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Imunologia- Profª Caren Cardoso
O sistema imunológico pode ser comparado a um batalhão de bravos soldados. Seus
milhões de células vivem em pé de guerra para defender o organismo custe o que
custar, nem que para isso elas tenham que morrer em combate. Algumas trabalham
como verdadeiras espiãs entrincheiradas, ficam escondidas à espera de que o invasor
dê as caras para disparar o alarme. Outras são altamente especializadas na função de
atirar com pontaria certeira. Há também aquelas que reagem ao inimigo com violência
e, ao menor sinal de perigo, engolem vírus, fungos e bactérias. Não perdoam nem
sequer outras células, aquelas que já não funcionam lá muito bem. Embora poderosa,
essa tropa de choque enfrenta alvos nem sempre fáceis de atingir. É que as
microscópicas facções hostis, à solta por aí, também têm bom poder de fogo e teimam
em invadir os domínios do seu corpo.
A defesa corporal é realizada por um grupo de células específicas que atuam no
processo de detecção do agente invasor, no seu combate e total destruição. Todo este
processo é denominado de resposta imune. As células do sistema imune pertencem a
dois grupos principais, os linfócitos e os macrófagos. Veja abaixo as células principais
desse sistema e as principais funções de cada uma delas:
 Macrófagos – são importantes na regulação da resposta imune. Estão
presentes nos tecidos conjuntivos e no sangue (quando são chamados de
monócitos) e, no sistema imune, possui a função de detectar e fagocitar
(processo que engloba e digere substâncias no organismo) microrganismos
invasores, células mortas e vários tipos de resíduos. Essas células são as
primeiras a perceber a presença de agentes invasores.
 Linfócitos - essas células, presentes no sangue, são um tipo de leucócito
(glóbulo branco) e podem ser de três tipos principais:
 Linfócitos B – a principal função desse tipo celular é a produção de anticorpos,
quando maduros e ativos. Nesta fase são denominados plasmócitos.
 Linfócitos T auxiliadores (CD4) – através de informações recebidas pelos
macrófagos, são estimuladas a ativar outros tipos de linfócito T, os linfócitos T
matadores (CD8) e os linfócitos B. São os linfócitos auxiliadores os responsáveis
por comandar a defesa do organismo.
 Linfócitos T matadores (CD8) – recebem este nome por serem responsáveis
pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo.
Sistema imunológico em ação
Um agente invasor, ao entrar no organismo, gera um mecanismo de defesa, a resposta
imune. As substâncias invasoras são detectadas pelos macrófagos, que irão atuar em
sua digestão parcial e na comunicação aos demais componentes do sistema imune da
invasão sofrida, para que essas substâncias sejam totalmente destruídas e eliminadas.
Após a atuação dos macrófagos, os linfócitos T auxiliadores entram em ação, ligando-
se aos antígenos invasores. Este processo estimula a produção, pelos leucócitos, de
compostos denominados interleucinas, que atuarão na ativação e estímulo para a
produção de mais linfócitos T auxiliadores. Estes novos linfócitos intensificarão o
combate aos antígenos e liberarão outros tipos de interleucinas, que estimularão a
produção de linfócitos T matadores e linfócitos B. Depois de estimulados, estes
linfócitos se multiplicam até que os antígenos sejam desativados e eliminados.
Parte dos linfócitos produzidos é armazenada, estes são um tipo de linfócito especial,
denominados de células de memória. Estas guardam durante anos, ou pelo resto da
vida, a capacidade de reconhecer agentes infecciosos com os quais o organismo já se
deparou. Havendo um novo ataque por agentes conhecidos, as células de memória são
estimuladas a se reproduzir, dando início ao processo de defesa do organismo, em um
curto intervalo de tempo.
Há dois tipos de Imunidade: Inata e Adquirida:
Na R.I alem das Barreiras anatômicas, químicas e bioquímicas temos:
Resposta inflamatória : quando os organismos estranhos ultrapassam as barreiras
interiores (ex. Corte, golpe de algum instrumento). Nas células do tecido atingido, os
basófilos produzem histamina que dilata os vasos sanguíneos e aumentam a sua
permeabilidade. Aumenta a quantidade de fluido intersticial, o que provoca um edema
na região. Passados 30 a 60 minutos os neutrófilos e monócitos atravessam os
capilares. Os neutrófilos transformam-se em macrófagos. Esta reacção provoca rubor,
edema, calor e dor.
Interferão: o vírus entra na célula X e induz a que esta produza uma proteína, o
interferão. Esta proteína abandona a célula e entra em circulação sanguínea até
encontrar uma célula Y à qual se liga na sua superfície. A célula Y é induzida a produzir
proteínas antivirais. Estas bloqueiam a multiplicação de qualquer vírus que entre na
célula Y. O interferão em si não é antiviral, mas estimula a célula a produzir as suas
próprias moléculas proteicas antivirais.

