SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Tutorial
Inúmeros autores atribuem a Skinner o início dos estudos mais profundos sobre a aprendizagem humana, que nos levariam a uma tecnologia comportamental. Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é simplesmente arranjar contingências de reforço. Entregue a si mesmo, em dado ambiente, um estudante aprenderá, mas nem por isso terá sido ensinado. A escola da vida não é bem uma escola, não porque ninguém nela aprende, mas porque ninguém ensina. Ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem: quem é ensinado aprende mais rapidamente do que quem não é. O ensino é, naturalmente, muito importante, porque do contrário o comportamento não apareceria. (BurrusFrederick Skinner)
CondicionamentoOperante - Skinner A Psicologia da Aprendizagem se vale de teorias que procuram explicar, através de diferentes enfoques, como os indivíduos aprendem, como se expressa o desenvolvimento mental de uma pessoa e como se estruturam os modelos institucionais.  Behaviorismo - As teorias comportamentais entendem o aprendiz como um ser que responde a estímulos do meio exterior, não levando em consideração o que ocorre dentro de sua mente durante o processo. A aprendizagem é interpretada somente como mudança de comportamento. Skinner - seu representante atual - acha que a aprendizagem ocorre devido ao reforço - é a contingência do reforço que leva à aprendizagem.
A teoria de Skinner apóia-se na idéia de que o aprendizado tem a função de mudança no comportamento manifesto.  O condicionamento operante é baseado na lei do efeito, segundo a qual o comportamento que produz bons efeitos tende a se tornar mais freqüente, enquanto que o comportamento que produz maus efeitos tende a se tornar menos freqüente. As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta individual a estímulos que ocorrem no meio e portanto reforçar tais estímulos significa fortalecer o comportamento.
Os reforçadores são designados como positivos e negativos. Os positivos dependem dos chamados estímulos reforçadores e os negativos ocorrem com o término de um estímulo aversivo.  Um reforçador é um elogio verbal, uma boa nota, ou um sentimento de realização ou satisfação crescente. Um reforçador negativo é qualquer estímulo que resulta no aumento da freqüência de uma resposta, quando ele é retirado.  Note-se que um reforçador negativo é diferente de um estímulo desfavorável. A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a aplicação de um desprazer após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo caracteriza-se pela retirada do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.
A função mestra do professor, no processo da instrução, é arranjar as contingências de reforço.  Skinner enfatiza que o importante para o professor não é procurar ou encontrar reforços outros do que aqueles que já existem na situação do dia-a-dia, mas sim armar e arranjar as contingências desses reforços em relação às respostas desejadas. As idéias básicas sobre a apresentação de estímulos para a aprendizagem, em Skinner, estão condensadas em dois instrumentos:  As máquinas de ensinar (criadas por volta de 1920 por Sidney Presseye posteriormente desenvolvidas por Skinner), E a instrução programada.
Tanto a máquina de ensinar quanto a instrução programada buscam levar o aluno a estudar: Individualmente; Sem intervenção direta do professor; Por meio de material previamente elaborado; À base de fracionamento mínimo da matéria, Adaptado às possibilidades do educando e Segundo seu ritmo próprio, maturidade e conhecimentos anteriores. O propósito da instrução programada é aumentar ao máximo a frequência de reforçamento e reduzir ao mínimo as conseqüências aversivas que acompanham o erro. Ela se baseia nos seguintes princípios:  Pequenos passos;  Resposta ativa; Avaliação imediata; Ritmo próprio;  Progressão lógica e graduada, Reforço constante e Verificação da aprendizagem.
Num tutorial, a pessoa que o formula já testou antes os erros e acertos e sabe o caminho para que o resultado procurado seja alcançado. Portanto, uma pessoa que procura e segue os passos de um tutorial bem feito certamente irá aprender o que quer, ou pelo menos chegar ao resultado esperado, e fazendo-o novamente irá aprender.  Um tutorial pode ser tanto escrito, como feito em forma de vídeo. Ele mostrará passo a passo o que a pessoa terá que fazer para chegar a um determinado resultado. E existem tutorias sobre os mais diversos assuntos: Cozinha, informática, matemática, corte e costura, jardinagem, corte de cabelo, enfim, de coisas que até nem imaginamos que existe.
Em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado. Seguem aqui alguns exemplos de tutoriais: Tutorial de Marcelo de Oliveira sobre Camadas (Layers) no Dreamweaver http://imasters.uol.com.br/artigo/1493/dreamweaver/camadas_layers/
Bibliografia http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/renatomaterial/abordagens.htm- (31/05/2010, 15:26hs) Artigo escrito por Nelson Valente, sobre as Teorias de Skinner, http://www.webartigos.com/articles/16971/1/Skinner-teoria-da-aprendizagem/pagina1.html - (31/05/2010, 16:37hs) Vídeo sobre as máquinas de ensinar, feito por Skinner - http://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20-(31/05/2010, 17:04hs) Tutorial sobre Layers, http://imasters.uol.com.br/artigo/1493/dreamweaver/camadas_layers/ - (31/05/2010, 17:18hs)

