homem deve lidar com os instintos das outras pessoas (há uma batalha entre o individualismo e a socialização). 
Política e Direito
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Ao viver em sociedade, o homem se torna um ser moralizado, ou seja, toma conhecimento das regras, das leis, das ações, e segue colocando em uma balança esses dois lados (os valores individuais e os sociais). 
As leis se transformam por reformas sucessivas mediante o exercício da crítica, ou seja, as revoluções de nada adiantam se não existe uma participação efetiva da sociedade.
Kant

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Kant

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.  Quais são os limites da razão e da experiência? Obras: Crítica da razão pura. (Avanço da tecnologia) Crítica da razão prática. (Ética e valores)
  • 5.  Ciência e Metafísica
  • 6.
  • 7.
  • 9.
  • 10.  Teoria do Conhecimento
  • 11.
  • 12.
  • 13.  Fenômeno e Númeno: o fenômeno é aquilo que podemos conhecer, enquanto que o número é aquilo que não se apresenta a nós, ou seja, aquilo que é abstrato. Esses temas (númenos) não precisam ser analisados, de modo que a preocupação da filosofia deve ser com os fenômenos (Deus, por exemplo). Algumas coisas não valem a pena conhecer.
  • 14.  O que é a Ilustração?
  • 15.
  • 16.  Menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. E o culpado dessa menoridade é o próprio indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem.  Sapere aude! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento.
  • 17.  Kant afirma que todo individuo vive uma situação de menoridade em algum momento ou fase de sua vida, isso pode acontecer tanto por comodismo como por oportunismo, medo ou preguiça. Mas o que não pode acontecer é o indivíduo permanecer na menoridade a vida toda, renunciando esse processo a si e aos outros.
  • 18.
  • 19.  Para haver esclarecimento deve se ter liberdade, mas a limitação da mesma está por toda parte. Em várias situações se pode questionar, mas não se pode desobedecer, um grande exemplo disso é o pagamento do imposto: pode-se questionar este pagamento, mas não se deve deixar de pagá-lo, pois acarretaria diversas consequências. Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão liberdade. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer um uso público de sua razão em todas as questões. Ouço, agora, porém, exclamar de todos os lados: não raciocineis! O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai- vos! O financista diz: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote proclama: não raciocineis, mas crede. Eis aqui, por toda a parte a limitação da liberdade
  • 20.
  • 21.  Crítica da Razão Pura
  • 22.
  • 23.  Juízo Analítico -> quando o predicado já está contido no sujeito, ou seja, basta que eu analise o sujeito para conhecer o restante. É UNIVERSAL e NECESSÁRIO. É um conhecimento seguro. Está ligado às deduções, à matemática. Serve apenas para elucidar o que já se sabe. Ex: o quadrado tem 04 lados. Juízo Sintético-> o predicado não está no sujeito, e há uma nova informação. Tem a ver com as percepções e sensações, mas não é um conhecimento seguro. Ex: o quadrado tem 04 lados e é azul. Os tipos de juízo
  • 24.  Como as duas formas de conhecimento não são suficientes, Kant cria uma terceira forma de conhecimento: Juízo Sintético a priori: traz novas informações e leva a uma ampliação do conhecimento não limitada ao espaço e tempo, tornando-se UNIVERSAL e NECESSÁRIO. Junta a dedução com a experiência. O conhecimento é reinterpretado de uma forma segura. Assim, supera a dicotomia entre racionalismo e empirismo.
  • 25.  Teoria da Moral e da Ética
  • 26.
  • 27.  O que é a ética Kantiana? Conjunto de valores para vivermos bem, valores que estão em constante avaliação. O principal valor ético (imperativos categóricos): 1 – o dever (agir de tal forma que sua ação seja considerada como norma universal). 2 – A felicidade não diz nada sobre os valores, pois ela muda o tempo todo. Assim, o dever vem em primeiro lugar e a felicidade em segundo plano. “Tomar a humanidade como fim e não como meio”.
  • 28.
  • 29.  Ação é sempre precedida pela razão -> como funciona o pensamento? Quais são os tipos de ação? São dois tipos de ação: 1 – Máximas -> conjuntos de ações subjetivas e empíricas. Ex: Sentar na primeira fileira para prestar atenção na aula. 2 – Leis -> conjuntos de ações objetivas com uma moral. Ex: Sempre tenho que socorrer quem necessita. Para Kant, as ações devem ser livres e autônomas. O ser humano deve ser livre para causar os efeitos em sua sociedade (metafísica dos costumes). Crítica da Razão Prática
  • 30.  O homem sai do homem natural e ingressa em sociedade, e através da razão se transforma no que ele quer ser. Entretanto, a liberdade do homem é limitada pelas condições materiais. Assim, para ele, a autonomia é apenas concedida para os que possuem propriedade privada (dentro da minha casa, faço o que quero), mas fora da propriedade privada, minha autonomia é limitada. Além de tudo, fora de sua propriedade, o homem deve lidar com os instintos das outras pessoas (há uma batalha entre o individualismo e a socialização). Política e Direito
  • 31.  Ao viver em sociedade, o homem se torna um ser moralizado, ou seja, toma conhecimento das regras, das leis, das ações, e segue colocando em uma balança esses dois lados (os valores individuais e os sociais). As leis se transformam por reformas sucessivas mediante o exercício da crítica, ou seja, as revoluções de nada adiantam se não existe uma participação efetiva da sociedade.