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  • 1. Imunologia- Profª Caren Cardoso O sistema imunológico pode ser comparado a um batalhão de bravos soldados. Seus milhões de células vivem em pé de guerra para defender o organismo custe o que custar, nem que para isso elas tenham que morrer em combate. Algumas trabalham como verdadeiras espiãs entrincheiradas, ficam escondidas à espera de que o invasor dê as caras para disparar o alarme. Outras são altamente especializadas na função de atirar com pontaria certeira. Há também aquelas que reagem ao inimigo com violência e, ao menor sinal de perigo, engolem vírus, fungos e bactérias. Não perdoam nem sequer outras células, aquelas que já não funcionam lá muito bem. Embora poderosa, essa tropa de choque enfrenta alvos nem sempre fáceis de atingir. É que as microscópicas facções hostis, à solta por aí, também têm bom poder de fogo e teimam em invadir os domínios do seu corpo. A defesa corporal é realizada por um grupo de células específicas que atuam no processo de detecção do agente invasor, no seu combate e total destruição. Todo este processo é denominado de resposta imune. As células do sistema imune pertencem a dois grupos principais, os linfócitos e os macrófagos. Veja abaixo as células principais desse sistema e as principais funções de cada uma delas:  Macrófagos – são importantes na regulação da resposta imune. Estão presentes nos tecidos conjuntivos e no sangue (quando são chamados de monócitos) e, no sistema imune, possui a função de detectar e fagocitar (processo que engloba e digere substâncias no organismo) microrganismos invasores, células mortas e vários tipos de resíduos. Essas células são as primeiras a perceber a presença de agentes invasores.
  • 2.  Linfócitos - essas células, presentes no sangue, são um tipo de leucócito (glóbulo branco) e podem ser de três tipos principais:  Linfócitos B – a principal função desse tipo celular é a produção de anticorpos, quando maduros e ativos. Nesta fase são denominados plasmócitos.  Linfócitos T auxiliadores (CD4) – através de informações recebidas pelos macrófagos, são estimuladas a ativar outros tipos de linfócito T, os linfócitos T matadores (CD8) e os linfócitos B. São os linfócitos auxiliadores os responsáveis por comandar a defesa do organismo.  Linfócitos T matadores (CD8) – recebem este nome por serem responsáveis pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo. Sistema imunológico em ação Um agente invasor, ao entrar no organismo, gera um mecanismo de defesa, a resposta imune. As substâncias invasoras são detectadas pelos macrófagos, que irão atuar em sua digestão parcial e na comunicação aos demais componentes do sistema imune da invasão sofrida, para que essas substâncias sejam totalmente destruídas e eliminadas. Após a atuação dos macrófagos, os linfócitos T auxiliadores entram em ação, ligando- se aos antígenos invasores. Este processo estimula a produção, pelos leucócitos, de compostos denominados interleucinas, que atuarão na ativação e estímulo para a produção de mais linfócitos T auxiliadores. Estes novos linfócitos intensificarão o combate aos antígenos e liberarão outros tipos de interleucinas, que estimularão a produção de linfócitos T matadores e linfócitos B. Depois de estimulados, estes linfócitos se multiplicam até que os antígenos sejam desativados e eliminados.
  • 3. Parte dos linfócitos produzidos é armazenada, estes são um tipo de linfócito especial, denominados de células de memória. Estas guardam durante anos, ou pelo resto da vida, a capacidade de reconhecer agentes infecciosos com os quais o organismo já se deparou. Havendo um novo ataque por agentes conhecidos, as células de memória são estimuladas a se reproduzir, dando início ao processo de defesa do organismo, em um curto intervalo de tempo. Há dois tipos de Imunidade: Inata e Adquirida: Na R.I alem das Barreiras anatômicas, químicas e bioquímicas temos: Resposta inflamatória : quando os organismos estranhos ultrapassam as barreiras interiores (ex. Corte, golpe de algum instrumento). Nas células do tecido atingido, os basófilos produzem histamina que dilata os vasos sanguíneos e aumentam a sua permeabilidade. Aumenta a quantidade de fluido intersticial, o que provoca um edema na região. Passados 30 a 60 minutos os neutrófilos e monócitos atravessam os capilares. Os neutrófilos transformam-se em macrófagos. Esta reacção provoca rubor, edema, calor e dor. Interferão: o vírus entra na célula X e induz a que esta produza uma proteína, o interferão. Esta proteína abandona a célula e entra em circulação sanguínea até encontrar uma célula Y à qual se liga na sua superfície. A célula Y é induzida a produzir proteínas antivirais. Estas bloqueiam a multiplicação de qualquer vírus que entre na célula Y. O interferão em si não é antiviral, mas estimula a célula a produzir as suas próprias moléculas proteicas antivirais.