Contenu connexe

Tendances

Humanismo x Behaviorismo
Humanismo x BehaviorismoHumanismo x Behaviorismo
Humanismo x Behaviorismomairamatoscosta
 
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...Iara Andriele Carvalho
 
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]Universidade Federal de Roraima
 
Teorias clássicas da aprendizagem
Teorias clássicas da aprendizagem Teorias clássicas da aprendizagem
Teorias clássicas da aprendizagem Carlos Caldas
 
John watson e o behaviorismo
John watson e o behaviorismoJohn watson e o behaviorismo
John watson e o behaviorismoFrancisca Maria
 
Aula 3 behaviorismos
Aula 3   behaviorismosAula 3   behaviorismos
Aula 3 behaviorismosLudmila Moura
 
Psicologia Geral - Behaviorismo
Psicologia Geral - BehaviorismoPsicologia Geral - Behaviorismo
Psicologia Geral - BehaviorismoDiego Sampaio
 
Aprendizagem
AprendizagemAprendizagem
Aprendizagempirolitas
 
Behaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós FundaçãoBehaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós Fundaçãonicecoimbra
 
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental   fabianaAula introducao a psicologia comportamental   fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental fabianaLidiane Oliveira Costa
 
O comportamentalismo
O comportamentalismoO comportamentalismo
O comportamentalismoLaizi Santos
 
Cap 3 Teorias da aprendizagem
Cap 3   Teorias da aprendizagemCap 3   Teorias da aprendizagem
Cap 3 Teorias da aprendizagemGustavo Blank
 

Tendances (20)

Teorias Behavioristas
Teorias BehavioristasTeorias Behavioristas
Teorias Behavioristas
 
Humanismo x Behaviorismo
Humanismo x BehaviorismoHumanismo x Behaviorismo
Humanismo x Behaviorismo
 
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...
A concepção skinneriana de personalidade (Comunicação oral XXIII Encontro da ...
 
Teoria Comportamental
Teoria  ComportamentalTeoria  Comportamental
Teoria Comportamental
 
Behavorismo
BehavorismoBehavorismo
Behavorismo
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
O Behaviorismo - Corrente teórica da psicologia [Pavlov & Watson]
 
O behaviorismo 2
O  behaviorismo 2O  behaviorismo 2
O behaviorismo 2
 
Teorias clássicas da aprendizagem
Teorias clássicas da aprendizagem Teorias clássicas da aprendizagem
Teorias clássicas da aprendizagem
 
John watson e o behaviorismo
John watson e o behaviorismoJohn watson e o behaviorismo
John watson e o behaviorismo
 
Aula 3 behaviorismos
Aula 3   behaviorismosAula 3   behaviorismos
Aula 3 behaviorismos
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Psicologia Geral - Behaviorismo
Psicologia Geral - BehaviorismoPsicologia Geral - Behaviorismo
Psicologia Geral - Behaviorismo
 
Aprendizagem Social
Aprendizagem SocialAprendizagem Social
Aprendizagem Social
 
Aprendizagem
AprendizagemAprendizagem
Aprendizagem
 
Behaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós FundaçãoBehaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós Fundação
 
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental   fabianaAula introducao a psicologia comportamental   fabiana
Aula introducao a psicologia comportamental fabiana
 
O comportamentalismo
O comportamentalismoO comportamentalismo
O comportamentalismo
 
Teoria Humanista
Teoria HumanistaTeoria Humanista
Teoria Humanista
 
Cap 3 Teorias da aprendizagem
Cap 3   Teorias da aprendizagemCap 3   Teorias da aprendizagem
Cap 3 Teorias da aprendizagem
 

En vedette

En vedette (20)

Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Skinner
SkinnerSkinner
Skinner
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Humanista
HumanistaHumanista
Humanista
 
Computadores E Sua Historia
Computadores E Sua HistoriaComputadores E Sua Historia
Computadores E Sua Historia
 
Tecnologia
TecnologiaTecnologia
Tecnologia
 
Abordagensdeensino 100529134451-phpapp01
Abordagensdeensino 100529134451-phpapp01Abordagensdeensino 100529134451-phpapp01
Abordagensdeensino 100529134451-phpapp01
 
