1. O papel
do PAI
na vida
familiar.
Sexta feira – 07 de agosto de 2015
Rose Campos
2. A pergunta 582 de O Livro dos Espíritos nos diz o
seguinte:
Pode-se considerar a paternidade como uma
missão?
Deus colocou o filho sob a tutela dos pais para que
estes o dirijam na organização frágil e delicada que
o torna acessível a todas as impressões....
É, sem contradita, uma missão; é ao mesmo
tempo um dever muito grande e que obriga,
mais do que o homem pensa, sua
responsabilidade pelo futuro.
3. “Não sei bem por onde começar, mas quero antes de tudo
pedir desculpas pelas minhas falhas.
Sabe, a vida não foi fácil e tive que me desdobrar para
cuidar dos meus filhos.
Trabalhei muito enquanto vivo e abri mão de suas
companhias para levar o pão de cada dia.
Hoje sei como o tempo é importante. Como podia ter
aproveitado mais ao lado deles, mas nos raros momentos
de lazer preferia a companhia dos amigos de bar.
Esse gesto ainda me dói. A vida foi muito curta.
Morri cedo. É como se eles não tivessem tido pai.
Quando vivo, ausente... “
Um depoimento para nossa reflexão:
4. “Agora sofro e tento recuperar esse tempo com orações
que lhes dirijo para ver se me perdoam.
Que ao menos esse meu sofrimento sirva para outros pais.
Lhes mostre que a companhia e a presença são mais
importantes do que os bens materiais, que cada momento
de amor fica para a vida toda.
Que o exemplo da conduta serve de espelho para a
condução moral dos filhos. “
5. “Perdoem-me filhos pelo pai imprevidente.
Espero que minhas súplicas cheguem a vocês como
gesto de carinho.
Deus me conceda essa graça,
Jorge Luís. “
Mensagem psicografada no Lar Irmã Zarabatana
05 de agosto de 2015
6. Pai ausente
Um pai ausente não tem condições de conhecer seu
filho. Assim sendo terá grandes dificuldades em criar
vínculos afetivos e terá condições reduzidas de
exercer autoridade, bem como dificuldades em
estabelecer a distância mãe-filho.
Pai indiferente
É o caso do pai fisicamente presente,
mas que não assume seu papel.
Isso pode levar a criança a
comportamentos agressivos
para chamar a atenção.
7. Pai “faça o que eu mando”...
Atitude que desgasta a autoridade e a
iniciativa e a criatividade.
Pai mau exemplo
Esse pai não conhece a extensão da máxima:
A palavra convence, o exemplo arrasta.
8. Pai presenteador
Pai submisso aos caprichos
do filho, invertendo os papéis
e os valores, correndo sempre
o risco de dar o que não
se deve.
Pai pagador
É o pai que paga o
comportamento do filho.
Exemplo: Se tirar
boas notas vai ganhar
uma bicicleta...
9. Pai autoritário
A agressão só condiciona. O autoritarismo
não educa para o reconhecimento da
autoridade.
O animal obedece ao
seu dono através do
condicionamento.
10. Pai acertador:
São os pais que aceitam os filhos
como são, respeitando a maturidade
dentro de cada fase em que se encontram.
A aceitação não significa
Compactuação com o erro, mas a
compreensão dos filhos como
espíritos em evolução,
com potencialidades a desenvolver
e defeitos a superar.
11. Pai participativo: Cada momento é único e passa
depressa. Ser pai participativo é esforçar-se para
aumentar a freqüência desses momentos criando
oportunidades de conhecimento mútuo.
Pai presente: É o pai afetivo e interessado,
transmitindo amor e segurança, conhecendo o filho,
suas potencialidade e limitações. Pai e Mãe devem
crescer junto com o filho para não criar
barreiras dentro de uma sociedade que
se modifica rapidamente.
12. Pai companheiro:
O pai é um amigo especial, diferente dos
outros amigos por ter autoridade, identidade
própria, credibilidade, transparência e
imagem nitidamente definida.
A mãe colabora muito com isso, favorecendo
esse contato e não fazendo do pai
o Bicho-Papão que corrige os problemas ao
chegar em casa.
13. Escolher o
papel a
desempenhar
e fazer o
melhor
possível.
Ter como resultado a consciência
tranquila pela missão cumprida e
a recompensa de colher como fruto a
construção de uma amizade eterna.