Modelo de monografia 2013-01
Modelo de monografia   2013-01Modelo de monografia   2013-01
Modelo de monografia 2013-01
 
Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer
Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizerJogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer
Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer
 
Abordagem humanística
Abordagem humanísticaAbordagem humanística
Abordagem humanística
 
Pirâmide de maslow
Pirâmide de maslowPirâmide de maslow
Pirâmide de maslow
 
Análise comportamentalista x análise humanista (apresentação de powerpoint)
Análise comportamentalista x análise humanista (apresentação de powerpoint)Análise comportamentalista x análise humanista (apresentação de powerpoint)
Análise comportamentalista x análise humanista (apresentação de powerpoint)
 
Oito idades do homem
Oito idades do homemOito idades do homem
Oito idades do homem
 
Erik Erikson as 8 idades do homem
Erik Erikson as 8 idades do homemErik Erikson as 8 idades do homem
Erik Erikson as 8 idades do homem
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Necessidades do homem
Necessidades do homemNecessidades do homem
Necessidades do homem
 
Teoria Humanista de Rogers
Teoria Humanista de RogersTeoria Humanista de Rogers
Teoria Humanista de Rogers
 
A Teoria de Erikson
A Teoria de EriksonA Teoria de Erikson
A Teoria de Erikson
 
Maslow
MaslowMaslow
Maslow
 
el lenguaje. teoria de chomsky
el lenguaje. teoria de chomsky el lenguaje. teoria de chomsky
el lenguaje. teoria de chomsky
 

Similaire à Slide - Tutorial

Similaire à Slide - Tutorial (20)

Aprendizagem e memória
Aprendizagem e memóriaAprendizagem e memória
Aprendizagem e memória
 
aprendizagem
aprendizagemaprendizagem
aprendizagem
 
Aprendizagem 12º3
Aprendizagem 12º3Aprendizagem 12º3
Aprendizagem 12º3
 
I.p 1
I.p 1I.p 1
I.p 1
 
Tecnologia Lte
Tecnologia LteTecnologia Lte
Tecnologia Lte
 
Teorias Pedagógica de Aprendizagem
Teorias Pedagógica de AprendizagemTeorias Pedagógica de Aprendizagem
Teorias Pedagógica de Aprendizagem
 
Texto 2 teorias da aprendizagem para a prática pedagógica (1)
Texto 2   teorias da aprendizagem para a prática pedagógica (1)Texto 2   teorias da aprendizagem para a prática pedagógica (1)
Texto 2 teorias da aprendizagem para a prática pedagógica (1)
 
FPIF - Aprendizagem
FPIF - AprendizagemFPIF - Aprendizagem
FPIF - Aprendizagem
 
RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO
RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNORELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO
RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO
 
Psicologia da aprendizagem
Psicologia da aprendizagemPsicologia da aprendizagem
Psicologia da aprendizagem
 
Abordagens de ensino
Abordagens de ensinoAbordagens de ensino
Abordagens de ensino
 
aprendizagem.pptx
aprendizagem.pptxaprendizagem.pptx
aprendizagem.pptx
 
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01 (1)
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01 (1)Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01 (1)
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01 (1)
 
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01
Psicologiadaaprendizagem 140124113741-phpapp01
 
ABA NO TEA A TEORIA NA PRATICA- CURSO DE ABA
ABA NO TEA A TEORIA NA PRATICA- CURSO DE ABAABA NO TEA A TEORIA NA PRATICA- CURSO DE ABA
ABA NO TEA A TEORIA NA PRATICA- CURSO DE ABA
 
Aula 7 aprendizagem sem errro
Aula 7 aprendizagem sem errroAula 7 aprendizagem sem errro
Aula 7 aprendizagem sem errro
 
Motivação na Escola.pdf
Motivação na Escola.pdfMotivação na Escola.pdf
Motivação na Escola.pdf
 
Autodedesenvolviento~1
Autodedesenvolviento~1Autodedesenvolviento~1
Autodedesenvolviento~1
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
 
teoria de ensaio erro.docx
teoria de ensaio erro.docxteoria de ensaio erro.docx
teoria de ensaio erro.docx
 

Dernier

Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 

Dernier (20)

Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 

Slide - Tutorial

  • 2. Inúmeros autores atribuem a Skinner o início dos estudos mais profundos sobre a aprendizagem humana, que nos levariam a uma tecnologia comportamental. Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é simplesmente arranjar contingências de reforço. Entregue a si mesmo, em dado ambiente, um estudante aprenderá, mas nem por isso terá sido ensinado. A escola da vida não é bem uma escola, não porque ninguém nela aprende, mas porque ninguém ensina. Ensinar é o ato de facilitar a aprendizagem: quem é ensinado aprende mais rapidamente do que quem não é. O ensino é, naturalmente, muito importante, porque do contrário o comportamento não apareceria. (BurrusFrederick Skinner)
  • 3. CondicionamentoOperante - Skinner A Psicologia da Aprendizagem se vale de teorias que procuram explicar, através de diferentes enfoques, como os indivíduos aprendem, como se expressa o desenvolvimento mental de uma pessoa e como se estruturam os modelos institucionais. Behaviorismo - As teorias comportamentais entendem o aprendiz como um ser que responde a estímulos do meio exterior, não levando em consideração o que ocorre dentro de sua mente durante o processo. A aprendizagem é interpretada somente como mudança de comportamento. Skinner - seu representante atual - acha que a aprendizagem ocorre devido ao reforço - é a contingência do reforço que leva à aprendizagem.
  • 4. A teoria de Skinner apóia-se na idéia de que o aprendizado tem a função de mudança no comportamento manifesto. O condicionamento operante é baseado na lei do efeito, segundo a qual o comportamento que produz bons efeitos tende a se tornar mais freqüente, enquanto que o comportamento que produz maus efeitos tende a se tornar menos freqüente. As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta individual a estímulos que ocorrem no meio e portanto reforçar tais estímulos significa fortalecer o comportamento.
  • 5. Os reforçadores são designados como positivos e negativos. Os positivos dependem dos chamados estímulos reforçadores e os negativos ocorrem com o término de um estímulo aversivo. Um reforçador é um elogio verbal, uma boa nota, ou um sentimento de realização ou satisfação crescente. Um reforçador negativo é qualquer estímulo que resulta no aumento da freqüência de uma resposta, quando ele é retirado. Note-se que um reforçador negativo é diferente de um estímulo desfavorável. A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a aplicação de um desprazer após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo caracteriza-se pela retirada do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.
  • 6. A função mestra do professor, no processo da instrução, é arranjar as contingências de reforço. Skinner enfatiza que o importante para o professor não é procurar ou encontrar reforços outros do que aqueles que já existem na situação do dia-a-dia, mas sim armar e arranjar as contingências desses reforços em relação às respostas desejadas. As idéias básicas sobre a apresentação de estímulos para a aprendizagem, em Skinner, estão condensadas em dois instrumentos: As máquinas de ensinar (criadas por volta de 1920 por Sidney Presseye posteriormente desenvolvidas por Skinner), E a instrução programada.
  • 7. Tanto a máquina de ensinar quanto a instrução programada buscam levar o aluno a estudar: Individualmente; Sem intervenção direta do professor; Por meio de material previamente elaborado; À base de fracionamento mínimo da matéria, Adaptado às possibilidades do educando e Segundo seu ritmo próprio, maturidade e conhecimentos anteriores. O propósito da instrução programada é aumentar ao máximo a frequência de reforçamento e reduzir ao mínimo as conseqüências aversivas que acompanham o erro. Ela se baseia nos seguintes princípios: Pequenos passos; Resposta ativa; Avaliação imediata; Ritmo próprio; Progressão lógica e graduada, Reforço constante e Verificação da aprendizagem.
  • 8. Num tutorial, a pessoa que o formula já testou antes os erros e acertos e sabe o caminho para que o resultado procurado seja alcançado. Portanto, uma pessoa que procura e segue os passos de um tutorial bem feito certamente irá aprender o que quer, ou pelo menos chegar ao resultado esperado, e fazendo-o novamente irá aprender. Um tutorial pode ser tanto escrito, como feito em forma de vídeo. Ele mostrará passo a passo o que a pessoa terá que fazer para chegar a um determinado resultado. E existem tutorias sobre os mais diversos assuntos: Cozinha, informática, matemática, corte e costura, jardinagem, corte de cabelo, enfim, de coisas que até nem imaginamos que existe.
  • 9. Em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado. Seguem aqui alguns exemplos de tutoriais: Tutorial de Marcelo de Oliveira sobre Camadas (Layers) no Dreamweaver http://imasters.uol.com.br/artigo/1493/dreamweaver/camadas_layers/
  • 10. Bibliografia http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/renatomaterial/abordagens.htm- (31/05/2010, 15:26hs) Artigo escrito por Nelson Valente, sobre as Teorias de Skinner, http://www.webartigos.com/articles/16971/1/Skinner-teoria-da-aprendizagem/pagina1.html - (31/05/2010, 16:37hs) Vídeo sobre as máquinas de ensinar, feito por Skinner - http://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20-(31/05/2010, 17:04hs) Tutorial sobre Layers, http://imasters.uol.com.br/artigo/1493/dreamweaver/camadas_layers/ - (31/05/2010, 17:18hs)